Resumo CD 12

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  • CADERNO DOUTRINRIO 12

    Instrumentos de menor

    Potencial Ofensivo

    Regula a Utilizao de Armamentos, Equipamentos e Munies de Menor Potencial

    Ofensivo na Polcia Militar de Minas Gerais.

    Sgt Andr Gustavo

  • SEO 02

    Agentes Qumicos

    Sgt Andr Gustavo

  • Agentes Qumicos

    Os agentes qumicos so substncias que se dispersam no

    ar por processos qumicos especiais e causam uma srie de

    efeitos psicofisiolgicos, instantneos e no

    permanentes:

    Irritaes nos olhos, boca, garganta, pulmes, pele e

    mucosas.

    Sensaes de lacrimejamento, queimao, fechamento

    involuntrio das plpebras, dores no peito, dificuldades

    respiratria, tosse, nusea, vmito e diarria

    Torna as pessoas atingidas temporariamente incapazes.

    Minimizam as possibilidades de mortos e feridos.

    Sgt Andr Gustavo

  • Classificao

    Os agentes qumicos podem ser classificados

    quanto:

    Classificao bsica;

    Estado fsico;

    Emprego ttico;

    Efeitos fisiolgicos.

    Sgt Andr Gustavo

  • Classificao Bsica

    (IN-FU-GA)

    Incendirios.

    Fumgenos;

    Gases;

    Sgt Andr Gustavo

  • Classificao Bsica

    Os gases so os agentes qumicos empregados

    para neutralizar pessoas e produzem efeitos

    especficos, conforme sua composio.

    No se leva em conta o estado fsico inicial do

    agente, logo, podem ser slidos, lquidos ou

    gasosos.

    Sgt Andr Gustavo

  • Classificao Bsica

    Os fumgenos so os agentes qumicos que, por

    queima, hidrlise ou condensao, produzem

    fumaa ou neblina.

    Sgt Andr Gustavo

  • Classificao Bsica

    Os incendirios so aqueles que, gerando altas

    temperaturas, provocam incndios em materiais

    combustveis.

    Sgt Andr Gustavo

  • Estado Fsico

    slido: prensado ou granulado, em p ou cristais;

    lquido: comum ou pressurizado.

    gasoso: em condies normais de temperatura e

    presso, os agentes no se apresentam,

    inicialmente, no estado fsico gasoso; normalmente,

    apresentam-se no estado slido e passam ao

    estado gasoso pela queima, ou ainda, apresentam-

    se no estado lquido e passam ao estado gasoso

    pela evaporao.

    Sgt Andr Gustavo

  • Emprego Ttico

    (C-I-I-F-I)

    Causadores de baixa

    Inquietantes

    Incapacitantes

    Fumgenos

    Incendirios

    Sgt Andr Gustavo

  • Emprego Ttico

    causadores de baixa: so aqueles que, por seus

    efeitos sobre o organismo humano, produzem a

    morte ou incapacitao prolongada;

    Sgt Andr Gustavo

  • Emprego Ttico

    inquietantes: so os de efeitos leves e temporrios,

    porm desagradveis, que diminuem a capacidade

    combativa de quem sofre o seu emprego;

    Sgt Andr Gustavo

  • Emprego Ttico

    incapacitantes: so aqueles que agem sobre as

    funes psquicas do ser humano, ocasionando

    desordem muscular e perturbao mental;

    Sgt Andr Gustavo

  • Emprego Ttico

    fumgenos: subdividem-se em dois grupos:

    de cobertura: empregados normalmente para cobrir com fumaa, dificultando a visualizao;

    de sinalizao: representado por fumaas coloridas e empregadas em aes e operaes em que se vislumbra a necessidade de sinalizao;

    Sgt Andr Gustavo

  • Emprego Ttico

    incendirios: so utilizados para provocar incndios em instalaes e materiais ou para atacar pessoas, dividindo-se em dois grupos:

    intensivos: que geram altas temperaturas sobre reas limitadas;

    extensivos: que produzem menores temperaturas, mas atingem reas maiores.

    Sgt Andr Gustavo

  • Emprego Ttico

    A PMMG, quanto ao emprego ttico,

    utiliza dois tipos de agentes: os

    inquietantes e os fumgenos, sendo, este

    ltimo, tanto os de cobertura quanto os

    de sinalizao.

    Sgt Andr Gustavo

  • Caractersticas dos Agentes Qumicos

    Concentrao

    Persistncia

    Sgt Andr Gustavo

  • Caractersticas dos Agentes Quimicos

    Entende-se por concentrao de

    um agente qumico a quantidade

    dessa substncia existente em um

    determinado volume de ar.

    Sgt Andr Gustavo

  • Caractersticas dos Agentes Quimicos

    inquietante: embora no produza integralmente seu efeito caracterstico, causa inquietao nos atingidos, podendo produzir, mesmo em pequenas quantidades, algum efeito fisiolgico secundrio, exigindo o uso de mscara contra gases, para evit-los;

    eficiente: aquela que produz, nos atingidos, o efeito que caracterstico do agente, ou seja, o efeito para o qual foi produzido e utilizado;

    letal: aquela em que a quantidade do agente qumico no ambiente capaz de produzir a morte em pessoas desprotegidas.

    Sgt Andr Gustavo

  • Caractersticas dos Agentes Quimicos

    A persistncia o tempo que o agente permanece em concentrao eficiente no ponto em que foi lanado. A capacidade de persistncia do agente qumico variar de acordo com seu estado fsico e com suas propriedades fsicas e qumicas. Assim, estes, por sua vez, esto na dependncia de fatores comuns, tais como temperatura, velocidade do vento, processos de disperso, estabilidade do ar, topografia do terreno, vegetao, natureza do solo e quantidade lanada.

    Sgt Andr Gustavo

  • Tipos de Agentes Qumicos na PMMG

    Clorobenzilideno Malononitrila - CS

    O indicativo militar desse agente a sigla CS,

    que no tem nenhuma relao com a composio

    orgnica do produto e, sim, uma homenagem

    aos descobridores do composto, os senhores

    Carson e Stougton, funcionrios do laboratrio

    ingls de armas qumicas, o CBW, na dcada de

    1930.

    Sgt Andr Gustavo

  • Tipos de Agentes Qumicos na PMMG

    Oleoresina Capsaicina OC

    Oleoresina Capsaicina (Oleoresin Capsicum) um

    produto natural extrado de pimentas e, em

    diversas concentraes, forma a soluo do

    agente de pimenta industrializado. O indicativo

    militar desse agente OC. Segundo estudos na

    Faculdade de Farmcia da Universidade do

    Porto o OC,

    Sgt Andr Gustavo

  • Tipos de Agentes Qumicos na PMMG

    Hexacloretano - HC

    O hexacloretano produz fumaa pela

    queima do agente que passa do estado

    slido ao gasoso. A fumaa no produz

    nenhum efeito fisiolgico, somente

    psicolgico. O indicativo militar do

    hexacloretano HC.

    Sgt Andr Gustavo

  • SEO 03

    Munies Qumicas

    Sgt Andr Gustavo

  • Granadas de mo explosivas outdoor

    Esse tipo de granada possui corpo cilndrico em borracha

    acionador do tipo Espoleta de Ogiva de

    Tempo (EOT), dotado de duplo estgio de

    acionamento.

    Sgt Andr Gustavo

  • Granadas de mo explosivas outdoor

    Sua utilizao recomendada para ambientes abertos.

    disperso de pessoas em ocorrncias de controle

    de distrbios em reas abertas,

    manifestaes onde haja o uso de violncia por

    parte dos participantes,

    desocupaes de reas urbanas e rurais,

    operaes de inquietao durante rebelies em

    estabelecimentos prisionais e locais de cativeiro.

    Sgt Andr Gustavo

  • Granadas de mo explosivas outdoor

    No recomendado onde haja aglomerao de pessoas de forma pacfica, principalmente idosos e crianas.

    Tambm no recomendado o uso em invases tticas de qualquer natureza, devido a seu tempo de retardo, em torno de 2,5 a 3 segundos.

    De uso manual, Possuem distncia de utilizao de 10 a 30 metros de quem efetuar o lanamento. Deve ser respeitada uma distncia mnima de segurana de 10 metros, tanto dos militares quanto das pessoas a serem atingidas.

    Sgt Andr Gustavo

  • GL 304 (Efeito Moral)

    Sgt Andr Gustavo

  • GL 304 (Efeito Moral)

    Possui carga explosiva que, provoca efeito atordoante, devido ao intenso barulho produzido por sua exploso e consequente deslocamento de ar;

    Projeta p qumico branco e incuo Talco industrial) ;

    Seu uso ser mais efetivo sob a luz do dia, ou durante a noite, em ambientes iluminados artificialmente.

    Sgt Andr Gustavo

  • GL 304 (Efeito Moral)

    No provoca efeito fisiolgico, uma vez que sua carga ativa composta de talco industrial;

    Seu efeito somente produzido pelo som e deslocamento de ar causado pela exploso e pela nuvem de p branco dispersada.

    Possui corpo em borracha na cor branca e seu tempo de retardo de 2,5 segundos, pesa 243 gramas (g), mede 133mm e tem 59mm de dimetro.

    Sgt Andr Gustavo

  • GL 307 (Luz e Som)

    Sgt Andr Gustavo

  • GL 307 (Luz e Som)

    Causa atordoamento pelo intenso barulho e deslocamento de ar provocado pela detonao da carga explosiva, associado luminosidade intensa.

    Alm da carga explosiva, dentro de seu corpo h uma carga de Magnsio (Mg) que, no momento da exploso e em contato com o oxignio, se queima provocando um flash responsvel pela intensa luminosidade.

    Causa cegueira momentnea

    Sgt Andr Gustavo

  • GL 307 (Luz e Som)

    Para potencializar o efeito de flash, seu uso recomendado durante a noite, no fim de tarde ou em dias de tempo fechado com baixa luminosidade do sol;

    No provoca efeito fisiolgico;

    O corpo da granada composto em borracha na cor preta, mede 133 mm, tem o peso de 129 g, e seu tempo de retardo de 2,5 segundos.

    Sgt Andr Gustavo

  • GL 305( Lacrimognea - CS)

    Sgt Andr Gustavo

  • GL 305 (Lacrimognea - CS)

    As granadas de mo explosivas lacrimogneas outdoor so artefatos capazes de produzir efeito psicolgico pelo rudo (sopro sonoro) e pelo deslocamento de ar, caractersticos de sua carga detonante.

    Soma-se, a esses efeitos, o fisiolgico, provocado por sua carga qumica composta de cristais de CS

    Reduzem, momentaneamente, a capacidade de reao pelo barulho e deslocamento de ar (efeito psicolgico) e pelo agente qumico (efeito fisiolgico).

    Sgt Andr Gustavo

  • GL 305 (Lacrimognea - CS)

    O agente qumico na forma de cristais slidos (p),no momento da exploso, so arremessados no ar mantendo seu estado fsico anterior formando uma nuvem de cristais de agente qumico.

    Aps pairarem por algum tempo, tendem a cair, se depondo no solo ou no que estiver sobre ele.

    corpo em borracha na cor vermelha, tempo de retardo de 2,5 a 3,0 segundos, peso de 250g, comprimento de 133mm e dimetro de 59mm

    Sgt Andr Gustavo

  • GL 308 (Lacrimognea - OC)

    Sgt Andr Gustavo

  • GL 308 (Lacrimognea - OC)

    As granadas de mo explosivas lacrimogneas outdoor so artefatos capazes de produzir efeito psicolgico pelo rudo (sopro sonoro) e pelo deslocamento de ar, caractersticos de sua carga detonante.

    Soma-se, a esses efeitos, o fisiolgico, provocado por sua carga qumica composta de cristais de OC

    Reduzem, momentaneamente, a capacidade de reao pelo barulho e deslocamento de ar (efeito psicolgico) e pelo agente qumico (efeito fisiolgico).

    Sgt Andr Gustavo

  • GL 308 (Lacrimognea - OC)

    O agente qumico na forma de cristais slidos (p),no momento da exploso, so arremessados no ar mantendo seu estado fsico anterior formando uma nuvem de cristais de agente qumico.

    Aps pairarem por algum tempo, tendem a cair, se depondo no solo ou no que estiver sobre ele.

    corpo em borracha na cor verde, tempo de retardo de 2,5 a 3,0 segundos, peso de 199g, comprimento de 133mm e dimetro de 56mm

    Sgt Andr Gustavo

  • GL 306 (Identificadora)

    Sgt Andr Gustavo

  • GL 306 (Identificadora)

    Possui carga explosiva capaz de produzir efeito psicolgico pelo rudo (sopro sonoro) e pelo deslocamento de ar, caractersticos de sua carga detonante.

    Possui, ainda, uma carga de gel na cor vermelha (carboximetilcelulose CMC), provocando, assim, sua identificao.

    corpo de borracha na cor azul, tempo de retardo de 2,5 a 3,0 segundos, peso de 283 g, comprimento de 133mm e dimetro de 59mm.

    Sgt Andr Gustavo

  • Granadas de mo explosivas indoor

    Possuem aparncia similar das granadas outdoor,

    com corpo cilndrico em borracha, contudo, em

    tamanhos menores.

    A reduo no tamanho, e nas quantidades de

    cargas e retardo so caractersticas que indicam

    que so produzidas para utilizao em ambientes

    fechados.

    Sgt Andr Gustavo

  • Granadas de mo explosivas indoor

    O uso desse tipo de granada no recomendado

    em ambientes abertos, tendo em vista possurem

    tempo de retardo de 1,5 segundo. Assim, podero

    detonar antes que caiam no cho.

    seu uso vedado em locais onde haja a presena

    de materiais inflamveis.

    Deve ter seu emprego restrito aos lanamentos

    aproximados, abaixo de 10 metros. Sgt Andr Gustavo

  • GB 704 (Efeito Moral)

    Suas especificaes so: corpo em borracha na cor

    branca, tempo de retardo de 1,5 segundos, peso

    de 125g, comprimento de 108mm e dimetro de

    56mm.

    Sgt Andr Gustavo

  • GB 707 (Luz e Som)

    Possui corpo em borracha na cor preta, tempo de

    retardo de 1,5 segundos, peso de 125g,

    comprimento de 108 mm e dimetro de 56mm.

    Sgt Andr Gustavo

  • GB 705 (Lacrimognea CS)

    possui corpo em borracha na cor vermelha, tempo

    de retardo de 1,5 segundos, peso de 153g,

    comprimento de 108 mm e dimetro de 59mm

    Sgt Andr Gustavo

  • GB 708 (Lacrimognea OC)

    possui corpo em borracha na cor verde, tempo de

    retardo de 1,5 segundos, peso de 151g,

    comprimento de 108 mm e dimetro de 56mm

    Sgt Andr Gustavo

  • GB 706 (Identificadora)

    corpo de borracha na cor azul, tempo de retardo

    de 1,5 segundos, peso de 190 g, comprimento de

    108 mm e dimetro de 56 mm

    Sgt Andr Gustavo

  • Granadas Fumgenas Lacrimogneas

    So empregados para conter pessoa ou grupo de

    pessoas, com objetivo de criar inquietao para

    controle ou desalojamento de pontos.

    Produz fumaa durante a queima do agente qumico

    que, inicialmente, se encontra no estado fsico slido.

    No deflagra (explode) durante o acionamento, mas

    produz calor intenso durante o processo de queima do

    agente qumico, que pode provocar alto aquecimento

    do invlucro Sgt Andr Gustavo

  • Granadas Fumgenas Lacrimogneas

    Utilizam acionadores do tipo EOT, com estgio simples, ou acionadores do tipo Trao

    So projetadas para a utilizao em operaes de controle de distrbios em reas urbanas e rurais, desalojamento de infratores, invaso em ambientes confinados e em operaes nos estabelecimentos prisionais.

    Por serem produzidas para lanamento manual, possuem distncia de utilizao de 10 a 30 metros de quem efetuar o lanamento.

    Sgt Andr Gustavo

  • GL 300 T (Fumgena lacrimognea

    trplice)

    Sgt Andr Gustavo

  • GL 300 T (Fumgena lacrimognea

    trplice)

    Possui corpo cilndrico em alumnio, contendo, em seu interior, carga ativa de agente qumico CS, distribuda em trs pastilhas.

    Cada uma dessas pastilhas contm orifcios para a sada do agente no momento da queima.

    A granada dotada de acionador do tipo EOT de estgio simples, com argola e grampo de segurana

    Pode ser utilizada em ambientes abertos (externos) ou locais fechados (internos), desde que haja ventilao e no tenha objetos inflamveis por perto.

    Sgt Andr Gustavo

  • GL 300 T (Fumgena lacrimognea

    trplice)

    As especificaes dessa granada so: tempo de

    retardo de 2,5 segundos, tempo mdio de emisso

    por pastilha de 20 segundos, peso de 223g,

    comprimento de 151 mm e dimetro: 38 mm.

    Sgt Andr Gustavo

  • GL 303 (Baixa Emisso)

    Sgt Andr Gustavo

  • GL 303 (Baixa Emisso)

    A granada de mo fumgena lacrimognea de baixa emisso CS possui corpo cilndrico em alumnio. equipada com acionador tipo trao, contudo, h tambm uma verso equipada com acionador tipo EOT, de estgio simples.

    Contm carga de CS slido em seu interior

    Tempo de retardo de 2,5 segundos; tempo mdio de emisso de 15 segundos; comprimento de 116 mm; dimetro de 37mm, e; peso de 100 gramas

    Sgt Andr Gustavo

  • GL 301 (Mdia Emisso)

    Sgt Andr Gustavo

  • GL 301 (Mdia Emisso)

    A granada de mo fumgena lacrimognea de mdia emisso CS possui corpo cilndrico em alumnio. equipada com acionador tipo trao, contudo, h tambm uma verso equipada com acionador tipo EOT, de estgio simples.

    Contm carga de CS slido em seu interior

    Tempo de retardo de 2,5 segundos; tempo mdio de emisso de 25 segundos; comprimento135mm; dimetro de 49 mm e; peso de 139 g

    Sgt Andr Gustavo

  • GL 302 (Alta Emisso)

    Sgt Andr Gustavo

  • GL 302 (Alta Emisso)

    A granada de mo fumgena lacrimognea de mdia emisso CS possui corpo cilndrico em alumnio. equipada com acionador tipo trao, contudo, h tambm uma verso equipada com acionador tipo EOT, de estgio simples.

    Contm carga de CS slido em seu interior

    Tempo de retardo de 2,5 segundos; tempo mdio de emisso de 40 segundos; comprimento de 136mm; dimetro de 57 mm, e; peso de 217 g

    Sgt Andr Gustavo

  • GL 309 - Granada de mo fumgena

    lacrimognea (Rubberball)

    Sgt Andr Gustavo

  • GL 309 - Granada de mo fumgena

    lacrimognea (Rubberball)

    Serve tanto em ambiente aberto quanto fechado.

    Para a utilizao em ambientes abertos, devem-se priorizar curtas distncias de lanamento devido a seu baixo tempo de retardo (1,5 segundos),

    Sendo ideal para lanamentos por debaixo da linha de escudos da tropa de choque, tendo em vista seu formato arredondado que facilita o rolamento de seu corpo no solo.

    Sgt Andr Gustavo

  • GL 309 - Granada de mo fumgena

    lacrimognea (Rubberball)

    Dotada de acionador tipo EOT de estgio simples

    possui carga de agente qumico CS no estado fsico slido.

    Aps o lanamento, o agente qumico passa para o estado gasoso pelo processo da queima, formando intensa nuvem de fumaa lacrimognea.

    Tempo de retardo de 1,5 segundos; tempo mdio de emisso em torno de 20 segundos; peso em torno de 284g; comprimento de 121mm e dimetro de 80mm.

    Sgt Andr Gustavo

  • Projteis

    Os projteis aqui estudados so encontrados nos

    calibres 12, e 37 mm, 38.1 mm e 40 mm

    Com cargas explosiva, lacrimognea, explosivo-

    lacrimognea e de jato direto lacrimogneo.

    Devem ser utilizados nos lanadores, ou ainda, no

    caso daqueles de calibre 12, em armas sem

    choke ou com choke cilndrico.

    Sgt Andr Gustavo

  • Projteis calibre 12

    O projtil calibre 12 tem vida til de cinco anos se

    estiver armazenado em condies favorveis

    Existem quatro tipos de projtil calibre 12,

    cargas explosiva,

    lacrimognea,

    explosivo-lacrimognea ,

    jato direto lacrimogneo.

    Sgt Andr Gustavo

  • Projtil GL 101 (Detonante

    lacrimogneo CS)

    Composto de estojo na cor branca, e projtil na cor

    vermelha, o projtil detonante lacrimogneo possui

    sua cpsula inteiramente em plstico. A carga til

    composta de misto explosivo de baixa velocidade,

    associado ao misto lacrimogneo de cristais de CS

    e um diluente slido em p.

    Sgt Andr Gustavo

  • Projtil GL 101 (Detonante

    lacrimogneo CS)

    O alcance do projtil de 80 a 150 metros, sendo, a distncia maior, atingida com o lanador posicionado a 45 em relao ao solo, no momento do disparo. O seu tempo de retardo e de 9,0 segundos, pesa 20 g e mede 63,5 mm.

    Devem ser evitados disparos contra superfcies rgidas;

    Nunca devem ser feitos disparos diretamente contra as pessoas,

    Sgt Andr Gustavo

  • Projtil GL 101 (Detonante

    lacrimogneo CS)

    Funcionamento

    percusso mecnica da espoleta

    transmite a chama carga de projeo;

    a carga de projeo provoca o

    arremesso do projtil e, ao mesmo

    tempo, aciona a coluna de retardo

    aps a queima da coluna de retardo,

    ocorre a detonao da carga explosiva

    lanando no ar uma nuvem de cristais

    slidos do agente lacrimogneo CS.

    Sgt Andr Gustavo

  • Projtil GL 102 (Detonante Efeito Moral)

    Composto de estojo na cor branca e projtil na

    mesma cor,

    A carga til composta de misto explosivo de baixa

    velocidade, associado a uma carga de p branco

    incuo.

    Sgt Andr Gustavo

  • Projtil GL 102 (Detonante Efeito Moral)

    Seu funcionamento, alcance e regras de segurana so

    idnticos aos do item anterior, exceo da carga

    lanada, que de p branco incuo. O seu tempo de

    retardo e de 9,0 segundos, o alcance de 80 a 150

    metros, pesa 20 g e mede 63,5mm

    Sgt Andr Gustavo

  • Projtil GL 103 (Jato direto lacrimogneo

    - CS)

    O cartucho de jato direto lacrimogneo composto

    de estojo na cor branca e manufaturado em

    plstico com a base de metal, espoleta de percusso

    e carga de projeo. Sua carga ativa composta por

    cristais slidos de CS e um diluente slido em p.

    Sgt Andr Gustavo

  • Projtil GL 103 (Jato direto lacrimogneo

    - CS)

    Ideal para lanamento em situaes onde haja

    pequenos grupos de pessoas e que estejam a uma

    distncia curta em relao aos policiais militares.

    Se d atravs da percusso mecnica da espoleta,

    que transmite a chama carga de projeo, que

    provoca a ejeo da carga lacrimognea em uma

    nuvem de cristais do agente CS.

    Sgt Andr Gustavo

  • Projtil GL 103 (Jato direto lacrimogneo

    - CS)

    O disparo do cartucho deve ser realizado a uma distncia

    mdia de 3 metros e acima das cabeas das pessoas

    O disparo nunca dever ser feito na direo do peito ou do

    rosto das pessoas.

    Devem ser evitados disparos contra o vento, uma vez que este

    pode direcionar o agente qumico para os policiais militares.

    Sgt Andr Gustavo

  • Projtil GL 104 (Jato direto de pimenta -

    OC)

    O Jato direto pimenta munio idntica ao

    jato direto lacrimogneo CS, no que diz respeito

    s caractersticas, especificao, funcionamento e

    emprego, porm, possui, como carga ativa, o

    agente de pimenta

    Sgt Andr Gustavo

  • Projteis calibres 37, 38, 38.1 e 40 mm

    Os cartuchos e projteis calibres 37 mm, 38 mm,

    38.1 mm e 40 mm podem ser disparados dos

    lanadores AM600 e AM507C.

    Existem sete tipos desses cartuchos e projteis.

    Sgt Andr Gustavo

  • Projtil GL 103/A (Jato direto

    lacrimogneo CS)

    Sgt Andr Gustavo

  • Projtil GL 103/A (Jato direto

    lacrimogneo CS)

    Seu funcionamento consiste na percusso da espoleta que transmite fascas iniciadoras carga de projeo que, por sua vez, produz a ejeo da carga lacrimognea de CS, formando uma nuvem do agente qumico na direo do lanamento

    Ideal para lanamento em situaes nas quais haja mdios e grandes grupos de pessoas envolvidas e que estejam a distncias curtas ou j em embate direto com os policiais militares.

    Sgt Andr Gustavo

  • Projtil GL 103/A (Jato direto

    lacrimogneo CS)

    O disparo deve ser realizado a uma distncia mnima de 3 metros dos envolvidos.

    No momento do disparo o lanador deve estar posicionado a uma angulao tal (entre 20 a 45), que o disparo seja realizado logo acima das cabeas das pessoas a serem mobilizadas pelo agente qumico;

    Nunca dever ser feito disparo em direo s pessoas, principalmente no rosto e tronco.

    Sgt Andr Gustavo

  • Projtil GL 104/A (Jato direto de

    pimenta OC)

    Sgt Andr Gustavo

  • Projtil GL 104/A (Jato direto de

    pimenta OC)

    O cartucho do jato direto de pimenta composto

    de estojo de alumnio, espoleta, carga de projeo

    e carga de agente pimenta em p.

    Seu emprego, funcionamento e forma de utilizao

    so idnticos s do jato direto lacrimogneo.

    A distncia de disparo deve ser no mnimo de 3

    metros.

    Sgt Andr Gustavo

  • Projtil GL 201(Mdio Alcance

    Lacrimogneo - CS)

    Sgt Andr Gustavo

  • Projtil GL 201(Mdio Alcance

    Lacrimogneo - CS)

    Para distncias em que o lanamento manual no seria eficiente, acima de 40 metros da tropa.

    Pode ser utilizado tambm para lanamento direcionado ao interior de locais fechados onde seja necessrio o rompimento de obstculos, a exemplo de uma janela de vidro.

    A queima da coluna de retardo se dar por cerca de 2 segundos, momento em que h o incio da queima da carga lacrimognea.

    Sgt Andr Gustavo

  • Projtil GL 201(Mdio Alcance

    Lacrimogneo - CS)

    O alcance do projtil varia entre 60 a 120 metros,

    dependendo da angulao do lanador

    vedado o tiro para lanamento tenso, ou seja,

    diretamente em direo s pessoas;

    O tempo mdio de emisso desse projtil de 20

    segundos.

    Sgt Andr Gustavo

  • Projtil GL 202(Longo Alcance

    Lacrimogneo - CS)

    Sgt Andr Gustavo

  • Projtil GL 202(Longo Alcance

    Lacrimogneo - CS)

    A utilidade, caractersticas e funcionamento do

    projtil de longo alcance lacrimogneo so iguais

    aos previstos para o projtil mdio alcance

    Lacrimogneo.

    Porm, seu alcance varia de 90 a 150 metros,

    dependendo da angulao do lanador em

    relao ao solo no momento do disparo.

    Sgt Andr Gustavo

  • Cartucho GL 203/T (Carga tripla

    lacrimoga)

    Sgt Andr Gustavo

  • Cartucho GL 203/T (Carga tripla

    lacrimoga)

    Ideal para lanamento de agente qumico a uma

    distncia mdia de 80 metros, caso em que o

    lanamento manual no seria eficiente.

    O cartucho composto de estojo e projtil de

    alumnio, espoleta, carga de projeo, retardo, trs

    projteis contendo carga lacrimognea de CS no

    estado fsico slido;

    Sgt Andr Gustavo

  • Cartucho GL 203/T (Carga tripla

    lacrimoga)

    Ideal para lanamento de agente qumico a uma distncia mdia de 80 metros, caso em que o lanamento manual no seria eficiente.

    O cartucho composto de estojo e projtil de alumnio, espoleta, carga de projeo, retardo, trs projteis contendo carga lacrimognea de CS no estado fsico slido;

    Em contato com objetos inflamveis pode provocar fogo

    O alcance dos projteis varia de 70 a 90 metros, dependendo da angulao do lanador em relao ao solo no momento do disparo, emisso de 20 segundos

    Sgt Andr Gustavo

  • Cartucho GL 203/L (Carga mltipla

    lacrimoga)

    Sgt Andr Gustavo

  • Cartucho GL 203/L (Carga mltipla

    lacrimoga)

    Possui cinco projteis contendo carga lacrimognea de CS no estado fsico slido.

    Por ser uma munio que produz seus efeitos pela queima do agente qumico (calorfico), pode haver o aparecimento de chamas. Assim, em contato com objetos inflamveis pode provocar fogo.

    Seu funcionamento, emprego, alcance e regras para utilizao so idnticos ao previsto para o cartucho de carga tripla lacrimognea.

    Sgt Andr Gustavo

  • Mecanismos de Acionamento

    So peas, componentes das granadas, responsveis

    por produzir a fasca que dar incio ao

    funcionamento propriamente dito do artefato.

    EOT

    Trao

    Sgt Andr Gustavo

  • Espoleta de Ogiva de Tempo - EOT

    A EOT de estgio

    simples possui somente

    uma coluna de retardo,

    Geralmente utilizada

    em granadas no

    explosivas

    Sgt Andr Gustavo

  • Espoleta de Ogiva de Tempo - EOT

    O estgio duplo consiste na existncia de duas colunas de retardo e de uma carga de depotagem (projeo), responsvel pela ejeo do acionador EOT do corpo da granada antes da exploso. Essa ejeo realizada para se evitar que o acionador EOT se transforme em um projtil no momento da exploso da granada,

    Geralmente utilizada em granadas explosivas Sgt Andr Gustavo

  • Mecanismo de Trao

    O mecanismo de acionamento por trao constitudo de um cordo de acionamento preso a uma trava de plstico que mantm o percussor retido retaguarda, pressionado por uma mola. Ao se puxar o cordo de acionamento, este puxa a trava do percussor, liberando-o, momento em que, pressionado pela mola, empurrado para baixo, atingindo a espoleta e iniciando o processo de queima da coluna de retardo.

    Geralmente utilizada em granadas no explosivas

    Sgt Andr Gustavo

  • Posies de lanamento

    O lanamento pode ser realizado pelo POLICIAL MILITAR

    nas seguintes posies:

    de p,

    Ajoelhado

    Deitado

    Por baixo (sendo esta uma variao do lanamento

    na posio de p).

    Sgt Andr Gustavo

  • Posies de lanamento

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  • Posies de lanamento

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  • Posies de lanamento

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  • Posies de lanamento

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  • Posies de lanamento

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  • Posies de lanamento

    Para todas as posies de lanamento, no caso de utilizao das granadas de Luz e Som, principalmente noite ou em ambientes de baixa luminosidade, o POLICIAL MILITAR dever proteger os olhos no momento da detonao, para evitar que tenha sua capacidade visual e de equilbrio diminudas;

    Outras variaes das posies demonstradas podero surgir, devendo-se sempre ter em mente a segurana no manuseio dos artefatos;

    O pino de segurana somente deve ser retirado no momento do lanamento;

    Manter a argola no dedo indicador que retirou o pino, somente a desprezando aps o lanamento (a postura reflete segurana caso no seja mais necessrio realizar o lanamento); Sgt Andr Gustavo

  • SEO 04

    Espargidores

    Sgt Andr Gustavo

  • Espargidores

    Sgt Andr Gustavo

  • Espargidores

    Os agentes qumicos, na forma lquida e

    pressurizada, so comumente encontrados em

    frascos de spray. So, na sua maioria, recipientes

    cilndricos, dotados de vlvula direcional e um

    boto atuador. Esses equipamentos,

    disponibilizados em tamanhos variados, so

    denominados espargidores e, alm de serem

    encontrados na forma lquida pressurizada,

    aparecem, tambm, na forma de gel ou espuma.

    Sgt Andr Gustavo

  • Conceito

    O espargidor um recurso de autodefesa cujo

    emprego se destina ao controle de pequenos

    distrbios, saturao de ambientes ou submisso

    de indivduos que resistam interveno policial,

    obedecendo-se o que preceitua o uso diferenciado

    de fora, em resposta s reaes manifestadas

    contra os militares.

    Sgt Andr Gustavo

  • Apresentao Visual

    O agente qumico se apresentar visualmente nos

    espargidores de acordo com seu formato fsico. Assim:

    lquida pressurizada: se apresenta em forma de um lquido

    transparente;

    espuma: caracterizado por uma forma de espuma branca e

    densa, semelhante a uma espuma de barbear;

    gel: apresenta uma aparncia de gel viscoso e transparente e,

    quando atinge o alvo, apresenta a formao de pequenas

    bolhas.

    Sgt Andr Gustavo

  • Efeitos Fisiolgicos

    Esto diretamente ligados ao tipo de agente qumico contido no seu interior.

    Atualmente, na PMMG, o agente qumico usado em maior escala nesses equipamentos o Oleoresim Capscum OC, ou agente pimenta.

    Tambm so encontrados espargidores com carga de Ortoclorobenzalmalononitrilo CS.

    Os efeitos so os descritos para os agentes OC e CS, de acordo com cada tipo.

    Sgt Andr Gustavo

  • Efeitos Fisiolgicos

    Nos espargidores de espuma ou gel, produzido o melhor direcionamento no momento do seu espargimento, evitando a disperso cnica.

    Algumas das consequncias desses agentes a ardncia sobre a pele e fechamento involuntrio dos olhos. A irritao das vias respiratrias consideravelmente menor, o que indica sua utilizao para ambientes fechados e especialmente em locais nos quais a contaminao de pessoas no envolvidas seja altamente indesejvel. O design do espargidor o mesmo dos sprays, havendo diferena somente no rtulo de identificao

    Sgt Andr Gustavo

  • Manejo e emprego

    Caracteriza-se por sua extrema facilidade de emprego.

    No caso do spray lquido pressurizado: Com o espargidor na posio vertical, observar a direo do vento, direcione o equipamento altura do peito ou da face da pessoa a ser contida e pressione a vlvula atuadora pelo tempo de 0,5 a 1 segundo.

    Esse equipamento, na forma lquida pressurizada, pode ser direcionado para o peito, uma vez que o lquido, ao atingir o alvo, alm de produzir parte de seus efeitos na pele, passar a evaporar lentamente. Assim, os vapores provenientes da evaporao subiro, atingindo as vias areas e, consequentemente, produziro os demais efeitos.

    Sgt Andr Gustavo

  • Manejo e emprego

    No caso de espargidores de gel e espuma, o jato deve ser direcionado diretamente para a face da pessoa a ser atingida.

    A presso da vlvula atuadora, que dever ser feita pelo mesmo tempo, ou seja, de 0,5 a 1 segundo.

    O acionamento da vlvula por tempo superior ao citado pode levar a uma concentrao do agente qumico que cause riscos ao atingido. Caso seja necessrio um quantitativo maior de agente qumico no ambiente, para se alcanar a concentrao eficiente, a operao dever ser repetida.

    Sgt Andr Gustavo

  • Manejo e emprego

    importante que o militar conhea os modelos de espargidores disponveis e aqueles com os quais esteja atuando. As distncias e emprego iro variar conforme o modelo e tamanho do equipamento.

    Nesse sentido, os denominados Max e Mega destinam-se ao controle de grupo de pessoas e sugere-se que sejam empregados a uma distncia de 1 a 5 metros do grupo, devido ao alcance mximo do jato.

    J os de tamanhos menores, devem ser utilizados, prioritariamente, contra pessoas isoladas, obedecendo-se a uma distncia entre 1 a 1,5 metros, sendo, esta ltima, a distncia mxima de alcance do jato. O tempo de presso no boto atuador permanece invarivel, independente do modelo com o qual se opera

    Sgt Andr Gustavo

  • Manejo e emprego

    O militar dever cuidar para que os agentes qumicos no se misturem, a mistura dos agentes CS e OC, pode causar consequncias desconhecidas.

    Outro cuidado refere-se ao emprego simultneo de agente qumico na forma lquida pressurizada e aparelhos eletromagnticos, pois, em razo da centelha produzida pelos aparelhos de choque, resultados graves e altamente lesivos podero ocorrer.

    Somente autorizado ao policial militar o uso de espargidores da carga da PMMG sendo vedado o uso de material de outra origem.

    Sgt Andr Gustavo

  • SEO 05

    Munies de Impacto

    Controlado, e Antimotim

    Sgt Andr Gustavo

  • Caractersticas

    As munies de impacto controlado e antimotim so munies constitudas, na sua maioria, por projteis de elastmero macio (polmero que tem propriedade elstica), tambm conhecido como munies de borracha.

    Os projteis de elastmero provocam dor e hematomas nas pessoas atingidas, em razo da transferncia de grande quantidade de energia cintica.

    Em condies corretas de emprego (observadas as regras tcnicas) os resultados do impacto e energia transmitidos no causam traumas letais.

    Possuem a cpsula em plstico transparente ou branco e o culote metlico com espoleta de percusso central. Trazem carga propelente, assim como as munies letais, porm em quantidade menor.

    Sgt Andr Gustavo

  • Emprego

    As munies de impacto controlado e antimotim so empregadas em:

    a) operaes policiais de controle de distrbios (grupos reduzidos de manifestantes) e de controle de rebelies em estabelecimentos prisionais;

    b) ocorrncias policiais nas quais, dentro do uso diferenciado de fora, seja necessrio o controle com IMPO para reduzir o nvel de resistncia e a capacidade agressora do infrator;

    c) operaes de reintegrao de posse. Sgt Andr Gustavo

  • Emprego

    Seu emprego tem por objetivo, alm dos j citados, manter o controle da distncia entre os infratores/manifestantes e os policiais militares, bem como reduzir sua capacidade agressora para que a abordagem possa ser realizada com segurana.

    Sempre que a situao de possvel agresso, injusta e iminente, contra os policiais militares, permitir, sugere-se que sejam utilizadas a uma distncia mnima de 20 metros do alvo (munies de impacto controlado) e direcionadas aos membros inferiores. Caso os projteis de elastmero sejam utilizados em distncias inferiores indicada, bem como direcionados para o tronco ou cabea, podem causar leses graves, permanentes e at letais.

    Sgt Andr Gustavo

  • Calibre 12, Impacto Controlado

    As munies de impacto controlado no calibre 12

    so eficientes quando utilizadas para conter

    pessoas isoladas ou em grupos menores, por

    meio do efeito psicolgico e fisiolgico da dor

    causados pelos projteis de elastmero. As regras

    para sua utilizao so as seguintes:

    Sgt Andr Gustavo

  • Calibre 12, Impacto Controlado

    As regras para sua utilizao so as seguintes:

    disparo a uma distncia mnima de 20 metros do alvo

    (munies de impacto controlado) para evitar leses graves e at letais, salvo, aps avaliao de riscos, a situao exigir posicionamento contrrio a esta distncia sugerida;

    os disparos devem ser feitos, preferencialmente, em direo aos membros inferiores.

    deve ser evitado o disparo direcionado ao solo;

    as munies podem ser utilizadas nos lanadores calibre 12 (AM 402 e 402T) e, em sua ausncia, nas espingardas CBC de mesmo calibre.

    Sgt Andr Gustavo

  • Calibre 12, Impacto Controlado

    Nota: Em situaes excepcionais, em que o policial

    militar esteja a distncias inferiores a 20 metros em

    relao ao alvo, e exista a opo pela escolha entre

    o uso de arma de fogo ou de munies de impacto

    controlado, por uma questo de opo por uso de

    fora de menor potencial, aps avaliao dos riscos,

    poder-se- utilizar as munies de impacto

    controlado.

    Sgt Andr Gustavo

  • Calibre 12 Projtil de elastmero

    Monoimpact

    Sgt Andr Gustavo

  • Calibre 12 Projtil de elastmero

    Monoimpact

    A deciso pela utilizao desse tipo de munio deve considerar que se trata de projtil nico, sendo, por isso, indicado para situaes que exigem maior preciso no alcance do objetivo.

    Esta munio indicada para mobilizar uma pessoa de cada vez.

    O cartucho composto de estojo de plstico com base de metal, espoleta de percusso, carga de projeo e um projtil cilndrico de elastmero macio na cor preta. Possuem alcance de 20 a 50m.

    Sgt Andr Gustavo

  • Calibre 12 Trs Projteis cilndricos de

    elastmero

    Sgt Andr Gustavo

  • Calibre 12 Trs Projteis cilndricos de

    elastmero

    O cartucho calibre 12 com trs projteis de elastmero indicado para conter grupos de pessoas. Por se tratar de cartucho de mltiplos projteis, esses se dispersam aps o disparo pela ao da resistncia do ar.

    H o risco de que um ou mais projteis no venham a atingir o alvo desejado, principalmente aps a distncia de 30 metros.

    O cartucho composto de estojo plstico com base de metal, espoleta de percusso, carga de projeo e trs projteis cilndricos de elastmero macio na cor preta. Possuem alcance de 20 a 50m.

    Sgt Andr Gustavo

  • Calibre 12 Trs Projteis esfricos de

    elastmero

    Sgt Andr Gustavo

  • Calibre 12 Trs Projteis esfricos de

    elastmero

    O emprego e caractersticas so idnticas ao

    cartucho anterior

    Sgt Andr Gustavo

  • Calibre 12 Dezoito projteis de

    elastmero - Multimpact

    Sgt Andr Gustavo

  • Calibre 12 Dezoito projteis de

    elastmero - Multimpapact

    H elevada disperso desse material aps o disparo. Assim, seu uso indicado para dispersar grupos de pessoas.

    contraindicado quando o objetivo do disparo exige preciso para mobilizar uma s pessoa, visto que outros cidados podem ser atingidos acidentalmente.

    O cartucho composto de estojo plstico com base de metal, espoleta de percusso, carga de projeo e mltiplos projteis esfricos de elastmero macio, na cor preta. Possuem alcance de 20 a 50m.

    Sgt Andr Gustavo

  • Calibre 12 Projtil nico de

    elastmero - Precision

    Sgt Andr Gustavo

  • Calibre 12 Projtil nico de

    elastmero - Precision

    a mais utilizada pela PMMG, confere maior preciso ao tiro, o que importante no momento do disparo,

    Sua ponta em formato de gomos produz amortecimento no momento do impacto, transmitindo energia ao atingido, contudo, minimizando a ocorrncia de possveis leses.

    Sua cauda com formato aerodinmico produz maior estabilidade ao projtil, influenciando diretamente em sua preciso.

    Alcance de 20 a 50 m

    Sgt Andr Gustavo

  • Calibres 38.1mm e 40mm

    Foram projetados para serem utilizados no controle de distrbios graves.

    Pelo tamanho da arma, dos cartuchos e da abertura do cano, tem-se alto poder de intimidao psicolgica. Ao utiliz-las, o militar deve faz-lo tecnicamente, pois essas munies provocam grandes hematomas e fortes dores.

    Caso sejam utilizadas fora dos padres tcnicos, podem provocar srios danos sade, permanentes ou no, e at a letalidade.

    Sgt Andr Gustavo

  • Calibres 37mm, 38mm, 38.1mm e

    40mm Trs projteis de elastmero

    Sgt Andr Gustavo

  • Calibres 37mm, 38mm, 38.1mm e

    40mm Trs projteis de elastmero

    O cartucho composto de estojo de alumnio, espoleta de percusso, carga de projeo e trs projteis esfricos de elastmero macio, na cor preta.

    Os projteis so ocos, como forma de diminuir a fora de impacto.

    Possuem alcance de 20 a 50m, medem 124mm de comprimento e pesam 157g. Cada um de seus trs projteis possui 35 mm (erro no manual) de dimetro, o que lhes d uma grande superfcie de impacto no alvo e, consequentemente, maior transferncia de energia.

    Sgt Andr Gustavo

  • Calibres 37mm, 38mm, 38.1mm e

    40mm Doze projteis de elastmero

    Sgt Andr Gustavo

  • Calibres 37mm, 38mm, 38.1mm e

    40mm Doze projteis de elastmero

    O grande nmero de esferas de elastmero que compem esse cartucho implica uma elevada disperso desse material aps o disparo.

    Seu uso indicado para dispersar grupos de pessoas e contraindicado quando o objetivo do disparo exige preciso para seu alcance, evitando-se que outros sejam atingidos sem necessidade.

    O cartucho composto de estojo de alumnio, espoleta de percusso, carga de projeo, bucha de papelo e doze projteis esfricos de elastmero macio, na cor preta. Possuem alcance de 20 a 50m

    Sgt Andr Gustavo

  • Munies Antimotim calibre 12

    Possuem as mesmas regras de utilizao que as

    munies de impacto controlado, exceto a distncia

    mnima para emprego, uma vez que cada modelo

    de munio antimotim possui a sua especificidade e

    distncia;

    H trs tipos de cartuchos, sendo cada um para a

    utilizao em uma condio especfica.

    Sgt Andr Gustavo

  • Munies Antimotim calibre 12

    Curta distncia

    Possui cerca de 320 balins e, pode ser usada at 5

    metros de distncia. Assim, ideal para emprego em

    controle de distrbios, rebelies em estabelecimentos

    prisionais e grandes eventos. Deve-se evitar o emprego

    em distncias maiores de 15 metros pelo cone de

    disperso formado pelos 320 balins.

    Sgt Andr Gustavo

  • Munies Antimotim calibre 12

    Mdia distncia

    Cada cartucho possui 20 projteis de borracha com 8

    mm de dimetro cada um. O fabricante indica seu uso a

    distncias entre 10 a 20 metros. Assim, ideal para

    emprego em controle de distrbios, rebelies em

    estabelecimentos prisionais e grandes eventos. Deve-se

    evitar o emprego em distncias maiores de 20 metros,

    tendo em vista o cone de disperso formado pelos 20

    balins.

    Sgt Andr Gustavo

  • Munies Antimotim calibre 12

    Longa distncia

    Cada cartucho possui 03 projteis de borracha. O

    fabricante indica seu uso a distncias entre 20 a 50 metros.

    ideal para emprego em controle de distrbios e outras

    operaes do tipo. Apesar do fabricante indicar a distncia

    mxima de 50 metros para o uso, deve-se evitar o

    emprego em distncias maiores de 30 metros, devido ao

    cone de disperso formado pelos 03 balins.

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  • SEO 10

    Armas de Impulso Eltrico

    Sgt Andr Gustavo

  • Armas de impulso eltrico

    So armas de condutibilidade eltrica, que atuam sobre o

    sistema neuromuscular, causando desorientao, fortes

    contraes musculares e queda do indivduo submetido aos

    seus efeitos, incapacitando-o, momentaneamente, enquanto

    estiver sob a ao do dispositivo eltrico;

    Destinam-se, principalmente, defesa pessoal do POLICIAL

    MILITAR. So utilizadas na atividade policial para conter,

    temporariamente, os suspeitos ou infratores resistentes ativos,

    reduzindo sua capacidade reativa, de acordo com o uso

    diferenciado dos nveis de fora, facilitando o processo de

    abordagem e algemao.

    Sgt Andr Gustavo

  • Armas de impulso eltrico

    Funcionam pela emisso de impulsos eltricos em forma de

    ondas, com o mesmo formato das ondas cerebrais. Essa

    interveno provoca imediata paralisao e queda da pessoa

    atingida pelos dardos energizados.

    Por ser uma arma, est classificada no Regulamento de

    Produtos Controlados (R-105). Atualmente, esto disponveis

    na PMMG dois tipos de armas de impulso eltrico: as Pistolas

    de Emisso de Impulsos Eltricos (PEIE) Taser e Spark, cujos

    princpios e funcionamentos sero descritos a seguir.

    Sgt Andr Gustavo

  • TASER

    Sgt Andr Gustavo

  • TASER Princpio de ao

    O princpio de ao da arma tem como base a incapacitao neuromuscular (INM) por meio de impulsos eltricos, e no tem o foco na dor ou no impacto.

    equipada com cartucho composto por fios metlicos e dois dardos. Os fios ligam os dardos arma e transmitem a esses as ondas dos impulsos. Os dardos, por sua vez, transmitem as ondas ao corpo do atingido. O corpo interpreta as suas ondas como se fossem ordens do crebro, pois as ondas so idnticas. Contudo, os impulsos do crebro carregam informaes (comandos) para o sistema nervoso motor. Como nos impulsos dessa arma no existem informaes, a pessoa atingida perde a coordenao de todo o conjunto de movimentos voluntrios.

    Sgt Andr Gustavo

  • TASER Funcionamento

    A arma funciona alimentada por pilhas modelo AA ou por bateria digital;

    Utilizam cartuchos descartveis, com alcances variados, que contm os dardos fixados a um fio de metal com revestimento isolante;

    Podem ser usadas como armas de contato, com ou sem o cartucho acoplado;

    Para se conseguir a chamada INM, basta que os dados atinjam dois pontos do corpo.

    O pico de voltagem no contato com o corpo de 5.000v (cinco mil Volts). No a voltagem que perigosa, mas, sim, a amperagem. Armas de emisso de impulsos eltricos emitem alta voltagem e baixa amperagem. Sgt Andr Gustavo

  • TASER Funcionamento

    A cada acionamento do gatilho, a pistola ir gerar um ciclo de disparo de 05 (cinco) segundos. Qualquer novo acionamento do gatilho neste intervalo no influenciar no ciclo da arma, porm, aps os 05 (cinco) segundos, iniciar um novo ciclo se o gatilho continuar a ser apertado.

    Se o operador mantiver o gatilho acionado continuamente, sem retirar o dedo, o tempo do ciclo corresponder ao tempo exato em que o operador o mantiver pressionado, cessando imediatamente com a retirada do dedo do gatilho (Em caso de renovao do ciclo).

    Para interromper imediatamente qualquer ciclo da arma, em qualquer situao, basta que o operador mova a trava de segurana para a posio travada (para baixo M26).

    Sgt Andr Gustavo

  • TASER Funcionamento

    Durante o perodo de funcionamento destas armas, o

    POLICIAL MILITAR pode tocar o atingido, somente no

    devendo faz-lo no espao compreendido entre os dois

    dardos, no chamado arco voltico (local por onde correm os

    impulsos do Taser), pois pode ser atingido pelos impulsos

    eltricos.

    Sgt Andr Gustavo

  • TASER Sistema de Auditoria

    obrigatrio o registro, em livro prprio, de toda entrega e

    recebimento, para qualquer finalidade, das armas e/ou cartuchos,

    anotando de maneira bem legvel, os dados da arma e de seu detentor.

    Os dardos dos cartuchos, quando deflagrados, ao contrrio da munio

    das armas de fogo, no possuem marcaes do percussor, do extrator ou

    das raias do cano, todavia possuem confetes de marcao, com nmero de

    srie do cartucho.

    Sgt Andr Gustavo

  • TASER Sistema de Auditoria

    As armas, bem como seus cartuchos, dispem, ainda, de um chip interno e

    de uma sada padro ethernet para o modelo M-26, e padro USB, para o

    modelo X-26.

    O chip, nos dois modelos, armazena dados dos ltimos disparos como data,

    hora e tempo em que o gatilho permaneceu acionado, bem como a

    temperatura interna da arma no momento de cada disparo.

    O armazenamento varia entre os ltimos 585 disparos para o modelo M-

    26, e 1500 disparos, para o modelo X-26. O acesso aos dados se d pela

    ligao de um cabo especfico, atravs do Dataport, a um mdulo externo

    (DataKit) com software para transposio dos dados da arma para um

    computador comum.

    Sgt Andr Gustavo

  • TASER Sistema de travamento e

    aparelho de pontaria

    Trava de segurana direcionada para baixo significa que esta arma

    estar desligada e travada (M-26) e, quando a trava estiver voltada para

    cima, mostra que a arma estar destravada.

    Estes modelos contam com uma mira fixa de trs pontos e uma

    mira laser que indicam o ponto de acerto do dardo superior.

    Sgt Andr Gustavo

  • TASER Cartuchos

    Cada cartucho tem uma cor e cada cor tem um alcance especfico. So

    fabricados nas seguintes cores: amarela, cinza, verde, laranja e azul. Estes

    cartuchos contm dois dardos (medindo 3,81 cm), que so lanados a uma

    velocidade mdia de 60 metros por segundo.

    Seus cartuchos no so recarregveis, mas, quando detonado, dever ser

    recolhido, logo que possvel, para fins de controle (descarga).

    Sgt Andr Gustavo

  • TASER Cartuchos

    Exceto o de cor laranja, todos os demais tm seu acoplamento reversvel,

    podendo ser colocado na arma de qualquer lado. O de cor laranja, por

    sua vez, somente poder ser colocado na arma observando suas setas

    indicativas para cima.

    Sgt Andr Gustavo

  • TASER Cartuchos

    Os cartuchos vm com um lacre de acrlico para proteo. Seu propelente

    uma cpsula de nitrognio, mas seu ignitor uma pequena espoleta

    eltrica, que pode, de maneira remota, ser acionada pela energia esttica

    do corpo de uma pessoa, logo, recomenda-se que todo cartucho intacto

    dever ser manuseado com o lacre e a observncia do controle de sua

    direo.

    Sgt Andr Gustavo

  • TASER Alimentao de energia

    Por meio de 8 pilhas tamanho AA recarregveis;

    As pilhas podem ser recarregadas diretamente atravs do

    Dataport ou inseridas na bandeja do carregador;

    Recomenda-se no carregar as pilhas simultaneamente na

    bandeja do carregador e atravs do Dataport.

    Sgt Andr Gustavo

  • TASER Cuidados a serem observados

    Deve-se observar a presena das peas perifricas, leds indicativos

    de energia e mira.

    necessrio que se verifique a correta colocao das pilhas em seu

    compartimento e, como no h disponibilidade no modelo M-26 de

    um indicador de carga das pilhas, fundamental que se realize o

    chamado teste de centelha;

    Todo o acionamento dever ser registrado em livro de controle de

    entrada e sada da arma, o qual dever estar nas intendncias ou

    locais correspondentes.

    Sgt Andr Gustavo

  • TASER Cuidados a serem observados

    A arma dever ser conduzida no coldre apropriado, no lado contrrio arma de fogo.

    Por se tratar de um equipamento eletroeletrnico, deve-se evitar que seja molhado, que sofra quedas ou receba algum impacto.

    A arma dever ser limpa com pano mido em uma mistura de gua e detergente neutro, se necessrio. No deve ser exposta a solventes ou produtos de limpeza de armas; deve-se retirar o cartucho e acondicion-la em sua maleta especfica. Dever ser guardada longe de outros equipamentos eletrnicos (ligados) e em temperatura ambiente. Sgt Andr Gustavo

  • SPARK

    Sgt Andr Gustavo

  • SPARK Sistema de travamento

    Ao contrrio do modelo M-26, a trava de

    segurana direcionada para cima determina que

    est desligada (travada) e, quando a trava estiver

    voltada para baixo, mostra que a arma est

    destravada. Esse modelo traz, em sua parte lateral

    esquerda, uma chave neutralizadora que, quando

    retirada da arma, torna o dispositivo inoperante,

    reativando-o quando reinserida.

    Sgt Andr Gustavo

  • SPARK Funcionamento e aparelhos de

    pontaria

    A SPARK dispe de sistema que interrompe o impulso

    eltrico aps 5 segundos, mesmo que o gatilho

    permanea acionado. Se aps 5 segundos houver

    necessidade de aplicar novo choque, o gatilho dever

    ser novamente pressionado. Para interromper este ciclo

    de 05 segundos, basta desligar a arma.

    Este modelo conta com uma mira fixa de trs pontos e

    uma mira laser que indicam o ponto de impacto do

    dardo superior.

    Sgt Andr Gustavo

  • SPARK Cartuchos

    Destacam-se dois modelos de cartuchos: MSK-106, com alcance de 6 metros (cor laranja), e MSK-108, com alcance de 8 metros (cor preta). Os cartuchos contm dois dardos, os quais so propelidos base de gs nitrognio (N2). Esses cartuchos so munidos de chip de radiofrequncia REF, com nmero de srie nico, que permite a rastreabilidade da munio, mesmo se adulterada a etiqueta de identificao ou aps disparo. Por isso, dever ser realizado seu recolhimento aps o uso.

    Os cartuchos so reversveis, possibilitando sua colocao na arma em qualquer das duas posies, garantindo que o dardo superior fique sempre na horizontal.

    Sgt Andr Gustavo

  • SPARK Alimentao de energia

    Funciona com um conjunto de 4 baterias

    recarregveis, acondicionadas no estojo mvel, tipo

    carregador de pistolas.

    As pilhas carregadas tm autonomia mnima de 70

    disparos de 5 segundos.

    Sgt Andr Gustavo

  • SPARK Cuidados a serem observados

    Deve-se observar a presena das peas perifricas

    como trava e chave neutralizadora, leds indicativos

    de energia e mira.

    necessrio que se verifique a correta colocao

    das pilhas em seu compartimento, bem como o

    indicador de carga dessas pilhas, que no deve

    ser menor que 25% de carga.

    Sgt Andr Gustavo

  • SPARK Cuidados a serem observados

    A arma dever ser conduzida no coldre apropriado, no lado contrrio arma de fogo e presa a um fiel, por meio da chave neutralizadora. Por tratar-se, tambm, de um equipamento eletroeletrnico, deve-se evitar que seja molhado, que sofra quedas;

    A arma dever ser limpa com pano levemente umedecido em uma mistura de gua e detergente neutro, se necessrio. No ser exposta a solventes ou produtos de limpeza de armas; deve-se retirar o cartucho e acondicion-la em sua maleta especfica. Dever ser guardada longe de outros equipamentos eletrnicos (ligados) e em temperatura ambiente. Sgt Andr Gustavo

  • SPARK Auditoria

    O modelo Spark possui um dispositivo interno que

    armazena data, hora e durao dos ltimos 1000

    disparos, que podero ser extrados atravs de um

    Data Kit o qual possui um sistema GPS que,

    durante a sincronizao dos dados, atualiza data e

    hora da arma. Seus cartuchos no contm

    dispositivos que permitem auditoria e sim a sua

    rastreabilidade.

    Sgt Andr Gustavo

  • PEIE Cautelas operacional para

    emprego

    Quanto maior a disperso entre as pontas dos dardos sobre o alvo, geralmente, maior ser a eficcia da incapacitao neuromuscular, pois, assim, o arco voltaico (roda p) atingir um grupo muscular maior.

    No tocando nos dardos ou entre esses, pode-se tocar em qualquer outra rea do corpo do suspeito atingido, mesmo que ele esteja com sua roupa molhada.

    Marca-passos e desfibriladores cardacos implantados dispe de dispositivo de segurana que suportam descargas eltricas mais fortes que os pulsos de energia emitidos pelas PEIE, entretanto, aps serem submetidos a uma descarga, recomenda-se uma assistncia mdica imediata.

    Aps interveno policial em ocorrncia que foi utilizada as PEIE, o policial militar, obrigatoriamente, dever produzir relatrio circunstanciado do fato, para fins de controle e descarga do material utilizado, alm das outras providncias necessrias em cada caso, como socorrer pessoas feridas, preencher auto de resistncia, etc.

    Sgt Andr Gustavo

  • PEIE Alvos de risco

    Recomenda-se no utilizar as PEIE contra pessoas nas condies seguintes, SALVO EM SITUAO DE EXTREMA NECESSIDADE DE PRESERVAO DA VIDA:

    a) suspeito, em locais altos (risco da queda);

    b) operando veculos ou mquinas (risco de mquinas ou veculo desgovernar-se);

    c) ambientes inflamveis ou explosivos (risco de chamas ou exploso);

    d) suspeito na gua (risco de afogamento);

    e) visivelmente grvida (alto risco de dano ao feto em funo da queda e contraes musculares);

    f ) visivelmente frgeis, enfermas ou idosos (risco de dano em funo da queda, aliado dificuldade natural de recuperao de leso ssea decorrente da queda);

    g) jamais disparar contra os olhos (altssimo risco de perda definitiva da viso);

    h) reas sensveis (garganta e testculos). Sgt Andr Gustavo

  • PEIE Observaes

    Roupas soltas ou muito espessas no so obstculos

    para as centelhas eltricas das PEIE, mas, para

    evitar riscos de ineficincia nas operaes, faa

    visada onde as roupas estiverem mais justas.

    A penetrao do dardo na pele no necessria.

    O arco voltaico pode saltar atravs da roupa.

    A penetrao mxima do arco voltaico na roupa

    de aproximadamente 2,5 cm por dardo. Sgt Andr Gustavo

  • Mscara de proteo respiratria

    A mscara de proteo respiratria indicada para uso nas atividades de polcia militar, principalmente em operaes de controle de distrbios e enfrentamento a criminalidade, nas quais se torna necessria a utilizao de agentes qumicos, bem como nas reas saturadas com gs de pimenta (OC) e gs lacrimogneo (CS).

    resistente permeao qumica, e compatvel para ser usada conjuntamente com capacetes balsticos ou antitumulto, ambos da carga da PMMG.

    confeccionada em composto de elastmero, silicone e borracha injetada (ou material similar), oferecendo flexibilidade total para ajustes em qualquer formato de rosto, para obter vedao total.

    Possui vlvula de exalao na parte frontal que, juntamente com um diafragma de voz, permite a comunicao e , inclusive, compatvel com sistemas de fonia.

    Sgt Andr Gustavo

  • Mscara de proteo respiratria

    As vlvulas de inalao e demais mecanismos da mscara esto posicionados no conjunto, de modo a no prejudicar o campo de viso perifrica e panormica do usurio, permitindo a visada com armas curtas e longas.

    O equipamento permite uma respirao satisfatria sem embaar o visor. A mscara composta de dois filtros e embalagem prpria para o transporte e acondicionamento.

    O atual modelo de mscara utilizada pela PMMG o MAS Advantage 1000, que permite sua utilizao com um ou dois filtros;

    No filtram 100% do ar

    Esse equipamento composto pela mscara propriamente dita, pelo elemento filtrante e pela bolsa de transporte Sgt Andr Gustavo

  • Mscara de proteo respiratria

    Sgt Andr Gustavo

  • Mscara de proteo respiratria

    Denomina-se mscara propriamente dita a parte da mscara que cobre o rosto e contm as subpartes que nela se amoldam, todas confeccionadas em borracha ou neopreme. Atualmente, desenvolve-se um modelo confeccionado em silicone para substituir a borracha, pelas suas qualidades semelhantes, porm, com maior capacidade de vedao. So subpartes da mscara propriamente dita:

    Facial moldada

    Vlvulas de inspirao

    Vlvulas de expirao

    Semifacial

    Dispositivo de fixao

    Sgt Andr Gustavo

  • Facial moldada

    feita de borracha, garantindo a vedao necessria para a

    mscara e permite o ajuste aos contornos da face; nesta

    subparte esto presentes as vlvulas de respirao, que se

    constituem de finos diafragmas de borracha que atuam na

    entrada e sada de ar do interior da mscara.

    Sgt Andr Gustavo

  • Vlvulas de inspirao

    so destinadas a dar acesso ao ar para dentro da mscara.

    Possuem um diafragma em sua parte interior. que permite a

    entrada de ar no momento em que o usurio realiza a

    inspirao e que se fecha, no permitindo a sada do ar por

    esse orifcio, no momento em que h a expirao

    Sgt Andr Gustavo

  • Vlvulas de expirao

    localizadas na altura do queixo, destinam-se sada do ar. As

    vlvulas possuem diafragma posicionado na parte externa do

    equipamento, que permite a sada de ar do interior da

    mscara, no momento em que o usurio sopra o ar, e impede

    a sua entrada, no momento em que h a inspirao de ar.

    Sgt Andr Gustavo

  • Semifacial

    Consiste na parte interna da mscara, onde se encaixam a

    boca e o nariz; as vlvulas de inspirao da semifacial

    conduzem o ar de dentro da mscara (facial) para a

    semifacial, permitindo o seu acesso ao aparelho respiratrio.

    Sgt Andr Gustavo

  • Dispositivo de fixao

    til para a conduo da mscara pendurada ao pescoo e

    para fixao e ajustagem ao rosto e cabea. Os tirantes de

    sustentao e os de ajuste, respectivamente, servem para

    prender a mscara na cabea, vedando-a no rosto.

    Sgt Andr Gustavo

  • Elemento filtrante

    O filtro no elimina todas as impurezas do ar.

    Ele tem a funo de tornar o ar respirvel, isto , deixar o ar

    com quantidade suficiente de oxignio para a respirao.

    Os elementos filtrantes so produzidos em graus ou nveis de

    proteo que so:

    Grau de proteo 1 (qumico)

    Grau de proteo 2 (mecnico)

    Grau de proteo 3 (mistos)

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  • Elemento filtrante

    Grau de proteo 1 (qumico)

    filtro contra gases e vapores: destinado a

    reagir e neutralizar os vapores do agente

    qumico, garantindo a passagem do ar purificado.

    O filtro qumico contm carvo mineral ativo que,

    somado s outras substncias qumicas, reage com

    os agentes qumicos presentes no ar, tornando-o

    respirvel.

    Sgt Andr Gustavo

  • Elemento filtrante

    Grau de proteo 2 (mecnico)

    filtros contra aerodispersides so constitudos de

    papel filtro, tela de arame e algodo; destinam-se a

    reter partculas slidas e gotculas, impedindo que

    tenham acesso ao aparelho respiratrio.

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  • Elemento filtrante

    Grau de proteo 3 (misto)

    filtro combinado contra gases e aerodispersides:

    um misto entre filtro mecnico e qumico. Possui duas

    camadas, sendo uma de filtro mecnico e outra de

    qumico. Realiza a filtragem do ar para partculas

    slidas e gotculas, bem como de vapores qumicos.

    o material adotado pela PMMG

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  • Elemento filtrante

    A durabilidade do filtro depende da profundidade e da freqncia de respirao, da concentrao de gs, dos vapores, das condies de manuteno e tempo de uso do filtro. No se pode, portanto, declarar qualquer condio especfica de manuteno que atenda a essas variveis de difcil mensurao. Da mesma forma, no se pode dizer que a simples retirada do lacre que veda o filtro d condies de quantificar em quanto ser diminuda sua vida til. O filtro deve ser guardado, de preferncia, com os orifcios tampados.

    Sgt Andr Gustavo

  • Colocao da mscara

    Sgt Andr Gustavo

  • Colocao da mscara

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  • Teste de estanqueidade

    a) bloquear a entrada de ar, tampando com a mo o orifcio existente na parte inferior do filtro;

    b) inspirar e suspender a respirao por 10 segundos; tempo no qual a mscara dever ficar colada na face e assim permanecer enquanto a respirao estiver suspensa;

    c) apertar as correias se observar existncia de vazamento e repetir a operao.

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  • Teste de estanqueidade

    Sgt Andr Gustavo

  • Cuidados com o material

    inspeo peridica de todos os equipamentos antes e depois do seu uso;

    limpeza e higienizao de todos os equipamentos de proteo respiratria, depois de cada uso. A mscara no deve ser desmontada para limpeza e deve ser utilizado pano mido com sabo neutro;

    a substituio de peas que no sejam aproveitveis, bem como qualquer reparo e a manuteno dos equipamentos de proteo respiratria, devero ser feitos pela rea de Segurana do Trabalho, que providenciar o contato com o rgo especializado e competente para tal;

    No acondicionamento da mscara ela no deve ser dobrada. De preferncia, devem ficar penduradas dentro de suas respectivas bolsas, limpas, livres de suor e de umidade; o uso de talco industrial (sem cheiro) aconselhvel para armazenamentos prolongados.

    Sgt Andr Gustavo