RENASCIMENTO CULTURAL XIV e XVI Itália berço do Renascimento.
Renascimento aula
-
Upload
abrahao-costa-de-freitas -
Category
Education
-
view
170 -
download
6
description
Transcript of Renascimento aula
Renascimento
Vênus, Sandro Botticelli
Renascimento
A Itália Renascentista
Renascimento
Contexto histórico
Do século XIV ao XVI os italianos foram os banqueiros por excelência da Europa e dominaram o comércio de artigos de luxo e os negócios do continente através da concentração
de cidades ricas e poderosas – Gênova, Milão, Veneza, Mântua,
Ferrara, Bolonha etc...
Renascimento
Ambiente sócio-cultural
O desenvolvimento comercial e o crescimento das cidades deram suporte
econômico ao Renascimento.
Isso se deu a partir do crescimento de uma burguesia comercial, com uma nova visão de
mundo, influenciada, inclusive, pela ampliação dos limites geográficos do mundo
graças aos grandes descobrimentos marítimos.
Renascimento
Ambiente sócio-cultural
Famílias ricas e a própria igreja apoiavam (financiavam) as
realizações culturais (mecenato).
A Itália é, a um só tempo, o berço do Renascimento e do Capitalismo
moderno.
Renascimento
Ambiente sócio-cultural
Eram profundos conhecedores da cultura clássica e acabaram por
despertar nos italianos a consciência de que eles eram herdeiros da sua
antiga tradição, detendo um grande conjunto de monumentos que
representavam a história material da cultura latina. As realizações deram-se
nas artes, na literatura e na ciência.
Renascimento
InovaçõesHUMANISMO
valorização do homem (estudo da cultura greco-romana), em oposição ao mundo medieval, que valorizava o divino e o
extraterreno
RACIONALISMO
o homem passou gradativamente a olhar o mundo de forma mais científica. Foram estabelecidos limites de atuação entre a
ciência e a religião.
Renascimento
Inovações
CLASSICISMO
Desprezo pela cultura medieval (fuga do misticismo e do
ascetismo) e admiração pelos modelos greco-romanos.
INDIVIDUALISMO
Exaltação da personalidade.
Renascimento
Características
•Racionalidade •Questionamento do conceito de liberdade •Afrouxamento do controle da Igreja•Dignidade do Ser Humano •Rigor Científico •Ideal Humanista
•Valorização das artes greco-romanas
Renascimento
Características
• Valorização da harmonia e da simetria.• Admiração pela natureza• Interesse pela anatomia pelo gesto, pelo
movimento, • Valorização da diversidade geológica e
botânica das paisagens
Renascimento
Pintura• aplicação da perspectiva científica, • realismo• expressão naturalista e dinamismo das
figuras, cheias de movimento• liberdade criativa• gosto pelo luxo e pela comodidade• gosto pelos efeitos cênicos e teatrais• utilização do claro-escuro e do "sfumato"• inspiração nos modelos greco-romanos, • busca da unidade, do equilíbrio e da harmonia
Renascimento
Pintura
• autonomia em relação à arquitetura• a pintura veneziana utilizava muito a
paisagem, enquanto a florentina era religiosa e primava pelo desenho estrutural, tendo na paisagem um fator secundário surgimento do artista com um estilo pessoal, criador individual e autônomo
Renascimento
Comentando a Monalisa, E. H. Gombrich diz que “Ela realmente parece olhar para nós e possuir um espírito próprio. Como um ser vivo, parece mudar ante os nossos olhos e estar um pouco diferente toda vez que voltamos a olhá-la. [...] Ás vezes ela parece zombar de nós; outras, temos a impressão de surpreender uma sombra de tristeza no seu sorriso”. Tudo isso, graças a um método de composição pictórica desenvolvido por Da Vinci chamado chiaroscuro, que se baseava nos jogos de luz e sombra.
Renascimento
A descrição de E. H. Gombrich da cena que vemos acima é tão primorosa quanto a composição de Michelangelo. Segundo o historiador da arte, “Adão esta deitado no chão, exibindo toda a beleza e vigor que convêm ao primeiro homem; do outro lado Deus Pai acerca-se transportado e amparado por seus anjos, envolto num amplo e majestoso manto agitado pelo vento como uma vela panda, sugerindo a facilidade e rapidez com que Ele flutua no vazio. Quando estende a Sua mão, nem mesmo tocando no dedo de Adão, quase vemos o primeiro
homem despertar de um profundo sono e fixar os olhos no rosto paternal do Criador”.
Renascimento
Para Gombrich, a Madonna del Granduca “é verdadeiramente ‘clássica” por ter servido a incontáveis gerações como modelo de perfeição, [...] o modo como a face da Virgem é modelada e se esbate na sombra, a maneira como Rafael nos faz sentir o volume do corpo envolto no manto que flui livremente, a forma firme e terna como segura o Menino Jesus – tudo isso contribui para o efeito de um impecável equilíbrio.”, o que mostra não apenas o domínio técnico do artista, mas também o seu senso de perfeição estética baseado no conhecimento dos clássicos da antiguidade.
Renascimento
Segundo o historiador da arte E. H. Gombrich “A Vênus de Botticelli é tão bela que não nos apercebemos do comprimento incomum do pescoço, ou o acentuado caimento de seus ombros e modo singular como o braço esquerdo se articula ao tronco [...] essas liberdades que por Botticelli foram tomadas a respeito da natureza, a fim de conseguir um contorno gracioso das figuras, aumentam a beleza e a harmonia do conjunto tendo em vista que intensificam a impressão de um ser infinitamente delicado e terno, impelido para as nossas praias como uma dádiva do céu”.
Renascimento
Escultura• Grande naturalismo
• Liberdade das posições e movimentos
• Representações anatômicas
• Rigorosa proporcionalidade
• O Homem como tema privilegiado
• Crescente capacidade e domínio técnico
• Libertação da escultura em relação à arquitetura
RenascimentoA sede do triunfo irradia-se pela escultura. A massa de músculos prepara-se para agir, enquanto o gesto das mãos traduz a coragem tranquila e o olhar indica a decisão orgulhosa. O tensionamento de um lado do corpo e o relaxamento do outro cria o contraste entre força e segurança. O peso repousa sobre a perna direita e o movimento da esquerda responde ao do braço esquerdo erguido. O lado esquerdo é todo liberdade, enquanto o direito parece conter em si a força em potência.
RenascimentoSegundo a lenda, quando Michelangelo finalizou a obra golpeou-a no joelho com a marreta e gritou: 'Fala!'. A escultura revela um personagem grandioso, dono de uma potência de personalidade que os contemporâneos de Michelangelo chamavam 'terribilitá'. Senhor de si, líder sensato, e ao mesmo tempo capaz de uma ira arrasadora.Os chifres na cabeça de Moisés são referência a uma interpretação medieval do Livro do Êxodo (34, 29). Na vulgata, na passagem ‘Quando Moisés desceu do Sinai, seu rosto resplandecia,..., isto é, lançava raios’, a expressão 'raios' é traduzida no sentido literal de chifres.
RenascimentoObserve a forma triangular na porção inferior da escultura. Um dos lados desse triângulo é formado pelo dorso, a região glútea e a coxa direita de Jesus. A panturrilha e o pé direito deste compõem o segundo lado. O terceiro é constituído por uma linha sobre o manto da Virgem, um pouco arqueada, que começa nos pés do Cristo e se eleva até a extremidade esquerda da estátua. Nesse ‘triângulo’ encontra-se a representação do corte frontal do hemitórax direito. Abaixo do pé direito de Jesus se observam, nas dobras do manto, duas costelas seccionadas.
Renascimento
Arquitetura
CARACTERÍSTICAS DA ARQUITETURA RENASCENTISTA
• Racionalidade
• Harmonia
• Equilíbrio
• Simetria
•Predomínio das linhas horizontais sobre as verticais
Renascimento
Cúpula
Frontão
triangular
Pilastra
Igreja de Santa Maria, em Veneza.
RenascimentoCúpula
Arco de volta perfeita
Friso
Colunas
Capela dos Pazzi de Brunelleschi
Renascimento
Aparelho almofadado
Silharia rusticada
Palácio Rucellai, Florença.
Renascimento
O Renascimento foi um período de ênfase
na importância do indivíduo, do interesse
nas características físicas do homem e da
natureza, além da busca do racional e da
forma ideal nas artes.
Resumindo