Resumo Livro Silvio Colin

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Resumo Livro: COLIN, Silvio – Uma Introdução à Arquitetura – Uapê, RJ 2002 Capítulo I - Conceituação de arquitetura “Comecemos pela palavra arquiteto: tecton, em grego designava um artífice ligado à construção de objetos por junção de peças, como um carpinteiro, e não por modelagem ou entalhe; e o prefixo arqui 09 indica superioridade. Assim, por se dizer, arquiteto, etimologicamente, quer dizer “grande carpinteiro” O autor demonstra em outras palavras o conceito mais conhecido sobre a arquitetura que origina-se do grego αρχή [arkhé] significando "primeiro" ou "principal" e τέχνη [tékhton] significando "construção") refererindo-se à arte ou a técnica de projetar e edificar o ambiente habitado pelo ser humano UM PRODUTO CULTURAL “Da mesma forma, muito do que sabemos sobre as sociedades e civilizações anteriores às nossas, o aprendemos pela observação e análise da arquitetura desses povos; sabemos sobre hábitos, grau de conhecimento técnico, grau de sensibilidade e ideologia através do estudo deus seus edifícios e ruínas” Neste trecho, entende-se que a arquitetura pode ser estudada como um produto cultural, com base no que determinada sociedade vivia naquela época. Como a arquitetura influenciou naquele momento, como se desenvolveu e como se deu o progresso daquela cultura, ou o que estava acontecendo na época foi demonstrado através da arquitetura. ARQUITETURA – UMA ARTE “Critérios estes que deveremos sempre ter presentes, pois são, de certa maneira, inseparáveis: a arte deve ser uma meta; o produto cultural, um fato compulsório; a profissão, a formação acadêmica, um meio.” Além da estética propriamente dita da arquitetura, deve ser considerado como conceito os outros critérios que diretamente remetem à arquitetura, ditos neste trecho ao lado pelo autor.

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Resumo Livro: COLIN, Silvio – Uma Introdução à Arquitetura – Uapê, RJ 2002

Capítulo I - Conceituação de arquitetura

“Comecemos pela palavra arquiteto: tecton, em grego designava um artífice ligado à construção de objetos por junção de peças, como um carpinteiro, e não por modelagem ou entalhe; e o prefixo arqui 09 indica superioridade. Assim, por se dizer, arquiteto, etimologicamente, quer dizer “grande carpinteiro”

O autor demonstra em outras palavras o conceito mais conhecido sobre a arquitetura que origina-se do grego αρχή [arkhé] significando "primeiro" ou "principal" e τέχνη [tékhton] significando "construção") refererindo-se à arte ou a técnica de projetar e edificar o ambiente habitado pelo ser humano

UM PRODUTO CULTURAL“Da mesma forma, muito do que sabemos sobre as sociedades e civilizações anteriores às nossas, o aprendemos pela observação e análise da arquitetura desses povos; sabemos sobre hábitos, grau de conhecimento técnico, grau de sensibilidade e ideologia através do estudo deus seus edifícios e ruínas”

Neste trecho, entende-se que a arquitetura pode ser estudada como um produto cultural, com base no que determinada sociedade vivia naquela época. Como a arquitetura influenciou naquele momento, como se desenvolveu e como se deu o progresso daquela cultura, ou o que estava acontecendo na época foi demonstrado através da arquitetura.

ARQUITETURA – UMA ARTE“Critérios estes que deveremos sempre ter presentes, pois são, de certa maneira, inseparáveis: a arte deve ser uma meta; o produto cultural, um fato compulsório; a profissão, a formação acadêmica, um meio.”

Além da estética propriamente dita da arquitetura, deve ser considerado como conceito os outros critérios que diretamente remetem à arquitetura, ditos neste trecho ao lado pelo autor.

ARQUITETURA – UMA ARTE“Critérios estes que deveremos sempre ter presentes, pois são, de certa maneira, inseparáveis: a arte deve ser uma meta; o produto cultural, um fato compulsório; a profissão, a formação acadêmica, um meio.”

Além da estética propriamente dita da arquitetura, deve ser considerado como conceito os outros critérios que diretamente remetem à arquitetura, ditos neste trecho ao lado pelo autor.

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Capítulo II – Arquitetura como Arte

“Considera-se tradicionalmente a arquitetura como uma das belas-artes, justamente com a escultura, a pintura, a música e o teatro. ... Para ser considerado arte, além do atendimento aos requisitos técnicos, como a solidez estrutural e a qualidade dos materiais, e das demandas utilitárias, como a adequação dos espaços aos usos, deve o edifício tocar a nossa sensibilidade, nos incitar à contemplação, nos convidar à observação de suas formas, à textura das paredes, ao arranjo das janelas, ao jogo de luz e sombras, às cores, à sua leveza ou solidez. É preciso que todos estes elementos estejam submetidos a um princípio que lhes dê unidade, e este princípio seja claramente perceptível. Assim, pela observação, podemos descobrir uma intenção de fazer algo destinado a nos emocionar, como uma bela melodia nos emociona, ou uma bela pintura. Somente assim poderemos considerar um edifício uma obra de arte.

Basicamente, para algo arquitetônico ser considerado uma bela arte, uma obra de arte, este além de atender requisitos técnicos, deve nos convidar à apreciá-lo, tocar a nossa sensibilidade e nos submeter à observação de suas propriedades como formas, texturas, arranjos de janelas, luz, sombras, cores, solidez ou leveza. Fazer com que o belo emocione.

LIMITAÇÕES TÉCNICASPág 26

A arte e a técnica são palavras que têm uma importante relação dentro da arquitetura. O aspecto técnico é o que diferencia a arquitetura das outras artes

O PRETEXTO FUNCIONALPág 27

Diferente de outras artes que podem apresentar funções de lembranças de fatos históricos (pinturas de personalidades ou eventos), ou até mesmo detalhes artísticos como vitrais góticos, mosaicos, afrescos), a arquitetura necessita antes de qualquer coisa da função prática, ou seja, a sociedade precise de uma determinada função para ser cumprida. outras artes: arte que vira uma função ; arquitetura: função primeiro para ser arte depois.

O CONTATO OBRIGATÓRIOPág 27

Uma outra característica que diferencia a arquitetura de outras artes é que a arquitetura tem presença localizada e obrigatória. Por ser fixa, pública, também caracteriza-se como um meio de comunicação de massas (mass media).

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Capítulo III – Arquitetura como Arte

AS DIVISÕES DA ARQUITETURA SEGUNDO VITRÚVIOOs dez livros e significado e significantePág 31

VITRÚVIO, autor do primeiro tratado sobre arquitetura – Os dez livros de arquitetura – escrito no início do Império Romano. Vitrúvio estabelece que arquitetura não é isto ou aquilo, mas arquitetura é isto mais isso mais aquilo. Vitrúvio dizia que “Em arquitetura devem ser considerados dois pontos: aquilo que é significado e aquilo que significa.

Solidez, utilidade e belezapág 32

Tudo que se constrói deve ter solidez, utilidade e beleza (firmitas, utilitas, venustas). A SOLIDEZ se refere ao envoltório físico, às tecnologias, à qualidade dos materiais utilizados e empregados. A UTILIDADE trata da condição do correto dimensionamento para melhor atender as necessidades e desejos dos seus usuários. A BELEZA refere-se à preocupação estética que se deve ter ao projetar e construir, pois a arquitetura também deve incentivar à contemplação.

Capítulo IV – O Sistema da Estrutura e do Envoltório do edifício: FIRMITAS

Materiais NaturaisPág 34

VITRÚVIO, autor do primeiro tratado sobre arquitetura – Os dez livros de arquitetura – escrito no início do Império Romano. Vitrúvio estabelece que arquitetura não é isto ou aquilo, mas arquitetura é isto mais isso mais aquilo.Vitrúvio dizia que “Em arquitetura devem ser considerados dois pontos: aquilo que é significado e aquilo que significa

Formas estruturaispág 36

A pedra foi a base de construções monumentais na arquitetura do passado. As formas usadas eram a estrutura trilítica, que é formada por dois apoios e uma viga sobre eles, e o arco, que permite a abertura de um vão maior e também usado em abóbadas e cúpulas.

Materiais Modernospág 36

O ferro sendo usado nos perfis dos edifícios possibilitou a industrialização e abrangeu seu uso na execução de vãos muito maioresO concreto armado (mistura de cimento, areia e

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pedra britada, contendo barras de ferro como armação) muda a face do mundo a partir de meados do século XIX.A Independência das paredes com o uso do ferro e do concreto armado permite que esta não só servia como divisórias previamente como função principal, mas também como isolamento do exterior do interior.Os novos sistemas surgem com a utilização dos materiais modernos multiplicando-se as possibilidades e dando a liberdade de criar e construir novas formas.O vidro vai servir para expressar a leveza e transparência desejadas.

Capítulo V – As funções da arquitetura: UTILITAS

A utilização do EdifícioPág 40

Partindo do pressuposto que a maior parte das atividades humana necessita de um edifício próprio, o edifício precisa principalmente abrigar uma atividade, não somente resistir as intempéries.

Quais serão estas funções dos edifícios?pág 41/42

A função sintática é o simples fato do edifício estar onde está, é o fato de existir naquele espaço.A função semântica é o que o aquele edifício simboliza ou representa para a sociedade.A função pragmática é a função prática daquele edifício, que nada mais é do que abrigar uma atividade, ser dimensionado para tal, estar no local adequado para aquela atividade e atender às exigências da função.Funcionalismo é a forma como o edifício será julgado na proporção em que atende bem ou não à função o qual foi destinado (funcional ou não, qual grau de funcionalidade, a tal história, pra que serve?)A forma e a função é a qualificação dada ao funcionalismo, que passou ser a palavra de ordem dos arquitetos.

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Capítulo VI – A preocupação com a forma: VENUSTAS

Pág 44/45/46/47Venustas (latim) = BelezaAtualmente, beleza está mais relacionado a gosto pessoal e tradições culturais, diferente do passado.A beleza clássica na antiguidade era vista como uma aproximação dos modelos ideais de beleza da época e a arquitetura seguia esta idéia, como por exemplo as colunas dos templos gregos imitavam a proporção do corpo humano.A idade média deixa a beleza em segundo plano e passa a representar a beleza como ideal religioso, onde os valores morais se sobrepõem aos estéticos, por exemplo, no jogo dramático entre luzes e sombras representando a fé versus trevas.Durante o Renascimento, o belo deixa de ser um ideal externo e passa a ser interno, onde prevalece o prestígio que o artista aplicava aquilo que estava fazendo – hoje seguimos a idéia de beleza como algo relativo, dependente de um contexto pessoal.Ainda consegue-se enxergar traços da arquitetura clássica presentes na arquitetura moderna, cite-se Oscar Niemeyer (poeta das curvas - corpo das mulheres – beleza)

Capítulo VII – O estudo da forma arquitetônica

Pág 51/52 Podemos ver um objeto arquitetônico sob ângulos diferentes: de fora, onde estaremos analisando o seu volume, sua massa, a silhueta e isso é forma volumétrica; no seu interior, onde analisaremos e consideraremos somente o edifício em si, excluindo sua relação exterior e chamamos isso de forma espacial, e então, podemos citar a forma mural, onde analisaremos a divisão dos ambientes.

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Capítulo VIII – Forma Volumétrica

Volume real ou virtualPág 53 A forma volumétrica considera a aparência

externa do edifício, em sua totalidade e é o primeiro contato com o projeto arquitetônico.Volume real define-se pelo envoltório completo das paredes, um sólido, (um cubo por ex)Volume virtual define-se por partes de elementos apenas, visto que as laterais ou paredes são imaginárias (princípio de mesa, onde se tem apenas as colunas e o topo, não se vê as laterais fechadas, apenas imaginamos, e formamos um sólido virtual.

Volume simples ou compostoPág 54

Volumes simples como cubo, cilindro, pirâmide podem ser conjugados com volumes virtuais de maneira a integrá-los na mesma composição.

Percepção de forma volumétricaPág 55

A nossa percepção de um edifício será sempre parcial e distorcida devido deformações perspectivas. Apenas temos a impressão de compreender o volume real. Isso chama-se na psicologia de “constância da forma”.

Capítulo IX – Forma Espacial

O espaço extensoPág 56

A forma volumétrica considera a aparência externa do edifício, em sua totalidade e é o primeiro contato com o projeto arquitetônico.Volume real define-se pelo envoltório completo das paredes, um sólido, (um cubo por ex)Volume virtual define-se por partes de elementos apenas, visto que as laterais ou paredes são imaginárias (princípio de mesa, onde se tem apenas as colunas e o topo, não se vê as laterais fechadas, apenas imaginamos, e formamos um sólido virtual.Para o arquiteto o espaço é algo extenso que deverá ser moldado através do uso de elementos como paredes, pisos, tetos, base do que forma um edifício.

O espaço arquitetônico Na análise do espaço o arquiteto necessita criar a

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Pág 57 forma do edifício visando adequá-lo às necessidades físicas e psicológicas do usuário, além de inserir características poéticas que o atraia como arte.

Caracterização do espaçoPág 57

O espaço caracteriza-se em polaridades referentes aos opostos, como interior/exterior, público/fechado, livre/restrito, amplo/confinado.

As tensões do espaçoPág 58

O espaço orientado, linhas paralelas convergem para um ponto principal, foco da composição (altar de igreja)O espaço centrípeto se caracteriza pelas forma de ambiente circular, semicircular, por exemplo auditórios arredondados, teatros gregos, arenas.O espaço centrífugo a atenção parte do centro e se dispersa em várias direções, como exemplo o interior de igrejas com suas cúpulas ou abóbadas que parecem descer a envolver o observador.

Sintaxe EspacialInterior/exteriorEspaço e luzPág 58/59/60

Na sintaxe espacial observa-se a maneira como os ambientes de ligam entre si. Imagine-se pátios de colégios com pontos centrais que interligam o entorno (sistema clássico ou palladiano), e apartamentos com corredores que interligam os ambientes da casa (sistema funcionalista)Na relação interior/exterior há o desafio de interligar o que os muros determinam como “pequeno mundo” fechado com o externo, aberto e amplo, criando um desafio ao arquiteto conjugar os ambientes de forma amena ou dramática e isso vai depender do contexto a ser representado.O último ponto da forma espacial é a iluminação onde deve-se buscar a melhor adequação dos espaços com a iluminação, seja ela natural ou não, visando funcionalidade.

Capítulo X – Forma Mural

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Natureza da forma muralPág 62

Separando os ambientes internos e externos e as superfícies entre si, existe o muro, ou a forma mural de organizar este espaço e superfície.O muro pode ser classificado como real (contínuo) e virtual (formas descontínuas ou intermitentes que não vedam totalmente). Outra consideração à forma mural é referente ao papel estrutural que o muro desempenha na construção: sustentar cargas ou caso contrário assume apenas papel vedante.

Elementos de composição da forma muralPág 64

Simetria: responsável pelo equilíbrio na composição, sendo estática ou dinâmica.Ritmo: Repetição de elementos visando a compreensão e entendimento do espaço (pilares, janelas).Fenestração é a composição pela qual estão dispostos os vãos de acesso, ventilação e iluminação.

Decoração aplicadaPág 65 Modinaturas: formas abstratas, geralmente

esculpidas em pedra.Baixo-relevo: modelados, usados em projeto arquitetônicos predeterminados.Afrescos: Pinturas aplicadas nas paredes, geralmente remetendo a mitologia.Mosaicos : pequenas peças de vidro, coloridas, aplicadas sobre as paredes.

Capítulo XI – Categorias da forma Arquitetônica

Forma arquitetônica: um objeto complexoPág 68/69/70/71/72

Ao observar diferentes edifícios percebemos as diferenças estruturais de conceito aos quais estes foram concebidos.FORMA TIPOLÓGICA: Derivados dos tipos arquitetônicos, características que compõe um tipo de construção. FORMA ABSTRATA: Não tem relação com formas conhecidas, atendeu aos requisitos modernistas.FORMA TOPOLÓGICA: Representa as características do terreno onde o edifício se localiza.FORMA GEOMÉTRICA: Uso de formas geométricas simples, isoladas ou em conjunto.FORMA ANALÓGICA: É inspirada em um objeto fora do mundo da arquitetura. Analogia é a relação de semelhança entre dois objetos.

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FORMA TECTÔNICA: Determinada por necessidades técnicas.FORMA ORGÂNICA: Quando a configuração final resulta da combinação de formasFORMA SISTÊMICA: É resultado da resolução antecipada de problemas de arquitetura.

Capítulo XII: OS DIVERSOS CONTEÚDOS DA ARQUITETURA

Arquitetura como linguagemPág 75

A arquitetura tem a capacidade de mostrar uma linguagem, algo mais que sua simples presença.

Conteúdos da arquiteturaPág 76

O edifício nos transmite o nível de tecnologia, ideais e modos de vida de um povo.

Unidade forma/conteúdo Pág 77

O conteúdo de uma obra arquitetônica é múltiplo, e indivisível.

Capítulo XIII: Conteúdo formal

Objeto comum e objeto estéticoPág 79

De acordo com o conteúdo formal, diferenciamos uma simples construção de uma grande obra arquitetônica.

O classicismo na antiguidadePág 80

No helenismo na arquitetura romana e na arquitetura grega, o conteúdo formal clássico é representado. A forma clássica é uma interpretação do sistema trilítico (laje de pedra horizontal (arquitrave) apoiada em dois suportes verticais (colunas)).Helenismo é o período de transição entre a arte clássica grega e a arte do Império romano. Caracteriza-se na arquitetura, pelo abandono do ideal clássico de equilíbrio, que é substituído pelo gracioso, decorativo, realista, pela maior monumentalidade e maior dinâmica das fachadas.

Conteúdo Paleo-cristão-bizantinoPág 81

Com a queda do classicismo vindo da queda do império romano, o conteúdo paleo-cristão-bizantino buscará uma integridade espacial do ambiente e uma tendência à desmaterialização dos elementos, principalmente das paredes, pela aplicação de decoração superficial - geralmente mosaicos com motivos de figuras e formas geométricas.

O góticoPág 82

Com a ascensão da igreja a solução gótica foi criar uma unidade elementar, arcos, abóbadas, pilares, quase sempre voltado para temas religiosos.

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O classicismo no resnascimento e barrocoPág 82

O sistema formal clássico ressurgirá no século XV, com a descoberta da perspectiva, e a valorização do artista.

Conteúdo formal modernoPág 83

Novas possibilidades técnicas, confiança do futuro e desprezo pelas antigas normas, são alguns dos fatores do aparecimento do modernismo na arquitetura.

Capítulo XIV: CONTEÚDO HISTÓRICOValor históricoPág 85

A arquitetura é uma manifestação cultural das mais aptas a reter informações de conteúdo histórico, pois um edifício faz parte de acontecimentos históricos e políticos.

A história como ciênciaPág 86

A repercussão se deu no estudo da relação de mudança e permanência de um estilo, do elo entre a arte e a sociedade.

Revivalismo, historicismo ecletismoPág 87

Revivalismo: busca de um estilo no passado que seja paradgima de excelência.Historicismo: criação de uma resposta para cada programa, baseado na história.Ecletismo:Mistura de vários elementos é uma só obra arquitetônica.

O conteúdo histórico do modernismoPág 88

O conteúdo histórico não desapareceu completamente, apenas ficou mais sutil, e implícito, refugiado em elementos menos evidentes

Capítulo XV: CONTEÚDO SOCIALO valor social na arquiteturaPág 91

O conteúdo social se faz presente no objeto arquitetônico já que este atenderá uma função e uso social.

A cidade industrialPág 92

Somente após as revoluções na europa, surge a preocupação com os arquitetos.

As primeiras propostasPág 92

Utopistas: teóricos, com pensamento iluminista, sociedades ideais.Culturalista: caráter regressivo; queriam a industrialização de fato

A grande reforma de parisPág 93

Movidas por injunções práticas, surgem idéias de reorganização da cidade.

Zoneamento e segregaçãoPág 94

Com os planos de reforma, surge a idéia de divisão da cidade em áreas funcionais

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Uma “paris” brasileiraPág 95

Devido uma falência agrária, o Brasil viveu situação parecida.

O moderno como uma causa socialPág 96

A maioria dos arquitetos dessa época tinha inspiração social. Porém não esquecendo os temas da estética, funcionalidade e estrutural.

O construtivismo russoPág 97

O governo patrocinou a arquitetura visando solucionar os problemas sociais.

A arquitetura e o problema das cidadesPág 98

A arquitetura assumiu grandes projetos de intervenção urbana. Produção de grandes conjuntos habitacionais, sistemas de pré-fabricação.O CIAM (grupo de arquitetos entre 1925 e 1958 reunidos para normatizar a arquitetura moderna) normatiza o projeto das cidades: Habitação, trabalho, circulação, lazer – a chamada “Carta de Atenas”, que servirá de base para Niemeyer para o plano piloto de Brasília.

A crise dos anos 60Pág 98

O racionalismo, e funcionalismo nas práticas arquitetônicas, provocaram reações em grande parte da população, querendo melhorias nas condições de vida.

A arquitetura de conteúdo social no brasilPág 99

No Brasil a principal medida social foi à idéia de construção de baixa renda.

A arquitetura e o problema da habitaçãoPág 100

O vínculo entre a arquitetura e a habitação social não é mais do que de apoio. O problema projeto X recurso financeiro limita a liberdade do arquiteto em projetar para o bem estar do usuário, princípios da arquitetura

O desempenho da arquitetura de orientação social Pág 101

Desempenho técnico: relação custo-desempenho favoreça o uso de recursos limitados.Aspecto estético: mais barato se produzido em grandes quantidadesConcepção espacial: uma forma da comunidade participe do processo de criação.

Capítulo XVI: CONTEÚDO PSICOLÓGICO Arquitetura, emoções e sentimentosPág 103

A arquitetura transmite emoções desde o medo da mudança até o desejo de poder

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Psicologia e arquiteturaPág 104

A arquitetura sempre foi reflexo das emoções coletivas, e o registro mais antigo dessa representação encontra-se em Os dez livros de arquitetura, de Vitrúvio.

Níveis de Relação do conteúdo psicológicoPág 104

A relação entre a arquitetura e a psicologia pode acontecer em três níveis: primeiro como instrumento do arquiteto quanto às necessidades do usuário, segundo como fundamentação para projetos por último o estudo da visão do próprio arquiteto

Teorias psicológicas e suas aplicaçõesPág 105

As mais objetivas são a reflexologia e o behaviorismo, mas ainda existe a de Gestalt (psicologia da forma).

As psicologias das profundezasPág 106

A vertente que trata da mente inconsciente tem como grandes nomes: Freud e Jung. Aquele teorizou que a criação artística tinha a mesma origem dos sonhos. A psicologia trata as psicologias das profundezas como a estética baseada na psicanálise.

A expressão das emoções pela arquiteturaPág 108

A arquitetura é um meio de expressar emoções, saber conciliar a subjetividade do arquiteto, sua autoridade e o próprio tema.

Gaudi, Furness, GoffPág 109

O racionalismo, funcionalismo e o elementarismo são as principais vertentes da arquitetura moderna, com Frank Furness, Gaudi e Goff como representantes.

Capítulo XVII: SEMIÓTICA, COMUNICAÇÃO E ARQUITETURAArquitetura como linguagemPág 113

A arquitetura é uma linguagem, e por isso capaz de transmitir uma mensagem

A arquitetura clássica vista pela semióticaPág 113

Semiótica é ciência que estuda as linguagens não verbais, e para a arquitetura pode ter significados diferentes, como por exemplo, as ordens clássicas para gregos e romanos.

A crise de comunicação na arquitetura moderna Pág 114

O modernismo tinha uma proposta de renovação completa, queria a arquitetura desligada dos conteúdos tradicionais e históricos

Capítulo XVIII: ARQUITETURA E CONTEXTOAs diversas abordagens Pág 119

Existem diversas maneiras de se interpretar a arquitetura, física, social, histórica e etc.

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Conveniência, decoro, adequaçãoPág 119

É a capacidade do objeto de se harmonizar com meio que o cerca.

Arquitetura e o meio naturalPág 120

A principal medida a ser tomada é verificar se existe ou não uma harmonia do objeto com o meio no qual ele será inserido, já que o meio ainda não foi modificado pelo homem. Ex. Casa de Oscar Niemeyer com preocupação de não alterar o meio onde ela foi construída.

Arquitetura e o contexto culturalPág 120

Quando se trata da cidade é necessário verificar se há uma harmonia, um contraste e se existe uma função para o edifício desempenhar.

A arquitetura moderna e o contexto urbanoPág 121

Arquitetura se estrutura para atender as necessidades da sociedade mas se deixou de lado a questão de convivência com outros edifícios, com o seu entorno, o que pode chegar ao detrimento do conjunto.

A abordagem fenomenológica É o desejo de preservar os centros históricos afetados pela 2ª guerra mundial e reação ao objetivismo da modernidade.

Percepção e subjetividadePág 122

Mesmo os edifícios que não se adéquam/inserem a nenhum estilo têm a sua beleza.

Parte V: PANORAMA DA ARQUITETURA ATUALCapítulo XIX: A ARQUITETURA E O SÉCULO XX1890-1914: um feixe de tendênciasPág 127

Enquanto o mundo passava por revoluções (francesa, industrial), o iluminismo e a onda cientificista, a arquitetura permanecia ligada ao passado.

1918-1930: as vanguardas modernasPág 128

- neoplasticismo: decomposição Elemental- Bauhaus; indiferença para o desenho de produtos industriais e para a arquitetura- construtivismo soviético: ousadia tecnicista- Le Corbusier: discurso futurista e purista

A crise dos anos 30Pág 129

A ascensão das ditaduras ao poder é um fato no desenvolvimento da arquitetura.

1930-1945: tardo-classicismo e art-décoPág 129

O art-déco: uma solução de compromisso entre as simplificações geometrizantes das vanguardas (ex. O glamour de Hollywood).

1945-1960: estilo internacional: a maturidade da arquitetura modernaPág 130

A arquitetura se tornou mais racional, no enxugamento e simplificação das obras.

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1950-1970: os três caminhos da arquitetura modernaPág 131

A arquitetura moderna seguia três caminhos diferentes: continuísmo, hipertecnicismo (high-tech) e último caminho era assumir uma atitude crítica.

1970-1990: pós-modernismoPág 133

Anseio de preservar os movimentos históricos destruídos pela guerra.

1970-1990: tardo-modernismoPág 134

Mudança em relação entre a indústria e a arquitetura: sistemas pré-fabricados e o vidro – a arquitetura high-tech.

1988: o desconstrutivismoPág 134

Questionamento do conhecimento humano, e da falta de força poética nas obras.

Capítulo XX: ARQUITETURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEAMarcos iniciaisPág 137

O marco da arquitetura moderna no Brasil acontece Gregori Warchavchik em São Paulo, no final da década de 1920, com a “Cada Modernista”.

A escola cariocaPág 138

Assimilação e adaptação dos princípios de Le Corbusier. Ponto culminante é Plano Piloto de Brasília projetada de acordo com os princípios da Carte de Atenas (habitação, trabalho, circulação, lazer)

A escola paulistaPág 139

Arquitetura própria, sem superfícies curvas, e com panos de concreto, afinidades com o brutalismo (Le Corbusier).

Os anos do “milagre”Pág 140

A arquitetura cresceu bastante nesse período, ganhou eficiência e abrangência devido ao golpe militar de 1964 e a reorientação política do país. Concentra-se em temas sociais como planejamento urbano e habitação.

Abertura total e irrestritaPág 141

A abertura política traz consigo crises e adaptação cultural com o resto do mundo. Revistas nacionais e internacionais, Indústrias multinacionais de alumínio, vidro, resinas oferecem produtos e informações que permitem aos nossos grandes centros urbanos produzirem edifícios seme-lhantes àqueles das cidades de primeiro mundo.

Painel atual e perspectivasPág 142

Arquitetura brasileira é diversificada, mas limitada pela concentração de renda.