Reserva Natural Dunas S. Jacinto
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14 Agosto de 2011 Mensal n.06 Turismo de Aveiro
Reserva Natural Dunas de S. Jacinto

1.Como chegar
2.Sugestões de Visita
3. Classificação da
reserva
4. Mapa e
Caracterização
5. Valores Naturais
6.Valores culturais

DOWNLOAD MAPA
AQUI
COMO CHEGAR
Distâncias dos principais centros à Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto: Lisboa - 305Km Aveiro - 45km Porto - 60km Para chegar até à Reserva são várias as alternativas: Se utilizar viatura própria e vier do Sul sugerimos: A1 com saída no nó de Estarreja. Segue na direcção de Estarreja, Murtosa, Torreira e S. Jacinto. A25 sai no nó de Estarreja. Segue na direcção de Estarreja, Murtosa, Torreira e S. Jacinto. Poderá ir até à cidade de Aveiro e depois em direcção às praias. Vira à direita para o Porto Comercial, e, no Forte da Barra, embarca no ferryboat, para S.Jacinto. Se vier do Norte sugerimos: utilizar a A29 e sai em Ovar Norte em direcção ao Furadouro, Torreira e S.Jacinto. Se utilizar a A1, deverá sair no nó da Feira em direcção a Ovar e segue percurso acima referido. Se pretende utilizar o comboio, na direcção Norte ou Sul, deverá sair na estação de Aveiro. Existem autocarros para o Forte da Barra onde se embarca na Lancha para S. Jacinto.
Os serviços de informação da Reserva Natural ficam a 1km da povoação.
Os serviços da lancha e do Ferryboat tem horários de Verão e de Inverno.

SUGESTÕES DE VISITA
Para descobrir esta área protegida, existe um trilho pedestre (Ver item Percursos
pedestres), que parte do Centro de Informação da Reserva Natural e vai da ria até ao
mar. Está criteriosamente marcado, proporcionando ao visitante a descoberta dum
território marcado por duas partes distintas: uma área de floresta e uma área de
dunas.
A bicicleta e os veículos motorizados estão, aqui, interditos ao público.
Antes de iniciar a caminhada, informe-se das características do trilho na recepção.
Os serviços da Reserva Natural proporcionam visitas guiadas para grupos. Terá de
fazer antecipadamente a marcação.
Contacte os serviços da Reserva Natural.
E há a região da Ria de Aveiro, onde se situa a Reserva Natural! É uma das zonas
húmidas mais importantes deste país a merecer uma visita. Poderá fazê-lo num
qualquer veículo motorizado, mas também de bicicleta, aproveitando a planura da
região.
Aveiro Welcome Center
Rua Clube dos Galitos, n.2
3810-085 Aveiro
Tel: +00351 234 377 761
Fax: +00351 234 406301
Email: [email protected]
MNS: [email protected]
www.aveiro.eu

CLASSIFICAÇÃO DA RESERVA
As formações dunares são zonas muito sensíveis, devido à sua constituição arenosa. Conservar o património florístico das dunas é impedir o avanço do mar e salvaguardar terrenos de cultura. Na época, também pesou na classificação o facto de São Jacinto albergar a colónia de garças mais setentrional do país. A Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto abrange uma área aproximada de 960ha, dos quais 210ha correspondem à área marítima. Fica situada no extremo da península que se estende entre Ovar e a povoação de S. Jacinto. É limitada a poente pelo oceano Atlântico e a nascente por um dos braços da ria de Aveiro. Do ponto de vista da divisão administrativa do território a Área Protegida ocupa parte da freguesia de S. Jacinto no concelho Aveiro, sendo o seu território do domínio privado do Estado. A gestão da área tem por base um Plano de Ordenamento e respectivo regulamento.
ENTRETENIMENTO
PARQUE DA SUSTENTABILIDADE
11, 18, 22 e 25 de Setembro
Após uma interrupção nas actividades do Programa de Animação do Parque da
Sustentabilidade, a animação regressa já no dia 11 de Setembro com a iniciativa
“Sons no Coreto” que vai levar ao coreto do Parque Infante D. Pedro três bandas de
música do Concelho de Aveiro, designadamente, no dia 11 de Setembro, a Banda e
Escola de Música da Quinta do Picado, a 18 de Setembro, a Banda Amizade e no
dia 25 de Setembro, a Associação Recreativa Eixense – Banda de Eixo. No dia 22
de Setembro irá assinalar-se o “Dia Europeu Sem Carros” no Parque Infante D.
Pedro.
Mais informações aqui.
A informação referente à
reserva natural Dunas de
S. jacinto foi recolhida
através de:

MAPA E CARACTERIZAÇÃO A acção conjugada de ventos, correntes marinhas e de sedimentos carreados pelos rios criou
duas flechas arenosas, uma progredindo de Espinho para sul e outra, subindo em latitude a partir do cabo Mondego. Uma autêntica muralha de areia fechou por completo a baía, impedindo que as águas do mar e dos rios se misturassem. A abertura artificial do canal da Barra, no início do século XIX, veio permitir que novamente a água salgada do mar se misturasse à água doce dos rios. É a origem da Ria de Aveiro.
A área central da ria alberga várias ilhas, separadas por numerosos esteiros e canais - Ovar, Murtosa, Vagos e Mira- bancos de areia e de vasa, sendo defendida do mar por um cordão arenoso com cerca de meia centena de quilómetros. A zona lagunar é envolvida por extensa e fértil planície em que se situam as lagoas de Esmoriz e de Paranhos a norte, e as de Mira, Tocha e Quiaios a sul.
No extremo do cordão arenoso que se estende entre Ovar e a povoação de São Jacinto, limitada a poente pelo Oceano Atlântico e a nascente por um dos canais da Ria de Aveiro, a Reserva Natural quase se esbate diante da grandeza do cenário envolvente. Nela, um cordão dunar bem conservado, consolidado por vegetação espontânea, confina com uma área florestada a partir dos finais do século XIX, com o objectivo de fixar as areias. Entre 1981 e 1984 foram abertos diversos charcos, actualmente frequentados por inúmeras aves aquáticas da Ria.
VALORES NATURAIS SOLOS
O tipo de solos encontrado nas dunas designa-se por Regossolos Psamíticos. Trata-se de solos
muito pobres em matéria orgânica, mais ou menos ácidos, com fraco poder de retenção de
água e boa permeabilidade.
Os solos da Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto apresentam textura ligeira, ausência ou
presença de fracas percentagens de matéria orgânica, teores de fósforo (P2O5)
essencialmente muito baixo e potássio (K2O) essencialmente baixo.
ÁGUA NO SOLO
Na Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto, sendo o solo constituído por areias soltas e
apresentando boa permeabilidade, o problema da falta de água verifica-se, principalmente,
no Verão.
Em zonas de cotas mais baixas, onde a superfície do terreno se aproxima da toalha freática,
principalmente em épocas de chuva, dá-se o alagamento temporário de algumas destas
zonas.
RELEVO E EXPOSIÇÕES
Na área da Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto, na sucessão de cristas e corredores
interdunares, situados entre o cordão dunar litoral e a Mata, as formas dunares mais
frequentes são as parabólicas, longitudinais e transversais. Na zona da Mata é frequente
encontrar depressões húmidas ou mesmo charcos, alguns permanentes.
Em relação às exposições, verifica-se a predominância da exposição das encostas aos
quadrantes Oeste e Este, e depois por ordem decrescente os quadrantes Norte e Sul.
CLIMA
O clima da região em que se insere a Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto apresenta
características mediterrânicas, com uma evidente influência atlântica.
Em S. Jacinto o clima é pouco/moderadamente húmido, mesotérmico, com défice de água
moderado no Verão e nula ou pequena eficácia térmica no Verão (método de Thornthwaite).

VALORES CULTURAIS
Uma imensidão de areia, chamou a atenção dos frades dominicanos, quando por ali passeavam. As bateiras e as redes de pesca, que por ali se encontravam, anunciavam um local de pescadores. Uma capelinha muito antiga, quase soterrada foi motivo de visita. Ela guardava no seu interior uma imagem de Nossa Senhora. Era a Senhora das Areias, a quem os pescadores dirigiam as suas preces nas horas de aflição. Assim tinha sido com os seus pais os seus avós, os seus antepassados. Estávamos em pleno século XV. A ria, o mar, os pescadores, a extensão do areal, era o cenário ideal para o recolhimento e oração dos frades. E ali voltaram sempre. S. Jacinto, foi a designação dada ao seu lugar de eleição, honrando um santo da Ordem. Por respeito à tradição local a padroeira continuaria a ser a Senhora das Areias. E assim é na actualidade. A plantação da Mata de S. Jacinto a partir de 1888, a Base Militar em 1918 e, em 1940, a construção dos Estaleiros de S. Jacinto, foram acontecimentos decisivos, na fixação da população ao local e motores do seu progresso. A partir de 1953, é elevada a freguesia do concelho de Aveiro, e, segundo o último censo, tem hoje uma população residente de 983 habitantes. Envolvida por um ambiente natural de excepcional beleza, a actividade turística surge agora como a grande oportunidade, que importa saber ganhar.
EXPOSIÇÕES
Galeria dos Paços do Concelho
08 de Setembro a 09 de Outubro
A exposição de Fotografia "Taxonomia", de Luís Oliveira Santos, será
inaugurada no dia 8 de Setembro, pelas 17h00, na Galeria Morgados da
Pedricosa. Esta exposição estará aberta ao público até ao dia 09 de
Outubro, podendo ser visitada de terça-feira a domingo, das 14h00 às
19h30m.
Mais informações aqui.