RESUMO Materiais Diretos
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Materiais Diretos
Os materiais diretos, que são utilizados no processo de produção possuem
como base de apropriação seu valor histórico de aquisição, mais durante a utilização
destes materiais alguns problemas são encontrados que são; a avaliação, o controle
e a programação, todas estas funções são de extrema importância na classificação
dos custos de matérias.
Quando tratamos dos itens que integram o valor dos materiais, temos uma
regra que explica claramente que todos os gastos realizados para colocação do
ativo em condição de uso ou a venda incorporam o valor deste mesmo ativo.
Encontramos certas diferenças em relação à classificação da armazenagem
industrial e comercial, nesta os gastos com armazenagem de mercadoria são
despesas e para as indústrias é um acréscimo no valor dos itens em estoque alem
desta atribuir tal gasto diretamente ao produto. Outra questão importante são os
descontos financeiros que são classificados como receitas financeiras ao invés de
redução de custos, e os descontos e abatimentos são considerados redução do
preço de aquisição.
Existem três critérios de avaliação de materiais, o preço médio, PEPS e
UEPS.
O Preço Médio é o mais utilizado no Brasil, sendo dividido em duas categorias
o Móvel e o Fixo.
O Preço Médio ponderado móvel atualiza sue preço médio após cada
aquisição e o preço médio ponderado fixo é utilizado quando a empresa calcula o
preço médio no final do período ou quando atribui a todos um único preço, não é
aceito pela legislação fiscal quando for calculado com base nas compras de um
período maior que o prazo de rotação de estoque.
No PEPS O primeiro a entrar é o primeiro a sair o material é custeado pelo
preço mais antigo e ficam os mais recentes em estoque, em sua utilização, com a
utilização do método acaba-se apropriando ao produto o menor valor do material nos
estoques.
O UEPS último a entrar primeiro a sair, apropria-se os custos mais recentes
aos produtos feitos e não é admitido no imposto de renda.
A partir do PEPS encontraram os menores custos dos materiais, no UEPS os
maiores e o preço médio como o próprio nome diz realiza a média entra os dois
métodos utilizados. É de grande importância a utilização dos mesmos critérios
durante os exercícios obedecendo assim o princípio da consistência.
As perdas é algo inevitável quando nos referimos aos materiais diretos, são
diferenciadas por perdas normais que são as que já estão previstas no processo de
produção e as perdas anormais que ocorre involuntariamente e diferem das outras
perdas por não ser um sacrifício premeditado sendo tratados como perdas e indo
diretamente para o resultado.
Os subprodutos e as sucatas são materiais que não foram aproveitados
durante o processo produtivo e podem gerar recursos financeiros na empresa, estes
possuem tratamento contábil diferenciado.
Os subprodutos é o que não foi aproveitado no processo de produção e
possui estabilidade de mercado, de compradores e de preço, mais representam uma
mínima parcela no faturamento, as receitas oriundas de suas vendas reduzem o
custo de produção sua avaliação de estoque é realizada pelo preço de venda e não
pelo seu custo devido sua irrelevância e a sucata diferem dos subprodutos por não
possuir uma comercialização estável, seus itens são vendidos esporadicamente e
sua receita é classificada como outras receitas operacionais.
O IPI e o ICMS são os impostos pagos sobre a aquisição de material e
contabilizados da mesma maneira, o pagamento destes impostos é ressarcido
posteriormente pela venda de seus produtos aos seus clientes, nas exportações os
impostos não incidem sobre as vendas mais se obtém o direito de recuperar os
impostos pagos nos materiais utilizados na produção dos bens, desta maneira as
empresas realiza o intermédio entre o pagador final do imposto e o Governo Federal.
Os problemas relacionados as altas taxas de inflação modifica as compras de
materiais realizados a prazo, é estabelecido um preço e um sobrepreço que é
adicionado pelo fornecedor.
Mão-de-obra direta
A mão de obra direta são os trabalhadores que atuam diretamente na
obtenção do produto final não necessitando de rateio, um exemplo são os
operadores de máquinas, a mão-de-obra indireta o trabalho executado não esta
diretamente vinculada a uma área de produção necessitado de rateio para saber
quanto cada atividade consome do trabalhador para assim realizar uma correta
alocação dos custos, um como exemplo temos um supervisor de maquinas.
A mão-de-obra pode ter um custo fixo, como a folha relativa ao pagamento
dos trabalhadores da produção, e o custo varia de acordo com a produção, quanto
mais se produz maior será o custo.
Os encargos sociais integram os custos da mão de obra direta, são as férias,
as contribuições ao INSS, o 13° salário entre outras garantias do trabalhador, a área
de custos e a contabilidade financeira tem que sempre manter as informações
atualizadas e a compatibilidade dos métodos adotados.
Tempo não produtivo se refere ao tempo que o empregado não esta
exercendo suas atividades, quando o tempo improdutivo é normal, acumula-se e
realiza o rateio a produção geral, e quando as paradas ocorrem em determinadas
épocas do ano, realiza-se um rateio e incorpora aos custos a produção feita no ano.
As horas extras necessitam de uma análise bem elaborada para alocação
destes custos aos produtos, pois estas podem ser pagas esporadicamente, ou
podem ser periódicas, como por exemplo, pagar uma hora extra todos os dias,
devendo ser incorporada a própria taxa horária.
Existem ainda outros gastos relativos a mão-de-obra como vestuário,
alimentação, assistência medica, tais custos são mais fixos do que variáveis
devendo ser integrado aos custos indiretos e realizado um rateio geral.