RESENHAS - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E DA APRENDIZAGEM 1
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E PLANEJAMENTO
EDUCACIONAL
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E DA APRENDIZAGEM
PROFª. Conceição Carrilho
Resenhas
PÓS-GRADUANDO
Claudio Roberto Felix do Nascimento
Recife
2013
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AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: ELEMENTOS PARA DISCUSSÃO
Os elementos discutidos a respeito da avaliação institucional perpassam
a desconstrução de um modelo linear tradicional que persiste nas
representações sociais à ressignificação das instituições apoiada num novo
paradigma que pressupõe com mais intensidade a autonomia, a liberdade, o
ideal de democracia efetiva.
A tradição permite que ainda não aconteça uma avaliação organizada
em nível de sistema, mas sim de forma particularizada, descontextualizada,
contrapondo dessa forma os processos de democratização dentro e fora das
instituições. Vale ressaltar aqui que o modelo tradicional de avaliação ainda
impera, seja no âmbito microssocial ou macrossocial. Esse modelo pressupõe
análises de testagem, extremamente quantificadoras que desprezam a
importância das definições sociais e políticas.
Do local ao global, o que seria posto como do microssocial ao
macrossocial, torna a escola (o projeto de escola) o ponto de partida e de
chegada da avaliação e é nesse sentido que se torna indispensável uma visão
holística que promova a ressignificação do imaginário social (ainda) vigente em
nossas instituições. Dessa forma, não podemos desconsiderar a reflexão de
uma gestão democrática (em seu sentido mais profundo e efetivo) que deve ser
um momento de prática coletiva e social, ou seja, um processo de participação
(de todos) que se caracterize de acordo com as condições da realidade em que
atua respeitando os valores dos vários planos e produtos educacionais.
É nesse sentido que o processo de avalição deve contribuir com o
aperfeiçoamento das ações em desenvolvimento trazendo em seu cerne
elementos que objetivem consideráveis mudanças nas relações de poder,
transformando-as de verticais (ideológicas e coercitivas) para horizontais
(dialógica e democrática) o que pressupõe mudanças de atitudes dos agentes
(sujeitos) do processo. E nesse sentido, o comprometimento e o planejamento
participativo devem constituir a ação que tornará possível um processo de
avaliação condizente com uma realidade verdadeiramente democrática.