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Requeijão Cremoso:Requeijão Cremoso:Pesquisas e Inovações Tecnológicas Pesquisas e Inovações Tecnológicas Pesquisas e Inovações Tecnológicas Pesquisas e Inovações Tecnológicas
no século 21no século 21
Dra Ariene G. F. van Dender((PqCPqC TecnolatTecnolat//ItalItal))
As 5 tendências atuais da alimentação mundial são:
- Sensorialidade e Prazer
- Saudabilidade e Bem-estar
Telefone: (19) 3743-1857 Email: [email protected] van Dender
- Conveniência e Praticidade
- Qualidade e Confiabilidade
- Sustentabilidade e Ética
Fonte: Pesquisa Fiesp/ITAL
Essas tendências valorizam produtos:
�isentos ou com teores reduzidos de sal, açúcar e gorduras;
�produtos diet e light;
�produtos benéficos à saúde (probióticos, prebióticos e simbióticos);
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�produtos benéficos à saúde (probióticos, prebióticos e simbióticos);
�produtos orgânicos;
�variação de sabores;
�embalagens de fácil descarte/reuso;
�produtos étnicos, entre outras características.
Seguindo tais tendências, pesquisas e inovaçõestecnológicas vêm sendo realizadas com diversosalimentos, entre os quais:
REQUEIJÃO CREMOSOREQUEIJÃO CREMOSO
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“Produto obtido quando se adiciona salfundente e água à proteína e gordura doleite, ao mesmo tempo em que se aquece e
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leite, ao mesmo tempo em que se aquece eagita a mistura” (VAN DENDER, 2006).
Queijo ProcessadoQueijo ProcessadoMisturas de queijos em diferentes estágios de maturação
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Requeijão Requeijão CremosoCremosoMassa fresca (básica)
É obtido pela fusão de massacoalhada, dessorada e lavada,obtida por coagulação ácida
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obtida por coagulação ácidae/ou enzimática do leite comadição de creme de leite e/oumanteiga e/ou gordura anidrade leite ou butter oil.
O requeijão cremoso é um queijo fundido de destaqueentre os hábitos alimentares dos brasileiros, cujoconsumo tem aumentado de forma significativa nosúltimos anos.
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Produção Nacional1992: 9,8 mil toneladas2010: 62,7 mil toneladas(ABIQ, 2010)
Fabricação de Massa Básica para Requeijão Cremoso Precipitação ácida a quente
Leite aquecido a 80 C
⇓Adição de ácido láctico
Repouso⇓
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Repouso
Dessoragem da massa no tanque
Enformagem
Prensagem
Massa básica...
⇓
⇓
⇓
⇓
Fabricação de Requeijão Cremoso
Adição de ingredientes / Fusão da massa
(sal fundente, creme de leite, NaCl, água)
⇓
Massa básica
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Cozimento (2 etapas)
Enchimento embalagens (a quente)
Resfriamento e estocagem
⇓
⇓
⇓
REQUEIJÃO CREMOSOREQUEIJÃO CREMOSO
ETAPAS DO PROCESSO DE FABRICAÇÃOETAPAS DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO
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● Diferentes matérias-primas
leite de búfala, cabra, leite orgânico
● Diferentes métodos de obtenção da massa
coagulação enzimática; fermentação láctica; acidificação direta a quente, UF, dentre
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coagulação enzimática; fermentação láctica; acidificação direta a quente, UF, dentre
outros
● Alternativas de processo (UHT)
● Alternativas de embalagem
praticidade, conveniência, estabilidade durante estocagem com e sem ação da luz
● Desenvolvimento de produtos com sabores/aromas, com
ingredientes regionais
● Outras alternativas
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● Outras alternativas
emprego de TG, adição de colágeno, redução do teor de gordura, de lactose, de sódio;
● Desenvolvimento de produto funcional
adição de fibras; pro, pre, simbiótico
- Leite de Búfala
- Leite de Cabra
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- Leite de Cabra
- Leite Orgânico
Tradicionalmente, leite de búfala é utilizado principalmente para a fabricação dequeijo mussarela.
Porém, uma forma interessante de agregar valor a esta importante matéria-primaconsiste em usar o leite de búfala para a produção de outros derivados lácteos, comode queijos genuinamente brasileiros (caso do requeijão cremoso). Além disso,permite o escoamento do excesso de leite no período de safra.
Estudos pioneiros sobre a fabricação de requeijão cremoso de leite de búfala a partir
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Estudos pioneiros sobre a fabricação de requeijão cremoso de leite de búfala a partirde massa obtida por precipitação ácida e a quente foram realizados no Tecnolat/Ital(Van Dender, 2006).
O produto obtido apresentou aparência brilhante, apreciável untabilidade e sabor eodor característicos, mostrou-se estável e com excelentes característicasorganolépticas.
Concluiu-se, portanto, que do ponto de vista tecnológico o leite de búfala éperfeitamente adequado à fabricação de requeijão cremoso.
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Garcia et al. (2008) desenvolveram e avaliaramsensorialmente um requeijão cremoso light de leite de
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sensorialmente um requeijão cremoso light de leite decabra (citado no item de requeijão light)
A produção brasileira de leite no sistema orgânico ainda é em pequenaescala e realizada por poucos produtores certificados no Brasil, adequados àLei 10.831 e à Instrução Normativa nº 64 do Ministério da Agricultura.
Apesar disso, a produção de leite orgânico registrada em 2010 chegou aquase 5,5 milhões de litros, o equivalente a 1% do comércio total do
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quase 5,5 milhões de litros, o equivalente a 1% do comércio total doproduto.
Produzido em sistema diferente do processo habitual, o produto representauma fonte de renda alternativa para o agricultor. É uma variedade da bebidatradicional sem resíduos químicos a preços atrativos, porém com os mesmosvalores nutritivos do convencional (GEBRIM, 2011).
Uma forma de aumentar o consumo deste produto eagregar valor ao mesmo consiste na sua utilização naelaboração de derivados lácteos como leitesfermentados, queijos e doce de leite.
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Seguindo essa tendência já se encontra no mercadorequeijão orgânico nas versões tradicional e light,elaborados com leite e creme de leite orgânico.
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Requeijão orgânico light(Leite desnatado e
creme de leite orgânicos)
Requeijão orgânico
Coagulação enzimática;
Fermentação láctica;
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Acidificação direta a quente;
UF.
Neves e Ducruet estudaram em 1988 a fabricação de requeijãocremoso utilizando retentado de UF como “queijo base” eobtiveram um produto com características semelhantes às doproduto tradicional (VAN DENDER, 2006).
No processo, o retentado era fermentado (incubação a 30°C/24
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No processo, o retentado era fermentado (incubação a 30°C/24hs usando 1,5% de cultura mesofílica) visando a obtenção deum retentado acidificado com pH igual a 5,3-5,55.
De modo geral, a etapa de fermentação do retentado (15-20hs),mesmo sendo considerada importante para o sabor do produto,é muito onerosa, tornando, muitas vezes, esse processo inviávelpara a indústria (VAN DENDER, 2006).
Uma alternativa a este processo começou a ser desenvolvida, noTecnolat/ITAL em 2001, constando de uma tecnologia de fabricaçãode requeijão cremoso usando retentado de UF acidificadodiretamente (até pH 5,5) por adição de ácido láctico (SILVA, 2003).
Esta técnica revelou-se uma alternativa viável e de fácil aplicação nafabricação de requeijão cremoso ultrafiltrado.
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fabricação de requeijão cremoso ultrafiltrado.
O requeijão cremoso UF apresentou pH mais baixo, porcentagens degordura, extrato seco total, nitrogênio solúvel, cinzas, cálcio e demagnésio mais altas, corpo mais firme, maior adesividade e menorelasticidade que o requeijão cremoso tradicional.
Sensorialmente os requeijões tradicional e obtidos por UF foramsimilares.
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Formulação de requeijão cremoso ultrafiltrado
desenvolvida no Tecnolat/Ital
Fluxograma de obtenção do retentado final
Retentado (R2)
Permeado (P3)
Retentado (R3)
Diafiltração (PesoH2O =1,1 x Peso R3)
Permeado (P3após)
UltrafiltraçãoPermeado (P2)
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retentado final (massa básica) por ultrafiltração
Retentado (R3após)
Permeado final (Pf)
Retentado final (Rf)
Resfriamento (30ºC)
Sal Fermento
Incubação por 15 – 20 horas
Retentado final acidificado(pH 5,3 - 5,55)
Fluxograma do processo de fusão
Retentado ou massa básicaSal FundenteSalCreme de LeiteÁgua
Agitação por 1 minuto para homogeneizar a mistura
Vapor direto
1o Cozimento(65 -80ºC sob vácuo e agitação intensa)
Homogeneização da mistura
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processo de fusão para fabricação de requeijão cremoso
Ponto da massa
2º Cozimento (92 - 95º por 2 minutos sob vácuo e agitação intensa)
Envase a Quente
Recravação
Resfriamento (5ºC)
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RqUFAcRqUFAc RqUFFerRqUFFer
O emprego do processo UHT na produção de requeijão cremoso visa aumentar a durabilidade do produto e simplificar o sistema de transporte e estocagem do mesmo.
Desenvolvimento de requeijão cremoso tradicional e light por processo UHTfoi realizado no TL por Gallina (2005).
Neste trabalho foi otimizado o processo de obtenção do requeijão cremoso
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Neste trabalho foi otimizado o processo de obtenção do requeijão cremosolonga vida (UHT) com teor integral de gordura e desenvolveu-se o processotecnológico de fabricação do requeijão cremoso light UHT.
O principal objetivo foi obter produtos com características similares àsversões tradicional e light obtidas com tratamento térmico normal.
Os requeijões cremosos tradicional e light foram envasados em copos devidro ou esterilizados em processo UHT (143ºC/3-5 segundos) e envasadosassepticamente em embalagens Tetra Pak de 125 mL.
Não foram observadas diferenças significativas na composiçãoquímica do requeijão cremoso (RC) e requeijão cremoso UHT(RCUHT) e os requeijões cremosos light (RCL) e light UHT(RCLUHT) apresentaram composição bastante similar.
O estudo da vida-de-prateleira permitiu determinar os seguintes prazos de validade (Gallina, 2005):
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(1) requeijão cremoso UHT (longa vida): 6 meses sob refrigeração até 10 oC; 5 meses a 25 oC e 2 meses para estocagem a 35 oC;
(2) requeijão cremoso light UHT (longa vida): 6 meses sob refrigeração até 10 oC; 4 meses a 25 oC e 2 meses para estocagem a 35 oC.
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Leite cru desnatado tipo B⇓⇓⇓⇓
Coagulação ácida a quente (68-70ºC)/0,3% ácido láctico 85% (1:10)⇓⇓⇓⇓
Repouso da massa 10 min.⇓⇓⇓⇓
Dessoragem / Lavagem da massa (4X/100-150L)⇓⇓⇓⇓
Enformagem e Prensagem (60-70 min./2,5-3,0 kgf/cm2)⇓⇓⇓⇓
Pesagem e MoagemPesagem e Moagem⇓⇓⇓⇓
Processo de fusão (massa, sal fundente -Joha S9, NaCl)⇓⇓⇓⇓
Mistura do creme de leite, água destilada⇓⇓⇓⇓
1º Cozimento (70ºC/5 min. sob vácuo e agitação média)⇓⇓⇓⇓
Adição do WPC (R. C. L. UHT)⇓⇓⇓⇓
Tratamento UHT (143ºC/3-5 segundos)⇓⇓⇓⇓
Embalagem asséptica/Resfriamento (Temp. amb.)⇓⇓⇓⇓
Estocagem câmara fria (5ºC)
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Com relação à embalagem para requeijão cremoso, existem diversaspossibilidades a serem avaliadas, com o objetivo de oferecer alternativas aosconsumidores como maior praticidade, porções menores, etc
Projeto desenvolvido no Ital em conjunto entre o CETEA e o TECNOLATenvolveu o estudo extensivo de diversas embalagens para requeijão,avaliando o comportamento do produto durante a estocagem refrigerada,com e sem exposição à luz
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com e sem exposição à luz
O estudo avaliou o efeito da disponibilidade de oxigênio e da incidência deluz sobre a estabilidade do requeijão cremoso
Foram determinados os efeitos das características de barreira ao oxigênio, àumidade e à luz da embalagem e da quantidade de oxigênio disponível noespaço-livre nas características microbiológicas, físico-químicas e sensoriaisdo produto, ao longo da estocagem refrigerada.
TABELA 9.1. Principais características das embalagens avaliadas e seus sistemas de fechamento
Embalagem/ Peso líquido de
requeijãoDescrição
TPO2
(cm3(CNTP) /(emb./ dia)
TPVA(g água/
(emb. dia)
VAF1
249g
Copo de vidro, 275mL volume total e nominal diâmetro de 67mm, com tampa fácil abertura (folha de flandres) mantida
na boca do vidro pelo vácuo interno de 16 a 18polHg- -
VS183g
Copo de vidro, 208mL volume total e nominal diâmetro de 67mm, com sistema de fechamento por termossoldagem e
sobretampa plástica<0,001* <0,001
Pote termoformado de PP, 322mL de volume total, com Pote PP
250g
Pote termoformado de PP, 322mL de volume total, com diâmetro nominal de 100mm, não pigmentado e com sistema de fechamento composto de selo termosselado de alumínio e
sobretampa plástica
0,32* 0,005
B. Coex186g
Bisnaga plástica coextrusada de PEBD-PEAD/EVOH/PEBD-PEAD, 269mL volume total e diâmetro de 50mm (corpo), (a) pigmenta de branco e (b) sem pigmentação – transparente
0,038*0,066**
0,014
B. PE 186g
Bisnaga plástica de PEBD-PEAD, 269mL total volume and diâmetro de 50mm (corpo), (a) pigmenta de branco e (b)
sem pigmentação – transparente1,45* 0,014
TPO2 - Taxa de transmissão de oxigênio a 23°C, 1atm e (*) a seco e (**)80%UR
TPVA – Taxa de transmissão de vapor d’água a 38°C / 90%UR1 TPO2 e TPVA do VAF não puderam ser determinadas porque sua tampa é mantida no lugar pelo vácuo interno da embalagem
PP = Polipropileno; PEBD = Polietileno de baixa densidade; PEAD = Polietileno de alta densidade; EVOH = Copolímero de etileno e álcool vinílico
Disposição das embalagens na prateleira sob incidência de luz
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Requeijão cremoso em diferentes embalagens
Neste estudo, verificou-se que em ausência de luz, adisponibilidade de oxigênio, seja presente no espaço-livre, sejapor permeação pela embalagem, não afetou a perda dequalidade do requeijão cremoso para períodos de estocagem de
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qualidade do requeijão cremoso para períodos de estocagem deaté 150 dias a 10°C e 180 dias a 4°C. Também verificou-se queem ausência de luz, o efeito das temperaturas de estocagemestudadas, 10°C e 4°C foi pouco significativo.
Requeijão cremoso em diferentes embalagens
Entretanto, a perda de qualidade de requeijão cremoso é significativamentemaior se a estocagem do produto acondicionado nas embalagens for feitasob exposição à luz.
Entre as embalagens estudadas, o vidro com sistema de fechamento porvácuo (VAF) foi o que preservou por mais tempo a qualidade inicial do
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vácuo (VAF) foi o que preservou por mais tempo a qualidade inicial doproduto, uma vez que apresenta a situação de mínima disponibilidade deoxigênio.
Recomenda-se que, no caso de utilização de embalagens plásticas, seja dadapreferência para as com pigmentação do material, que garanta proteçãocontra a incidência de luz, aumentando assim a estabilidade do produto.
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Uma possibilidade de inovação consiste na adição de aromas esabores, tanto doces como salgados, para fabricação deprodutos diferenciados e voltados para alguns nichos bastanteespecíficos (requeijão com adição de condimentos e deingredientes regionais).
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ingredientes regionais).
Amorim et al. (2004) avaliaram a aceitação de requeijãocremoso com polpa de pequi e com polpa de pequi e frango. Osautores concluíram que este produto tem grande potencial demercado, podendo constituir-se em possibilidade de maiorvalorização deste fruto do cerrado.
Reis et al. (2010) avaliaram a aceitação de amostra de tiporequeijão cremoso adicionado de milho verde e a intenção decompra do produto. Verificaram que 57% dos provadoresaprovaram a amostra analisada (Teste de Aceitação) e 27%certamente comprariam o produto (Teste de Intenção deCompra).
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Compra).
O requeijão cremoso com milho verde doce apresentou maioraceitação para os atributos sensoriais que o requeijão cremosode milho verde salgado. Isso provavelmente se deveu à nãoadição das fibras do milho ao requeijão doce, assemelhando-oao curau de milho verde, culturalmente aprovado pelo paladarda região.
Teste de aceitação de requeijão cremoso com calabresa apresentouíndice de aceitabilidade do produto de 79%, o que foi consideradoalto pelos autores por se tratar de um produto novo e emdesenvolvimento (Gamero, Loch, Roman, 2010).
Formulações de requeijão cremoso com polpa de morango foramdesenvolvidas e avaliadas quanto à sua aceitabilidade sensorial porPires et al. (2004). Os autores concluíram que o produto tem grande
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desenvolvidas e avaliadas quanto à sua aceitabilidade sensorial porPires et al. (2004). Os autores concluíram que o produto tem grandepotencial de consumo, especialmente pelo público infantil.
Outras alternativas de produtos:
- requeijão de búfala com ervas finas;- requeijão light com frutas vermelhas;- requeijão rápido com salame tipo italiano.
REQUEIJÃO COM SABORES DOCES
Goiabada e Brigadeiro
REQUEIJÃO COM SABORES
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http://www.catupiry.com.br http://www.stamarina.com
Azeitonas pretas
Tomate seco
•• InulinaInulina ++ OligofrutoseOligofrutose :: GostoGosto adocicadoadocicado (BOSI,(BOSI, 20082008))
Idéia de mais um produto
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Requeijão cremoso light e requeijão cremoso sem gordura com 6,7% de Beneo®Synergy 1 e
doce de goiabaRCF3 com doce de goiaba
Emprego de transglutaminase (TG);Emprego de transglutaminase (TG);
Adição de colágeno;Adição de colágeno;
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Adição de colágeno;Adição de colágeno;
Redução do teor de lactose, gordura e sódio.Redução do teor de lactose, gordura e sódio.
Requeijão cremoso com adição de TG
- Estudos realizados com RC no Brasil e apresentados em Congresso no exterior demonstraram que o uso de 0,02% de TG foi o mais adequado, aumentou o rendimento em aproximadamente 12,4%, reduziu os custos em 21% e prolongou a vida útil não apresentando sinérese em até 120 dias (VAN DENDER, 2006).
- Outro estudo da aplicação da TG no processo de fabricação de requeijão cremoso (RC) realizado por Farina et al. (2004) mostrou que o RC com TG apresentou > teor de umidade, gordura e beta-lactoglobulina → efeito significativo sobre o
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de umidade, gordura e beta-lactoglobulina → efeito significativo sobre o rendimento.
As características reológicas do produto também foram alteradas pela TG e a avaliação sensorial não demonstrou diferenças em relação à aparência.
Os resultados indicaram que o uso de TG traz vantagens para a produção de RC em relação ao método convencional, em função:
♦da recuperação significativa de beta-lactoglobulina, ♦ do aumento do rendimento final e♦ da redução de perdas da fabricação.
Requeijão cremoso light com adição de colágeno
- Produto lançado na Vitafoods 2013, em São Paulo, pelaempresa Rousselot.
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empresa Rousselot.
- Segundo informações da assessoria de imprensa da empresa,o colágeno (Peptan) entra na composição substituindo agordura do requeijão o que faz dele um requeijão mais quelight, um superlight.
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Requeijão com colágeno da Rousselot(apresentado pela empresa durante a Vitafoods 2013)
http://saude.abril.com.br/imagens/0362/slide-vitafoods-05.jpg
Requeijão cremoso com baixo teor de lactose produzido por acidificação direta e coagulação enzimática
Estudos realizados com RC por Mattana (2011) concluíram que
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Estudos realizados com RC por Mattana (2011) concluíram quea enzima lactase utilizada hidrolisou eficientemente a lactose(mais de 70%) dos requeijões e não comprometeu ascaracterísticas físico-químicas e sensoriais do produto sendoeste uma opção viável para indivíduos intolerantes à lactose.
Redução de gordura
Problema: Tecnologia de fabricação/formulação
Otimização das características do produto em relaçãoao produto original, com teor integral de gordura
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ao produto original, com teor integral de gordura
Soluções- utilização de substitutos de gordura capazes demimetizar o efeito da gordura na textura, sabor econsistência do produto final
Os principais procedimentos para efetivar a substituição degordura produtos com teor de gordura reduzido foram citadospor Bosi (2008).
Uso de miméticos de gordura: são produtos à base de proteínas
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Uso de miméticos de gordura: são produtos à base de proteínasou carboidratos que retêm a água, conferindo ao alimento umasensação de cremosidade.
Uso de WPC ou CPS: um dos principais miméticos de gorduraem produtos lácteos principalmente por ser um derivado dosoro de queijo (cor e sabor totalmente compatíveis).
Requeijão cremoso light – uso de CPS como substituto de gordura
Silva (2003) estudou, no TL, a fabricação de requeijão cremosolight com 10% de gordura e 33% de extrato seco total, com
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light com 10% de gordura e 33% de extrato seco total, commassa obtida por acidificação direta a quente, utilizando 1,3%de sal Joha S9 na fusão da massa e 2% de CPS 34% nasubstituição parcial da gordura, ambos calculados em relação àmassa básica.
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Formulação de requeijão cremoso light desenvolvida no Tecnolat/Ital
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Formulação de requeijão cremoso light desenvolvida no Tecnolat/Ital
http://www.vigor.com.br
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http://www.nestle.com.br
http://www.elege.com.br
http://www.vigor.com.br
Requeijão cremoso light – uso de CPS como substituto de gordura
Silva (2010) avaliou o efeito da variação dos teores de água egordura nas características sensoriais e reológicas de requeijãolight adicionado de CPS.
Foram desenvolvidas e processadas nove formulações de
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Foram desenvolvidas e processadas nove formulações derequeijão contendo diferentes concentrações de gordura e água.
Estes requeijões apresentaram características sensoriais ereológicas semelhantes, evidenciando que a redução degordura no requeijão deve ser aliada ao aumento do teor deágua, proporcionando um equilíbrio no extrato secodesengordurado e, consequentemente, na textura do produto.
Requeijão cremoso light – uso de outros substitutos de gordura
Nascimento, Wang e Nascimento (2009), desenvolveram umrequeijão cremoso usando a farinha de trigo-soja (80:20)extrusada (otimizada) como substituto de gordura.
Os produtos elaborados foram submetidos à avaliação
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Os produtos elaborados foram submetidos à avaliaçãosensorial, bem como à determinação da composição centesimal,comparando-se os resultados obtidos com 2 requeijõescremosos comerciais.
Os resultados indicaram que o requeijão cremoso assim obtidopode representar um produto com grande potencial paracomercialização, devido à sua considerável aceitação do pontode vista sensorial.
Garcia et al. (2008) desenvolveram e avaliaramsensorialmente um requeijão cremoso light de leite decabra usando uma mistura dos hidrocolóides guar exantana como substituto de gordura.
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xantana como substituto de gordura.
Concluíram que a substituição parcial da gordurapelas gomas guar e xantana influenciou ascaracterísticas sensoriais, porém não depreciou aqualidade sensorial do requeijão.
Requeijão sem adição de gordura (RSG)
Bosi (2008) desenvolveu, no TL, RSG e verificou que oteor de gordura influenciou na textura do produto,sendo que a redução do teor de gordura tornava amatriz protéica do produto mais compacta,
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matriz protéica do produto mais compacta,aumentando sua firmeza e adesividade.
Assim sendo, durante a definição da formulação deRSG, foi necessário aumentar o teor de umidade dosrequeijões a fim de adequar suas característicastexturais.
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Requeijão sem adição de gordura com teor reduzido de sódio (RSGTRS)
Pesquisa indicou que uma das características mais valorizadaspor consumidores de diferentes países é a ausência ou teoresreduzidos de gordura e/ou sal (sódio) nos produtos
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reduzidos de gordura e/ou sal (sódio) nos produtosalimentícios ( FIESP, 2010).
Formulações de requeijões sem adição de gordura e com teorreduzido de sódio (RSGTRS) foram desenvolvidas porpesquisadores do Tecnolat/Ital (ALVES et al., 2011; LINS et al.,2009; SPADOTI et al., 2010; VAN DENDER et al., 2009 e VANDENDER et al., 2010).
Requeijão sem adição de gordura e com teor reduzido de sódio (RSGTRS)
Nas pesquisas com requeijão cremoso sem adição de gordura e com teorreduzido de sódio (LINS et al. (2009); SPADOTI et al. (2010); VAN DENDERet al. (2009) e VAN DENDER et al. (2010)), inicialmente foram realizados 44processamentos visando o desenvolvimento de formulações otimizadas deRSGTRS.
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Na elaboração destas formulações:
- a gordura foi substituída por concentrado de proteína de soro (CPS 34%) e
- a redução do teor de sódio foi obtida pela substituição de 40% do cloretode sódio (NaCl) por cloreto de potássio (KCl) e de parte do sal fundenteJoha S9, com teor de sódio igual a 30,5%, por um sal fundente com menorteor de sódio (Joha B9, Joha B50 ou Joha SK75) ou ausência deste elemento(Joha S9K).
Requeijão sem adição de gordura e com teor reduzido de sódio (RSGTRS)
As 4 formulações otimizadas de RSGTRS (RA: com os sais Joha S9 +Joha B9;RB: com os sais Joha S9 +Joha S9K; RC: com os sais Joha S9 +Joha B50 e RD:com os sais Joha S9 +Joha SK75) foram comparadas entre si e com ospadrões RP1 ( requeijão sem adição de gordura e com teor “normal” desódio) e RP2 (requeijão sem adição de gordura e com substituição de 40%
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sódio) e RP2 (requeijão sem adição de gordura e com substituição de 40%do cloreto de sódio por cloreto de potássio) (ALVES et al., 2011).
A avaliação do desempenho físico-químico, microbiológico e sensorialdessas formulações, durante 90 dias de estocagem refrigerada, levou àconclusão que RSGTRS de boa qualidade pode ser produzido para ummercado consumidor cada vez mais preocupado com a saúde.
Formulação de requeijão cremoso sem adição de gordura e com teor reduzido de sódio
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gordura e com teor reduzido de sódio desenvolvida no Tecnolat/Ital
• Adição de fibras;
• Pro, pré, simbiótico.
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• Pro, pré, simbiótico.
O leite e seus derivados são alguns dos alimentos maiscompletos, com deficiência apenas em vitamina C eferro.
PRODUTOS LÁCTEOS : ideais para a adição de
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PRODUTOS LÁCTEOS : ideais para a adição deingredientes funcionais e, até o momento, concentrama maior oferta de alimentos funcionais.
No Brasil, esse mercado se intensificou a partir de2000.
- Principal desafio para aplicação de probióticos emalimentos funcionais é a MANUTENÇÃO DAVIABILIDADE DURANTE PROCESSAMENTO
- Os probióticos devem manter a viabilidade até oconsumo
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consumo
Cepas devem ser:- Adequadas para produção industrial (liofilização esecagem em secadores tipo spray)- GRAS- Não alterar características sensoriais
- As cepas devem ser cultiváveis em densidade celularelevada para inoculação ao lote de queijo.
- As cepas devem se manter durante estocagem
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- As cepas devem se manter durante estocagemrefrigerada.
SENSORIAL- Queijo probiótico deve apresentar o mesmodesempenho que queijo tradicional.
Problema: ADIÇÃO DE INÓCULO COM PROBIÓTICO- Perda de células de probióticos no processo(temperatura alta)
Requeijão cremoso: Pesquisas e Inovações Tecnológicas no século 21
Soluções:- Testes com adição do inóculo em diferentes etapas dafabricação- Microencapsulação
Problema: EMBALAGEM- Probióticos são sensíveis ao oxigênio
Soluções
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Soluções- Escolha do sistema de embalagem: filmes plásticos com baixa permeabilidade ao oxigênio, embalagem a vácuo ou uso de embalagens ativas.- Seleção de cepas
Problema: Condições de armazenamentoCondições inadequadas de armazenamento afetam a sobrevivência de probióticos
Solução
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Solução- monitoramento rigoroso da temperatura e demais condições de estocagem.
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probioticsnews.creativetesting.co.uk
Requeijão com probióticos
Ishirara e Drunkler (2009) desenvolveram uma formulação derequeijão cremoso probiótico adicionado de Bifidobacteriumanimalis subps. lactis Bb-12 e estudaram o produto durante 60
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animalis subps. lactis Bb-12 e estudaram o produto durante 60dias. Concluíram que é possível obter requeijão cremoso comprobióticos viáveis e qualidade sensorial satisfatória; porém,modificações deveriam ser realizadas na formulação paraatender ao padrão de identidade.
Requeijão simbiótico
Drunkler (2009) pesquisou a produção de requeijão cremoso simbiótico.Para tal, inicialmente avaliou a melhor forma de adição do micro-organismoBifidobacterium animalis subsp. lactis Bb-12 no final do processo de fusãoda massa.
Em seguida, elaborou sete formulações de requeijão cremoso simbiótico, asquais diferiam entre si quanto à concentração de inulina e de oligofrutose,cuja faixa de variação foi de 0 a 7 g/ 100 g de requeijão. Paralelamente, foi
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quais diferiam entre si quanto à concentração de inulina e de oligofrutose,cuja faixa de variação foi de 0 a 7 g/ 100 g de requeijão. Paralelamente, foielaborada uma Formulação Controle.
Concluiu-se que as formulações do planejamento não diferiram entre siquanto à textura; enumeração de Bifidobacterium animalis subsp. lactis Bb-12, e parâmetros sensoriais (p > 0,05).
Pelo exposto, foi possível elaborar requeijão cremoso simbiótico, atendendoaos parâmetros de identidade e qualidade preconizados pela legislaçãovigente, bem como com qualidade sensorial.
Requeijão com prebióticos
•• RequeijãoRequeijão cremosocremoso lightlight (BOSI,(BOSI, 20082008))::InulinaInulina (Beneo®HPX)::
33,,33 ee 66,,77%% dede fibrafibra
InulinaInulina ee oligofrutoseoligofrutose (Beneo®Synergy1) ::
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InulinaInulina ee oligofrutoseoligofrutose (Beneo®Synergy1) ::66,,77%% dede fibrafibra
PolidextrosePolidextrose (Litesse®)::33,,33%% dede fibrafibra
FrutoFruto--oligossacarídeooligossacarídeo (Nutraflora®)::33,,33%% dede fibrafibra
Requeijão cremoso light com 6,7% de inulina e
oligofrutose
Requeijão com prebióticos
Requeijão cremoso sem gordura (BOSI, 2008)Requeijão cremoso sem gordura (BOSI, 2008)
InulinaInulina::
Requeijão cremoso: Pesquisas e Inovações Tecnológicas no século 21
InulinaInulina::33,,33 ee 66,,77%% dede fibrafibra
InulinaInulina ee oligofrutoseoligofrutose::66,,77%% dede fibrafibra
Observou-se que o teor e o tipo de fibra adicionada interferiam na texturados produtos, uma vez que a fibra interrompia a matriz protéica, reduzindoa firmeza dos requeijões.
Porém, o ajuste de extrato seco total de cada produto mostrou ser umasolução viável para conferir aos produtos características de texturadesejáveis.
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desejáveis.
A adição de fibra também influenciou a vida-de-prateleira dos requeijões,que variou entre 45 e 90 dias.
De maneira geral, os requeijões mantiveram-se estáveis quanto às suascaracterísticas físico-químicas, microbiológicas, de perfil de textura e cor(instrumental) ao longo de 90 dias de estocagem.
Requeijão cremoso: Pesquisas e Inovações Tecnológicas no século 21
Formulações de requeijão cremoso light com fibras desenvolvidas no Tecnolat/Ital
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http://www.tirolez.comhttp://www.catupiry.com.br
Requeijão cremoso: Pesquisas e Inovações Tecnológicas no século 21
Formulação de requeijão cremoso sem adição de gorduracom 3,3% de inulina desenvolvida no Tecnolat/Ital
- As várias alternativas tecnológicas passíveis de seremaplicadas ao requeijão ilustram a importância da pesquisa emCiência, Tecnologia e Inovação de produtos lácteos.
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Ciência, Tecnologia e Inovação de produtos lácteos.
- Os resultados obtidos nestas pesquisas estão disponíveis epodem ser úteis para que a indústria nacional de laticíniosdesenvolva novos produtos e tenha capacidade de competirnum mercado cada vez mais exigente e diversificado.
Obrigada pela atenção!Obrigada pela atenção!Obrigada pela atenção!Obrigada pela atenção!
Dra Ariene G. F. van Dender((PqCPqC TecnolatTecnolat//ItalItal))
ALVES, L.L.; SILVA, L.P. Substituição parcial da gordura do requeijão por gel de linhaça. In:SIMPÓSIO LATINO AMERICANO DE CIÊNCIA DE ALIMENTOS, 6., 2005, Campinas.Anais...Campinas, 2005 (CD ROM).ALVES, A.L.V.T.; SPADOTI, L.M.;VAN DENDER, A.G.F.; ALVES, A.T.S.; ZACARCHENCO, P.B.;TRENTO, F.K.H.S.; ORMENESE, R. C. S. C.; YOTSUYANAGI, K.; MORGANO, M. Efeito do uso dediferentes combinações de sais fundentes nas principais características de requeijão sem adição degordura e com teor reduzido de sódio. In: CONGRESSO INTERINSTITUCIONAL DE INICIAÇÃOCIENTÍFICA, 5., 2011, Campinas. Anais...Campinas: CIIC, 2011. 10 pág.AMORIM, G.S.; FARIA, A.R.de; MOURA, C.J.de; PAULA, Y.O.de. Teste de aceitação de requeijão
Requeijão cremoso: Pesquisas e Inovações Tecnológicas no século 21
AMORIM, G.S.; FARIA, A.R.de; MOURA, C.J.de; PAULA, Y.O.de. Teste de aceitação de requeijãocremoso saborizado com polpa de pequi (Caryocar brasilense camb.) e sabor de frango. Revista doInstituto de Laticínios “Cândido Tostes”, v.59, n.339, p.411-414, 2004.BENITO, J.J.S. Processamento de leite desnatado por ultrafiltração e hiperfiltração. Revista doInstituto de Laticínios Cândido Tostes, v.35, n.212, p.41-47, 1980.BOSI, M. G. Desenvolvimento de processo de fabricação de requeijão light e de requeijão semadição de gordura com fibra alimentar. 2008. 256p. Tese (Doutorado em Tecnologia de Alimentos) -Departamento de Tecnologia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2008.DRUNKLER, D.A. Produção de requeijão cremoso simbiótico. 2009. Tese (Doutorado em Tecnologiade Alimentos) – Setor de Tecnologia, 178p. Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2009.DZIEZAK, J.D. Membrane separation technology offers processors unlimited potential. FoodTechnology, v.44, n.9, p.108-113, Sept. 1990.
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Telefone: (19) 3743-1857 Email: [email protected] van Dender
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Requeijão cremoso: Pesquisas e Inovações Tecnológicas no século 21
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