Respiração - Ventilação

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Respiração - Ventilação UFRJ Dr. Cesar Wakoff Rangel

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“ A obstrução das vias aéreas superiores constitui a causa mais rápida de óbito dos pacientes traumatizados. ”

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Introdução Atendimento inicial ao

politraumatizado A. B. C. D. E. Causas de obstrução das V.A. Manobras Procedimentos

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Introdução Princípio de Fick A = Fornecimento de oxigênio às

hemácias nos pulmõesB = chegadas dessas hemácias aos

tecidosC = liberação do oxigênio às células

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Obstrução = Rompimento da condição do metabolismo aeróbico

Traumas de crânio -> apnéia 5 min -> lesão neurológica.

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Respiração – Ventilação - Trauma

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ATLS A = Air ways B = Breathing C = Circulation D = Disability E = Exposure

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Causas de obstrução das V.A.Alteração do nível de consciênciaQueda da línguaSangue e/ou coágulosRestos alimentares / vômitosCorpo estranhoTrauma direto das v. a.

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Observar agitação, torpor, cornagem, esforço e dificuldade do paciente para respirar

Ouça: roncos, estridor e disfonia Sinta: presença de fraturas e corpo

estranho

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Manobras para oxigenação / ventilação

Tração da mandíbula

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Coloca-se os 4 dedos do quinto ao segundo do ângulo da mandíbula em direção a região submentoniana, apoiando-se a região tenar e o polegar a cabeça do paiente. Deslocar a mandíbula anterior e cranialmente

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Elevação do mento

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Requer fixação da cabeça o paciente seguida de elevação do mento com tração da mandíbula no sentido de abrir a cavidade oral

(pode ser realizada com duas pessoas)

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Retirada de corpos estranhos (retirar dentes, próteses, vidro, plástico, entre outros...)

Retirados com os próprios dedos do examinador, lâmina do laringoscópio e uma pinça.

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Aspiração de secreções, sangue, vômito

Com sonda rígida e calibrosa (para guiá-la com segurança e calibrosa para aspirar partículas grosseiras)

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Cânula orofaríngea (GUEDEL)

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Tem por finalidade manter a base a base da língua afastada para permeabilização das v. a. superiores

Tamanho do paciente x tamanho da cânula (ideal realizar com 2 elementos)

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Cânula nasofaríngea

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Extremamente útil na manutenção das v.a. permeáveis em pacientes com reflexo de vômito intacto.

Ideal a realização com dois elementos

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Ventilação com Ambú e máscara

Qualquer que seja a decisão quanto ao tipo de ventilação, a ordem é: “mantenha-o respirando”

Traz como vantagem se o procedimento está sendo eficaz ou não.

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Ambu + máscara

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Máscara com válvula unidirecional para ventilação direta sem ambu.

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Intubação Endotraqueal: Preparação para intubação

endotraqueal: conhecimento do material, ventilação prévia com ambú e máscara, checar lâmina do laringoscópio, solicitar tubo endotraqueal pelo número, balonete íntegro, aspirar e anestesiar.

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Via Orotraqueal (adulto) Laringoscopia: inspeção da

cavidade oral, mobilização da língua deslizando a lâmina do laringoscópio até a epiglote, (não bascular)

Posicionar a ponta da lâmina na valécula e visualizar as cordas vocais (anestesiar).

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Introdução da cânula com bisel voltado para acima até a laringe

Insuflação do cuff Fixação do tubo orotraqueal Aspiração da cânula Verificar se o tubo está seletivo

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Técnica de intubação

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Intubação orotraqueal em dec. lateral

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Orotraqueal Infantil Quanto menor a criança, maior a

desproporção crânio-facial (menores de 7 anos)

Laringe mais cefálica Tendência a manter a cabeça fletida,

epiglote curta, estreita e angulada anteriormente, macroglossia comparada ao adulto.

Traquéia mais curta

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Intubação orotraqueal infantil Lâminas retas Cânulas menos calibrosas

(geralmente sem balonete ) Ambu menor (adaptador de 15 mm) A porção distal do tubo deve ter

uma abertura lateral (olho de murphy) atelectasia

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Via nasotraqueal Adultos: Faz-se a intubação nasotraqueal

quando a permeabilidade das vias aéreas impede a realização de RX cervical

Reflexo de vômito intacto Trauma de mandíbula

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Indicação

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Contra-indicações:

Apnéia, fraturas de estruturas na face.

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Modo de intubação Posicionamento, narina mais ampla,

utilize uma cânula com diâmetro discretamente menor que o orifício nasal.

Não utilizar guia Lubrificar com anestésico tópico Introdução no sentido antero-

posterior

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Intubação nasotraqueal Infantil

Evitar em menores de 12 anos

Preferir a via orotraqueal com máscara laríngea

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Máscara Laríngea

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Modo de inserção da máscara laríngea Escolha o tamanho adequado Verifique a integridade da válvula de

retenção Desinsufle o anel Lubrifique a máscara laríngea com

lidocaína gel Após hiperventilação proceder como uma

intubação endotraqueal

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Com a ajuda do dedo indicador deve-se posicionar o dedo contra o pálato duro direcionando-o até que se sinta uma resistência elástica.

Insuflar e ventilar

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Sequência rápida:Deve ser utilizada quando o paciente não

está cooperativo, dificultando a intubação (hipóxia, TCE, hipotensão ou intoxicação)

Procedimento: Hiperventilar por 3 min. Monitorização com oxímetro e monitor cardíaco, sedativo antes do agente paralizante (atropina prévia em pcts pediátricos), (succinilcolina / Vecurônio)

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Cricotireoidostomia Por punção (punção da membrana

cricotireóidea com a utilização de uma agulha de grosso calibre ou kit de crico por punção)

Procedimento: Assepsia, anti-sepsia loca, anestesia local, identifique a membrana cricotireóidea, pucione a membrana perpendicularmente até que alcance as vias aéreas, incline e introdua 2cm no sentido crânio-caudal.

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Conecte um equipo de soro seccionado de 10 cm coloque um adaptador infantil na outra extremidade do equipo de soro e conecte ao ambu.

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Cricotireoidostomia cirúrgica: Incisão cirúrgica da membrana

cricotireóidea ( rápido e eficaz, pode ser conseguido semelhante a punção respeitando a anatomia local)

Não deve ser realizado em crianças (suporte anatômico da traquéia)

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Procedimento: Assepsia e anti-sepsia local, anestesia

local, identificação da membrana cricotireóidea, incisão de 2 ou 3 cm da pele e TCS, dissecção até o platisma e seguindo até a membrana cricotireóidea, secção transversal de 2 ou 3 cm de extensão. Introdução da cânula de traqueostomia 6mm, conexão adqueada, ventilação com ambu.

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Cricotireoidostomia cirúrgica

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Outras opções : Combitube Traqueostomia

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Utilização de ventiladores mecânicos:

São aparelhos utilizados para manter a ventilação dos pacientes sob pressão, volume e fluxo.

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MODOS de ventilação: Ventilação ciclada a volume Ventilação com pressão de suporte PSV Ventilação com pressão controlada PCV Ventilação com liberação de pressão

nas vias aéreas APRV

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Parâmetros ajustáveis: Modo de disparo e sensibilidade Freqüência respiratória Volume corrente Reação Inspiração/expiração (I/E) e

fluxo Padrão de fluxo Fração inspirada de oxigênio (FiO2) PEEP

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Monitorização da oxigenação : Oxímetro de pulso Capnógrafo ( analisa a quantidade

de CO2 expirado e por conseguinte a Pa CO)

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Oxímetro

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“PRIMO NON NOCERE”