RESUMO-CONCURSO

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RESUMO – República velha à Ditadura Militar. - Crise do Império; A escravidão era uma base na qual se sustentava o Império e que, a partir de 1870, começou a ser contestada por vários setores da sociedade brasileira: profissionais liberais, clérigo, militares e pequenos empresários passaram a se manifestar contra o trabalho escravo. Internacionalmente, países como a Grã-Bretanha faziam pressão direta e indiretamente para que a escravidão acabasse no Brasil, seja como forma de aumento do mercado consumidor, ou por uma questão moral, pois a escravidão já tinha sido extinta na Europa e em alguns países americanos. Dentro da sociedade imperial as pressões pelo fim da escravidão tomaram forma com a criação de leis que visavam uma transição lenta e gradual da escravidão para o trabalho livre, como foi o caso da Lei Eusébio de Queiroz, Lei do Ventre Livre e Lei Saraiva-Cotegipe (sexagenários). Por fim a Assembleia Geral aprovou a Lei Áurea, de 13 de maio de 1888, que punha fim no trabalho escravo, mas por outro lado não incluía, como as leis antes dela, os negros na sociedade brasileira. Isso foi um sério golpe no regime monárquico pois tirou o apoio das oligarquias ao Imperador Pedro II. Além da questão sobre a escravidão, ideias republicanas se espalhavam rapidamente pelo país. A Guerra do Paraguai foi um campo fértil para isso, pois, além de deixar os militares descontentes com as politicas imperiais em relação a guerra contra o Paraguai, também serviu para criar no Exército um “espírito de corpo”, levando-os a pensar como um grupo dotado de qualidades de valores acima da dos políticos profissionais. Esse pensamento e a insatisfação criaram a ideia em alguns círculos militares de que eles estariam melhor preparados do que os civis para

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RESUMO Repblica velha Ditadura Militar.- Crise do Imprio!" escravid#o era uma base $a %ual se suste$tava o Imprio e %ue& a partir de'()*& come+ou a ser co$testada por v,rios setores da sociedade brasileira- pro.issio$aisliberais& clri/o&militares e pe%ue$osempres,rios passaram ase ma$i.estar co$tra otrabalho escravo. I$ter$acio$alme$te& pa0ses como a 1r#-2reta$ha .a3iam press#o diretae i$diretame$te para %ue a escravid#o acabasse $o 2rasil& se4a como .orma de aume$todomercadoco$sumidor&ouporuma%uest#omoral& poisaescravid#o4,ti$hasidoe5ti$ta $a Europa e em al/u$s pa0ses america$os.De$tro da sociedade imperial as press6es pelo .im da escravid#o tomaram .ormacom a cria+#o de leis %ue visavam uma tra$si+#o le$ta e /radual da escravid#o para otrabalho livre& como .oi o caso da 7ei Eusbio de 8ueiro3& 7ei do 9e$tre 7ivre e 7eiSaraiva-Cote/ipe :se5a/e$,rios;. de $ovembro de '(B'.Cloria$o