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2 Resíduos Sólidos

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Gerenciamento de

Resíduos Sólidos

João Karlos Locastro

contato: [email protected] 4

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Objetivos

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Gerenciamento Integrado;

Legislação;

Atuação Profissional

- Prestação de serviços

- Concursos públicos

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Ementa

Gerenciamento de Resíduos Sólidos

Questões ambientais

Aspectos Legais

Produção e caracterização de RCC;

Gerenciamento integrado dos resíduos

Metodologia e técnicas de minimização

Destinação final dos Resíduos

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Conteúdo Programático

1º Bimestre

Apresentação do Plano de

Ensino

Princípios Ambientais

Caracterização: Definição de

Resíduos Sólidos

Aspectos Financeiros

Constituintes; Política Nacional de Resíduos

Sólidos

Classificação Legislações Municipais

Características Físicas;

Químicas e Biológicas

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Conteúdo Programático

1º Bimestre

Consumo de Recursos Naturais Estudo de Caso

Geração de Resíduos da

Construção Civil

Revisão de Conteúdo

Durabilidade dos Materiais de

Construção Civil

Avaliação

Reciclagem de Resíduos de

Construção Civil

Vista de prova

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Conteúdo Programático

2º Bimestre

Resíduos Sólidos Urbanos Resíduos Especiais

Acondicionamento Estudo de caso Gerenciamento

Integrado de Resíduos Sólidos

Coleta Seletiva Plano de Gerenciamento de

Resíduos Sólidos

Transporte Redução; Reutilização e

Reciclagem;

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Conteúdo Programático

2º Bimestre

Métodos de Tratamento Revisão de Conteúdo

Lixão Avaliação

Aterro Controlado Vista da prova

Aterro Sanitário Exame

10

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Notas

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N1 = [(Av1*0.8) + (Tr1*0.2)]

N2 = [(Av2*0.6) + (Tr2*0.4)]

Onde:

Av1: Primeira Avaliação

Tr1: Estudo de Caso

Av2: Segunda Avaliação

Tr2: Dimensionamento Aterro

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Notas

12

Onde:

Ms: Média Semestral

N1: Nota do 1º Bimestre

N2: Nota do 2º Bimestre

Ms≥7,0 Aprovado

3,0<Ms<6,9 Exame

Ms<3,0 Reprovado

2

21 NNMs

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Notas

13

Onde:

Mf: Média Final

Ms: Média Semestral

Ex: Exame

Mf ≥ 5,0 Aprovado

Mf < 5,0 Reprovado

2

ExMsMf

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Bibliografia

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• BIDONE, F. R. A. Resíduos sólidos provenientes de coletas especiais: eliminação e valorização. Porto Alegre: ABES, 2001.

• CAMPOS, J.R. Tratamento de esgotos sanitários por processo anaeróbio e disposição controlada no solo. Rio de Janeiro: ABES, 464 p., 1999.

• DE CARLI, Rosane Aparecida. Implantação de Gestão e Resíduos Sólidos na Empresa RD Autopeças. Concórdia: UnC-Concórdia, 2002.

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Bibliografia

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• IBAM. Manual de Gerenciamento Integrado de resíduos sólidos. Coordenação técnica Victor Zular Zveibil. Rio de Janeiro: IBAM, 2001.

• LIMA, J. D. Gestão de resíduos sólidos urbanos no Brasil. João Pessoa – PB, 2003, 267 p. MOTA, Suetônio. Urbanização e Meio Ambiente. RJ. ABES, 152p., 1999.

• PICHAT, P. A gestão dos resíduos. Porto Alegre: Instituto Piaget, 1998.

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Introdução aos

Resíduos Sólidos

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Resíduos Sólidos

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• Todo material resultante da atividade humana, considerado por seus geradores como algo inútil;

• Lei 12.305/2010 Material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas, cuja destinação final se procede nos estados sólido e semissólido, bem como gases contidos em recipientes líquidos, cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgoto.

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Constituintes

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Material orgânico;

Plástico;

Papel;

Metal;

Vidro;

Outros.

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Classificação dos Resíduos

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• Quanto à origem;

• Quanto à biodegradabilidade;

• Quanto à periculosidade.

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Quanto à Origem

21

Res

ídu

os

Sólid

os

Urbano

Domiciliar Varrição

Serviços

Entulho

Feira livre

Poda e capina

Comercial

Bocas de lobo

Serviços

de Saúde Industrial

Radioativo

Agrícola

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Responsabilidade pelo

Gerenciamento

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• Domiciliar Prefeitura

• Comercial Prefeitura

• De serviços Prefeitura

• Industrial Gerador

• Serviços de saúde Gerador

• Agrícola Gerador

• Entulho Gerador

• Radioativo CNEN

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Quanto à origem

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• Domiciliar: Constituído por restos de alimentos, jornais, garrafas, embalagem em geral, papel higiênico, fraldas descartáveis e outros são gerados em residências;

• Comercial: Origem em bares, lojas, mercados, padarias, agências bancárias, restaurantes.

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Quanto à origem

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• Serviços públicos: Inclui todos os tipos de serviços, desde varrição, poda, até limpeza de parques, córregos e galerias.

Incentivar técnicas de gestão

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Quanto à origem

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• Serviço de saúde: Resíduos originados em hospitais, farmácias, clínicas médicas e veterinárias. São exemplos: seringas, tecidos removidos, sangue coagulados, meios de cultura.

Acondicionamento, manipulação e destinação final especiais

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Quanto à origem

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• Resíduos industriais: pode ser representado por cinzas, lodos, borracha, metais, plásticos, rejeitos de processos produtivos, resíduos alcalinos ou ácidos.

Disposição final diferenciada

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Quanto à origem

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• Agrícola: Resíduos provenientes da agricultura e pecuária. Tem como representantes: embalagens de agrotóxicos, ração, restos da colheita.

• Entulho: Resíduos da construção civil, material de escavação.

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Quanto à biodegradabilidade

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• Facilmente Degradáveis (FD) Matéria orgânica;

• Moderadamente degradáveis (MD) Papel;

• Dificilmente degradáveis (DD) Couro;

• Não degradáveis (ND) vidro, metal.

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Período estimado de degradação

dos Resíduos Sólidos

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Resíduos analisados Período necessário para degradação

Papel e papelão 3 a 6 meses

Tecidos 6 meses a 1 ano

Madeira pintada 13 anos

Plástico 500 anos aprox.

Vidro 1 milhão de anos

Borracha Indeterminado

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Quanto à periculosidade

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• Está relacionada as características físicas, químicas ou infectocontagiosas dos resíduos, podendo causar:

- Risco a saúde pública;

- Risco ao ambiente.

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Características que conferem

periculosidade

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Inflamabilidade

Corrosividade

Reatividade

Toxicidade

Patogenicidade

Carcinogenicidade

Teratogenicidade

Mutagenicidade

NBR 10.005/04

NBR 10.006/04

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Quanto à periculosidade

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Espectrofotômetro de absorção atômica

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Classificação quanto à periculosidade

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• Resíduos classe I: São resíduos que apresentam características como: Inflamabilidade, Corrosividade, Reatividade, Toxicidade, Patogenicidade; ou ainda estão presentes no anexo A ou B da NBR 10.004:2004;

• Resíduos classe II B – Inerte: São aqueles que submetidos ao teste de solubilização (NBR 10.006/04) não apresentam nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água (Anexo G da NBR 10.004/04), excetuando-se padrões de cor, turbidez, sabor e dureza.

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Classificação quanto à periculosidade

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• Resíduos classe II A – Não Inerte: Não se enquadram na classe I ou classe II B. Podem apresentar biodegradabilidade ou solubilidade em água;

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O resíduo tem origem conhecida?

Consta nos anexos A ou B?

Tem características de Inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade

ou patogenicidade?

Resíduo não perigoso classe II

Possui constituintes que são solubilizados em concentrações

superiores ao anexo G?

Resíduo não-inerte classe IIA

Resíduo

Perigoso

Classe I

Resíduo

Inerte

Classe II B

Sim

Não

Não

Sim

Sim

Sim

Não

Não NBR 10.004:2004

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Exercício 1

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• Classifique os resíduos listados abaixo levando em consideração o grau de periculosidade relativo a cada material:

A) Restos de frutas provenientes de feira livre;

B) Lodo remanescente de uma estação de tratamento de efluentes com pH igual a 1,8

C) Sobras de Verniz fenólico utilizado para impermeabilização de paredes. Considere concentração do fenol total equivalente a 2x10-¹ mg/L

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Características dos Resíduos

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• Características físicas;

• Características químicas;

• Características biológicas.

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Características Físicas

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• Composição gravimétrica;

• Peso específico;

• Geração per capita;

• Teor de umidade;

• Compressividade.

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Características Físicas

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• Composição gravimétrica: % de cada componente em relação ao peso total dos resíduos sólidos urbanos

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Características Físicas

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• Composição gravimétrica de Maringá:

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Características Físicas

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Características Físicas

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• Peso específico: é o peso dos resíduos em relação ao volume por eles ocupado, em kg/m³

Onde:

Peso esp: Peso específico (kg/m³)

Peso: massa dos resíduos (Kg)

Vol: Volume (m³)

Vol

PesoPesoesp

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Características Físicas

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• Geração per capita: quantidade de resíduos gerada diariamente por habitante.

Onde:

GP: geração per capita (Kg/hab.dia)

Qr: quantidade de resíduos (Kg/dia)

P: População total (habitantes)

P

QrGP

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Características Físicas

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• Geração per capita:

População (hab)

Produção de Resíduos (Kg/hab.dia)

Até 9.999 0,46

De 10.000 até 19.999 0,42

De 20.000 até 49.999 0,48

De 50.000 até 99.999 0,56

De 100.000 até 199.999 0,69

De 200.000 até 499.999 0,78

De 500.000 até 999.999 1,29

Mais de 1.000.000 1,16

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Características Físicas

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• Teor de umidade: Varia em função das estações e da incidência de chuva;

• Compressividade: Indica a redução da massa de resíduos em função da aplicação de uma pressão determinada. A compressão varia geralmente entre 1:3 e 1:4.

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Exercício 2

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A - Tendo em vista que a população urbana do município de Maringá no ano de 2014 é estimada em 384.648 moradores, determine qual será a geração de resíduos por dia.

B – Estipule o volume que será ocupado diariamente no aterro sanitário por materiais com potencial de reciclagem sem a aplicação de nenhum técnica de gestão. Dados: peso específico igual a 1,91ton/m³

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Método de Quarteamento

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• 1º Passo: Dividir a cidade em setores, levando em consideração níveis socioeconômicos, origem e produção.

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Método de Quarteamento

48

• 2º Passo: Escolher um caminhão de coleta em cada setor;

• 3º Passo: Coletar 3m³ de resíduos de cada caminhão;

• 4º Passo: Colocar as amostras coletadas em uma lona, em local plano e misturá-las com pás e/ou enxadas;

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Método de Quarteamento

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• 5º Passo: Dividir a amostra em quatro montes, selecionando dois montes (sempre quartos opostos), que serão novamente misturados;

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Método de Quarteamento

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• 6º Passo: Repetir o procedimento até que o volume de cada um dos quartos seja pouco mais de 100 litros;

• 7º Passo: Separar os resíduos do monte de acordo com cada material, pesar e quantificar o percentual de cada resíduo.

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Recomendações - Quarteamento

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• Jamais proceder a coleta em um domingo ou segunda-feira;

• Em cidades turísticas jamais realizar o ensaio em períodos de férias escolares ou feriados;

• Não efetuar medições em dias de chuvas;

• Priorizar realização nas terças e quintas, entre os dias 10 e 20 do mês.

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Características Químicas

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• Relação Carbono/Nitrogênio: Indica o grau de decomposição da matéria orgânica do resíduo;

Razão ótima C/N: 25 a 35

• Poder calorífico: determina a quantidade de calor quando submetido à queima;

• pH: Indica acidez ou alcalinidade dos materiais.

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Características Biológicas

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• Presença de bactérias, animais e vírus podem causar algumas doenças, tais como:

- Diarréia;

- Cólera;

- Febre Tifóide;

- Leptospirose;

- Giardíase;

- Dengue.

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Considerações

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Introdução aos Resíduos Sólidos

Ementa Constituintes Classificação

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