Respiraçao Das Aves e função não respiratória dos pulmões
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Respiração das avesALUNAS: Gabrielly da Silva Ferreira Helen Cristina Carrijo de Jesus Jenifer Naiara Caldeira Jéssica Silveira Branquinho Thaís Corrêa Martins
Considerações anatomo-fisiológicas
• O trato respiratório é composto por duas narinas, laringe, traquéia, siringe, brônquios, pulmões e sacos aéreos.
Considerações anatomo-fisiológicas
• SIRINGE: Órgão fonador das aves, localizado na porção inferior da traqueia, antes da ramificação em brônquios, formado por uma série de membranas vibratórias. Obs.: avestruz e urubu não possuem siringe.
Considerações anatomo-fisiológicas
PULMÕES: Rígidos, de volume fixo, localizados dorsalmente na região torácica.
Considerações anatomo-fisiológicas
• SACOS AÉREOS: Estruturas saculares ligadas aos pulmões
• servem como câmara de recepção do ar inalado pela aves, uma vez que elas possuem pulmões rígidos.
• São grandes, complacentes, de paredes finas e originam-se de brônquios secundários pulmonares.
• Adaptação evolutiva
Considerações anatomo-fisiológicas
Somam-se nove no total.
Grupo cranial: • Sacos aéreos cervicais (2) • Saco aéreo clavicular (1)• Sacos aéreos torácicos craniais (2) Grupo caudal: • Sacos aéreos torácicos caudais (2) • Sacos aéreos abdominais (2)
O volume dos sacos aéreos distribui-se aproximadamente de forma igual entre os grupos cranial e caudal.
Considerações anatomo-fisiológicas
• O volume de gás nos sacos aéreos é 10 vezes maior que nos pulmões.
• Extensão dos sacos aéreos são chamadas de divertículos que penetram em alguns ossos (ossos pneumáticos). Mas provavelmente não possuem função respiratória.
Considerações anatomo-fisiológicas
• A maior parte dos ossos das aves é do tipo pneumático. (cavidades armazenadoras de ar)
• Importante adaptação evolutiva para o voo
Considerações anatomo-fisiológicas
• BRÔNQUIOS: Cada pulmão apresenta três subdivisões brônquicas:
Brônquio primário intrapulmonar (1)Brônquios secundários - Médio-ventrais (4) - Médio-dorsais (8 a 12) - Látero-ventrais (vários)Brônquios terciários ou parabrônquios- Neopulmonares - Paleopulmonares
Considerações anatomo-fisiológicas
Brônquio intrapulmonar primário
Região em que o ar entra nos pulmõesCondução do ar para os brônquios secundários e para os sacos aéreos caudais.
Considerações anatomo-fisiológicas
Brônquios secundários médio-ventrais
•Conduzem o ar para os sacos aéreos craniais.
Considerações anatomo-fisiológicas
Brônquios secundários médio-dorsais
•Conduzem o ar para os sacos aéreos caudais
Considerações anatomo-fisiológicas
Brônquios secundários látero-ventrais: Conduzem o ar para os sacos aéreos caudais.
Brônquios terciários ou parabrônquios: É onde ocorrem as trocas gasosas nas aves. (Neopulmonares e paleopulmonares) Obs: Os parabrônquios neopulmonares não estão presentes em pinguins e emas.
Mecânica da respiração
• Movimento do esterno
http://www2.ca.uky.edu/poultryprofitability/Production_manual/Chapter3_Anatomy_and_Physiology/chicken_skeleton.png
• Ciclo respiratorio
-na inspiração: volume corporal Pressao dos sacos aereos-na expiração: volume corporal Pressao dos sacos aereos
www.uff.br/fisiovet1/Resp_aves_andre.pd www.uff.br/fisiovet1/Resp_aves_andre.pdf
TROCAS GASOSAS
http://ehp.niehs.nih.gov/realfiles/members/1997/105-2/brownfig3.GIFhttp://bill.srnr.arizona.edu/classes/182/GasExchCirc/BirdAirflow.jpg
• Capilares aéreos:
Considerações práticas
• Cuidados na contenção:
cramq.socpvs.org
http://featherflower.blogspot.com/2009/07/bird-handling-changes-life.html
Considerações praticas
• Castração de frangos:
https://www.google.com.br/search?q=galo+e+galinha&es_sm=93&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0CB0QsARqFQoTCIbB-sXDhcYCFcsyjAodonQARA&biw=1366&bih=643#imgrc=NFpO00S9tYWKsM%253A%3BMDX18xEqzYkYZM%3Bhttp%253A%252F%252Fcdn.olhares.pt%252Fclient%252Ffiles%252Ffoto%252Fbig%252F73%252F734337.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Folhares.uol.com.br%252Fgalo-e-galinha-foto734337.html%3B750%3B698
• Anestesia:
http://www.gilroydispatch.com/photo/img/f3936/eagle_wing_ls.jpg
O decúbito dorsal prejudica a ventilação
Sacos aéreos são Estruturas saculares ligadas aos pulmões, que servem como câmara de recepção do ar inalado pela aves, uma vez que elas possuem pulmões rígidos. São grandes, complacentes, de paredes finas e originam-se de brônquios secundários pulmonares.
http://bo.kalipedia.com/
• O saco aéreo se rompe, e o ar sai, se acumulando sob a pele da ave.Causa dificuldades na respiração, e pode ser mortal para o animal.
Possíveis causas:
•Presença de infecções respiratórias;•Esforço físico muito grande;•Traumas;•Características anatômicas da espécie ou predisposições genéticas que facilitem o aparecimento da patologia.
http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n121207C/120706C.pdf
•Punção da área enfisematosano lugar mais superior (para facilitar a saída de ar), elegendo uma área pouco vascularizada;•Colocação de uma cânula para saída do ar, sendo fixada com um ponto de sutura, por 15 dias;•Antibioticoterapia durante 6 dias.
http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n121207C/120706C.pdf
Tratamento
Considerações finais
•Respiração se faz às custas de músculos que movimentam as costelas e o esterno.
•Sacos aéreos – fluxo unidirecional - ar passa pelos pulmões tanto na inspiração quanto na expiração;
•Troca gasosas potencializada pelo mecanismos de contra corrente onde o sangue é trazido pelos capilares sanguíneos, fluindo em direção contrária ao fluxo de ar nos parabrônquios e capilares aéreos
• Respiração mais eficiente que a dos mamíferos, possui um fluxo maior de ar circulando a cada inspiração
Possuem uma alta demanda metabólica durante o voo
Sistema respiratório tem o peso reduzido para o voo
Melhor aproveitamento do ar em baixa oxigenação –altas altitudes –voo
• Funções metabólicas
•Filtração e remoção de partículas inspiradas
•Remoção do material filtrado
•Metabolismo de substâncias vasoativas
•Síntese de substâncias químicas para uso local
Funções não-respiratórias do pulmão
Mecanismo de defesa do pulmão
•Proteção contra partículas inaladas
•Macrófagos alveolares
•Movimentos muco ciliares
• Condicionamento nasal
mucosa nasal, corneto nasal, orofaringe, nasofaringe e árvore traqueobrônquica
• Olfato
Gases nocivos
www.naturalistotalalimentos.com.br
Filtração e remoção de partículas
• Os mecanismos de defesa do aparelho respiratório envolvem uma série de fatores que atuam na remoção de partículas inaladas e micro-organismos.
Quais os mecanismos de defesa?
• Barreira mecânicaTransporte muco ciliar
• Sistema imunológicoMacrófagos e células imunes
Como ocorre esse transporte?
• 200 cílios por célula;• 1300 batimentos por minuto• Deslocamento ascendente;• Elimina aproximadamente 90% do material
Infecções na arvore brônquica
• Alteração do epitélio e glândulas• Secreção de mucopolissacarídeo e sulfatados• Difícil eliminação de muco e microrganismos• infecções
Imunidade inata
• Identifica e atacar estruturas estranhas.• principais componentes:-Células fagociticas -Células NK-dentriticas
Receptores
• Toll-like (TLRs)• Moléculas altamente conservadas
• Patógenos (PAMPs)• Receptores de conhecimento padrão• Respostas celulares • Inflamação e defesa
• A ativação específica do Toll-like por um PAMP converge no nível do domínio TIR.
• Expressa genes inflamatórios para combater os agentes infecciosos.
Imunidade adquirida
• Microrganismos que evoluirão• Respostas mais fortes que as naturais• Linfócitos antígeno - especificos• Induz células excretoras (eliminação)• E células de memoria (proteção)• Maior distinção de patógenos
Imunidade celular
• Mediada pelo linfócito T.• Alguns microrganismos sobrevivem e se
proliferam• Destruição dos microrganismos e células
infectadas• Linfócitos T auxiliares, ajudam macrófagos
e células B• Linfócitos T citotoxicos
Macrófagos
• Papel importante na filtração• Material retirado é levado para bronquíolo
terminal• A ação da fagocitose decresce;• Macrófagos localizados interstício, no tecido
linfático ou nos vasos sanguíneos atuam como células fagocíticas
Imunidade humoral
• Inicia nas vias aéreas superiores;• Grande concentração de IgA. • Menor quantidade nas vias aéreas inferiores;• Auxilio do pneumócito tipo II
Imunidade humoral
• Protege contra bactérias extracelulares;• Bloqueia infecções;• Neutralização e fagocitose;• Neutralização IgG e IgA;
Funções não respiratórias dos pulmões
• Reserva de sangue;• Filtro para a circulação ;• Atividade metabólica;• inativação;• Atividade imunológica;
Funções metabólicas e metabolismo de substâncias vasoativas
• Conversão ou captação de substancias vasoativas encontradas no sangue venoso misto;
• Produção, armazenamento e leberação de substancias utilizadas localmente nos pulmões ou em qualquer parte do corpo.
• Muitas substancias vasoativas são inativadas, alteradas ou removidas do sangue à medida que passam pelo endotélio dos vasos da circulação pulmonar;
• Algumas substancias liberadas em leitos vasculares especificos, são para efeitos locais;
• Essas substancias são alteradas ou removidas para que sejam impedidas de entrar na circulação sistêmica.
• Substancias de efeito geral não são afetadas.
Substâncias químicas para uso local
• São sintetizadas e liberadas por células pulmonares;
• Surfactante pulmonar: Sintetizados por células epiteliais alveolares tipo II e liberado na superfície alveolar.
• Histamina, enzimas lisossômicas, prostaglandinas, leucotrienos, fatores ativadores de plaquetas e serotonina;
• São liberadas dos mastócitos nos pulmões em resposta a condições como embolia pulmonar ou anafilaxia.
www.asmabronquica.com.br
Outras funções metabólicas
• Os pulmões são capazes de suprir a própria demanda celular de energia, e responder a lesões;
• Quando as células epiteliais alveolares tipo I são lesadas, as do tipo II se proliferam para restabelecer uma superfície epitelial contínua.
• As funções não respiratórias, também estão relacionados com a Defecação e parto que através da manobra de Valsalva (esforço expiratório com a glote fechada e, portanto, sem saída de ar para o ambiente após uma inspiração completa) é uma força motora importante na defecação e no parto.
Curiosidade