RESUMO DOS ANEXOS - NBR 6122:2010 - FUNDAÇÕES

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CONSTRUÇÃO CIVIL I DOUGLAS LOURENÇO DOS REIS A02/1 HEITOR MACIEL LIMA A02/2 RUAN CORREIA DA SILVA PERES A02/1 THALES LEONARDO FERREIRA MOURA A02/2 VINÍCIUS EDUARDO PORTILHO DA SILVA A02/2 RESUMO: ANEXOS ABNT NBR 6122:2010 PROJETO E EXECUÇÃO DE FUNDAÇÕES Goiânia 2014

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RESUMO DOS ANEXOS DA NBR 6122:2010 - FUNDAÇÕES

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  • PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE GOIS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA

    CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CONSTRUO CIVIL I

    DOUGLAS LOURENO DOS REIS A02/1

    HEITOR MACIEL LIMA A02/2

    RUAN CORREIA DA SILVA PERES A02/1

    THALES LEONARDO FERREIRA MOURA A02/2

    VINCIUS EDUARDO PORTILHO DA SILVA A02/2

    RESUMO: ANEXOS ABNT NBR 6122:2010 PROJETO E

    EXECUO DE FUNDAES

    Goinia

    2014

  • ANEXO C ESTACAS METLICAS OU DE AO PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS

    Caractersticas gerais: elemento estrutural produzido industrialmente, podendo ser

    constitudo por perfis laminados, tubos de chapa dobrada e trilhos.

    Equipamentos: na execuo das fundaes em estacas metlicas ou de ao, a

    escolha do tipo de cravao, bem como dos equipamentos deve levar em

    considerao a dimenso da estaca, as caractersticas do solo, as condies de

    vizinhana, as caractersticas do projeto e as peculiaridades do local. Deve-se,

    nesse processo, evitar quaisquer danos s estacas, ajustando-se, assim, o sistema

    de cravao de modo a levar a estaca at a profundidade prevista sem perda de sua

    integridade. Nesse sentido, mais sensato o uso de martelos mais pesados e com

    menor altura de queda do que o contrrio.

    Cravao: caso a cota de arrasamento estiver abaixo da cota do plano de cravao,

    utiliza-se o elemento denominado "prolonga" ou "suplemento", cujo comprimento

    deve ser limitado a 2,50 m.

    Em terrenos resistentes podem ser empregadas pr-perfuraes. O sistema de

    cravao deve ser dimensionado de modo que as tenses atuantes durante o

    processo sejam limitadas a 80% da tenso de escoamento do ao, podendo, esse

    limite ser aumentado em 10%.

    Figura 1: Cravao de estaca metlica. Disponvel em:

    . Acesso em:

    11 out. 2014.

  • Critrios para aceitao dos perfis: as estacas devem ser retilneas considerando

    flecha mxima de 0,2% do comprimento; e podem apresentar variaes mximas de

    5 mm, nas dimenses externas e nas espessuras, em relao aos valores nominais.

    Emendas e soldas: procedimentos detalhados em projeto. Em emendas com solda,

    o tipo do eletrodo deve ser especificado no projeto, sendo esse compatvel com o

    material da estaca; quando o topo do elemento inferior for danificado, este deve ser

    cortado at o nvel que no apresente mais danos, de forma linear e uniforme.

    Preparo de cabeas e ligao com o bloco de coroamento: deve-se cortar o

    trecho danificado ou excessivo em relao cota de arrasamento; o sistema de

    transferncia de esforos deve ser estudado junto ao projetista estrutural, afim de

    determinar o tipo (chapa, fretagem, solda de vergalhes etc).

    Registro da execuo: deve-se preencher a ficha de controle diria para cada

    estaca, onde deve constar, principalmente, as seguintes informaes: identificao

    da obra e local, e nome do contratante e executor; data da cravao e/ou

    recravao, quando houver; identificao ou nmero da estaca, com as datas e

    Figura 2: Emenda com solda em estaca metlica. Disponvel em:

    . Acesso em: 11 out. 2014.

  • horrio de incio e trmino da cravao; comprimento cravado da estaca e

    comprimento til das estacas; composio dos elementos utilizados; peso do

    martelo e altura de queda para a determinao da nega; suplemento utilizado, tipo e

    comprimento; caractersticas do pr-furo, quando houver; intervalo de tempo

    decorrido na cravao; caractersticas geomtricas da estaca; identificao ou

    nmero da estaca com datas de horrio e trmino da cravao; cotas do terreno e

    de arrasamento; caractersticas do suplemento utilizado, tipo e comprimento;

    desaprumo e desvio de locao; caractersticas e identificao do equipamento de

    cravao; negas e repiques ao final de cravao e na recravao, quando houver;

    especificao dos materiais e insumos utilizados; deslocamento e levantamento de

    estacas por efeito de cravao de estacas vizinhas; e observaes e anormalidades

    de execuo.

    ANEXO D ESTACAS PR-MOLDADAS DE CONCRETO PROCEDIMENTOS

    EXECUTIVOS

    Caractersticas gerais: podem ser de concreto armado ou protendido, vibrado ou

    centrifugado, com qualquer forma geomtrica da seo transversal, devendo

    apresentar resistncia constante no projeto independentemente do transporte,

    manuseio, cravao e/ ou solos agressivos.

    Equipamento: a cravao pode ser feita por percusso (bate-estacas), prensagem

    (macaco hidrulico) ou vibrao (equipamento vibratrio). O equipamento deve ser

    escolhido de acordo com o tipo e dimenso da estaca, caractersticas do solo e de

    projeto, condies de vizinhana e peculiaridades do local. O sistema de cravao

    deve ser dimensionado e ajustado para conduzir a estaca profundidade desejada

    sem danos mesma (martelos mais pesados e menor altura de queda). O formato

    do capacete deve ser adequado seo da estaca, sendo que as dimenses

    externas desta devem ser compatveis com as do martelo de modo a distribuir

    uniformemente a carga durante a cravao.

    Cravao: o armazenamento e o iamento de estacas pr-fabricadas deve

    obedecer s instrues do fabricante de modo a evitar fissurao e quebra. Da

  • mesma forma das estacas metlicas, pode-se utilizar o elemento suplementar

    (prolongamento) caso a cota de arrasamento esteja abaixo do plano de cravao e

    pr-perfuraes em terrenos resistentes.

    Critrios de aceitao das estacas: O fabricante de estacas pr-moldadas deve

    apresentar resultados de ensaios de resistncia do concreto nas vrias idades. Em

    cada estaca deve constar a data de sua moldagem.

    Emendas: estacas pr-fabricadas de concreto podem ser emendadas desde que

    resistam a todos os esforos decorrentes do manuseio, cravao e utilizao da

    estaca. Tais emendas podem ser feitas atravs de anis soldados ou outros

    dispositivos que permitam a transferncia dos esforos solicitantes, devendo-se

    manter ao mximo a linearidade do eixo da estaca.

    O topo do elemento inferior, quando danificado, deve ser reparado continuando-se a

    cravao aps a cura da parte recomposta.

    Figura 3: Cravao de estaca pr-moldada de concreto. Disponvel em:

    . Acesso em: 11

    out. 2014.

  • Nega repique e diagrama de cravao: a nega e o repique elstico devem ser

    medidos em todas as estacas, atendendo-se s condies de segurana. A

    elaborao do diagrama de cravao obrigatria para todas as estacas.

    Para determinao do comportamento do terreno (relaxao ou cicatrizao),

    recomenda-se a determinao da nega descansada (alguns dias aps a cravao).

    Quando a nova nega for superior obtida na cravao, as estacas devem ser

    recravadas. Caso contrrio, deve-se limitar o nmero de golpes para evitar danos

    estaca. Neste caso, deve-se reavaliar a nega originalmente especificada.

    Figura 4: Emenda de estaca pr-moldada de concreto com luva metlica. Disponvel

    em: . Acesso em: 11 out. 2014.

    Figura 5: Marcao do repique elstico durante cravao de estaca pr-moldada de

    concreto. Disponvel em: . Acesso em:

    11 out. 2014.

  • Preparo de cabea e ligao com o bloco de coroamento: estacas com concreto

    danificado abaixo da cota de arrasamento ou com topo acima da desta cota devem

    ser demolidas e recompostas de acordo com as particularidades de cada situao.

    Em ambos os casos, o material utilizado na recomposio deve ter resistncia no

    inferior ao concreto da estaca.

    Registros da execuo: deve-se preencher ficha de controle dirio para cada

    estaca, onde devem constar as seguintes informaes: identificao da obra e local,

    e nome do contratante e executor; data da cravao e/ou recravao, quando

    houver; identificao ou nmero da estaca, com as datas e horrio de incio e

    trmino da cravao; comprimentos cravado e til das estacas; composio dos

    elementos utilizados; peso do martelo e altura de queda para a determinao da

    nega; suplemento utilizado, tipo e comprimento; caractersticas do pr-furo, quando

    houver; intervalo de tempo decorrido na cravao; caractersticas geomtricas da

    estaca; cotas do terreno e de arrasamento; desaprumo e desvio de locao;

    caractersticas e identificao do equipamento de cravao; negas e repiques ao

    final de cravao e na recravao, quando houver; especificao dos materiais e

    insumos utilizados; deslocamento e levantamento de estacas por efeito de cravao

    de estacas vizinhas; e observaes e anormalidades de execuo.

    ANEXO E ESTACAS CRAVADAS COM TRADO MECNICO, SEM FLUIDO

    ESTABILIZANTE PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS

    Caractersticas gerais: so estacas moldadas in loco, por meio da concretagem de

    um furo executado por trado espiral, sendo empregado onde o perfil do subsolo tem

    caractersticas tais que o furo se mantenha estvel sem necessidade de

    revestimento ou de fluido estabilizante. A profundidade limitada ao nvel do lenol

    fretico.

    Perfurao: a perfurao feita com trado curto acoplado a uma haste at a

    profundidade especificada em projeto.

  • Concretagem: a concretagem deve ser feita no mesmo dia da perfurao atravs

    de um funil.

    Colocao de armadura: no caso de estacas no sujeitas trao ou flexo, a

    armadura apenas de arranque sem funo estrutural. No caso de estacas

    submetidas a esforos de trao, horizontal ou momentos, a armadura projetada

    deve ser colocada no furo antes da concretagem.

    Figura 6: Perfurao com trado mecnico. Disponvel em: . Acesso em: 10 out. 2014.

    Figura 7: Concretagem da estaca. Disponvel em: . Acesso em: 10 out. 2014.

  • Registros da Qualidade: deve ser preenchida a ficha de controle diariamente

    para cada estaca.

    ANEXO F ESTACAS HLICE CONTNUA MONITORADA PROCEDIMENTOS

    EXECUTIVOS

    Metodologia executiva: as fases de execuo da estaca hlice contnua so:

    perfurao, concretagem simultnea extrao da hlice e colocao da armao.

    Perfurao: a hlice propriamente dita composta de chapas em espiral que se

    desenvolvem, como uma hlice, em torno de tubo central. Sua extremidade inferior

    composta de garras que permitem cortar o terreno, e de uma tampa destinada a

    impedir a entrada de solo no tubo central durante a escavao, e permitir a sada de

    concreto durante a concretagem. A perfurao consiste na introduo da hlice no

    terreno, por meio de movimento rotacional proveniente de motores hidrulicos

    acoplados na extremidade superior da hlice, at a cota de projeto, sem que em

    nenhum momento, a hlice seja retirada da perfurao.

    Devido a esta principal caracterstica das estacas hlice contnua, a de no permitir

    alvio do solo durante as etapas de escavao e concretagem, torna-se possvel a

    sua execuo tanto em solos coesivos como arenosos, na presena ou no de

    lenol fretico.

    Concretagem: alcanada a profundidade desejada o concreto bombeado atravs

    do tubo central. Neste momento a hlice passa a ser extrada do terreno atravs do

    equipamento, sem girar ou girando lentamente no sentido da perfurao. A presso

    do concreto (obrigatoriamente positiva) controlada de forma que este preencha os

    vazios causados pela extrao da hlice, at a superfcie do terreno, ou atinja a cota

    de topo da estaca, se esta for inferior a da superfcie.

    O concreto normalmente utilizado apresenta resistncia caracterstica, fck, de 20

    MPa, bombevel e composto de areia e pedrisco ou brita um. O consumo de

  • cimento de 350 450 quilos por metro cbico, sendo facultativa a utilizao de

    aditivos. O abatimento ou slump mantido entre 200 e 240 mm.

    Normalmente utilizada bomba de concreto acoplada ao equipamento de

    perfurao atravs de mangueira flexvel de 100 mm de dimetro interno. A

    velocidade de extrao da hlice do terreno deve ser tal que mantenha a presso de

    injeo do concreto positiva. O preenchimento da estaca com concreto

    normalmente executado at a superfcie de trabalho, sendo possvel o seu

    arrasamento abaixo da superfcie do terreno, guardadas as precaues quanto a

    estabilidade do furo no trecho no concretado e a colocao da armao. A limpeza

    da hlice pode ser feita manualmente ou por limpador de acionamento hidrulico ou

    mecnico acoplado ao equipamento.

    Colocao da armao: o mtodo de execuo da estaca hlice contnua exige a

    colocao da armao aps a sua concretagem. A armao, em forma de gaiola,

    introduzida na estaca por gravidade ou com auxlio de um pilo de pequena carga,

    ou de um vibrador. As estacas submetidas a esforos de compresso levam uma

    armao no topo, em geral de 2 metros de comprimento. No caso de estacas

    submetidas a esforos transversais ou de trao ser possvel a introduo de

    armao de maior comprimento j tendo se conseguido a introduo de 17 metros

    de armao. No caso de armaes longas, as gaiolas devem ser constitudas de

    barras grossas e estribo espiral soldado na armao longitudinal para evitar a sua

    deformao durante a introduo no fuste da estaca.

  • ANEXO G ESTACAS MOLDADAS IN LOCO STRAUSS PROCEDIMENTOS

    EXECUTIVOS

    Caractersticas gerais: a estaca Strauss uma estaca de concreto moldada in

    loco, executada atravs da escavao, mediante emprego de uma sonda (tambm

    denominada piteira), com a simultnea introduo de revestimento metlico em

    segmentos rosqueados, at que se atinja a profundidade projetada. A concretagem

    realizada lanando-se o concreto e retirando-se gradativamente o revestimento

    com o simultneo apiloamento do concreto.

    Perfurao: a execuo iniciada atravs da aplicao de repetidos golpes com o

    pilo ou a piteira para formar um pr-furo com profundidade de 1,0 m a 2,0 m, dentro

    do qual colocado um segmento curto de revestimento com coroa na ponta.

    Figura 8: Esquema de execuo da estaca hlice contnua monitorada. Disponvel em:

    . Acesso em: 10 out. 2014.

  • Concretagem: o concreto lanado atravs de funil no interior do revestimento, em

    quantidade suficiente para obter-se uma coluna de aproximadamente 1,0 m, que

    deve ser apiloada para formar a ponta da estaca. Continuando-se a execuo da

    estaca, o concreto lanado e apiloado com a simultnea retirada do revestimento.

    Registros da Qualidade: deve ser preenchida a ficha de controle diariamente para

    cada estaca.

    ANEXO H ESTACAS FRANKI PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS

    Consiste de um apiloamento de uma bucha dentro de uma camisa de proteo,

    segurada pelo atrito e golpeada at a altura necessria. Em relao ao fuste, esse

    pode ser pr-moldado, armado com concreto plstico vibrado.

    Para obteno da nega, preciso observar a tabela disposta em norma no Anexo H,

    pginas 59 e 60, Tabela H.1 na NBR 6122, observando a relao entre os dimetros

    e pesos mnimos.

    Figura 9: Perfurao de estaca Strauss. Disponvel em:

    . Acesso em: 10 out. 2014.

  • Ao atingir a nega, forma-se uma base de concreto seco de baixo fator gua/cimento,

    por meio de golpes do pilo expulsando um volume de concreto seco, deve-se

    atentar que para os ltimos 0,15 m da base seja usada uma energia de

    golpeamento mnima, atendendo os requisitos da norma.

    Em seguida execuo da base iniciada a colocao da armadura, sendo essa

    ancorada na base, deve ser constituda segundo a norma de no mnimo quatro

    barras de ao CA-50, sendo mais algumas disposies importantes so encontradas

    na tabela 4 da norma.

    Para a concretagem usa-se sucessivas camadas de concreto seco apiloadas,

    seguido da retirada do tubo, deve-se garantir uma altura mnima de concreto dentro

    do tubo durante a operao, a concretagem deve ser feita pelo menos a 0,3 m acima

    da cota de arrasamento e deve-se tomar cuidado com a armadura durante o

    processo de concretagem.

    Em relao a sequencia executiva, a execuo de uma estaca deve respeitar um

    tempo de 12 horas da concretagem das estacas vizinhas, pode-se lanar mo de

    tcnicas quando necessrio para evitar o levantamento das estacas vizinhas. Ao

    menos uma estaca deve ser executada at o nvel da gua para verificar a

    integridade do fuste.

  • No que tange o concreto especificamente a norma prev um uso mnimo de cimento

    na ordem de 350 kg/m, com resistncia mnima de 20 MPa segundo normas de

    concreto. O corpo de prova, portanto necessita ser diferenciado para representar

    mais exatamente o processo executivo das estacas, o molde deve ter = 15 cm e

    30cm de altura com uma haste de apiloamento de 50 N, = 5 cm e apiloado com 50

    golpes, respeitando uma altura de queda da haste de 45 cm.

    ANEXO I ESTACAS ESCAVADAS COM USO DE FLUIDO ESTABILIZANTE

    PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS

    Caractersticas: pode ser lama bentontica ou polmero sinttico para sustentao

    das paredes da escavao; concretagem submersa; concreto desloca o fluido

    estabilizante para cima (fora do furo); sees: retangulares, parede diafragma

    (continuas) e circulares.

    Escavao: cravada uma camisa metlica ou uma mureta guia feita, sendo

    essas guias cerca de 5 cm maior que a estaca projetada e cravadas no terreno com

    pelo menos 1 m de comprimento.

    Figura 10: Esquema de execuo de estaca Franki. Disponvel em:

    .

    Acesso em: 11 out. 2014.

  • Enquanto acontece a escavao, o fluido deve ser lanado. A perfurao deve ser

    contnua at o final (qualquer interrupo deve ser analisada). Deve-se estar atento

    ao lenol fretico.

    Assim que terminada a escavao deve ser analisada o quanto de areia h em

    suspenso na lama e dependendo desse valor deve ocorrer uma desarenao para

    garantir a qualidade da concretagem a ser realizada.

    Dependendo das especificaes do projeto, servios como limpeza do fundo atravs

    de air lift ou bombeamento submerso devem ser feitos para melhor contato do

    concreto com o solo/rocha.

    Armadura: feita de acordo com especificaes de projeto e antes da concretagem.

    Colocada com espaadores para garantir o cobrimento e sua centralizao.

    Concretagem: utilizado um tubo tremonha para a realizao da concretagem

    submersa, sendo executada aps as etapas anteriores, devendo ser feita at, no

    mnimo, 50 cm acima da cota de arrasamento.

    Figura 11: Aplicao de lama bentontica em furo escavado. Disponvel em:

    . Acesso em:

    11 out. 2014.

  • No se concreta estacas com espaamento inferior a 5 dimetros (dimetro da maior

    estaca) em intervalo menor que 12 horas. Quando parede diafragma, o prazo para

    concretagem dos painis de 24 horas.

    Controle do processo executivo: durante a execuo, deve-se estar atento a:

    Ferramenta de escavao, o primo e o nvel do equipamento, o fluido em relao ao

    lenol fretico, as caractersticas do fluido e do concreto.

    Caractersticas da lama bentontica: formada pela mistura de bentonita com

    gua em misturadores, devendo ficar em repouso por 12 horas para acontecer sua

    hidratao plena, e possuir suas caractersticas de densidade, viscosidade, pH e

    teor de areia.

    Preparo da cabea e ligao com o bloco de coroamento: caso a estaca esteja

    abaixo da cota de arrasamento ou seu topo resulte abaixo da cota de arrasamento,

    deve-se fazer a demolio do comprimento e recomp-lo at o arrasamento,

    utilizando material com resistncia equivalente ou maior que o concreto da estaca. O

    topo (acima do arrasamento) deve ser demolido. A seo ento deve estar plana e

    perpendicular ao eixo da estaca, sendo a demolio livre de danos estaca,

    utilizando marteletes com potencia maior que 1000 W. O acerto deve ser feito com

    ponteiros ou ferramenta de corte apropriada.

    Concreto: o concreto deve apresentar: slump entre 19 e 25 cm, relao a/c menor

    ou igual a 0,6, possuir agregado de ate 19 mm (brita 1), resistncia de projeto maior

    ou igual a 20 MPa, teor de argamassa maior ou igual 55% e trao tipo bombeado.

    permitido o uso de agregado mido artificial.

    Registro da qualidade: deve ser preenchida a ficha de controle diariamente,

    constando: identificao da obra e local; nmero da estaca; dimenses da estaca;

    comprimento real da estaca abaixo da cota de arrasamento; cota da parede guia;

    desaprumo e desvio de locao; equipamento; materiais utilizados; horrios da

  • escavao e concretagem; resultado dos ensaios do fluido; e observaes

    necessrias.

    ANEXO J TUBULES A CU ABERTO PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS

    Caractersticas: fundao profunda; escavada manual ou mecanicamente; utilizada

    mo de obra para entrar onde foi escavado para limpeza ou alargamento da base;

    empregada acima ou abaixo do lenol fretico (caso haja possibilidade e seja

    seguro).

    Escavao do fuste: escavao feita por poceiros ou perfuratrizes at onde

    previsto pelo projeto.

    Figura 12: Esquema de execuo de estaca escava com fludo estabilizante (lama

    bentontica). Disponvel em: . Acesso em: 11 out. 2014.

  • Alargamento da base: feita por mquinas ou pessoas, mas sendo necessrio, de

    qualquer maneira, que uma pessoa desa no buraco para a limpeza que a mquina

    no consiga retirar. Antes da concretagem o material de apoio das bases

    inspecionado pelo engenheiro.

    Figura 13: Escavao do fuste de tubulo a cu aberto. Disponvel em:

    . Acesso em: 11 out. 2014.

    Figura 14: Alargamento da base de tubulo a cu aberto. Disponvel em:

    . Acesso em: 11 out. 2014.

  • Armadura: a armadura do fuste colocada com cuidado de modo que torres de

    solo no caiam dentro do tubulo. Quando a armadura penetrar na base, ela deve

    ser projetada de modo a permitir a concretagem correta da base, devendo existir

    aberturas na armadura de pelo menos 30x30 cm

    Concretagem: deve ser feita aps a concluso da escavao. feita com o

    concreto simplesmente lanado da superfcie, atravs de funil com comprimento de

    pelo menos 1,5 m. A execuo deve ser iniciada por tubules mais profundos. No

    devero ser feitas execues simultneas de bases alargadas quando a distncia de

    centro a centro for menor que 2,5 dimetros (da maior base). Os tubules devem ser

    concretados at a cota de arrasamento.

    Concreto: o concreto deve apresentar as seguintes exigncias: slump entre 8 e 12

    cm; agregado de at 25 mm (brita 2); resistncia de projeto maior ou igual a 20 MPa.

    A integridade dos tubules deve ser verificada em, no mnimo, um por obra, por

    meio de escavao de um trecho do seu fuste.

    Registro da qualidade: deve ser preenchida a ficha de controle diariamente,

    constando: identificao da obra e local; nmero do tubulo; dimenses do fuste e

    Figura 15: Concretagem de tubulo a cu aberto. Disponvel em:

    . Acesso em: 11 out. 2014.

  • da base; cota de arrasamento; profundidade ou cota de apoio da base; desaprumo e

    desvio de locao; volume de concreto; cota do terreno; materiais utilizados;

    horrios da escavao e concretagem; e observaes necessrias.