RESENHA ENERGÉTICA - resumo do resumo

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RESENHA ENERGTICAA resenha Energtica Brasileira edio Junho de 2014 - um documento que apresenta os principais indicadores de desempenho do setor energtico brasileiro de 2013 em reas como de petrleo, gs, bioenergia, carvo mineral, etc. A resenha traz tambm a anlise de alguns agregados das cadeias energticas e comparaes internacionais.Para que esta anlise fosse feita houve o levantamento dos dados das cadeias energticas brasileiras de 2013, atravs da Empresa de Pesquisa Energtica (EPE), com a participao dos agentes do setor energtico e outros Ministrios, em complementao com informaes dos boletins mensais das secretarias fins do MME (Ministrio de Minas e Energia) e de outras instituies.Algumas manchetes de 2013 foram destacas na Resenha Energtica para mostrarmos a situao do ano base (2013) para situar o leitor ao cenrio energtico brasileiro. Segue algumas manchetes: Matriz Energtica mantm alto contedo de renovveis, acima de 40,0%, Consumo de derivados de petrleo cresce 4,6%, Consumo de energia eltrica cresce 3,6%, Demanda total de gs natural cresce 15,9%, Produo de gs natural cresce 9,4%, Produo de etanol cresce 17,6%.Com todas estas notcias circulando pelo pas foi necessrio avaliar a demanda, bem como gerao de energia do pas. Estaremos, neste resumo da Resenha Energtica destacando pontos importantes em cada item da mesma, para com isso o leitor ter um panorama geral das ideias que so discutidas ao decorrer do documento original.ANLISE NACIONALOFERTA INTERNA DE ENERGIAOferta Interna de Energia (OIE) a soma do consumo final de energia, das perdas na distribuio e armazenagem e das perdas nos processos de transformao. OIE pode ser denominada, tambm, como demanda total de energia.Segundo os dados levantados no texto e na tabela apresentados de 2012 a 2013 houve um aumento na Oferta Interna de Energia (OIE) de aproximadamente 4,5%, atingindo o montante de 296,2 milhes de tep (toneladas equivalentes de petrleo). Houve um crescimento na participao das fontes no-renovveis na demanda total de energia, entre 2012 a 2013, de aproximadamente 6,8%, dentre este tipo de energia o Gs Natural apresentou 15,9% de crescimento, houve ainda uma queda na oferta de Urnio (U308) e derivados de aproximadamente 9,1%.Em relao s fontes renovveis houve uma queda na demanda total passando de 42,3% em 2012 para 41,0% em 2013. Dentre alguns fatores relacionados a esta queda a retrao da gerao hidrulica foi uma das principais. Mesmo com o desempenho positivo de outras fontes renovveis, tais como a elica e o biodiesel este no foi suficiente para manter a participao destas fontes na Oferta Interna de Energia. Mas mesmo com esta queda na demanda de fontes renovveis o Brasil continua como um dos pioneiros na utilizao destas, tal como observado em um comparativo, onde 41,1% da matriz energtica brasileira so de fontes renovveis, contra 13,4% na mdia mundial.3.2 EMISSES E DEPENDNCIA EXTERNA DE ENERGIAPor ser um dos maiores produtores de energias renovveis no mundo o Brasil tambm um dos pases que menos emite CO2 . Em 2013 as emisses pelo uso de energia ficou em 1,56 tonelada de CO2 por tep da OIE, enquanto que no mundo ficou em 2,39 t CO2 /tep(2011).Aproximadamente 13.287 milhes de toneladas de emisses que correspondem a 42,4% do total (31.342 milhes toneladas de CO2 em 2011) pertencem aos Estados Unidos e a China. De 2012 a 2013 houve um aumento na emisso no Brasil de aproximadamente 30,7 milhes de toneladas, sendo o setor de Gerao Eltrica o que mais contribuiu para este aumento, pois a emisso em um ano passou de 10,3% para 14,0%.No ano de 2013 o Brasil ficou um pouco mais dependente da energia externa em relao a 2012, subindo de 30 milhes de tep para 43 milhes, correspondendo a 14,3% da demanda total de energia do pas.3.3 oferta e instalao de energia eltrica3.3.1 oferta interna de energia eltrica OIEEDe 2012 a 2013 houve um aumento de 2,9% no montante da Oferta de Energia Eltrica brasileira. A fonte com maior aumento foi a do Carvo Natural com 75,7% em um ano. Em contraste, das fontes citadas na Resenha Energtica, a Nuclear foi a que sofreu a maior queda neste intervalo de tempo com uma queda de aproximadamente 8,7% na sua gerao, em rao de paradas para manuteno.Em uma comparao com outros pases o Brasil um dos pases com maior oferta Interna de Energia Eltrica em fontes renovveis com cerca de 80%, contra apenas 20,5% nos pases da OCDE (Pases membros da Organizao para a Cooperao e o Desenvolvimento Econmico) e de 20,8% na mdia mundial.Com o avano da legislao, o autoprodutor de energia eltrica tem podido vender excedentes ao mercado, isso vem revolucionando o consumo, bem como a produo e distribuio de energia eltrica, permitindo que cerca de 16,7% em 2013 do consumo final brasileiro de energia eltrica viessem destes autoprodutores.3.3.2 Expanso de Instalaes Eltricas3.3.2.1 Potncia Eltrica em 2013A capacidade instalada brasileira de gerao em 2013 era de aproximadamente 126,8 GW, com 4,8% a mais em relao ao ano anterior. Incluindo 5,9 GW de importao contratada, a oferta total de potncia era de 132,6 GW.Em 2013 haviam 1.119 usinas instaladas no pas, com potncia total de 86.019 MW, onde as principais usinas que entraram em operao com potncia acima de 200 MW estavam em sua maioria na Regio Nordeste do Brasil.Mais uma vez podemos observar que na matriz de oferta de potncia de energia eltrica a participao das fontes renovveis fica prxima de 80%, muito acima da mdia mundial, de 20%.3.3.2.2. Potncia de Planejamento do Sistema Interligado, em 2013A potncia de planejamento do Sistema Interligado Nacional corresponde gerao transmitida e distribuda por redes pblicas, inclusive os sistemas isolados e o consumo prprio de autoprodutores sem o uso da rede.A forma de energia com maior potncia instalada segundo os dados levantados esto as termoeltricas. J o tipo de fonte com maior Oferta de Capacidade instalada de gerao eltrica segundo diferentes configuraes a Energia Hidrulica. Sua maior participao ocorre no Sistema Interligado (SIN) com 76,0%. REFERNCIA BLIBLIOGRFICARESENHA ENERGTICA BRASILEIRA: Exerccio de 2013. Braslia - DF: Ncleo de Estudos stratgicos de Energia, 01 jan. 2014. Anual. Disponvel em: . Acesso em: 05 jun. 2015.