Resenha do capítulo Guerras Bárbaras, do livro História das Guerras
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RESENHA DO CAPÍTULO: CONQUISTAS BARBARAS
MAGNOLI, Demétrio. História das Guerras. 3. ed. São Paulo, Contexto, 2006. 80-104 p.MACEDO, José R. Conquistas Bárbaras.
1 CREDENCIAIS DOS AUTORES:
Demétrio Macedo Magnoli é sociólogo. Graduado em Ciências Sociais e Jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Doutor em Geografia Humana pela mesma universidade. Especialista em Relações Internacionais, é editor do jornal Mundo — Geografia e Política Internacional e faz palestras e colabora em diversos órgãos da mídia. É autor de vários livros, entre eles: Relações internacionais: teoria e história e África do Sul: capitalismo e apartheid, pela Editora Contexto.
José Rivair Macedo é Historiador. Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Fez pós-doutorado na Universidade Nova de Lisboa. Professor do Departamento de História da Universidade Federal do Rio Grande Sul, pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) é sócio da Associação Brasileira de Estudos Medievais. Pela Editora Contexto é autor de A mulher na Idade Média e co-autor de Faces do fanatismo.
2 CREDENCIAIS DA RESENHISTA
Ricardo Jorge Borges Guimarães é graduando do 2º período da Licenciatura em História, pelo EAD da Universidade Estácio de Sá (UNESA), campus Jacarepaguá, matricula: 201201853851.
3 RESUMO DA OBRA
O livro se constitui de obras de vários autores, organizadas pelo autor.
3.1. As principais ideias do capítulo com suas palavras
O capítulo abordado nessa resenha: Conquistas Bárbaras, aborda o cenário do desenvolvimento e divisão dos povos germânicos e não germânicos, num cenário, logo após, uma crise estrutural no Império Romano, resultando novos paradigmas a serem adotados, como a opção por uma política de defesa dos territórios conquistados a partir do século IV. Tal política resultou, em mudanças significativas no exercito do Império Romano, tais como: problemas na remuneração das tropas, havia uma política no exército Romano, de distribuir terras conquistadas aos soldados, após o serviço de 25 anos nas tropas; também se dá a permissão da incorporação de tropas germânicas ao exército Romano.
Convém, frisar assim como o autor do capítulo [p. 83] sobre o conceito de bárbaro. Oriundo da cultura grega, era uma forma empregada para reconhecer os não gregos.
Os povos germânicos, de origem indo-europeia, viviam em tribos em limes do Império Romano, onde o autor destaca três grupos étnicos: os escandinavos (anglos, saxões e jutos), os germanos ocidentais (suevos, turíngios, burgúndios, alamanos e francos) e os germanos orientais (godos, alanos, alamanos, vândalos e lombardos).
Também, vários povos do limes do dividido Império Romano do Ocidente e do Oriente, começariam a sofrer pressões de outros povos por territórios, o que viria a causar mudanças profundas na geopolítica da Europa, daquele momento.
Mesmo ante opinião romana sobre os povos germânicos serem um povo bárbaro, com hábitos rudes; esses povos pela sua convivência com os romanos, acabaram adquirindo hábitos do modo de vida romano. Um deles foi a difusão do cristianismo entre eles.
Já com uma estruturada organização a Igreja Católica, iria desempenhar um papel importante entre os reinos formados a partir do séc. V, inclusive trazendo uma ideia de legitimidade para esses novos líderes, perdida desde que o Império Romano do Ocidente, vai sendo conquistado pelos povos germânicos.
Sobre os povos bárbaros, segundo o historiador Philippe Contamine, foram formadas sociedades com um gosto pela guerras [p. 94]. Um modo de vida desde diversas tribos nômades, formadoras desses povos germânicos.
3.2. O que o texto te fez refletir
O momento de crise no Império Romano, a partir do século IV, a sua divisão entre Império Romano do Ocidente e do Oriente, a ascensão do cristianismo e a consolidação da formação da Igreja Católica, vem a preparar um cenário para o que viria a ser a chamada Idade Média.
3.3. As ligações que vocês viram com as telas online
Nas tele aulas, tenho aprendido muito a compreender a História, como um movimento de acontecimentos, onde fatos e fatores desencadeiam mudanças na sociedade.
Na leitura do capítulo e as tele-aulas até do capítulo 5, me chamaram a atenção a formação dos reinos germânicos e a participação da Igreja, nessa nova estruturação.
4 CRÍTICA DA RESENHISTA
Há uma abordagem do autor do capítulo a guerras nesse tempo da História, as guerras na asiáticas, principalmente, na região da China e próxima a ela,
o que a primeiro momento, parece se afastar do foco maior do capítulo baseado nos povos germânicos.
Mas uma leitura, mais atenta remete a ligação havida entre esses povos e cultura germânica e respectiva influências sofrida.