resistencia dos materiais - 2.pdf
-
Upload
jair-sirena -
Category
Documents
-
view
99 -
download
45
Embed Size (px)
Transcript of resistencia dos materiais - 2.pdf
-
RESISTNCIA DE MATERIAIS -2
Instabilidade Elstica
Lus Filipe Pereira Juvandes
Mrio Lus Vidal Pinheiro Gensio
Porto 1989
AD.1 - Publicao de LUIS JUVANDES associada Actividade Docente
-
RESISTNCIA DE MATERIAIS
Instabilidade Elstica
Texto de suporte terico e coleco de exerccios resolvidos para apoio disciplina de Resistncia
de Materiais do 3 ano do Curso de Licenciatura em Engenharia Civil da FEUP.
Por
Luis Filipe Pereira Juvandes
Mrio Luis Vidal Pinheiro Gensio
AD.1 Juvandes, L. F. P. e Gensio, M. L. V. P., 1989, "Resistncia de Materiais: Instabilidade Elstica", texto de
suporte terico e coleco de exerccios resolvidos para apoio da disciplina de Resistncia de Materiais
(3 ano) do DEC, 21 pp.
-
Lus Juvandes / Mrio Gensio Resistncia de Materiais Instabilidade Elstica
1/22
NOTA
Em virtude do contedo muito abrangente de Resistncia de Materiais 1 e 2, torna-se bastante
difcil indicar um nico livro que englobe, de forma satisfatria, todas as matrias da disciplina de
Resistncia de Materiais.
Nestas condies, os apontamentos aqui apresentados so textos de suporte terico e coleco
de exerccios resolvidos para apoio disciplina de Resistncia de Materiais 1 e 2 do 2 ano do Curso
de Licenciatura em Engenharia Civil da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP.
Desta forma, os apontamentos podem no incluir a totalidade da matria apresentada nas aulas
tericas e prticas e conter alguns erros ou omisses. Estes, no pretendendo substituir a consulta da
bibliografia sugerida nos contedos da disciplina, ajudam a fixar a direco e a profundidade com que
se pretende abordar cada matria e proporcionam uma sistematizao dos assuntos tratados. Assim,
aconselha-se a utilizao dos mesmos a ttulo de primeiro estudo, devendo uma anlise mais
aprofundada ter como base a bibliografia indicada nas aulas tericas.
Copyright 2005
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
Rua Dr Roberto Frias, 4200-465 PORTO, Portugal
www.fe.up.pt
e-mail: [email protected]
Todos os direitos reservados, incluindo os direitos de reproduo e uso sob qualquer forma ou meio, nomeadamente, reproduo em cpia ou oral, sem a expressa autorizao do autor, esto sujeitos ao estabelecido na Lei dos Direitos de Propriedade.
-
Lus Juvandes / Mrio Gensio Resistncia de Materiais Instabilidade Elstica
2/22
NDICE
1. NOMENCLATURA 3
2. PROBLEMA DE EULER (vlido em R. Elstico) 3
3. COMPRIMENTO DE ENCURVADURA Art. 48 do R.E.A.E. 4
4. ANLISE DA CAPACIDADE RESISTENTE 4
5. VERIFICAO DA ESTABILIDADE - Art. 42 do R.E.A.E. 6
5.1. Barras rectas sujeitas a esforos simples de compresso (Art. 42.2) 6
5.2. Barras sujeitas simultaneamente a esforos de compresso e flexo (Art. 42.3) 8
6. DIMENSIONAMENTO 8
7. DIMENSIONAMENTO EXPEDITO DE BARRAS CONSTITUIDAS POR CANTONEIRAS 10
7.1. Trabalhando em Regime Elasto-Plstico 11
7.2. Trabalhando em Regime Elstico 11
8. PROBLEMAS DE APLICAO 12
9. BIBLIOGRAFIA 22
-
Lus Juvandes / Mrio Gensio Resistncia de Materiais Instabilidade Elstica
3/22
1. NOMENCLATURA
crP - carga crtica de Euler
ydf - valor de clculo da tenso de cedncia
p - valor de clculo da tenso limite de proporcionalidade
ydp f 8,0=
eL - comprimento de encurvatura
- esbelteza duma barra - coeficiente de encurvatura
Rd - valor de clculo da tenso resistente compresso i - raio de girao da seco transversal (ix, iy)
R.E.A.E. Regulamento de Estruturas de Ao para Edifcios
2. PROBLEMA DE EULER (vlido em R. Elstico)
L
y = f (x)
Deformao instvel
P
P
Figura 1
Este fenmeno foi estudado numa barra ideal,
onde Euler quantificou a carga mnima que
provocaria instabilidade na forma rectilnea da
barra. Essa instabilidade levaria a um
agravamento dos esforos equilbrio instvel da pea.
- Carga crtica de Euler
2e
2
cr LEI P = onde LLe = [1]
- Tenso critca
.alidadeproporcion de itelim tenso
Li E P
2e
22cr
cr == [2]
-
Lus Juvandes / Mrio Gensio Resistncia de Materiais Instabilidade Elstica
4/22
Assim, se pode concluir que em peas solicitadas axialmente compresso, as tenses podero ser
agravadas por fenmenos de instabilidade ESTUDAR ENCURVADURA EM PEAS REAIS. Como em Resistncia de Materiais [A] o material utilizado em peas solicitadas por este tipo de fenmeno
o AO, vamos destacar os aspectos a considerar no estudo do fenmeno pelo R.E.A.E. [B].
3. COMPRIMENTO DE ENCURVADURA Art. 48 do R.E.A.E.
As peas reais nem sempre apresentam as mesmas condies fronteira que a barra ideal de Euler. No
entanto para situaes diferentes de condies fronteira, quando solicitadas axialmente compresso, estas
podero igualmente apresentar fenmenos de instabilidade associao de uma carga crtica. Assim
poderemos encontrar para comprimento de encurvatura (Le) nas situaes mais correntes (Figura 2):
l
2e
2
cr LEI P =
4Pcr crP crP4 crP 04.2
LLe = L2 L 2/L L7.0 Figura 2
4. ANLISE DA CAPACIDADE RESISTENTE
Os critrios utilizados pela nossa regulamentao na anlise da capacidade resistente de uma pea quando
sujeita ao fenmeno de encurvadura, so iguais s normas Belgas NBN B51001 (1977). Segundo artigo 42.
tem-se que:
Coeficiente de esbelteza )( duma barra:
iLe= [3]
-
Lus Juvandes / Mrio Gensio Resistncia de Materiais Instabilidade Elstica
5/22
Este coeficiente depende das caractersticas geomtricas da seco transversal da barra.
Diagramas considerados:
i) Comportamento do material ( ) Rd
Rd
ydf
p
Rd
ydf
p
Figura 3 - ( ) Rd ii) Relao capacidade resistente - esbelteza ( ) Rd
Rdydf
8.1P
p
Rd
ydf
8.1P
p 18020
1
2
3
250
Figura 4 - ( ) Rd
Com base no real comportamento de um ao, atravs do seu ensaio de compresso-traco axial ilustrado na
Figura 3, foi possvel retractar a real capacidade resistente de uma pea (Figura 4) em funo da sua
esbelteza ( ) . Como se pode observar do andamento da funo ( ) Rd , a capacidade vai-se reduzindo medida que a barra se torna mais esbelta, sendo o valor mximo de "" permitindo pelo R.E.A.E. (Art. 42.4) de:
180 ( ou
-
Lus Juvandes / Mrio Gensio Resistncia de Materiais Instabilidade Elstica
6/22
Assim, a relao ( ) Rd permite identificar 3 campos bem definidos: 2/1
p
2
p8.1E itelim esbelteza
== [4]
c - CAMPO PLSTICO - ydRd f = d - CAMPO ELASTO-PLSTICO - linear funoRd = e - CAMPO ELSTICO hiprbole de Euler
5. VERIFICAO DA ESTABILIDADE - Art. 42 do R.E.A.E.
A verificao da segurana em relaco ao estado limite ltimo de encurvatura por varejamento deve
ser realizada por:
RdSd [5]
ydRd f= (Art. 42.1)
5.1. Barras rectas sujeitas a esforos simples de compresso (Art. 42.2)
Nestes casos o valor de clculo da tenso actuante definido por:
= ANSd
Sd [6]
yd
Sd
f= - coeficiente de encurvadura [7]
Este coeficiente pretende traduzir o efeito da reduo em termos de capacidade resistente de uma pea
compresso, funcionamento este como coeficiente de minorao da rea real A.
-
Lus Juvandes / Mrio Gensio Resistncia de Materiais Instabilidade Elstica
7/22
Nota Como este parmetro depende do coeficiente de esbelteza da barra, ele deve traduzir a
direco com maior probabilidade de vir a ocorrer o fenmeno de instabilidade. Como tal,
interessar calcular primeiro o coeficiente de esbelteza mximo ( )mx .
X X
Y
Y
O
=
=REAE
i
L
i
L
mx
y
xex
x
yey
instabilidade segundo
instabilidade segundo
Y
Y
X X
xx
yy
Figura 5
1 CAMPO PLSTICO
1f
yd
Rd == [8]
2 CAMPO ELASTO-PLSTICO
= ba [9]
3 CAMPO ELSTICO
2c= [10]
[ ] Direco da instabilidade, isto , sentidos
possveis para a translao da seco.
Quadro 1 - Quantificao dos valores de "" de acordo com R.E.A.E.
Ao
Tipo
)MPa(
f yd p
a
[9]
b
[9]
c
[10]
Fe 360 235 105 1.1328 0.00664 4802
Fe 430 275 96 1.1460 0.0073 4103
Fe 510 355 85 1.1723 0.00862 3179
-
Lus Juvandes / Mrio Gensio Resistncia de Materiais Instabilidade Elstica
8/22
5.2. Barras sujeitas simultaneamente a esforos de compresso e flexo (Art. 42.3)
Nestes casos, o R.E.A.E. prope que os valores de clculo das tenses actuantes )( Sd devem ser determinados por teorias apropriadas, convenientemente comprovadas pela experincia.
Adoptando o critrio especificado na norma Belga NBN B51001 (1977) a verificao da segurana de barras
de seco constante, no sujeitas a foras ou momentos directamente aplicados ao longo do seu eixo, passa
pela verificao da estabilidade a dois nveis.
(i) Anlise da barra (efeito da encurvadura)
+
+=
8.1NN
1v1
Mc
8.1NN
1v1k
Mc
AN
Ey
Sd
y
mxy,Sdy
xE
Sd
x
mxx,SdxSd
Sd [11]
(ii) Anlise de seco mais desfavorvel flexo composta
y
y,Sd
x
x,SdSdSd
v1
M
v1
MA
N
+
+= [12]
O significado dos termos intervenientes nas duas expresses esto descritos no R.E.A.E..
6. DIMENSIONAMENTO
Como se observou no ponto 4, a capacidade resistente de uma pea apresenta 3 campos distintos, o
que, partida, dificultar o processo de dimensionamento, de modo a evitar a rotura por encurvadura.
Assim, teremos de proceder a um critrio geral de dimensionamento, que se resume a um processo de
clculo por tentativas, traduzido por qualquer um dos dois mtodos que a seguir se expe.
Mtodo 1 - Critrio geral de dimensionamento:
(i) Admitindo R. plstico (dimensionamento directo)
>
(ii). ponto no ocontinua20)OK( 20
se perfil do escolha
TabelasfN
A mxmxyd
Sdo
-
Lus Juvandes / Mrio Gensio Resistncia de Materiais Instabilidade Elstica
9/22
(ii) Admitindo R. elstico (dimensionamento directo)
< (iii). ponto no ocontinua
)OK( se Tabelas
EN L 8.1
Ip
pmxmx2
Sd2e
o
(iii) Temos a certeza que o perfil se encontra em R. Elstico-plstico, sendo a sua seleco por
tentativas. No entanto os dois pontos anteriores d-nos uma informao da aproximidade do
perfil ao ponto (i) ou ao ponto (ii).
Se prximo do ponto (i) Perfil superior a AO
tabelas mx (*)
Se prximo do ponto (ii) Perfil inferior a IO (ou superior a)
>
-
Lus Juvandes / Mrio Gensio Resistncia de Materiais Instabilidade Elstica
10/22
Mtodo 2 Localizao prvia da 1. seco nas tabelas tcnicas ( )50.0= (i) Pr-dimensionamento
)tabelas( osec .1 da escolhada50.0
NA
AN
50.0
Rd
Sd
RdSd
=
(ii) Verificao da segurana
yx
RdSdmxye
xe
yx
, L,L
i,i Perfil
>
-
Lus Juvandes / Mrio Gensio Resistncia de Materiais Instabilidade Elstica
11/22
7.1. Trabalhando em Regime Elasto-Plstico
p20
Yn
NXLLe
b
Sd2e ++
barra a compe que scantoneira de n.-n
)N( Newtons emN )mm( etroslimmi emL,b
Sd
e
[13]
Quadro 3 Valores X, Y
Tipo de barra
Tipo de ao
X Y X Y X Y
p
Fe 360 87.247 66.763 212.044 104.082 334.816 130.787 105
Fe 430 61.994 61.245 150.670 75.480 237.906 119.978 96
Fe 510 35.373 53.153 85.970 82.870 135.745 104.132 85
7.2. Trabalhando em Regime Elstico
p
42
2eSd
. nLN
580.211b
[14]
Quadro 4 - Valores de
195.0= 304.0= 382.0=
-
Lus Juvandes / Mrio Gensio Resistncia de Materiais Instabilidade Elstica
12/22
8. PROBLEMAS DE APLICAO
Problema 1 - Verificar a estabilidade do pilar representado na Figura 7.
L = 6.00 m
P = 375 kNSd
P = 375 kNSd
A
B
x
y
DADOS:
Perfil IPE 400 (Fe 360) A = 84.5 cm2
Ix = 23130 cm4 ; ix = 16.5 cm Iy = 1318 cm4 ; iy = 39.5 cm
RESOLUO:
Barra biarticulada m 00.6LLe ==
Pesquisa da direco mais desfavorvel:
364.365.16
600iL
yx
ye ===
( )360Fe 105899.15195.3
600iL
xy
xe >===
Figura 7 CAMPO ELSTICO
Verificao de segurana (Art. 42. REAE)
RdSd
==
ydRd
SdSd
fAN
ydRdSd
Sd fAN ==
208.0899.151
4802480222 ==
)OK(MPa 235MPa 36.213208.0105.84
10375Rd4
3
Sd ===
-
Lus Juvandes / Mrio Gensio Resistncia de Materiais Instabilidade Elstica
13/22
Problema 2 - Dimensionar o pilar representado na Figura 8 utilizando perfis da srie HEB (Fe 360)
e admitindo que est impedida a encurvadura no plano de maior inrcia.
E = 2.06105 MPa.
L = 8.80 m
P = 4724 kNSd
x
y
contraventamento
y
x
Impedida a deformao por instabilidade nestes sentidos
Figura 8
RESOLUO:
m60.1780.82L2Lye ===
Seleco do perfil por tentativas:
(i) Se 20 Regime plstico
)cm 02.201(m100102.2235
104724fN
A 2223
yd
SdO
==
Tabelas HE 450 B cm 1.19i;cm 0.218A x2 ==
201.921.19
1760 >==
No serve!
-
Lus Juvandes / Mrio Gensio Resistncia de Materiais Instabilidade Elstica
14/22
(ii) Se > 105 Regime elstico
435232
2Sd
2e
O m1029551.11006.2
1047246.178.1EN 8.1
I
==
l
Tabelas HE 550 B cm2.23i;cm 136691i x4
x ==
1059.752.23
1760 >==
(iii) Ento regime elasto-plstico 10520
m60.17Le = 22O cm 02.201mm 20102A ==
= 00664.01328.1 = ANSd
Sd
Quadro 5 Resultados das tentativas
HEB )cm(A 2 )cm(i x x
e
iL= )MPa(Sd OBS.
600 270.0 25.2 69.8 0.669 262 No serve RdSd >
650 286.3 27.1 64.9 0.702 235 Serve RdSd 700 306.4 29.0 - - - Sobre-dimen.
Soluo:
No serve!
HEB 650
-
Lus Juvandes / Mrio Gensio Resistncia de Materiais Instabilidade Elstica
15/22
Problema 3 - Considere o pilar AB , de altura m 0.3h = e de seco transversal constante e constitudo por duas cantoneiras de abas iguais de ao Fe 360, ligadas entre si por
travessas soldadas aos teros da altura de acordo com a Figura 9. Dimensione as
cantoneiras para a aco indicada.
h/3
P = 300 kN
h/3
h/3A
C
D
B
s s
travessa
corte s-s
h/3
travessa
Figura 9
RESOLUO:
Neste tipo de seco, dever ter-se presente no s o funcionamento do conjunto, como o
comportamento isolado de cada elemento da seco no contexto da sua ligao ao conjunto
SECO COMPOSTA.
No caso, a instabilidade do pilar AB poder dar-se para as duas cantoneiras conjuntamente na altura
h ou numa cantoneira isoladamente na altura 3/h . Deste modo, a analise da estabilidade deve
incidir sobre os dois casos, sendo a situao mais desfavorvel a limitativa no dimensionamento.
-
Lus Juvandes / Mrio Gensio Resistncia de Materiais Instabilidade Elstica
16/22
(i) Funcionamento conjunto das duas cantoneiras:
1. Mtodo critrio geral
Pr-dimensionamento: Admitindo regime elasto-plstico )10520( < e utilizando a expresso deduzida em 7.1 [Equao 13] para o dimensionamento expedito.
Yn
NXLL
b
Sd2ee ++
Para Fe 360 e admitindo o varejamento segundo , direco mais desfavorvel pois a que mobiliza a menor inrcia ( ) (ver tabelas tcnicas), X e Y tomam os valores de
816.334X = e de 787.130Y = .
kN 4505.1300NSd ==
m1.237.0L7.0LLL eee ===== 2n = cantoneiras
Figura 10 Assim,
mm84787.130
2450000816.33421002100
b
2
=++
Verificao de Segurana: b deve ser aproximadamente 84 mm. Verifiquemos se as duas cantoneiras 88080 servem:
:88080 L2 2cm 6.24A = ; 4)(x cm230II == ; cm06.3ii )(x == ( ) De acordo com as Tabelas Tcnicas
6.6806.3
210iLe
mx ===
10520 < (OK)
(Art 42. REAE) = 00664.01328.1 677.0=
RdSd
Sd MPa 235MPa 270677.06.2410450
AN =>=
== No serve!
-
Lus Juvandes / Mrio Gensio Resistncia de Materiais Instabilidade Elstica
17/22
:108080 L2 2cm 2.30A = ; 4x cm 278II == cm 03.3ii x ==
673.0)10520(3.6903.3
210iLe
mx =
-
Lus Juvandes / Mrio Gensio Resistncia de Materiais Instabilidade Elstica
18/22
Ajuste da seco ao bom aproveitamento dos perfis anlise exposta no quadro seguinte:
Quadro 6 Clculo iterativo.
Cantoneiras 2L )cm(A 2 )cm(i )MPa(Sd Obs.
99090 31.0 3.45 60.87 0.729 199.2 Sobre-dimen. 88080 24.6 3.06 68.63 0.677 270.2 No serve
108080 30.2 3.03 69.3 0.673 221.5 OK
Soluo: 108080 L2
Procurou-se, neste ponto, ajustar a seco inicialmente pr-definida em [15], percorrendo as
Tabelas Tcnicas no sentido da pesquisa dos menores perfis, por forma a satisfazer a condio de
segurana e o pleno aproveitamento da seco.
(ii) Funcionamento isolado das cantoneiras (troos AC, CD, DA)
Como em cada troo de comprimento h/3 as cantoneiras no esto ligadas, temos de estudar a
hiptese de elas encurvarem, isoladamente, segundo o seu plano de instabilidade mais
desfavorvel.
O plano mais desfavorvel corresponde mobilizao do menor raio de girao "i" e,
consequentemente, o maior )(
= i
Le
Para determinao do comprimento de encurvatura "L" e temos que estudar as possveis
ligaes entre os diferentes troos do pilar e, de seguida, tomar o maior valor de "L" e .
eee LLL ==
Figura 10
-
Lus Juvandes / Mrio Gensio Resistncia de Materiais Instabilidade Elstica
19/22
Condies fronteira possveis para a ligao das cantoneiras entre travessas:
ll
l7.0'L e = l5.0L e = l=eL
Figura 11
( ) 702.0 9.64 54.1100
iL
108080 cm54.1i
m0.13hLL mxe
mx
e
xme ====
===
!OKMPa235MPa4.212702.02.30
10450AN
RdSd
Sd =
-
Lus Juvandes / Mrio Gensio Resistncia de Materiais Instabilidade Elstica
20/22
Problema 4 - Verifica a estabilidade do pilar representado na figura constitudo por um perfil HE
300B (FE360). Considerar impedidos o bambeamento e a encurvadura na direco
de maior inrcia.
6.00 m
200 kN
35 kN
x
y
Figura 12
DADOS:
;cm1.149A 2= 4x cm25166I =
;cm1680W 3x = cm0.13ix =
;cm30hb == cm9.1e =
RESOLUO:
De acordo com o REAE, Art. 42.
RdSd
com ydRd f=
Como o pilar est sujeito simultaneamente a esforos de compresso e flexo a verificao da
segurana deve ser feita de acordo com o Art. 42.3 do R.E.A.E. e adoptando o critrio da norma
Belga NBN B51001 (1997). Assim, a segurana do pilar passa pela verificao da estabilidade a dois
nveis (elemento e seccional).
-
Lus Juvandes / Mrio Gensio Resistncia de Materiais Instabilidade Elstica
21/22
Verificao da estabilidade do pilar (com encurvadura) [Equao 11 do item 5.2]
+
+=
8.1NN
1v1
Mc
8.1NN
1v1k
Mc
AN
Ey
Sd
y
mxy,Sdy
xE
Sd
x
mxx,SdxSd
Sd
Verificao da estabilidade em flexo composta para a seco mais desfavorvel [Equao 12 do item 5.2]
y
y,Sd
x
x,SdSdSd
v1
M
v1
MA
N
+
+=
Como neste exemplo 0M y,Sd = , as terceiras parcelas das expresses [11] e [12] so nulas.
Anlise da encurvadura (Art. 42.3):
m1262L2LLL eye
xe =====
direco nessa adeinstabilid h no porque calcula se no "" x . Assim,
520.0;3.920.13
1200iL
x
yey ===
kNm210636Mmxx == kNm3155.1210M mxx,Sd ==
kN2.35531200
251661006.2L
I E N 2
42
2e
x2
Ex === (com yee LL = )
kN3005.1200NSd ==
yx cc85.0c === ; como a estrutura classificada de ns mveis, o regulamento recomenda a adopo deste valor para este caso.
-
Lus Juvandes / Mrio Gensio Resistncia de Materiais Instabilidade Elstica
22/22
Anlise do bambeamento (Art. 43.):
x
y
Figura 13
Por estar impedido o bambeamento no plano de menor
inrcia e porque no so de temer os efeitos deste tipo de
instabilidade no outro plano, o regulamento recomenda k=I.
Em resumo, as expresses [11] e [12] vo assumir os valores seguintes:
=