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DAIANY ALVES DE OLIVEIRA
PROJETO DE BIOQUÍMICA
Período: 3º
2º Bimestre/2010
FACULDADE TECSOMA
FACULDADE TECSOMA
ALBUMINA SÉRICA COMO MARCADOR NUTRICONAL DE
PACIENTES EM HEMODIALISE NO CENTRO DE HEMODIALISE
DE PARACATU-MG
PARACATU- MG
Projeto de Pesquisa apresentado à
disciplina de Bioquímica, do curso
de Biomedicina da faculdade
Tecsoma.
SUMÁRIO
Resumo........................................................................................................04
Summary.....................................................................................................05
Introdução...................................................................................................06
Justificativa ................................................................................................07
A albumina .................................................................................................07
A hemodiálise ............................................................................................08
A medida da albumina sérica ....................................................................08
Albumina em pacientes submetidos á hemodiálise ................................ 09
Metodologia ..............................................................................................11
Resultados e Discussão .............................................................................14
Conclusão ..................................................................................................17
Referências bibliográficas .........................................................................18
Resumo
Objetivou-se através deste estudo traçar o perfil nutricional de uma população
em terapia hemodialitica no Centro de Hemodiálise de Paracatu-MG e associar a
albumina sérica como marcador nutricional. Avaliaram-se 82 pacientes, foram coletadas
as amostras biológicas e comparados os seus resultados com os níveis normais de
albumina para o ser humano em uma boa nutrição. Conforme os dados obtidos no
projeto foi possível identificar que a adequação da hemodiálise e as concentrações
séricas de albumina estão possivelmente relacionadas ao estado nutricional de
pacientes em hemodiálise.
Summary
The objective of this study is to trace through the nutritional profile of a population of
hemodialysis in the hemodialysis center of Paracatu and associate with serum albumin
as a nutritional marker. We evaluated 82 patients, the biological samples were collected
and compared their results with normal levels of albumin in humans in good nutrition.
According to data obtained in the project were able to identify the adequacy of
hemodialysis and serum concentrations of albumin are possibly related to the nutritional
status of hemodialysis patients.
Introdução
Segundo dados epidemiológicos, a morbi-mortalidade da população em diálise é
muito elevada. Entre os fatores determinantes estão à adequação de diálise e o estado
nutricional. Vários estudos demonstraram que a baixa adequação de peso e a reduzida
concentração sérica de albumina e colesterol aumentam o risco de mortalidade nessa
população(FERNANDES; RIBEIRO; LOBO; MATA, 2006). Um dos fatores
responsáveis pela desnutrição energética- proteico é a ingestão alimentar insuficiente.
Como esta condição leva a uma redução, tanto das reservas de gordura quanto da massa
magra corporal, a procura de métodos capazes de efetivamente quantificar estadepleção
é uma constante (KAYSEN, 2000). Concentrações séricas de albumina,pré-albumina,
transferrina e fator de crescimento (DRAIBE, 2004), também foram usadas para avaliar
o estado nutricional de pacientes em hemodiálise; no entanto, a albumina é o marcador
mais comumente utilizado para este fim, devido a facilidade com que a albumina pode
ser medida e o poder que esta proteína como determinante de eventos clínicos nesta
população(YEUN, 1998).
Durante a sessão de hemodiálise há uma perda de aminoácidos (os constituintes
das proteínas) e de algumas proteínas que se não forem compensadas pela alimentação
vão provocar a degradação do estado nutricional do paciente. Em dialise a morbidade e
a mortalidade aumentam quando os níveis de albumina sérica estão abaixo de 4,0mg/dl
(JOKI et al 2006). Outros estudos em dialise crônica, mesmo não utilizando a albumina
como marcador nutricional confirma a relação entre a desnutrição e a maior taxa de
mortalidade ( KALANTAR-ZADEH et al, 2005).
Portanto aspectos da albumina como alterações na sua distribuição corporal,
resposta lenta ás intervenções nutricionais, e o seu potencial como uma proteína
negativa de fase aguda da resposta inflamatória, podem limitar o seu uso como único
marcador do estado nutricional (SANTOS, DRAIBE, KAMIMURA e CUPPARI,
2004).
Este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica, abordar os
aspectos gerais da albumina e discutir a sua utilização na avaliação do estado nutricional
de pacientes com insuficiência renal crônica submetido à hemodiálise em Paracatu-MG.
Justificativa
Devido ao crescente numero de morbi-mortalidade da população de hemodiálise
referente a adequação de dialise e o estado nutricional, viu-se necessário a pesquisa da
albumina sérica como marcador nutricional de pacientes em hemodiálise.
A albumina
Propriedades fisiológicas reconhecidas pela primeira vez em 1837 por Ancell e a
partir daí vem sendo relatada e pesquisada, pois o seu papel biológico ainda não é
totalmente conhecido (ANCELL, 1840;KAYSEN, 2002). É a mais abundante proteína
plasmática, perfazendo um total de 50% das proteínas totais do soro humano. É formada
por 584aminoácidosconstituindo-se em um polipeptídio simples com um peso
molecular em torno de 69000 Daltons, arranjada predominantemente em α-hélices
sustentadas e unidas por 17 pontes dissulfeto, e a vida média desta proteína varia entre
17 e 19 dias(DOWEIKO, 1991). Desempenha inúmeras funções das quais a mais
importante é a manutenção do volume plasmático circulante. É Responsável também
pela pressão coloidosmótica, manutenção do equilíbrio acido- básico, função de
tamponamento e por estar envolvida no transporte de inúmeras substâncias, função de
ligação principalmente a fármacos, além de ser também reservatório de aminoácidos.
A albumina é sintetizada no fígado pelos hepatócitos e a síntese diária média da
albumina é de 120 a 200mg/Kg de peso e o tempo médio de síntese é de 20 minutos.
Dois terços da albumina corporal estão no compartimento extra-vascular e apenas um
terço no setor intravascular (BORGES, ALMEIDA e FERRACINI, 2007). Reduções na
quantidade da albumina no sangue (hipoalbuminemia), no entanto, podem não ser
causadas por doenças do fígado, mas também por falta de "matéria prima" para a sua
síntese (como nas desnutrições proteicas) ou aumento na sua destruição (estados
catabólicos intensos) ou perda (intestinal ou renal) (JORGE, 2006). Asíntese
dessaproteína depende de uma interação complexa entre a pressão coloidosmótica no
fluido extracelular hepático, níveis séricos de hormônios que sabidamente estimulam
esta síntese (corticosteróides, esteróides anabólicos e tiroxina), presença de citocinas
pró-inflamatórias que inibem esta síntese, e estado nutricional, incluindo aí, a
disponibilidade de energia, proteínas e micronutrientes. Após o processo de síntese a
albumina deixa o fígado e dirige-se ao plasma (SANTOS, DRAIBE, KAMIMURA e
CUPPARI, 2004).
A hemodiálise
É uma terapia de substituição da função renal para pacientes portadores de
Insuficiência Renal Aguda ou Crônica. A hemodiálise é um processo de filtração do
sangue onde ocorre a retirada de toxinas e água acumuladas no organismo. É realizada
com ajuda de uma maquina e um dialisador. Durante a diálise, parte do sangue é
retirada, passando através da linha arterial do dialisador onde o sangue é filtrado e
retorna ao paciente pela linha venosa.
A medida da albumina sérica
As concentrações séricas normais de albumina encontram-se entre 3,5g/dL e
5,0g/dL (DOWEIKO eNOMPLEGGI, 1991). Para a dosagem dessa proteína o método
mais amplamente utilizado é o colorimétrico pelo fato de o mesmo poder ser aplicado a
todos os principais sistemas analíticos. Dentro deste método, destacam-se duas técnicas:
o vermelho de bromocresol e o verde de bromocresol.(HILL, 1985).
Métodosimunoquímicos são, potencialmente, os métodos mais acurados para a
mensuração da albumina sérica. Tem sido mostrado que a técnica da imunoturbidimetria
aplicada para a dosagem da albumina é muito precisa e sensível e que, portanto, deve
ser o método de escolha para a medida da albumina sérica (SANTOS, DRAIBE,
KAMIMURA eCUPPARI, 2004).
Fatores que influenciam as concentrações séricas de albumina são: alterações na
distribuição dos fluidos corporais, condição de hidratação, perdas corporais e taxas de
síntese e catabolismo. Em situações clinicas caracterizada por distúrbios no volume
plasmático corporal, tais como desidratação aguda, gestação, insuficiência cardíaca
congestiva, insuficiência hepática e insuficiência renal, as concentrações de albumina
apresentam-se alteradas, portanto, para interpretação adequada desses valores, essas
condições devem ser consideradas (SANTOS, DRAIBE, KAMIMURA eCUPPARI,
2004).
Albumina em pacientes submetidos á hemodiálise
Pacientes submetidos à hemodiálise crônica apresentam redução da
massamuscular e as concentrações séricas de albumina se correlacionam diretamente
com a creatinina nesta população, estes pacientes encontram-se também com
hipoalbuminemia (WOLFSON, 1992). As sobrecargas hídricas, incluindo edemas
periféricos e pulmonares, são manifestações frequentes na população de hemodiálise, e
a hemodiluição pode refletir em uma concentração reduzida de albumina (JONES,
AKBANI CROFT e WORTH, 2002).
Entretanto quando os níveis séricos de albumina estão reduzidos, sua taxa
absoluta de catabolismo também se reduz devido à redução na taxa catabólicafracional,
o que prolonga a sua vida média. Por isso, um aumento na taxa catabólicafracional
pode contribuir para a hipoalbuminemia, sendo que uma das causas de
hipoalbuminemia nessa população é devido a redução na síntese dessa proteína.
Três processos independentes têm sido implicados na supressão da síntese de
albumina em pacientes em hemodiálise: a acidose metabólica, a ingestão proteica
insuficiente e a inflamação( SANTOS, DRAIBE, KAMIMURA e CUPPARI, 2004).
A acidose metabólica tem sido associada à redução da síntese de albumina em
humanos ( SANTOS, DRAIBE, KAMIMURA e CUPPARI, 2004).
Uma ingestão energética insuficiente leva a um balanço nitrogenado negativo,
ainda que na vigência de uma oferta proteica adequada, enquanto que uma oferta
elevada de energia aumenta a utilização proteica, proporcionando um balanço
nitrogenado neutro a positivo (SLOMOWITZ et al 1989).
Além disso, não raro, processos inflamatórios e/ou infecciosos acometem os
pacientes em terapia hemodialítica crônica. Em inflamações são liberadas as citocinas
pró-inflamatórias que desenvolvem uma cascata de reações, podendo estimular ou inibir
a síntese de proteínas de fase aguda que, quando dosadas no soro, são utilizadas como
marcadores inflamatórios ( SANTOS, DRAIBE, KAMIMURA e CUPPARI, 2004).
Uma elevada ingestão de proteínas pode atenuar os efeitos da inflamação sobre
os níveis de albumina; portanto a resposta inflamatória e a ingestão proteica exercem
efeitos competidores sobre as concentrações de albumina nesta população.(KAYSEN et
al 2001).
A desnutrição é um problema comum aos pacientes em programas de diálise
crônica. As causas da desnutrição são múltiplas, como:
Perdas de aminoácidos (em hemodiálise), de proteínas (em diálise
peritoneal) e de vitaminas hidrossolúveis;
Alteração do metabolismo de nutrientes, em virtude da uremia e devido
às alterações hidroeletrolíticas, ácido-básicas e hormonais. A intolerância
à glicose e a resistência periférica à insulina, por exemplo, alteram o
metabolismo normal de carboidratos e de proteínas;
Manifestações gastrintestinais, como gastroparesia, conduzindo às
náuseas e aos vômitos; paladar metalizado e hálito urêmico; alteração da
motilidade intestinal (obstipação ou diarréia), entre outros;
Interações e competição entre fármacos e nutrientes;
Depressão e outros distúrbios psicológicos. Estes são problemas constantes
nos pacientes em diálise, e interferem diretamente na quantidade e tipo
de nutrientes ingeridos;
Anorexia, que pode ocorrer em virtude de alterações físicas (uremia,
inflamação, infecções, sensação de fadiga/cansaço) e psicológicas;
Doenças intercorrentes e freqüentes, como as infecções, já que a condição
imune está deprimida pela uremia e pela desnutrição;
Hospitalizações freqüentes, alterando a rotina de vida e alimentar
do indivíduo;
Idade avançada, associada à menor ingestão alimentar;
Problemas de dentição e alterações no paladar.
Metodologia
Os pacientes foram selecionados na hemodiálise de Paracatu-MG, durante o
período de janeiro de 2008 a dezembro de 2009, o perfil dos pacientes de hemodiálise
será avaliado após o levantamento bibliográfico sobre o assunto, os
pacientes/participantes assinarão o termo de consentimento informado e a investigação
será aprovada pela comissão de Ética da Instituição, depois será coletado o material
biológico destes pacientes, será realizada a dosagem de albumina sérica e a tabulação
dos resultados. Assim será analisado os dados obtidos, as possíveis causas e soluções.
A trajetória metodológica, combinada a técnicas variadas de coleta e análise das
informações, permitirá uma ideia mais ampla do complexo fenômeno estudado, não
somente descrevendo-o, mas também o explicando e compreendendo-o.
Os dados serão relatados diariamente através de planilhas, compilados
mensalmente e oferecidos aos gestores da hemodiálise através de relatórios a fim de
auxilia-los em eventuais prognóstico-diagnósticos e complicações referentes a cada
paciente.
A albumina por ser uma proteína estável com problemas mínimos de
heterogeneidade,é facilmente estudada por vários métodos químicos e imunológicos. A
capacidade que a albumina tem para fixar e transportar pequenas moléculas
sãoexplorados nas provas de fixação de corantes, atualmente de ampla utilização. Dado
que os pacientes podem ter a albumina já parcialmente saturada por medicamentos
correntes como a aspirina ou por metabólitos como a bilirrubina, os métodos de fixação
de corantes podem fornecer valores falsamente baixos. Os métodos imunoquímicos para
estudo da albumina parecem não ser afetados pelas frações moleculares transportadas e
estão recebendo crescente atenção no laboratório clínico. Praticamente todos os
métodos imunoquímicos, para análise de proteínas solúveis, têm sido aplicados à análise
da albumina (MARZZOCO e TORRES, 2007).
Será utilizado neste trabalho a dosagem de proteína pelo Método por Fixação de
Corantes : A albumina tem a propriedade de se fixar a uma variedade de ânions
orgânicos, incluindo moléculas complexas de corantes. Será realizada a coleta do
material (soro) de cada paciente do Centro de Hemodiálise de Paracatu-MG e a
dosagem e resultados serão feitos no laboratório de bioquímica da Faculdade Tecsoma.
Descrição da técnica de fixação por corantes: Verde de Bromocresol (CIENCIAS DA
SAÚDE, 2009):
Dosagem : Albumina
Método : Verde de Bromocresol
Amostra : Soro
Comprimento de Onda : 629 nm
Linearidade : 60 g / L
Tipo de Análise: Quantitativo.
- Princípio: A albumina é detectada graças ao fenômeno denominado “erro proteico dos
indicadores ” que ocasiona uma mudança na cor de determinados indicadores, na
presença de albumina, meio tamponado. O verde de bromocresol reage com a albumina,
formando um complexo corado de cor verde, que é medido, fotometricamente.
- Reativos :
a – Solução estoque de verde de bromocresol (VBC) .
A uma quantidade de aproximadamente 50 mL de água destilada , adicionar 50 mg de
verde de bromocresol, 6,5 mL de hidróxido de sódio 1 N, 3 mL de ácido láctico a 90 %
e 1 mL de “Tween 80”. Misturar, ajustar o pH da solução a 4, com ácido láctico e
completar a 100 mL, com água destilada.
b – Reativo de uso :
Diluir a solução estoque anterior a 1/5, com água destilada. Preparar na hora do uso.
c – Padrão de albumina com 3 g/dL .
Dissolver 3 g de albumina bovina fração V, em água destilada, até completar 100 mL.
- Técnica :
a – Marcar três tubos, B (Branco), P (Padrão) e A (Amostra), adicionando 10mL do
reativo do uso em todos eles.
b – A seguir, pipetar, respectivamente :
Tubo P : 0,02 mL do padrão de albumina .
Tubo A : 0,02 mL da amostra .
c – Misturar e deixar, em repouso, por 10 minutos, à temperatura ambiente.
d – Ler as absorbâncias, em 630 nm ou filtro vermelho, acertando o zero com o branco .
e – Cálculo
Absorbância da Amostra x 3 = g de albumina/dL
Resultados e Discussão
Foram avaliados 82 pacientes do Centro de Hemodialise de Paracatu-MG, dos quais
57,31% destes pacientes eram do sexo masculino. A idade variou entre 18 e 86 anos e o
tempo de hemodiálise de 5 a 143 meses. Não foram observadas diferenças significativas
entre a idade e o tempo de tratamento.
Tabela 1- Demografia e características clinicas dos pacientes em terapia hemodialitica
de acordo com o Centro de Hemodialise de Paracatu-MG, entre janeiro de 2008 a
dezembro de 2009.
Variáveis % n Média ± DP (n=82)
Sexo
Feminino 42,69 (35)
Masculino 57,31 (47)
Idade (anos) 20 ± 49,17
Tempo de tratamento
clinico(meses)
40 ± 30,47
No gráfico a seguir é possível visualizar a classificação nutricional conforme o
IMC (Índice de Massa Corpórea) dos pacientesdo Centro de Hemodiálise de Paracatu-
MG, de acordo com o sexo.
Gráfico 1- Estado nutricional conforme índice de massa corporal estratificado por sexo
dos pacientes em terapia hemolítica no Centro de Hemodialise de Paracatu-MG,
Jan/2008 a dez/2009.
Verificou-seno total dos avaliados, um percentual de desnutridos menor do que
de eutrofia e sobrepeso, um elevado índice de sobrepeso.
Tabela 2- Concentrações séricas de albumina dos pacientes do Centro de
Hemodiálise de Paracatu-MG, jan/2008 a dez/2009.
Parâmetro bioquímico Total
Albumina 4,91
Albumina I
< 2,1 a 3,0 g/dL %(n) 64
3,0 a 3,4 g/dL %(n) 8
≥ 3,5 g/dL %(n) 10
Albumina II
≥ 4,0 g/dL %(n) 33
As médias das concentrações séricas de albumina apresentaram-se dentro dos
limites da normalidade, no entanto, em 64 dos pacientes os valores encontraram-se
0
10
20
30
40
50
60
Ambos os sexos Feminino Masculino
Desnutrição
Eutrofia
Sobrepeso
reduzidos. Concentrações séricas de albumina acima de 4,0 g/dL foram observadas em
33pacientesda população estudada. Não se observou correlação significativa entre as
concentrações séricas de albumina e os demais parâmetros antropométricos e
bioquímicos.
As baixas concentrações de albumina têm sido relatadas como o indicador mais
significativo e útil de um estado nutricional debilitado (CARDOZO, VIEIRA
eCAMPANELLA, 2006). E confirmado no presente estudo ao avaliarem 82 pacientes
em hemodiálise, observaram que a concentração média de albumina sérica foi de
3,4mg/dl.
Estudos tem demonstrado que um bom estado nutricional está relacionado
a uma adequada diálise, devido à melhora do apetite, com subsequente aumento da
ingestão proteica e calórica (CARDOZO, VIEIRA e CAMPANELLA, 2006).
Conclusão
É de fundamental importância o envolvimento e discussão pelas autoridades e
profissionais de saúde sobre temas como este proposto neste trabalhopropiciando assim
resultados eficazes em terapias como a hemodiálise e em publicações cada vez mais
condizentes com a realidade brasileira.
A adequação e o sucesso do projeto propiciaram-se referente ao levantamento
bibliográfico. É necessário correlacionar sempre as estatísticas de outros artigos com o
artigo descrito no intuito de estabelecer parâmetros para as doenças e demais
enfermidades que acometem a sociedade.
Pela albumina ser uma proteína abundante no soro e as técnicas bioquímicas
estarem cada vez mais inovadoras é que foi possível conseguir dosar essa proteínae
chegar aos resultados aqui descritos.
A atuação dos futuros biomédicos frente a dosagem de albumina sérica,
representou impacto positivo em relação a adequação dos níveis de albumina no
organismo e sobre a nutrição do paciente, proporcionando aos pacientes segurança.
Referências bibliográficas:
SANTOS, N.S.J.; DRAIBE, S.A.; KAMIMURA, M.A.; CUPPARI, L. Albumina sérica
como marcador nutricional de pacientes em hemodiálise. Rev. Nutr., Campinas, 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária.
CARDOZO, M.T.; VIEIRA, I.O.; CAMPANELLA, L.C.A.Alterações nutricionais em
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MARZZOCO, Anita. Bioquimica Básica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2007.
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