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RETRATO E VALOR(IZ)AÇÃO DA GEODIVERSIDADE BRASILEIRA Rosangela Garrido Machado Botelho 1 ; André Souza Pelech 2 ; Raphaela Almeida de Souza 3 1 Tecnologista em Informações Geográficas, IBGE, Doutora em Geografia Física, [email protected] 2 Pesquisador em Informações Geográficas, IBGE, Mestre em Geografia, [email protected] 3 Estagiária em Geomorfologia, IBGE, Graduanda em Geografia, [email protected] Resumo A geodiversidade refere-se à variedade de elementos do meio físico ou abióticos dos sistemas naturais (rochas, minerais, fósseis, relevo, solos, rios, lagos, lagoas, geleiras etc.), carregados de significado, que representam a materialização de diveros processos de formação em diferentes escalas, no tempo e no espaço, e que suportam a vida e funcionam como substrato e matéria-prima para o desenvolvimento humano. Nesse sentido, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o maior produtor de informação de geodiversidade do país, pois é o único órgão a levantar, mapear e armazenar em um banco de dados único informações sobre a geologia (rochas, minerais, águas subterrâneas), a geomorfologia (relevo, rios, lagos e lagoas) e os solos de todo o território nacional em escalas compatíveis e atualizadas, sempre que possível. A geodiversidade brasileira pode ser representada cartograficamente a partir da determinação do índice de diversidade presente em cada porção do território nacional. Para tal, consideram-se os dados por quadrículas de um grid da articulação sistemática 1:250.000, maior escala dos mapeamentos dos recursos naturais atualmente disponível no IBGE para todo o país. Para o cálculo do índice de geodiversidade são usados arquivos vetoriais dos temas: geologia, geomorfologia e pedologia. Para cada um desses grandes eixos temáticos calcula-se um índice que expressa o número de ocorrência de cada elemento em cada quadrícula. Os procedimentos são realizados automaticamente utilizando um Sistema de Informações Geográficas (SIG). Assim, têm-se três índices parciais: diversidade geológica, diversidade geomorfológica e diversidade pedológica do território nacional. Esses índices são, então, somados, gerando um índice numérico de geodiversidade de cada quadrícula. Estes valores permitem a elaboração de um mapa final de índices de geodiversidade com cinco classes (de muito baixa a muito alta). As áreas com maior índice correspondem, portanto, a hotspots de geodiversidade, que passam a constituir áreas prioritárias para programas diversos e projetos de proteção e recuperação de áreas degradadas. Acredita-se que o sucesso da Agenda 2030, adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015 para o Desenvolvimento Sustentável e seus 17 objetivos, só poderá ser alcançada se a Geodiversidade for incluída, manejada e protegida adequadamente. 1. Introdução O conceito de geodiversidade é relativamente novo no Brasil e no Mundo. O uso deste termo foi debatido pela primeira vez em 1993 na Conferência de Malvern, relizada no Reino Unido, sobre Conservação Geológica e Paisagística e foi oficialmente adotado em 1996 pela Australian Natural Heritage Charter (GRAY, 2004). No Brasil, Veiga (1999) utilizou o termo geodiversidade como diversidade geológica, enquanto Xavier da Silva e Carvalho Filho (2001) o associaram ao planejamento territorial e o definiram como a “variabilidade das características ambientais de uma determinada área geográfica”.

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RETRATO E VALOR(IZ)AÇÃO DA GEODIVERSIDADE BRASILEIRA

Rosangela Garrido Machado Botelho1; André Souza Pelech2; Raphaela Almeida de Souza3

1Tecnologista em Informações Geográficas, IBGE, Doutora em Geografia Física, [email protected] Pesquisador em Informações Geográficas, IBGE, Mestre em Geografia, [email protected]

3 Estagiária em Geomorfologia, IBGE, Graduanda em Geografia, [email protected]

Resumo

A geodiversidade refere-se à variedade de elementos do meio físico ou abióticos dos sistemasnaturais (rochas, minerais, fósseis, relevo, solos, rios, lagos, lagoas, geleiras etc.), carregadosde significado, que representam a materialização de diveros processos de formação emdiferentes escalas, no tempo e no espaço, e que suportam a vida e funcionam como substrato ematéria-prima para o desenvolvimento humano. Nesse sentido, o Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE) é o maior produtor de informação de geodiversidade do país,pois é o único órgão a levantar, mapear e armazenar em um banco de dados únicoinformações sobre a geologia (rochas, minerais, águas subterrâneas), a geomorfologia (relevo,rios, lagos e lagoas) e os solos de todo o território nacional em escalas compatíveis eatualizadas, sempre que possível. A geodiversidade brasileira pode ser representadacartograficamente a partir da determinação do índice de diversidade presente em cada porçãodo território nacional. Para tal, consideram-se os dados por quadrículas de um grid daarticulação sistemática 1:250.000, maior escala dos mapeamentos dos recursos naturaisatualmente disponível no IBGE para todo o país. Para o cálculo do índice de geodiversidadesão usados arquivos vetoriais dos temas: geologia, geomorfologia e pedologia. Para cada umdesses grandes eixos temáticos calcula-se um índice que expressa o número de ocorrência decada elemento em cada quadrícula. Os procedimentos são realizados automaticamenteutilizando um Sistema de Informações Geográficas (SIG). Assim, têm-se três índices parciais:diversidade geológica, diversidade geomorfológica e diversidade pedológica do territórionacional. Esses índices são, então, somados, gerando um índice numérico de geodiversidadede cada quadrícula. Estes valores permitem a elaboração de um mapa final de índices degeodiversidade com cinco classes (de muito baixa a muito alta). As áreas com maior índicecorrespondem, portanto, a hotspots de geodiversidade, que passam a constituir áreasprioritárias para programas diversos e projetos de proteção e recuperação de áreas degradadas.Acredita-se que o sucesso da Agenda 2030, adotada pela Organização das Nações Unidas(ONU) em 2015 para o Desenvolvimento Sustentável e seus 17 objetivos, só poderá seralcançada se a Geodiversidade for incluída, manejada e protegida adequadamente.

1. Introdução

O conceito de geodiversidade é relativamente novo no Brasil e no Mundo. O uso deste

termo foi debatido pela primeira vez em 1993 na Conferência de Malvern, relizada no Reino

Unido, sobre Conservação Geológica e Paisagística e foi oficialmente adotado em 1996 pela

Australian Natural Heritage Charter (GRAY, 2004). No Brasil, Veiga (1999) utilizou o

termo geodiversidade como diversidade geológica, enquanto Xavier da Silva e Carvalho Filho

(2001) o associaram ao planejamento territorial e o definiram como a “variabilidade das

características ambientais de uma determinada área geográfica”.

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A geodiversidade foi definida pela Royal Society for Nature Conservation do Reino

Unido como a “variedade de ambientes geológicos, fenômenos e processos ativos que dão

origem a paisagens, rochas, minerais, fósseis, solos e outros depósitos superficiais que são o

suporte para a vida na Terra” (BRILHA, 2005). Gray (2008) apresenta uma definição simples

e objetiva do termo quando afirma que a “geodiversidade é o equivalente abiótico da

biodiversidade”.

A geodiversidade refere-se, portanto, à variedade de elementos do meio físico ou

abióticos dos sistemas naturais (rochas, minerais, fósseis, relevo, solos, rios, lagos, lagoas,

geleiras etc.), carregados de significado, que representam a materialização de processos de

formação diversos em diferentes escalas, no tempo e no espaço, e que suportam a vida e

funcionam como substrato e matéria-prima para o desenvolvimento humano. Vale mencionar

que estão incluídos também como geodiversidade, os elementos e acervos guardados e em

exibição em institutos, universidades, museus e exposições, os quais Brilha (2015) denominou

elementos ex situ, pois foram retirados do seu local de origem ou ocorrência.

Nesse sentido, pode-se afirmar que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE) é o maior produtor de informação de geodiversidade do país, pois é o único órgão a

levantar, mapear e armazenar em um banco de dados único informações sobre a geologia

(rochas, minerais, águas subterrâneas), a geomorfologia (relevo, rios, lagos e lagoas) e os

solos de todo o território nacional em escalas compatíveis e atualizadas, sempre que possível.

Uma vez apreendido o conceito de geodiversidade, é fundamental discutir seu valor.

Obviamente que a conservação de todo e cada elemento da geodiversidade não é factível, por

isso seu (re)conhecimento é essencial para proteger a parte considerada de maior valor.

Atribuir o devido valor à geodiversidade talvez seja uma das questões mais difíceis na

atualidade nas Geociências. Brilha afirma que os elementos da geodiversidade que constituem

patrimônio e, portanto, passiveis de serem protegidos (geoconservação) são aqueles

carregados de valor científico, além de outros, como o intrínseco ou de existência; o cultural

(folclórico, mitológico, arqueológico, histórico, espiritual, de pertencimento etc.); o estético

(lazer e arte); econômico; funcional; ecológico; educativo; e comercial.

Destaca-se que o valor da geodiversidade também está apoiado nas suas múltiplas

funções e na influência sobre a vida das pessoas e sobre a própria Natureza, em ambientes

naturais e construídos. Em outras palavras, os elementos da geodiversidade constituem capital

natural e realizam serviços ecossistêmicos essenciais à vida na Terra, ao desenvolvimento das

atividades econômicas (desde as mais artesanais até as que se utilizam de tecnologia de ponta)

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e a evolução das sociedades. E seu valor pode estar atrelado a diferentes escalas, excludentes

ou não: internacional, nacional, regional e local.

A contribuição dos elementos da geodiversidade (e seus processos ativos) para os

serviços ecossistêmicos está fundamentada em um conjunto de valores, detalhadamente

estabelecidos em Gray (2013) e Brilha (2018), que envolvem serviços que vão desde

regulação, suporte, aprovisionamento até serviços culturais, envolvendo saúde, bem estar,

recreação, história humana e conhecimento, o que está diretamente relacionado com a

ampliação e fortalecimento da Educação e do Turismo.

Em geral, o maior valor funcional, econômico e comercial de certos elementos ou

conjunto de elementos da geodiversidade imprime aos mesmos um elevado grau de ameaças

de origem antrópica, o que pode conduzí-los até mesmo à Geoextinção (BOTELHO, 2017;

2018).

2. Contabilizando a geodiversidade

A quantificação e representação espacial da geodiversidade são questões ainda

recentes no mundo e notadamente no Brasil. Nesse sentido, destacam-se as contribuições de

Benito-Calvo et al. (2009), Hjort e Luoto (2010), Zwolinski (2010), Pereira et al. (2013),

Silva et al. (2013), Ferreira (2014), Silva e Barreto (2014), entre outros.

A geodiversidade brasileira pode ser representada cartograficamente a partir da

determinação do índice de diversidade presente em cada porção do território nacional. Para

tal, consideram-se os dados por quadrículas de um grid da articulação sistemática 1:250.000,

maior escala dos mapeamentos dos recursos naturais atualmente disponível no IBGE (2018)

para todo o país.

Para o cálculo do índice de geodiversidade são usados arquivos vetoriais dos temas:

geologia, geomorfologia e pedologia (Figura 1). Para cada um desses grandes eixos temáticos

calcula-se um índice que expressa o número de ocorrência de cada elemento em cada

quadrícula. Os procedimentos são realizados automaticamente utilizando um Sistema de

Informações Geográficas (SIG), com base nas adaptações da metodologia apresentada por

Silva et al. (2013). Assim, têm-se três índices parciais: diversidade geológica, diversidade

geomorfológica e diversidade pedológica do território nacional. Vale mencionar que cada um

desses eixos pode ter seu índice construído a partir de uma combinação de seus componentes,

como no caso da geomorfologia, que, além de considerar as unidades geomorfológicas,

considera o índice de dissecação e a rede hidrográfica. Esses índices são, então, somados,

gerando um índice numérico de geodiversidade de cada quadrícula. Estes valores permitem a

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elaboração de um mapa final de índices de geodiversidade com cinco classes: muito baixa,

baixa, média, alta e muito alta, como no exemplo da Figura 2.

Figura 1. Principais eixos temáticos da geodiversidade, cuja combinação gera o índice degeodiversidade. Fonte dos dados: IBGE (2018).

Vale lembrar que é possível avaliar a geodiversidade a partir de qualquer recorte

territorial, como biomas, bacia hidrográficas, compartimentos de relevo (e.g. chapadas e

serras), e rios. Nesta abordagem pode-se identificar feições raras ou de caráter único na

paisagem brasileira, dentro do recorte especificado.

Esta metodologia atribui peso semelhante aos diversos componentes da

geodiversidade, não havendo supremacia de um elemento sobre o outro, questão recorrente

em outros métodos de avaliação da geodiversidade. Por meio desta metodologia, busca-se

representar os componentes de forma mais holística, considerando a quantificação de toda

diversidade abiótica, produzida para todo o território nacional em uma mesma escala de

análise e a partir das mesmas bases metodológicas. Desafio este enfrentado no Brasil apenas

pelo IBGE.

As áreas com maior índice de geodiversidade correspondem, portanto, a hotspots de

geodiversidade, que passam a constituir áreas prioritárias para programas e projetos de

proteção e recuperação de áreas degradadas, por exemplo.

Vale ressaltar que não apenas os elementos bióticos (fauna e flora) mas também os

elementos físicos que os abrigam podem ser de rara beleza e fundamentais para o

entendimento da história da Terra e do funcionamento dos sistemas naturais (BOTELHO,

2017), notadamente em função dos serviços ecossistêmicos que são capazes de fornecer.

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Figura 2. Mapa dos Índices de Geodiversidade da Bacia do rio Xingu na Amazônia (SILVA et al., 2013).

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3. Conclusões

A iniciativa de produzir o mapeamento da geodiversidade brasileira tem como

finalidade apresentar à sociedade, planejadores, gestores, pesquisadores e público em geral,

mapas que expressem, de forma clara e de fácil compreensão, informações sobre a vasta

riqueza do país, disseminando o conhecimento da geodiversidade, tão importante quanto a

biodiversidade, mais bem (re)conhecida pela população, em seus diferentes níveis de atuação.

Além disso, os mapeamentos de cada um dos eixos da geodiversidade e do próprio

índice de geodiversidade por meio de SIG pode ser detalhado e atualizado, a partir da

continuação dos levantamentos básicos dos recursos naturais (bases temáticas) em escalas

maiores e mais atuais, aumentando a acurácia da informação e os planos e propostas de uso e

proteção advindas da sua interpretação.

Acredita-se que o sucesso da Agenda 2030, adotada pela Organização das Nações

Unidas (ONU) em 2015 para o Desenvolvimento Sustentável e seus 17 objetivos, só poderá

ser alcançada se a Geodiversidade for incluída, manejada e protegida adequadamente.

Pode-se, claramente, afirmar que os objetivos 2, 3, 4, 6, 7, 8, 9, 11, 12, 13, 14 e 15,

portanto 12 dos 17 criados, estão diretamente relacionados com o uso dos recursos abióticos,

e, por conseguinte, da geodiversidade, e com os serviços ecossitêmicos por ela prestados. Por

outro lado, é preciso protegê-la e ampará-la formalmente.

Neste sentido, vale ressaltar que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

possuem medidas de combate à perda da Geodiversidade, apesar deste termo não ser

explicitamente mencionado. O Objetivo 15 tem a intenção de “proteger, recuperar e promover

o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater

a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade”. É

correto afirmar que o uso inadequado de ecossistemas terrestres, a desertificação (e a

arenização) e a degradação de terra também influenciam diretamente na perda de

Geodiversidade, pois se pressupõe uma brusca alteração na paisagem.

O item 15.3, por exemplo, prevê “até 2030, combater a desertificação, restaurar a terra

e o solo degradado, incluindo terrenos afetados pela desertificação, secas e inundações, e lutar

para alcançar um mundo neutro em termos de degradação do solo”. Tal medida também

beneficia diretamente a Geodiversidade. Espera-se que esta e outras medidas possam ser

cumpridas e o valor e as funções da geodivesidade brasileira e mundial estejam garantidos às

futuras gerações.

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Referências

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