Resumo Do Livro Língua de Sinais Brasileira

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    Resumo do Livro Lngua de Sinais Brasileira: Estudos Lingusticos

    O livro Lngua de Sinais Brasileira de Ronice Muller e Lodenir Becker trata dos

    desenvolvimentos fonolgicos, morfolgicos e sintticos da lngua de sinais

    brasileira. Desta forma, importante porque tem explicaes e suasrespectivas fotos abrangendo situaes que ocorrem frequentemente na lngua

    de sinais.

    O primeiro captulo, primeiramente conceitua a lingstica como o estudo

    cientfico da lngua natural humana, pois uma cincia que descreve lnguas

    em todos os seus aspectos e formula teorias de como ela funciona. Alm disso,

    trata de suas respectivas reas de conhecimento, como por exemplo, fontica

    e fonologia, logo aps d enfoque s lnguas naturais que o termo usado

    para definir as lnguas faladas por seres humanos, diferenciando das lnguas

    formais construdas. As lnguas de sinais so consideradas lnguas naturais

    porque possuem caractersticas das lnguas faladas ou orais. No entanto, a

    lngua de sinais tem uma dependncia estrutural que possibilita o entendimento

    da estrutura interna de uma sentena, independente do nmero de elementos

    lingsticos envolvidos.

    O segundo captulo fala sobre a fonologia das lnguas que explica quais so as

    unidades mnimas que formam os sinais e suas relaes no ambientefonolgico. Segundo Stokoe os sinais se decompem em trs principais

    aspectos: a configurao de mo (CM), a locao de mo (L) e o movimento da

    mo (M). A lngua de sinais brasileira, segundo Ferreira-Brito apresenta 46

    CMs, sendo que nem todas as lnguas de sinais tm o mesmo inventrio. J o

    movimento de mo est ligado ao objeto e ao espao, pois o espao a rea

    em torno do corpo do enunciador e as mos do enunciador representam o

    objeto. A locao de mo a rea no corpo, ou no espao de articulao

    definido pelo corpo, em que ou perto do qual o sinal articulado.

    O terceiro captulo retrata a morfologia que o estudo da estrutura interna das

    palavras ou dos sinais, assim como das regras que determinam a formao

    das palavras, fala tambm do processo de formao das palavras, pois alguns

    morfemas por si s constituem palavras, outros nunca formam palavras,

    apenas constituem partes da palavras. Nesse captulo vemos tambm os

    classificadores que a forma de apresentar o sinal que geralmente icnico. A

    morfologia tradicional apresenta basicamente duas reas de investigao: a

    derivacional que detm a formao do estudo de diferentes palavras com umamesma base lexical como, por exemplo, sonhador derivado de sonhar; e a

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    flexional que envolve o estudo dos processos que acrescentam informao

    gramatical palavra que j existe.

    No quarto captulo, a nfase dada a sintaxe espacial; a ordem das frases e

    aos verbos com concordncia e sem concordncia. Para que haja as relaessintticas necessrio um espao em que so realizados os sinais, o

    estabelecimento nominal e o uso do sistema pronominal. Assim, deve-se

    enxergar o sistema visuoespacial e no oral-auditivo. Um exemplo disso o

    sinal da palavra CASA que pode acompanhar o local estabelecido para o

    referente. As frases tambm sofrem influencias no s do gesto manual, mas

    tambm as expresses faciais.

    Conclui-se que a lngua de sinais brasileira muito complexa, pois ela tem sua

    peculiaridade que so embasadas por vrios autores, cada um com sua

    opinio. As marcas no-manuais tambm contribuem para o entendimento da

    comunicao e da concordncia no sentido sinttico, pois a lngua de sinais

    est interligada as lnguas orais ou humanas.