RESULTADOS 1º SEMESTRE 2016 - sonae-industria-tafisa.com · - A Demonstração de Resultados (DR)...

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RESULTADOS 1º SEMESTRE 2016 21 de setembro de 2016

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RESULTADOS 1º SEMESTRE 2016

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Maia, Portugal, 21 de setembro 2016: Sonae Indústria anuncia resultados consolidados não auditados do 1º semestre de 2016 (1S16), elaborados de acordo com a Norma IAS34 – Relato Financeiro Intercalar.

DESTAQUES 1S16: Conclusão da parceria estratégica com a Arauco

EBITDA Recorrente proporcional1 de 49M€, 15M€ superior face ao 1S15, numa base comparável

EBITDA Recorrente proporcional1 dos últimos doze meses de 83M€

Resultado Operacional 7M€ acima face a 1S15

Resultado líquido positivo das Operações Continuadas

Rácio de Dívida líquida para o EBITDA Recorrente proporcional1 de 4,1x

”Loan to Value”1 de 47%

1 Consultar Glossário.

ESTRUTURA SIMPLIFICADA

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RESULTADOS 1º SEMESTRE 2016

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MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE

ADMINISTRAÇÃO É com agrado que apresento os primeiros resultados após a conclusão da parceria estratégica com a Arauco, envolvendo as nossas operações de placas, químicos e de impregnação na Europa e África do Sul. Esta nova parceria constitui um importante marco para a Sonae Indústria, abrindo caminho para uma maior e mais sustentável rentabilidade.

Como resultado da parceria com a Arauco, a Sonae Indústria detém agora 50% da Sonae Arauco e mantém o controlo integral do negócio de placas na América do Norte e do negócio de Laminados e Componentes, em conjunto com alguns ativos imobiliários na Europa. A nova configuração de controlo permitirá um maior enfoque e dotação de recursos em todos os negócios, quer através da parceria no caso da Sonae Arauco ou diretamente pela Sonae indústria no caso dos negócios da América do Norte e dos Laminados e Componentes.

Durante o primeiro semestre de 2016, todos os negócios tiveram um desempenho melhor comparativamente ao último ano, assistindo-se a uma melhoria de resultados na América do Norte, na nossa operação de Laminados em Portugal e no contributo da Sonae Arauco. Considerando a nossa participação de 50% na Sonae Arauco, no final de junho de 2016, o EBITDA recorrente dos últimos doze meses proporcional situou-se nos 83 milhões de euros e a dívida líquida proporcional nos 339 milhões de euros, traduzindo-se num rácio de alavancagem de 4,1x. Este valor compara com um rácio de 5,1x para a Sonae Indústria, no final de março, antes da conclusão da parceira Sonae Arauco.

Ainda durante o primeiro semestre de 2016, concluímos o investimento na quinta linha de produção de revestimento a papel melamínico, utilizando tecnologia de motivos em relevo (Embossed in-Register), na nossa unidade industrial em Lac-Mégantic na América do Norte. Este investimento irá proporcionar a melhoria da nossa posição no segmento de produtos decorativos de elevado valor e fortalecer a nossa unidade industrial Canadiana como um player de referência no mercado da América do Norte.

Após a conclusão da parceria estratégica com a Arauco, além do suporte à Sonae Arauco, vamos focar-nos no sentido de melhorar e fazer crescer o negócio da América do Norte e o negócio dos Laminados e Componentes e ainda procurar monetizar o excedente de ativos imobiliários que ainda permanecem sobre o nosso domínio.

Quero ainda aproveitar esta oportunidade para agradecer a todos os nossos colaboradores pelo seu trabalho árduo e dedicação, incluindo os esforços que foram feitos para concluir a parceria com a Arauco, e quero ainda agradecer aos nossos stakeholders pelo seu contínuo apoio e confiança no nosso Conselho de Administração e equipa de gestão.

Paulo Azevedo Presidente do Conselho de Administração da Sonae Indústria

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RESULTADOS 1º SEMESTRE 2016

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1. Sonae Indústria resultados consolidados NOTAS EXPLICATIVAS:

A conclusão da parceria com a Arauco e a subsequente perda de controlo da Sonae Arauco (anteriormente Tableros de Fibras ou

Tafisa) levou a um conjunto de efeitos contabilísticos nas demonstrações financeiras consolidadas da Sonae indústria:

- A Demonstração de Resultados (DR) para 2016 apresenta todas as entidades incluídas no perímetro de consolidação da Sonae Arauco

também classificadas como “Operações Descontinuadas” até maio e através do método de equivalência patrimonial a partir de 1 de

junho.

- A DR para 2015 foi reexpressa para apresentar em “Operações Descontinuadas” o resultado de todas as entidades incluídas no

perímetro de consolidação da Sonae Arauco. Deve realçar-se ainda que os resultados das unidades industriais de Ussel (alienada em

março de 2015) e Linxe (alienada em julho de 2015), em França, de Pontecaldelas e de Betanzos (alienada em abril de 2015), em

Espanha, também já tinham sido classificadas como “Operações Descontinuadas” em 2015.

- O Balanço a 31 de dezembro de 2015 não foi reexpresso. A 30 de junho de 2016, o Balanço representa a posição da Sonae Indústria

sob o novo perímetro com a participação de 50% na Sonae Arauco, contabilizada através do método da equivalência patrimonial.

- O investimento na Sonae Arauco (agora contabilizado pelo método de equivalência patrimonial) foi registado provisoriamente em

147,3 milhões de euros a 31 de maio de 2016, a data da conclusão da parceria com a Arauco. Trata-se de um valor contabilístico

provisório da Sonae Arauco, resultante da sua desconsolidação das contas consolidadas da Sonae Indústria. No âmbito da IAS 28 e da

IFRS 11, trata-se de um valor contabilístico provisório e será sujeito a correção nas demonstrações financeiras no final de 2016, uma

vez que o ‘justo valor’ seja determinado para a Sonae Arauco. Esta correção terá necessariamente um efeito nas demonstrações

financeiras no final de 2016 que não é possível determinar atualmente. Devido aos resultados positivos da Sonae Arauco no mês de

junho, o investimento na Sonae Arauco a 30 de junho de 2016 situou-se em 151,7 milhões de euros.

- Adicionalmente, devido à perda de controlo da Sonae Arauco e de acordo com a norma IFRS 10, a composição dos Capitais Próprios

foi reclassificada com as ‘Reservas de Conversão’ (impactos cambiais acumulados no capital próprio) relacionados com as entidades

da Sonae Arauco a serem transferidas de ‘Outro Rendimento Integral’ para ‘Outras Reservas e Resultados Acumulados’. Não obstante

esta alteração não impactar os Capitais Próprios, tal conduziu a um custo contabilístico na DR no montante da reclassificação (36.6

milhões de euros).

Devido ao facto de um dos principais ativos da Sonae Indústria (a participação de 50% na Sonae Arauco) ser agora contabilizado pelo

método da equivalência patrimonial, os indicadores financeiros como o Volume de Negócios Proporcional, o EBITDA Recorrente

Proporcional, o rácio Dívida líquida para o EBITDA recorrente dos últimos doze meses Proporcional e o ”Loan to Value”, são

apresentados dada a sua maior relevância para efeitos de análises de avaliação e de alavancamento atual da Sonae Indústria (consultar

o “Glossário” para as definições).

INDICADORES FINANCEIROS

1S16

Volume de Negócios Proporcional (últimos doze meses) 647

RÁCIO DE DÍVIDA LÍQUIDA PARA O EBITDA RECORRENTE

EBITDA Recorrente Proporcional (últimos doze meses) 83

Dívida Líquida Proporcional 339

Rácio de Dívida Líquida para o EBITDA Recorrente (Proporcional) 4,1 x

LOAN TO VALUE

Dívida Líquida da Sonae Indústria 222

Asset Value 472

LTV (Dívida Líquida da Sonae Indústria / Asset Value) 47%

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SUMÁRIO DOS RESULTADOS DO 1º SEMESTRE DE 2016:

O Volume de Negócios consolidado atingiu cerca de 121 milhões de euros no semestre, um aumento de 3,2%

(ou 3,7 milhões de euros), quando comparado com o mesmo período do ano passado, numa base comparável.

Este desempenho deveu-se, principalmente, aos melhores resultados do nossa unidade industrial no Canadá

face ao ano anterior, com melhor mix de produto (maior proporção de produtos de melamina) e aumentos

nos preços médios de venda. Adicionalmente, os resultados também beneficiaram do desempenho positivo

da nossa unidade industrial de laminados em Portugal em termos de volumes de vendas, que cresceram cerca

de 62% face ao ano anterior.

Deve-se realçar que a desvalorização do dólar Canadiano face ao Euro durante o 1S16 afetou negativamente

o volume de negócios consolidado. Numa base comparável, utilizando taxas de câmbio de 2015, o volume de

negócios teria sido cerca de 8,2 milhões de euros superior, representando um crescimento de 10,2%.

O Volume de Negócios Proporcional no 1S16 atingiu 332 milhões de euros, valor que compara com 327

milhões de euros em 1S15.

Analisando o Volume de Negócios da Sonae Indústria por mercado de destino, o Canadá e os Estados Unidos

são os mercados mais importantes representando quase 90% do volume de negócios durante o 1S15 e o 1S16.

VOLUME DE NEGÓCIOS E EBITDA RECORRENTE

Milhões de Euros

61 5952

5763

14,8% 17,1%

9,8%12,7%

18,3%

0,0%5,0%10,0%15,0%20,0%25,0%30,0%35,0%40,0%45,0%50,0%

01020304050607080

2T15 3T15 4T15 1T16 2T16

Volume de Negócios Margem EBITDA Recorrente

117 121

12,5%

15,6%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

0

20

40

60

80

100

120

140

1S15 1S16

Volume deNegócios

MargemEBITDARecorrente

VOLUME DE NEGÓCIOS POR MERCADO DE DESTINO – 1S15 VOLUME DE NEGÓCIOS POR MERCADO DE DESTINO – 1S16

Reexpresso Reexpresso Reexpresso Reexpresso Reexpresso

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RESULTADOS 1º SEMESTRE 2016

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Relativamente aos restantes mercados, os mais relevantes são a Escandinávia, o Reino Unido e a Península

Ibérica. As vendas para a Escandinávia aumentaram 2,4 p.p. para 4,8% no 1S16, face a 1S15.

O valor total de custos fixos para os primeiros seis meses do ano, numa base comparável, mantiveram-se

relativamente estáveis, quando comparado com o mesmo período de 2015, representando cerca de 16% do

Volume de Negócios.

O número total de colaboradores da Sonae Indústria no final de junho de 2016 e considerando os negócios

integralmente detidos, era de 486 FTEs.

O EBITDA Recorrente para o 1S16 atingiu 19 milhões de euros, uma melhoria de 29%, quando comparado

com o mesmo período do ano passado, com uma margem EBITDA Recorrente implícita de 15,6% (+3,1 p.p.

face a 1S15), numa base comparável. Isto implica um EBITDA Recorrente dos últimos doze meses de 34

milhões de euros. O EBITDA Recorrente Proporcional dos últimos doze meses (i.e., incluindo 50% do EBITDA

Recorrente da Sonae Arauco) foi de 83 milhões de euros.

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

Milhões de Euros

1S15Reexpresso 1S16

1S16 / 1S15

(R)

Volume de Negócios 117 121 3%

Outros Proveitos Operacionais 3 4 38%

EBITDA 14 19 35%

Items não-recorrentes (0) 0 -

EBITDA Recorrente 15 19 29%

Margem EBITDA Recorrente % 12.5% 15.6% 3.1 pp

EBITDA Recorrente Proporcional 34 49 42%

Amortizações e depreciações (7) (6) 16%

Provisões e Perdas por Imparidade (0) 0 -

Resultados Operacionais 7 14 92%

Encargos Financeiros Líquidos 0 (10) -

dos quais Juros Líquidos 1 (8) -

dos quais Diferenças de Câmbio Líquidas (0) 0 -

dos quais Descontos Financeiros Líquidos (1) (1) (8%)

Resultados relativos a empresas associadas 0 3 -

Resultado antes de Impostos 7 7 (2%)

Impostos (2) (4) (60%)

dos quais Impostos Correntes (2) (4) -

dos quais Impostos Diferidos (0) 1 -

Resultado de operações continuadas 5 3 (31%)

Resultado de operações descontinuadas (25) (31) (25%)

Resultado Líquido consolidado do período (20) (27) (39%)

Interesses que não controlam (0) 0 -

Resultado Líquido atribuível aos Acionistas da empresa (20) (27) (39%)

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O EBITDA consolidado para o 1S16 atingiu 19 milhões de euros, 5 milhões de euros acima do 1S15, numa base

comparável. Contrariamente a períodos passados, o desempenho consolidado do grupo foi positivamente

afetado por items não recorrentes, relacionados com as unidades industriais inativas, no montante de 0,3

milhões de euros para o semestre, resultante da venda do terreno de Coleraine (Reino Unido) em abril de

2016, a qual gerou uma mais-valia de cerca de 0,8 milhões de euros, que mais do que compensou os custos

continuados das unidades industriais inativas.

O EBITDA Recorrente Proporcional foi de 49 milhões de euros durante o 1S16, o que representa uma melhoria

de 42%, quando comparado com o mesmo período do ano passado, numa base comparável.

Os custos com depreciações e amortizações para o semestre reduziram-se em cerca de 1 milhão de euros face ao 1S15, devendo-se, principalmente, à redução nos custos de depreciações na nossa operação na América do Norte.

As provisões e perdas por imparidade para o semestre totalizaram um valor líquido de cerca de -0,3 milhões de euros, o que corresponde à utilização de provisões para o legado do processo de restruturação em França.

Os encargos financeiros líquidos no 1S16 foram de 9,8 milhões de euros, um aumento significativo quando comparado com os valores reexpressos para o mesmo período do ano passado. Isto deveu-se essencialmente: (i) à redução de 7,3 milhões de euros vs. 1S15 em juros líquidos a receber de empréstimos de e para entidades que eram anteriormente intra grupo, o que é explicado pelo facto de que, esses empréstimos (sobretudo da Sonae Indústria a entidades da Sonae Arauco), terem sido integralmente reembolsados no 1S16; e (ii) reconhecimento dos custos de financiamento iniciais previamente diferidos de 1,9 milhões de euros devido ao reembolso antecipado de empréstimos como parte do processo de refinanciamento para a implementação da parceria Sonae Arauco.

Os resultados relativos a empresas associadas, no final de junho de 2016, totalizavam cerca de 3,2 milhões de euros, o que corresponde a 50% do resultado líquido consolidado da Sonae Arauco desde 1 de junho de 2016.

O valor de impostos correntes foi aproximadamente de 4,3 milhões de euros no semestre, o que representa um aumento de 2,5 milhões de euros face ao 1S15, numa base comparável. O aumento no valor dos impostos é explicado: (i) pela subida do valor dos impostos no Canadá; e (ii) redução do benefício de consolidação fiscal em 2016, resultante da desconsolidação das entidades da Sonae Arauco do perímetro fiscal português em 1S16.

A combinação dos fatores acima referidos conduziu a um resultado líquido consolidado positivo das Operações Continuadas em cerca de 3,3 milhões de euros para o semestre, uma redução de 31% quando comparado com o 1S15, numa base comparável.

As ‘Operações Descontinuadas’ apresentaram um resultado líquido negativo no final de junho de 2016 de 31 milhões de euros. Este resultado compreende um contributo positivo de 5,9 milhões de euros da Sonae Arauco e um custo contabilístico de 36,6 milhões de euros, resultante da necessidade de reclassificar, de acordo com a regra IFRS 10, as Reversas de Conversão acumuladas relacionadas com entidades da Sonae Arauco de ‘Outro Rendimento Integral’ para “Outras Reservas e Resultados Acumulados’ devido à perda de controlo da Sonae Arauco. Esta reclassificação conduziu a um resultado líquido negativo de 27 milhões de euros para o período até 30 de junho de 2016.

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Em contraste com a Demonstração de Resultados Consolidada, o Balanço para 2015 não foi reexpresso. Assim

sendo, o Balanço a 31 de dezembro de 2015 inclui todas as entidades no perímetro de consolidação da Sonae

Indústria, incluindo as da Sonae Arauco e, portanto, não é comparável com o Balanço a 30 de junho de 2016.

No entanto, os seguintes pontos merecem ser destacados no que respeita ao Balanço:

- Incluído em Ativos fixos tangíveis em Outros ativos não correntes encontra-se o investimento em empresas

associadas (50% da Sonae Arauco) no montante de 151,7 milhões de euros registados pelo valor contabilístico

provisório a final de junho de 2016 (incluindo 50% do resultado líquido da Sonae Arauco para junho), e será

sujeito a correção nas contas de final de 2016, uma vez que um ‘justo valor’ seja determinado.

- O fundo de maneio consolidado apresentou uma redução significativa no final de junho de 2016, atingindo

8,2 milhões de euros, o que se deve a um perímetro de consolidação menos abrangente mas também devido

ao menor investimento em fundo de maneio da nossa operação no Canadá.

- A Dívida líquida situou-se em cerca de 222 milhões de euros, no final de junho de 2016.

BALANÇOMilhões de Euros

1S15 2015 1S16

Ativos não correntes 802 758 314

Ativos fixos tangíveis 670 629 152

Goodwill 82 81 0

Ativos por impostos diferidos 27 28 2

Outros ativos não correntes 23 20 159

Ativos correntes 283 243 52

Existências 99 98 18

Clientes 135 85 20

Caixa e investimentos 12 29 7

Outros ativos correntes 39 31 7

Ativos não correntes classificados como disponíveis para venda 4 2 2

Total do Ativo 1.089 1.003 367

Capitais Próprios e Interesses que não controlam 90 58 69

Capitais Próprios 91 58 69

Interesses que não controlam (0) (0) 0

Passivo 988 945 298

Dívida remunerada 618 599 229

Não corrente 456 71 224

Corrente 162 528 4

Fornecedores 142 139 30

Outros passivos 228 207 40

Passivos diretamente associados aos ativos não correntes classificados

como disponíveis para venda11 0 0

Total do Passivo, Capitais Próprios e Int. que não controlam 1.089 1.003 367

Dívida Líquida 606 570 222

Fundo de Maneio 91 44 8

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Apesar da redução do Balanço da Sonae Indústria resultante da desconsolidação da Sonae Arauco, o total dos

Capitais Próprios, no final de junho de 2016, totalizava cerca de 69 milhões de euros, 11 milhões de euros

acima do valor a dezembro de 2015.

Nota: os valores de 2015 excluem os investimentos nas unidades industriais de França alienadas em 2015 (para fins de comparabilidade); os valores de

2016 excluem transferências de bens imóveis da Sonae Arauco para o perímetro da Sonae Indústria em 2016 (no âmbito da restruturação corporativa

necessária à parceria Sonae Arauco).

O valor dos aumentos de ativos fixos tangíveis atingiu 3,8 milhões de euros no semestre, o que compara com

1,9 milhões de euros durante o mesmo período em 2015, numa base comparável. Durante o semestre, a

maioria dos investimentos foram executados na nossa unidade industrial na América do Norte sendo que, 2,3

milhões de euros é relativo ao investimento estratégico na 5ª linha de produção de revestimento a papel

melamínico.

O rácio de Dívida líquida para o EBITDA Recorrente (Proporcional) de 4,1x assim como o “Loan to Value” de

47%, no final de junho de 2016, evidenciam o caminho de desalavancagem que a Sonae Indústria tem

percorrido nos últimos anos e a melhoria da estrutura de capital resultante.

ATIVO FIXO BRUTO ADICIONALMilhões de Euros

1.9

3.8

1S15 1S16

INDICADORES FINANCEIROS

1S16

Volume de Negócios Proporcional (últimos doze meses) 647

RÁCIO DE DÍVIDA LÍQUIDA PARA O EBITDA RECORRENTE

EBITDA Recorrente Proporcional (últimos doze meses) 83

Dívida Líquida Proporcional 339

Rácio de Dívida Líquida para o EBITDA Recorrente (Proporcional) 4,1 x

LOAN TO VALUE

Dívida Líquida da Sonae Indústria 222

Asset Value 472

LTV (Dívida Líquida da Sonae Indústria / Asset Value) 47%

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2. Perspetivas Futuras Até ao final do ano, procuraremos continuar a melhorar o nosso mix de produtos e a quota de mercado na

América do Norte, tirando partido do recente investimento na quinta linha de produção de revestimento a

papel melamínico na nossa unidade industrial no Canadá, com tecnologia de motivos em relevo (embossed in-

register) na coleção ViVa (frente e verso e com dois tamanhos de painéis) já apresentada na Feira Internacional

de Woodworking em Atlanta durante o mês de agosto. Vamos também continuar a procurar desenvolver o

negócio de Laminados e Componentes, aproveitando as oportunidades de crescimento com atuais, novos

clientes e novos mercados e melhorando os níveis de rentabilidade.

Em relação à Sonae Arauco, iremos apoiar o desenvolvimento do negócio através da nossa participação no

Conselho de Administração e suas comissões.

Adicionalmente, iremos trabalhar no sentido de monetizar os ativos imobiliários e equipamento para reduzir

os custos correntes das unidades industriais inativas.

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GLOSSÁRIO

Asset Value

O Asset Value é calculado da seguinte forma: [6,8 x EBITDA Recorrente dos últimos doze meses dos

negócios que consolidam integralmente (100%)] + [o valor de mercado dos bens imóveis detidos a

100% pela Sonae Indústria, de acordo com avaliações externas] + [50% x (6,8 x EBITDA Recorrente

dos últimos doze meses da Sonae Arauco – Dívida Líquida da Sonae Arauco)]

CAPEX Investimento em Ativos Fixos Tangíveis

Custos Fixos Custos gerais de estrutura + Custos com Pessoal (internos e externos); conceito de contas de gestão

Dívida Líquida Endividamento bruto – Caixa e equivalentes de caixa

Dívida Líquida

Proporcional

Dívida Líquida da Sonae Indústria + 50% da Dívida Líquida da Sonae Arauco

EBITDA Resultados Operacionais + Depreciações & Amortizações + (Provisões e perdas por imparidade –

Perdas por imparidade de dívidas a receber + Reversão de perdas por imparidade em terceiros)

EBITDA recorrente

Proporcional

EBITDA Recorrente dos negócios que consolidam integralmente (100%) pela Sonae Indústria + 50%

do EBITDA Recorrente da Sonae Arauco

EBITDA recorrente EBITDA recorrente dos negócios que consolidam integralmente (100%) pela Sonae Indústria,

excluindo proveitos e custos operacionais não recorrentes

EBITDA recorrente (últimos

doze meses) Proporcional

EBITDA Recorrente dos últimos doze meses da Sonae Indústria + 50% do EBITDA Recorrente dos

últimos doze meses da Sonae Arauco

Endividamento bruto Empréstimos bancários + empréstimos obrigacionistas + credores por locações financeiras + outros

empréstimos + empréstimos de partes relacionadas

FTEs Equivalentes a tempo completo; equivalente ao trabalho de uma pessoa em tempo integral, de

acordo com o horário laboral de cada país onde a Sonae Indústria tem presença operacional.

Fundo de Maneio Existências + Clientes – Fornecedores

Loan to Value Dívida Líquida da Sonae Indústria / Asset Value

Margem EBITDA

recorrente

EBITDA recorrente / Volume de negócios

Nº de colaboradores Nº de colaboradores (FTEs), excluindo estagiários

Rácio de Dívida Líquida

para o EBITDA recorrente

(Proporcional)

Dívida Líquida proporcional / EBITDA Recorrente dos últimos doze meses proporcional

Volume de Negócios dos

últimos doze meses

Proporcional

Volume de Negócios dos últimos doze meses da Sonae Indústria + 50% do Volume de negócios dos

últimos doze meses da Sonae Arauco

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ADVERTÊNCIAS

Este documento pode conter informações e indicações futuras, baseadas em expetativas atuais ou em opiniões da gestão. Indicações futuras são meras indicações, não devendo ser interpretadas como factos históricos.

Estas indicações futuras estão sujeitas a um conjunto de fatores e de incertezas que poderão fazer com que os resultados reais difiram materialmente daqueles mencionados como indicações futuras, incluindo, mas não limitados, a alterações na regulação, indústria, da concorrência e nas condições económicas. Indicações futuras podem ser identificadas por palavras tais como “acredita”, “espera”, “antecipa”, “projeta”, “pretende”, “procura”, “estima”, “futuro” ou expressões semelhantes.

Embora estas indicações reflitam as nossas expetativas atuais, as quais acreditamos serem razoáveis, os investidores e analistas e, em geral, todos os destinatários deste documento, são advertidos de que as informações e indicações futuras estão sujeitas a vários riscos e incertezas, muitos dos quais difíceis de antecipar e para além do nosso controlo, e que poderão fazer com que os resultados e os desenvolvimentos difiram materialmente daqueles mencionados, subentendidos ou projetados pelas informações e indicações futuras. Todos os destinatários são advertidos a não dar uma inapropriada importância às informações e indicações futuras. A Sonae Indústria não assume nenhuma obrigação de atualizar qualquer informação ou indicação futura.

CONTACTO PARA OS INVESTIDORES E MEDIA

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Media

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