Resenha: Geografia Conceitos e TemasO texto se inicia com a reflexo da ida do homem a lua, do desenvolvimento tecnolgico proporcionado pela primeira viagem lua e pela parcial vitria dos Estados Unidos em relao a outros pases desencadeando assim o projeto Apollo, pousando na lua no ano de 1969 e a constatao das especificidades da terra. E com a revelao de tais especificidades a ideia da globalizao que antes tinham dimenses gigantescas se torna corriqueiro.O autor nos prope outra viso a de que sempre h algum observando e toma como exemplo os satlites. Esses nos transmitem um mundo fragmentado e faz com que nossas ideias se entrelacem com o que ocorre no mundo. E que a vida no estaria mais presa a um territrio ou espao definido no do mesmo sentido que antes.Por conta da rejeio da escala local acaba por ser substituda por uma aspirao de escala global que prescindem sobre quem so os agentes que valorizam/desvalorizam. E nos d como exemplos povos que vivem sua cultura fortemente relacionada natureza e que no so eles que desvalorizam sua escala local muito pelo contrrio pelo fato de serem ligadas a natureza possuem mais singularidades locais. O engrandecimento da escala global s plenamente realizado por grandes corporaes e empresas e ate ONGs. e afirma que a globalizao e um termo neutro.Usa uma especificidade da terra para exemplificar as ideias de um globo agregado e que sobrepujasse a demarcao local que sempre andou lado a lado com o humanismo europeu. Cita a obra de Marx e Engels O manifesto do partido comunista (1848) e nos apresenta as ideias da obra como alavanque para o desenvolvimento humano. Acreditava-se em um carter emancipatrio que a cincia e a tcnica dariam aos humanos, sem as fortes criticas da atualidade. J sobre o carter civilizatrio da cincia praticado livremente na Europa Ocidental.Fala-se do capitalismo como causa maior do etnocdio e dos genocdios que eram feitas com uma poro de povos que eram esquecidos, pois eram entendidos como operaes civilizatrias, ao ver dos capitalistas tais povos eram tidos como brbaro-selvagens e atrasados. Expe uma historicidade onde o senhor Jacques Maisonrouge grande executivo, durante O maio de 1968 lutou por um interesse ecolgico, nesse exemplo a quebra de barreiras fica bem clara, tanto local quanto nacional.O autor prossegue em sua afirmao em que nas ultimas quatro dcadas a tecnologia vem gerando drsticas transformaes nas relaes de poder por meio do campo das comunicaes. Aconselha um dialogo ou ate mesmo a negao entre a razo objetiva e a intersubjetiva.J sobre a pilhagem da natureza e do trabalho, destaca-se sua insustentabilidade ambiental e politica, apresenta um modelo geogrfico moderno-colonial onde pases e classes ricas dos pases ricos ou para classes ricas das regies ricas dos pases pobres. A problemtica central se torna como assegurar recursos de matria e energia em um determinado tempo onde o colonialismo e o imperialismo j no mantem sua moral e tica tornando a modernidade inerente da colonialidade. Na Amrica Latina e no Caribe resistiu fortemente ao colonialismo por intermdio de ideais desenvolvimentistas e eurocntricos.Cita o perodo em que o imperialismo agregou o sistema fossilista e o fordismo por meio de sua inscrio material dependente da explorao do trabalho humano. No final desse perodo que durou 30 anos a catstrofe ambiental foi o que levou a maior destruio da natureza.J sobre o desenvolvimento do meio ambiente esteve sempre no meio das contradies do perodo moderno-colonial. O ambientalismo prope que h limites para a explorao e dominao da natureza. A Europa Ocidental tentou universalizar-se, mas para ser desenvolvido e preciso ser urbano, industrializado e afastar a natureza. Foram pensados duas formas a liberal e a socialista que tinham de se desvincular do desenvolvimentismo se quisessem sobreviver. Os ecologistas/ambientalistas sempre criticam essas formas e so criticados, pois ao ver da sociedade eles querem voltar ao estado primitivo de natureza. O desenvolvimentismo se agrega no terceiro mundo, mas j e questionado no primeiro o principal questionamento e que ele obtinha corrente marxismo que possua carter desigual e tinha seu desenvolvimento voltado para o capitalismo. Os que criticavam alegavam que o desenvolvimento era um direito pra todos. Onde a superao da desigualdade se torna na busca de igualdade comum. Soava como um absurdo dizer a certas populaes como os ianommis que tm direitos a serem iguais. Dai a confuso entre igualdade social e luta contra a injustia social, acaba se tornando um padro social que se acha superior quando na verdade no e.O autor encerra nos dando uma dimenso de como seria o desenvolvimento ao ver de organizaes e do banco mundial. J contra as lutas contra desigualdade e sobre o poder emancipatrio lhes foi oferecido mais desenvolvimento fazendo com que diversos ambientalistas contracultura abandonassem o objetivo central e passaram a dialogar com a ideia do ecodesenvolvimento e depois com o desenvolvimento sustentvel.