Resgate Espaço Confinado_2
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ASPECTOS IMPORTANTES DA NBR 14787
ESPAÇO CONFINADO
• DEFINIÇÃO: É qualquer área não projetada para ocupação humana que possua ventilação deficiente para remover contaminantes, bem como a falta de controle da concentração de oxigênio presente no ambiente.
RECONHECIMENTO DE ESPAÇOS CONFINADOS
VASOS;COLUNAS; TANQUES FIXOS;TANQUES PARA TRANSPORTE;CONTAINERS;SILOS;DIQUES; ARMAZÉNS DE ESTOCAGEM;CAIXAS SUBTERRÂNEAS;POÇOS DE VÁLVULAS, ETC
RISCOS COMUNS EM ESPAÇOS CONFINADOS
Atm. Rica em O2;
Atm. Pobre em O2;
Atmosfera Tóxica; Atmosfera Inflamável; Riscos Químicos; Riscos Físicos; Riscos Biológicos; Riscos Mecânicos; Riscos Ergonômicos;
Riscos Elétricos; Riscos Psicológicos; Temperaturas extremas; Radiações; Afogamento,
Engolfamento; Configuração Interna; Outras Pessoas; Animal (vivo ou morto);
RISCOS EM POTENCIAL
Atmosférico
O AR QUE RESPIRAMOS
RISCOS ATMOSFÉRICOS• QUANTIDADE DE OXIGÊNIO
Respiração em espasmos/movimentos convulsivos6,0%
Falha da memória e desmaio8,0%
Nível IPVS12,5%
Fadiga e perda de raciocínio14,0%
Desorientação, raciocínio e respiração falham16,0%
Nível de segurança (OSHA – NIOSH)19,5%
Concentração considerada normal na atmosfera21,0%
Oxigênio enriquecido, risco excessivo de incêndio23,5% ou maisSintomas da exposição % Volume O2
Devido à densidade dos gases.
Medição em diferentes níveis de altura
CH4 = 0,55
CO = 0,97
Ar = 1,00
H2S = 1,20
Gasolina = 3 a 4
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
• TRABALHOS PROGRAMADOS
• TRABALHOS NÃO PROGRAMADOS - EMERGÊNCIAS
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA • Equipamentos:
– Respirador purificador de ar com peça semi-facial filtrante;
– Respirador purificador de ar com filtro;
Respiradores de linha de ar comprimido (ar mandado)
Máscaras Autônomas.
Cilindro de escape.
EQUIPAMENTOS PARA RESGATE
• Cordas e cintas de ancoragem• Placas de ancoragem• Mosquetões• Descensores ou freios• Rack• Blocantes - Prussik• Polias• Cintos de Resgate• Macas• Sistema de iluminação• Sistemas de comunicação• Equipamentos intrinsecamente seguros
IDENTIFICAÇÃO DA EMERGÊNCIA
• Acionamento pelo vigia – causas:
– Ausência de comunicação
– Identificação visual da emergência
– Pedido de socorro
EQUIPE DE RESGATE
PESSOAL CAPACITADO E REGULARMENTE TRIENADO PARA RETIRAR OS TRABALHADORES DOS ESPAÇOS CONFINADOS EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA E PRESTAR OS PRIMEIROS SOCORROS.
ANÁLISE DA SITUAÇÃO PELA EQUIPE DE RESGATE
• Identificação da emergência / riscos
• Estratégia de abordagem
• Seleção de equipamentos
TÉCNICAS OPERACIONAIS DE RESGATE
• Entrada em BV• Progressão segura em diferentes níveis• Abordagem e avaliação da vítima• Preparação da vítima• Remoção da vítima
EQUIPAMENTOS DE RESGATE
MATERIAIS NESCESSÁRIOS PARA A EQUIPE DE RESGATE UTILIZAR NAS OPERAÇÕES DE SALVAMENTO EM ESPAÇOS CONFINADOS
MANOBRAS COM VÍTIMA
ÓBTO POR GÁS METANO EM GALERIA
CordasAs cordas são elementos básicos para todo tipo de resgate quer seja em altura ou em espaços confinados, tanto que em algumas bibliografias este tipo de resgate é chamado de “resgate de cordas – rope rescue”.
As cordas podem ser construídas de diferentes tipos de materiais e em diferentes formas de construção.
Confecção de cordas para trabalho em altura
Cintas de AncoragemAs cintas de ancoragem são utilizadas em situações em que se precisa de um elemento de ancoragem de grande resistência. Fabricado em fita de poliamida muito resistente e muitas delas com um anel forjado, em forma de “D” nas extremidades, podendo algumas ser reguladas em seu comprimento.
A resistência de ponta a ponta varia entre 20 e 35 KN dependendo da construção e do fabricante. Dobrados atendem tranqüilamente a carga de resgate de 2 pessoas (40 KN).
Recomendação: são muito úteis no kit de resgate. Devem ter o comprimento ajustável e com uma resistência de ponta a ponta (anel a anel) de pelo menos 20 KN.
NÓS BÁSICOS NÓS DE ANCORAGEM
VOLTA DO FIEL OITO NOVE
NÓS DE UNIÃO FITA PESCADOR DUPLO ESCOTA
NÓS BLOCANTESPRUSSIKMARCHAND PASSAGEM
PELO OITO UIAA
CADEIRA RÁPIDACOM FITA
VOLTA DO FIEL
ESTE NÓ DE ANCORAGEM RÁPIDA MUITO USADO PELO CORPO DE BOMBEIROS
VOLTA DO FIEL
OITO DUPLO
ÓTIMO NÓ DE ANCORAGEM PORÉM SE MAL FEITO PERDE ATÉ 40% DA CAPACIDADE DA CORDA
Nós e amarrações
• Figura “oito”• Volta da fiel• Prussik• Cote• Carioca
OITO
NÓ NOVE
MUITO USADO EM ANCORAGEM TEM POR CARACTERÍSTICA DE NÃO APERTAR O
LAÇO
NOVE
NÓ DUPLO PESCADOR
ESTE NÓ É USADO
PARA UNIR CABOS
DA MESMA BITOLA
DUPLO PESCADOR
ESCOTA
NÓ USADO PARA UNIR CABOS DE BITOLAS DIFERENTE
KATALESCOTA DUPLO
CARIOCA
NÓ USADO PARA TRAÇÃO E REDUÇÃO DE FORÇA
CARIOCA
PRUSSIK
NÓ BLOCANTE USADO
COMO TRAVA QUEDA
MUITO USADO TAMBÉM EM RESGATE
PRUSSIK
MARCHAND
NÓ BLOCANTE USADO COMO TRAVA QUEDAS E EM ANCORAGEM
MARCHAND
NÓ DE FITA
ESTE NÓ E USADO
PARA UNIR
FITAS TUBULARES
FITA TUBULAR
UIAA PASSAGEM USADA NO MOSQUETÃO
EM DESCIDAS RÁPIDAS
TAMBÉM ERA MUITO USADO POR MILITARES
UIAA
OITO
PASSAGEM PELO OITO
USADO COMO
DESCENSORES
OITO COM ORELHA
TRAVA
ESTA PASSAGEM
É USADA PARA TRAVAR O SISTEMA
NA DESCIDA
TRAVA
CADEIRA RÁPIDA
CADEIRA RÁPIDA COM
FITA TUBULAR
USADA PARA
RESGATE
CADEIRA RÁPIDA 1º FASE
CADEIRA RÁPIDA 2º FASE
CADEIRA RÁPIDA 3º FASE
Placas de AncoragemSão placas de metal em duralumínio ou em aço inox que possibilitam a conexão organizada dos diversos sistemas de resgate no ponto de ancoragem. A placa de ancoragem é muito utilizada em aparelhos de poço ou em locais que não tenham ou não possibilitem a utilização de diversos pontos de ancoragem.
A carga nela deve ser distribuída de forma balanceada para evitar o desnivelamento da mesma ou o
efeito gangorra.
MosquetõesOs mosquetões são conectores metálicos indispensáveis nos resgate em altura ou em espaços confinados, sua principal função é facilitar a montagem dos equipamentos e sistemas de resgate.
Os mosquetões se dividem em 4
partes.
Existem diferentes tipos de mosquetões
Recomendação: Para uso em resgates deve-se dar preferência a mosquetões de aço, com resistência nominal (fechado, ao longo da espinha) de pelo menos 40 KN (9.000 lbs).Obs: 1 N = 0.1019 Kgf (1 KN = 101.97 Kgf)
DescensoresOs descensores também são chamados de freios de rappel (nome mais conhecido). São equipamentos que permitem a descida de uma pessoa por uma corda mantendo-se uma velocidade controlada. Os descensores são disponíveis em uma enorme quantidade de tipos, formas e tamanhos. São apresentados a seguir os tipos mais comuns e aqueles com aplicação específica em resgate industrial.
BlocantesOs blocantes são peças que envolvem a corda permitindo o movimento em apenas uma direção como em uma catraca. Os blocantes podem ser utilizados como sistema de redução mecânica (nosso caso) ou para ascensão em cordas (o ascensor de “jumar” é o mais recomendado para esta função). Os blocantes podem ser de diversos tipos e a ação de bloqueio pode ser através de dentes ou de excêntrico.
Para uso em resgate só se recomenda o uso de blocantes com ação de excêntrico. São as seguintes partes de um blocante deste tipo: 1. Carcaça: parte do blocante que envolve a corda, em aço inox ou duralumínio.2. Pino: peça que prende através de um mecanismo de segurança o excêntrico à carcaça.3. Excêntrico: peça que pivota sobre o pino pressionando a corda contra a carcaça. Os blocantes podem ser com ou sem mola para manter o excêntrico na posição fechada (exemplo c/ mola: Gibbs).
PoliasAs polias são equipamentos essenciais para reduzir a fricção em cordas. Esta qualidade, no entanto, também as torna úteis para outros usos: •Mudança da direção da corda em:a) Posicionar a corda para uma posição mais conveniente.b) Reduzir a abrasão da corda. •Em sistemas de redução de carga (este sim é o que tem mais complexa montagem e deve ser bem estudada e praticada).
As são compostas das seguintes partes:1) A roldana → contém um anel por onde passa a corda2) Placas laterais → partes fixa ou móvel que sustentam e protegem a roldana e servem de sustentação da polia3) Eixo → parafusos laterais que fixam a roldana nas placas laterais4) Rolamentos → peça para redução do atrito da roldana. Em polias de resgate são usados dois tipos de rolamentos:· Bucha lubrificada:· Rolamento de esfera:As polias podem ser:ü Simples (placas fixas e oscilantes)ü Duplas (cardenais)ü Especiais:a) Polia de passagem de nósPolias de Prussik
Cintos de ResgateOs cintos de resgate foram desenhados especialmente para este fim, enquanto os cintos de alpinismos são desenhados para serem leves, resistentes a quedas que levam a tensões de choques nos equipamentos, os cintos de resgate são desenhados para posicionamento e para que a pessoa possa ficar suportada pelo cinto por muito tempo, por isto são construídos com fitas largas e comumente acolchoadas para maior conforto. Os cintos de resgate possuem vários pontos de ancoragem, sendo no mínimo um ponto frontal e outro traseiro e, em alguns modelos pontos de fixação laterais e sobre os ombros (este, principalmente para trabalhos em espaço confinado para que possa ser utilizado o suporte de ombro).