Resumo Livro Freyre - Completo

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CURSO: ENGENHARIAS ALUNO: Matheus Pereira Matrícula: 10/0115993 DISCIPLINA: Humanidades TURMA: B Prof. Edgard Costa SEMESTRE/ANO 01/2012 RESUMO DE TEXTOS TÍTULO DA OBRA E ANO Homens, Engenharias e Rumos Sociais Resumo 001 Prefácio 1 – Prof. Edgar Interessante como o professor Edgar gosta e conhece profundamente o autor, isso causa naturalmente uma fluência em sua descrição, e também elogios a mais. Também é interessante a descrição de como a engenharia física favorece em sua essência o lucro, por esse motivo a importância da engenharia social e humana para equilibrar uma a outra, pois não podemos ver e fazer engenharia sem entender a importância das pessoas, afinal a engenharia em si aplica-se em uma sociedade. Tem-se engenharia no topo de carreiras criativas, com grande responsabilidade e alta remuneração, ampla área de atuação, tanto cientifica como social. Freyre tem um pensamento pratico e respeito disso. Ousou por exemplo criticar Brasília. Na verdade Brasília é um grande exemplo de obra de engenharia puramente ou quase totalmente física e arquitônica, bela e imponente, porém ser o ar da graça de engenharia humana e social, não se pensou, por exemplo, em áreas de lazer, recreação e esportes, entre outras coisas da engenharia social e humana. Hoje Brasília sofre 1

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CURSO: ENGENHARIAS ALUNO: Matheus Pereira

Matrícula: 10/0115993

DISCIPLINA: Humanidades

TURMA: B

Prof. Edgard Costa

SEMESTRE/ANO 01/2012

RESUMO DE TEXTOS

TÍTULO DA OBRA E ANO

Homens, Engenharias e Rumos Sociais

Resumo 001

Prefácio 1 – Prof. Edgar

Interessante como o professor Edgar gosta e conhece profundamente o autor, isso causa

naturalmente uma fluência em sua descrição, e também elogios a mais. Também é interessante a

descrição de como a engenharia física favorece em sua essência o lucro, por esse motivo a

importância da engenharia social e humana para equilibrar uma a outra, pois não podemos ver e

fazer engenharia sem entender a importância das pessoas, afinal a engenharia em si aplica-se em

uma sociedade.

Tem-se engenharia no topo de carreiras criativas, com grande responsabilidade e alta

remuneração, ampla área de atuação, tanto cientifica como social. Freyre tem um pensamento

pratico e respeito disso. Ousou por exemplo criticar Brasília. Na verdade Brasília é um grande

exemplo de obra de engenharia puramente ou quase totalmente física e arquitônica, bela e

imponente, porém ser o ar da graça de engenharia humana e social, não se pensou, por exemplo,

em áreas de lazer, recreação e esportes, entre outras coisas da engenharia social e humana. Hoje

Brasília sofre por esse motivo, em uma malha rodoviária crescente e cidades satélites isoladas do

centro. Brasília é considerada uma obra prima, cidade planejada, porem quem mora em Brasília

sabe de seus inúmeros defeitos e erros. A capital do país é um exemplo onde as pessoas tem que

se adaptar as características arquitetônicas do local onde moral, e não o contrario onde se deveria

favorecer o individuo como pessoa , adaptar as tecnologias existentes ou inventar algo para

comodidade do usuário.

Aplicando pensamentos como esse de Freyre, a Universidade de Brasília, no campus do Gama,

na disciplina de Humanidades e Cidadania, obteve resultados interessantes em resumos e

resenhas feitas sobre o livro. Interessante o trabalho do professor Edgar nestes três anos, e como

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resultado ele foi convidado e fazer o prefacio deste livro. Afinal o campus do Gama produz 4 mil

paginas sobre Freyre e seus pensamentos sobre engenharia e sua implicação na sociedade.

Ainda no prefacio do professor Edgar encontramos um pensamento de Freyre muito atual,

o esporte e lazer como correção da deformação que o trabalho pode gerar pela mecanização e da

automação.

O aumento crescente do numero de engenheiros hoje no Brasil já acontecia a 60 anos atrás

nos EUA.

São engenheiros pesquisadores e humanos inseridos em um contexto de buscar soluções

para os problemas das indústrias e empresas.

O próprio crescimento do PIB depende da formação de novos engenheiros. Porém os

jovens tem que ser atraídos para esse curso. E já dentro formar um pensamento pesquisador e

concreto, pois muitos já formados não trabalham na área em que se formaram.

Freyre clama para um pensamento social, pensando na evolução da sociedade, em

beneficiar o ser, e não ganhos comerciais.

Prefacio 2 – Autor.

Interessante como o autor introduz sobre engenharia: “... emprego de dispositivos e de

processos na conversão de recursos naturais ou humanos em formas adequadas ao atendimento

de necessidades do mesmo homem...”.

Os engenheiros fazem inovações tanto para o físico, como para o lúdico, como por

exemplo: patins, raquetes, bastões de jogar, taco de bilhar, etc. E também em um conceito

moderno de engenharia social, humana, política e econômica. Em vez de apenas aperfeiçoar ou

adaptar, criar novos métodos para visar o humano. E tudo isso em um contexto da situação

brasileira. Como no inicio do país já se via as três engenharias, ou pelo menos duas, na formação

das capitanias hereditárias, fortes nas praias, etc.

As três engenharias se completam, desenvolvem o homem. A física é a mais evidente

(carros, pontes, prédios, instrumentos de trabalho). E liga-se o nome engenharia apenas a física,

porem a engenharia humana entra na parte da relação entre homens e máquinas. Social entra na

sociológica, psicológica, econômica, etc.

A social busca inovar, criar novos estilos em vez de apenas adaptar a um sistema pré-

fabricado. Freyre se recusa a identificar engenharia social como ação social. E engenharia

humana como atividade e especialidade complexa.

O bem estar do homem aumenta em consequência de uma engenharia humana a serviço de

empresas, indústrias, seus operários e técnicos. Pois na produção começaram a perceber que a

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engenharia precisava corresponder a necessidade especificamente regional, condições do clima,

heranças culturais, não se pode trazer produtos ingleses e adaptar para indianos.

Nesse conceito temos que admitir relação entre o histórico e o novo, nem as tradicionais

desprezarem as modernas, nem as modernas desprezarem as arcaicas. Tem-se que considerar

aspectos da região, se é da Europa América, se é quente ou frio, culturas envolvidas, crenças e

tudo mais, e não simplesmente jogar um sistema pré-fabricado e esperar que todos se adaptem a

ele.

Como Brasília, pura obra física, estética. Sem engenharia humana, psicológica,

educacional, etc...nem a parte tropical foi considerada. Copiou um estilo da Europa central e

jogou em um monumento situado no meio de um país puramente tropical. Nem se pensou em

recreação, lazer, áreas para eventos religiosos entre outras coisas.

Introdução

Somos seres situados condicionados. E somos condicionados sem admitir esse

condicionamento. No Brasil precisamos de uma orientação situacional ou ecológica nos estudos

sociais, porem muitos não admitem isso.

Do mesmo jeito que em engenharia os estudantes dos cursos de sociologia, filosofia,

psicologia social devem considerar seus cursos aplicáveis à situação brasileira. As engenharias

não têm que se considerar menos à parte e criar soluções compostas, sem individualismos. Temos

que considerar e exaltar avanços dos estudos de engenharia física e humana com relação ao

homem, além do físico, mental. Isso provoca implicações no setor da engenharia social.

Não se pode viver sem a engenharia física. Fala-se até em engenharia de comportamento

humano, usado em comerciais, educacionais, religiosos, onde usa-se as três engenharias.

Nas três engenharias estão ligados os destinos do homem atual. Como podemos saber se a

engenharia tende a completar o homem ou manipula-lo? Freyre sabe e exalta alguns exemplos no

livro.

Os alunos universitários, pré-elitizados devem receber especial atenção na sua formação

intelectual, por serem supradotados. Por tenderem a ser crescentes, por um mundo que exige

superior habilidade intelectual.

E também casos em que a engenharia física fica oposta a humana, mecanização e busca da

quantidade. Fenômeno do aumento da população combinado com aumento tecnológico, daí o

problema das relações valores-tecnologias. Os mais difíceis problemas de engenharia vêm do

embate entre engenharia física e engenharia humana, com a social fazendo o papel conciliador de

diferenças. Como no mundo crescente tem base na engenharia física, à engenharia humana e

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social tem o dever de resguardar os valores humanos. Enquanto a física visa quantidade, humana

e social sempre qualidade.

Esse sistema infelizmente Freyre diz ter falhado no Brasil. Como na Amazônia onde a

estrada transamazônica satisfez apenas a tecnologia empregada, sem resolver os devidos

problemas regionais. Vem se repetindo o enorme erro de Brasília. Ela foi uma adaptação de

europeísmos tecnológicos ao tropico brasileiro. Que engenharia social foi empregada em sua

construção? Quando Freyre foi convidado a opinar as obras já estavam avançadas. Freyre opinou

e concordaram em muitos pontos, porém falaram que poderia ser colocado depois da construção.

Então o presidente não concordou com o critico Freyre. Porem as críticas foram confirmadas

quando o governo chamou o inglês Aldous Huxley a opinar sobre a capital. Ele ficou

decepcionado com o que viu, e por esse motivo quase abandonado na Bahia em sua volta para

casa. La ele gostou das casas típicas e tradicionais.

Interessante à observação de Freyre em relação à casa construída por Niemeyer em

Brasília, uma casa de feitio inspirado nas grandes casas de fazenda do sul do Brasil. Freyre só

queria o emprego das três engenharias em tudo, uma qualidade de vida a ser resguardada de

progressos tecnológicos, econômicos e ate mesmo políticos.

Qualidade com ambiente e tecnologias juntas, pois ao contrario vem poluições, desastres

ambientais, etc. O homem ocidental é imperfeito em suas escolhas, felizmente imperfeito em suas

escolhas.

O brasileiro também, como mistura de negros, índios, analfabetos, elitizados, etc.

A religiosidade também tem ênfase no livro. Por mais que o homem cresça, evolua, mude,

as questões existenciais permanecem, dai a permanência da religiosidade. As religiões cada vez

mais abrasileiradas, como o catolicismo romano, sobre isso até talvez uma nova religião. A

engenharia humana e social pode entrar nessa questão religiosa. O inglês que visitou Brasília

considera o brasileiro contraditório ao que diz, em seu comportamento. Mesmo assim criativo,

funcional, de modo algum desprezível. Na verdade contrastes como massa e elite se completando

em suas diferenças.

Voltando para o caso de Brasília, e de São Paulo também, cidades que vivem uma fase de

recuperação hoje em dia, afinal Brasília não deveria ser considerado apenas um desafio

arquitetônico e estético, mas social e humano do mais amplo. E porque no Brasil faltam cursos de

tropologia , estudo das necessidades de cada região.

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Capítulo 1

Situando-se entre engenharia física e social a humana é responsável pelas relações

entre homem e as tecnologias modificadoras.

Tipo médio humano é uma ficção. Os cálculos devem considerar vários tipos médios

de homens, da região, do local, etc.

Nos carros a adaptação não deve ser só física. O Brasil tem carros europeus em

estradas brasileiras esburacadas. É tanta inovação tecnológica, moderna e crescente que

não há mais tempo para parar e pensar em suas utilidades, sua parte social e humana. No

Brasil agora vem acontecendo o que já vem ocorrendo nos EUA a 60 anos, que é o

aumento do numero de engenheiros.

Porque esse aumento nos EUA? O crescimento tecnológico vem exigindo. O

engenheiro pesquisador não é mais dominado pelo estado, mas pela própria competência.

O estado tem que facilitar esse novo mercado e gênero tecnológico.

Pois o pesquisador cientifico, quando individuo de inteligência superior, não se deixa

facilmente burocratizar. O individuo sem imaginação não pode ser nem cientista nem

artista, pois esses dois se parecem quando buscam seus objetivos.

Cientistas tem que ter responsabilidades sócias e humanas também. O engenheiro

deve ser cada vez mais misto entre social e humano, e com isso melhores reminerações,

que tanto os cientistas reclamam. Por isso triunfos na Rússia, pela valorização do trabalho

pesquisador.

No Brasil se faz o contrario não se apoia e ainda se espera que a universidade forme

tanto capazes como incapazes. A formação dos universitários deve atender a demandas, em

vários campos. Uma melhor formação de engenheiros sociais corrigiria problemas que vem

sendo praticados.

Voltando em Brasília, um típico problema entra engenharia física, humana e social.

Devem-se ter mais lazeres, recreação e esportes. A engenharia humana melhorando o

espaço físico do trabalho, a alimentação. Iluminação, oficinas, escritórios, etc. A

engenharia humana revela que é mais significativa a pesquisa nessas áreas do que é mais

no próprio laboratório.

As três engenharias juntas se completam para modernização e melhora na

industrialização do Brasil. Uma engenharia deve julgar e corrigir a outra.

Como as estradas no Brasil, em cada região devem ser estudadas o tipo a ser aplicada

de engenharia. Obras nos trópicos diferentes das áreas temperadas. As questões

socioeconômicas também.

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Temos que abrasileirar as técnicas. No caso de lazer e diversão não é questão de

obrigar a ninguém fazer algo, mas dar oportunidade e facilitar.

No caso da modernização, temos como exemplo Goiás e os estados do Mato Grosso

onde se precisam modernizar e ao mesmo tempo cuidar da parte ecológica. O rurbanismo

deve ser aplicado em situações regionais. Nessas áreas a engenharia física completada pela

social. Em vários lugares no Brasil, vários embates sobre as engenharias.

E como áreas como arte influenciam e deveriam ser estudadas. Temos que considerar

tudo, pois estamos em uma sociedade onde vivemos parte fora da casa, parte dentro. Pois a

casa, lar e família símbolos de engenharia social. Tudo isso como já foi falado, surge nas

pesquisas tanto em laboratório como sociais nas universidades. Mas isso tudo é omissão da

universidade ou culpa da sociedade? A sociedade está em desenvolvimento. As pesquisas

nas universidades devem ter um nível técnico competitivo com participação das três

engenharias.

Não se pode aritmetizar tudo o que existe na natureza, tentam ate a humanidades, ate

a si mesmo. O crescimento não vem em torno da quantidade ma sim da qualidade, o que

naturalmente gera quantidade.

Elogio a Universidade de Brasília que rejeita os que não têm o aproveitamento

necessário, pois poucas ou quase nenhuma instituição fez isso. Isso leva varias criticas,

porem aumenta a qualidade e não quantidade. Não se pode diminuir o nível das

universidades por uma democratização do ensino, por causa da falta de preparo do povo

brasileiro em geral.

Tem-se que formar quadros de alto nível de formação universitário. A Universidade

de Brasília considerada como quem faz terrorismo com os alunos. Com o seletismo, mais

mentes criativas e vão levar o Brasil cheio de jovens e líderes idôneos. Tem faltado o

espírito desses novos formados nos políticos e empresários desse país.

Temos que formar Pelés nas áreas científicas, artísticas e diversas. Muitos hoje em

dia nascem filhos de papais ricos, porém um falso elitismo deve ser todo repudiado. Vemos

muito da falta das engenharias todas desde a descoberta do Brasil. Freyre conta como ao

longo da nossa história nosso caráter atual foi surgindo.

Como o Brasil tem origens patriarcais, rústicas, com a mistura de raças... E regiões

definidas e interligadas entre si. Brasil se dividindo em classes e a ascensão dessas

mesmas.

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