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Resultados do 2º Trimestre de 2010 1 Fleury ON (Bovespa FLRY3) Total de Ações (12/08/2010) 131.298.550 ações Total de Ações Diluídas (12/08/2010) 131.851.175 ações Free float (12/08/2010) 41.792.510 ações (31,8%) Preço da Ação em 30/06/2010 R$ 19,99/ação Valor de Mercado (30/06/2010) R$ 2.625 milhões Caixa e Equivalentes de Caixa (30/06/2010) R$ 568 milhões Relações com Investidores Fábio Marchiori Diretor Executivo de Finanças e RI João Patah Gerente de RI Tel. (11) 5014-7413 ri@fleury.com.br www.fleury.com.br/ri Teleconferências 13 de Agosto de 2010 Português 12:30 PM (11:30 AM EST) Inglês 11:00 AM (10:00 AM EST) Telefones: Participantes no Brasil: (11) 4688-6361 Participantes nos EUA: (+1) 888-700-0802 Participantes de outros países: (+1) 786-924-6977 GRUPO FLEURY ACELERA O CRESCIMENTO DE RECEITA EM 16,0%. EBITDA CRESCE 15,6% E O LUCRO LÍQUIDO EXPANDE 74,4%. AS MARGENS NO TRIMESTRE ATINGIRAM 24,5% E 14,5% RESPECTIVAMENTE. São Paulo, 12 de Agosto de 2010 - O Grupo Fleury (BOVESPA: FLRY3) anuncia hoje o resultado do segundo trimestre de 2010 (2T10). As informações Financeiras e Operacionais contidas neste relatório foram preparadas com base no resultado consolidado, em conformidade com a Lei das S.A 11.638/07 e os princípios contábeis adotados no Brasil (BR GAAP). Todas as comparações realizadas são relativas ao mesmo periodo de 2009 (2T09), exceto quando especificado diferentemente. Destaques Financeiros Crescimento da receita bruta em 16,0%, atingindo R$236 milhões, cabendo ressaltar: Receita de Unidades de Atendimento cresceu 15,2%, impulsionado por crescimento orgânico e aquisições. Operações Hospitalares em São Paulo, Rio Grande do Sul e Pernambuco contribuíram com uma receita de R$ 23 milhões no 2T10, com 50% de crescimento no período, passando a representar 10% da receita total do Grupo. Laboratório de Referência excluindo-se a descontinuação do serviço de Pesquisa Clínica permaneceu estável; considerando a atividade de Pesquisa Clínica, a receita diminuiu 8,6%. Medicina Preventiva e Terapêutica (MPT) excluindo-se o efeito da descontinuidade do Fleury Hospital-Dia cresceu 64%, com significativa influência do serviço de Gestão de Doenças Crônicas (GDC). O Lucro bruto atingiu R$ 91,0 milhões, com 8.0% de aumento no período, representando 41,8% da receita líquida. Devido a mudanças no procedimento de contabilização (a partir do 2T10), as provisões de perdas com glosas são agora deduzidas da receita bruta ao invés de serem incluídas em outras despesas operacionais; a alteração representa uma redução de 90 bps na margem bruta do 2T10 (quando comparado aos períodos anteriores). EBITDA (sem ajuste) de R$53,4 milhões, um aumento de 15,6%. A margem EBITDA foi de 24,5%, um aumento de 34 bps no período e de 252 bps quando comparado ao 1T10. Lucro líquido aumentou 74,4%, atingindo R$31,6 milhões (14,5% da receita líquida), devido à melhoria no Lucro Bruto (R$ 6,7 milhões acima do 2T09) e Resultado Financeiro Líquido (receita líquida de R$ 6,4 milhões, comparado a uma despesa líquida de R$4,5 milhões no 2T09). Fluxo de Caixa Operacional cresceu 39,7% atingindo R$ 44,9 milhões, montante suficiente para suportar todos os investimentos (R$ 30 milhões, incluindo aquisições).

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Resultados do 2º Trimestre de 2010

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Fleury ON(Bovespa FLRY3)

Total de Ações (12/08/2010)131.298.550 ações

Total de Ações Diluídas (12/08/2010)131.851.175 ações

Free float (12/08/2010)41.792.510 ações(31,8%)

Preço da Ação em 30/06/2010R$ 19,99/ação

Valor de Mercado (30/06/2010)R$ 2.625 milhões

Caixa e Equivalentes de Caixa (30/06/2010)R$ 568 milhões

Relações com Investidores

Fábio MarchioriDiretor Executivo de Finanças e RI

João PatahGerente de RI

Tel. (11) [email protected]/ri

Teleconferências

13 de Agosto de 2010

Português12:30 PM (11:30 AM EST)

Inglês11:00 AM (10:00 AM EST)

Telefones:Participantes no Brasil: (11) 4688-6361

Participantes nos EUA: (+1) 888-700-0802

Participantes de outros países: (+1) 786-924-6977

GRUPO FLEURY ACELERA O CRESCIMENTO DE RECEITA EM 16,0%. EBITDA CRESCE 15,6% E O LUCRO LÍQUIDO EXPANDE 74,4%. AS MARGENS NO TRIMESTRE ATINGIRAM 24,5% E 14,5% RESPECTIVAMENTE.

São Paulo, 12 de Agosto de 2010 - O Grupo Fleury (BOVESPA: FLRY3) anuncia hoje o resultado do segundo trimestre de 2010 (2T10). As informações Financeiras e Operacionais contidas neste relatório foram preparadas com base no resultado consolidado, em conformidade com a Lei das S.A 11.638/07 e os princípios contábeis adotados no Brasil (BR GAAP).

Todas as comparações realizadas são relativas ao mesmo periodo de 2009 (2T09), exceto quando especificado diferentemente.

Destaques Financeiros

Crescimento da receita bruta em 16,0%, atingindo R$236 milhões, cabendo ressaltar:

• Receita de Unidades de Atendimento cresceu 15,2%, impulsionado por crescimento orgânico e aquisições.

• Operações Hospitalares em São Paulo, Rio Grande do Sul e Pernambuco contribuíram com uma receita de R$ 23 milhões no 2T10, com 50% de crescimento no período, passando a representar 10% da receita total do Grupo.

• Laboratório de Referência excluindo-se a descontinuação do serviço de Pesquisa Clínica permaneceu estável; considerando a atividade de Pesquisa Clínica, a receita diminuiu 8,6%.

• Medicina Preventiva e Terapêutica (MPT) excluindo-se o efeito da descontinuidade do Fleury Hospital-Dia cresceu 64%, com significativa influência do serviço de Gestão de Doenças Crônicas (GDC).

O Lucro bruto atingiu R$ 91,0 milhões, com 8.0% de aumento no período, representando 41,8% da receita líquida. Devido a mudanças no procedimento de contabilização (a partir do 2T10), as provisões de perdas com glosas são agora deduzidas da receita bruta ao invés de serem incluídas em outras despesas operacionais; a alteração representa uma redução de 90 bps na margem bruta do 2T10 (quando comparado aos períodos anteriores).

EBITDA (sem ajuste) de R$53,4 milhões, um aumento de 15,6%. A margem EBITDA foi de 24,5%, um aumento de 34 bps no período e de 252 bps quando comparado ao 1T10.

Lucro líquido aumentou 74,4%, atingindo R$31,6 milhões (14,5% da receita líquida), devido à melhoria no Lucro Bruto (R$ 6,7 milhões acima do 2T09) e Resultado Financeiro Líquido (receita líquida de R$ 6,4 milhões, comparado a uma despesa líquida de R$4,5 milhões no 2T09).

Fluxo de Caixa Operacional cresceu 39,7% atingindo R$ 44,9 milhões, montante suficiente para suportar todos os investimentos (R$ 30 milhões, incluindo aquisições).

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Indicadores Financeiros

R$ milhões 2T10 2T09 r 1T10 r

Receita Bruta 236,3 203,6 16,0% 217,2 8,8%

Receita Líquida 217,8 191,0 14,0% 203,9 6,8%

Lucro Bruto 91,0 84,2 8,0% 86,0 5,7%

EBITDA 53,4 46,2 15,6% 44,9 19,1%

Lucro Líquido 31,6 18,1 74,4% 23,5 34,3%

Total de Ações (milhões) 131,3 4,6 131,3

Total de Ações Diluídas(milhões) 131,9 4,6 131,9

Margem Bruta % 41,8% 44,1% (235) bps 42,2% (44) bps

Margem EBITDA % 24,5% 24,2% 34 bps 22,0% 252 bps

Margem EBIT % 21,3% 20,2% 110 bps 18,1% 325 bps

Taxa efetiva (IR/CS) 18,0% 37,4% 1.944 bps 13,1% (490) bps

Lucro Líquido % 14,5% 9,5% 502 bps 11,5% 297 bps

Dívida líquida (426,5) 92,5 (402,2)

Dívida / Ativo 10,6% 25,7% 13,1%

Dívida / EBITDA (LTM) 73,5% 112,9% 93,5%

Liquidez Seca 546% 163% 496%

ROE (LTM) 11,2% 14,3% 10,1%

Retorno sobre investimento 22,3% 21,0% 21,5%

Destaques operacionais:

• Aquisição do Di, adicionando 60 médicos renomados e altamente qualificados ao Grupo;

• Como parte do Plano de Expansão, ocorreram movimentações (novas unidades, transferências e reformas/ampliações) em 24 unidades de atendimento durante o primeiro semestre de 2010. Adicionalmente, horários de atendimento foram ampliados e serviços de Imagem e Outras Especialidades Diagnósticas foram adicionados ao portfólio de serviços das unidades de atendimento.

Cenário Econômico e Setor

Produto Interno Bruto:Forte crescimento da economia brasileira em 2010 influenciado positivamente por três fatores: 1) Gastos do Governo (alcançando mais de 17% do PIB);2) Consumo das Famílias, como resultado do crescimento do salário mínimo acima da taxa de inflação oficial;3) Melhoria do cenário econômico global, particularmente em mercados emergentes.

Como resultado, o PIB cresceu 9% (1T10 x 1T09) e 2,7% (1T10 x 4T09)

Emprego:O crescimento e a formalização do emprego (principais impulsionadores do número de beneficiários das Operadoras de Planos de Saúde) continuam a representar boas oportunidades no setor, 817 mil (líquidos) empregos formais foram criados durante o 2T10, totalizando 2,2 milhões durante os últimos 12 meses. Ao final do trimestre, a taxa de desemprego reduziu para 7,0%.

Setor:A taxa de sinistralidade das Operadoras de Planos de Saúde continua a ser elevada o suficiente para gerar pressão nos convênios para renegociação ou cancelamento de contratos não lucrativos, otimização das despesas gerais e administrativas e movimentos de fusões e aquisições. Analistas e Agência Nacional de Saúde - ANS (regulador do setor) esperam consolidações adicionais no segmento.

Ao mesmo tempo, números recentemente divulgados pela ANS revelam que o setor de seguros de saúde chegou a um total de 43,2 milhões de associados em março de 2010, um crescimento de 5,6% no período.

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Performance Financeira

Receita Bruta

A receita bruta do Grupo Fleury cresceu 16,0% no período e 8,8% quando comparada ao 1T10, totalizando R$ 236 milhões. No primeiro semestre do ano (1S10), a receita bruta atingiu R$ 453 milhões, 13,7% superior frente ao mesmo período de 2009 (1S09).

Receita Bruta (R$ milhões)

Essa taxa de crescimento é resultado de uma consistente estratégia baseada em: •Expansão do portfólio de serviços e otimização da rede de unidades de atendimento;•DesenvolvimentodasOperaçõesDiagnósticasemHospitais,quejárepresenta9,7%dareceitatotaldoGrupo;•Contínuaimplantaçãodeserviçosdeimagemeinovaçõesemexamesdealta-complexidadeeprocedimentos;•AceleraçãodaprestaçãodeserviçosemMPT-GestãodeDoençasCrônicas,Check-UpePromoçãodeSaúde;•Aquisiçõesestratégicasexpandindonossabasedeconhecimento,extensãogeográficaediversificaçãodeserviços.

Abertura da Receita Bruta por Linha de Negócio

2T 10 2T 09

R$ milhões % AV R$ milhões % AV r

Unidades de Atendimento 198,9 84,2% 172,7 84,8% 15,2%

Operações em Hospitais 23,0 9,7% 15,3 7,5% 50,3%

Laboratório de Referência e Pesquisa Clínica 9,9 4,2% 10,8 5,3% -8,6%

Laboratório de Referência 8,7 3,7% 8,6 4,2% 0,6%

Pesquisa Clínica 1,2 0,5% 2,2 1,1% -45,3%

Medicina Preventiva e Terapêutica (MPT) 4,6 1,9% 4,9 2,4% -6,5%

MPT (sem FHD) 4,6 1,9% 2,8 1,4% 64,0%

Fleury Hospital-Dia (FHD) 0,0 0,0% 2,1 1,0% -97,9%

O crescimento orgânico continua sendo muito relevante para o Grupo, como resultado de nossa estratégia de longo prazo e excelência no desempenho operacional. Mesmo considerando a suspensão de algumas linhas de negócio durante 2009 (Pesquisa Clínica e Hospital-Dia) e a otimização do portfólio de serviços nas operações de Laboratório de Referencia, o crescimento orgânico atingiu 7,9%.

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A diversificação das receitas de serviços por fonte pagadora permaneceu estável::• Operadoras de Planos de Saúde são responsáveis por 72% da receita do Grupo; • Clientes particulares somaram 15% da receita;

• Hospitais, outros laboratórios e empresas são responsáveis por 7%, 4% e 2% respectivamente.

O crescimento da receita foi equilibrado entre os tipos de exames. Exames de imagem e outras especialidades diagnósticas aumentaram 17,2% (crescimento de 14,7% no 1S10), impulsionado pela continua expansão orgânica de serviços de imagem nas unidades de atendimento. Exames de análises clínicas cresceram 16,8% (crescimento de 14,3% no 1S10), impulsionado principalmente pela aquisição de Weinmann.

O número de exames análises clínicas atingiu 7,4 milhões no 2T10, um aumento de 21% no período e a quantidade de exames de imagem e outras especialidades diagnósticas atingiu 0,4 milhões, um crescimento de 11%. O volume total de exames atingiu 7,8 milhões, totalizando 15,4 milhões no 1S10.

Receita Bruta - Abertura por tipo de exame/teste (%)

* Imagem e outros: Inclui Imagem, outras especialidades diagnósticas e outros serviços adicionais (exemplo Pesquisa Clínica)

Performance das Linhas de NegócioUnidades de Atendimento

A receita bruta das Unidades de Atendimento (UAs) totalizou R$ 199 milhões no trimestre, um aumento de 15,2% sobre o mesmo período do exercício anterior (um crescimento de 14,1% no 1S10, atingindo R$ 385 milhões). O número de clientes foi o principal impulsionador, expandindo 10,4% (8,4% de crescimento no 1S10 contra 1S09).

A partir deste trimestre, a métrica metros quadrados será também utilizada como um indicador adicional da constante otimização de recursos do Grupo Fleury. A receita média por metro quadrado cresceu 10,5% para R$ 3,7 mil no 2T10, como resultado de expansão do portfólio de serviços e otimização das UAs.

O total de metros quadrados das UAs foi de 53,6 mil ao final do 2T10, comparado com 51,5 mil no 2T09. A média de tamanho das UAs cresceu 1,2% no período, uma adição de 383 metros quadrados ao final do 2T10. Como resultado a receita média por UAs cresceu 11,8% comparado ao 2T09.

Receita Bruta por metro quadrado (R$ mil) Receita Bruta por Unidade e total de metros quadrados (mil m²) de Atendimento (R$ milhões)

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No conceito de “same store sales”, cujo cálculo considera apenas as unidades que estiveram abertas no período comparável, o crescimento no período foi de 9,0%.

A quantidade de exames realizados pelas UAs cresceu 18,9%. A receita média por exames teve uma redução de 3,2% no período como conseqüência do efeito de mix de Weinmann – UAs de Weinmann realizam 100% de exames de análises clínicas.

Operações Diagnósticas em Hospitais

O Grupo Fleury continua a expandir suas Operações Diagnósticas em Hospitais, tornando-se responsável pelo diagnóstico em importantes instituições médicas em São Paulo, Rio Grande do Sul e Pernambuco.

A receita dessas operações atingiu R$ 23,0 milhões (R$ 40,7 milhões no 1S10), um aumento de 50,3% no período. O crescimento orgânico e aquisições desempenham juntos um papel importante nesta expansão:

Crescimento orgânico: expansão das operações de análises clínicas em hospitais - Hospital Sírio-Libanês, Hospital Santa Catarina, Hospital Samaritano e Hospital Alemão Oswaldo Cruz localizados em São Paulo, Hospital Santa Joana e Unicordis localizados em Pernambuco.

Aquisições:I. Aquisição de Weinmann, que opera em análises clínicas no Hospital Moinhos de Vendo e no Hospital Ernesto Dorneles

(Rio Grande do Sul).II. Aquisição do Di, responsável pelos serviços de imagem do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (São Paulo).

Através da aquisição do Di, o Grupo Fleury passou a ser responsável por um portfólio completo de exames do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, um importante passo para oferecer cada vez mais serviços integrados e com maior valor adicionado. Destacamos ainda que parte do equipe médica de Di, após a suspensão das operações em outro hospital no mês de julho, teve uma alocação imediata nas UAs superior a 90% da equipe, alavancando o crescimento nos serviços de imagem.

O número de testes realizados através das Operações Diagnósticas em Hospitais expandiu 47,0%, enquanto a receita média por teste aumentou 2,3%. É importante ressaltar que a expansão mencionada ocorreu mesmo com a suspensão das operações em dois hospitais.

Laboratório de Referência e Pesquisa Clínica

As operações de Laboratório de Referência permaneceram estáveis no período, atingido R$ 8,7 milhões (R$ 16,9 milhões no 1S10). Comparado ao trimestre anterior (1T10), a receita cresceu 5,5%. A racionalização do portfólio foi concluída em 2009 e as receitas permaneceram estáveis desde então.

No final de 2009 o Grupo decidiu descontinuar o serviço de Pesquisa Clínica, mantendo apenas os estudos em curso. Como resultado, a receita recuou de R$ 2,2 milhões (2T09) para R$ 1,2 milhão (2T10).

Consolidadas, as receitas dessas linhas de negócio reduziram 8,6%.

Medicina Preventiva e Terapêutica (MP&T)

A receita de Medicina Preventiva e Terapêutica excluindo-se a operação do Hospital-Dia teve um aumento de 64% atingindo R$ 4,5 milhões, passando a representar 1,9% da receita do Grupo (1,4% no 2T09). No 1S10, a receita bruta cresceu 58,4% e atingiu R$ 8 milhões.

• A receita dos serviços de Check-Up e Promoção de Saúde aumentou 36% (um crescimento de 34,8% no 1S10),principalmentedevidoaoaumentode29%donúmerodeCheck-Upsrealizados.

• O serviço de Gestão de Doenças Crônicas atingiu 24,5 mil vidas contratadas, um aumento de 89% sobre 1T10. A receita do 2T10 dobrou quando comparada ao 1T10. Um aspecto importante deste negócio é que as receitas são recorrentes e cumulativas, pois esta é uma prestação continua de serviços.

Considerando-se o Fleury Hospital Dia, cujo efeito no 2T09 foi de R$ 2,1 milhões, a receita de MP&T decresce 6,5% no 2T10.

Impostos e Cancelamentos

A taxa de impostos incorridos sobre a receita bruta foi de 5,8%, 22 basis points abaixo do 2T09, refletindo benefícios da incorporação de controladas, realizadas em Agosto e Setembro de 2009, permitindo a redução de dupla tributação.

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Cancelamentos totalizaram R$ 4,8 milhões, 2,0% da receita bruta, impactados por: (i) mudança no critério de contabilização implementado no 2T10, fazendo com que as provisões com perdas de glosas agora sejam deduzidas da receita bruta aos invés de serem contabilizadas em outras despesas operacionais. (ii) provisões referentes ao 1T10 reclassificadas no 2T10. Os Cancelamentos acumulados no 1S10, bem como a média do semestre, totalizaram 1,2% da receita bruta.

Receita Líquida

A receita líquida consolidada totalizou R$ 218 milhões, um crescimento e 14,0% (R$ 422 milhões no 1S10, expansão de 12,7%.

Normalizando o critério de deduções da receita bruta conforme previamente mencionado, a receita líquida aumentou 15,8% no período (13,6% no semestre).

Custos dos Serviços Prestados

Os custos dos serviços prestados compreendem principalmente os custos com pessoal, remuneração médica, materiais, manutenção de equipamentos e despesas gerais com instalações, incorridas pelo Grupo para realização dos exames de análises clínicas e procedimentos de diagnóstico por imagem e outras especialidades em nossas Unidades de Atendimento e Hospitais, bem como despesas para fornecer uma alta qualidade em Serviços ao Cliente (pessoal de Call Center).

O custo com serviços prestados totalizou R$ 127 milhões, 18,8% de aumento em relação ao 2T09 (R$ 244,7 milhões no 1S10, um crescimento de 14,0% no período). Este custo representa 58,2% da receita líquida (58,0% no 1S10) comparado a 55,9% no 2T09, um aumento percentual impactado, principalmente, pela (i) alteração do critério de deduções na receita e (ii) expansão de mix e do volume de exames em aquisições recentes.

Destaques:I. Pessoal e Médicos representou 30,7% da receita líquida (29,6% no 1S10). Esse é o principal custo do Grupo, reflexo

da alta qualificação de nossos profissionais e da participação relevante de serviços de alto valor agregado. A expansão orgânica de serviços de imagem nas unidades de atendimento e a aquisição de Di, que acrescentou uma equipe de profissionais médicos altamente qualificados, são os principais impulsionadores do crescimento absoluto e relativo desta linha de custos. Adicionalmente, eventos não recorrentes, como o pagamento de um mês a mais para a harmonização dos períodos de pagamento a médicos de negócios adquiridos, impactaram em 110 basis points esta linha de custos.

II. Materiais e terceirizações representaram 9,4% da receita líquida (10,8% no 1S10), uma diluição de 354 basis points sobre o 2T09. Ganhos de eficiência foram gerados pela integração de áreas técnicas e unificação das plantas de processamento de exames em São Paulo (concluída no 1T10);

III. Serviços Gerais, Aluguéis e Serviços Públicos representaram 12,2% da receita líquida (12,0% no 1S10), um aumento de 21 basis points sobre 2T09. A constante otimização das unidades de atendimento e expansão da média de receita por metro quadrado pode gerar diluições adicionais nesta linha de custos;

IV. Gastos gerais representam 6,0% da receita líquida (5,6% no 1S10), um aumento de 92 basis points sobre 2T09.

2T10 2T09 1T10

R$ milhões% Receita Líquida

R$ milhões% Receita

LíquidaR$ milhões

% Receita Líquida

critério atual critério anterior

Pessoal e Serviços Médicos 66,9 30,7% 30,2% 49,6 26,0% 57,9 28,4%

Materiais e terceirizações 20,4 9,4% 9,2% 24,7 12,9% 25,1 12,3%

Serviços gerais, alugueis e serviçospúblicos

26,6 12,2% 12,0% 22,9 12,0% 24,2 11,9%

Gastos Gerais 13,0 6,0% 5,9% 9,7 5,1% 10,6 5,2%

Custos dos Serviços Prestados 126,9 58,2% 57,4% 106,8 55,9% 117,9 57,8%

1S10 1S09

R$ milhões% Receita Líquida

R$ milhões % Receita Líquidacritério atual critério anterior

Pessoal e Serviços Médicos 124,8 29,6% 29,4% 100,3 26,8%

Materiais e terceirizações 45,5 10,8% 10,7% 48,1 12,9%

Serviços gerais, alugueis e serviçospúblicos

50,8 12,0% 12,0% 48,3 12,9%

Gastos Gerais 23,6 5,6% 5,5% 18,0 4,8%

Custos dos Serviços Prestados 244,7 58,0% 57,6% 214,7 57,4%

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Lucro Bruto

O lucro bruto no 2T10 atingiu R$ 91,0 milhões, com uma margem bruta sobre receita líquida de 41,8% (R$ 177,0 milhões no 1S10, 42,0% da receita líquida).

Margem Bruta Abertura por linha de custo e adequação(?) de critério contábil (%)

Margem BrutaAbertura por evento (%)

Despesas Operacionais

Despesas Gerais e Administrativas - Despesas gerais e administrativas, excluindo-se as provisões para o Programa de Participação de Resultados (PPR) e Depreciações, foram de R$ 37,4 milhões, representando 17,2% da receita líquida, uma diluição de 61 basis points quando comparado a 17,8% no 2T09 (16,7% da receita líquida no 1S10, uma diluição de 70 basis points comparada a 17,4% no 1S09).

As provisões para o Programa de Participação de Resultados somaram R$ 2,9 milhões.

Depreciação totalizou R$ 7,0 milhões (R$ 15,0 milhões no 1S10), contra R$ 7,5 milhões no 2T09 (R$ 14,3 milhões no 1S09). A redução é reflexo de ajustes contábeis não recorrentes, sem os ajustes a depreciação permaneceria estável.

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas - Outras receitas (despesas) operacionais líquidas totalizaram R$ 3,8 milhões (receita líquida), conforme segue:

• R$ 14,6 milhões (receita): Crédito fiscal, a companhia renegociou dívidas através do programa federal “REFIS IV”;

• R$ 5,9 milhões (despesa): Baixa de impostos recuperáveis;

• R$ 4,5 milhões (despesa): Provisões para devedores duvidosos;

• R$ 1,1 milhão (despesa): Efeito líquido de baixas de ativos e passivos;

• R$ 0,8 milhão (despesa): Mudanças no procedimento de contabilização de provisões de perdas com glosas.

Provisão de Contingências - A provisão de contingências totalizou R$ 1,1 milhão.

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2T10 2T09 1T10

R$ milhões% Receita

LíquidaR$ milhões

% Receita Líquida

R$ milhões% Receita

Líquida

Despesas Gerais e Administrativas 37,4 17,2% 34,0 17,8% 32,9 16,2%

Programa de Participação de Resultados 2,9 1,3% 2,4 1,2% 2,5 1,2%

Outras receitas (despesas) operacionais Líq -3,8 -1,8% 1,7 0,9% 6,0 2,9%

Provisão de Contingências 1,1 0,5% 0,2 0,1% -0,2 -0,1%

Despesas Operacionais (sem depreciação) 37,6 17,2% 38,2 20,0% 41,2 20,2%

1S10 1S09

R$ milhões % Receita Líquida R$ milhões % Receita Líquida

Despesas Gerais e Administrativas 70,4 16,7% 65,0 17,4%

Programa de Participação de Resultados 5,3 1,3% 5,2 1,4%

Outras receitas (despesas) operacionais Líq 2,1 0,5% 4,7 1,3%

Provisão de Contingências 0,9 0,2% 0,3 0,1%

Despesas Operacionais (sem depreciação) 78,7 18,7% 75,2 20,1%

EBITDA

EBITDA atingiu R$ 53,4 milhões, 15,6% de aumento sobre 2T09, representando uma margem sobre a receita líquida de 24,5%, 34 basis points acima do ano anterior. Comparando ao 1T10, o EBITDA aumentou 19,1% com um crescimento de margem de 252 basis points.

No primeiro semestre do ano, o EBITDA totalizou R$ 98,3 milhões, 16,1% acima do mesmo período em 2009.

Os custos e despesas não recorrentes no 2T10 foram: (i) R$ 5,9 milhões em despesas com baixas de impostos recuperáveis;(ii) R$ 2.4 milhões em custos com redução do prazo de pagamento; (iii) R$1,0 milhão em despesas administrativas redundantes; (iv) R$1,1 milhão em ajustes no balanço; (v) R$1,1 milhão em provisões de contingências; (vi) R$14,6 milhões em receitas não recorrentes devido ao crédito fiscal Refis IV. Os montantes mencionados não foram utilizados em qualquer forma de ajuste no cálculo do EBITDA apresentado acima.

EBITDA(R$ milhões)

2T10 2T09

R$ milhões % Receita Líquida R$ milhões % Receita Líquida r

Lucro Líquido 31,6 14,5% 18,1 9,5% 503 bps

Resultado Financeiro Líquido (6,4) (2,9%) 4,5 2,4% 530 bps

Depreciação e Amortização 7,0 3,2% 7,5 3,9% 70 bps

IR e Contribuição Social 21,2 9,7% 16,1 8,4% -131 bps

EBITDA (sem ajustes) 53,4 24,5% 46,2 24,2% 34 bps

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Resultado Financeiro

A receita financeira líquida atingiu R$ 6,4 milhões (R$ 10,1 milhões de receita financeira líquida no 1S10), comparado a uma despesa financeira líquida de R$ 4,5 milhões no 2T10 (R$ 11,8 milhões de despesa financeira líquida no 1S09).

R$ million 2T10 2T09

Resultado Financeiro Líquido 6,4 (4,5)

Juros e variação monetária pagos (5,2) (7,5)

Variação cambial e hedge 0,4 1,5

Juros de aplicações financeiras 12,4 2,0

Taxas e outros (1,1) (0,6)

Receitas financeiras 13,1 4,7

Despesas financeiras (6,8) (9,3)

Imposto de Renda e Contribuição Social

Os impostos diretos somaram R$ 21,2 milhões (R$ 38,2 milhões no 1S10), uma taxa de 40,1%. Considerando o montante de imposto corrente registrado, a taxa efetiva foi de 18%.

¹ Outros: provisões não-recorrentes, despesas não dedutíveis e equivalência patrimonal² Refis IV: não-recorrente

Lucro Líquido

O lucro líquido atingiu R$ 31,6 milhões, 74,4% maior que o registrado no 2T09, representando uma margem de lucro de 14,5% sobre a receita líquida. No primeiro semestre do ano, o lucro líquido totalizou R$ 55,2 milhões, 89,5% de aumento quando comparado ao mesmo período de 2009.

Lucro Líquido(R$ milhões)

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Investimentos e Retorno

Os investimentos em CAPEX totalizaram R$ 17 milhões no 2T10.

Movimentos relacionados aos investimentos em UAs (novas, transferências e reformas/ampliações) e o total de metros quadrado envolvidos, incluindo a expansão de serviços estão planejados conforme demonstrado abaixo:

1S10 2S10 2011 2012

UAs com movimentações * 24 25 34 20

Metros quadrados (mil) 5,0 6,0 24,6 20,4

Metros quadrados adição líq. (mil) -0,8 1,0 17,5 17,6

* novas, transferências e reformas/transferências

Quanto ao retorno do investimento, o Grupo Fleury segue com altos níveis de retorno sobre o capital investido, com ROIC de 22,3% no 2T10.

Endividamento e riscos cambiaisO caixa líquido do Grupo Fleury, correspondendo ao total de caixa e equivalentes de caixa, deduzidos de empréstimos e financiamentos, de contas a pagar de aquisições e de programas de parcelamento de impostos encerrou o trimestre com um caixa líquido de R$ 339,2 milhões. Excluindo-se parcelamentos de imposto, o caixa líquido foi de R$ 426,5 milhões.

Do total de empréstimos e financiamentos, que totalizam R$ 99,4 milhões, menos de 3,2% está exposto à variação cambial. Adicionalmente, menos e 1,8% do Contas a Pagar esta exposto à variação cambial.

Mercado de CapitaisAs ações de Fleury S.A. (BOVESPA: FLRY3) finalizaram o 2T10 em R$ 19,99, um aumento de 24,9% desde a Oferta Pública Inicial de Ações, frente a um recuo de 11,2% do índice Ibovespa. No trimestre, o volume de negociação das ações cresceu 5,2%, com uma média diária de R$ 2,9 milhões de volume de negociação.

FLRY3

Fechamento (30/06/2010) R$ 19.99

2T10 Máximo R$ 19.99

2T10 Mínimo R$ 16.01

Departamento de Relações com Investidores

Telefone: (11) 5014-7413 | E-mail: [email protected] | Website: www.fleury.com.br/riEndereço: Avenida General Valdomiro de Lima, 508 - 04344-903 - São Paulo, SP - Brasil

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FLEURY S.A. E CONTROLADAS

BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 30 DE JUNHO E 31 DE MARÇO DE 2010(Em milhares de reais - R$)

ATIVO 30/06/2010 31/03/2010 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 30/06/2010 31/03/2010

CIRCULANTE CIRCULANTECaixa e equivalentes de caixa 568.144 575.764 Emp Empréstimos e financiamentos 34.122 49.781 Instrumentos Financeiros Derivativos 7 - Forn Fornecedores 41.136 36.382 Contas a receber 172.795 170.823 Forn Salários e encargos a recolher 38.477 30.948 Estoques 9.841 10.097 Obri Provisão para imposto de renda e contribuição social 5.460 4.520 Impostos a recuperar 18.516 17.895 Prov Impostos e contribuições a recolher 12.847 20.204 Despesas do exercício seguinte 2.398 4.350 IR e Contas a pagar - aquisição de empresas 9.316 14.534 Outros 12.579 9.989 Obri Outras contas a pagar 522 723

Total do ativo circulante 784.280 788.918 Total do passivo circulante 141.880 157.092 os Créditos Adiantamentos de ClientesNÃO CIRCULANTE NotaNÃO CIRCULANTERealizável a longo prazo: Aqu Empréstimos e financiamentos 65.332 80.027

Partes relacionadas - - Outr Imposto de renda e contribuição social diferidos 23.154 18.055 Impostos a recuperar 9.629 14.659 Provisão para contingências 9.194 7.742 Depósitos judiciais 4.117 3.844 Impostos e contribuições a recolher 74.464 82.704 Imposto de renda e contribuição social diferidos 34.249 40.852 Contas a pagar - aquisição de empresas 32.911 29.205 Outros 66 1.258 Emp Outros 3 7

Total do realizável a longo prazo 48.061 60.613 IR eTotal do passivo não circulante 205.058 217.740 stos a Recuperar - LP Provisão de Contingências - LP

Investimentos 246 246 Aqui PATRIMÔNIO LÍQUIDOImobilizado 165.583 158.630 Outra Capital social 832.058 832.058 Intangível 332.401 318.017 Reserva de capital 1 1

Total do ativo não circulante 546.291 537.506 Reserva de capital - opções outorgadas reconhecidas 482 67 timentos Mino Reserva de reavaliação 3.583 3.866 ilizado Reservas de lucros 147.509 115.600 gível Total do patrimônio líquido 983.633 951.592

Capital SocialTOTAL DO ATIVO 1.330.571 1.326.424 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.330.571 1.326.424 gível

Reservas de CapitalReservas de Reavalição

Consolidado Consolidado

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DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADOPARA OS TRIMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 E DE 2009(Em milhares de reais - R$, exceto o lucro líquido por ação)

2T10 1S10 2T09 1S09

RECEITA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 236.265 453.424 203.648 398.871 Unidades de Atendimento 198.883 385.063 172.701 337.557 Operações Hospitalares 22.951 40.673 15.266 30.196 Laboratório de Referência e Pesquisas Clínicas 9.853 19.477 10.784 22.431 Medicina Preventiva e Terapêutica 4.578 8.211 4.897 8.687

IMPOSTOS (13.650) (26.110) (12.219) (24.037) CANCELAMENTOS (4.777) (5.579) (422) (671)

RECEITA LÍQUIDA 217.838 421.735 191.007 374.163

CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS (126.876) (244.744) (106.768) (214.657) Pessoal e Serviços Médicos (66.873) (124.770) (49.567) (100.278) Materiais e Terceirizações (20.415) (45.522) (24.655) (48.126) Serviços Gerais, Aluguéis e Serviços Públicos (26.569) (50.793) (22.894) (48.295) Gastos Gerais (13.019) (23.659) (9.653) (17.958)

LUCRO BRUTO 90.962 176.991 84.239 159.506

41,8% 42,0% 44,1% 42,6%(DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAISGerais e administrativas (47.254) (90.653) (43.792) (84.559) Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 3.819 (2.136) (1.671) (4.679) Provisão para contingências (1.088) (924) (150) (300)

LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 46.439 83.278 38.626 69.968

RESULTADO FINANCEIRO 6.376 10.114 (4.534) (11.847)

LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO 52.815 93.392 34.092 58.121

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALCorrentes (9.488) (14.787) (12.749) (20.840) Diferidos (11.701) (23.431) (3.321) (8.525)

LUCRO ANTES DA PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS 31.626 55.174 18.022 28.756

PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS - - 111 363

LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 31.626 55.174 18.133 29.119 14,5% 13,1% 9,5% 7,8%

EBITDA 53.407 98.257 46.187 84.619 24,5% 23,3% 24,2% 22,6%

Quantidade de ações em circulação no final do período (milhões) 131,3 131,3 4,6 4,6

LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO - R$ 0,24 0,42 3,94 6,33

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FLEURY S.A.

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (CONTROLADORA)PARA OS TRIMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO E 31 DE MARÇO DE 2010 E PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009(Em milhares de reais - R$, exceto os dividendos por ação, propostos e distribuídos)

Capital Gastos na emissão Reserva de Reserva de capital - opções Reserva de Reserva Reserva para Lucros social de ações capital outorgadas reconhecidas reavaliação legal Investimentos acumulados Total

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 94.439 - 1 - 5.272 9.458 41.503 - 150.673

Aumento de capital 678.199 - - - - - - - 678.199 Gasto com emissão de ações - (22.218) - - - - - - (22.218) Realização da reserva de reavaliação - - - - (1.165) - 1.165 - Lucro líquido do exercício (R$0,66 por ação) - - - - - - - 83.685 83.685 Destinação do lucro:

Dividendos distribuídos, AGE de 12 de agosto de 2009 (R$1,96 por ação) - - - - - - - (9.000) (9.000) Dividendos distribuídos, AGE 19 de outubro de 2009 (R$7,62 por ação) - - - - - - - (35.000) (35.000) Constituição da reserva legal - - - - - 4.185 - (4.185) - Apropriação para reserva de lucros - - - - - - 36.665 (36.665) -

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 772.638 (22.218) 1 - 4.107 13.643 78.168 - 846.339

Aumento de capital 82.204 - - - - - - - 82.204 Gasto com emissão de ações - (566) - - - - - - (566) Realização da reserva de reavaliação - - - - (241) - - 241 - Plano de opção de compra de ações - - - 67 - - - - 67 Lucro líquido do período (R$0,18 por ação) - - - - - - - 23.548 23.548

SALDOS EM 31 DE MARÇO DE 2010 854.842 (22.784) 1 67 3.866 13.643 78.168 23.789 951.592

Realização da reserva de reavaliação - - - - (283) - - 283 - Plano de opção de compra de ações - - - 415 - - - - 415 Lucro líquido do período (R$0,24 por ação) - - - - - - - 31.626 31.626

SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 854.842 (22.784) 1 482 3.583 13.643 78.168 55.698 983.633

Capital Reservas de lucros

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FLEURY S.A. AND SUBSIDIARIES

STATEMENTS OF CASH FLOWSFOR THE QUARTERS ENDED ON 30 JUNE 2010 AND 2009(In thousands of Brazilian reais - R$)

2T10 1S10 2T09

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do período 31.626 55.174 18.133 Itens que não afetam o caixa líquido proveniente das atividades operacionais:

Depreciações e amortizações 6.968 14.979 7.451 Plano de opção de compra de ações 415 482 - Custo residual de ativos imobilizados baixados - 1.049 6.139 Participação dos minoritários - - 111 Juros e variação monetária 5.073 11.959 4.819 Impostos diferidos e utilização de crédito fiscal (2.931) 8.799 3.320 Constituição (reversão) de provisão para contingências 1.088 924 150 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 8.257 12.669 1.769 Baixas de prescrição de impostos a recuperar 5.911 5.911 -

(Aumento) redução nos ativos: Contas a receber (5.007) (32.340) (3.632) Estoques 255 2.608 1.299 Outros ativos circulantes (1.444) (6.813) (2.079) Ativos não circulantes 516 851 (505)

Aumento (redução) nos passivos: Fornecedores 4.656 (1.982) (9.378) Imposto de renda e contribuição social 4.045 (6.217) 2.572 Imposto de renda e contribuição social 814 4.364 4.385 Outros passivos não circulantes (2.341) (7.584) 362

Outros-Juros pagos (13.001) (15.332) (2.781) Liquidação de instrumentos financeiros - - -

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 44.900 49.501 32.135

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOAdições ao ativo imobilizado (12.538) (21.542) (3.983) Adições ao ativo intangível (2.843) (3.460) (11.680) Adições em investimentos (2.102) (2.102) Adições em investimentos e ágio na aquisição de controladas (4.560) (4.581) - Contas a pagar - aquisições de empresas (9.444) (33.578) (1.831) Aquisição das controladas menos caixa líquido incluído na aquisição 1.528 1.528 - Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (29.959) (63.735) (17.494)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOAumento de capital - 82.204 - Gastos com emissão de ações - (566) - Empréstimos e financiamentos obtidos com instituições financeiras - 1.359 - Empréstimos pagos (20.921) (26.807) (8.155) Juros sobre o capital próprio e dividendos (1.640) (1.640) Partes relacionadas - - - Caixa líquido proveniente das (utilizado nas) atividades de financiamento (22.561) 54.550 (8.155)

AUMENTO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (7.620) 40.316 6.486

CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXANo início do período 575.764 527.828 90.134 No fim do período 568.144 568.144 96.620

AUMENTO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (7.620) 40.316 6.486