RESUMÃO DE PSICOLOGIA ANALÍTICA

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    o INCONSCIENTE visto comoo INCONSCIENTE visto como

    complementar da CONSCINCIA ecomplementar da CONSCINCIA efuncionando tanto como repositrio defuncionando tanto como repositrio deexperincias pessoais anteriores comoexperincias pessoais anteriores comoimagens universais (ARQUTIPO;imagens universais (ARQUTIPO;

    SMBOLO), referindo-se ao modo como oSMBOLO), referindo-se ao modo como oinconsciente se comunica com ainconsciente se comunica com aconscincia revelando as imagensconscincia revelando as imagenslatentes subjacentes que motivam umlatentes subjacentes que motivam umindivduo por meio do COMPLEXO eindivduo por meio do COMPLEXO eevidentes em atitudes, aes, escolhasevidentes em atitudes, aes, escolhase SONHOS, bem como em enfermidades;e SONHOS, bem como em enfermidades;

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    A PSIQUE humana constelada emA PSIQUE humana constelada emsubpersonalidades ou representaessubpersonalidades ou representaes

    arquetpicas identificveis comoarquetpicas identificveis comoPERSONA, EGO, SOMBRA, ANIMA EPERSONA, EGO, SOMBRA, ANIMA EANIMUS, VELHO SBIO, GRANDE ME eANIMUS, VELHO SBIO, GRANDE ME eSELF; finalmente, a INDIVIDUAO, vistaSELF; finalmente, a INDIVIDUAO, vistacomo o processo que, no curso de umacomo o processo que, no curso de umavida, conduz uma pessoa a umavida, conduz uma pessoa a umaunificao de sua personalidadeunificao de sua personalidade

    expressiva de sua totalidade bsica. Soexpressiva de sua totalidade bsica. Soestes os preceitos subjacentes sobre osestes os preceitos subjacentes sobre osquais se desenvolveu uma psicoterapiaquais se desenvolveu uma psicoterapiaque emprega uma abordagem sinttica eque emprega uma abordagem sinttica e

    hermenutica, em contraste com umahermenutica, em contraste com uma

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    ELEMENTOS ESTRUTURANTES DAELEMENTOS ESTRUTURANTES DAPSIQUEPSIQUE

    PSIQUEPSIQUEUsado por Jung intercambiavelmenteUsado por Jung intercambiavelmentecom a palavra alem Seele*, que emcom a palavra alem Seele*, que em

    ingls no tem um equivalente nico,ingls no tem um equivalente nico,conforme observou o tradutor dasconforme observou o tradutor dasCollected Works (CW 12, parg. 9n.).Collected Works (CW 12, parg. 9n.).* No uso coloquial do idioma alemo* No uso coloquial do idioma alemoesta palavra pode ser traduzida poresta palavra pode ser traduzida poralma, em oposio a Korperalma, em oposio a Korper(corpo fsico). Tem a acepo(corpo fsico). Tem a acepo

    psicolgica de mente, tambm. [N.psicolgica de mente, tambm. [N.do T.

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    Com sua definio bsica da psiqueCom sua definio bsica da psiquecomo a tonalidade de todos oscomo a tonalidade de todos os

    processos psquicos, conscientes comoprocessos psquicos, conscientes comotambm inconscientes, Jung pretendiatambm inconscientes, Jung pretendiadelinear a rea de interesse dadelinear a rea de interesse daPSICOLOGIA ANALTICA. Seria algoPSICOLOGIA ANALTICA. Seria algodiferente da filosofia, biologia, teologiadiferente da filosofia, biologia, teologiae de uma psicologia limitada ao estudoe de uma psicologia limitada ao estudoou do INSTINTO ou do comportamento.ou do INSTINTO ou do comportamento.

    Alm da vinculao dos processosAlm da vinculao dos processosconsciente e inconsciente, Jung, de modoconsciente e inconsciente, Jung, de modoespecfico, inclua na psique aespecfico, inclua na psique asuperposio e tenso entre ossuperposio e tenso entre os

    elementos pessoais e COLETIVOS noelementos pessoais e COLETIVOS no

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    A tendncia de Jung em organizarA tendncia de Jung em organizar

    seu pensamento em termosseu pensamento em termosOPOSTOS levou-o a delinear aOPOSTOS levou-o a delinear apsique de um modo talvezpsique de um modo talvezcongruente demais.congruente demais.

    Por exemplo, ANIMA E ANIMUSPor exemplo, ANIMA E ANIMUSequilibram a PERSONA, EGO eequilibram a PERSONA, EGO eSOMBRA so emparelhados e EGO eSOMBRA so emparelhados e EGO eSELF definidos de modo queSELF definidos de modo que

    realam sua complementaridade.realam sua complementaridade.

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    INCONSCIENTE COLETIVOINCONSCIENTE COLETIVO

    o mais poderoso e influente sistema da o mais poderoso e influente sistema dapsique. Parece ser o depsito de traospsique. Parece ser o depsito de traosde memria herdados do passadode memria herdados do passadoancestral do homem. parte importanteancestral do homem. parte importante

    do desenvolvimento psquico evolutivodo desenvolvimento psquico evolutivodo homem que se acumulou emdo homem que se acumulou emconseqncia de experincias repetidasconseqncia de experincias repetidas

    durante vrias geraes. durante vrias geraes. aparentemente universal, todos os seresaparentemente universal, todos os sereshumanos tm, mais ou menos, o mesmohumanos tm, mais ou menos, o mesmoinconsciente coletivo. Sobre ele estoinconsciente coletivo. Sobre ele esto

    erigidos o ego, o inconsciente pessoal eerigidos o ego, o inconsciente pessoal e

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    Tudo o que uma pessoa aprendeTudo o que uma pessoa aprendecomo resultado de experincias como resultado de experincias influenciado pelo inconscienteinfluenciado pelo inconscientecoletivo, que exerce uma aocoletivo, que exerce uma aoorientadora ou seletiva sobre oorientadora ou seletiva sobre o

    comportamento da pessoa, desde ocomportamento da pessoa, desde oincio da vida. Nossa experincia doincio da vida. Nossa experincia domundo est moldada pelomundo est moldada peloinconsciente coletivo, embora noinconsciente coletivo, embora no

    completamente, pois, se assim fosse,completamente, pois, se assim fosse,no poderia haver variao eno poderia haver variao edesenvolvimento.desenvolvimento.

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    INCONSCIENTE INDIVIDUALINCONSCIENTE INDIVIDUAL

    uma regio da personalidade prxima uma regio da personalidade prxima

    ao ego. Consiste de experincias queao ego. Consiste de experincias queforam suprimidas, reprimidas,foram suprimidas, reprimidas,esquecidas ou ignoradas. Os contedosesquecidas ou ignoradas. Os contedosdo inconsciente individual sodo inconsciente individual so

    acessveis conscincia, havendoacessveis conscincia, havendomuitas permutas entre o inconscientemuitas permutas entre o inconscienteindividual e o ego.individual e o ego.

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    ARQUTIPOARQUTIPOSo estruturas virtuais, primordiais daSo estruturas virtuais, primordiais dapsiqu, responsveis por padres epsiqu, responsveis por padres etendncias de comportamentos comuns.tendncias de comportamentos comuns.So anteriores vida consciente. NoSo anteriores vida consciente. Noso passveis de materializao, mas deso passveis de materializao, mas de

    representao simblica. Para Jung, sorepresentao simblica. Para Jung, sohereditrios e representam o aspectohereditrios e representam o aspectopsquico dopsquico docrebro. So universais, comuns a todoscrebro. So universais, comuns a todos

    os seres humanos e ordenam imagensos seres humanos e ordenam imagensreconhecveis pelos efeitos quereconhecveis pelos efeitos queproduzem. Pode-se perceb-los pelosproduzem. Pode-se perceb-los peloscomplexos que todos temos, pelascomplexos que todos temos, pelas

    imagens arquetpicas que geram, assimimagens arquetpicas que geram, assim

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    uma forma de pensamento universal uma forma de pensamento universal(idia) aliada a fortes emoes. So as(idia) aliada a fortes emoes. So as

    tendncias estruturais invisveis dostendncias estruturais invisveis dossmbolos. Os arqutipos criam imagenssmbolos. Os arqutipos criam imagensou vises que correspondem a algunsou vises que correspondem a algunsaspectos da situao consciente. Jungaspectos da situao consciente. Jung

    deduz que as "imagens primordiais", umdeduz que as "imagens primordiais", umoutro nome para arqutipos, se originamoutro nome para arqutipos, se originamde uma constante repetio de umade uma constante repetio de umamesma experincia, durante muitasmesma experincia, durante muitas

    geraes. Funcionam como centrosgeraes. Funcionam como centrosautnomos que tendem a produzir, emautnomos que tendem a produzir, emcada gerao, a repetio e a elaboraocada gerao, a repetio e a elaboraodessas mesmas experincias. Eles sedessas mesmas experincias. Eles seencontram isolados uns dos outros,encontram isolados uns dos outros,

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    O ncleo de um complexo umO ncleo de um complexo umarqutipo que atrai experinciasarqutipo que atrai experinciasrelacionadas ao seu tema. Ele poder,relacionadas ao seu tema. Ele poder,ento, tornar-se consciente por meioento, tornar-se consciente por meiodestas experincias associadas. Osdestas experincias associadas. Osarqutipos da Morte, do Heri, de Deus,arqutipos da Morte, do Heri, de Deus,

    da Grande Me e do Velho Sbio soda Grande Me e do Velho Sbio soexemplos de algumas das numerosasexemplos de algumas das numerosasimagens primordiais existentes noimagens primordiais existentes noinconsciente coletivo. Embora todos osinconsciente coletivo. Embora todos os

    arqutipos possam ser consideradosarqutipos possam ser consideradoscomo sistemas dinmicos autnomos,como sistemas dinmicos autnomos,alguns deles evoluram toalguns deles evoluram toprofundamente que se pode justificarprofundamente que se pode justificar

    seu tratamento como sistemasseu tratamento como sistemas

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    IMAGEM

    A imagem uma expresso condensada da situao psquica como umtodo, e no meramente, ou mesmo predominantemente, de contedos

    inconsciente puros e simples (CW 6, parg. 745).

    A compreenso da imagem por Jung modificou-se no curso de toda umavida. Originalmente formulada como um conceito, a imagem eraexperimentada como uma presena que acompanhava a psique. Suamais notvel descoberta verificada empiricamente, poderia ser de que a

    prpria psique no ocorre cientificamente, isto , mediante hiptese emodelo, mas sim imagisticamente, isto , atravs do MITO e daMETFORA. Contudo, Jung diz sobre a imagem:Ela, sem dvida, realmente expressa contedos inconscientes, mas noo todo deles, apenas aqueles que esto momentaneamente constelados.Essa constelao o resultado da atividade espontnea do

    INCONSCIENTE, por um lado, e da momentnea situao consciente, pelooutro... A INTERPRETAO de seu significado, portanto, no pode partirnem do consciente exclusivamente nem do inconsciente exclusivamente,mas somente do relacionamento recproco destes (ibid., grifoacrescentado).

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    A imagem sempre uma expresso datotalidade percebida e percebvel,apreendida e apreensvel, pelo indivduo.Enquanto, sobretudo no fim de sua vida, Jungdiscriminava entre a imagem arquetpica e oARQUTIPO per se, na prtica so as

    imagens que excitam o observador (porexemplo, o sonhador) at o grau de ele sercapaz de incorporar ou compreender ourealizar (tornar consciente) o que ele

    percebe. De acordo com Jung, a imagem dotada de um poder gerador; sua funo incitar; ela psiquicamente compelidora.

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    SMBOLODe acordo com Jung, o inconsciente se expressa

    primariamente atravs de smbolos. Embora nenhumsmbolo concreto possa representar de forma plenaum arqutipo (que uma forma sem contedoespecfico), quanto mais um smbolo harmonizar-secom o material inconsciente organizado ao redor de

    um arqutipo, mais ele evocar uma respostaintensa, emocionalmente carregada.Jung est interessado nos smbolos "naturais" que so

    produes espontneas da psique individual. Almdos smbolos encontrados em, sonhos ou fantasias deum indivduo, h tambm smbolos coletivosimportantes, que so geralmente imagens religiosas,tais como a cruz, a estrela de seis pontas de David ea roda da vida budista.

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    JUNGE A

    INTERPREPAO DOS SONHOS

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    Para que serve a interpretao dos

    sonhos?

    - Identificarmos e resolvermos os

    conflitos dentro de ns e queimpedem a nossa maneira de agir.- Reconhecermos as defesas que

    usamos para repelir ameaasimaginrias ou reais.

    - Evitarmos a tendncia frustrao.

    - Flexibilidade de comportamento.

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    Os Sonhos so entidadesmisteriosas, com mensagens deum amigo desconhecido que solcito mas objetivo. Suacaligrafia e linguagem so, porvezes, obscuras, mas nunca hqualquer dvida quanto preocupao subjacente com onosso bem-estar fundamental que pode ser diferente do bem-

    estar que imaginamos ser a nossa-

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    Jung conceitua os sonhos como sendo processospsquicos naturais, anlogos aos mecanismos

    compensatrios do funcionamento corporal18.Os sonhos, na sua funo compensatria,funcionariam de trs modos possveis:O sonho pode compensar distores

    temporrias da estrutura do ego.O sonho pode atuar como auto-representaoda psique, colocando a estrutura do ego emfuncionamento com a necessidade deadaptao ao processo de individuao.O sonho uma tentativa para alterar

    diretamente a estrutura dos complexos sobreos quais o ego arquetpico se apia para aidentidade no nvel mais consciente.

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    A compensao das vises

    distorcidas ou incompletas do egovgil , de acordo com a teoriajunguiana, o propsito dos sonhos.

    Nossa forma vgil de encarar ascoisas sempre incompleta, razopela qual sempre h espao para a

    compensao. A origem tericados sonhos o Si-mesmo, o centroregulador da psiqu.

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    Para Jung h trs etapas principais para que sepossa interpretar um sonho, so elas:

    uma compreenso clara dos detalhes

    exatos do sonho;a reunio de associaes em ordem

    progressiva, em um ou mais de trsnveis: pessoal, cultural, arquetpico;a colocao do sonho ampliado no

    contexto da situao vital e do processode individuao21 da pessoa que teve osonho.

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    Assim, para Jung, o sonhodeve ser interpretado no contexto davida corrente da pessoa que o tem. Aaceitao do sonho como confirmaoda atual posio consciente da pessoapode fornecer informaes sobre ocarter compensatriocompensatrio dos sonhos.

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    Depresso Depresso seres humanos nos atacandoseres humanos nos atacando raiva no trabalhada.raiva no trabalhada.

    Ansiedade Ansiedade Estar se preparando para umaEstar se preparando para umaprovaprova; sonhos de perseguio; ataque das; sonhos de perseguio; ataque das

    foras da natureza.foras da natureza.

    Psicose Psicose objetos no naturais ou que quebrem aobjetos no naturais ou que quebrem aestrutura natural.estrutura natural.

    Sonhos com Morte aspectos de mudanaSonhos com Morte aspectos de mudanapresente!presente!

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    Imaginao Ativa

    Lidar com o material onrico como se fossemLidar com o material onrico como se fossem

    personagens com pensamentos e idiaspersonagens com pensamentos e idiasprprias.prprias.

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    LutoNo processo de luto o sonho ajuda a amenizaro sofrimento fazendo com que ao sujeitopasse a entender e passar pelo processoAlgumas pessoas conseguem lembrar do

    sonhos durante o processo , e esses sonhosproduzem um certo equilbrio emocionalpodendo ate mesmo levar o sujeito aassimilar o luto atravs do sonho

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    Angustia

    O sonho de angustia carregado deinstrues sobre como lidar com a angustia, osonho capaz de transformar a angustiapor exemplo em uma situao que nos

    sentimos ameaado o sonho podeproporcionar pontos de vista mostrando apotencialidade do sujeito. Atravs de umdistanciamento no sonho o sujeito passa arefletir sobre a situao vivida no sonho,fazendo com que haja uma analise dossentimentos envolvidos no sonho

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    A ao dos complexos

    Segundo Jung os complexos so experinciasconflituosas internalizadas, referentes srelaes interpessoais, pelas quais passamosdiversas vezes de modo semelhante e queso caracterizadas por uma ou vriasemoes penosas.

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    Complexos e SonhosOs complexos tambm se tornam visveis epassiveis de serem experimentados duranteos sonhos, que podem ser divididos em trsetapas:Pessoal- emoo condutora do no sonho

    indica um complexo

    Social- episdios do complexo, sorepresentados ou modificados no sonhoInconsciente coletivo- os episdios no

    complexo so representados de modo

    simblicos

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    Todo acontecimento carregado de afeto, tudoaquilo que doloroso para ns ou nos atinge,sempre torna-se um complexo. Quando asemoes ou os temas ligados ao complexoso tocados, a totalidade dessas conexesinconscientes ativada na psicologia

    jungiana utiliza-se para tal, a expresso

    constelada.

    Constelar

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    Nvel do objeto esujeitoPor isso introduzi a seguinte terminologia: a

    interpretao em que as expresses onricaspodem ser identificadas com objetos reais

    por mim denominada interpretao emnvel do objeto(Jung)No caso da interpretao em nvel do sujeito

    todos os aspectos do sonho so remetidos aoprprio sonhador ou sonhadora.Em geral analisamos os sonhos investigando

    primeiramente se fazem sentido em nvel de

    objeto. Em seguida eles so interpretados emnvel do su eito.

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    Na perspectiva da interpretao em nvel dosujeito, as figuras so smbolos para os traos depersonalidade do sonhador ou da sonhadora.

    A forma de interpretao que ocorre em nvel do

    sujeito se deve viso de homem de Jung,principalmente as idias acerca de uma totalidadepotencial e em ultima instancia da ligao queexiste entre todos os seres humanos noinconsciente coletivo.

    A interpretao em nvel do sujeito conduz aoautoconhecimento. Alcanamos o mesmoprincipalmente atravs da compreenso dossmbolos e do trabalho com os smbolos.

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    Interpretao casualInterpretao casualinterpretao finalistainterpretao finalista

    A interpretao casual procura pelas causasdaquilo que se encontramomentaneamente presente, pergunta

    pelo passado, estimula a regresso em umsentido analtico-diagnstico.

    A interpretao finalista pergunta pelosentido pela inteno e pelo objetivo dosonho. Est relacionada ao futuro,promove novas possibilidades.

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    A Funo Prospectiva do SonhoA Funo Prospectiva do Sonho

    A funo prospectiva, e umaantecipao que surge noinconsciente, relativa a

    realizaes conscientesfuturas, algo como um pr-exerccio ou um esboo

    antecipado, um planodelineado a priori.Seu contedo simblico

    representa, eventualmente, o

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    O SI-MESMO E SEUS NVEISO SI-MESMO E SEUS NVEIS

    SPIRITUS RECTOR: refere-se ao si mesmoque abrigamos dentro de ns. a origemda personalidade individual, e abrange o

    passado, presente e futuro.

    UNUS MUNDUS: a unio do si mesmohumano com o cosmo enquanto totalidade.Desse modo se d uma unio entre aimagem do homem e a imagem do mundo.

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    So chamados de pesadelos ossonhos dos quais acordamossubitamente com muito medo.

    Atualmente distinguimos entredois tipos de pesadelos: sonhos duranteos quais nos confrontamos com grandes

    medos (nightmares) e outros pesadelosque sosonhos pr-traumticos derepetio (nightterrors).

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    Sonhos iniciais

    Sonhos importantes ocorrem emSonhos importantes ocorrem emmomentos de transio, durante crises emomentos de transio, durante crises equando precisam acontecer grandesquando precisam acontecer grandes

    mudanas.mudanas.

    Os sonhos iniciais tinham grandeOs sonhos iniciais tinham grandeimportncia para Jung, pois via neles noimportncia para Jung, pois via neles noapenas as razes para dificuldadesapenas as razes para dificuldadespsquicas e um indicio do que se perdeu napsquicas e um indicio do que se perdeu navida e que precisa ser reencontrado, masvida e que precisa ser reencontrado, mastambm pressentimentos sobre como otambm pressentimentos sobre como o

    desenvolvimento poderia continuar.desenvolvimento poderia continuar.

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    Sonhos iniciais podem ser sonhosprospectivos, anunciar um caminho,

    mas podem igualmente contersmbolos arquetpicos com um grandepotencial fantstico que estimulamsempre novas ligaes.

    O sonho inicial ou os sonhos iniciaispodem influenciar a indicao daterapia. Podem ajudar o terapeuta oua terapeuta de modo significativo

    quando estes precisam decidir qualtratamento seria o mais indicado: apsicoterapia de base analtica ou aanalise no sentido de um processo deindividuao.

    O sonho inicial comoO sonho inicial como

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    O sonho inicial comoO sonho inicial comocaminhocaminho

    A existncia humana pode ser descrita atravs deA existncia humana pode ser descrita atravs deestar a caminho: trata-se de encontrar umestar a caminho: trata-se de encontrar umcaminho na vida, de evitar outros caminhos, decaminho na vida, de evitar outros caminhos, deestar em encruzilhadas, de tomar decises ouestar em encruzilhadas, de tomar decises ouento de se encontrar estagnado e de perder seuento de se encontrar estagnado e de perder seu

    tempo.tempo.

    O sonho inicial poderia indicar de modo simblicoO sonho inicial poderia indicar de modo simblicopara onde o caminho desta pessoa poderia estarpara onde o caminho desta pessoa poderia estar

    apontando. No raro aparece um caminho nosapontando. No raro aparece um caminho nossonhos iniciais de forma mais ou menos clara.sonhos iniciais de forma mais ou menos clara.

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    BOA PROVABOA PROVA