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Reprodução Humana

Aparelho Reprodutor Masculino

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Tipos de ReproduçãoA reprodução deve ser entendida como uma das funções mais importantes para os seres vivos, ao permitir que a espécie se perpetue muito para além da esperança média de vida de cada indivíduo.

Reprodução assexuada assenta na criação de novos indivíduos, cujos genes provêm todos de um único progenitor, sem que haja, portanto, fusão de células sexuais. Baseia-se, na maior parte dos casos, exclusivamente em processos de divisão celular mitótica e permite uma rápida produção de descendência.

Reprodução sexuada consiste na criação de novos seres à custa da fusão de células haplóides, denominadas gâmetas, da qual resulta uma célula diplóide, o ovo ou zigoto. Os gâmetas são formados por meiose. Este facto, aliado à união ao acaso dos gâmetas, permite uma grande variabilidade genética da descendência.

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Qual o tipo de Reprodução???

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Qual o tipo de Reprodução???

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Reprodução Humana“ Da concepção até à maturidade, tanto para o homem como para a mulher, o

desenvolvimento sexual é um caminho muito complexo.

A consequência final é a produção de células reprodutoras que vão passar os genes para a geração seguinte.

Cada indivíduo produz uma quantidade enorme de células reprodutoras:

Dos vários milhões de células reprodutoras que cada mulher possui quando nasce, apenas algumas centenas serão, em alguma ocasião, fecundadas; as restantes degeneram.

Nos homens, as células reprodutoras são formadas continuamente após a puberdade e cada ejaculação liberta aproximadamente cem milhões delas. “

Adaptado de Charles L. Schauf

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Ciclo Biológico do Homem

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Ciclo biológico do Homem

A espécie humana reproduz-se sexuadamente com participação de indivíduos de sexo diferente.

A recombinação genética assegura descendência com grande variabilidade.

O ciclo de vida é diplonte e a meiose é pré – gamética.

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Sistema Reprodutor Masculino

Funções: - Formação de espermatozóides e seu armazenamento.

- Produção de secreções que juntamente com os espermatozóides, formam o esperma.

- Transporte e libertação do esperma.

- Copulação.

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Sistema reprodutor masculino(Constituição)

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Sistema reprodutor masculino(Constituição)

Prepúcio

Vesícula seminal

Próstata

Vesícula seminal

Bexiga

Glândula Cowper

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Sistema reprodutor masculino

“Constituição do Pénis”

( Tecido eréctil )

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FunçõesTipo Designação Função

Gónadas ou Glândulas Sexuais Testículos

Produção de Espermatozóides e Hormonas

Vias Genitais

Epidídimos Armazenamento e maturação dos Espermatozóides

Canais Deferentes Condução dos Espermatozóides e recepção do líquido seminal

Uretra Condução da urina e do esperma para o exterior

FunçõesTipo Designação Função

Glândulas anexas

PróstataProduz secreções que facilitam o movimento dos espermatozóides

Vesículas seminaisProduzem secreções energéticas para nutrição dos espermatozóides

Glândulas de CowperSecretam para a uretra um muco alcalino neutralizando a acidez da urina

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Orgãos genitais externos Pénis

Orgão sexual por onde expulsa a urina ou o esperma

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Estrutura dos testículos

(Gónadas)

- Cada testículo divide-se em cerca de 250 lóbulos testiculares. - Cada lóbulo possui 1 a 4 túbulos seminiferos enrolados e dentro de um tecido rico em vasos sanguíneos. - Os túbulos seminíferos convergem para uma zona de ligação ao epidídimo, chamado o corpo de Higmore.

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Estrutura dos testículos

(Continuação)

Corpo de Higmore

Cabeça

Corpo

Cauda

O epidídimo tem 6 m de comprimento ; nele os espermatozóides adquirem capacidade para se movimentarem

Células germinativas

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Gametogénese - Espermatogénese - Gametogénese – Conjunto

de transformações que conduzem à formação de Gâmetas a partir das suas células percursoras diplóides.

- Espermatogénese – processo que se realiza nos testículos, onde as espermatogónias (2n) se diferenciam em espermatozóides (n). Ocorre nos túbulos seminíferos e é um processo que tem início na puberdade e é contínuo ao longo da vida.

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Túbulo Seminífero

Lúmen

Células de Leydig

Células de Sertoli

Espermatozóide

Vasos sanguíneos

Produzem testosterona

Responsáveis pela nutrição e protecção das células germinativas

Células germinati

vas

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Parede do Túbulo Seminífero

Células Germinativas

Fases da Espermatogénese

e Células germinativas

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(2n)

Nº de Cromossomas

(2n)

( n )

( n )

( n )

FASESM

ult

iplic

ação

Cre

scim

ento

Mat

ura

ção

Dif

eren

cia

ção

Fases da Espermatogénese

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1º- MULTIPLICAÇÃO:

Formação de novas espermatogónias (2n=46,XY) por mitoses sucessivas.

2º -CRESCIMENTO:

Formação de espermatócitos I (2n) pela síntese e acumulação de reservas nutritivas e replicação do DNA.

Fases da Espermatogénese

(Continuação)

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3ª- MATURAÇÃO:Formação de espermatócitos II ( n= 23,X ou 23,Y) pela divisão I da meiose.Na divisão II da meiose formam-se 4 células haplóides, os espermatídios, com um só cromatídeo.

4ª- DIFERENCIAÇÃO:

Transformação dos espermatídios em espermatozóides (espermiogénese).

Espermiogénese ou Diferenciação

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- Na espermiogénese os espermatídios, esféricos, transformam-se nos espermatozóides, flagelados. - Dá-se o achatamento do núcleo, diferenciação do flagelo, eliminação do citoplasma e rearranjo de organelos. - Os espermatozóides são libertados no lúmen do túbulo seminífero.

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Espermiogénese ou Diferenciação

(Continuação)

Espermatídio

Fagocitado pelas células de Sertoli

Espermatozóide

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Espermatozóide

Comprimento de 60 um (micrómetro)

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Maturação dos espermatozóides

Os fluidos produzidos pelas células de Sertoli ajudam na condução dos espermatozóides dos túbulos seminíferos até aos epidídimos.

Nos epidídimos ocorre a síntese de nutrientes, hormonas e enzimas que ajudam na maturação dos espermatozóides.

Os espermatozóides que chegam aos epidídimos apresentam reduzida mobilidade, não sendo capazes de participar na fecundação.

• Aqui tornam-se mais resistentes a variações de temperatura e de pH.

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Formação do esperma

Em caso de estímulo sexual o epidídimo contrai-se e os espermatozóides são lançados para os canais deferentes.

Das vesículas seminais é lançado o líquido seminal. Este é constituído por muco, proteínas, frutose , etc e tem uma consistência espessa. Forma 60% do volume do esperma.

Vesícula seminal

Próstata

Da Próstata é lançado o líquido prostático, pouco espesso e de aspecto leitoso. É constituído por ácido cítrico, cálcio, enzimas, etc. Tem um pH de 6,5 , mais básico do que as secreções vaginais. Ajuda no movimento dos espermatozóides.

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Formação do esperma

(Continuação)

Glândula Cowper

As Glândulas de Cowper ou Bulbo-uretrais lançam secreções que constituem um pequeno volume de solução alcalina e muco. Neutraliza a acidez da uretra e lubrifica a extremidade do Pénis.

O estímulo sexual provoca uma resposta do Sistema nervoso que provoca a erecção do Pénis, devido à dilatação dos vasos sanguíneos e enchimento do tecido que forma os corpos cavernosos.

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Produção de hormonas

Células de Leydig

Entre os túbulos seminíferos encontram-se as células de Leydig ou intersticiais, onde ocorre a produção de testosterona. Esta é uma hormona responsável pelos caracteres sexuais secundários e pela espermatogénese.

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Regulação hormonal no Homem

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Regulação hormonal no Homem

(Continuação)

Regulação hormonal no Homem

(Continuação)

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Células de Leydig

Células de SertoliFSH

Foliculoestimulina

Espermatogénese

LH Luteoestimulina

Testosterona

Túbulos seminíferos(Testículos)

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Regulação hormonal no Homem

(Continuação)

LH – Luteoestimulina FSH - Foliculoestimulina são Gonadoestimulinas

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Regulação hormonal no Homem

(Continuação)

A actividade do complexo hipotálamo – hipófise é alterado, também, sob a acção de estímulos nervosos externos e internos ( doenças, emoções fortes, stress…)

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Ciência, Tecnologia, Sociedade e

Ambiente

• PSA - Antígeno específico da Próstata

- Proteína produzida pela Próstata e libertada para a corrente sanguínea ; é uma enzima , uma glicoproteína .

• Os Médicos mandam fazer o teste do PSA que mede os níveis no sangue de PSA .

Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente

• Recomenda-se que a partir dos 45 anos todos os homens, consultem o seu médico para saber se o PSA é suspeito.

• O cancro da próstata é silencioso, lento e sem sintomas.

• SE IDENTIFICAR: Dificuldade em iniciar a micção; Jacto mais fino, fraco, curto e por vezes interrompido; Esforço para urinar; Ter que urinar com mais frequência; Levantar-se várias vezes de noite para urinar; Ter perdas de urina….

FALE DE IMEDIATO COM O SEU MÉDICO.35