Resolução prova de matemática UDESC 2010 · O valor encontrado não infringe a condição de...
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Resolução prova de matemática – UDESC – 2010.2
Prof. Guilherme Sada Ramos – “Guiba”
1) Pelo enunciado, devemos pressupor que todos os itens que o jovem puder escolher
para o carro, ele escolherá. Feito isso, percebemos que:
Para o carro de duas portas, ele pode escolher 3 entre os 5 itens opcionais, tendo 3
5C
maneiras diferentes de proceder na escolha, uma vez que a ordem dessa escolha é
irrelevante. Para cada uma dessas 3
5C , ele opta ou por roda de liga leve, ou por
equipamento de som.
Como
p
n
n!C
p! n p !
, então
3
5
5! 5! 5.4.3!C
3! 5 3 ! 3!2!
3!
5.410
22! . Para cada
uma dessas 10, duas possibilidades, logo o total é de 20 possibilidades, para o caso de carro duas portas.
Para o carro de quatro portas, ele pode escolher 2 entre os 5 itens opcionais, tendo 2
5C
maneiras diferentes de proceder na escolha, uma vez que a ordem dessa escolha é
irrelevante. Para cada uma dessas 2
5C , ele opta ou por roda de liga leve, ou por
equipamento de som.
Como
p
n
n!C
p! n p !
, então
2
5
5! 5! 5.4.3!C
2! 5 2 ! 2!3!
2! 3!
5.410
2 . Para cada
uma dessas 10, duas possibilidades, logo o total é de 20 possibilidades, para o caso de carro quatro portas. Somando as possibilidades totais nos dois casos, concluímos que ele pode escolher o carro de (20 + 20), ou 40, maneiras distintas.
GABARITO: D
2) A soma S é tal que logS 2log2 log7 .
Como
n
b b
b b b
log a nlog a
log ac log a log c
`, então afirmamos que:
2logS 2log2 log7 log2 log7 log4 log7 log28
Como a função f(x) = logb(x) é injetora, então não podemos ter dois logaritmos de números diferentes, na mesma base, que sejam iguais. Logo, concluímos que
logS log28 S 28 .
Então, temos uma PG de seis termos, em que:
o A soma Sn = 8 o O número de termos n = 6
o A razão q = 1
2.
Lembrando que n
1
n
a q 1S
q 1
, então podemos calcular o valor de a1, primeiro termo
da progressão:
n
1
n
6
1
1
1
1
1
a q 1S
q 1
1a 1
228
11
2
1a 1
6428
1
2
1 63.28 a
2 64
64 1.28 a
63 2
64a
32. 28
4
963 .2
32.4 128
9 9
GABARITO: E
3) A matriz A é da forma 11 12
21 22
a aA
a a
, e seu determinante é dado por
11 22 12 21det A a .a a .a .
Já a matriz A – I2 é 11 12 11 12
2
21 22 21 22
a a a 1 a1 0A I
a a a a 10 1
, e seu determinante
é 2 11 22 12 21det A I a 1 . a 1 a .a .
I) Pela propriedade “produto de determinante é determinante do produto”, temos:
22 2
2 2det A I det A I 5 25
Considerando que o produto de matrizes é distributivo, que AI2 = I2A (I2 é a matriz identidade de ordem 2), e que (I2)² = I2, vamos ter também:
2
2 2 2
2 2 2 2
2 2 2 2 2
det A I det A I A I
det A AI I A I det A A A I det A 2A I
Se 2
2det A I 25 e 2 2
2 2det A I det A 2A I , então
2
2det A 2A I 25
ITEM VERDADEIRO!
II) Pelo enunciado, 2 11 22 12 21det A I a 1 . a 1 a .a 5 . Desenvolvendo o
produto entre parênteses, temos:
11 22 12 21
11 22 11 22 12 21
11 22 12 21 11 22
11 22 12 21 11 22
det A
11 22
11 22
a 1 . a 1 a .a 5
a .a a a 1 a .a 5
a .a a .a a a 1 5
a .a a .a a a 1 5
det(A) 5 1 a a
det(A) 4 a a
Note que não precisamos de que a21 seja igual a a12 para que a igualdade acima seja válida!
ITEM VERDADEIRO!
III) Neste caso, vemos que 11 12
21 22
a a 0 mA
a a m 0
e 2det A m . Também,
2
0 m 1 0 1 mA I
m 0 0 1 m 1
, e 2
2det A I 1 m . Como
2det A I 5 , então
2 2
det A
1 m 5 m 4 . Assim, 2det A m 4 .
ITEM FALSO!
GABARITO: B
4) Tetraedros são nada mais que pirâmides de base triangular. Volume de pirâmide é
dado sempre por basepirâmide
Área .AlturaV
3 . Já volume de prisma é calculado pela
fórmula prisma baseV Área .Altura . Como informação dada, ocorre
tetraedro prisma
1altura .altura
3 . Denominemos as alturas de pirâmide e prisma por ht e hp,
respectivamente.
Precisamos calcular a área da base dos dois sólidos. Sendo um triângulo retângulo
isósceles de hipotenusa 3 2 cm, calculamos a medida dos catetos. Para achar a área,
basta fazer “um cateto vezes o outro” e dividir por dois, já que este triângulo é retângulo. Façamo-nos:
2
2 2
2
2
x x 3 2
2x 18
x 9
x 3
A área da base será dada por base
3.3 9A
2 2 cm².
Agora, vamos lembrar que a diferença entre o volume do prisma, Vp , e do tetraedro, Vt, é 8 cm³. Equacionando, teremos a altura do prisma, que é questionada...
p t
base p
base p
p
V V 8
Área .hÁrea .h 8
3
9
9.h
2
1.
2 3ph
3
p p
p
p
8
9 1h h 8
2 2
4h 8
h 2
GABARITO: E
5) Para um contribuinte que pague alíquota 27,5%, o mínimo a pagar de imposto mensal seria 27,5% de R$ 2.743,25 menos R$ 548,82, que é o valor da dedução tributária mensal nessa faixa salarial. Tudo isto no exercício de 2009. Verificamos que:
27,5.2743,26 205,92 754,39 548,82 205,57
100
Como ele pagou menos que isso em imposto de renda, é impossível o contribuinte estar na faixa salarial que sofre esta tributação, logo seu salário tem alíquota de 15%. Assim, podemos afirmar que o seu salário é tal que 15% dele, menos a dedução correspondente de R$ 205,92 resulta em R$ 109,08, que é o valor da restituição para o seu salário. Vamos calcular este último:
15x 205,92 109,08
100
15x 315
100
315x
21.100
152100
Seu salário é de R$ 2100,00. No exercício de 2010, a alíquota para seu salário é de 7,5% e a dedução equivale a R$ 107,59. Sua despesa mensal de imposto de renda será de:
7,5
10 0.210 0 107,59 7,5.21 107,59 49,91
Lendo as alternativas, temos que perceber que R$ 49,91 é R$ 59,17 a menos que R$ 109,08.
GABARITO: D
6) A resolução da equação 2 4log x log 8x pode ser dividida em duas etapas:
No primeiro caso, 2 4log x log 8x . Resolvendo, temos:
2
4 4
2
2
log x log 8x
x 8x
x 8x 0
x x 8 0
x 0 ou x 8
Como x = 0 zera logaritmandos, e log4 0 não existe, então neste caso, x = 8.
No segundoo caso, 2 4log x log 8x . Resolvendo, temos:
2
4 4
2
4 4
2
2
3
3
3
log x log 8x
1log x log
8x
1x
8x
x .8x 1
8x 1
1x
8
1 1x
8 2
O valor encontrado não infringe a condição de existência dos logaritmos (logaritmando maior que zero e base maior que zero e diferente de 1), logo o valor ½ também é solução da equação.
Somando as duas soluções, temos 1 16 1 17
82 2 2
.
GABARITO: A
7) Convertendo a equação da circunferência ao modo 2 2 2
0 0x x y y R ,
determinamos o ponto (x0, y0) o centro da circunferência e R o raio da mesma. Vamos fazê-lo:
2 2
2 2
2 2
2 2
2 2
x 2 y 2
2 2
2 2 2
x y 4x 4y 4 0
x 4x y 4y 4 0
x 4x y 4
4 4 4 4
y 4
x 4x y 4y 4
x 2 y 2 4
x 2 y 2 2
Nota: Os valores 4 destacados foram somados aos dois lados da equação, para que a conversão à forma reduzida fosse possível (método de “completar quadrados”). O centro da circunferência é o ponto (2, 2) e o raio é 2.
O ponto R de intersecção da circunferência com o eixo das abscissas (eixo x) é o ponto (2, 0). Considerando este ponto, mais os pontos P(0, 3) e Q(–1, –2) , podemos calcular tanto o perímetro, quanto a área do triângulo formado por estes três pontos. O perímetro é dado pela soma das distâncias entre os pontos P e R, P e Q e R e Q. Vamos calculá-las, lembrando:
2 2
M,N M N M Nd x x y y :
2 2
P,R P R P R
2 2
P,R
2 2
P,R
d x x y y
d 0 2 3 0
d 2 3 13
2 2
P,Q P Q P Q
2 2
P,Q
2 2
P,Q
d x x y y
d 0 1 3 2
d 1 5 26
2 2
R,Q R Q R Q
2 2
R,Q
2 2
R,Q
d x x y y
d 2 1 0 2
d 3 2 13
Neste caso, o perímetro é 13 26 13 2 13 26 13 2 2 .
Para calcular a área, basta calcularmos D
2, em que D é o módulo do determinante
da matriz
P P
R R
Q Q
x y 1
D x y 1
x y 1
. Para calcular este determinante, aplicamos regra de
Sarrus:
0 3 1 0 3
D 2 0 1 2 0 0.0.1
1 2 1 1 2
3.1.( 1) 1.2.( 2) 1.(0).( 1) 0.1.( 2) 3.2.1 3 4 6 13
Logo, a área dada é D 13 13
2 2 2
.
GABARITO: D
8) O gráfico da função f é uma parábola, que corta o eixo das ordenadas no ponto (0, 1) e
tem vértice 3 1
;4 8
. Sendo a função 2f x ax bx c , vamos calcular a, b e c.
Temos as seguintes informações:
o c = 1 (ordenada do ponto em que intercepta o eixo y)
o v
b 3x
2a 4
o 2 2 2
v
b 4ac b 4a b 1y 1
4a 4a 4a 4a 8
Resolvendo o sistema 2
b 3
2a 4
b 11
4a 8
, obteremos os valores de a e b:
2
b 3
3.22a 4b
b 11
4a 8
a
42
3a
2
Substituindo na segunda equação:
2
2
3a
121
4a 8
9a
4
4 a
11
8
9a 11
16 8
9a 16
16
2
16
9a 16 2
9a 18
a 2
Neste caso, b 3 b
2(2) 4 4
3
4 b 3 b 3 .
Determinamos que 2f x 2x 3x 1 .
Assim, 2 2fog x 2 g x 3g x 1 2cos x 3cos x 1 . Falta calcular as raízes
de fog x 0 , no intervalo 0,2 . Vamos fazê-lo, com cos(x) = t:
2
2
2cos x 3cos x 1 0
2t 3t 1 0
Resolvendo a equação do segundo grau, vamos obter 1
t2
ou t 1 . Ou seja,
1
cos x2
ou
cos x 1
No ciclo trigonométrico o eixo horizontal é o eixo dos cossenos. O arco da primeira
volta (sem o zero) que tem cosseno igual a 1 é 2 . No caso de cosseno igual a 1
2, os
arcos são 60° (3
) e 300° (
5
3
). Multiplicando os três possíveis arcos, obtemos
35 102 . .
3 3 9
.
GABARITO: C
9) Devemos lembrar das seguintes identidades trigonométricas:
2 2
2 2
2 2
2 2
2 2
cos a b cos a .cos b sen a .sen b
cos 2x cos x sen x
sen a b sen a .cos b sen b .cos a
1cossec x , sen x 0
sen x
cos xcotg x , sen x 0
sen x
sen x cos x 1
sen x 1 cos x
cos x 1 sen x
7cos cos 0
2 2
7sen 1
2
sen 12
a b b a
Agora, podemos desenvolver a expressão colocada:
3
4
4
2 2 3
7cos 2x sen x .cos x
2
cotg x2cos x sen x 1
2cossec x
7cos x sen x sen x . cos .cos x
2
4
4
7sen .sen x
2
cos x
sen x
4
1
sen x
2cos x sen x .cos2
2 2 3
4 2
2 2 4
22
2 2 2
22
2 2 2
22
2 2
4
2 2
4
4
4
4
cos x .sen 12
cos x sen x sen x . sen x
cos x 2cos x 1
cos x sen x sen x
cos x 1
cos x sen x 1 sen x
1 cos x
cos x sen x .cos x
sen x
cos x 1 sen x
sen x
cos x .cos x
sen x
cos xcotg x
sen x
GABARITO: A
10) A figura ao lado representa o triângulo cuja revolução gera o cone circular reto da questão. Girando o trapézio BACD em torno de AC, obtemos o tronco de cone, cujo volume é 38π m³. O ângulo α é tal que tg α = 6. Esse volume é a diferença entre o volume do cone gerado pela revolução do triângulo ABE (cone maior) em torno de AE, e o volume do cone gerado pela revolução do triângulo CDE (cone menor), em torno de CE. Temos que AB = R, CD = AH = r, AC = DH = 2R. Como ocorre tg α = 6 (a razão entre o cateto oposto ao ângulo α e o cateto adjacente ao mesmo α é 6), então DH = 6.HB. Concluímos que
HB = 1
R3
.
O ângulo CDE é também igual a α, logo CE = 6.CD = 6r.
O cone menor tem raio da base r e altura 6r. O cone maior tem raio da base R e altura 2R + 6r.
O volume de qualquer cone é dado por
2
base
cone
Raio .hV
3
, em que h é altura do
sólido. Para podermos efetuar os cálculos, ainda falta estabelecer uma relação entre R e r. Se
pensarmos que AH = r, HB = 1
R3
, e AB = R, então podemos dizer ainda que
RR r
3 . Assim:
RR r
3
2Rr
3
6
2 2R.
36r
24R 6r R r
3
Nota: Vamos nos fazer valer das duas igualdades anteriores nos cálculos a seguir. Com isso, deduzimos que a altura AE do cone maior é 2R + 6r = 2R + 4R = 6R. Agora sim, vamos igualar a diferença entre os volume dos cones (volume do tronco) a 38π. Nessa igualdade, calcularemos R. Feito isso, aplicaremos teorema de Pitágoras no triângulo HBD.
cone maior cone menor
2 2
V V 38
R .6R r .6r38
3 3
6
2 3R
3
6
2 3r
338
2
3 3R r 3819
3 3
3
3
3 3
R r 19
2R R 19
3
8R R 19
27
19
3R 1927
3
3
R 27
R 27 3
Feito isso, basta calcularmos a hipotenusa BD, sendo que os catetos DH e HB medem, respectivamente, 6 (2R) m e 1 (um terço de R) m. Teorema de Pitágoras:
2 2 2
2
BD 1 6
BD 37
BD 37
GABARITO: B
11) Pelo enunciado, se o ângulo A vale x, então o ângulo B vale 4x. Assim, o ângulo
C vale 4x x 5x
x5 5
. Sendo a soma dos três ângulos internos de qualquer triângulo
180°, podemos também afirmar que:
x 4x x 180 6x 180 x 30
Assim, dizemos que:
A x 30
B 4x 4. 30 120
C x 30
Devemos lembrar também que
sen sen 180
cos cos 180
, para 0 180 .
I) O triângulo é isósceles, pois tem dois ângulos congruentes, o que implica em dois
lados congruentes.
ITEM VERDADEIRO!
II) O triângulo está representado na figura abaixo.
Uma das várias maneiras de se calcular a área de um triângulo é multiplicar a metade do produto de dois lados pelo seno do ângulo que eles formam, ou seja, a área neste
caso pode ser obtida por triângulo
BC.AB.sen120A
2
. Efetuando os cálculos, temos:
triângulo
10A
5.10.sen 180 120
2
50sen60 50
25 3.
225 3
ITEM VERDADEIRO!
III) Pela lei dos cossenos, podemos determinar a medida do segmento AC, lembrando que, se a e α são ângulos opostos num triângulo, e os outros dois lados são b e c,
temos a relação 2 2 2a b c 2bc.cos . Após isto, substituímos o valor na equação
dada.
2 2 2
2
2
2
AC 10 10 2. 10 . 10 .cos120
AC 100 100 200. cos 180 120
AC 200 200. cos60
AC 200 200
100 1
.2
2
2 2
AC 200 100 300
AC 300 2 .3.5 10 3
Na equação, teremos:
23 2x!
x 2 10 10 3x 3 !
x x 1 x 2 x 3 !
x 3 !
3
3
3
x 2 100 300
x x 1 x 2 x 2 400
x
2 33x 2x x
2
2.20
3x 2x 40 0
Resolvendo a equação do segundo grau, vamos ter x 4 ou 10
x3
, valor que não
serve como resposta pois não existe fatorial de número negativo, nem de número não-inteiro. ITEM VERDADEIRO!
GABARITO: E
12) Numa matriz 3x3 qualquer, todos os termos da diagonal principal são tais que i = j. Acima dessa diagonal, i < j, e abaixo, i > j. Com isso, determinamos a matriz descrita no enunciado da questão:
11 12 13
21 22 23
31 32 33
a a a 2 1 1
A a a a x 2 1
a a a x x 2
O determinante dessa matriz é calculado pela regra de Sarrus, em função de x.
2 2
2 1 1
det A x 2 1
x x 2
2 1 1 2 1
det A x 2 1 x 2
x x 2 x x
det A 8 x x 2x 2x 2x x 5x 8
Ao final das contas, resta-nos resolver 25x 8 x 5x 8 , considerando duas
situações, que devem ocorrer simultaneamente.
2
2
2
5x 8 x 5x 8
x 5x 8 5x 8
0 x 10x 16
A parábola y = x² + 10x + 16 está acima (ou em cima) do eixo x para valores de x no conjunto solução S =
, 8 2, .
5x 8 2x 5x 8
20 x
Nesse caso, x pode assumir qualquer valor real. A solução desta inequação é o próprio conjunto . Fazendo a intersecção de com S, calculamos a solução da inequação modular, que, no caso, é o próprio conjunto S.
GABARITO: B
13) Consideremos os seis ângulos desse polígono convexo, a1, a2, a3, a4, a5 e a6, em
ordem crescente. Pelo enunciado, são seis termos de uma progressão aritmética. Assim, sendo, podemos exprimir, utilizando a fórmula do termo geral de uma PA, todos os termos da PA em função do primeiro termo e da razão r.
n 1a a n 1 r
2 1a a r ; 3 1a a 2r ; 4 1a a 3r ; 5 1a a 5r ; 6 1a a 5r
Lembrando que a soma dos ângulos internos de um polígono é dada, em função do
número n de lado, por nS 180 n 2 , podemos dizer que a soma dos seis termos da
PA é igual a:
6S 180 6 2 180 .4 720
Também temos a informação que a razão entre o menor ângulo (designado por a1) e r
é igual a 15
2. Logo temos o seguinte sistema de equações:
1
1 2 3 4 5 6
1
1 1 1 1 1 1
1
1
a 15
r 2
a a a a a a 720
a 15
r 2
a a r a 2r a 3r a 4r a 5r 720
a 15
r 2
6a 15r 720
Resolvendo...
1
1
1
1 1
1
1
a 15
2a 15rr 2
6a 15r 720
6a 2a 720
8a 720
720a 90
8
Calculamos a1, o menor ângulo do polígono, que vale 90°.
GABARITO: B
14) Para sabermos a razão da PG infinita, devemos calcular a medida do lado do segundo
quadrado e dividi-la pelo lado do primeiro quadrado. Como a soma limite de uma PG
infinita é dada por 1aS
1 q
. O primeiro termo foi dado, é o lado do quadrado maior,
que vale 1.
A partir deste lado 1, podemos calcular o lado do quadrado seguinte, visualizando um triângulo retângulo cujos catetos valem ½ (metade do lado do quadrado) e a hipotenusa é a medida do lado do quadrado seguinte.
2 2
2
2º quadrado
2º quadrado
1 1 1 1 1
2 2 4 4 2
1 1 2 2.
2 22 2
Com isso, 2º quadrado
1º quadrado
222 q
1 2 , razão da PG infinita. Esta razão tem módulo
menor que 1, logo podemos aplicar a fórmula da soma infinita. Calculando-a, temos:
1
22
aS
1 q
2 2 2 2 2 2 21 1 2 2 2S .
4 22 2 2 2 2 2 2 2 212 2
2 2
2
2 2
Agora, temos o coeficiente angular da reta r. O ponto de encontro dessa reta com o eixo das ordenadas tem ordenada igual ao coeficiente linear (n) dessa reta. A abscissa é zero. Para determinarmos a reta em questão, temos o coeficiente angular (m) da mesma e um ponto(x0, y0) pelo qual ela passa. A forma da equação da reta que permite calculá-
la, neste caso, é 0 0y y m x x . O ponto em questão é 2 2,0 .
0 0y y m x x
y 0 2 2 x 2 2
y 2 2 x 2 2
y 2x 2x 4 2 2
2 2
4
y 2 2 x 4 2
y 2 2 x 2
A reta em questão está exibida ao
lado, sendo 2 1,41 . Nesse caso, o
ponto procurado tem abscissa 0 e ordenada –2.
GABARITO: A
15) Qualquer gráfico de função fornece o domínio e a imagem da mesma, uma vez projetado no eixo x e eixo y, respectivamente. Assim, podemos determinar os quatro conjuntos envolvidos. Vamos lembrar a definição de intervalos reais:
D f
Im f 2,
Im g ,2
Im h 0,
Devemos lembrar que a intersecção entre os conjuntos X e Y são os elementos comuns aos conjuntos X e Y. Além disso, a diferença do conjunto X para o conjunto Y é constituída por todos os elementos que pertencem a X, e não pertencem a Y.
Im f Im g D f Im h
2, ,2 0,
2,2 0, 2,0
GABARITO: C
Comentários sobre a prova: Grau de dificuldade absurdo. Muitos conteúdos requisitados na mesma questão foram o estilo da prova, que, assim, oferece tempo reduzidíssimo, induzindo o candidato até mesmo ao chute, o que entendo ser negativo no processo de avaliação de conhecimento. Muitas fórmulas precisavam ser ou consultadas no formulário ou mesmo lembradas. Quem fez pelo menos 5 acertos, dependendo do seu curso, fez uma boa prova. Grande abraço,
Prof. Guiba
[a,b] x / a x b
[a,b[ x / a x b
]a,b] x / a x b
]a,b[ x / a x b
[a, [ x / x a
]a, [ x / x a
] ,a] x / x a
] ,a[ x / x a