Resumo Marxismo e a Filosofia Da Linguagem

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  • 8/16/2019 Resumo Marxismo e a Filosofia Da Linguagem

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    Interação verbal

    Ligado ao Racionalismo e ao Neoclassicismo esta segunda orientação do

    pensamento flosófco linguístico. A primeira orientação ligada ao Romantismo oicontra o poder cultura da palavra estrangeira. Os romnticos iniciam a reorgani!ar

    a re"e#ão linguística tendo por base da atividade mental em língua materna. $

    característico dos sub%etivistas utili!arem a enunciação monológica como início para

    sua re"e#ão sobre a língua.

    A enunciação monológica se apresenta como ato puramente individual

    &e#pressão da consci'ncia ( em relação ao sub%etivismo individualista.

    )#pressão se orma no psi*uismo individual e se e#teriori!a para outrapessoa com algum código de signos e#teriores. +uas acetas da e#pressão, o

    conte-do &interior( e ob%etivação &e#terior( na teoria da e#pressão o conte-do

    e#iste ora da e#pressão/ por0m ele e#iste de uma orma para logo se tornar outra.

    Na teoria da e#pressão se encontra um dualismo entre o *ue 0 interior e o

    e#terior/ com superioridade do conte-do interior/ visto *ue o ato de e#pressão inicia

    no interior. A teoria do sub%etivismo individualista somente se desenvolve em um

    terreno espiritualista e idealista.

    O conte-do interior ao se e#teriori!ar cambia de aspecto para se adaptar ao

    material e#terior/ possuidor de regras distintas 1s interiores.

    O idealismo origem das ormas de e#pressão gerou teorias *ue recusam a

    e#pressão/ pois se considera deormação da 2pure!a do pensamento interior3. A

    e#pressão se constrói no interior/ a sua tradução 0 *uando se e#teriori!a.

    A e#pressão semiótica somente e#iste com atividade mental/ logo 0

    necess4rio eliminação da dierença de *ualidade entre o conte-do interior ee#pressão e#terior o aspecto da e#pressão anunciação ser4 determinado pelas

    condiç5es reais da enunciação/ a anunciação 30 o produto da interação de dois

    indivíduos3.

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    A palavra 0 unção da pessoa do interlocutor/ variando dependo a pessoa e o

    grupo social a *ue pertence o mundo interior individual assim como a re"e#ão

    possui 2auditório social” / *uanto maior a cultura do indivíduo mais o auditório se

    acercarão do 2auditório m0dio da criação ideológica3.

    A palavra possui duas aces, procede de algu0m e se dirige para algu0m/ 0

    2produto da interação do locutor e do ouvinte” / por meio da palavra eu determino

    min6a relação com o outro.

    O interlocutor em alguns momentos 0 o 2instante do ato fsiológico de

    materiali!ação da palavra3 *uando se e#pressa verbalmente alguma necessidade/

    se observa *ue ela 0 em sua totalidade socialmente dirigida/ sendo *ue a situação

    gera a enunciação a orma 0 determinada pela situação e os participantes/ %4 os

    estratos são determinados pelas press5es sociais.

    A estrutura da atividade mental 0 social/ assim como a da sua ob%etivação

    e#terior. A tomada de consci'ncia enreda discurso interior a e#pressão e#terior

    esclarece o discurso interior. $ no conte#to social *ue se determina os ouvintes.

    )#istem dois pólos de atividade mental, a atividade mental do eu e a

    atividade mental do nós. Na primeira atividade se acerca a reação fsiológica do

    animal/ a segunda 0 mais comple#a/ deste modo consente modelagem ideológica

    as atividades mentais originam ormas de enunciados correspondentes a seus tipos/

    a situação social 0 *ue determina esse enunciado.

    A atividade mental para si 0 individualista e defnida/ e se caracteri!a pelo

    status social do indivíduo. 7ora da ob%etivação a consci'ncia 0 fcção/ por0m na

    e#pressão material esta 0 ato ob%etivo e grande orma social.

    Ao se materiali!ar a e#pressão in"ui reversivamente sobre a atividade

    mental o nosso mundo interior se adapta a nossa e#pressão e camin6o possíveis.

    Os sistemas ideológicos &moral social/ da ci'ncia/ da arte e religião( se

    consolidam a partir da ideologia do cotidiano. A obra 0 interpretada pelo conte-do

    da consci'ncia e dela recebe uma lu!/ uma vida. 84 v4rios níveis na ideologia do

    cotidiano/ determinados pela escala social.

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    A atividade mental ortuita não se consolida completa nem se dierencia. Na

    ideologia do cotidiano e#istem níveis superiores.

    O centro *ue organi!a a enunciação 0 e#terior/ sendo um produto de

    interação social a enunciação. A parole não 0 ato individual.

    9ara o sub%etivismo individualista as enunciaç5es isoladas são a substncia

    real da língua a elaboração estilística possui nature!a sociológica.

    Leo :pit!er possui m0todo psicológico;descritivo e tenta analisar o idioma

    italiano utili!ando a situação social do interlocutor. Otto +ietric6 utili!a a crítica da

    teoria de enunciação como meio de e#pressão/ sendo a unção da linguagem a

    comunicação a substncia da língua 0 o en

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    cotidianos são ormados pela ricção da palavra com o meio e#tra verbal e a palavra

    do outro.

    )#istem ormas estereotipadas com órmulas específcas no discurso cotidiano.

    As situaç5es *ue estão nos costumes possui um auditório organi!ado e com

    repertório órmula estereotipada pertence a um lugar reservado de contato social

    *ue re"ete sua ideologia as ormulas da vida corrente são partes do meio social por

    eles delimitadas e determinadas em suas ormas. As ormas da comunicação

    ideológica/ po0ticas/ tratados científcos oram estudadas em pes*uisas/ elas não

    estão associadas ao problema da linguagem e da comunicação verbal.

    A flosofa mar#ista da linguagem deveria dispor como base de sua teoria a

    enunciação como uma realidade da linguagem e com estrutura sócio ideológica.

      R. :c6or/ linguista moscovita defne a língua como 2uma atividade natural e

    cong'nita do 6omem3. =a>>tin reusa essa defnição de língua/ por redu!i;la a

    apenas a uma de suas orientaç5es. 9ara o citado autor a nature!a da língua se

    constitui como,

    ? A língua como abstração cientifca não da conta da realidade concreta da língua

    ? A língua 0 um processo de evolução ininterrupto

    ? As leis da evolução linguística são leis sociológicas

    ? A criatividade da língua não pode ser entendida sem os conte-dos e valores

    ideológicos *ue a se f#am

    ? A estrutura da enunciação 0 social

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    UNIOESTE – UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

    CAMPUS MARECHAL CÂNDIDO RONDON

    CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, EDUCAÇÃO E LETRAS

    CURSO DE LETRAS

    INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS LINGUÍSTICOS

    RESUMO “MARXISMO E FILOSOFIA DA LINGUAGEM

    VANESSA BORELLA DA ROSS/ ESPANHOL

    MARECHAL CÂNDIDO RONDON

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