Resumo de Analise Textual

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  • RESUMO DE ANALISE TEXTUAL AV1

    Aula 1:

    A lngua

    -> uma construo social, e corresponde cultura, histria e sociedade de

    um determinado povo, de uma determinada nao.

    Linguagem uma faculdade (capacidade) que permite exercitar a

    comunicao, latente ou em ao.

    A variao padro ou norma culta

    -> a forma de se comunicar das pessoas que tm mais prestgio social, das

    que possuem um nvel de escolaridade maior. Enfim, a forma de

    comunicao das pessoas que so mais respeitadas na sociedade, da a

    maioria no querer ter a mesma forma de falar das pessoas que tm pouco

    prestgio social.

    Aula 02

    -> A lngua no sempre a mesma em qualquer situao, ela varia de acordo

    com a regio, com a idade, com a situao, com a formalidade ou

    informalidade do encontro, as pessoas envolvidas. Enfim, possumos diversos

    contextos em que a lngua se acomoda. A esse fenmeno denominamos

    Variao lingustica.

    Texto

    -> um entrelaamento de enunciados oracionais e no oracionais

    organizados de acordo com a lgica do autor. a presena de recursos

    lingsticos e semnticos (como coeso e coerncia).

    H de se convir que um texto tambm deve ser claro, estando essa qualidade

    relacionada diretamente aos elementos coesivos, que promovem a ligao

    entre as partes. Vamos ver agora, portanto, os dois tipos bsicos de coeso

  • (clique nas palavras em destaque nas caixas para ver os exemplos de

    emprego):

    Coeso existem dois tipos de coeso: referencial e

    seqencial.

    1. Coeso referencial (a informao retomada) podendo ser Lexical e

    Gramatical:

    1.1 Lexical permite o entrelaamento do texto substituio/omisso de

    palavras podemos destacar hipernimos e sinnimos.

    Exemplo de hipernimos:

    A gripe suna causou grande preocupao. Tal doena, se na forma grave,

    pode causar a morte.

    Exemplo de sinnimo:

    Os automveis esto de maneira irregular devero ser retirados do local. Caso

    contrrio, os carros sero rebocados.

    1.2 Gramatical permite o entrelaamento do texto pelo emprego de i pronome,

    conjunes e numerais, dentre outros.Pronome ex1: O aluno ficou com

    dvidas sobre o conceito. Ele pediu uma nova explicao ao

    professor.Conjunes ex2: Aqueles estudantes universitrios, que estavam

    ontem na prova, foram prejudicados pela falta de luz. Numerais ex3: O mural

    indica dois avisos: o primeiro refere-se matrcula; o segundo, formatura.

    2. Coeso seqencial (a informao progride): existem dois tipos Temporal e

    Por Conexo.

    2.1 Temporal Permite a progresso da informao pela ordenao

    linear dos elementos, pela utilizao de partculas temporais e pela

    correlao dos tempos verbais. Ordenao linear dos elementos ex1 :

    O aluno sentou na cadeira, pegou a caneta e comeou a prova.

    Utilizao de partculas temporais ex2: Antes ele acreditava que no

    tinha jeito, agora ele est mais esperanoso. Correlao dos tempos

    verbais ex3: antes de o time ganhar o campeonato, ele havia se

    preparado por duas semanas.

  • 2.2 Por conexo Auxilia na compreenso do texto como um todo.

    Pode ser vista por meio de operadores do tipo lgico e operadores

    discursivos, dentre outros. Operadores do tipo lgico ex1: O shopping

    Center sofreu um incndio porque no havia gua para abastecer o

    sistema de segurana. Operadores discursivos ex2: O acidente

    ocorrido ontem exemplifica a falta de segurana nas estradas.

    Coerncia textual

    > diz respeito ao sentido do texto, sua unidade significativa. Em outras

    palavras, as informaes que emitimos podem se contradizer, ou gerar

    incompreenso. Exemplo: A estrutura da administrao pblica dividida em

    direta e indireta. A administrao pblica direta exercita por rgos

    subordinados entre os entes gestores, porque a indireta exercida por

    pessoas jurdicas criadas por lei vinculadas ao ente gestor. Este exemplo um

    lixo mas o nico que tem aqui rsrs.

    Hipertexto

    > pode ser entendido como uma espcie de conexo em que as informaes

    podem ser lidas em diferentes seqncias. O leitor segue vrios caminhos para

    desvendar/desdobrar a mensagem. necessrio ao leitor trabalhar com a

    habilidade de estabelecer relaes entre texto e outros textos, bem como

    outras formas de comunicao (grficos, tabelas etc.). Dessa forma, possvel

    dizer que o hipertexto um dispositivo cognitivo, no sentido de que no instante

    da leitura podemos dar saltos, fazer associaes.

    Aula 03

    Coeso sequencial e a relao com o sentido

    -> Retomemos, agora, nosso estudo sobre as relaes que envolvem um texto.

    Quando falamos que um texto se caracteriza por apresentar uma ideia

    completa, isso significa dizer que as informaes esto conectadas umas s

    outras coerentemente. Deduzimos, assim, que h uma coeso sequencial

    que garante a textualidade. Clique nas partes em destaque no enunciado

    abaixo:

  • -> O clima esteve to adequado neste perodo que a colheita foi muito boa.

    -> Errado: O clima esteve to adequado neste perodo porem a colheita foi

    muito boa

    Ao ler um texto, necessito estabelecer relaes sinttico-semnticas:

    causa, consequncia, comparao, disjuno etc. Isto porque essas

    relaes estabelecem sentido no que se quer comunicar, a arrumao das

    informaes obedece ao estabelecimento do sentido. Bem, quer dizer que as

    palavras, as expresses com as quais fazemos ligaes entre as idias,

    estabelecem significados, conduzem o sentido das mensagens. Sendo assim,

    no se pode utilizar qualquer elemento para conectar qualquer informao. Da

    ser importante que tenhamos em mente os tipos de relaes que podemos

    estabelecer entre as informaes.

    Aula 04

    -> A coerncia, como voc j sabe, a ligao de cada uma das partes do

    texto com o seu todo, de forma que no haja contradies ou erros que gerem

    incompreenso, mal entendido ou at mesmo falha na comunicao.

    Existem 4 tipos de coerncia: Coerncia semntica, coerncia sinttica,

    coerncia estilstica e coerncia pragmtica.

    1. Coerncia semntica refere-se relao entre os significados dos

    elementos das frases em seqncia; a incoerncia aparece quando

    esses sentidos no combinam, ou quando so contraditrios.

    Ex: A casa que desejo comprar bastante jovem. incoerente o certo

    seria nova. Pois jovem utilizado para seres humanos.

    2. Coerncia sinttica refere-se aos meios sintticos usados para

    expressar a coerncia semntica: conectivos, pronomes etc., e trata da

    adequao entre os elementos que compem a frase, o que inclui

    tambm s regras de concordncia e de regncia.

    Ex: As pessoas que tm condies procuram o ensino particular, onde h

    mtodos, equipamentos e at professores melhores. Ta errado pois este

    onde especifico de lugar. Deveria ser substitudo por no qual/ em que.

  • 3. Coerncia estilstica utilizao de linguagem adequada s possveis

    variaes do contexto .Na maioria das vezes, esse tipo de coerncia no

    chega a perturbar a interpretabilidade de um texto: uma noo

    relacionada mistura de registros lingsticos (formal x informal, por

    exemplo). desejvel que quem escreve ou l se mantenha num estilo

    relativamente uniforme.

    Ex: O ilustre advogado observou que sua petio no prosperaria, haja

    vista seu cliente ter enfiado o p na jaca. Errado pois no se pode comear

    de uma maneira formal e depois usar linguagem bem popular, com grias.

    4. Coerncia pragmtica podemos dizer que esse tipo de coerncia

    verificado atravs do conhecimento que possumos da realidade

    sociocultural, que inclui tambm um comportamento adequando s

    conversaes. Refere-se ao texto visto como uma seqncia de atos de

    fala. Para haver coerncia nesta seqncia, preciso que os atos de

    fala se realizem de formas apropriadas, isto , cada interlocutor, na sua

    vez de falar, deve conjugar o seu discurso ao do seu ouvinte de forma a

    manter a expectativa de contedo de acordo com a situao em que o

    texto usado.

    Falante 1: Voc ouviu o que o professor disse?

    Falante 2: Hoje faz um ano que minha av faleceu.

    -> A pessoa que endereada a pergunta no responde, pois no estabeleceu

    uma seqncia na conversa. Props outros assunto, irrelevante para a

    pergunta feita.

    INTERTEXTUALIDADE EXPLCITA / INTERTEXTUALIDADE

    IMPLCITA

    1. Parfrase - Consiste em reescrever com outras palavras as principais ideias

    de outro texto. Existem algumas regras para se elaborar uma parfrase. A

    primeira delas respeitar a ordem em que aparecem as ideias do texto original.

    A segunda, que no se pode omitir nenhuma informao importante do texto

    parafraseado. Pela terceira regra no se podem fazer comentrios sobre o

    texto original.

  • 2. Resumo - uma espcie de parfrase, porque fiel ao contedo do texto

    original, mas extrai dele apenas as ideias principais. Essas devem ser

    apresentadas de maneira lgica e clara. No podemos, em um resumo, emitir

    comentrios sobre o texto original.

    3. Resenha - uma variedade de resumo, todavia nele se inclui o comentrio.

    De modo geral, faz-se distino entre a resenha-resumo e a resenha-crtica, de

    forma que, apenas no segundo tipo, possa inserir a apreciao do objeto

    resenhado. importante, tambm, lembrar que se pode elaborar uma resenha

    de filme, disco, espetculo e, at, de uma partida de futebol.

    4. Pardia - uma espcie de composio que imita, de forma cmica, o tema

    e/ou forma de outro texto. o dilogo entre dois textos, mas que pressupe a

    ironia como recuperao de sentido.

    O poema Cano do exlio, de Gonalves Dias, inspirou muitas pardias de

    poetas brasileiros.

    Aula 05

    Os gneros textuais podem ser encarados como as diversas formas que

    um texto assume para cumprir determinados objetivos, ou seja, para informar.

    Sendo assim, podemos admitir que diferentes formas de textos fazem parte de

    nosso cotidiano, levando em conta que a comunicao atende a vrios

    propsitos. Os gneros textuais so praticamente infinitos, visto que so textos

    orais e escritos produzidos por falantes de uma lngua em um determinado

    momento, em um determinado contexto.

    Os gneros texuais, portanto, so diretamente ligados s prticas sociais.

    Alguns exemplos de gneros textuais so carta, bilhete, aula, conferncia, e-

    mail, artigos, entrevistas, discurso de poltico, propaganda de televiso etc.

    De forma geral, temos cinco tipos textuais, a saber (clique para ver a

    descrio): narrao, argumentao, exposio, descrio e injuno.

    1. Narrao - um tipo de texto em que se conta um fato, fictcio ou no, que

    ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. H

    uma relao de anterioridade e posterioridade, e normalmente apresenta-se no

  • tempo verbal passado.

    Quer ver um exemplo? Ento vamos l.

    Numa noite chuvosa do ms de agosto, Paulo e o irmo caminhavam pela rua

    mal iluminada que conduzia sua residncia. Subitamente foram abordados

    por um homem estranho. Pararam, atemorizados, e tentaram saber o que o

    homem queria, receosos de que se tratasse de um assalto. Era, entretanto,

    somente um bbado que tentava encontrar, com dificuldade, o caminho de sua

    casa.

    2. Argumentao - Argumentar , basicamente, defender um ponto de vista. A

    partir de um tema (assunto), emitimos uma opinio (tese) e justificamos o

    porqu daquela opinio (argumento).

    Quer ver um exemplo? Ento vamos l.

    Tem havido muitos debates sobre a eficincia do sistema educacional diante

    da realidade do jovem. O mais importante a se destacar sobre esse tema que

    no foi encontrada ainda uma soluo eficaz para atrair os alunos de forma que

    possam se interessar mais a aprender. Um bom passo para evitar essa falta de

    interesse seria adequar as disciplinas realidade das novas tecnologias de

    comunicao, de forma que o quadro negro no parea uma ferramenta

    arcaica, obsoleta e incapaz de prender a ateno do aluno.

    3. Exposio - Exposio um tipo de texto que visa mostrar conhecimento

    sobre determinado assunto, e no necessariamente defender uma opinio.

    Apresenta informaes sobre assuntos, expe ideias, explica, avalia, reflete,

    analisa... O texto expositivo apresenta informaes sobre um objeto ou fato

    especfico, sua descrio, a enumerao de suas caractersticas. Tambm

    chamado texto informativo.

    Quer ver um exemplo? Ento vamos l.

    O Dia do Amigo foi adotado em Buenos Aires, Argentina, com o Decreto

    n 235/79, sendo que foi gradualmente adotado em outras partes do

    mundo. Foi criado pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro. Ele se

    inspirou na chegada do homem lua, em 20 de julho de 1969,

    considerando a conquista no somente uma vitria cientfica, como

    tambm uma oportunidade de se fazer amigos em outras partes do

    universo.

  • 4. Descrio - A descrio um tipo de texto em que se faz um retrato por

    escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de

    palavras mais utilizada nessa produo o adjetivo, pela sua funo

    caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se at descrever

    sensaes ou sentimentos. De forma geral, podemos dizer que descrever

    tirar uma fotografia mental e depois tentar verbalizar essa fotografia.

    Quer ver um exemplo? Ento vamos l.

    O clarinete madeira, possui um tubo predominantemente cilndrico formado

    por cinco partes dependentes entre si, em cujo encaixe prevalece a cortia,

    alm das chaves e anis de juno das partes de metal. Sua embocadura de

    marfim com dois parafusos de regulagem, os quais fixam a palheta bucal.

    5. Injuno - um tipo de texto que serve para indicar como realizar uma

    ao. Utiliza linguagem objetiva, e os verbos so, na sua maioria, empregados

    no modo imperativo. Esse tipo de texto comum em comerciais e manuais de

    ferramentas, por exemplo.

    Quer ver um exemplo? Ento vamos l.

    1. INTRODUO

    O aparelho MCP5000 (Yokogawa) um aparelho que mede a tenso de

    alimentao (tecla V), a corrente (tecla A) e a potncia (tecla kW)

    consumida, e a energia (tecla kWh) do aparelho a ser testado.

    2. COMO LIGAR O YOKOGAWA?

    Conectar o Yokogawa rede de energia;

    Verificar se a tenso indicada compatvel tenso de alimentao do

    aparelho a ser testado;

    Ligar o aparelho a ser testado na tomada do Yokogawa.

    RESUMO DE ANALISE TEXTUAL AV2

    Aula - 06

    TIPOLOGIA TEXTUAL PARTE 2: NARRAR, EXPOR

    ARGUMENTAR. Gneros Textuais: conto, crnica e petio.

  • 1. Crnica- tem como caractersticas gerais: relao com a vida

    cotidiana, narrativa informal, familiar, intimista. Uso da oralidade na

    escrita: linguagem coloquial, uso do humor. Uma crnica ou crnica

    uma narrao, segundo a ordem temporal. O termo atribudo, por

    exemplo, aos noticirios dos jornais, comentrios literrios ou cientficos,

    que preenchem periodicamente as pginas de um jornal. Ex: Um brasileiro

    de 38 anos, Vtor Negrete, morreu no Tibete aps escalar pela segunda vez o ponto

    culminante do planeta, o monte Everest. Da primeira, usou o reforo de um cilindro de

    oxignio para suportar a altura. Na segunda (e ltima), dispensou o cilindro, devido ao

    seu estado geral, que era considerado timo. As faanhas dele me emocionaram, a

    bem sucedida e a malograda. Aqui do meu canto, temendo e tremendo toda a vez que

    viajo no bondinho do Po de Acar, fico meditando sobre os motivos que levam

    alguns heris a se superarem. Vitor j havia vencido o cume mais alto do mundo. Quis

    provar mais, fazendo a escalada sem a ajuda do oxignio suplementar. O que leva um

    ser humano bem sucedido a vencer desafios assim? Ora, diro os entendidos, assim

    que caminha a humanidade. Se cada um repetisse meu exemplo, ficando solidamente

    instalado no cho, sem tentar a aventura, ainda estaramos nas cavernas, lascando o

    fogo com pedras, comendo animais crus e puxando nossas mulheres pelos cabelos,

    como os trogloditas se que os trogloditas faziam isso. Somos o que somos hoje

    devido a heris que trocam a vida pelo risco. Bem verdade que escalar montanhas, em

    si, no traz nada de prtico ao resto da humanidade que prefere ficar na cmoda

    plancie da segurana. Mas o que h de louvvel (e lamentvel) na aventura de Vtor

    Negrete a aspirao de ir mais longe, de superar marcas, de ir mais alto, desafiando

    os riscos. No sei at que ponto ele foi temerrio ao recusar o oxignio suplementar.

    Mas seu exemplo e seu sacrifcio- uma lio de luta, mesmo sendo uma luta perdida

    2. Conto - a forma narrativa, em prosa, de menor extenso (no sentido

    estrito de tamanho). Entre suas principais caractersticas, esto a

    conciso, a preciso, a densidade, a unidade de efeito ou impresso

    total da qual falava Poe (1809-1849) e Tchekhov (1860-1904): o conto

    precisa causar um efeito singular no leitor; muita excitao e

    emotividade. Ao escritor de contos d-se o nome de contista. Ex: Era uma

    vez um to vaidoso de sua pessoa que s faltava pisar por cima do povo. Certa vez procuram-no uns

    homens que eram teceles maravilhosos e que fariam uma roupa encantada, a mais bonita e rara do mundo,

    mas que s podia ser enxergada por quem fosse filho legtimo. O rei achou muita graa na proposta e

    encomendou o traje, dando muito dinheiro para sua feitura. Os homens trabalharam dia e noite num tear

    mgico, cozendo com linha invisvel, um pano que ningum via. O rei mandava sempre ministros visitarem a

  • oficina e eles voltavam deslumbrados, elogiando a roupa e a percia dos alfaiates. Finalmente, depois de

    muito dinheiro gasto, o rei recebeu a tal roupa e marcou uma festa pblica para ter o gosto de mostr-la ao

    povo. Os alfaiates compareceram ao palcio, vestindo o rei de ceroulas, e cobriram-no com as peas do tal

    traje encantado, ricamente bordado mas invisvel aos filhos bastardos.

    3. Petio - um pedido a uma autoridade, mais comumente a um

    funcionrio governamental ou entidade pblica. No sentido coloquial,

    uma petio um documento oficial assinado por vrios indivduos. Uma

    petio pode ser oral e no escrita, e recentemente atravs da Internet.

    O termo tambm tem um significado especfico na profisso jurdica

    como um pedido, dirigido a um rgo jurisdicional ou tribunal

    administrativo, procurando algum tipo de alvio, como uma ordem

    judicial. E formado de vrias partes.

    4. Texto argumentativo - tem como objetivo persuadir algum das

    nossas ideias. Deve ser claro e ter riqueza lexical, podendo tratar

    qualquer tema ou assunto. constitudo por um primeiro pargrafo

    curto, que deixe a ideia no ar, depois o desenvolvimento deve referir a

    opinio da pessoa que o escreve, com argumentos convincentes e

    verdadeiros, e com exemplos claros. Deve tambm conter contra-

    argumentos, de forma a no permitir a meio da leitura que o leitor os

    faa. Por fim, deve ser concludo com um pargrafo que responda ao

    primeiro pargrafo, ou simplesmente com a ideia chave da opinio. Ex: A

    frase Kaio Campadelli um cantor famoso no meio teen, tem um belo futuro pela frente j que

    canta e compe msicas muito bem, logo ele ser um Cantor da nova gerao muito conhecido

    geralmente apresenta uma estrutura organizada em trs partes: a introduo, na qual

    apresentada a ideia principal ou tese; o desenvolvimento, que fundamenta ou desenvolve a ideia

    principal; e a concluso. Os argumentos utilizados para fundamentar a tese podem ser de

    diferentes tipos: exemplos, comparao, dados histricos, dados estatstico, pesquisas, causas

    socioeconmicas ou culturais , depoimentos - enfim tudo o que possa demonstrar o ponto de

    vista defendido pelo autor tem consistncia.

    Aula 07

    Estrutura do Pargrafo

    ->O pargrafo, assim sinalizado, auxilia a leitura, pois indica ao leitor que

    estamos trabalhando posies, ideias sobre o assunto. Dessa forma, mesmo

    que eu no leia o que est escrito no pargrafo, apenas a percepo da sua

  • presena j pode me trazer uma srie de interpretaes e, em decorrncia, um

    protocolo de leitura em relao ao texto. Chamamos de protocolo de leitura

    uma certa disposio para ler um texto. Assim, estabeleo expectativas em

    relao ao que lerei de acordo com a classificao prvia que fao do texto.

    Por exemplo, se leio uma matria jornalstica, espero que o seu contedo seja

    verdadeiro; o mesmo no acontece quando fao a leitura de um poema. Assim,

    pela minha experincia de leitor, determino as expectativas em relao ao

    texto. Voltaremos a esse assunto mais adiante. Se o texto tem pargrafos

    curtos, a possibilidade de o autor tratar de maneira mais superficial o assunto

    muito grande, pois a complexidade exige pargrafos maiores. Se o texto tem

    pargrafos longos, bem possvel que o autor tenha produzido uma

    abordagem mais profunda sobre as ideias. Todavia, isso no uma regra.

    Comecemos pelo sinal que o representa: . Esse sinal simboliza dois S unidos,

    abreviao do latim signum seccione. Indica, como o nome diz, um sinal de corte, de

    fragmentao, de seo. Essa a ideia do pargrafo: ele contem uma unidade, que

    parte de um todo. Ex: Art. 9 O funcionamento das entidades e organizaes de

    assistncia social depende de prvia inscrio no respectivo Conselho Municipal de

    Assistncia Social, ou no Conselho de Assistncia Social do Distrito Federal, conforme o

    caso. 1 A regulamentao desta lei definir os critrios de inscrio e funcionamento

    das entidades com atuao em mais de um municpio no mesmo Estado, ou em mais de

    um Estado ou Distrito Federal.

    1. Conceito uma unidade de texto composta por um ou mais de um

    perodo, em que se desenvolve determinada idia central ou nuclear, a

    que se agregam outras, secundrias, intimamente relacionadas pelo

    sentido e logicamente decorrentes dela. Denominamos tpico frasal a

    idia central ou nuclear.

    Tipos mais comuns de Tpico Frasal

    1. Declarao inicial o autor declara uma opinio por meio de uma

    frase afirmativa ou negativa. Ex: A violncia foi banalizada pelos meios

    de comunicao. Aplicao: serve para vrios tipos de texto, mas

    usualmente encontrada em textos argumentativos.

  • 2. Definio trata-se de um bom recurso didtico, defino algo quando

    delimito o seu significado dentro de um campo semntico. Exemplo: O

    jornal um meio de comunicao feito com papel em que se imprimem

    textos. Aplicao: serve para vrios tipos de texto, mas usualmente

    encontrada em textos dissertativos/informativos.

    3. Diviso o pargrafo pode se iniciar dividindo o assunto, indicando

    como ser tratado em seu desenvolvimento. Exemplo: As informaes

    tomam dois caminhos para atingir o receptor: o jornal impresso e a

    televiso. Aplicao: serve para vrios tipos de texto.

    4. Interrogao o autor quer aguar a curiosidade do leitor acerca do

    tratamento dado a um determinado tema, mediante uma pergunta.

    Exemplo: O crescente uso da internet provocar o fim do jornal? .

    Aplicao: serve para vrios tipos de teto, mas usualmente encontrada

    em textos argumentativos.

    5. Aluso/citao o autor faz referncia a um fato histrico, um

    exemplo, s palavras de outra pessoa, uma lenda ou, at mesmo, uma

    piada, com o objetivo de prender a ateno do leitor. Exemplo: Conta a

    tradio que quer manga e, em seguida, tomar leite tem como resultado

    morte certa. Aplicao: serve para vrios tipos de texto.

    6. Exemplo de pargrafo argumentativo As tragdias

    ecolgicas so importantssimas, mas as humanas talvez sejam mais.

    Uma rvore pode, mais ou menos, ressuscitar, uma floresta, um bosque,

    se cuidarmos deles. Mas os mortos no ressuscitam, no h maneira de

    devolv-los vida. Se verdade que devemos nos preocupar com a

    catstrofe ecolgica, no menos certo que se deve pensar, sobretudo,

    na catstrofe que ser a morte de uma quantidade de seres, que nem

    podemos imaginar. Tpico Frasal por declarao inicial, Comparao de

    situao para reforar a declarao inicial, explanao/explicao da

    declarao inicial.

  • Tipos mais comuns de Desenvolvimento

    1. Explanao da declarao inicial o autor esclarece a

    afirmao ou negao que fez no tpico. Exemplo: A violncia foi

    banalizada pelos meios de comunicao. Somos bombardeados todo o

    tempo por relatos de agresses, via televiso, rdio e jornais Parece at

    que objetivo tornar normal a barbaridade, repetindo os feitos dos

    bandidos vezes sem conta, at a exausto.

    2. Enumerao de detalhes trata-se de um tipo de

    desenvolvimento muito especfico, pois bastante comum em

    pargrafos descritivos. Nesse sentido, h uma preocupao em

    apresentar detalhes da afirmao que foi feita, de maneira mais

    genrica, no tpico. Exemplo: A violncia foi banalizada pelos meios de

    comunicao. Sendo assim, os jornais s falam de sangue e tragdia. A

    televiso, por sua vez, prioriza as mazelas como forma de manter a

    audincia. At a internet, embora seja um meio jovem, no se diferencia

    dos seus antecessores, pois ela tambm meio de prtica de crimes de

    pedofilia, por exemplo.

    3. Comparao h quem faa distino entre analogia e contraste,

    distinguindo as formas de comparao. Assim, a Analogia seria uma

    comparao entre semelhantes, enquanto o Contraste se configuraria

    pela aproximao de termos acentuando suas diferenas. Para facilitar,

    trataremos esse caso apenas de Analogia. Exemplo: A violncia foi

    banalizada pelos meios de comunicao. Nos primrdios, as marcaes

    nas rochas feitas pelos povos primitivos indicavam caminhos, perigosos,

    smbolos de sentido restrito etc. Atualmente, a mdia ultrapassou esses

    limites fsicos e permite uma pluralidade de significados que, sem

    controle ou censura, podem ferir a sociedade.

    4. Causa e conseqncia o desenvolvimento apresenta uma

    relao de causas para a declarao feita no tpico, ou dela

    decorrentes, ou conseqncias, ou ambas. Exemplo: a violncia foi

    banalizada pelos meios de comunicao. Tal uso resulta em uma srie

  • de distores, como a apresentao de cenas chocantes em horrios

    inadequados na televiso, por exemplo. Isso gera nos telespectadores

    uma espcie de senso comum que aceita a violncia como algo natural.

    Aula 08

    Raciocnio Argumentativo

    1. Raciocnio Indutivo - Muitas vezes, para formularmos um ponto

    de vista, uma opinio, precisamos analisar diversas situaes que

    nos levam a uma concluso (tese). Nesse caso, estamos tratando de

    um raciocnio indutivo. A Induo o princpio lgico segundo o qual

    deve-se partir das partes para o todo. Ou seja, ao fazer uma

    pesquisa, deve-se ir coletando casos particulares e, depois de certo

    nmero de casos, pode-se generalizar, dizendo que sempre que a

    situao se repetir o resultado ser o mesmo. Ex: O ferro conduz

    eletricidade, O ferro metal; O ouro conduz eletricidade, O ouro

    metal; O cobre conduz eletricidade, O cobre metal; Logo os metais

    conduzem eletricidade. Podemos afirmas que o cientista tem que

    passar pela experimentao, a formulao da hipotese, a repetio

    do experimento, a testagem da hipotese e, por fim, a criao de uma

    frmula ou lei que poder ser aplicada a todos os fenmenos.

    2. Raciocnio Dedutivo - Por outro lado, tambm podemos ter uma

    idia geral, uma viso geral sob um determinado tema, que ser

    comprovada a partir da verificao de alguns casos particulares.

    Nesse caso, estamos tratando de um raciocnio dedutivo. A deduo

    o princpio lgico segundo o qual devemos partir do geral para o

    particular. Assim, devemos primeiro criar uma lei geral e depois

    observar casos particulares e verificar se essa lei no se contradiz.

    Para os adeptos da deduo, o cientista no precisa de mil provas

    indutivas. Basta uma nica prova dedutiva para que a lei possa ser

    considerada vlida. Exemplos: Todo vertebrado possui vrtebras.

    Todos os cavalos so vertebrados. Logo, todos os cavalos tm

    vrtebras.Todo metal conduz eletricidade. O mercrio um metal.

    Logo, o mercrio conduz eletricidade.

  • 3. Mas o que isso tem a ver com Argumentao? - Um

    argumento um conjunto de afirmaes encadeadas de tal forma

    que se pretende que uma delas, a que chamamos a concluso (ou

    tese), seja apoiada por outras afirmaes (os argumentos

    propriamente ditos). A diferena mais importante entre um argumento

    e um raciocnio que num argumento pretendemos persuadir

    algum de que a concluso verdadeira, ao passo que num

    raciocnio queremos apenas saber se uma determinada concluso

    pode ser justificada ou no por um determinado conjunto de

    afirmaes.

    Tipos de argumentos mais comuns

    1. Argumento de autoridade a concluso se sustenta pela citao

    de uma fonte confivel, que pode ser um especialista no assunto ou

    dados de instituio de pesquisa, uma frase dita por algum, lder ou

    poltico, algum artista famoso ou algum pensador, enfim, uma autoridade

    no assunto abordado. A citao pode auxiliar e deixar consistente a

    tese. Exemplo: o problema da misria urbana no Brasil muitas vezes

    passa despercebido por no sofrermos os efeitos diretos de tal misria.

    Entretanto, ela existe, e no s nas notcias de jornal ou nos programas

    televisivos. Ou, como diria Caetano Veloso, o Haiti aqui.

    2. Argumentao por causa e conseqncia para comprovar

    uma tese, voc pode buscar as relaes de causa (os motivos, os

    porqus) e de conseqncia (os efeitos). Exemplo: O problema da

    misria urbana no Brasil muitas vezes passa despercebido por no

    sofrermos os efeitos de tal misria. Entretanto, ela existe e no s nas

    notcias de jornas ou nos programas televisivos. Em virtude da

    negligncia do poder pblico ao longo de dcadas, hoje temos uma

    parcela desprovida de instituies que possam atenuar (ou extinguir) tal

    problema.

    3. Argumento de Exemplificao/Ilustrao a exemplificao

    consiste no relato de um pequeno fato (real ou fictcio. Esse recurso

  • argumentativo amplamente usado quando a tese defendida muito

    terica e carece de esclarecimentos com mais dados concretos.

    Exemplo: O problema da misria urbana no Brasil muitas vezes passa

    despercebido por no sofrermos os efeitos de tal misria. Entretanto, ela

    existe e no s nas notcias de jornais ou nos programas televisivos.

    Um exemplo claro disso a diferena na taxa de mortalidade infantil

    entre os estados da regio sul e os estados da regio nordeste.

    4. Argumentos de Provas Concretas ou senso comum ao

    empregarmos os argumentos baseados em provas concretas, buscamos

    evidenciar nossa tese por meio de informaes concretas, extradas da

    realidade. Podem ser usados dados estatsticos ou fatos notrios (de

    domnio pblico). Exemplo: O problema da misria urbana no Brasil

    muitas vezes passa despercebido por no sofrermos os efeitos de tal

    misria. Entretanto, ela existe e no s nas notcias de jornas ou nos

    programas televisivos. Alguns estados brasileiros esto em situao

    alarmante. Segundo dados do IBGE sobre o PIB (em 2002), o Maranho

    possui 83 municpios na lista dos 100 municpios mais pobres do Brasil.

    Contra-argumentao

    -> Nada mais que uma nova argumentao em que se procura desmontar

    um raciocnio anteriormente apresentado. Uma forma bastante eficaz de se

    contra-argumentar utilizar o senso comum (aquilo que as pessoas usam no

    seu cotidiano, o que natural e fcil de entender, o que elas pensam que

    sejam verdades, geralmente porque ouviram falar de algum, que ouviu de

    algum...). Assim como o senso comum, muitas vezes criamos

    afirmaes/generalizaes sem qualquer fundamento. Em outras palavras,

    fazemos uma deduo sem comprovao, como o caso das lendas urbanas

    e dos mitos que circulam pela internet.

    Aula 09

    Sentidos Metafricos e Metonmicos

    -> Quando as palavras, os elementos lingsticos, conduzem o leitor para o

    entendimento da mensagem, o trabalho que ele ter ser fundamentalmente

  • com essas palavras, ou seja, esse elementos lingsticos conduzem o

    entendimento.

    1. Metfora - Metfora um princpio onipresente da linguagem, pois

    um meio de nomear um conceito de um dado domnio de conhecimento

    pelo emprego de uma palavra usual em outro domnio. Essa

    versatilidade faz da metfora um recurso de economia lexical, mas com

    um potencial expressivo muitas vezes surpreendente. o emprego da

    palavra fora de seu sentido normal. Da ser classificada figura de

    linguagem, pois cria uma associao de sentidos de forma figurada. Ela

    baseia-se na transferncia (metaphor em grego significa transporte)

    de um termo para um contexto prprio. Quando isso ocorre, temos um

    processo metafrico de produo de sentido. A metfora entre palavras

    funciona a partir do estabelecimento de uma relao/comparao de

    sentido entre um elemento comparado e um elemento

    comparante.Exemplo: Amor (elemento comparado) fogo(elemento

    comparante) que arde sem se ver.Para mim essa desculpa no cola.

    (colar em sentido literal, o ato de unir duas partes, em sentido figurado

    significa funcionar, valer. Mandou o funcionrio pro olho da rua (uma

    rua no possui olho, logo olho da rua significa desempregado,

    demitido. Em textos tambm se encontram muitas metforas. Exemplo:

    Meu corao um balde despejado, Eu sou um poo de dor e

    amargura. Sou um cachorro sem sentimentos. Seus olhos so dois

    oceanos. Meu pensamento um rio subterrneo.

    2. Metonmia - consiste na transferncia de um termo para o mbito de

    um significado que no o seu, processado por uma relao cuja lgica

    se d, no na semelhana, mas na contiguidade das idias. A relao

    entre os elementos que os termos designam no depende

    exclusivamente do indivduo, mas da ligao objetiva que esses

    elementos mantm na realidade. Relao de aproximao,em que parte

    do contedo semntico de uma palavra ou expresso relacionado a

    outra palavra ou expresso, tambm numa comparao implcita.

    Exemplo: Causa pelo efeito: Scrates tomou as mortes. (O efeito a

    morte, a causa o veneno). Sou alrgica a cigarro. (O cigarro a causa:

  • a fumaa, o efeito. Podemos ser alrgicos a fumaa, mas no ao

    cigarro). Marca pelo produto: O meu irmozinho adora

    danone.(Danone a marca de um iogurte; o menino gosta de iogurte)

    Autor pela obra: Lemos Machado de Assis por interesse. (Ningum, na

    verdade, l o autor, mas as obras dele em geral). Continente pelo

    contedo: Bebeu um copo de gua. (Ningum "bebe" um copo, mas

    sim a bebida que est nele.)

    Aula 10

    Polissemia, Duplo Sentido e ambigidade

    1. Polissemia - Como voc j deve saber, as palavras de uma lngua

    podem possuir mais de um sentido em diferentes contextos de uso. D

    se o nome polissemia a esse fenmeno, e so raras as palavras que

    no o apresentam. Em outros termos, todas as palavras tendem a ser

    polissmicas, justamente pela possibilidade de se tomar um

    determinado termo em sentido figurado (como na metfora e na

    metonmia), entre outras causas. As palavras tem o mesmo significado

    literal, mesma origem e forma idntica. Por exemplo a palavra: letra

    (pode significar sinal grfico do alfabeto, texto de uma msica e ttulo de

    crdito). De Littera, Latim, que originariamente significa letra do alfabeto.

    2. Homonmia - outro fenmeno: temos palavras que possuem razes

    distintas, mas que so idnticas na maneira de escrever e de falar.

    Nesses casos, forma-se um homnimo: dois vocbulos que possuem a

    mesma configurao fonolgica e ortogrfica. Possui significados literais

    distintos, origens distintas e formas idntica. Exemplo a palavra

    manga: do Latim manica, significa parte de roupa, do Malaio manga,

    significa fruta.

    ->Uma das ferramentas discursivas para se explorar o carter polissmico das

    palavras o duplo sentido. Por esse princpio, podemos definir duplo sentido

    como a propriedade que tm certas palavras e expresses da lngua de serem

    interpretadas de duas maneiras diferentes em diferentes contextos de

    utilizao da lngua. Os jornais voltados para leitores de classes sociais de

  • baixa escolaridade, por exemplo, usam e abusam do duplo sentido de palavras

    e expresses, quase sempre com alguma conotao sexual, como forma de

    atrair a curiosidade do leitor para consumir o jornal e suas noticias, por

    exemplo: o bombeiro pedofilo pego com a mangueira na mo.

    3. Ambigidade - Diferentemente do duplo sentido, a ambiguidade a

    indeterminao de sentido que certas palavras ou expresses

    apresentam, dificultando a compreenso de uma determinada passagem

    do texto, ou at dele como um todo. Embora muitas pessoas considerem

    duplo sentido e ambiguidade sinnimos, eles no so. A ambiguidade

    no intencional, j que sua ocorrncia resultado de alguma

    construo lingustica problemtica. Pode ser lexical : uso de palavras

    ou expresses cujos sentidos podem gerar interpretao indevida .

    Exemplo: Natlia Guimares vai a leilo e ganha bezerro de presente.

    Ela foi a um leilo ou foi leiloada, geralmente a ambigidade lexical

    resolvida pelo acionamento de conhecimento de mundo do leitor e pelo

    contexto da mensagem. E estrutural: falha na disposio de palavras ou

    expresses em um perodo, ou uso indevido de referente. Exemplo: o

    aluno encontrou o professor durante suas frias, o pronome seu, o

    campeo de ambigidade, pois a maneira que vemos, no permite dizer

    de quem a frias. O professor aconselhou os alunos a estudarem

    neste fim de semana. No permite dizer se o professor emitiu o conselho

    neste fim de semana ou era pra estudar durante o fim de semana.