Resenha critica

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A ATIVIDADE DE PENHOR E A QUIMICA ¹ Karolina Fereira ² Larissa Zanette MARIOKA, Raquel. SILVA, Roberto. A atividade de penhor e a química. Química nova na escola. Vol.34, Nº 3, agosto, 2012. Raquel Mari Marioka, licenciada em Química pela Universidade de Brasília, DF – Brasil. Roberto Ribeiro da Silva, bacharel em Química pela UFMG, doutor em Química pela USP, é docente do Instituto de Química da UnB. Brasília, DF – Brasil. O artigo descreve a origem do dinheiro e do penhor, metais preciosos e seus métodos utilizados na identificação desses objetos, e a precificação dos mesmos. Tendo como objetivo sua ligação com o conteúdo de química. O penhor é uma modalidade de empréstimo que se baseia em aceitar objetos de valor em troca de dinheiro. Os artigos penhorados geralmente são feitos com metais preciosos como, relógios, jóias e moedas, não apenas pelo valor econômico, mas também histórico e artístico. Mas de onde tudo isso teve origem? Antigamente o meio de pagamento eram as mercadorias produzidas porem, uma sempre se destacava, entre elas já foi utilizado o escambo, o sal, o gado e infinitas outras coisas. Entretanto a necessidade de praticidade levou a evolução dessas formas de pagamentos. Por tanto o uso do metal como forma de dinheiro foi aderido, superando então as dificuldades encontradas nos sistemas de trocas anteriores. Os metais inicialmente utilizados eram o ouro e a prata, não só por serem raros e pelo valor econômico, mas também por antigos costumes religiosos. Por necessitarem de constante avaliação de peso, o próximo passo foi então a adoção de formas e pesos definidos. Devido aos seus valores inquestionáveis o ouro e a prata foram substituídos por metais menos raros, ou suas ligas. Então o valor passou a ser expresso por um numero gravado na moeda. Por fim a transição

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A ATIVIDADE DE PENHOR E A QUIMICA

¹ Karolina Fereira ² Larissa Zanette

MARIOKA, Raquel. SILVA, Roberto. A atividade de penhor e a química. Química nova na escola. Vol.34, Nº 3, agosto, 2012.

Raquel Mari Marioka, licenciada em Química pela Universidade de Brasília, DF – Brasil. Roberto Ribeiro da Silva, bacharel em Química pela UFMG, doutor em Química pela USP, é docente do Instituto de Química da UnB. Brasília, DF – Brasil. O artigo descreve a origem do dinheiro e do penhor, metais preciosos e seus métodos utilizados na identificação desses objetos, e a precificação dos mesmos. Tendo como objetivo sua ligação com o conteúdo de química. O penhor é uma modalidade de empréstimo que se baseia em aceitar objetos de valor em troca de dinheiro. Os artigos penhorados geralmente são feitos com metais preciosos como, relógios, jóias e moedas, não apenas pelo valor econômico, mas também histórico e artístico. Mas de onde tudo isso teve origem? Antigamente o meio de pagamento eram as mercadorias produzidas porem, uma sempre se destacava, entre elas já foi utilizado o escambo, o sal, o gado e infinitas outras coisas. Entretanto a necessidade de praticidade levou a evolução dessas formas de pagamentos. Por tanto o uso do metal como forma de dinheiro foi aderido, superando então as dificuldades encontradas nos sistemas de trocas anteriores. Os metais inicialmente utilizados eram o ouro e a prata, não só por serem raros e pelo valor econômico, mas também por antigos costumes religiosos. Por necessitarem de constante avaliação de peso, o próximo passo foi então a adoção de formas e pesos definidos. Devido aos seus valores inquestionáveis o ouro e a prata foram substituídos por metais menos raros, ou suas ligas. Então o valor passou a ser expresso por um numero gravado na moeda. Por fim a transição para a moeda de papel ocorreu na idade media e as pessoas que tinham objetos de valor passaram a deixá-los com um ourives. Os Metais preciosos eram utilizados ate mesmo em objetos de decoração, e eram símbolos de poder e riqueza. Porem ao lado da riqueza, sempre existiu também a pobreza. Foi para aqueles que não tinham dinheiro que a atividade hoje conhecida como penhor nasceu. Os primeiros estabelecimentos desse ramo surgiram na Itália e ficaram conhecidos como montes de piedades, que foi um sucesso em todo o mundo. O penhor também tem sua importância cultural, que muitas vezes passa despercebida como, o Hino Nacional brasileiro, por exemplo, (“Se o penhor dessa igualdade”.)______________________¹ Karolina Ferreira estudante da 1ª série do ensino médio do Colégio Cristo Rei –[email protected]² Larissa Zanette estudante da 1ª série do ensino médio do Colégio Cristo Rei – [email protected]

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Alem de cultural a ciência e a química também estão bastante ligadas ao penhor, é por meio dos conhecimentos dessas áreas que podemos diferenciar um metal de outro, fazendo uma avaliação correta e evitando enganos, sem o auxilio dessas áreas poderíamos estar comprando platina achando que é prata por exemplo. Os metais preciosos mais usados na confecção de objetos de valor são: O ouro, brilhante, amarelo, denso e maleável que é o de maior valor entre eles. Logo depois temos a prata, que quando recentemente polida possui uma cor branco- prata, porem com a exposição ao ar ela escurece superficialmente. A platina também é um metal nobre ocupando a terceira posição, conhecida inicialmente como “prata sem valor” por ter características semelhantes à prata. Em meio a tudo isso, podemos nos perguntar: como são feitas as avaliações de penhor? Que métodos são utilizados para a identificação de jóias confeccionadas com metais preciosos? O processo é feito em três etapas, sendo elas: a identificação, onde se caracteriza de qual metal ou liga o objeto é feito. Após identificação da peça, ela é classificada de acordo com o teor do metal precioso e de acordo com o tipo e, por fim vem a precificação em que é calculado quanto vale a peça. Então podemos concluir que a atividade de penhor também caracteriza se como um processo de investigação, usando materiais e métodos da química. O artigo “A atividade de penhor e a química” é dividido em tópicos e possui 7 paginas, 3 figuras, 5 equações químicas e 1 tabela. Onde aborda a origem do dinheiro e do penhor, metais preciosos e sua ligação com a ciência e a química. Publicado na revista Química Nova na Escola. “A Atividade de Penhor e a Química” traz consigo uma linguagem de fácil leitura e o tema é abordado desde a antiguidade ate os dias de hoje. As informações contidas são distribuídas de forma clara e objetiva, possuindo também imagens e partes ressaltadas do texto em uma coluna especial, o que atrai a atenção e incentiva a continuação da leitura. Outro fato muito interessante do artigo é as equações químicas encontradas ao longo dele para descrever os processos feitos na identificação de objetos contendo metais preciosos. O artigo é indicado para todas as pessoas que tem interesse em conhecer a atividade de penhor, os métodos utilizados para a identificação de metais preciosos e sua ligação com a química. Mas principalmente para alunos de ensino médio estudantes de química, pois é um tema do cotidiano, assim proporcionando a aproximação do ensino de química com a realidade que os cerca.