Resumo de Anatomia

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RESUMO DE ANATOMIA INTRODUÇÃO À ANATOMIA Posição Anatômica Descrição: cabeça, olhar e dedos voltados anteriormente. Braços ao lado do corpo com as palmas voltadas anteriormente. Os membros inferiores juntos, com os pés paralelos e os dedos voltados anteriormente

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Resumo de Anatomia

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RESUMO DE

ANATOMIA

INTRODUÇÃO À ANATOMIA

Posição Anatômica

Descrição: cabeça, olhar e dedos voltados anteriormente. Braços ao lado do corpo com as palmas voltadas

anteriormente. Os membros inferiores juntos, com os pés paralelos e os dedos voltados anteriormente

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Importância: é adotada globalmente, dessa forma o uso dessa posição e da terminologia adequada é capaz

de relacionar com precisão qualquer parte do corpo a qualquer outra parte. Ha então uma uniformização do

estudo da anatomia, evitando-se assim, erros na sua descrição.

Termos de relação e posição

Superficial: mais próximo da superfície

Intermediário: entre uma estrutura superficial e uma profunda

Profundo: mais distante da superfície

Medial: mais próximo do plano mediano

Lateral: mais distante do plano mediano

Superior (cranial): mais próximo da cabeça

Inferior (caudal): mais próximo dos pés

Anterior (ventral): mais próximo da frente

Posterior (dorsal): mais próximo do dorso

Proximal: mais próximo do tronco ou do ponto de origem

Distal: mais distante do tronco ou ponto de origem

Bilateral: estruturas pares

Unilateral: estruturas impares

Ipsilateral: algo situado do mesmo lado do corpo que a outra estrutura

Contralateral: situado no lado oposto do corpo em relação a outra estrutura

Eversão: virar a planta do pé lateralmente

Inversão: virar a planta do pé medialmente

Flexão, extensão, adução, abdução, circundarão, provação, superação, elevação e depressão.

Planos Imaginários que dividem o corpo humano

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Plano sagital: plano vertical que dividem em direita e esquerda

Plano mediano: igual ao sagital só que corta exatamente no meio

Plano frontal ou coronal: plano vertical que divide em parte da frente e parte de trás

Plano transverso ou axial: plano horizontal que divide em parte superior e parte inferior

INTRODUÇÃO À OSTEOLOGIA

Classificação óssea, com exemplos

Ossos longos: tubulares (ex: úmero) C > L = E

Ossos curtos: cuboides (ex: ossos do tarso e do carpo) C = L = E

Ossos planos: geralmente tem função protetora (ex: ossos do crânio) C = L > E

Ossos irregulares: tem vários formatos (ex: ossos da face, vértebras) C ≠ L ≠ E

Ossos sesamóides: se desenvolvem em alguns tendões e são encontrados nos lugares onde os tendões cruzam as

extremidades dos ossos longos nos membros (ex: patela) (osso existente em articulações que aumentam a

amplificação de movimento das mesmas)

Obs: Ossos acessórios se desenvolvem quando surgem centros adicionais de ossificação e formam ossos adicionais

(comuns no pé)

Ossos heterotópicos: ossos que se formam nos tecidos moles, onde não estão normalmente presentes (comum em

jogadores de jóquei que desenvolvem os ossos heterotópicos nas coxas)

Ossos Longos, Osso Esponjoso e Osso Compacto

Os ossos longos apresentam características próprias. São essas as regiões denominadas:

Epífises: extremidade do osso, que apresenta a função de unir a um segundo osso por meio de uma

articulação. É composta principalmente por osso esponjoso

Diáfise: haste longa do osso, constituída por osso compacto

Metáfises: parte mais dilatada da diáfise; onde se encontram os discos de crescimento

Todos os ossos possuem uma camada fina superficial de osso compacto ao redor de uma massa central de osso

medular esponjoso, exceto onde este ultimo é substituído por uma cavidade medular. Nessa cavidade medular dos

ossos de adultos e entre as espículas (trabéculas) do ossos esponjoso são formadas células sanguíneas e as

plaquetas. Nos ossos longos, como o fêmur, a diáfise consiste em osso compacto formando um cilindro oco com

espaço medular central, chamado de cavidade medular. As extremidades dos ossos longos, chamadas de epífises,

consistem em osso esponjoso revestido por uma fina camada de osso compacto. Durante o crescimento do

indivíduo, as epífises são separadas da diáfise por uma placa epifisária cartilaginosa, conectada à diáfise por osso

esponjoso. Uma delgada região de transição, chamada de metáfise, conecta a epífise e a diáfise. A placa epifisária e

o osso esponjoso adjacente representam a zona de crescimento, responsável pelo aumento do crescimento do

osso em comprimento.

As superfícies articulares, nas extremidades dos ossos longos, são revestidas por cartilagem hialina, a cartilagem

articular. Exceto nas superfícies articulares e nos locais de inserção dos tendões e ligamentos, a maioria dos ossos é

revestida pelo periósteo, uma camada de tecido conjuntivo especializado com potencial osteogênico. A cavidade

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medular da diáfise e os espaços no interior do osso esponjoso são revestidos pelo endósteo, também com potencial

osteogênico.

Obs: Nos ossos esponjosos as traves ósseas decompõe a forca aplicada sobre esse osso, deixando muito mais

resistente e forte. Na osteoporose ocorre uma quebra dessas traves osseas, levando a uma fragilidade do osso.

Obs 2: o osso do peito, esterno, é um local frequentemente usado para coleta de medula óssea.

Funções do Esqueleto

O esqueleto humano apresenta uma serie de funções dentre elas estão a

Locomoção

Proteção de órgãos vitais tais como cerebro, pulmao e coracao

Metabólica como reserva de calcio e potassio

Hematopoiética com a formação de células sanguíneas

Sustentação servindo de apoio para o corpo

Divisões do esqueleto

Axial: formado pelos ossos da cabeça (crânio), pescoço (osso hioide e vértebras cervicais) e tronco (costelas,

esterno, vértebras e sacro)

Apendicular: formado pelos ossos dos membros superiores e inferiores

Cinturas: escapular (escapula e clavícula) e pélvica (ossos do quadril)

* as cinturas fazem a união dos esqueletos*

Periósteo

O periósteo consiste numa membrana de tecido conjuntivo denso não modelado que envolve o osso. É no periosteo

que ficam os nervos de um osso.

A função do periósteo é a nutrição das faces externas do tecido esquelético. São capazes de depositar mais osso e

proporcionam a interface para fixação de tendões e ligamentos.

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Durante o crescimento embrionário e pós-natal, o periósteo consiste em uma camada interna de células formadoras de osso (osteoblastos) em contato direto com o osso. A camada interna é a camada osteogênica. No adulto, o periósteo contém células inativas do tecido conjuntivo que retêm o seu potencial osteogênico no caso de lesão óssea ou reparo ósseo.

A camada externa é rica em vasos sanguíneos; alguns deles entram nos canais de Volkmann e em espessas fibras Colágenas de ancoragem, chamadas de fibras de Sharpey, que penetram profundamente nas lamelas circunferenciais externas do osso.

O endósteo consiste em células pavimentosas e em fibras do tecido conjuntivo que revestem as paredes esponjosas que abrigam a medula óssea e se estendem para todas as cavidades do osso, incluindo os canais haversianos.

Obs: a membrana que circunda a cartilagem é o pericôndrio.

INTRODUÇÃO À ARTROLOGIA

Classificações das articulações, com exemplos.

Fibrosas: Os ossos são unidos por tecido fibroso. São articulações imóveis, e incluem todas as articulações onde as superfícies dos ossos estão quase em contato direto, como nas articulações entre os ossos do crânio (exceto a ATM). Há três tipos principais de articulações fibrosas:

Suturas: Nas suturas as extremidades dos ossos têm interdigitações ou sulcos, que os mantêm íntima e firmemente unidos. Consequentemente, as fibras de conexão são muito curtas preenchendo uma pequena fenda entre os ossos. Este tipo de articulação é encontrado somente entre os ossos planos do crânio. Na maturidade, as fibras da sutura começam a ser substituídas completamente, os de ambos os lados da sutura tornam-se firmemente unidos/fundidos. Esta condição é chamada de sinostose.

Sindesmoses: Nestas suturas o tecido interposto é também o conjuntivo fibroso, mas não ocorre nos ossos do crânio. Na verdade, a Nomenclatura Anatômica só registra dois exemplos: sindesmose tíbio-fibular e sindesmose radio-ulnar.

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Gonfoses: Também chamada de articulação em cavilha, é uma articulação fibrosa especializada à fixação dos dentes nas cavidades alveolares na mandíbula e maxilas. O colágeno do periodonto une o cemento dentário com o osso alveolar. (essa não foi dada)

Cartilaginosas: Nas articulações cartilaginosas, os ossos são unidos por cartilagem hialina ou fibrocartilagem pelo fato de pequenos movimentos serem possíveis nestas articulações, elas também são chamadas de anfiartroses. Existem dois tipos de articulações cartilagíneas:

Sincondroses ou primárias: Os ossos de uma articulação do tipo sincondrose estão unidos por uma cartilagem hialina. Muitas sincondroses são articulações temporárias, com a cartilagem sendo substituída por osso com o passar do tempo (isso ocorre em ossos longos e entre alguns ossos do crânio). As articulações entre as dez primeiras costelas e as cartilagens costais são sincondroses permanentes.

Sínfises ou secundárias: As superfícies articulares dos ossos unidos por sínfises estão cobertas por uma camada de cartilagem fibrosa. Entre os ossos da articulação, há um disco fibrocartilaginoso, sendo essa a característica distintiva da sínfise. Esses discos por serem compressíveis permitem que a sínfise absorva impactos. A articulação entre os ossos púbicos e a articulação entre os corpos vertebrais são exemplos de sínfises. Durante o desenvolvimento as duas metades da mandíbula estão unidas por uma sínfise mediana, mas essa articulação torna-se completamente ossificada na idade adulta.

Sinoviais: As articulações sinoviais incluem a maioria das articulações do corpo. As superfícies ósseas são recobertas

por cartilagem articular e unidas por ligamentos revestidos por membrana sinovial. A articulação pode ser dividida

completamente ou incompletamente por um disco ou menisco articular cuja periferia se continua com a cápsula

fibrosa, enquanto que suas faces livres são recobertas por membrana sinovial.

Planas: permitem movimentos de deslizamento no plano das superfícies articulares. As superfícies opostas

dos ossos são planas ou quase planas, com movimento limitado por suas capsulas articulares firmes. As

articulações planas são numerosas e quase sempre pequenas. Ex: articulação acromioclavicular.

Membrana inter-ossea

Placa epifisária

Disco intervertenbral

Capsula articular

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Ginglimos ou dobradiça: permitem apenas flexão e extensão. São uniaxiais. A cápsula dessas articulações é

fina e frouxa anteriormente e posteriormente onde há movimento; entretanto, os ossos são unidos por

ligamentos colaterais fortes, posicionados lateralmente. Ex: articulação do cotovelo e a interfalangica.

Selares: permitem adução, abdução, flexão, extensão e circundução. São biaxiais. Ex: articulação do

carpometacarpal na base do polegar.

Elipsóideas: permitem flexão, extensão, abdução, adução e circundução restrita. São biaxiais. Ex: articulação

metacarpofalangicas

Esferoideas: permitem flexão, extensão, abdução, adução, rotação medial e lateral e circundução. São

multiaxiais. Ex: articulação do quadril e do ombro.

Trocoideas: permitem rotação ao redor de um eixo central. São uniaxiais. Ex: articulação atlantoaxial

mediana.

Obs: os ossos da calvária (calota craniana) de um recem nascido não se tocam completamente. Nesses locais, as

suturas formam grandes áreas de tecido fibroso denominadas fontículos (o fonticulo anterior é conhecido como

moleira do bebe). A saliencia do fonticulo pode indicar aumento da pressão intracraniana, entretando durante o

choro o fonticulo fica saliente.

Definição de artrite e artrose

Artrose é o “desgaste” das articulações, causada pela idade, pela história de cada um de nós de agressões às articulações, e por fatores genéticos. Este é um problema quase inexistente em jovens, salvo exceções (p.e. alterações da anatomia normal por traumas ou infecções, levando a um desgaste acelerado).

Artrite é uma inflamação nas articulações causada por infecções, pela presença de substâncias irritantes (cristais, sangue), por trauma direto, ou pelo próprio sistema imune. Existem diversas condições que levam à artrite. Muitas delas acontecem em jovem e crianças.

Membranas Interósseas

Tem a função de unir os ossos, é formada por tecido conjuntivo fibroso. Está localizada entre os ossos.

INTRODUÇÃO À MIOLOGIA

Classificação muscular, com exemplos.

As células dos músculos são as fibras musculares, que são longas e estreitas quando relaxadas e são células contrateis especializadas. O tecido conjuntivo associado conduz fibras nervosas e capilares para as células musculares enquanto as une em fascículos. Há três tipos de músculos:

Estriado esquelético: é um músculo voluntario que compõe o sistema muscular, movendo ou estabilizando os ossos e outras estruturas. Alguns deles são totalmente carnosos mas a maioria tem porções brancas não contrateis (tendões), que proporcionam um meio de inserção. (ex: músculos da face, da perna, da coxa, do braço, do antebraço ...). Os músculos esqueléticos são classificados de acordo com o seu formato em planos, peniformes, fusiformes, quadrados, circulares ou esfincterianos.

Obs: as fibras do estriado esquelético não podem se dividir, mas podem ser substituídas por novas fibras musculares derivadas de células satélite de músculo esquelético. Apresentando assim por meio dessas ultimas uma certa regeneração.

Estriado cardíaco: é um músculo involuntário que forma a maior parte das paredes musculares do coração (miocárdio) e as partes adjacentes dos grandes vasos, como a aorta, veia cava e pulmonar, e bombeia o sangue. As fibras desse tipo muscular dividem-se ou ramificam-se, contraem-se espontaneamente e

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ritmicamente. A frequência cardíaca é controlada por um marca-passo, um sistema condutor de impulsos formado por fibras musculares cardíacas especializadas.

Obs: na hipertrofia compensatória, o miocárdio responde ao aumento das demandas por meio de aumento do tamanho de suas fibras. Quando as fibras desse músculo são lesadas por perda de seu suprimento sanguíneo durante um ataque cardíaco, há morte do tecido e o tecido cicatricial fibroso que se regenerou no local da morte do tecido muscular forma uma área de infarto do miocárdio (de necrose do miocárdio). –as células musculares cardíacas não se dividem nem apresentam as células satélite–

Liso: é um músculo involuntário que forma parte das paredes da maioria dos vasos sanguíneos e órgãos ocos (vísceras), deslocando substancias através deles por contrações sequenciais coordenadas (pulsações ou contrações peristálticas). Esse tipo muscular não apresenta estriações das fibras musculares.

Obs: as fibras desse tecido sofrem tanto de hiperplasia (mitose) quanto de hipertrofia (aumento do volume celular), dessa forma apresenta alta capacidade de regeneração caso o tecido seja lesionado. Esses dois processos ocorrem no útero durante a gravidez.

Conceitos básicos

Ventre: é a parte carnosa, constituída por fibras musculares que se contraem.

Tendão: é a parte não contrátil e está localizado nas extremidades dos músculos. É composto de tecido conjuntivo resistente e esbranquiçado. (denso modelado)

Bolsa sinovial: são fendas no tecido conjuntivo entre os músculos, tendões, ligamentos e ossos, constituídas por sacos fechados de revestimento sinovial. Facilitam o deslizamento de músculos ou de tendões sobre proeminências ósseas ou ligamentosas.

Origem e inserção: bla bla bla

Agonismo: reagem em resposta a um estímulo voluntário ou involuntário, e criam o movimento necessário para concluir a tarefa.

Antagonismo: agem contra a ação agonista e ajudam a mover a parte do corpo trabalhada de volta ao local de origem após a execução do movimento. (ex: bíceps agonista e tríceps antagonista)

Sinergismo: complementa a ação de um músculo primário. Podem haver vários sinergistas auxiliando um agonista num determinado movimento.

Fascia: geralmente esta sob a tela subcutânea, envolve e protege as estruturas internas.

Aponeurose: como se fosse o tendão do músculo. Uma película que liga um músculo ao outro ou a um osso.

Tendinite x Bursite

Tendinite: inflamação no tendão

Bursite: inflamação na bolsa sinovial, uma pequena bolsa cheia de líquido sinovial que serve de "almofada" para determinadas estruturas como tendões e proeminências ósseas. Ela atua evitando o contato com estas estruturas que poderiam ser danificadas pelo atrito constante.

MEMBRO SUPERIOR

Articulação do Ombro

A articulação do ombro (ou glenoumeral) é sinovial do tipo esferoidea, o que permite grande amplitude de

movimento a qual pode gerar instabilidade e, portanto, acidentes, como a luxação (ou deslocamento) do ombro, o

que ocorre quando a cabeça do úmero sai da cavidade glenoidal da escapula. É a articulação com maior capacidade

de movimento do corpo humano, dadas à frouxidão de sua cápsula articular e o grande tamanho da cabeça do

úmero em comparação com o pequeno tamanho da cavidade glenoidal. A grande capacidade de movimento é dada,

também, pela ação conjunta dos músculos toracoapendiculares e escapuloumerais.

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Em contrapartida, no ombro a cápsula articular é formada por um grupo de ligamentos que ligam o úmero à

cavidade glenoidal. Estes ligamentos são a principal fonte de estabilidade para o ombro. Eles ajudam a segurar o

ombro no lugar e evitar o seu deslocamento (luxação). Pacientes que apresentam lesões ligamentares ou nascem

com a cápsula articular e ligamentos mais frouxos podem desenvolver sintomas de instabilidade.

Os movimentos da articulação glenoumeral são: flexão, extensão, adução, abdução, rotação medial e lateral e

circundução.

Obs: na articulação glenoumeral, a região Antero-inferior só tem o ligamento glenoumeral inferior que contem a

cabeça do úmero na cavidade glenoidal da escapula, o que torna essa região uma área débil, ou seja, propensa à

lesões, como a luxação de ombro.

Comparando a articulação do quadril e do ombro

Ambas são sinoviais esferoideas. A diferença está no tamanho da face articular, a cavidade glenoidal não abriga o

úmero direito enquanto a acetábulo permite um encaixe ósseo perfeito com o fêmur, limitando o grau de

movimento desta articulação quando comparada com a glenoumeral.

Quadril: formada pela cabeça do fêmur e a cavidade do acetábulo. Principais ligamentos:

1. Cápsula Articular - A cápsula articular é forte e espessa e envolve toda a articulação coxo-femoral. É mais espessa nas regiões proximal e anterior da articulação, onde se requer maior resistência. POsteriormente e distalmente é delgada e frouxa.

2. Ligamento Iliofemoral - É um feixe bastante resistente, situado anteriormente à articulação. Está intimamente unido à cápsula e serve para reforçá-la.

3. Ligamento Pubofemoral - Insere-se na crista obturatória e no ramo superior da pube; distalmente, funde-se com a cápsula e com a face profunda do feixe vertical do ligamento iliofemoral.

4. Ligamento Isquiofemoral - Consiste de um feixe triangular de fibras resistentes, que nasce no ísquio distal e posteriormente ao acetábulo e funde-se com as fibras circulares da cápsula.

5. Ligamento da Cabeça do Fêmur - É um feixe triangular, um tanto achatado, inserindo-se no ápice da fóvea da cabeça do fêmur e na incisura da cavidade do acetábulo. Tem pequena função como ligamento e algumas vezes está ausente.

6. Lábio Acetabular - É uma orla fibrocartilagínea inserida na margem do acetábulo, tornando assim mais profunda essa cavidade. Ao mesmo tempo protege e nivela as desigualdades de sua superfície, formando assim um círculo completo que circunda a cabeça do fêmur e auxilia na contenção desta em seu lugar.

Ombro: formada pela cabeça do úmero e a cavidade glenoidal. Principais ligamentos: 1. Cápsula Articular - Envolve toda a cavidade glenóide e a cabeça do úmero. 2. Ligamento Coracoumeral - é um amplo feixe que fortalece a parte superior da cápsula. 3. Ligamentos Glenoumerais - são robustos espessamentos da cápsula articular sobre a parte ventral

da articulação. É constituído por três ligamentos: Ligamento Glenoumeral Superior, Médio e Inferior 1. Lábio Glenoidal - é uma estrutura fibrocartilagínea que aprofunda ligeiramente a cavidade glenoidal,

aumentando a superfície de contato entre ela e a cabeça do úmero. Sendo assim, estabiliza o ombro em todas as direções.

Manguito Rotador O manguito rotador pode ser encontrado ao redor da articulação do ombro. É uma estrutura musculotendinea. Seus tendões se fundem e reforçam a membrana fibrosa (mais externa) da capsula articular da articulação do ombro, formando a estrutura musculotendinea mencionada, que protege e estabiliza a articulação. Ele reforça a capsula articular da articulação glenoumeral, dando-lhe estabilidade através da contração dos músculos que mantém a cabeça do úmero na cavidade glenoidal da escapula. Sem incluir o músculo supraespinal (o qual inicia e auxilia o músculo deltoide nos primeiros 15 graus de abdução do braço), todos os músculos da estrutura são rotadores do úmero. Os 4 músculos que compõe o manguito rotador (subescapular, infraespinhal, supraespinhal e redondo menor) apreendem e tracionam medialmente a cabeça do úmero, contendo-a na cavidade glenoidal. Alem disso, o manguito

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é eficaz na prevenção de luxação para cima, tanto é que a maioria das luxações ocorre na porção inferior, descendente.

Epicondilite lateral e medial A epicondilite lateral é um distúrbio que pode suceder do uso repetitivo dos musculos extensores superficiais do antebraço. Há uma dor sobre o epicôndilo lateral, que irradia pra baixa na face posterior do antebraço. A flexão e extensão forçadas repetidas no punho sobrecarregam a fixação do tensão comum dos musculos extensores, causando inflamação do periósteo do epicôndilo lateral do úmero. A epicondilite medial esta associada à movimentos excessivos de flexão no punho e dedos e pronacao do punho. Esta lesão envolve os musculos e tendões do antebraço, que se estendem desde o punho e dedos ate se inserirem através dos seus tendões no epicôndilo umeral na face medial do cotovelo. Os tendões mais comumente lesados são o pronador redondo, flexor radial do carpo e do palmar longo. eles tem sua origem no epicôndilo medial Obs: na base do 3º metacarpo esta a inserção do músculo extensor radial curto do carpo, por isso no exame de contrarresistencia do dedo médio o movimento desse músculo é forcado e isso envolve-o como um todo. Assim, o paciente sente dor no cotovelo na região do epicôndilo lateral Obs2: o músculo mais relacionado com a epicondilite lateral é o extensor radial curto do carpo, pois ele é o mais forcado em nossas atividades diárias, como digitação e outras, já que é o músculo com maior poder de extensão do carpo.

Principal ação dos músculos do braço Bíceps braquial: flexão do cotovelo/ombro e supinacao do antebraço Braquial: flexão do cotovelo Coracobraquial: flexão e adução do braço Tríceps braquial: extensão do cotovelo

Principal ação dos músculos do ombro Supraespinhal: abdução (0 º - 15º) Infraespinhal: rotação lateral (externa) do ombro (braço) Subescapular: rotação medial (interna) e adução do ombro Redondo maior: adução e rotação medial do ombro Redondo menor: rotação lateral (externa) do ombro Deltoide: abdução > 15º

Ossos do Carpo

Túnel do carpo

Trapézio

Trapezoide

Capitato

Hamato

Piramidal

Pisiforme

Semilunar

Escafoide

Page 11: Resumo de Anatomia

Pilares ósseos: tubérculo do trapézio, tubérculo do escafoide, gancho do hamato e pisiforme.

Conteúdo: Tendões dos músculos: flexor profundo dos dedos (4 tendões), flexor superficial dos dedos (4 tendões) e flexor longo do polegar (1 tendão). Algumas fontes incluem o flexor radial do carpo, no entanto é mais preciso afirmar que ele percorre no retináculo dos flexores, que cobre o túnel do carpo.

Nervos: Nervo mediano entre os tendões do músculo flexor profundo dos dedos e músculo flexor superficial dos dedos.

Síndrome do túnel do carpo: Esta síndrome é causada pela compressão do nervo mediano que passa por um canal estreito no punho chamado de Túnel do Carpo. A compressão é causada pelo aumento das estruturas que passam pelo túnel ou pelo seu espessamento. A doença é comum em pessoas que realizam trabalho manual com movimentos repetidos, mas também tem associacao com alteracões hormonais como menopausa e gravidez, o que explica a maior frequência em mulheres na faixa de 35 a 60 anos. Outras doenças associadas sao Diabetes Mellitus, artrite reumatoide e doencas da tireoide.

CABEÇA E PESCOÇO

Ossos que compõe as suturas cranianas

Page 12: Resumo de Anatomia

Ossos da face x ossos do neurocrânio Viscerocranio: ossos que se desenvolveram principalmente no mesenquima dos arcos faríngeos

embrionários. Forma a parte anterior do crânio. Consiste em: mandíbula, etmoide, vômer, maxilas, conchas nasais inferiores, zigomaticos, palativos, ossos nasais e lacrimais.

Neurocranio: revestimento ósseo do encéfalo e seus revestimentos membranáceos, as meninges cranianas. Também contem partes proximais dos nervos cranianos e a rede vascular do encéfalo. Tem um teto em forma de cúpula, a calvária e também a base do crânio. Consiste em: frontal, etmoidal, esfenoidal, occipital, temporais e parietais.

Composição óssea

Page 13: Resumo de Anatomia

Das Paredes da Orbita: formada pelos ossos esfenoide, frontal, etmoide, zigomatico, maxilar, lacrimal e palatino.

Do Septo Nasal: Os principais componentes do septo nasal são a lâmina perpendicular do etmoide, o vômer

e a cartilagem septal.

Do Palato Duro: Formado pelos processos palatinos da maxila e pelas lâminas horizontais dos ossos palatinos.

Tipos de Fratura

Le Fort I: grande variedade de fraturas horizontais das maxilas, seguindo superiormente ao processo alveolar maximar (isto é, as raízes dos dentes), cruzando a parte óssea do septo nasal e possivelmente as laminas dos processos pterigoides do esfenoide.

Le Fort II: segue das partes postero-laterais dos seis maxilares (cavidades nas maxilas) supero-medialmente, através dos forames infra-orbitais, dos lacrimais ou etmoide ate a ponte do nariz. Consequentemente, toda a parte central da face, incluindo o palato duro e os processos alveolares, é separada do restante do crânio.

Le Fort III: fratura horizontal que atravessa as fissuras orbitais superiores e os ossos etmoide e nasais e estende-se lateralmente através das asas maiores do esfenoide e das suturas frontozigomaticas. A fratura concomitante dos arcos zigomaticos causa a separação da maxila e dos ossos zigomaticos do restante do crânio.

ATM (Articulação temporomandibular) A articulação ATM é uma articulação sinovial do tipo gínglimo que alem de permitir os movimentos de flexão (elevação) e extensão (abaixamento) típicos desse tipo de articulação também permite o deslizamento e um pequeno grau de rotação. O abaixamento e a elevação da mandíbula são, essencialmente, movimentos de dobradiça, nos quais a cabeça mandibular se move contra a face inferior do disco articular.

Page 14: Resumo de Anatomia

Na protrusão, os discos e os côndilos deslocam-se juntos sobre o tubérculo articular projetando a mandíbula anteriormente. Na retração, os discos e os côndilos deslocam-se para as fossas mandibulares e a mandíbula se retrai. Na lateralização direita, a mandíbula protraída à esquerda e retraída e rodada à direita. Na lateralização esquerda, a mandíbula protraída à direita e retraída e rodada à esquerda. As estruturas ósseas diretamente envolvidas na articulação temporomandibular são:

Tubérculo articular

Fossa mandibular do osso temporal

Cabeça da mandíbula

Os ligamentos que compõe tal articulação são:

Ligamento lateral

Cápsula articular

Ligamento esfenomandibular

Ligamento estilomandibular

O disco articular que é a estrutura fibrosa que fica entre as estruturas ósseas, permite e facilita o movimento do

côndilo mandibular na abertura e fechamento da boca. A abertura se dá com o movimento do côndilo para baixo e

para região anterior e o fechamento pra cima e região posterior.

Obs: O procedimento para colocar a mandíbula no lugar consiste em apoiar os dedos polegares sobre a mandíbula,

empurra-la para baixo e em seguida para trás. Deve se empurrar para baixo para conseguir ultrapassar o tubérulo

articular, visto que a mandíbula está anteriorizada a ele.

Luxação: cabeça da

mandíbula ultrapassa o

tubérculo articular !!!

Luxação: não

volta sem

intervenção

Subluxação:

volta sem

intervenção

Page 15: Resumo de Anatomia

Músculos da face

M. Bucinador: Deprime e comprime as bochechas contra a mandíbula e maxila. Importante para assobiar e soprar

M. Mentoniano: Eleva e projeta para fora o lábio superior e enruga a pele do queixo

M. Orbicular dos lábios: Fechamento direto dos lábios

M. depressor do ângulo da boca: Deprime o ângulo da boca (expressão de tristeza)

M. depressor do lábio inferior: Repuxa o lábio inferior diretamente para baixo e lateralmente (expressão de ironia)

M. Risorio: Retrai o ângulo da boca lateralmente (riso forçado)

M. Levantador do ângulo da boca: Eleva o ângulo da boca e acentua o sulco nasolabial

M. Levantor do lábio superior e da asa do nariz: Dilata a narina e levanta o lábio superior

M. Nasal: Dilatação do nariz

M. Orbicular dos Olhos: Fechamento ativo das pálpebras

M. Corrugador do supercílio: Traciona a sobrancelha para baixo e medialmente, produzindo rugas verticais na fronte. Músculos da expressão de sofrimento

M. Procero: Traciona para baixo o ângulo medial da sobrancelha e origina as rugas transversais sobre a raiz do nariz

M. Zigomatico maior: Traciona o ângulo da boca para trás e para cima (risada)

Músculos da mastigação

M. Masseter: Levanta (com força) a mandíbula.

M. Temporal: Levanta a mandíbula (mais velocidade do que potência) e retrai a mandíbula com a porção

posterior.

M. Pterigoide lateral: Protrai (e junto com os digástricos abaixa) a mandíbula pela contração bilateral

simultânea, movimenta para um doa lados pela contração unilateral e estabiliza o disco articular.

M. Pterigoide medial: Eleva a mandíbula, age como sinergista do masseter.

Ação do ECOM unilateral e bilateral

Unilateral: inclina a cabeça para o mesmo lado e roda-a de forma que a face seja voltada para cima em direção ao lado oposto / flexão, inclinação homolateral e rotação com a face virada para o lado oposto.

Bilateral: estende o pescoço nas articulações atlantoccipitais (pescoço pra trás); flete as vértebras cervicais de modo que o queixo toque no manúbrio (decúbito dorsal); estende as vértebras cervicais superiores enquanto flete as inferiores, o queixo é levado pra frente mas a cabeça mantém no mesmo nível.

Page 16: Resumo de Anatomia

Músculos supra-hioideos

Miloioideo

Genioioideo

Digastrico

Estiloioideo

Músculos infra-hioideos Esternoioideo

Omoioideo

Esternotireoideo

Tireoioideo

Ação dos músculos escalenos e dos músculos profundos do pescoço

Escaleno anterior: inclinação lateral do pescoço (ação inspiratória)

Escaleno posterior: inclinação lateral do pescoço (ação inspiratória)

Escaleno médio: inclinação lateral do pescoço (ação inspiratória)

Longo da cabeça: flexão da cabeça

Longo do pescoço: inclina,roda e faz flexão da coluna cervical

Reto anterior da cabeça: inclina lateralmente a cabeça

Reto lateral da cabeça: flexão da cabeça

Reto posterior menor e maior e obliquo inferior da cabeça: rodam a cabeça pro mesmo lado e estendem a cabeça

Obliquo superior da cabeça: inclina a cabeça pro mesmo lado, roda a cabeça pro lado oposto e estende a cabeça

Levantador da escapula: levanta a escapula

Lesão em chicote do pescoço Nesta lesão há uma hiperextensao e uma hiperflexao repentina que leva à lesão dos ligamentos longitudinais anteriores e posteriores e tambem do ligamento tranverso do atlas, responsável por conter o processo odontoide (dente do axis) junto ao arco anterior do atlas, dessa forma, essa estrutura entra em contato com a medula óssea levando a lesão medular.

Osso hioide

Glândula tireoide

Esterno

Correlacionando isso fica mais fácil

saber o nome dos músculos !!

Page 17: Resumo de Anatomia

TRONCO

Formação da bainha dos M. Retos do Abdomen - sup e inf à linha arqueada

Acima da linha arqueada: a bainha é formada pela aponeurose do M. Obliquo externo do abdômen e uma lâmina anterior da aponeurose do M. Obliquo interno que juntas formam a Lâmina Anterior da Bainha do M. Reto do abdômen, passando anteriormente ao M. Reto do abdômen. A lâmina posterior da aponeurose do M. Obliquo Interno e a aponeurose do M. Transverso do abdômen formam a Lâmina Posterior da Bainha do M. Reto do abdômen , passando posteriormente ao M. Reto do abdômen.

Abaixo da linha arqueada: as três aponeuroses passam anteriormente ao M. Reto do abdômen.

Canal Inguinal O canal inguinal é uma passagem obliqua de quase 4 m de comprimento em adultos. Segue um sentido ínfero-medial através da parte inferior da parede absominal Antero-lateral. Sua função se relaciona à migração do testículo para o períneo; tem seu conteúdo formado pelo funículo espermático em homens e o ligamento redondo do útero nas mulheres. O canal inguinal situa-se paralelo e superior à metade medial do ligamento inguinal. O canal inguinal também contem vasos sanguíneos e linfáticos e o nervo illioinguinal em ambos os sexos. Em relação às paredes do canal inguinal:

Anterior: M. Obliquo externo e M. Obliquo interno

Teto: M. Obliquo interno e M. Transverso

Posterior: fascia transversalis e tendão conjunto

Assoalho: ligamento inguinal Em relação aos anéis inguinais:

Profundo: é a entrada do canal inguinal. Localizado superior à região intermediaria do ligamento inguinal e lateral à artéria epigástrica inferior, é o inicio de uma evaginacao na fascia transversal, formando uma abertura semelhante à entrada de uma caverna. Através dessa abertura, o ducto eferente extraperitoneal e os vasos testiculares nos homens (ou ligamento redondo do útero em mulheres) entram no canal inguinal. A própria fascia transversal continua ate o canal, formando o revestimento interno (fascia interna) das estruturas que atravessam o canal.

Superficial: é a saída pela qual o funículo espermático ou ligamento redondo emerge do canal inguinal. É formada pela aponeurose do M. Obliquo externo; limitada pelos pilares medial e lateral. Fibras intercurais e ligamento inguinal refletido.

Trígono Inguinal Limitado pelo ligamento inguinal (inferiormente), borda do reto abdominal e vasos epigástricos inferiores (superiormente). Corresponde à região de maior fraqueza e por isso mais propensa a herniação inguinal direta.

‘’mao no bolso’’

Page 18: Resumo de Anatomia

Hérnia inguinal

Direta: o intestino herniado passa medialmente aos vasos epigástricos inferiores, empurrando o peritônio e a fascia transversal no trigono inguinal para entrar no canal inguinal. Atravessa ou passa ao redor do canal inguinal, geralmente atravessando apenas o terço medial do canal. Sai da parede abdominal anterior através do anel superficial, lateral ao funículo, raramente entra no escroto. Obs: palpa e sente a protrusão medial ao dedo.

Indireta: o intestino herniado passa lateralmente aos vasos epigástricos inferiores, para entrar no anel inguinal profundo. Atravessa o canal inguinal (todo o canal se tiver tamanho suficiente) dentro do processo vaginal. Sai da parede abdominal anterior através do anel superficial dentro do funículo, comumente entrando no escroto. Obs: palpa e sente a protrusão na ponta do dedo.

Ação dos músculos da parede antero-lateral do abdômen

Obliquo externo: flexão do tronco, retroversão pélvica e rotação contralateral.

Obliquo interno: flexão do tronco, retroversão pélvica e rotação ipsilateral.

Transverso do abdômen: sustentação das vísceras.

Reto do abdômen: flexão do tronco e retroversão pélvica.

Curvaturas

Primárias: formada no período fetal, é a CIFOSE. No adulto são as cifoses torácicas e sacrais

Secundárias: formada durante a lactância, é a LORDOSE. No adulto são as lordoses cervicais e lombares

Caracterização das vértebras

Cervicais: forames vertebrais, corpo vertebral pequeno e com processo uncinado, canal vertebral é mais lardo e triangular, processo articular no plano horizontal e processo espinhoso bilido (exceto C7 que é proeminente).

Torácicas: canal vertebral redondo, processo articular no plano coronal, fóvea articular para a cabeca da costela, corpo em forma de coração, processo espinhoso inclinados postero-inferiormente.

Lombares: corpo grande reniforme, forame vertebral triangular, processo acessório na superfície posterior do processo transverso.

Obs: articulação dos corpos vertebrais: fibrosa sínfise/ articulação dos processos articulares: sinovial plana

Page 19: Resumo de Anatomia

Hérnia de disco intervertebral A hiperflexão violenta da coluna vertebral pode causa ruptura de um disco intervertebral e fratura dos corpos vertebrais. A flexão da coluna vertebral provoca compreesao anterior e distensão ou tensão posterior, pressionando o núcleo pulposo posteriormente em direção à parede mais fina do anel fibroso. É formada pela protrusão do núcleo pulposo através do anel fibroso do disco. Geralmente ocorre postero-anteriormente visto que o anel fibroso é mais fina nesta região e o ligamento longitudinal posterior é mais fraco. A proximidade com as raízes dos nervos espinais leva à sintomatologia álgica.

MEMBRO INFERIOR

Osteoporose e Osteopenia Na osteopenia há perda patológica de massa óssea, a densidade óssea esta menor que o normal, sendo este um estagio que antecede a osteoporose. Na osteoporose ha atrofia do tecido ósseo, com perda de elasticidade o que fragiliza os ossos alterando a sua microarquitetura e aumentando o risco de fraturas, ate mesmo, por esforços banais.

Articulação do joelho O joelho é primariamente uma articulação sinovial do tipo gínglimo (dobradiça) que permite flexão e extensão. Entretanto, os movimentos da articulação são combinados com deslizamento e rolamento e com rotação sobre um eixo vertical. Embora a articulação do joelho seja bem construída, sua função é comumente prejudicada quando é hiperestendida.

Funções dos ligamentos do joelho e meniscos

Colateral lateral: resiste ao estresse em varo

Colateral medial: resiste ao estresse em valgo

Cruzado anterior: impede o deslocamento posterior do fêmur sobre a tíbia e a hiperextensao do joelho

Cruzado posterior: impede o deslocamento anterior do fêmur sobre a tíbia e a hiperflexao do joelho

Meniscos: distribuição radial da carga por toda a tíbia Obs: meniscos é uma fibrocartilagem entre a tíbia e fêmur/encaixa no formato arredondado do côndilo fazendo uma distribuição radial da carga.

Page 20: Resumo de Anatomia

Sinal de gaveta É observado pelos testes de deslocamento anterior da tíbia pra testar o ligamento cruzado anterior e de deslocamento posterior da tíbia visando testar o ligamento cruzado posterior.

no caso é o deslocamento anterior da tíbia

Tríade infeliz

É a sequencia de lesões por estresse em valgo da articulação do joelho após impacto lateral com o pé fixo no solo, lesionando as estruturas na seguinte ordem: Lig Colateral Medial – Menisco medial – Lig Cruzado Anterior. Isso ocorre por o LCM esta ligado ao MM que por sua vez esta ligado com o LCA.

Varismo x Valgismo Varismo é o desvio medial do segmento distal à articulação/ joelho em varo sofre artrose medial Valguismo é o desvio lateral do segmento distal à articulação/ joelho em valgo sobre artrose lateral

Page 21: Resumo de Anatomia

Fases da marcha 1ª fase: Apoiar o calcanhar 2ª fase: Aplanamento do pé 3ª fase: Acomodação intermediaria 4ª fase: Impulso Obs: A fase da marcha prejudicada numa lesão no tendão de Aquiles é o impulso !!!

Ação dos grupos musculares do glúteo, coxa e perna Glúteo:

Glúteo Maximo: principal extensor da coxa

Glúteo médio e mínimo: principais rotadores internos e abdutores do quadril Coxa:

Semitendineo: extensão da coxa, fletir a perna e gira-la medialmente quando o joelho ta fletido

Semimembranaceo: extensão da coxa, fletir a perna e gira-la medialmente quando o joelho ta fletido

Bíceps femoral: flexão da perna e rotação lateral quando o joelho ta fletido

Adutor longo: aduz a coxa

Adutor curto: aduz a coxa e flete parcialmente a coxa

Adutor magno: aduz a coxa

Quadríceps femoral: estende a perna na articulação do joelho

Sartorio: abduz, flete e gira lateralmente a coxa; flete a perna na articulação do joelho

Lliopsoas: flexão da coxa

Pectíneo: aduz e flete a coxa, ajuda na rotação medial da coxa

Grácil : aduz a coxa, flete a perna e ajuda na rotação medial da perna Perna:

Tibial anterior: principal dorsiflexor, inversão e adução do antepé

Tibial posterior: ajuda na flexão plantar, inversão do pé e abdução do antepé

Fibular longo: flexão plantar, eversao do pé e abdução do antepé

Fibular curto: flexão plantar, eversao do pé e abdução do antepé

Extensor longo do halux: dorsiflexao e eversao do pé

Extensor longo dos dedos: dorsiflexao e eversao do pé

Flexor longo do halux: flexão plantar e inversão do pé

Flexor longo dos dedos: flexão plantar e inversão do pé

Gastrocnêmico medial e lateral: flexão plantar do tornozelo e flexão do joelho

Sóleo: flexão plantar do tornozelo

Poplíteo: Flexão e rotação medial do joelho Obs: tríceps sural é um músculo da perna constituído pela união dos músculos gastrocnêmios e sóreo

Quadríceps:

Vasto medial

Vasto lateral

Vasto intermédio

Reto femoral

Page 22: Resumo de Anatomia

Músculos do Jarret Semitendineo, Semimebranaceo eBiceps Femoral (cabeça longa). Sao responsaveis pela extensao do quadril durante a caminhada, no entanto, demonstram maior atividade ao fim do balanco terminal, antes do toque do calcaneo, fazem a contracao excentrica (alongamento, é o antagonista)

Pata Anserina Composta pelos M. Gracil, M. Semitendineo e M. Sartório.

Ligamentos Limitadores

Da eversão do pé: ligamentos mediais da articulacao do tornozelo: ligamento deltoide, formado pelos 4 ligamentos – tibiolar anterior, tibionavicular, tibiocalcaneo e tibiotalar posterior

Da inversao do pé: ligamentos laterais da articulacao do tornozelo – talofibular anterior, calcaneofibular e tabofibular posterior

Ligamentos que sustentam

O arco medial do pé: formado pelo calcaneo, talus, navicular, I e II metatarsos. Os ligamentos sao: calcaneonavicular, tendoes dos musculos flexores longos do halux e tibial posterior e aponeurose planar.

O arco lateral do pé: calcaneo, cuboide, III, IV e V metatarsos. O ligamento é o planar longo.