Resolução Da Prova de Redação 2º Ano

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  • 7/26/2019 Resoluo Da Prova de Redao 2 Ano

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    Exerccio 1: (UDESC 2008)

    Identifique a ordem em que os perodos devem aparecer, para que

    constituam um teto coeso e coerente! ("eto de #arce$o #art%e:

    "atua&em com 'o'a&em! ea, 0* mar! 2008, p! 8+!)

    I E$as n-o s-o mais feitas em $ocais prec.rios, e sim em &randes

    est/dios onde %. cuidado com a %i&iene!

    II s t1cnicas se refinaram: %. mais cores disponveis, os pi&mentos

    s-o de me$%or qua$idade e ferramentas como o $aser tornaram 'em

    mais simp$es apa&ar uma tatua&em que . n-o se quer mais!

    III -o $on&e, enfim, os tempos em que o conceito de tatua&em seresumia ve$%a 3ncora de marin%eiro!

    I 4os /$timos de5 ou quin5e anos, fa5er uma tatua&em deiou de

    ser sm'o$o de re'e$dia de um esti$o de vida mar&ina$ !

    ssina$e a a$ternativa que cont1m a seq67ncia correta, em que os

    perodos devem aparecer!

    ) II, I, III, I

    ) I, II, III, I

    C) I, I, II, III

    D) III, I, I, II

    E) I, III, II, I

    Resoluo:

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    9ara responder corretamente esta quest-o 1 necess.rio o'servar os

    e$ementos de coes-o, tais quais pronomes, conectivos, e$ementos

    anafricos e catafricos, pois assim perce'erse. o mecanismo de

    $i&a;-o entre as frases para formar um perodo! sequ7ncia

    correta 1 a se&uinte:

    I < 4os /$timos de5 ou quin5e anos, fa5er uma tatua&em

    deiou de ser sm'o$o de re'e$dia de um esti$o de vida mar&ina$

    !

    I < E$as n-o s-o mais feitas em $ocais prec.rios, e sim em

    &randes est/dios onde %. cuidado com a %i&iene!

    II < s t1cnicas se refinaram: %. mais cores disponveis, os

    pi&mentos s-o de me$%or qua$idade e ferramentas como o $aser

    tornaram 'em mais simp$es apa&ar uma tatua&em que

    . n-o se quer mais!

    III < -o $on&e, enfim, os tempos em que o conceito de

    tatua&em se resumia ve$%a 3ncora de marin%eiro!

    primeira parte (I) 1 assina$ada pe$a epress-o =4os /$timos de5 ou

    quin5e anos> que 1 tpica de um incio de par.&rafo, situando em

    determinado tempo o que se pretende di5er a se&uir! /$tima, por

    sua ve5, pode ser perce'ida pe$a epress-o =enfim>, que 1 uti$i5ada

    em frases conc$usivas! se&unda frase (I) 1 perce'ida pe$o

    pronome =e$as> que fa5 refer7ncia s tatua&ens, assunto introdu5ido

    na primeira frase (I), e a terceira (II) fica a por ec$us-o, pois

    n-o poderia ser a primeira nem a /$tima, . que se trata de umainforma;-o adicionais, nem conc$usiva e nem introdutria, e . que

    n-o 1 a se&unda frase, pois a frase I se encaiou me$%or neste $oca$!

    Exerccio 2: (?CC 200@)

    A empre&o do e$emento su'$in%ado compromete a coer7ncia da

    frase:

    ) Cada 1poca tem os ado$escentes que merece, pois estes

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    s-o inf$uenciados pe$os va$ores socia$mente dominantes!

    ) As ovens perderam a capacidade de son%ar a$to, por

    conse&uinte a$&uns ainda resistem ao pra&matismo

    moderno!

    C) 4os tempos modernos, son%ar fa5 muita fa$ta ao

    ado$escente, 'em como a$imentar a confian;a em sua

    prpria capacidade criativa!

    D) menos que se mudem a$&uns paradi&mas cu$turais, as

    &era;Bes se&uintes ser-o t-o conformistas quanto a atua$!

    E) . quem fique desanimado com os ovens de

    %oe, porquanto parece fa$tar$%es a capacidade de son%ar

    mais a$to!

    Resoluo:

    resposta a ser marcada 1 a a$ternativa ! 4este caso, o'servase

    primeiramente o si&nificado da epress-o =por conse&uinte>, e se e$a

    se encaia na corre$a;-o entre as frases e 2 que s-o inter$i&adas

    por meio de$a! 4a frase , as duas frases ter uma re$a;-o de

    contrariedade, ou sea, =mesmo os ovens tendo perdido a sua

    capacidade de son%ar a$to, e$es ainda n-o se entre&aram ao

    pra&matismo moderno, e$es ainda resistem a esta doutrina>! 4este

    caso, o conectivo adequado seria uma conun;-o adversativa

    (su&est-o: em'ora)! A conectivo=por conse&uinte> d. a ideia de

    consequ7ncia (portanto), o que n-o 1 o caso da corre$a;-o entre

    estas duas frases, ou sea, uma n-o 1 consequ7ncia da outra! Uma

    forma de corri&ir este perodo seria a se&uinte: =As ovens perderam

    a capacidade de son%ar a$to, em'ora a$&uns ainda resistam ao

    pra&matismo moderno!>

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    Exerccio 3: (C?E 200)

    ssina$e a frase correta quanto s normas &ramaticais do portu&u7s

    padr-o, coes-o tetua$ e coer7ncia!

    ) Em ?$orianpo$is, os sa$.rios s-o, em m1dia, *0F menores

    do que os de ras$ia, mas, apesar do custo de vida ser

    menor!

    ) A C%ico A$iveira foi o /nico namorado que tiveG eu con%eci

    e$e atrav1s da internet e $o&o fiquei $ocamente

    apaionada!

    C) =A Estatuto da Cidade avan;ou com re$a;-o C?, ao

    prever a o'ri&atoriedade do 9$ano Diretor n-os para

    cidades com mais de vinte mi$ %a'itantes (art! 82,

    par.&rafo 2H), como tam'1m em outras %ipteses !!!J>

    D) A #9E encamin%ou um oficio Secretaria #unicipa$ de

    #eio m'iente e Desenvo$vimento Ur'ano so$icitando

    informa;Bes so're est.&io que est. o proeto e a eecu;-o

    do proeto, se foram feitos EIKLI#, EI e MDU da o'ra e

    se esta possui Nicen;a m'ienta$ de Apera;-o e se foi

    rea$i5ada audi7ncia p/'$ica para esc$arecer popu$a;-o

    so're a o'ra!

    E) taa de desempre&o su'iu para ,OF em maio, a maiordesde 8P, mas a perda de postos de tra'a$%o ficou em

    PO* mi$, 'em inferior ao esperado, de *20 mi$ va&as!

    Resoluo:

    4este eerccio deve ser assina$ado o item que n-o apresenta

    nen%uma fa$%a quanto a re&ras &ramaticais, coes-o e coer7ncia! Este

    item 1 a $etra E: QA taxa de desemprego subiu para 9,4% em maio, a

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    maior desde 1983, mas a perda de postos de trabalho ficou em 345

    mil, bem inferior ao esperado, de 520 mil agas!Q!

    4a $etra a fa$%a se d. na coes-o e coer7ncia, pois os conectivos

    uti$i5ados =mas, apesas de> n-o correspondem a corre$a;-o entre as

    duas frases, fa5endo, at1 mesmo, com que o sentido do perodo fique

    incomp$eto! Uma su&est-o para corri&ir seria trocar pe$a $ocu;-o

    conuntiva =devido a>: Q"m #lorian$polis, os salrios s&o, em m'dia,

    50% menores do (ue os de )ras*lia, deido ao custo de ida ser

    menorQ!

    4a $etra %. duas fa$%as &ramaticais: a primeira 1 na co$oca;-o

    pronomina$ do pronome =e$e> que n-o 1 uti$i5ado como o'eto direto!

    A correto seria uti$i5ar o pronome o'$quo=o>: ="u o conheci atra's

    da internet+>! se&unda 1 na &rafia da pa$avra =$ocamente>: o

    correto seria =$oucamente>!

    incorre;-o da $etra C tam'1m 1 &ramatica$, atrav1s: ! da uti$i5a;-o

    da vr&u$a aps C?, que n-o 1 necess.ria, visto que se trata de uma

    re$a;-o tempora$G 2! da uti$i5a;-o do %fen entre as

    pa$avras =n-o> e =s>, que s-o pa$avras distintas e n-o %. motivopara serem $i&adas por %fen!

    4a $etra D %. a$&umas incorre;Bes:

    ! a aus7ncia do arti&o =o> antes da pa$avra =est.&io> que tem

    a fun;-o de determinar a pa$avra se&uinte, . que se trata de

    um est.&io especfico e n-o de qua$quer est.&io!

    2! aus7ncia da preposi;-o =em> aps a pa$avra =est.&io> (o

    est.&io em que est.), que 1 ei&ida pe$a re&7ncia ver'a$ do

    ver'o ES"L!

    P! aus7ncia dos dois pontos =:> aps a pa$avra =proeto> para

    indicar que ir. iniciar uma $ista ou enumera;-o!

    O! repeti;-o da conun;-o =e>, quando deveria ter sido uti$i5ada

    a vr&u$a para separar os itens da enumera;-o: =se foram feitos

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    EIKLI#, EI e MDU da o'ra e se esta possui

    Nicen;a m'ienta$ de Apera;-o e se foi rea$i5ada audi7ncia

    p/'$ica para esc$arecer popu$a;-o so're a o'ra!>

    Corri&indo todo o perodo, e$e ficaria assim: = -." encaminhou um

    oficio / ecretaria -unicipal de -eio Ambiente e esenolimento

    rbano solicitando informaes sobre o estgio em (ue est o proeto

    e a execu&o do proeto6 se foram feitos "7A7-A, "7: e ; da

    obra, se esta possui ncia p?blica para esclarecer / popula&o sobre a obra!>

    Exerccio 4: (U?9L 200)

    Entrou em vi&or a $ei que converte em presun;-o de paternidade arecusa dos %omens em fa5er teste de D4! ssina$e a a$ternativa cuo

    teto pode ser conc$udo coerentemente com essa afirma;-o!

    ) Sara #endes deu incio a um processo na usti;a, para que

    "ia&o Costa assuma a paternidade de seu fi$%o C.ssio!

    "ia&o n-o fe5 o eame de D4, mas assume como muito

    prov.ve$ ser e$e o pai do menino! C.ssio a$e&a que o

    eame n-o 1 conc$usivo, pois entrou em vigor a lei que

    converte em presuno de paternidade a recusa dos

    homens em faer teste de !"#$

    ) driano 1 um rapa5 muito presun;oso e n-o admite que

    $%e co'rem nada! namorada $%e pediu um eame de

    D4, para esc$arecer a paternidade de manda, sua fi$%a!

    driano disse que n-o faria o eame! namorada disseque toda essa presun;-o serviria para o ui5 atestar a

    paternidade, pois entrou em vigor a lei que converte

    em presuno de paternidade a recusa dos homens

    em faer teste de !"#$

    C) Car$os de $meida responde processo na usti;a por n-o

    querer recon%ecer como seu o fi$%o de Diana Santos, sua

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    enamorada! Car$os se recusou a fa5er o eame de D4, o

    que permite ao ui5 $avrar a senten;a que o indica como

    pai da crian;a, porqueentrou em vigor a lei que

    converte em presuno de paternidade a recusa doshomens em faer teste de !"#$

    D) $essandro presume que Caio sea seu fi$%o! Su&eriu a

    "e$ma um eame de D4! "e$ma disse n-o ser necess.rio,

    pois entrou em vigor a lei que converte em

    presuno de paternidade a recusa dos homens em

    faer teste de !"#$

    E) #.rio e ?e$ipe s-o primos! #.rio 1 etremamente vaidoso,

    pretensioso! ?e$ipe 1 um rapa5 ca$mo e muito simp$es! As

    dois namoraram "eresa na mesma 1poca! "eresa teve uma

    fi$%a e entrou na usti;a para ei&ir dos dois primos um

    eame de D4! A ui5 disse que n-o era necess.rio,

    pois entrou em vigor a lei que converte em

    presuno de paternidade a recusa dos homens em

    faer teste de !"#$

    Resoluo:

    resposta que apresenta coer7ncia 1 a $etra C!

    incoer7ncia apresentada pe$a $etra se d. na uti$i5a;-o da

    conun;-o =pois>, que 1 conc$usiva e n-o se ap$ica aafirma;-o: =@ssio alega (ue o exame n&o ' conclusio, pois entrou

    em igor a lei (ue conerte em presun&o de paternidade a recusa

    dos homens em fa=er teste de A!> A correto seria: =@ssio alega

    (ue o exame n&o ' conclusio, embora tenha entrado em igor a lei

    (ue conerte em presun&o de paternidade a recusa dos homens em

    fa=er teste de A!>

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    incoer7ncia apresentada na $etra se d. pe$o fato de ser uti$i5ada a

    pa$avra presun;-o (opini-o &era$mente infundada ou ea&erada de si

    mesmoG pretensiosoG) no mesmo sentido que fora uti$i5ado na $ei,

    que 1 no sentido de =a;-o ou efeito de presumir>! =A namorada disse

    (ue toda essa presun&o seriria para o ui= atestar a paternidade,

    pois entrou em igor a lei (ue conerte em presun&o de paternidade

    a recusa dos homens em fa=er teste de A!>

    $etra D apresenta, mais uma ve5, um erro de interpreta;-o do teto

    da $ei, pois o teto afirma que o prprio pai presume que o fi$%o sea

    seu, e por isso quer fa5er o teste de D4 para confirmar! m-e 1 que

    recusa! Au sea, o caso n-o se ap$ica ao que a $ei afirma: =conerte

    em presun&o de paternidade a recusa dos homens em fa=er teste de

    A>! A teto n-o pode, pois, ser conc$udo com esta afirma;-o!

    $etra E tam'1m n-o pode ser conc$uda com a afirma;-o su&erida

    no enunciado, pois neste caso os dois pais s-o suspeitos e nen%um

    dos dois se recusou a fa5er o teste de D4, portanto o

    ui5 n-o poderia fa5er ta$ afirma;-o: = ui= disse (ue n&o era

    necessrio, pois entrou em igor a lei (ue conerte em presun&o de

    paternidade a recusa dos homens em fa=er teste de A!>

    Exerccio %: (U?9L 200)

    Considere as se&uintes senten;as!

    ! inda que os sa$.rios esteam cada ve5 mais defasados, o

    aumento de pre;os diminui considerave$mente seu poder de

    compras!

    2! A Moverno reso$veu n-o se comprometer com nen%uma das

    fac;Bes formadas no con&resso! Desse modo, todos ficar-o

    vontade para ne&ociar as possveis sadas!

    P! Em'ora o rasi$ possua muito so$o f1rti$ com voca;-o para o

    p$antio, isso conse&uiu atenuar rapidamente o pro'$ema da

    fome!

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    O! C%oveu muito no inverno deste ano! Entretanto, novos proetos

    de irri&a;-o foram necess.rios!

    s epressBes &rifadas 4RA esta'e$ecem as re$a;Bes de si&nificado

    adequadas, criando pro'$emas de coer7ncia, em:

    ) 2 apenas!

    ) e P apenas!

    C) e O apenas!

    D) 2, P e O apenas!

    E) 2 e O apenas!

    Resoluo:

    s op;Bes que apresentam pro'$emas de coer7ncia s-o as frases e

    P! Sendo assim, a op;-o que deve ser assina$ada 1 a $etra !

    4a frase a incoer7ncia se d. no uso do conectivo =ainda que>, tendo

    em vista que uma frase 1 consequ7ncia da outra! Uma forma de

    corri&ir e deiar o perodo coerente seria a se&uinte: =eido aos

    salrios estarem cada e= mais defasados, o aumento de preos

    diminui consideraelmente seu poder de compras!>

    4a frase P ="mbora o )rasil possua muito solo f'rtil com oca&o

    para o plantio, isso conseguiu atenuar rapidamente o problema da

    fome!> o pro'$ema 1, mais uma ve5, a uti$i5a;-o da conun;-o, que

    indica adversidade, enquanto a corre$a;-o entre as frases 1 de

    consequ7ncia! Uma forma de corri&ir seria mudar a conun;-o, da

    se&uinte maneira: =@omo o )rasil possui muito solo f'rtil comoca&o para o plantio, isso conseguiu atenuar rapidamente o

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    problema da fome!>! frase est. coerente, por1m ta$ve5 n-o estea

    verdadeira, . que no rasi$ o pro'$ema da fome ta$ve5 n-o ten%a

    sido atenuado!