Resumo de Ciencia Politica

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Estudos de Ciência Política Notas de aula e resumo do livro Ciência Política Arquivos de Categoria: AV1 Aula 2 Por w4info em 25 de agosto de 2013 | Deixe um comentário A complexidade do campo político: os setores da ação social. A política se concretiza mediante várias atividades de regulamentação social: regular as relações de força com vistas a manter ou aplainar certas situações de dominação ou de conflito; ◦ legislar, mediante a promulgação de lei e de sanções, orientando os comportamentos dos indivíduos para preservar o bem comum; distribuir e repartir as tarefas, os papéis e as responsabilidades de uns e de outros, mediante um sistema de delegação e de representação mais ou menos hierarquizado (por nomeação ou eleição). ◦ Esses modos de regulação mostram bem que a política é um espaço de ação que depende dos espaços de discussão e de persuasão que, para serem válidos, devem ser divididos em domínios, pois toda a sociedade tem necessidade de reconhecer e de classificar as trocas realizadas. Setores de ação social ◦ O espaço público não seria gerenciável se em seu interior não fossem distinguidos tipos de atividades definidas por desafios particulares. ◦ Daí a estruturação em um certo número de setores de ação social, sendo os quatro principais os seguintes: ◦ Setor jurídico: regulamenta os conflitos sociais, determinando valores simbólicos em função de noções como propriedade, igualdade, conduta moral, etc., justificando assim a instalação de determinado arsenal legislativo; ◦ Setor econômico: regula o mercado, determinando valores de troca e de uso do que constitui benefício individual ou coletivo; Setor midiático: regulamenta a circulação da informação, de modo que esta atinja o maior número de cidadãos e, ao dizer-lhes respeito, permita-lhes ter uma opinião; Página 1 de 9 AV1 | Estudos de Ciência Política 25/08/2013 http://cienciapolitica2013.wordpress.com/category/av1/

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Estudos de Ciência Política

Notas de aula e resumo do livro Ciência Política

Arquivos de Categoria: AV1

Aula 2

Por w4info em 25 de agosto de 2013 | Deixe um comentárioA complexidade do campo político: os setores da ação social.

◦ A política se concretiza mediante várias atividades de regulamentação social: ◦ regular as relações de força com vistas a manter ou aplainar certas situações de dominação ou de

conflito;◦ legislar, mediante a promulgação de lei e de sanções, orientando os comportamentos dos

indivíduos para preservar o bem comum;◦ distribuir e repartir as tarefas, os papéis e as responsabilidades de uns e de outros, mediante um

sistema de delegação e de representação mais ou menos hierarquizado (por nomeação ou eleição).

◦ Esses modos de regulação mostram bem que a política é um espaço de ação que depende dos espaços de discussão e de persuasão que, para serem válidos, devem ser divididos em domínios, pois toda a sociedade tem necessidade de reconhecer e de classificar as trocas realizadas.

Setores de ação social

◦ O espaço público não seria gerenciável se em seu interior não fossem distinguidos tipos de atividades definidas por desafios particulares.

◦ Daí a estruturação em um certo número de setores de ação social, sendo os quatro principais os seguintes:

◦ Setor jurídico: regulamenta os conflitos sociais, determinando valores simbólicos em função de noções como propriedade, igualdade, conduta moral, etc., justificando assim a instalação de determinado arsenal legislativo;

◦ Setor econômico: regula o mercado, determinando valores de troca e de uso do que constitui benefício individual ou coletivo;

◦ Setor midiático: regulamenta a circulação da informação, de modo que esta atinja o maior número de cidadãos e, ao dizer­lhes respeito, permita­lhes ter uma opinião;

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◦ Setor político: estabelece regras de governança, distribuindo tarefas e responsabilidades mediante a instauração das instâncias legislativas e executivas;

◦ Esses setores, sempre mantendo sua finalidade específica, interagem uns com os outros e às vezes encontram­se mesmo em relação de interdependência. O setor político intervém permanentemente nos outros setores, ao mesmo tempo em que é ele próprio invadido por estes.

Legitimidade do poder e do discurso político

◦ Legitimidade: estado ou qualidade daquele cuja ação é bem fundamentada.

◦ O mecanismo pelo qual se é legitimado é o reconhecimento de um sujeito por outros sujeitos, realizado em nome de um valor que é aceito por todos. Ele é o que dá direito a exercer um poder específico com a sanção ou gratificação que o acompanha.

◦ A legitimidade é instituída em sua origem para justificar os feitos e os gestos daquele que age em nome de um valor que deve ser reconhecido por todos os membros de um grupo. Ela depende, portanto, das normas institucionais que regem cada domínio da prática social, atribuindo status e poder a seus atores.

Legitimidade do poder político segundo Max Weber

◦ Dominação tradicional: baseada na crença cotidiana na santidade das tradições vigentes desde sempre e na legitimidade daqueles que, em virtude da tradição, estão legitimados a exercer a dominação;

◦ Dominação carismática: veneração extra cotidiana da santidade, do poder heroico ou do caráter exemplar de uma pessoa e das ordens por ela reveladas ou criadas;

◦ Dominação racional­legal: legitimidade das ordens estatuídas e do Direito de mando daqueles que, em virtude destas ordens, estão legitimados para exercer a dominação.

Legitimidade e autoridade

◦ A legitimidade é realmente o resultado de um reconhecimento, pelos outros, daquilo que dá poder aalguém de fazer ou dizer em nome de um estatuto, em nome de um saber ou em nome de um saber fazer. Questionar a legitimidade é questionar o próprio direito e não a pessoa.

◦ A autoridade está ligada ao processo de submissão do outro. Ela coloca o sujeito em posição que lhe permite obter dos outros um comportamento ou uma concepção, o que não seria possível sem sua intervenção.

◦ Segundo Patrick Charaudeau, a legitimidade política decorre de filiação (parentesco), formação (saber) ou mandato (eletividade). Para Charaudeau, os motivos de uma legitimação terminam por cair no esquecimento, enquanto o estado de legitimação permanece.

Persuasão política

◦ O sujeito político deve também se mostrar crível e persuadir o maior número de indivíduos de que ele partilha certos valores.

◦ É o que coloca a instância política na perspectiva de ter que articular opiniões a fim de estabelecer consenso.

◦ O político encontra­se em uma dupla posição, pois, de um lado, deve convencer todas da pertinência de seu projeto político e, por outro, deve fazer o maior número de cidadãos aderir a este projeto.

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Estratégias políticas

◦ É preciso que o político saiba inspirar confiança, admiração, isto é, que saiba aderir à imagem ideal do chefe que se encontra no imaginário coletivo dos sentimentos e emoções.

◦ A gestão das paixões é a arte da boa política. Campo político já foi definido como “governo da palavra” (Marc Augé), o que torna a sua relação com o poder ideológico fundamental.

◦ As estratégias discursivas empregadas pelo político para atrair a simpatia do público dependem de vários fatores:

◦ Da própria identidade social;◦ Da maneira como ele percebe a opinião pública;◦ Do caminho que ele faz para chegar até a opinião pública;◦ Da posição dos outros atores políticos, quer sejam parceiros ou adversários;◦ Do lugar que ele julgar necessário defender ou atacar: as pessoas, as ideias ou as ações.

◦ A encenação do discurso político oscila entre a ordem da razão e a ordem da paixão. Para o político, é uma questão de estratégia a ser adotada na construção de sua imagem, para fins de credibilidade e de sedução, da dramatização do ato de tomar a palavra para fins de persuasão, da escolha e apresentação dos valores para fins de fundamento do projeto político.

Retórica

◦ Retórica: (do latim rhetorica, originado no grego ῥητορικὴ τέχνη [rhêtorikê], literalmente a «arte/técnica de bem falar», do substantivo rhêtôr, «orador») é a arte de usar a linguagem para comunicar de forma eficaz e persuasiva.

◦ A retórica terá nascido no século V a.C., na Sicília, e foi introduzida em Atenas pelo sofista Górgias, desenvolvendo­se nos círculos políticos e judiciais da Grécia antiga.

◦ Originalmente visava persuadir uma audiência dos mais diversos assuntos, mas acabou por tornar­se sinônimo da arte de bem falar. Até ao século XIX foi uma parte central da educação ocidental, preenchendo a necessidade de treinar oradores e escritores para convencer audiências mediante argumentos.

Três classes de meios de persuasão

◦ Aristóteles identificou três classes de meios de persuasão (apelos à audiência) que nomeou: ◦ ethos, pathos e logos;

◦ Primeiro, a persuasão é conseguida através do próprio orador que, pelo seu carácter e forma como discursa, nos consegue fazer pensar que é credível;

◦ Segundo, a persuasão pode vir de dentro dos próprios ouvintes, quando o discurso desperta as suas emoções;

◦ Terceiro, a persuasão é feita através do próprio discurso, quando prova uma verdade por meio dos argumentos adequados.

◦ Cada discurso combina os três apelos, equilibrando ou enfatizando o ethos, o pathos ou o logos.

Ethos

◦ É a forma como o orador convence o público de que está qualificado para falar sobre o assunto, como o seu caráter ou autoridade podem influenciar a audiência. Pode ser feito de várias maneiras: por ser uma figura notável no domínio em causa ou por ser relacionado com o tema em questão.

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◦ Por exemplo, quando uma revista afirma que um professor do MIT prevê que a era robótica chegará em 2050, o uso do nome “MIT” (uma universidade americana de renome mundial para a investigação avançada em matemática, ciência e tecnologia) estabelece uma credibilidade “forte”.

Pathos

◦ O uso de apelos emocionais para alterar o julgamento do público.◦ Pode ser feito através de metáforas e outras figuras de retórica, da amplificação, ao contar uma

história ou apresentar o tema de uma forma que evoca fortes emoções na platéia.

Logos

◦ O uso da razão e do raciocínio, quer indutivo ou dedutivo, para a construção de um argumento.◦ Os apelos ao logos incluem recorrer à objetividade, estatística, matemática, lógica.

◦ Por exemplo, quando um anúncio afirma que o seu produto é 37% mais eficaz do que a concorrência, está fazendo um apelo lógico); o raciocínio indutivo utiliza exemplos (históricos, míticos ou hipotéticos) para tirar conclusões; o raciocínio dedutivo usa geralmente proposições aceitas para extrair conclusões específicas. Argumentos logicamente inconsistentes ou enganadores chamam­se falácias.

Importância da retórica

◦ A retórica é elemento importantíssimo na linguagem publicitária. Quem produz publicidade deve saber aplicá­la com cautela, tanto para atingir o público (o receptor da mensagem) como para não exceder seus limites de manipulação de ideias.

◦ E, na análise dessa linguagem, não podemos de forma alguma ignorar ou negligenciar a retórica, e sim identificar seus principais artifícios e usos, para decodificar o signo sem interferências e melhor empregá­la nos nossos próprios discursos, com ética e moderação.

A imagem como retórica

◦ A imagem pode possuir uma retórica tão ou mais poderosa quanto o texto. Como parte de uma estratégia de comunicação (publicitária ou ideológica), a imagem é um instrumento tão poderoso quanto um discurso no rádio ou um livro panfletário.

◦ No entanto, por ser inúmeras vezes mais sutil que o som estridente dos megafones ou que as palavras de ordem dos panfletos, a imagem faz sua mensagem fluir muito mais facilmente através das massas.

◦ A propaganda publicitária descobriu isso há muito tempo e usa essa mensagem para vender produtos. Dessa forma, torna­se ainda mais convincente e útil.

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Aula 1

Por w4info em 25 de agosto de 2013 | Deixe um comentário1 – Política

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◦ Na Grécia antiga significava tudo que se referia à pólis (cidade­estado). Equivalente ao que hoje se conhece como o social.

◦ Aristóteles – A Política: estudo sobre as formas de governo das cidades­estado gregas. Combinava aspectos descritivos (estudo comparativo dos governos existentes) com aspectos prescritivos (elementos que formam um bom governo).

◦ Modernamente, o termo, em seu sentido mais restrito, diz respeito à organização das funções do Estado, à conquista e manutenção do poder político como poder de mando em uma sociedade.

Tipologia das principais formas de poder

◦ Poder político: monopólio da coação. Capacidade de tomar decisões e comandar questões e instituições públicas.

◦ Poder ideológico: influência no campo das ideias, em certas circunstâncias e sob certa autoridade, por meio de processos dirigidos aos indivíduos e aos grupos sociais.

◦ Poder econômico: posse de certos bens, necessários ou considerados como tais, em situação de escassez, para induzir quem não os possua a se comportar de certa forma, estabelecendo uma certa relação de trabalho. Alocação da riqueza social.

Poder

◦ Em sentido social, capacidade ou possibilidade de agir, de produzir efeitos em relação a indivíduos e grupos humanos. Tem caráter relacional.

◦ Não existe poder se não existe, ao lado do indivíduo ou grupo que o exerce, outro indivíduo ou grupo que é induzido a comportar­se tal como deseja o primeiro.

◦ Poder implica em desigualdade, traduzindo­se em dominação: probabilidade de encontrar obediência a uma determinada ordem de determinado conteúdo, para pessoas indicáveis.

Meios de manifestações do poder

◦ Força: violência física;◦ Coação: ameaça de violência;◦ Influência: persuasão ;◦ Manipulação: engano;◦ Autoridade: poder aceito como razoável ou decorrente de regra pré­constituída;

Diferença entre política e moral

◦ Critério de avaliação e justificação das ações humanas: ◦ Política: visa o resultado.

◦ É fazer o que se deve para alcançar certo fim.◦ Ética de grupo / ética da responsabilidade: responder pelas consequências previsíveis das

próprias ações.◦ Moral: visa os valores.

◦ É fazer o que se deve, aconteça o que acontecer.◦ Ética da convicção: fazer o que se acredita.◦ Plano das ações individuais.

2 – Discurso político

Campo político

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◦ Campo é um espaço social de relações de forças, traduzidas na disputa de poder entre os agentes sociais, sendo dotado de regras e conhecimentos específicos (habitus) para a estruturação das relações de poder.

Ação política

◦ É aquela ação que idealmente determina a vida social ao organizá­la tendo em vista a obtenção do bem comum. Ao mesmo tempo, é ela que permite que uma comunidade tome decisões coletivas, movida por um “querer viver junto” (Hannah Arendt).

Agente da ação política

◦ O agente da ação política elabora não só o fim a atingir, mas toma a decisão de engajar­se na concretização da ação, tornando­se por ela responsável.

Organização da ação política

◦ Espaço de discussão dos objetivos a definir.◦ Modo de acesso à representação do poder.◦ Modalidades de controle.

Instâncias implicadas na ação política

◦ Instância política, aquela que é delegada e assume a tarefa de realizar a ação política;◦ Instância cidadã: origem da escolha dos representantes do poder;◦ A instância política, que é de decisão, deve agir em função do possível, sendo que a instância cidadã

a elegeu para realizar o desejável.

A arte política

◦ Fazer com que ao espaço de discussão que determina os valores responda a um espaço de persuasão no qual a instância política, jogando com argumentos de razão e da paixão, tenta fazer a instância cidadã aderir a sua ação.

◦ A arte política reside assim em uma boa gestão das paixões coletivas, em “sentir com os outros” (Maffesoli).

◦ Já os valores correspondem às ideias que defendemos neste espaço de discussão. Neste ponto, surge a importância de tratar as noções de ideologia e utopia.

Ideologia

Sentidos:

a) fraco (o mais comumente usado): sistema de crenças políticas (concepção de mundo);b) forte: falsa consciência (Napoleão, Marx); falsa representação da realidade, que perpetua o domínio de um grupo sobre outro (Marx) ou que distorce o sentido da ação política (Napoleão).

Utopia

◦ Origem da palavra se deu com a obra do filósofo Thomas More (século XVI).◦ Lugar inexistente ou lugar feliz. Busca de um Estado “ótimo”, porém impossível de ser alcançado. A

utopia assim evidencia: a contradição com a realidade existente; o rompimento com os liames da realidade vigente; conflito entre o real e o possível.

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◦ A utopia pode se referir: ◦ Ao meio: neste sentido, se refere a uma maximização das virtudes do mundo existente;◦ Ao fim: projeto ideal de Estado.◦ Campo político já foi definido como “governo da palavra” (Marc Augé), o que torna a sua relação

com o poder ideológico fundamental.

A palavra e o poder político

◦ A palavra intervém nos espaços de discussão para que sejam definidos o ideal dos fins e dos meios da ação política;

◦ A palavra intervém no espaço de ação para que sejam organizadas e coordenadas a distribuição de tarefas e a promulgação de leis, regras e decisão de todas as ordens; a palavra interfere no espaço de persuasão para que a instância política possa convencer a instância cidadã dos fundamentos de seu programa e das decisões que ela toma ao gerir conflitos de opinião em seu proveito.

◦ O poder político resulta assim de dois componentes da atividade humana: do debate de ideais no espaço público, lugar onde se trocam opiniões; e do fazer político, no campo político, onde se tomam decisões e se instituem atos. O primeiro é o lugar da luta discursiva, estando em jogo a conquista de uma legitimidade por meio da construção de opiniões. O segundo é o lugar onde se exerce o poder de agir entre uma instância política que se diz soberana e uma instância cidadã.

◦ A palavra política deve assim se debater entre a verdade do dizer e a verdade do fazer, uma verdade da ação que se manifesta por meio de uma palavra de decisão e uma verdade de discussão que se manifesta mediante uma palavra de persuasão (ordem da razão) e/ou de sedução (ordem da paixão).

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Conceitos I

Por w4info em 3 de agosto de 2013 | Deixe um comentárioConceito de política

A palavra política é originária do grego pólis (politikós), e se refere ao que é urbano, civil, público,enfim, ao que é da cidade (da pólis). É uma forma de atividade humana relacionada ao exercício do poder.

Ciência política

Segundo Norberto Bobbio, entende­se por ciência política “qualquer estudo dos fenômenos e dasestruturas políticas, conduzido sistematicamente e com rigor, apoiado num amplo e cuidadoso exame dos fatos expostos com argumentos racionais. Nesta acepção, o termo ‘ciência política’ é utilizado dentro do significado tradicional como oposto à ‘opinião”.

Ciência

Conjunto organizado de conhecimentos adquiridos e produzidos, compreendendo uma atividadeinvestigativa, com objeto próprio, objetivos específicos e metodologia compatível.

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Elementos constitutivos do Estado Moderno

Por w4info em 3 de agosto de 2013 | Deixe um comentário

Estado

O Estado é uma figura abstrata criada pela sociedade.É uma sociedade política criada pela vontade de unificação e desenvolvimento do homem, com intuito de regulamentar, preservar o interesse público.

Soberania

É a capacidade jurídica e territorial de autodeterminação, fixando competências dentro do territórioestatal e limitando a invasão de outro Estado.

Território

É o componente espacial do estado. É a porção da terra sobre a qual o Estado exerce a sua jurisdição.

Povo

É o componente pessoal do Estado. É o elemento humano na formação do Estado, pois não há Estadosem população.

Objetivos ou finalidades

É atingir o bem comum; a ordem pública.

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