RESUMO TESTE INTERMÉDIO 7 E 8º ANO

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CIÊNCIAS DA NATUREZA– 7º E 8º ANO – RESUMO TESTE INTERMÉDIO 30 DE MARÇO 2011 HORA A __________________________________________________ __________ Conceito de fóssil São restos de animais ou de plantas que viveram outrora na superfície terrestre, ou provas da sua existência, que ficaram conservados principalmente nas rochas sedimentares. Processo de fossilização Na fossilização os compostos orgânicos que constituem o organismo morto são substituídos por outros mais estáveis nas novas condições. Estes podem ser calcite, sílica, pirite, carbono, entre outros. A fossilização é um processo muito lento e complexo! Para que se dê a fossilização é necessário que o organismo fique rapidamente ao abrigo dos agentes de erosão, o que acontece quando este ou algumas das suas partes constituintes ou os seus restos são rapidamente cobertos por sedimentos. Este processo desenvolve-se em quatro fases: 1- Quando morreram os animais depositaram-se no fundo do mar sendo rapidamente cobertos por sedimentos; 2- Ao ficarem incorporados nos sedimentos sofreram os mesmos fenómenos de diagénese e metamorfismo, fossilizando; 3- As rochas onde os fósseis se encontram incorporados sofrem modificações que fazem elevar alguns estratos; 4- Os fósseis, devido à erosão ou a outros factores aparecem a superfície alguns milhões de anos mais tarde.

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CIÊNCIAS DA NATUREZA– 7º E 8º ANO – RESUMO TESTE INTERMÉDIO 30 DE MARÇO 2011

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Conceito de fóssil

São restos de animais ou de plantas que viveram outrora na superfície terrestre, ou provas da sua existência, que ficaram conservados principalmente nas rochas sedimentares.

Processo de fossilização

Na fossilização os compostos orgânicos que constituem o organismo morto são substituídos por outros mais estáveis nas novas condições. Estes podem ser calcite, sílica, pirite, carbono, entre outros.

A fossilização é um processo muito lento e complexo!

Para que se dê a fossilização é necessário que o organismo fique rapidamente ao abrigo dos

agentes de erosão, o que acontece quando este ou algumas das suas partes constituintes

ou os seus restos são rapidamente cobertos por sedimentos. Este processo desenvolve-se

em quatro fases:

1- Quando morreram os animais depositaram-se no fundo do mar sendo rapidamente

cobertos por sedimentos;

2- Ao ficarem incorporados nos sedimentos sofreram os mesmos fenómenos de diagénese

e metamorfismo, fossilizando;

3- As rochas onde os fósseis se encontram incorporados sofrem modificações que fazem

elevar alguns estratos;

4- Os fósseis, devido à erosão ou a outros factores aparecem a superfície alguns milhões de

anos mais tarde.

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Tipos de fossilização

De acordo com as condições do ser vivo e do meio, podem ocorrer diversos tipos de fossilização. Podemos classificar, simplificadamente, estes processos em três grupos:

Moldagem - as partes duras dos organismos acabam por desaparecer deixando nas rochas as suas marcas (impressões).

Mineralização - os materiais originais que compõem o ser vivo são substituídos por outros mais estáveis.

Conservação - o material original do ser vivo conserva-se parcial ou totalmente nas rochas ou em outros materiais.

Em alguns casos excepcionais conservam-se organismos completos. Estas situações ocorrem quando os seres ficam incluídos em materiais que os preservam do contacto com o ambiente (em especial dos microorganismos). São exemplos destes materiais o petróleo, a resina (âmbar) e o gelo (neve).

Importância dos fósseis na reconstituição da história da Terra

A paleontologia é a ciência que estuda os organismos que povoaram a terra ao longo do

tempo e cujo os restos e marcas de actividade se encontram preservados nos sedimentos.

O estudo dos organismos é de grande importância para a compreensão e estudo da história

da terra. Assim, a paleontologia interessa à biologia pois permite estudar a evolução do

seres vivos.

Para o estudo dos animais que outrora habitaram o planeta não são só os seus fósseis que

são importantes mas também as marcas deixadas da sua actividade ou seja, os rastos, as

pegadas e as pistas.

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Estrutura de um vulcão

Relação entre os materiais emitidos pelos vulcões e respectiva actividade vulcânica

Erupções Efusivas: → A lava é fluida (pouco viscosa), a libertação de gases é fácil e a erupção é calma, com derramamento de lava abundante a altíssima temperatura. → A lava desliza rapidamente, espalhando-se por grandes distâncias.→ Se houver declive acentuado, pode formar “rios” de lava, denomina das correntes de lava ou também escoadas lávicas.→ Cones vulcânicos são baixos, pois a lava espalha-se por grandes superfícies.

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Erupções Explosivas: → As lavas são muito viscosas (pouco fluida), fluem com dificuldade e impedem a libertação de gases, ocorrendo por isso, violentas explosões.→ Devido à sua viscosidade, a lava, por vezes, não chega a derramar constituindo estruturas arredondadas, chamadas domos.→ Noutras situações a lava solidifica mesmo dentro da chaminé, formando agulhas vulcânicas, que podem mais tarde ficar a descoberto, por processos naturais.→ Nas erupções explosivas os cones são essencialmente formados pela acumulação de piroclastros.

Erupções Mistas: → Assumem aspectos intermédios entre os descritos, observando-se fases explosivas que alternam com fases efusivas;→ Nas erupções intermédias formam-se cones mistos, em que alternam camadas de lava com camadas de piroclastros; → As escoadas de lava são curtas;→ A lava apresenta grau intermédio de viscosidade.

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Manifestações secundárias de vulcanismo

Vulcanismo secundário, atenuado ou residual - fenómenos vulcânicos que ocorrem entre erupções vulcânicas ou após uma erupção vulcânica.

Tipo de actividadeSubstância

emitida

Estado físico da substância

emitidaTemperatura (ºC)

Actividade fumarólica.

1- Fumarola quente Compostos

ricos em ácido clorídrico

Gasoso Elevada (900)

2- Sulfatara

Compostos ricos em enxofre

Gasoso Elevada (100-300)

3- Mofeta

Compostos ricos em

dióxido de carbono

Gasoso Elevada (100)

4- Géiser

Água Líquido (jactos intermitentes)

Elevada

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5- Nascente termal/ Fonte termal

Água rica em sais minerais Líquido Por vezes elevada

Consequências da actividade vulcânica

Os vulcões podem tornar-se realmente perigosos, uma vez que anulamente continuam a matar cerca de 300 pessoas. Como não podemos controlá-los, resta ao Homem minimizar os seus efeitos negativos e aprender a beneficiar das suas vantagens.Vantagens1-Solos férteis, bons para a agricultura;2-Exploração de materiais valiosos (ouro, ferro, enxofre, diamantes);3-Atracção turística (paisagem, vegetação);4-Produção de energia eléctrica (conversão de energia geotérmica);5-Utilização para fins medicinais (termas).DesvantagensCatástrofes naturais, com perdas de vidas e alterações climáticas (efeito de estufa, chuvas ácidas).

Componentes de um ecossistema

Os componentes do ecossistema são os factores abióticos e bióticos. Factores abióticos são factores ausentes da presença de seres vivos ou suas relações, mas sim pelas propriedades físicas e químicas da biosfera (factores ambientais) Factores bióticos são factores ocasionados pela presença de seres vivos ou suas relações

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Influência dos factores abióticos no ecossistemaOs seres vivos podem viver em dois grandes ambientes: expostos ao ar (seres terrestres) ou imersos na água (seres aquáticos). Existem, ainda, aqueles que vivem, em certas fases da sua vida, em ambos os ambientes. Em qualquer destes ambientes estão sujeitos às condições físicas. A temperatura, a humidade, a luminosidade e os ventos são os principais factores físicos ambientais. Em conjunto, determinam o clima de uma região. Uma espécie que não tolere as condições físicas de um ecossistema não conseguirá sobreviver nele. Em consequência, a comunidade, que é o conjunto das espécies que ocupam a mesma área, tem a sua estrutura e limites controlados pelos factores físicos. Na realidade, estes factores são interdependentes, o que torna difícil o seu estudo isolado.A luz (radiação solar) é um dos principais factores que agem como determinantes do clima. Actua directamente sobre os organismos, sendo a sua absorção pelas plantas fotossintéticas de importância vital para a comunidade. A energia luminosa, transformada pelos fotossintéticos em energia química, será distribuída pelos heterotróficos.Os ambientes pouco iluminados têm poucas plantas (produtores) e são ocupados pelos animais e pelos decompositores. É o caso das grandes cavernas e das grandes profundidades oceânicas. A energia solar é também responsável pela manutenção da temperatura ambiental, que representa um dos factores limitantes da distribuição dos organismos na Terra. As actividades metabólicas são fortemente afectadas pela temperatura ambiental. Só os mamíferos e as aves são homeotérmicos.Existem animais e plantas que estão adaptados a regiões frias, outros a regiões quentes e ainda os que suportam grandes variações da temperatura e conseguem sobreviver em regiões com diferentes climas.A temperatura decorrente da radiação solar afecta a evaporação da água. Esta, evaporando-se, mantém a humidade do ar e constitui um ponto-chave no ciclo da água dos ecossistemas. O vapor da água, ao encontrar regiões frias em altitude, condensa e origina a chuva. Normalmente as regiões quentes apresentam alta pluviosidade, muita humidade e muita luz. Estas condições são óptimas para o desenvolvimento de grandes florestas ricas em vegetais e animais, como acontece nas florestas tropicais.Um factor que pode alterar a temperatura ambiental e a distribuição das chuvas é o vento. Os ventos podem estar relacionados directamente com o ciclo dos organismos vivos, principalmente com os vegetais, que dele se utilizam para a polinização e também para a disseminação das sementes.Um outro factor ambiental que exerce influência nos organismos é o solo. Este é a base de fixação das raízes das plantas, e é dele que estas retiram a água e os nutrientes inorgânicos essenciais para a vida de todo o ecossistema. Encontramos também no solo substâncias

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resultantes da decomposição dos organismos mortos. O solo é ainda o nicho ecológico de muitos seres vivos subterrâneos.

Relações entre os seres vivos

Relações Bióticas

Nas relações que se estabelecem entre os seres vivos de uma comunidade, podemos considerar relações intra-específicas, entre seres vivos da mesma espécie, e relações interespecíficas, entre seres vivos de espécies diferentes.

São exemplos de relações intra-específicas a cooperação e competição.

Como relações interespecíficas consideram-se: cooperação (mutualismo e simbiose), comensalismo, parasitismo, predação e competição.

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Relações interespecíficas

Tipos de relação

Benefício (+), prejuízo) ou

indiferente(0) para as espécies em presença A/B

Relação obrigatória (0) ou facultativa

(F)

Exemplo

Cooperação

Simbiose

+/+

0

Líquen

Associação entre uma alga e um fungo, na qual o fungo beneficia dos alimentos que a

alga produz e a alga beneficia da água que o fungo absorve.

Mutualismo

+/+

F

Paguro-anémona

Ao fixar-se na concha ocupada pelo paguro, a anémona beneficia de transporte gratuito e de

alimento (restos deixados pelo paguro), enquanto o paguro beneficia da camuflagem e

da defesa da anémona.

Comensalismo

+/0

F

Tubarão - rémora

A rémora beneficia de restos de alimento, transporte e protecção, enquanto o tubarão não é prejudicado nem beneficiado

Competição

-/-

F

Planta - planta

As plantas que crescem nos bosques competem pela luz.

Exploração

Predação

(predador) +/ - (presa)

0

(para a espécie

predadora)

Gato - rato

Na predação, uma espécie - a predadora - mata outra - a presa - para se alimentar.

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Parasitismo

(parasita)-/- (hospedeiro)

0

(para a espécie

parasita)

Cão - carraça

No parasitismo, um ser vivo - o parasita - vive à custa de outro - o hospedeiro.

Relações Intra-específicas

Tipos de relação

Benefício (+), prejuízo (-) ou indiferente (0) para as espécies em presença A/B

Relação obrigatória (0) ou facultativa

(F)

Exemplo

Cooperação Social

+/+

0

Formigas - formigas

As relações de cooperação social podem ocorrer a propósito do alimento, da defesa, do território ou da reprodução.

Competição

-/-

0

Veados - veados

As relações de competição incidem sobre o território, a chefia, o alimento e a luta pela fêmea. Só ocorrem em algumas espécies e são, geralmente, ocasionais.

Em situações extremas de competição entre indivíduos da mesma espécie, por território ou alimento, podem ocorrer situações de canibalismo. Numa relação de canibalismo, há indivíduos mortos e comidos por indivíduos da mesma espécie

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Distinção entre produtores, consumidores e decompositores

Cada um dos elos componentes de uma cadeia alimentar constitui um nível trófico. Os produtores constituem o primeiro nível trófico de qualquer cadeia alimentar.Os seres que se alimentam directamente dos produtores, como os herbívoros, são chamados de consumidores primários e constituem o segundo nível trófico; os que compõem os níveis seguintes, formados por organismos que se alimentam dos consumidores primários, são s consumidores secundários e constituem o terceiro nível trófico, e assim por diante.Ao morrer, produtores e consumidores dos diversos níveis tróficos servem de alimento a bactérias e fungos. Estes seres decompõem a matéria orgânica de partes mortas, resíduos e excreções de outros seres para obter nutrientes e energia, sendo denominado decompositores.A decomposição é importante pois permite a reciclagem dos elementos químicos. Átomos que fizeram parte de moléculas orgânicas de um ser que morreu voltam ao ambiente graças aos decompositores.

Cadeia alimentar e teia alimentar

Uma cadeia alimentar é uma sequência linear de seres vivos, uns servindo de alimento a outros, e também é uma simplificação do que acontece nos ecossistemas e, portanto, artificial. Em uma cadeia alimentar cada ser vivo é alimento para o seguinte, como as plantas para o coelho e o coelho para a raposa.

Uma teia alimentar pode incluir seres vivos de diversos ecossistemas, é complexa e expressa o que realmente ocorre. Na teia alimentar alguns animais e plantas vivem na água e outros na terra. A origem (produtores) da cadeia alimentar é as plantas aquáticas e plâncton, comidos por herbívoros (comedores de plantas). Os herbívoros são comidos por carnívoros (comedores de carne), como peixes e mamíferos. Temos várias espécies por nível. Uma mudança no número de espécies em um dos elos afecta toda a teia.

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Níveis tróficos na cadeia alimentar

Todos os outros seres vivos do ecossistema são seres heterotróficos ou consumidores. Alimentam-se directa ou indirectamente dos produtores:

Os herbívoros que se alimentam de plantas ou de algas são consumidores primários ou de primeira ordem. Representam o 2º nível trófico.

Ex.: ovelha, cabra, boi, coelho, esquilo, zebra, ...

Os carnívoros que se alimentam dos consumidores de 1ª ordem são consumidores secundários ou de 2ª ordem. Representam o 3º nível trófico. Ex.:lobo, raposa, lince, leão, ...Os que se alimentam destes são consumidores de 3ª ordem e representam o 4º nível trófico e assim sucessivamente até ao último nível de consumidores. Ex.: A águia ao comer o lobo ou a raposa, ...

Fluxo de energia num ecossistema

Todos os organismos requerem energia para se manterem vivos, para crescerem, para se reproduzirem e, no caso de muitas espécies, para se movimentarem.

Os produtores usam a energia luminosa para sintetizar moléculas orgânicas ricas em energia química a partir das quais produzem energia biológica (ATP).Os consumidores usam a energia química que está acumulada nas substâncias orgânicas que utilizam na alimentação.

Daí resulta um fluxo de energia que, partindo do Sol, atinge todos os níveis tróficos dos ecossistemas.

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Causas da perturbação do equilíbrio dinâmico de um ecossistema

Factores naturais de desequilíbrio São eventos muito esporádicos, imprevisíveis, como grandes furacões, terramotos, tempestades, maremotos, vendavais, etc., os quais tendem a gerar intensa destruição nos ambientes onde ocorrem. Dependendo do tipo de ecossistema atingido, os danos na comunidade biológica podem ser intensos, sendo necessários vários anos para a sua plena recuperação. Em alguns casos, eventos esporádicos, mas cíclicos (voltam a ocorrer em períodos de tempo longos, mas relativamente regulares), induzem as comunidades ao desenvolvimento de adaptações, como por exemplo nos cerrados, onde o fogo é um factor stressante periódico, que ocorre em intervalos de alguns anos. Neste exemplo, muitas árvores e plantas já se encontram adaptadas ao fogo, algumas inclusive necessitando dele em alguns processos reprodutivos. Neste caso, o fogo do cerrado é um factor de desequilíbrio para alguns componentes do ecossistema, mas para outros não. Factores de desequilíbrio induzidos pelo homem Nesta categoria encontram-se todos os tipos de stress produzido pelo homem na natureza: poluição atmosférica, poluição dos rios e lagos, poluição dos mares e oceanos, desmatamento de florestas, matas, depredação e captura de espécies para comércio, macacos, aves, focas, sobrepesca (captura excessiva de peixes, captura de peixes muito jovens e peixes em época reprodutiva), aquecimento global (efeito estufa), redução na camada de ozono, explosão demográfica, etc..

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Estes e outros factores, ligados às actividades humanas causam perturbações nos ecossistemas, que vão desde efeitos imperceptíveis a curto prazo até a total destruição de ecossistemas inteiros, como ocorre com os aterros de manguezais, queimadas na Amazónia, derrames de petróleo, etc.. Um aspecto muito importante no que diz respeito aos factores de desequilíbrio ecológico é que, estando todas as espécies interligadas em um ecossistema e dependendo do ambiente físico para viver, as perturbações ocorridas em uma espécie ou um compartimento ecológico (por exemplo, animais herbívoros), reflectirão em toda a teia trófica, causando danos muito maiores, em todo o ecossistema.