Resumo Robbins - Neuro

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Neuropatologia Doença Definição e mecanismo fisiopatológico Causas e fatores de risco Sinais e sintomas Consequências e complicações Alterações anatomopatológ icas Gliose (reação) Esclerose múltipla Doença desmielinizante autoimune caracterizada por episódios distintos de déficits neurológicos. Inicio na infância e após os 50 anos é raro. Mais frequente em mulheres Déficits neurológicos seguidos de recuperação parcial e gradual. Neurite óptica unilateral. Sinais de nervos cranianos, ataxia, nistagmo, oftalmoplegi a Placas múltiplas, bem circunscritas e deprimidas, brilhantes, cinza acastanhadas e de forma irregular. Emplaca ativa, há evidencia de fragmentação da mielina, e depleção de oligodendrócit

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Transcript of Resumo Robbins - Neuro

NeuropatologiaDoenaDefinio e mecanismo fisiopatolgicoCausas e fatores de riscoSinais e sintomasConsequncias e complicaesAlteraes anatomopatolgicas

Gliose (reao)

Esclerose mltiplaDoena desmielinizante autoimune caracterizada por episdios distintos de dficits neurolgicos.Inicio na infncia e aps os 50 anos raro. Mais frequente em mulheresDficits neurolgicos seguidos de recuperao parcial e gradual.Neurite ptica unilateral. Sinais de nervos cranianos, ataxia, nistagmo, oftalmoplegia internuclear. Prejuzo motor e sensitivo em tronco e membros, espasticidade, descontrole da funo vesical. Elevao das protenas do LCR, pleocitose moderada.Placas mltiplas, bem circunscritas e deprimidas, brilhantes, cinza acastanhadas e de forma irregular. Emplaca ativa, h evidencia de fragmentao da mielina, e depleo de oligodendrcitos, com proliferao astrocitria e gliose. Placas gliticas antigas; depleo de axnios e sua mielina. 4 padres na placa ativa.

*ELAPerda dos neurnios motores inferiores da medula espinal e do tronco enceflico e dos neurnios motores superiores que se projetam nos tratos corticoespinais.Patogenia no bem estabelecida.Mais frequente em homens a partir da quinta dcada de vida.Mutao no gene SOD1 e em outros loci.Atrofia muscular neurognica.Razes anteriores da medula so finas Giro central pode ser atrfico. Reduo dos neurnios do corno anterior, gliose reativa e perda de razes anteriores mielinizadas. Neurnios remanescentes com corpsculos de Bunina. Degenerao dos tratos corticoespinais.

*raivaCausa encefalite.Mordida de animal raivoso ou exposio a morcegos.Inicialmente mal estar, cefaleia e febre, que em conjuno com parestesias locais ao redor do ferimento fecham o diagnostico. A seguir, excitabilidade do SNC, boca espumosa (pela contrao da musculatura farngea durante a deglutio) meningismo e paralisia flcida. Mania, estupor. Coma e bito por falncia respiratria.Edema e congesto vascular. Degenerao neuronal difusa e inflamao, mais graves no tronco enceflico. Corpsculos de Negri so o achado patognomnico (incluses citoplasmticas eosinofilcas no hipocampo e clulas de Purkinje do cerebelo).

*CMVInfeco do SNC ocorre em fetos e imunossuprimidos.Em imunossuprimidos: encefalite subaguda, grave vetriculoencefalite necrosante hemorrgica e inflamao do plexo coroide. Radiculoneurite dolorosa.Infeco intrauterina: necrose perivascular produz grave destruio do crebro, seguida por microcefalia e calcificaes periventriculares.Presena de clulas citomeglicas proeminentes com incluses intranucleares e intracitoplasmticas.

*HerpesEncefalite por HSV1 mais comum em crianas e adultos jovensHSV2: meningite em adultos, encefalite grave em neonatos. Se HIV+: encefalite necrosante, aguda, hemorrgica. Herpes zoster: pode haver sndrome de neuralgia ps-herptica Envolvimento do snc raro, mas pode ser grave. Imunossuprimidos: HZ causa leses circunscritas de desmielinizao seguida de necrose.Alteraes do humor, da memria e do comportamento.Por HSV1: curso subagudo com fraqueza, letargia, ataxia e crises convulsivas em perodo prolongado.HSV1: infeco necrotizante e hemorrgica acomete mais regies inferior e medial dos lobos temporais e giro orbital dos lobos frontais. Infiltrados inflamatrios perivasculares e incluso viral intranuclear do tipo A de Cowdry.

*Doena dos pronsEm humanos existem uns 4 tipos, todos associados presena de uma forma anormal de protena especifica, que infecciosa e transmissvel.Doena de Creutzfeldt-Jacob a mais comum.

Insnia familiar fatal:Espordica, formas familiais e transmitidas.DCJ pico de incidncia na 7 dcada de vida. Pode haver transmisso iatrognica. Variante: adultos jovens, distrbios de comportamento proeminentes nos estgios e inicias e sndrome neurolgica de progresso mais lenta.

Mutao especifica no gene pnrp.Demncia progressivaDCJ: inicialmente alteraes sutis de memria e comportamento, seguidas por demncia rapidamente progressiva e mioclonia com sobressalto.A maioria dos pacientes com DCJ morre em sete meses, os poucos casos com sobrevida prolongada tiveram atrofia da substancia cinzenta envolvida.

Curso da doena dura menos que 3 anos. Ataxia, distrbios autonmicos, estupor e coma.Alterao espongiforme, causada por vacolos nos neurnios e na glia;vDCJ: extensas placas corticais circundadas por halo de alterao espongiforme.Na DCJ: o achado patognomnico a transformao espongiforme do crtex cerebral. Formao irregular de vacolos microscpicos. Nos casos avanados: perda neuronal, gliose reativa e estado esponjoso. No h reao inflamatria.IFF: perda neuronal e gliose reativa MPs ncleos dorsomedial e ventral anterior do tlamo, e perda neuronal nos ncleos Olivares inferiores.

*Doena de AlzheimerA anormalidade fundamental a deposio de peptdeo beta amiloidePrejuzo insidioso das funes intelectuais superiores (ex.: memria), alteraes de humor e comportamentais. Desorientao progressiva, perda de memria e afasia.Raramente sintomtica antes dos 50 anos.Intercorrncias clnicas, como pneumonias.Atrofia cortical, aumento do tamanho dos sulcos. Aumento compensatrio dos ventrculos. Base do diagnostico histolgico: placas neurticas e emaranhados neurofibrilares. Perda neuronal e gliose reativa.

*Doena de ParkinsonMecanismo patognico no bem estabelecido. Tratamento com Ldopa no reverte as alteraes, nem impede a progresso da doena.Tremor, rigidez e bradicinesia progressivos responsivos a LDOPA. Disfuno autonmica, e cognitiva. Demncia.Palidez da substancia negra e do lcus ceruleus. Perda de neurnios catecolaminrgicos nessas reas, e gliose reativa. Nos neurnios restantes, pode haver corpsculos de Lewy.

LeucodistrofiasTem SETE tipos.Paginas 1334 e 1335.

Trauma Fratura de crnioCom deslocamento: o osso deslocado para o interior da cavidade por uma distancia maior que a sua espessura.Individuo acordado: impacto na regio occipital. Perda de conscincia: impacto frontal.Se atravessam suturas so diastticas.Sada de LCR pela orelha externa ou nariz. Suscetibilidade a infeces

Trauma hematoma epidural

Hemorragia de Duret

Herniaes subfalcinaExpanso unilateral desloca o giro do cngulo sob a foice cerebral.HIC, Compresso de ramos da artria cerebral anterior.

Herniaes transtentorial (central e uncal)A poro medial do lobo temporal comprimida contra as bordas livres do tentrio.Compresso do terceiro par craniano: dilatao da pupila, movimentos oculares prejudicados do lado lesado.Compresso da artria cerebral posterior: isquemia do seu territrio, incluindo o crtex visual primrio.Compresso do pednculo cerebral contralateral:hemiparesia ipsilateral herniao (incisura de Kernohan)Hemorragias secundrias do tronco enceflico, ou de Duret: no mesencfalo e na ponte, pela distoro e esgaramento das artrias e veias que os suprem/drenam.

Herniaes - Tonsilar (amigdaliana)Deslocamento das tonsilas cerebelares atravs do forame magno.Compresso do tronco enceflico: comprometimento respiratrio e da funo cardaca. Risco de morte.

Trauma hematoma subduralHemorragia entre a dura mater e a aracnoide. Manifesta-se dentro das primeiras 48 horas aps a leso.Idosos, que possuem encfalo atrofiado com consequente estiramento das veias possuem risco aumentado.Crianas tm a parede venosa mais fina e tambm tm risco aumentado.Achados neurolgicos decorrentes da presso exercida sobre o encfalo.Cefaleia, confuso. Deteriorao neurolgica progressiva.Coleo de sangue ao longo da superfcie do encfalo, sem extenso para dentro dos sulcos. Encfalo subjacente aplanado.Leso se retrai medida que tecido granuloso amadurece.

Trauma hemorragia subaracnoideaRuptura de aneurisma sacular, expanso de aneurisma traumtico, de hemorragia cerebral hipertensiva para o interior do sistema ventricular, malformao vascular, distrbios hematolgicos e tumores.

Trauma contuso cerebralMenos comuns nos lobos occipitais, tronco enceflico e cerebelo.Forma de cunha; aparncia histolgica varia conforme o tipo de trauma. Fases mais precoces: edema e hemorragia. Com o tempo, a sangue extravaza para a substncia branca subjacente e para o espao subaracnoide. Em 24 horas: evidencias de leso neuronal: picnose nuclear, eosinofilia do citoplasma e desintegrao da clula. Edema axonal. Resposta inflamatria. Leses antigas: placa amarela (rea deprimida, retrada, com marcas amarelo-acastanhadas). Pode haver gliose e macrfagos com hemossiderina.

Trauma ferimentos penetrantes

Trauma leses na medula espinhalA maior parte das leses na medula est associada ao deslocamento da coluna vertebral.O nvel da leso determina as manifestaes. Paraplegia, tetraplegia, paralisia do diafragma (parada respiratria).Fase aguda: hemorragia, necrose e tumefao axonal. A leso se afila acima e abaixo do nvel do dano. Com o tempo, a necrose central se torna cstica e glitica. Acima e abaixo da leso: degenerao walleriana secundria ascendente e descendente, respectivamente.

Trauma injria axonal difusaDanificao do axnio no ndulo de Ranvier, com consequente perda do fluxo axoplasmtico.Edema axonal e leso hemorrgica local.Coma Tumefao difusa e frequentemente assimtrica do fluxo dos axnios. Posterior aumento de clulas da micrglia e a seguir degenerao dos tratos de fibras afetadas.

Shaken Baby Syndrome

Edema cerebralVasognico: pela ruptura da barreira hematoenceflica e consequente aumento da permeabilidade vascular.Citotxico: aumento do lquido intracelular secundrio leso da membrana celular neuronal, glial ou endotelial. Ocorre em indivduos que sofreram agresso isqumica generalizada ou dano metablico.Se generalizado: giros aplanados, sulcos intercalados estreitados e cavidades ventriculares comprimidas. Pode haver herniao.

Malformaes vasculares

Aneurismas cerebrais

Hemorragia cerebralPico de incidncia ao redor dos 60 anos;Causada pela ruptura de pequenos vasos intraparenquimatosos. Hipertenso e angiopatia cerebral amiloide.O local da hemorragia determina as manifestaes clinicas. A diminuio do hematoma causa melhora parcial e gradual dos sintomas.Se hipertensiva: leso inicial ncleo de sangue coagulado circundado por tecido enceflico com alteraes anxicas. Surgem macrfagos com lpides e pigmentos. Leso antiga: destruio cavitria do encfalo, com borda de colorao acastanhada.Na ACA: vasos permanecem abertos, co depsitos amiloides densos e uniformes.

Isquemia cerebralGlobal: quando h reduo generalizada da perfuso cerebral. Ocorre no infarto cardaco, no choque e na hipotenso grave.Focal: reduo ou interrupo localizada do fluxo sanguneo. Na doena de grandes ou pequenos vasos (tromboses, vasculites etc.).Reduo da presso de perfuso e/ou obstruo de vasos.Risco: aterosclerose, infarto cardaco, fibrilao atrial e doena valvular. Imunossupresso e infeco oportunstica. Angete primaria do snc, abuso de drogas, aneurisma dissecante de artria extracranianas do pescoo, hipercoagulabilidade.Global: se leve: estado confusional ps-isqumico transitrio. Se grave: estado vegetativo persistente.Dficits determinados pela localizao da isquemia. surgimento minutos aps a leso, progresso nas horas seguintes, melhora posterior ao longo de meses.Na isquemia global: edema, giros aumentados e sulcos estreitados. fraca demarcao entre substancias branca e cinzenta.Alteraes iniciais: 12-24h aps a leso -> microvacuolizao, eosinofilia do citoplasma neuronal, picnose nuclear e cariorrexe. Infiltrao neutroflica.Alteraes subagudas: 24h a 2 semanas aps a leso -> necrose, influxo de macrfagos, proliferao vascular e gliose reativa.Reparao: remoo do tecido necrtico e gliose. Padro de necrose pseudo laminar.Isquemia focal: nas primeiras 12h: alteraes isqumicas neuronais e edema citotxico e vasognico, tumefao do endotlio e da glia; em 48h: tecido plido, amolecido, edemaciado, juno corticocentral indistinta. De 2 a 10 dias: tecido gelatinoso e frivel limites ntidos entre tecido normal e anormal. De 10 dias a 3 semanas; tecido se liquefaz, formando cavidade recoberta por tecido cinza escuro.

Hipertenso intracranianaAumento da presso no interior do crnio.Efeitos de massa ou difuso, como no edema generalizado, ou focal, como no caso de tumores, abscessos ou hemorragias.Reduo da perfuso cerebral -> exacerbao do edema.Sndromes de herniao.

HidrocefaliaAcmulo de excesso de LCR no interior do sistema ventricular.

No comunicante: apenas uma parte do sistema ventricular aumenta.Comunicante: todo o sistema aumenta.Ex vcuo: aumento compensatrio do volume do LCR secundrio a perda de parnquima enceflico.Diminuio do fluxo e da reabsoro do LCR.Superproduo (ex: tumor do plexo coroide): raro.

Hipertenso intracraniana.Em crianas, antes do fechamento das suturas cranianas: aumento da cabea.

Tumores do SNC-----

AstrocitomasOs infiltrativos so 80% dos tumores enceflicos primrios em adultos. Mais frequente da 4 a 6 dcadas. O astrocitomas pilocticos so os astrocitomas no infiltrativos mais comuns, Crises convulsivas, cefaleia, dficits neurolgicos focais.Sobrevida superior a cinco anos em tumores bem diferenciados. Efeito de massa. Edema adjacente ao tumor.

Astrocitoma difuso de baixo grauGrau IITumor infiltrativo pouco definido, acinzentado, que se expande e distorce o encfalo invadido. Superfcie pode ser firme, amolecida ou ainda exibir degenerao cstica. Pode parecer bem demarcado, mas sempre haver infiltrao. Aumento leve ou moderado da celularidade glial pleomorfismo nuclear varivel e rede de prolongamentos astrocticos finos entremeados

Astrocitoma anaplsicoGrau IIIA gliomatose cerebri tambm colocada nesse grau, e definida como a infiltrao disseminada de astrcitos neoplsicos.Regies mais densamente celulares e com maior pleomorfismo nuclear. Figuras mitticas frequentes.

Astrocitoma pilocticoGrau I. Comportamento quase sempre benigno. Em crianas e adultos jovens, mais frequentemente no cerebelo.Frequentemente cstico. Se slido, pode ser bem circunscrito. Clulas bipolares com prolongamentos longos e finos GFAP positivas, que formam malhas fibrilares densas. Fibras de Rosenthal e corpsculos granulares eosinoflicos. Padro microcstico frouxo e reas fibrilares. Aumento de vasos, com engrossamento de paredes ou proliferao clulas vascular. Sem necrose ou mitoses.

GlioblastomasGrau IVAlgumas reas so firmes e brancas, outras so amolecidas amareladas devido necrose, e outras, ainda, mostram degenerao cstica e hemorrgica. Aspecto histolgico semelhante ao do astrocitoma anaplsico, com adio de necrose e proliferao celular endotelial ou vascular. Necrose em padro de serpentina em reas de hipercelularidade. Padro em pseudopaliada (clulas tumorais arranjadas nas bordas das regies necrticas) no mnimo, dupla camada das clulas endoteliais dos vasos.

Glioblastoma multiforme o glioblastoma, no se usa mais a denominao glioblastoma multiforme.

OligodendrogliomasPredileo por substancia branca.Mais comuns na 4 e 5 dcadas de vida. Queixas neurolgicas de longa data, incluindo crises convulsivas.Prognostico melhor que o dos astrocitomas.Massas gelatinosas, acinzentadas, bem circunscritas, frequentemente com cistos, hemorragia focal e calcificao. Laminas de clulas regulares com ncleos esfricos contendo cromatina finamente regular, circundados por halo citoplasmtico claro. Rede de capilares anastomosantes. Satelitose perineuronal. Pouca proliferao. Se anaplsicos: aumento da densidade celular, anaplasia nuclear, aumento da atividade mittica e necrose. Pode ter padro indistinguvel do glioblastoma.

EpendimomasDesenvolvem-se perto do sistema ventricular e canal central da medula. Em adultos, so mais comuns na medula.Se na fossa posterior: hidrocefalia. Disseminao comum e determina mau prognostico. Leses na fossa posterior possuem o pior prognostico.No 4 ventrculo: massas slidas ou papilares que se estendem a partir do assoalho do ventrculo. Limites bem demarcados. Clulas com ncleos arredondados ou ovais e cromatina regular abundante. Clulas tumorais podem se organizar em estruturas semelhantes a glndulas. Pseudorosetas perivasculares. Ependimomas mixopapilares.

MeduloblastomasExclusivo do cerebelo.Mais comum em crianas.Hidrocefalia. Muito maligno. Prognostico ruim.Bastante indiferenciado. Em crianas, geralmente ocorre na linha media, em adultos costuma ser mais lateralizado. Bem circunscrito, cinzento, frivel. Muito celular, com camadas de clulas anaplsicas, pequenas, com citoplasma escasso e ncleos hipercromticos alongados ou em crescente. Mitoses abundantes. Grnulos neurossecretores, rosetas de Homer Wright. Na variante desmoplstica: reas de resposta estromal, e ilhas plidas.Metstases para a cauda equina chamadas metstases em gota.

MeningiomasEm adultos, geralmente benignos. Geralmente ligados dura-mter.Risco: realizao previa de radioterapia.Raros em crianas, mais comuns em mulheres. Tem receptores para progesterona e podem crescer mais rapidamente durante a gravidez.Achados vagos, ou focais decorrentes de compresso.Massas arredondadas que comprimem o encfalo subjacente. Superfcie encapsulada por fino tecido fibroso. podem crescer em placa. Consistncia varivel. Vrios padres histolgicos. ClassificaoAtpicos: baixo ndice mittico.Anaplsicos: aparncia semelhante de sarcoma. Alto ndice mittico.

Metastticos25-30% dos carcinomas intracranianos em pacientes hospitalizados. Pulmo, mama, pele, rim e TGI correspondem a 80% das metstases.Os tumores metastticos se apresentam como massa tumoral que pode ser a primeira manifestao da doena.Demarcao ntida, em geral na juno entre as substancias branca e cinzenta. Edema e gliose circundantes.

schwannomasPerda da expresso da merlina?Sintomas por compresso de nervos e outras estruturas.Massas encapsuladas bem circunscritas, geralmente ligadas ao nervo. Massas acinzentadas, firmes, que podem ter reas com alteraes csticas e xantomatosas. Mistura de padres de crescimento; Antoni A e Antoni B.

*lipoma

*hemangioblastoma

*linfoma1 dos tumores cranianos.Neoplasia do snc mais comum em imunossuprimidos. Geralmente as clulas tumorais tem infeco latente pelo vrus Epstein Barr. Na populao em geral, a frequncia aumenta aps os 60 anos.Disseminao complicao rara e tardia.Linfoma intravascular: leses multifocais, diagnstico diferencial de chuva de mbolos e vasculites.Geralmente, leses mltiplas. Padro de colorao envolto em aros.

As doenas marcadas com asterisco so doenas mencionadas brevemente nos slides.Falhas no desenvolvimento embrionrioCausas: alcoolismo materno, intoxicao por mercrio ou chumbo, radiao, deficincia de acido flico, hipervitaminose A, alteraes genticas, TORCH, antiepilepticos.DoenaFase do desenvolvimento em que surgeDefinio e mecanismo fisiopatolgicoCausas e fatores de riscoSinais e sintomasConsequncias e complicaesAlteraes anatomopatolgicas

Anencefalia3-4 semanasAusncia do encfalo e do calvrio, substitudos pela rea cerebrovasculosa. Deficincia de folato (?).

Encefalocele3-4 semanasDivertculo de tecido do SNC malformado se estende atravs de um defeito na calota craniana. Mais frequente na regio occipital e fossa posterior.Deficincia de folato

Craniosquise3-4 semanas

Cranium bifidum3-4 semanas

Meningomielocele3-4 semanasExtenso do tecido do SNC atravs de um defeito na coluna vertebral. Mais comuns na lombossacral.Deficincia de folatoDficits motores e sensitivos nas extremidades inferiores.Predispe a infeces no SNC.

Espinha bfida/raquisquise3-4 semanasPode ser assintomtica, ou pode haver uma bolsa menngea externa, com segmento medular desorganizado.

Holoprosencefalia5-6 semanasSeparao incompleta dos hemisfrios cerebrais na linha mdia.Formas graves podem ser diagnosticadas intratero atravs de ultrassom.Trissomia do 13 e outras sndromes genticas.Mutaes que afetem a protena sonic hedgehog ou sua via de sinalizao.Formas graves: Anomalias faciais na linha mdia, incluindo a ciclopia.Variantes menos graves, como a arrinencefalia: ausncia de nervos olfatrios e estruturas relacionadas.

Agiria/lisencefalia6-14 semanasAusncia de giros.Mutao no gene que codifica a protena associada aos microtbulos LIS1Mutaes nos genes das enzimas que glicosilam a alfa distroglicano.

Macrogiria/paquigiria6-14 semanas

Polimicrogiria6-14 semanasCircunvolues cerebrais pequenas, numerosas e irregulares.Pode ser induzida pela leso tecidual localizada que ocorre no fim da migrao neuronal.H formas geneticamente determinadas, que so bilaterais e simtricas.Aparente aprisionamento de tecido menngeo no que seria a superfcie cortical

Agenesia do corpo caloso6-14 semanasAusncia dos feixes de substancia branca que ligam os hemisfrios cerebrais.Retardo mentalDficits mnimosAssintomtica.Ventrculos laterais deformados em asa de morcego.

Heterotopias6-14 semanas

Displasia cortical6-14 semanas

Porencefalia15 e 16 semanas

esquizencefalia15 e 16 semanas

HidranencefaliaDepois de 6 meses

Arnold-ChiariDepois de 6 mesesFossa posterior pequena e cerebelo deformado, com extenso do verme cerebelar atravs do forame magno, hidrocefalia e meningomielocele lombar. Pode haver tambm deslocamento caudal do bulbo, malformaes do teto, estenose de aqueduto, heterotopias corticais e hidromielia.

Dandi-WalkerDepois de 6 mesesAumento da fossa posterior. verme cerebelar ausente, ou presena somente de rudimentos de sua poro anterior.Um grande cisto representa o 4 ventrculo expandido e sem o teto, na ausncia do verme.pode haver displasias de ncleos do tronco enceflico

Hipoplasia cerebelarDepois de 6 meses

craniossinostoseDepois de 6 meses

amieliaDepois de 6 meses

DiastematomieliaDepois de 6 meses

SiringomieliaDepois de 6 mesesFormao de cavidade fusiforme preenchida por lquido na poro interna da medula.Pode estar associada malformao de Chiari tipo I. Pode ser associada a tumores intramedulares ou ocorrer aps leso traumtica.Perda da sensibilidade dor e temperatura nas extremidades superiores. Manifestaes surgem na segunda ou terceira dcadas de vida.Aspecto histolgico: destruio da substancia branca e cinzenta adjacentes, rodeada por densa trama de gliose reativa.

durante a 3 e 4 semanas do desenvolvimento embrionrio que ocorre a fuso do tubo neural. Na quinta e na sexta semanas, ocorre a diviso do crebro em dois hemisfrios. Entre a 6 e 14 semanas, os neurnios migram para sua localizao normal. Entre a 15 e 16 semanas, o crebro passa por modelamento. Aps os 6 meses, o crebro j est formado e tem os giros modelados.VER SLIDE 60!!!!!