RESUMOS - Centro Universitário de Volta...

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Realização 15 Anos CONGRESSO 2014 Internato de Saúde Coletiva 1 e 2 de outubro O desafio da atenção básica como escola Campus Olezio Galotti - Três Poços ANAIS DO CONGRESSO DO CURSO DE MEDICINA: RESUMOS

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  • Realizao

    15 Anos

    CONGRESSO 2014

    Internato deSade Coletiva

    1 e 2 de outubro

    O desafio da ateno bsica como escola

    Campus Olezio Galotti - Trs Poos

    ANAIS DO CONGRESSO DO CURSO DE MEDICINA:

    RESUMOS

  • CENTRO UNIVERSITRIO DE VOLTA REDONDA

    FUNDAO OSWALDO ARANHA

    Anais do Congresso do Curso de Medicina:

    Resumos

    1 e 2 de Outubro/2014

    FOA

  • Expediente

    FOA

    Presidente Dauro Peixoto Arago

    Vice-Presidente

    Jairo Conde Jogaib

    Diretor Administrativo - Financeiro Iram Natividade Pinto

    Diretor de Relaes Institucionais

    Jos Tarcsio Cavaliere

    Superintendente Executivo Eduardo Guimares Prado

    Superintendncia Geral

    Jos Ivo de Souza

    UniFOA Reitora

    Claudia Yamada Utagawa

    Pr-reitor Acadmico Dimitri Ramos Alves

    Pr-reitor de Pesquisa e Ps-graduao

    Marcello Silva e Santos

    Pr-reitor de Extenso Otvio Barreiros Mithidieri

    EDITORA FOA

    Editora Executiva Flvia Lages de Castro

    Capa e Editorao

    Laert dos Santos Andrade Estagirio: Cludio R. do Nascimento

    FICHA CATALOGRFICA

  • COMISSO ORGANIZADORA

    Geraldo Assis Cardoso Mrcia Dorcelina Trindade Cardoso

    Srgio Cury Angela Schachter Guidoreni

    Mrcio Antonio Arbex Walter L. M. Sampaio da Fonseca

    Lilian Regina Telles Faro Nathlia Faria de Paula

    Mariana Coeli Eduardo Kiryu Beatriz Rabello

    Lilian Simeo Marques Pamela Novais Rabelo

    Fernanda Tolomeli Wendy do Carmo do Aguiar

    COMISSO CIENTFICA

    Eliane Camargo de Jesus Arajo Rodrigo Cesar Carvalho Freitas

    Marise Ramos de Souza Oliveira

  • SUMRIO

    Abscesso Esplnico Relato de caso e reviso da literatura ..................................... 8

    Amnsia Global Transitria documentada pela ressonncia magntica: relato de

    caso ........................................................................................................................... 10

    Anlise da demanda em consultas ginecolgicas e obsttricas no Programa de

    Sade da Famlia de cinco bairros em Volta Redonda-RJ e as limitaes do Servio

    Pblico em Sade da Mulher .................................................................................... 12

    Anlise do perfil vacinal para Hepatites Virais de Acadmicos do Curso de Medicina

    de um Centro Universitrio da Regio Sul-fluminense .............................................. 15

    Anlise microbiolgica de reservatrios de gua de consumo familiar, nas culturas

    de abacaxi da cidade de Frutal/MG. .......................................................................... 18

    Apendagite epiplica no diagnstico difrencial de dor abdominal ............................. 21

    Aspectos clnicos e patolgicos de um carcinoma oculto de tireoide: a propsito de

    um caso. .................................................................................................................... 24

    Associao de estenose hipertrfica de piloro e hiperplasia adrenal congnita: relato

    de caso ...................................................................................................................... 27

    Avaliao do ndice de contaminao fngica em doces de leite pastosos

    comercializados na regio sudeste do Brasil. ........................................................... 29

    Avaliao Nutricional de crianas da escola Unidade Escolar C.M.E.I. Alkindar

    Cndido da Costa ...................................................................................................... 32

    Avaliao nucricional em crianas at 2 anos no municpio de Volta Redonda ........ 35

    Carcinoma Cloacognico Transicional do Canal Anal: relato de caso ...................... 37

    Cesareana em Paciente com Doena de Von Willebrand associada infeco pelo

    HIV: relato de caso. ................................................................................................... 40

    Compresso medular por metstase de carcinoma de mama .................................. 43

    Dermatite Herpetiforme ............................................................................................. 46

    Diabetes Mellitus Tipo II descompensada associada Erisipela Bolhosa Bilateral de

    membros inferiores .................................................................................................... 50

    Dispepsia Funcional .................................................................................................. 53

  • Distrbios do sono em estudantes de Medicina ........................................................ 55

    Divertculo de Zenker no Diagnstico Diferencial de Disfagia ................................... 59

    Doena Inflamatria Plvica Aguda e repercusses sobre a infertilidade ................. 62

    Duplicao intestinal de origem colnica .................................................................. 65

    Ebla Virus: fatos, diagnstico e tratamento. Como atua o ZMAPP? ....................... 68

    Espiritualidade e qualidade de vida ........................................................................... 70

    Faringoamigdalite Estreptoccica ............................................................................. 74

    Fatores assistenciais que interferem na terapia do paciente idoso hipertenso ......... 77

    Fatores determinantes para uma crise hipertensiva em hipertensos de dois mdulos

    de Sade da Famlia localizados na Zona Rural do municpio de Resende ............. 80

    Fibrilao atrial por doena reumtica e formao de trombo em trio esquerdo ..... 83

    Gastroenterite: Rotavrus .......................................................................................... 86

    Hipotermia teraputica: fatores de riscos e benefcios para o tratamento ................. 91

    Indicaes de Fundoplicatura na Doena do Refluxo Gastroesofgico .................. 105

    Inovaes na rea da sade para doenas negligenciadas .................................... 107

    Investigao diagnstica de Hematria Macroscpica em pr-escolar: um relato de

    caso ......................................................................................................................... 109

    Leso neoplsica obstrutiva do trato gastrointestinal: um relato de caso ............... 112

    Leses em atletas de mistura de artes marciais ..................................................... 115

    Leucemia Mielide Crnica e Transplante Renal .................................................... 119

    Levantamento epidemiolgico dos principais fatores de risco para doenas e

    agravos no transmissveis em estudantes de Medicina do UniFOA ...................... 123

    Manifestao atpica de Meningoencefalite: um relato de caso .............................. 126

    Manifestao Cutnea rara na forma aguda juvenil da Paracoccidioidomicose ..... 130

    Massa Cervical Fistulizante em paciente HIV Soropositivo: Linfoma Tipo B de

    grandes clulas no diagnstico diferencial .............................................................. 133

    Metodologia Ativa: sua aplicao na Semiologia Radiolgica do Trax .................. 136

    Monitoria Acadmica utilizando Metodologia Ativa em Currculo Integrado ............ 139

  • Nmero de Consultas Mdicas por habitante Anlise da cobertura na UBSF

    Francisco de Novaes, em Volta Redonda (RJ) no Perodo de Jan/2010 a Dez/2013

    ................................................................................................................................ 141

    O que eu era e o que eu sou: Alteraes dermatolgicas do Lpus Eritematoso

    Sistmico e seu impacto psicossocial ..................................................................... 145

    Os efeitos da dependncia qumica na Neuroplasticidade Cerebral ....................... 147

    Paracoccidioidomicose como diagnstico diferencial de Linfadenopatia ................ 152

    Paracoccidioidomicose na forma crnica do adulto em morador de rea urbana: um

    relato de caso .......................................................................................................... 155

    Peritoneostomia ...................................................................................................... 158

    Pitirase Liquenide Crnica: relato de caso ........................................................... 161

    Ponte miocrdica: relato de caso ............................................................................ 164

    Prevalnciade Portatores de Sndrome Metablica em amostras de Pacientes do

    UBSF Coqueiros ..................................................................................................... 169

    Prpura trombocitopnica idioptica: um relato de caso ......................................... 172

    Qualidade de vida e sade no Bairro Coqueiros ..................................................... 175

    Quedas de pessoas idosas em instiuies de longa permananncia ..................... 178

    Racionalidade mdica na morte e na finitude: preparando o acadmico de Medicina

    do UniFOA............................................................................................................... 181

    Realidade encontrada pelos profissionais de sade na realizao do Pr-natal de

    baixo risco em UBSF da cidade de Volta Redonda RJ ........................................ 185

    Relato de Caso: Sndrome de Potter ....................................................................... 188

    Relato de Caso: Endocardite Infecciosa ................................................................. 190

    Relato de caso: Sndrome Nefrtica em pr-escolar ................................................ 195

    Relato de Caso: Cirurgia de Endarterectomia para desobstruo da Artria Cartida

    Interna Esquerda por Tcnica Convencional........................................................... 198

    Relato de Caso Clnico: Linfoma no-Hodgkin ........................................................ 200

    Relato de Caso Clnico: Sndrome Coronariana Aguda .......................................... 204

    Relato de Caso Clnico: Sndrome de Gitelman ...................................................... 208

  • Relato De Caso Clnico Sndrome Ictero Hemorrgica ..................................... 211

    Relato de Caso Doena de Crohn ........................................................................... 213

    Sexualidade, Climatrio e Desejo Sexual Hipoativo ................................................ 216

    Sndrome de Leigh: Reviso Literria ..................................................................... 218

    Sndrome de Stevens Johnson Relato de Caso ................................................... 221

    Sleeve Gstrico em Paciente com Situs Inversus Totalis ....................................... 223

    Relato de caso: Taquicardia Supraventricular Paroxstica ...................................... 226

    Toxoplasmose Congnita que ser apresentado no ............................................... 232

    Tratamento da Endometriose Plvica e Fertilidade ................................................. 235

    Tratamento do Melasma ......................................................................................... 242

    Toxoplasmose Congnita ........................................................................................ 245

    Trombose de Veia Porta e Mesentrica Superior aps Sleeve ............................... 247

    Trombose de veia porta: um relato de caso ............................................................ 250

    Tumor Estromal (GIST) de Antro Gstrico .............................................................. 253

    Uso do Alisquireno para preveno de nefropatia diabtica ................................... 256

    Variao Anatmica: Bifurcao da Artria Braquial em Artria Radial e Artria Ulnar

    em Nvel Superior no Brao .................................................................................... 258

    Viso Geral sobre a Preveno Primria da Doena Arterial Coronariana ............. 262

    Vises Atuais sobre a Fisiopatologia da Esquizofrenia ........................................... 274

  • CONGRESSO DO CURSO DE MEDICINA 2014 Tema: O desafio da Ateno Bsica como escola

    8 unifoa.edu.br/editorafoa

    Abscesso Esplnico Relato de caso e reviso da literatura

    Matheus Vieira Cury Smith; Maryane Marcondes Rezende; Rodrigo Leal Alves

    UniFOA - Centro Universitrio de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ

    Santa Casa de Misericrdia de Barra Mansa, Barra Mansa, RJ

    Introduo: Enfermidade rara associada com estados de imunossupresso, sendo uma das

    causas de sepse intra-abdominal. Seu diagnostico clinico difcil por conta de seus

    principais sintomas serem inespecficos. A investigao inicial feita pela

    ultrassonografia pelo seu baixo custo e fcil acesso. Entretanto, a tomografia

    computadorizada o exame de maior preciso, pois define a localizao exata do

    abscesso. Tem como tratamento definitivo a esplenectomia.

    Objetivos Relatar o caso de um paciente de 71 anos com abscesso esplnico. Alm disso,

    fazer uma reviso bibliogrfica sobre o assunto.

    Relato de Experincia Homem, 71 anos, morador de Barra Mansa-RJ, deu entrada no PS da santa casa de

    Barra Mansa com queixa de emagrecimento, dispneia e picos febris. Paciente hipertenso

    e diabtico em uso de losartana 50mg, anlodipina 5mg e metformina 500mg. Ao exame

    apresentou: Diminuio acentuada do murmrio vesicular em base pulmonar esquerdo,

    dor abdominal alta e ictercia. Foi solicitado hemograma completo e raio X de trax e

    ultrassonografia de abdome, os quais evidenciaram uma discreta anemia, leucocitose,

    derrame pleural a esquerda e abscesso esplnico, respectivamente. Foi realizada

    Tomografia computadorizada (TC) de abdome para melhor ilustrar e definir o abscesso e

    seus limites. O paciente foi encaminhado para a cirurgia, onde foi realizado

    esplenectomia total e enviado material para anlise histopatolgica.

    Resultados De inicio foi feito antibitico terapia com clindamicina e gentamicina. Poderia ser feito

    drenagem percutnea guiada pela US ou TC, a qual feita em pacientes que existe

    restrio cirrgica ou pacientes jovens onde a preservao esplnica desejada,

    porem o paciente no se encaixou em nenhuma das restries. Foi ento realizado

  • CONGRESSO DO CURSO DE MEDICINA 2014 Tema: O desafio da Ateno Bsica como escola

    9 unifoa.edu.br/editorafoa

    a esplenectomia dez dias aps a internao do paciente. A cirurgia foi de difcil

    realizao por conta de inmeras aderncias do bao com suas estruturas vizinhas.

    Alm da retirada da bao, foi drenado o abscesso e colhido material para analise

    histopatolgica.

    Concluses Material colhido durante a cirurgia, ainda em analise pelo laboratrio de

    histopatolgico. Aguardamos o resultado para especificar a possvel origem do

    abscesso.

    Referncias bibliogrficas PINTO Jnior; LEITE Edilson Francisco; OLIVEIRA, Ariano Jos Freitas. MEDEIROS, Aldo da Cunha. Abscesso esplnico. Rev. Col. Bras. Cir., Jun 2000, vol.27, no.3, p.207-208.

    FERREIRA, Jovino; BALDESSAR, Maria Zlia; DIMATOS, Dimitri Cardoso; BOLAN, Renata da Silva. Arquivos Catarinenses de Medicina. Vol. 35, n 16 o. 1, de 2006.

    MARTINS, Antnio Cavalcanti de Albuquerque; VIEIRA, Luiz Felipe Duarte Fernandes; FERRAZ, lvaro Antnio Bandeira; JUNIOR, Miguel Arcanjo dos Santos; FERRAZ, Edmundo Machado. Abscesso esplnico: mudanas nos fatores de risco e nas opes de tratamento. Rev. Col. Bras. Cir. vol.32 no.6 Rio de Janeiro Nov./Dec. 2005.

    Zurstrassen, CE; Silva, MER; Doretto, AN; Gasparin, F; Assolini Jr., RA; Michelone. ESPLENIC ABSCESS. Acta Cir. Bras. vol.16 suppl.1 So Paulo 2001.

    Palavras-chave Abscesso Esplnico, esplenectomia, bao, dor abdominal.

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  • CONGRESSO DO CURSO DE MEDICINA 2014 Tema: O desafio da Ateno Bsica como escola

    10 unifoa.edu.br/editorafoa

    Amnsia Global Transitria documentada pela ressonncia magntica: relato de caso

    Sara Carvalho Barbosa Casagrande, Antonio Carlos de Paiva Melo, Thiago da

    Cunha Casagrande, Karin Luiza Mokarzel, Suzana Anglica Silva Lustosa

    IAMSPE / HSPE - Hospital Servidor Pblico Estadual de So Paulo, SP

    Introduo: A disfuno patolgica da memria denominada amnsia e ocorre em associao

    com uma variedade de condies neurolgicas, que perturbam o crebro e, em

    particular, o hipocampo (lobo temporal medial). A sndrome de amnsia transitria

    apresenta um desafio diagnstico. Os mecanismos subjacentes tm sido um

    mistrio. Descrevemos um caso de Amnsia Global Transitria (AGT) documentada

    por neuroimagem.

    Objetivos: Descrever caso clinico de paciente com quadro de amnsia global transitria,

    documentada por Ressonncia Magntica (RM) de Crnio, atravs de pesquisa de

    fatores de risco e etiologia.

    Relato de Caso: Mulher, 62 anos, foi atendida no pronto socorro com quadro de alterao

    comportamental e frases repetitivas. Paciente no lembra como retornou ao seu

    domicilio e, devido a demora de sua chegada e aparente confuso mental, familiares

    levaram-a ao nosso servio. Ao exame apresentava amnsia retrgrada. Realizado

    Tomografia Computadorizada de crnio sem alteraes , eletroencefalograma

    normal e ecocardiograma com presena de prolapso mitral discreto. Feito RM de

    Crnio precocemente evidenciando foco de restrio a difuso das molculas de

    agua em regio temporal mesial a esquerda (hipocampo). Paciente evoluiu com

    melhora de sintomas sendo repetida imagem dias aps apresentando

    desaparecimento de sinal visto anteriormente. Paciente recebe alta sem alteraes

    no exame neurolgico.

  • CONGRESSO DO CURSO DE MEDICINA 2014 Tema: O desafio da Ateno Bsica como escola

    11 unifoa.edu.br/editorafoa

    Discusso: A TGA caracterizada por incio sbito de amnsia transitria, por tempo varivel, mas

    com durao inferior a 24 horas, geralmente ocorrendo ao longo de 50 anos, sem doena

    cardaca ou cerebrovascular significativa. Estes episdios geralmente desaparecem

    completamente, deixando raramente amnsia parcial e, por vezes, um curto perodo de

    amnsia retrgrada permanente. H achados transitrios de imagem geralmente

    envolvendo a regio do hipocampo. A causa subjacente de amnsia global transitria

    desconhecida. Parece haver uma ligao entre a TGA e um histrico de enxaquecas. A

    etiologia vascular, enxaqueca, epilepsia e doena psicognica. Em pacientes com

    amnsia transitria, uma avaliao cuidadosa do dficit amnsico obrigatria para

    identificar condies tratveis. Para o diagnstico de excluso so utilizados mtodos

    como a RM e EEG. A maioria dos autores consideram TGA uma condio benigna com

    um baixo risco de recorrncia e de eventos vasculares subsequentes e mortalidade.

    Concluso: O diagnstico dessas sndromes pode ser desafiador e suas causas tm sido

    debatidas h anos e h muitos diagnsticos diferenciais que devem ser afastados.

    Referncias Bibliogrficas: AY, H.; FURIE, K.L.; YAMADA, K.; et al. Diffusion-weighted MRI characterizes the ischemic lesion in transient global amnesia. Neurology, 51:90103, 1998.

    FELIX, M.M.; CASTRO, L.H.; MAIA, A.C.; DA ROCHA, A.J. Evidence of acute ischemic tissue change in transient global amnesia in magnetic resonance imaging: case report and literature review. J Neuroimaging, 15: 2035, 2005.

    HODGES, J.R.; & WARLOW, C.P. The Aetiology of transient global amnesia a case-control study of 114 cases with prospective follow-up. Brain, 113(3), 639-657, 1990.

    KAPLAN, P.W.; FISHER, R.S.; & ROWAN, A.J. Transient global amnesia 2005.

    QUINETTE, P.; GUILLERY-GIRARD, B.; DAYAN, J.; DE LA SAYETTE, V.; MARQUIS, S.; VIADER, F.; & EUSTACHE, F. What does transient global amnesia really mean? Review of the literature and thorough study of 142 cases. Brain, 129(7), 1640-1658, 2006.

    SANDER, K.; SANDER, D. New insights into transient global amnesia: recent imaging and clinical findings. Lancet Neurol , 4:43744, 2005.

    Palavras-chave: Amnesia, Memria, Ressonncia Magntica.

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  • CONGRESSO DO CURSO DE MEDICINA 2014 Tema: O desafio da Ateno Bsica como escola

    12 unifoa.edu.br/editorafoa

    Anlise da demanda em consultas ginecolgicas e obsttricas no Programa de Sade da Famlia de cinco bairros em Volta Redonda-RJ e as limitaes do

    Servio Pblico em Sade da Mulher

    Mariana Pdua do Amaral; Gabriel Cappato Domingues; Cristiane Fernandes

    Moutinho; Mara Gonalves Pinto Giffoni; Lucas Rebelo Silva Puccini

    UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ

    Introduo: O programa de sade da famlia uma estratgia de dinamizar o SUS e serve como

    porta de entrada da populao pr-definida numa rea demogrfica demarcada e

    nmeros de famlias quantificadas. A ateno secundria de sade compreende

    consultas ambulatoriais de especialidades mdicas que contribui para a

    operacionalidade da rede de sade, desempenhando a resolubilidade e integridade

    do cuidado.

    Objetivo: Analisar a resolutividade das queixas dos pacientes no consultrio de ginecologia e

    obstetrcia presente nas unidades de sade da famlia e, assim como, expor as

    limitaes encontradas nestes servios que dificultam a assistncia integral no nvel

    primrio de sade.

    Metodologia: Este estudo constitui-se em uma anlise observacional, realizado em agosto de

    2014. A reviso de literatura foi realizado como base a busca de artigos em livrarias

    cientficas online, tais como SciELO (Scientific Eletronic Library Online) e NCBI

    (National Center for BiotechnologyInformation), utilizando os bancos de dados

    PubMed, PubMed Central e PubMedHealth. Foram includos todos as mulheres

    atendidas no ambulatrio de ginecologia e obstetrcia num perodo de 10 dias (04 a

    08 e 11 a 15 de agosto de 2014), observando suas queixas e condutas adotadas. O

    critrio de no resolutibilidade foi o de no conseguir fazer todo o atendimento das

    pacientes nas Unidades de Sade Bsica, tendo a necessidade de encaminaha-las

    para outro servio. O critrio de excluso foi o no comparecimento da paciente

    consulta marcada. As consultas ocorreram em 05 unidades de sade da famlia do

  • CONGRESSO DO CURSO DE MEDICINA 2014 Tema: O desafio da Ateno Bsica como escola

    13 unifoa.edu.br/editorafoa

    muncipio de Volta Redonda-RJ nos bairros Ponte Alta, Eucaliptal, Belmonte,

    Siderlndia e So Lucas.

    Resultados e Discusso: Num perodo de 10 dias, foram atendidas 113 mulheres no consultrio de

    ginecologia e obstetrcia. Foi observado uma limitao nas condutas adotadas pelo

    mdico especialista por se encontrar no setor primrio de sade. Geralmente as

    condutas tomadas com resolubilidade neste setor correspondem: a contracepo

    hormonal, tratamento medicamentoso para infeco de vias genitais, medicao

    sintomtica para menopausa, terapia hormonal para irregularidades menstruais e

    metrorragias, e medicamentos para amenizar a dor em dismenorria ou mastalgia.

    Da populao analisada, 29,2% necessitaram de mtodo de imagem para auxiliar na

    hiptese diagnstica, 30,9% foram encaminhadas policlnica da mulher para

    avaliao de outro ginecologista e realizao de exames mais especficos ou de alto

    custo no autorizados a serem pedidos pela ateno primria.

    Concluso: Apesar da presena do mdico especialista em ginecologia e obstetrcia na unidade

    primria, este no possui autonomia no seguimento clnico da paciente quando de

    maior complexidade. imperativo a atuao dos profissionais mdicos na ateno

    primria no intuito de responder maior parte das demandas dos pacientes e

    referenciar somente os casos especficos, alm da eficcia no sistema de regulao

    e otimizao do acesso e uso da tecnologia bruta. Por fim, esse presente artigo

    demonstrou essas demandas presentes nessas unidades bsicas e as condutas

    tomadas que geram outras demandas para outros setores do sistema. Com isso, o

    perfil de trabalho da ginecologia e obstetrcia com relao sade da mulher ao

    mesmo tempo em que pode ser resolutivo em queixas simples, pode ser precrio

    quando necessita numa interveno mais ampla.

    Referncias Bibliogrficas: ASSIS, M. M. A; JESUS, W. L. A. Acesso aos servios de sade: abordagens, conceitos, polticas e modelo de anlise Cincia & Sade Coletiva, 17(11):2865-2875, 2012.

    BAHIA, L. O sistema de sade brasileiro entre normas e fatos: universalizao mitigada e estratificao subsidiada Cincia & Sade Coletiva, 14(3):753-762, 2009.

  • CONGRESSO DO CURSO DE MEDICINA 2014 Tema: O desafio da Ateno Bsica como escola

    14 unifoa.edu.br/editorafoa

    ERDMANN, Alacoque Lorenziniet al . A ateno secundria em sade: melhores prticas na rede de servios. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeiro Preto , v. 21, n. spe, Feb. 2013 .

    HEIILBORN, M. L.; et al.Assistncia em contracepo e planejamento reprodutivo na perspectiva de usurias de trs unidades do Sistema nico de Sade no Estado do Rio de Janeiro, Brasil Cad. Sade Pblica, Rio de Janeiro, 25 Sup 2:S269-S278, 2009.

    MACHADO, C. V.;et al.Configurao da Ateno Bsica e do ProgramaSade da Famlia em grandes municpios do Rio de Janeiro, Brasil Cad. Sade Pblica, Rio de Janeiro, 24 Sup 1:S42-S57, 2008.

    SILVA, S. F. Organizao de redes regionalizadas e integradas de ateno sade: desafios do Sistema nico de Sade (Brasil) Cincia & Sade Coletiva, 16(6):2753-2762, 2011.

    Palavras-chave: SUS, ginecologia, sade, resolutibilidade.

  • CONGRESSO DO CURSO DE MEDICINA 2014 Tema: O desafio da Ateno Bsica como escola

    15 unifoa.edu.br/editorafoa

    Anlise do perfil vacinal para Hepatites Virais de Acadmicos do Curso de Medicina de um Centro Universitrio da Regio Sul-fluminense

    Ana Cludia do Pao Baylo1; Ana Luiza do Pao Baylo1; Antnio Guilherme do

    Pao Baylo1; Bianca Quintas da Silva1; Carolina Ribeiro Netto1; Carlos Alberto

    Sanches Pereira1; Sabrina Guimares Silva1; Sandro Javier Bedoya Pacheco12&

    Walter Tavares1

    Escola de Cincias Mdicas de Volta Redonda (ECMVR/ FOA UNIFOA)1 &

    Instituto de Pesquisa Clnica Evandro Chagas/ Fundao Oswaldo Cruz (IPEC/

    FIOCRUZ)2

    Volta Redonda (RJ); Rio de Janeiro (RJ) Brasil

    Introduo: As Hepatites Virais configuram importante e significativa questo em sade pblica,

    especialmente que pode estar associada a demais infeces sexualmente

    transmissveis e/ ou no, como HIV, Sfilis, HTLV, exigindo uma crescente demanda

    dos profissionais da rea de sade, gestores em sade e da prpria sociedade por

    mobilizao, capacitao e conscientizao no sentido do controle epidemiolgico

    das Hepatites Virais, infeces estas prevenveis, seja atravs de imunobiolgicos

    como a vacinao bem como por medidas simples de proteo individual e coletiva

    dos profissionais expostos a um risco ocupacional elevado de adquirir tais infeces.

    Objetivos: Este trabalho tem por objetivos gerais a ampliao do conhecimento clnico das

    Hepatites Virais, a fim de aprofundar suas peculiaridades e que permitem um

    diagnstico rpido e seguro, com o menor custo pela mxima eficcia. Alm disso,

    especificamente temse o objetivo de analisar o perfil vacinal para Hepatites Virais

    dos acadmicos de Medicina, traando panorama da proteo imunolgica destes a

    tais infeces, uma vez que so importante grupo de risco dentro dos profissionais

    da rea de sade por estarem expostos a materiais potencialmente contaminados

    com os agentes etiolgicos das Hepatites Virais. O projeto de pesquisa foi

    submetido anlise e aprovao para avaliao dos critrios ticos, e um Protocolo

    foi encaminhado ao Comit de tica em Pesquisa com Seres Humanos (COEPS) do

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    16 unifoa.edu.br/editorafoa

    Centro Universitrio de Volta Redonda (UNIFOA), com aprovao em 3 de julho de

    2014 (CAAE 14226613.9.0000.5237).

    Metodologia: Est sendo utilizado como metodologia para a anlise do perfil vacinal dos

    estudantes do Curso de Medicina, questionrio a ser aplicado aos mesmos, com

    perguntas simples, rpidas e fceis tendo por fim detectar se o acadmico j teve e/

    ou tem contato com materiais potencialmente contaminados que elevem o risco

    biolgico deste se contaminar.

    Discusso: Esse panorama mais bem observado nos perodos iniciais, inclusive naquelas

    turmas que j iniciaram atividades de enfermaria e ambulatrio, o que agrava ainda

    mais a situao, pois o risco de exposio e consequente contaminao se elevam

    significativamente.

    Resultados: Obtivemos alguns dados preliminares que nos evidenciam uma preocupao, muito

    provavelmente ser tambm observada no decorrer do estudo, em relao ao

    conhecimento e proteo dos acadmicos de medicina para as Hepatites Virais, que

    mostram certa negligncia quanto ao conhecimento da doena, complicaes e

    preveno, e acabam mesmo assim no se protegendo.

    Concluso: Apesar de ainda estarmos desenvolvendo o estudo, os resultados preliminares j

    evidencia a urgente conscientizao dos coordenadores das escolas mdicas, para

    exigir de seus acadmicos logo ao ingresso destes, carteira vacinal em dia, pelo

    consequentemente risco biolgico que passam a estar expostos.

    Palavras-chave: Hepatites Virais, Risco Biolgico, Acadmicos de Medicina.

    Referncias Bibliogrficas: Manual de Bolso das Hepatites Virais: O Brasil est atento Ministrio da Sade (MS), 3. Edio, Editora do Ministrio da Sade (MS), Braslia Distrito Federal (DF), 2008;

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    17 unifoa.edu.br/editorafoa

    Disponvel em: http://www.hepatitesvirais.com.br/index.php (Acessado em 24 de Maro de 2012, s 00hs30min.).

    http://www.hepatitesvirais.com.br/index.php
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    18 unifoa.edu.br/editorafoa

    Anlise microbiolgica de reservatrios de gua de consumo familiar, nas culturas de abacaxi da cidade de Frutal/MG.

    Rodrigues, Adriana; Rodrigues Neto, Joo; Cunha, Cristiane; Sarcinelli, Bruno;

    Franco, Joo.

    UniFOA Centro Universitrio de Volta redonda

    Introduo Usam-se em Sade Pblica, os aspectos sanitrios estudando-se o comportamento

    dos indicadores de poluio, sendo mais comumente utilizado o grupo dos

    coliformes fecais ou termotolerantes, e os enterococos fecais. (BRASIL, 2004). A

    condio sanitria no Brasil, ainda deficitria, visto que aproximadamente 60% das

    internaes anuais so resultado da falta de saneamento e cerca de 30% das

    mortes de crianas com menos de um ano ocorrem por diarreia de origem hdrica.

    Assim, a garantia de consumo humano de gua segundo padres de potabilidade

    adequados tem relevante contribuio em sade pblica. A Portaria n 518/2004 do

    Ministrio da Sade estabelece que sejam determinados, na gua, para aferio de

    sua potabilidade, a presena de coliformes totais e termotolerantes de preferncia

    Escherichia coli e a contagem de bactrias heterotrficas. A mesma portaria

    recomenda que a contagem padro de bactrias no deva exceder a 500 Unidades

    Formadoras de Colnias por um mililitro de amostra (500/UFC/ml). A condio

    sanitria nos meios rurais ainda apresenta inmeras deficincias, tanto quanto da

    gua potvel quanto do esgoto e em muitas regies o saneamento bsico

    inexistente. Torna-se ento, de fundamental importncia, a investigao das

    condies da gua consumida em reas agrcolas que apresentem possibilidade de

    contaminao dos veios hdricos.

    Objetivo A presente pesquisa teve como objetivo avaliar alguns aspectos gerais de qualidade

    microbiolgica da gua de consumo das comunidades familiares rurais, que utilizam

    a plantao de abacaxi como atividade profissional.

    Materiais e mtodos Realizou-se um estudo epidemiolgico do tipo corte transversal, no municpio Frutal,

    M.G., que se localiza no Tringulo Mineiro (IBGE, 2005). Foram analisadas 60

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    19 unifoa.edu.br/editorafoa

    amostras provenientes de 15 localidades rurais do municpio de Frutal, que utilizam

    gua de poo artesiano. Estes poos localizavam-se afastadas, no mximo, 250

    metros da residncia principal. Quatro amostras por localidade, colhidas em dois

    tempos: seco (julho a setembro) e chuvoso (outubro a dezembro) com espao de

    tempo de dois meses entre cada coleta, em 2013. Para a determinao do nmero

    mais provvel (NMP) de coliformes totais e coliformes fecais/E.coli foi utilizada a

    tcnica de substratos cromogenicos definidos, empregando-se o produto da marca

    comercial Colillert-18/IDEXX. Anlise de dados baseou-se a na portaria no 1.469, de

    29 de dezembro de 2000 Norma de Qualidade da gua para Consumo Humano,

    do Ministrio da Sade; e resoluo no 20, de julho de 1986 do Conselho Nacional

    do Meio Ambiente, Ministrio do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, sendo

    que, a qualidade da gua foi avaliada comparando-se os resultados obtidos nas

    anlises bacteriolgicas com os valores mximos permissveis (VMP) . (Brasil, 1986;

    2000).

    Resultados Das amostras colhidas no perodo de seca, 11,66 % na primeira e segunda coleta

    estavam contaminadas com ndices de coliformes fecais. Os resultados dos testes

    microbiolgicos das guas analisadas revelam nveis de coliformes que variam de

    3,0 a 3,2 coliformes totais e 0 a 31 coliformes fecais por 100 ml de gua. Apenas em

    uma coleta durante o perodo de chuva, (1,66 %), apresentou ndice de 31

    coliformes por 100 ml de gua.

    Concluses e discusso: Neste estudo foi constatado que a gua analisada no atende aos padres de

    potabilidade recomendado na portaria no 1.469/00. Portanto, o consumo humano

    dessa gua pode representar risco e agravos sade. Silva e Araujo (2003)

    encontraram resultados semelhantes em suas anlises, comprovando a deficincia

    de aes em sade para interior. Os resultados encontrados nesta pesquisa mostram que as localidades rurais carecem de uma infraestrutura, mesmo naquelas

    localidades que contribuem uma forma expressiva para a economia e o

    desenvolvimento do Estado e do pas. O alto ndice de coliformes fecais, em lenis

    superficiais de gua, relevante, havendo uma necessidade de interveno rpida

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    20 unifoa.edu.br/editorafoa

    por parte dos rgos sade publica, pois o agricultor est exposto contaminao

    da gua pela poluio dos lenis superficiais.

    Palavras-chave: Microbiologia da gua; Poluio da gua; Indicadores microbiolgicos.

    Referncias: BRASIL Ministrio de Estado da Sade. Portaria n 518,de 25 de maro de 2004. 2004. Seo 1. p. 266-270.

    DATASUS - http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/cadernos/mg.htm Visitada em 08 Out. 2013.

    GIOMBELLI, A; RECH, H.; TORRES, V.S. Qualidade microbiolgica da gua proveniente de poos e fontes de dois municpios da regio do Alto Uruguai Catarinense. Hig. Alim., v.12, p.49-51, 1998.

    Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), http://www.ibge.gov.br/estatistica/populacao/default_censo_2000.shtm. Visitada 18 jan. 2014.

    SILVA, RCA. Qualidade da gua: manancial subterrneo em reas urbanas de Feira de Santana (BA). Rev Saude Publica 2003; 8(4)

    NOGUEIRA, G; NAKAMURA, C. V; DE MARIA, C. B T; FILHO, B. A; FILHO, B. P.D. Qualidade microbiolgica de gua potvel de comunidades urbanas e Rurais do Paran; Rev. Sade Pblica, v.37 n.2, So Paulo, 2003.

    http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/cadernos/mg.htmhttp://www.ibge.gov.br/estatistica/populacao/default_censo_2000.shtm
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    21 unifoa.edu.br/editorafoa

    Apendagite epiplica no diagnstico difrencial de dor abdominal

    Amanda Moreira Pimentel, Tchandra Andrade Gomide, Fernanda Teodora de

    Souza Abrantes, Marcelle de Novaes Tavares, Natlia Cando Almeida, Henrique

    Rivoli Rossi, Janine Capobiango Martins, Nathlia Monerat Pinto Blazuti Barreto

    1- Acadmico interno do curso de Medicina do UniFOA

    2- Mdica Residente de Clnica Mdica em Santa Casa de Misericrdia de Barra Mansa

    3- UniFOA - Centro Universitrio de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.

    4- Santa Casa de Misericrdia de Barra Mansa, Barra Mansa, RJ.

    Introduo: A apendagite epiplica (AE) uma doena inflamatria abdominal incomum,

    benigna e auto-limitada1,2. Resulta da toro, isquemia e inflamao espontnea de

    um apndice epiplico2,3. Atinge indivduos entre a segunda e quinta dcadas de

    vida, com incidncia parecida entre homens e mulheres2. A apresentao clnica

    mais frequente dor abdominal aguda localizada principalmente em quadrante

    inferior esquerdo (QIE), em paciente com bom estado geral e afebril. Todavia, pode

    simular quadro de abdome agudo, levando ao diagnstico incorreto de apendicite ou

    de diverticulite aguda1. O diagnstico obtido por meio da tomografia

    computadorizada (TC) de abdome. A resoluo completa do quadro clnico se d

    com tratamento conservador e ambulatorial1,2,3. Consiste na administrao de

    analgsicos e anti-inflamatrios, com a melhora completa dos sintomas em torno de

    3 a 14 dias3.

    Objetivos: Apresentar um caso de uma paciente atendida em unidade terciria de sade que

    apresentou AE e fazer uma breve anlise de artigos publicados em peridicos

    cientficos indexados que tratem da afeco inflamatria, visando melhor

    conhecimento sobre este relevante tema.

    Relato de Experincia: T.P.F, 50 anos, sexo feminino, tabagista, moradora do interior do Rio de Janeiro,

    procurou o pronto socorro de hospital tercirio, no dia 23 de maio de 2014, com

    queixa de dor em fossa ilaca esquerda (FIE) h, aproximadamente, 2 dias. No

    exame fsico, a paciente estava corada, hidratada, anictrica e aciantica. Aparelho

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    22 unifoa.edu.br/editorafoa

    cardiovascular e respiratrio sem alteraes, aparelho digestrio apresentava dor

    palpao superficial e profunda em FIE, associada descompresso dolorosa em

    mesmo local. Exames laboratoriais sem alteraes. admisso, foi iniciado

    Ceftriaxone, devido possibilidade de Diverticulite Aguda. Foi realizada tomografia

    computadorizada (TC) de abdome total que evidenciou densificao da gordura

    adjacente ao clon descendente, sugerindo processo inflamatrio/infeccioso:

    apendagite epiplica, sem evidncia de coleo ou abcesso bem organizado. Como

    achado ocasional, apresentou colelitase e cisto cortical em rim esquerdo. Aps,

    associou-se Metronidazol ao Ceftriaxone e Tenoxican por 21 dias. Apresentou

    melhora clnica e reduo do processo inflamatrio periclica em FIE. Recebeu alta

    em seguimento ambulatorial.

    Concluses: Sendo a AE uma condio clnica incomum e facilmente confundida com quadros de

    abdome agudo, extremamente importante o seu reconhecimento por permitir a reduo

    dos custos e da morbimortalidade de um procedimento cirrgico desnecessrio.

    Referncias Bibliogrficas 1- FREITAS, Gustavo Pignaton de et al . Apendagite epiplica: aspectos clnicos e radiolgicos. Arq. Gastroenterol., So Paulo , v. 45, n. 2, June 2008 . Available from . access on 26 Sept. 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S0004-28032008000200014.

    2- MELO, Alessandro Severo Alves de et al . Apendicite epiplica: aspectos na ultra-sonografia e na tomografia computadorizada. Radiol Bras, So Paulo , v. 35, n. 3, jun. 2002 . Disponvel em . acessos em 26 set. 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-39842002000300008.

    3- PIGNATON, Gustavo et al . Apendagite epiplica: tratamento conservador. Rev bras. colo-proctol., Rio de Janeiro , v. 28, n. 3, Sept. 2008 . Available from . access on 26 Sept. 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-98802008000300015.

    Palavras-chave: apendagite epiplica, apendicite epiplica, epiploitite hemorrgica, epiplopericolite.

    [email protected]

    http://dx.doi.org/10.1590/S0004-28032008000200014http://dx.doi.org/10.1590/S0100-39842002000300008http://dx.doi.org/10.1590/S0101-98802008000300015mailto:[email protected]
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    Aspectos clnicos e patolgicos de um carcinoma oculto de tireoide: a propsito de um caso.

    MARTINI-SANTOS, Bruno Jos1; KOIKE, Luana Vital 1; BARRETO, Rafaela Ladeira

    da Silva Melo Campos 2; SEREJO Mariana Nakabori 1; FALCO, Pedro Machado 3

    1- Acadmico do curso de medicina do UniFOA

    2- Mdica residente de cirurgia geral - HSJB

    3- Professor titular da cadeira de Anatomia Patolgica do UniFOA

    Introduo Incidentaloma de tireide o termo utilizado para definir as leses nodulares

    assintomticas, ocasionalmente descobertas por mtodos de imagem ou estudo

    anatomopatolgico (autpsia ou pea cirrgica). Essas leses geralmente so

    pequenas, com um dimetro de at 1,5 cm, e no palpveis, sendo assim o

    carcinoma oculto de glndula tireide tambm est incluso neste conceito.

    Objetivos O objetivo deste trabalho relatar um caso de carcinoma papilfero oculto no

    parnquima tireoidiano no antes diagnosticado por mtodos de imagem e

    semiticos. Ademais, ressalta-se a importncia e preciso do estudo

    anatomopatolgico em leses tireoidianas incipientes.

    Relato de experincia Mulher, 50 anos, branca, casada, hipertensa controlada, em acompanhamento

    ambulatorial devido bcio nodular atxico. Paciente apresenta dosagem de TSH

    normal. Ao exame fsico, tiroide palpvel, indolor, mvel, consistncia elstica, sem

    aumento, exceto pela presena de ndulo situado junto ao tero distal do lobo direito

    (com cerca de 2 cm de dimetro, mvel a deglutio e de consistncia endurecida).

    O exame de ultrassonografia demonstrou glndula com volume de 13cm3, e

    presena de ndulo predominantemente cstico, medindo 1,7 x 1,2 x 1,6 cm, com

    volume de 2,5 cm, contendo pequenos focos de cristalizao de substncia coloide

    de permeio, alm de foco slido ecognico na parede anterior. Tal ndulo demonstra

    ausncia de fluxo em seu interior e presena de fluxo perinodular com ndices de

    resistncia baixos. Realizada PAAF que demonstrou amostra insatisfatria. Paciente

    foi submetida tireoidectomia total, e evolui satisfatoriamente no ps-operatrio. O

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    25 unifoa.edu.br/editorafoa

    laudo histopatolgico demonstrou a presena de ndulo acastanhado de 1,5cm

    compatvel com adenoma folicular e carcinoma papilfero oculto de 0,4 cm de

    dimetro, ambos localizados no lobo direito da tireide.

    Discusso A neoplasia tireoidiana apresenta-se, em geral, como ndulo tiroidiano, um achado

    clnico extremamente comum. Os tumores tireoidianos podem ser classificados

    como benignos (mais comuns) ou malignos. O cncer de tireide clinicamente

    detectvel constitui menos de 1% de todos os cnceres. Mas, apesar de ser uma

    doena rara, a neoplasia mais comum do sistema endocrinolgico. De acordo com

    a Organizao Mundial da Sade (OMS), os microcarcinomas da tireide so

    tumores com dimetro menor ou igual a um centmetro. Estes tumores geralmente

    so um achado histolgico na anlise de tireides retiradas por doenas

    presumivelmente benignas, ou mesmo em autpsias. Os tumores papilferos

    apresentam disseminao por meio de linfticos intraganglionares, evoluindo do foco

    inicial para outras partes da tireoide e para linfonodos pericapsulares e cervicais.

    Portanto, leses multicntricas na tireide so comuns. No entanto a presena de

    metstases em linfonodos cervicais no est relacionada a piro prognostico em

    pacientes jovens. Quando falamos de microcarcinomas da tireide, alguns autores

    advogam que ele tem um comportamento benigno e no progride com o tempo. Em

    contraste, h relatos de casos com comprometimento de linfonodos, metstases

    distncia e mortes ocasionais.

    Concluso O diagnstico final foi baseado nos achados semiolgicos, ultrassonogrficos e

    sobretudo, a partir do estudo anatomopatolgico da pea cirrgica. Apesar dos

    carcinomas papilferos serem neoplasias malignas da tireoide, o prognstico bom

    quando o tratamento correto institudo em tempo hbil. importante salientar a

    necessidade de acompanhamento oncolgico da presente paciente, visto que os

    microcarcinomas de tireoide ainda apresentam pontos divergentes na literatura

    sobre o impacto na sade e da sobrevida do doente.

    Referncias: HAY, I. D., et al. Papillary thyroid microcarcinoma: a study of 535 cases observed in a 50-year. Period. Surgery. v.6, p. 1139-1146, 1992.

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    26 unifoa.edu.br/editorafoa

    HEDINGER, C.; WILLIAMS E.D.; SOBIN L. H. The WHO histological classification of thyroid tumors: a commentary on the second edition. Cancer. v.63, p. 908-910, 1989.

    SAKORAFAS G. H.; Microscopic papillary thyroid cancer as an incidental finding in patients treated surgically for presumably benign thyroid disease. J Postgrad Md. v.53, p.23-26, 2007.

    BISCARO A.; BISCARO F.; LISSA F. C. T.; PRETTO P.; LEITE R. P.; ALICE S. H. Frequncia de Microcarcinoma Papilfero em Doenas Benignas da Tireide. Arquivos Catarinenses de Medicina v. 39, n. 4, 2010.

    TAN G. H.; GHARIB H. Thyroid incidentalomas: management approaches to non-palpable nodules discovered incidentally on thyroid imaging. Ann Intern Med v.126 p.226-231, 1997.

    Palavras-chave: Incidentaloma, Carcinoma Papilfero, Tireide.

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    27 unifoa.edu.br/editorafoa

    Associao de estenose hipertrfica de piloro e hiperplasia adrenal congnita: relato de caso

    SEREJO, Mariana Nakabori; SEREJO Luciane Nakabori; COSTA, Luciano;

    PIMENTEL, Amanda Moreira; SANTOS, Bruno Jos Martini; FRAGA, Pedro Lopes;

    COSTA, Paula Dinis Marques da.

    UniFOA- Centro Universitrio de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ

    Introduo: A estenose hipertrfica de piloro (EHP) consiste na principal causa de obstruo

    gstrica neonatal, sobretudo em lactentes abaixo dos trs meses de idade,

    decorrendo da hipertrofia progressiva da musculatura pilrica. J a hiperplasia

    adrenal congnita (HAC), um dos erros inatos do metabolismo, ocorre devido a

    mutaes em genes que codificam enzimas andrognicas envolvidas na sntese de

    glicocorticoides. As baixas concentraes de cortisol plasmtico elevam a secreo

    de hormnio adrenocorticotrfico estimulando as suprarrenais, acarretando

    hiperplasia funcional.

    Objetivos: O objetivo deste trabalho relatar um caso de coexistncia de EHP e HAC em um

    lactente do sexo masculino.

    Relato da experincia: T.S.F, a partir da terceira semana de vida apresentou dificuldade de ganho ponderal

    e vmitos aps a mamada evoluindo com comprometimento do estado geral,

    adinamia e emaciao marasmtica. O exame fsico revelou paciente eupneico,

    taquicrdico (160bpm), hipoativo, aciantico, anictrico e hipocorado. Ausculta

    cardaca e pulmonar sem apresentou alteraes, otoscopia e orofaringe normal.

    Abdome flcido, indolor e sem viceromegalias. Os exames laboratoriais revelaram

    anemia normocrmica e normoctica, hipercalemia e hiponatremia. Foi solicitado

    Seriografia esfago-estmago-duodeno que evidenciou EHP e Refluxo

    Gastroesofgico, sendo encaminhado ao servio de cirurgia peditrica onde foi

    submetido piloroplastia. Ao dia 15 de ps-operatrio apresentou diminuio

    importante do apetite com evoluo para desnutrio e desidratao, persistncia da

    hiponatremia e hipercalemia, sugerindo o diagnstico de HAC perdedora de sal.

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    28 unifoa.edu.br/editorafoa

    Discusso: Apesar da EHP e HAC formarem diagnstico diferencial, neste caso so

    concomitantes, se apresentam principalmente com clnica de vmitos e dificuldade

    de ganho ponderal, sendo diferenciadas por exames laboratoriais e de imagem.

    Concluso: Os achados clnicos, radiolgicos e laboratoriais permitiram o diagnstico de EHP

    associada HAC. A piloroplastia bem como o tratamento medicamentoso com

    acetato de fludrocortisonaforam satisfatrios para a restituio do trnsito

    gastrointestinal e o controle dos nveis dos eletrlitos.

    Referncias: BENTO, L.R. et al. Hiperplasia adrenal congnita por deficincia da 21-hidroxilase, forma clssica: estudo da freqncia em famlias de indivduos afetados. Revista Paulista Pediatria 2007; 25(3):202-6.

    DORA, J.M et al. Protocolo Clnico e Diretrizes Teraputicas Hiperplasia Adrenal Congnita. Portaria SAS/MS no 16, de 15 de janeiro de 2010. Pg 357-373

    HARRISON, T.R. Medicina Interna de Harrison. 18 edio. Porto Alegre, RS. AMGH editora LTDA

    VARGAS, V.M.A. Hiperplasia Congnita de Supra RenalForma No Clssica - Relato de Casos. Revista MdicaVolume 36 - Nmeros 2/3 - Abril a Setembro de 2002.

    Palavras-chave: relato de caso hiperplasia adrenal congnita, estenose hipertrfica de piloro.

    http://www.hse.rj.saude.gov.br/profissional/revista/index.asphttp://www.hse.rj.saude.gov.br/profissional/revista/36b/abert2.asphttp://www.hse.rj.saude.gov.br/profissional/revista/36b/abert2.asp
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    29 unifoa.edu.br/editorafoa

    Avaliao do ndice de contaminao fngica em doces de leite pastosos comercializados na regio sudeste do Brasil.

    Rodrigues, Adriana; Rodrigues Neto, Joo; Cunha, Cristiane; Sarcinelli, Bruno;

    Guidorene, Cristiane.

    UniFOA Centro Universitrio de Volta redonda

    Introduo: A contaminao alimentar por agentes biolgicos, qumicos ou fsicos, pode

    comprometer a sade humana. As mudanas ocorridas no ltimo sculo predispe o

    homem a alimentar-se de maneira incorreta, tanto em quantidade, como em

    qualidade. Muitas vezes esta alimentao est relacionada a alimentos

    industrializados. Diariamente, ocorrem casos de doena com origem nos alimentos,

    que so responsveis por elevados nveis de morbidade e mortalidade,

    particularmente para grupos de risco, como: as crianas, os idosos e os

    imunodeficientes. A incidncia real das doenas transmitidas pelos alimentos no

    conhecida (PEDROSO, 2009). O doce de leite um alimento perecvel, com

    validade limitada, principalmente os de origem caseira, onde a falta de uma maior

    fiscalizao, pode gerar aumento da contaminao fngica. Os gneros Aspergillus,

    Penicilium, Fusarium so os mais descritos como contaminantes devido s

    micotoxinas, que possuem atividade carcinognica, teratognica e mutagnica,

    sendo muito relatadas na literatura cientfica (BLACK, 2006; LARONE, 2002). Com o

    aumento populacional, um estudo sobre a qualidade dos alimentos de fundamental

    importncia para o monitoramento do produto a ser consumido, principalmente

    porque, de acordo com o IBGE, o consumo de doce de leite no Brasil, chega a 350

    gramas/habitante/ano (IBGE, 2009).

    Objetivos: Avaliar o perfil de contaminao por fungos filamentosos nos doces de leite de

    origem caseira e industrial comercializados na regio do Triangulo Mineiro, MG e

    Vale do Paraba, no RJ, a fim de se conhecer seu potencial risco a sade humana.

    Metodologia: Foram analisadas 60 amostras de doces de leite, sendo 30 de origem caseira

    adquiridas diretamente dos produtores localizados no Triangulo Mineiro e Interior do

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    30 unifoa.edu.br/editorafoa

    Estado do Rio de Janeiro e 30 industrializados, em dois lotes diferentes,

    provenientes de 10 marcas comercializadas nas mesmas regies, com data de

    validade para 2015. As amostras foram adquiridas entre os meses de dezembro

    2013 e maro de 2014. As amostras foram destinadas ao laboratrio na embalagem

    original e estocadas a temperatura ambiente, protegida da umidade, no havendo

    violao da embalagem antes do inicio do experimento-(SILVA e SILVEIRA, 2001).

    A metodologia utilizada para anlise foi estabelecida pela Instruo Normativa n

    62, de 26.08.2003 do Ministrio de Agricultura, Pecuria e Abastecimento (BRASIL,

    2001).

    Resultados: Ao todo encontramos 21 doces contaminados dentre os 60 analisados (35%).

    Quando analisamos os doces caseiros e industrializados separadamente no foi

    encontrada uma diferena estatstica significativa uma vez que 36,66% dos doces

    caseiros e 33, 33% dos industrializados apresentaram contaminao. Porm, ao

    analisarmos apenas os 11 doces caseiros e 10 doces industrializados que estavam

    contaminados, vimos que a quantidade de colnias encontradas nestes foi

    significativamente maior nos doces industrializados (mdia de 59,5 26,94

    colnias/doce) que nos doces caseiros (mdia de 30,0 14,89 colnias/doce, Mann-

    Whitney p

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    31 unifoa.edu.br/editorafoa

    IBGE. Anurio Estattico do Brasil. 2008-2009.

    LARONE, D.H. Medically Important Fungi: a guide to identification .4 ed. Washington: ASM Press; 2002.

    PEDROSO, L.. Segurana Alimentar e Sade Pblica / Food Safety And Public Health. Revista Lusfona de Cincias e Tecnologias da Sade, Amrica do Norte, Jul. 2009.

    SILVA, N.; JUNQUEIRA; V.C.A; SILVEIRA, N.F.A. Manual de mtodos de anlise Microbiolgica de alimentos. 2 ed. So Paulo: Varela; 2001

    Palavras-Chave: Sade coletiva, contaminao fngica, segurana alimentar.

    [email protected]

    mailto:[email protected]
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    32 unifoa.edu.br/editorafoa

    Avaliao Nutricional de crianas da escola Unidade Escolar C.M.E.I. Alkindar Cndido da Costa

    Priscilla Hidalgo de Arajo Oliveira, Patricia Marques Leite, Thereza Pascal Abdo ,

    Rafaella Pinto Ferraz, Thalita Alves Morgado dos Santos, Claudia Regina Oliveira

    Costa.

    UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda- Volta Redonda - RJ

    Introduo: O estado nutricional de uma criana possui papel fundamental para que seu

    crescimento seja progressivo e para que ela desenvolva suas aptides psicomotoras

    e sociais. (LEO, Leia S. C. de Souza et al. Prevalncia de obesidade em escolares de Salvador, Bahia. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, v.47, n.2, p.151-157, 2003.). Os pr-escolares de 2 a 6 anos de idade

    constituem faixa populacional de grande importncia, devido ao processo de

    maturao biolgica por que passam, durante o qual a alimentao desempenha

    papel decisivo, em especial pela formao dos hbitos alimentares. Estudos

    mostram que a correta formao dos hbitos alimentares na infncia favorece a

    sade permitindo o crescimento e o desenvolvimento normal e prevenindo uma srie

    de doenas crnico degenerativas na idade adulta. (ANDRA, Y.R. Assistncia alimentar por mdio de centros de educao e alimentao do pr-escolar. Boletim de la Oficina Sanitria Panameicana. v.74. 2000). Nesse contexto que

    surge a presente proposta de levantamento de informaes, com o objetivo de

    elaborar um perfil nutricional de crianas pr-escolares, como parte de um projeto de

    ateno integral sade desse grupo populacional, com vistas formulao de

    estratgias de atendimento e controle dos problemas detectados.

    Objetivos: O objetivo desse estudo foi analisar o estado nutricional, por meio de avaliao

    antropomtrica, de crianas de 1 a 4 anos de uma Escola Municipal de Volta

    Redonda, Rio de Janeiro. Esta anlise dos pr-escolares implicar em um

    diagnstico precoce do risco de sobrepeso, da prpria obesidade e ainda do risco da

    desnutrio podendo intervir precocemente nos hbitos alimentares e nos hbitos de

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    33 unifoa.edu.br/editorafoa

    vida das crianas. Para isso ser possvel planejar aes de promoes de sade,

    preveno de doenas e o tratamento precoce se necessrio.

    Metodologia: A identificao das crianas (nome, data de nascimento e sexo) foi feita com base

    nas listas de matrculas, obtidas na secretaria da escola. O peso foi aferido por

    medio nica em balana digital. As crianas foram posicionadas de costas para a

    balana, com ps juntos, ombros eretos e olhar na linha do horizonte, de forma que

    o peso corpreo fosse distribudo igualmente em ambos os ps. Aps a

    estabilizao da balana fez-se a leitura do peso. Foram ento feitos grfico de

    Estatura x idade, Peso x idade e o IMC (ndice de massa corporal).

    Resultados: Os resultados do presente estudo mostraram que para os ndices de E/I 98% dos

    pr-escolares estavam dentro da classificao de ndice Adequado. Na avaliao

    do P/I a maioria das crianas est tambm adequada para idade. A maioria dos pr-

    escolares avaliados apresentavam IMC adequado para a idade, porm chama a

    ateno o risco de sobrepeso que com o valor quase em 35% nos indica a

    importncia no controle da alimentao das crianas. O peso adequado est em

    maior prevalncia tanto em meninos quanto em meninas, porm as meninas esto

    com o risco de sobrepeso maior que os meninos, assim como h mais meninas com

    sobrepeso do que meninos. A obesidade, contudo, est mais prevalente entre os

    meninos e as classificaes magreza acentuada e a magreza no possuem

    nmeros significativos.

    Concluses: Conclumos que a maioria das crianas da creche est dentro dos padres da

    normalidade para os ndices estudados, porm uma parcela significativa encontra-se

    com risco de sobrepeso. Estes dados reforam o processo de transio nutricional ocorrido no Brasil e a importncia da interveno na ateno primria com medidas

    eficazes para prevenir e/ou tratar uma futura e iminente obesidade.

    Referncias Bibliogrficas: MONTEIRO, C. A.; BENCIO, M. H. A. & FREITAS, I. C.M. Melhoria e Indicadores de Sade Associados Pobreza no Brasil. So Paulo: Ncleo de Pesquisas Epidemiolgicas em Nutrio e Sade, Universidade de So Paulo, 1997.

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    34 unifoa.edu.br/editorafoa

    OLIVEIRA, Ana Paula de et al. Estado nutricional de escolares de 6 a 10 anos em cruzeiro do oeste PR. Revista Brasileira em Promoo da Sade, v.24, n.4, p.289-295, 2011.

    PEREIRA, R.A. Avaliao antropomtrica do estado nutricional. In: SICHIERI, R. Epidemiologia da obesidade. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1998. p.62-63.

    SILVA. A. T. Orientao de Avaliao Nutricional para crianas e adolescentes. Disponvel em: http://www.pmf.sc.gov.br/arquivos/arquivos/pdf/03_03_2011_15.53.38.16f851f5ec9d2b4bbc731948ecac9b4e.pdf . Acesso em: 25 de Ago. 2014.

    SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Avaliao nutricional da criana e do adolescente: Manual de Orientao. So Paulo: Departamento de Nutrologia, 2009. 112p.

    Palavras-Chave: Pr-escolares. Antropometria. Programa Nacional de Educao Infantil.

    http://www.pmf.sc.gov.br/arquivos/arquivos/pdf/03_03_2011_15.53.38.16f851f5ec9d2b4bbc731948ecac9b4e.pdfhttp://www.pmf.sc.gov.br/arquivos/arquivos/pdf/03_03_2011_15.53.38.16f851f5ec9d2b4bbc731948ecac9b4e.pdf
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    35 unifoa.edu.br/editorafoa

    Avaliao nucricional em crianas at 2 anos no municpio de Volta Redonda

    Ana Clara de Barros Cristino; Caio Mrio Villela de Carvalho Jnior; Laura Loreiro

    Guimares

    UniFOA Centro universitrio de Volta Redonda

    Introduo: Alimentao infantil, segundo o Ministrio da Sade, definida como todo processo

    alimentar, comportamental e fisiolgico que envolve a ingesto de alimentos pela

    criana. O termo aleitamento materno exclusivo usado para definir o provimento de

    todos os lquidos, energia e nutrientes exclusivamente atravs do leite materno,

    diretamente da mama ou extrado, com a possibilidade do uso de algum suplemento

    medicamentoso. O leite materno possui caractersticas bioqumicas ideais para o

    crescimento e desenvolvimento da criana, e substncias que conferem melhor

    digestibilidade. Estudos mostram que o leite da me possui um efeito protetor contra

    a mortalidade infantil, prevenindo infeces gastrointestinais, dermatite atpica,

    alergia alimentar, alm do efeito contra a obesidade. Ademais, no representa nus

    para o oramento familiar (SALIBA et al, 2008). A Organizao Mundial da Sade

    (OMS) recomenda que as crianas sejam amamentadas exclusivamente por seis

    meses e que a criana receba a alimentao complementar e o leite materno dos

    seis meses at os 24 meses de idade. At os seis meses de vida, o leite materno

    deve ser a nica fonte alimentar, pois sozinho capaz de nutrir adequadamente as

    crianas, alm de favorecer a proteo contra doenas. O Ministrio da Sade, em

    concordncia com a OMS, considera como alimentao complementar oportuna a

    introduo de alimentos slidos ou semi-slidos, de densidade energtica mnima de

    70kcal/100mL entre os seis e sete meses. A desnutrio, segundo Recine e

    Radaelli, pode ser definida como uma condio clnica decorrente da deficincia de

    um ou mais nutrientes essenciais. Cerca de 8,8 milhes de crianas menores de 5

    anos morrem anualmente (UNICEF 2009), principalmente por causas evitveis, tal

    como a desnutrio. Cerca de 35% das crianas menores de 5 anos so desnutridas

    e 11% da carga total global de doena atribuda desnutrio. A Organizao

    Mundial de Sade (OMS) e a UNICEF recomendam que as crianas sejam

    amamentadas exclusivamente pelos primeiros 6 meses de vida e depois alimentos

    complementares devem ser introduzidos junto ao aleitamento materno no perodo de

  • CONGRESSO DO CURSO DE MEDICINA 2014 Tema: O desafio da Ateno Bsica como escola

    36 unifoa.edu.br/editorafoa

    at 2 anos ou mais. A carncia dos nutrientes vindos do leite materno, causadas

    pelo desmame precoce, causa desnutrio nas crianas de 0 a 2 anos (RECINE E

    RADAELLI).

    Objetivo: O projeto de trabalho de extenso proposto tem como objetivo abordar a

    alimentao infantil tendo como enfoque o aleitamento materno, e fatores sociais

    que influenciam na alimentao.

    Metodologia: Ser utilizado um questionrio com perguntas de carter nutricional e

    socioeconmicas no ambulatrio de pediatria da UBSF de Trs Poos, Volta

    Redonda RJ.

    Referncias Bibliogrficas: RECINE, E.; RADAELLI, P. Obesidade e Desnutrio. Disponvel em: .

    SALIBA, N. A. et al . Frequncia e variveis associadas ao aleitamento materno em crianas com at 12 meses de idade no municpio de Araatuba, So Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Sade Materna e Infantil., Recife, v. 8, n. 4, dec. 2008.

    World Health Organization. The optimal duration of exclusive breastfeeding: a systematic review. Geneva: OMS, 2002.

    World Health Organization. United Nations Children's Fund & partners. Indicators for assessing infant and young child practices part III.Genebra: OMS, 2012.

    Palavras-chave: alimentao infantil, desnutrio, aleitamento materno.

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    37 unifoa.edu.br/editorafoa

    Carcinoma Cloacognico Transicional do Canal Anal: relato de caso

    MARTINI-SANTOS, Bruno Jos; CRUZ, Srgio Alexandre da Silva; BARRETO,

    Rafaela Ladeira da Silva Melo Campos; BAGGIERI, Rennan Augusto Avance; PAES

    LEME, Marcelo Betim; SILVA, Evandro de Moraes

    Hospital So Joo Batista/UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda, Volta

    Redonda, RJ

    Introduo O carcinoma cloacognico transicional do canal anal adquire destaque como uma

    doena de evoluo agressiva, acarretando para o paciente um padecimento mpar

    quando se observa sua progresso natural. O diagnstico precoce importante

    dado o comportamento agressivo do tumor. O aumento da prevalncia desta

    patologia pode estar relacionado com sua ntima relao com doenas sexualmente

    transmissveis, principalmente causadas pelo vrus HPV.

    Objetivos Relatar o caso de um tumor de canal anal diagnosticado pelo exame histopatolgico

    como tumor cloacognico.

    Relato de experincia Masculino, 59 anos, admitido no Servio de Cirurgia Geral com queixa de leso anal

    indolor h aproximadamente 8 meses, associada a eliminao de secreo ftida e

    dificuldade para evacuar. Ao exame proctolgico apresentava leso anal de aspecto

    vegetante, medindo cerca de 20 cm em direo a ndega direita, com bordas

    irregulares e endurecidas. A TC de abdome e pelve no demonstrou leso infiltrativa

    e ulcerada, medindo 10,1 x 5,1cm, cujo epicentro encontra-se em regio perianal

    que reala pelo meio de contraste. Observou-se ainda linfonodomegalias em regio

    inguinal. Realizada colostomia em ala e bipsia incisional da leso, sem

    intercorrncias. Paciente recebeu alta hospitalar no 4 dia de ps-operatrio. O

    estudo histopatolgico evidenciou neoplasia epitelial constituda por grupos de

    clulas atpicas, dispostas em ninhos e bandas com padro basalide, exibindo

    ncleos hipercromticos, irregulares, e numerosas mitoses atpicas. Por vezes

    observam-se reas com diferenciao escamosa, com infiltrao do estroma

    subjacente microscopia. Sendo diagnosticado tumor cloacognico com

  • CONGRESSO DO CURSO DE MEDICINA 2014 Tema: O desafio da Ateno Bsica como escola

    38 unifoa.edu.br/editorafoa

    diferenciao escamosa. Paciente foi encaminhado ao servio de oncologia para

    radioterapia.

    Resultados e discusso O canal anal e cervical uterino so de mesma origem embrionria. Ambos se

    desenvolvem a partir da membrana da cloaca embrionria e so stios de fuses

    teciduais endo e ectodrmica do epitlio da juno escamo-colunar. Estas reas

    podem sofrer alteraes metaplsicas e displsicas relacionadas infeco pelo

    HPV. Estudos demostraram que a leso intra-epitelial de alto grau (HSIL) pode

    evoluir para cncer anal invasivo. O intervalo mdio entre o diagnstico de HSIL e o

    desenvolvimento de cncer anal de aproximadamente 5 anos. O tumor anal

    tipicamente assintomtico, embora possa ser associado a sintomas locais. O

    diagnstico definitivo requer o exame histopatolgico. O tratamento sofreu grandes

    alteraes nos ltimos anos, e atualmente a quimioterapia e a radioterapia ,

    geralmente, o nico tratamento para pacientes com esta doena. Estudos

    documentam que, durante a introduo da quimiorradioterapia para o carcinoma de

    clulas escamosas, existe forte correlao entre tamanho do tumor, disseminao

    linftica e prognstico. A presena de metstases nodais regionais um indicador

    de prognstico ruim, independente da modalidade do tratamento. Embora a

    sobrevida em face de metstases nodais tenha melhorado com o uso de

    quimiorradiao, pacientes que se apresentam com doena metasttica levam

    significativa desvantagem na sobrevida.

    Concluso O cncer anal um tumor raro que responde por aproximadamente 4 % de todas as

    neoplasias colorretais. O carcinoma de clulas escamosas o subtipo mais comum,

    sendo uma variante mais rara e agressiva o padro basalide. Geralmente

    diagnosticada em uma fase mais avanada devido o receio de exame proctolgico

    pelo paciente, ou mesmo por simular patologias colorretais benignas no incio.

    importante estar atento ao aumento dos casos deste tipo de tumor devido sua

    associao com doenas sexualmente transmissiveis, principalmente com HPV. O

    tratamento cirrgico para o carcinoma de clulas escamosas tem sido fortemente

    suplantado pela quimiorradiao e agora exceo em vez de regra.

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    39 unifoa.edu.br/editorafoa

    Referncias VASUDEV, P., BOUTROSS-TADROSS, O; RADHI J. Basaloid squamous cell carcinoma: two case reports. Cases J. v.13, p. 9351, 2009.

    SHIA J. An update on tumors of the anal canal. Arch Pathol Lab Med., v.134, p.1601-1611, 2010.

    BECHARA R. N.; BECHARA M.; SALOMO D. R.; GUIMARES M. F. Carcinoma cloacognico transicional. Rev Bras Colo-Proct. v.5, n.4, p. 200-204, 1985.

    Palavras-chave: Canal anal; Reto; Tumor Cloacognico.

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    40 unifoa.edu.br/editorafoa

    Cesareana em Paciente com Doena de Von Willebrand associada infeco pelo HIV: relato de caso.

    Rebecca Faria Emerique Galvo; Monique de Carvalho Souza; Juliana Gomes Ferreira

    UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ

    Introduo: A doena de von Willebrand uma doena hemorrgica, causada por defeitos

    hereditrios na concentrao, estrutura ou funo do fator von Willebrand.

    considerada a mais comum doena hemorrgica e o distrbio inato de coagulao

    mais freqente em mulheres. A infeco por HIV cada vez mais freqente em

    mulheres e a taxa de transmisso vertical pode chegar a 25% dos casos. Muitos

    estudos de soroprevalncia em gestantes mostram taxas de 8 a 20 por 1000

    mulheres.O objetivo deste relato foi apresentar o caso de uma paciente em trabalho

    de parto com DvW e portadora de HIV, enfocando na deciso do parto e o

    tratamento proposto.

    Relato de caso: Paciente do sexo feminino, 31 anos, com gestao pr termo, chegou emergncia

    obsttrica com queixa de dispnia e dor em baixo ventre, apresentando-se

    taquicardica e hipocorada. Relatou ser portadora da doena de von Willebrand, no

    qual fazia acompanhamento no Hemorio. Sua histria obsttrica inclui duas

    gestaes, com um parto cesrea h 2 anos e 5 meses. Realizou acompanhamento

    pr-natal nesta gestao, tendo apresentado HIV negativo durante os exames de

    rotina. Foram solicitados Rx de trax e exames laboratoriais, que mostraram anemia

    e HIV positivo no teste rpido. Ao exame fsico no apresentava hematomas e sinais

    de sangramento. Os exames pr-operatrios apresentavam hematcrito 27,9%,

    hemoglobina 9,1 mg/dl, plaquetas 263000, Protrombina (Tempo 14 segs/ Atividade

    100%); TTP 2,7segs. O USG evidenciou feto com boa vitalidade, compatvel com 37

    semanas de gestao. Foi indicada cesariana motivada pela infeco pelo HIV sem

    carga viral conhecida. Recebeu 3000 unidades de concentrado de fator VIII 30

    minutos antes da cirurgia. O parto ocorreu sem intercorrncias, com RN vivo, nico,

    de sexo feminino que chorou ao nascer. O ps operatrio evolui sem intercorrncias,

    fazendo a 2 dose do fator VIII 24 horas aps a primeira dose, a 3, 4 e 5 doses em

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    41 unifoa.edu.br/editorafoa

    dias alternados a partir da 2 dose. A coagulao foi monitorizada com tempo de

    tromboplastina parcial (TTP). A paciente recebeu alta hospitalar no 7 dia de

    puerprio com boa evoluo, mantendo acompanhamento ambulatorial.

    Discusso: Durante a gravidez, pacientes portadoras da doena de von Willebrand so

    assintomticas, pois a concentrao e atividade do fator VIII e do fator de von

    Willebrand aumentam com o avano da gravidez, atingindo nveis normais no

    termino da gravidez. O sangramento ocorre mais frequentemente aps o nascimento

    e associado ao parto cirrgico ou leso perineal. Ao final do terceiro trimestre, a

    gestante est em um estado de hipercoagulabilidade, o que pode promover melhora

    clnica. A monitorizao laboratorial recomendada consiste em hematcrito,

    hemoglobina, tempo de protrombina, tempo de tromboplastina e tempo de

    sangramento, as dosagens especficas do fator VIII, do antgeno do FvW e da

    atividade do FvW. Os agentes teraputicos utilizados no pr-operatrio e ps-

    operatrio das pacientes com DvW so a desmopressina e os produtos sangneos

    contendo fator VIII e FvW concentrados. A indicao cirrgica de interrupo da

    gestao nessas pacientes deve ser restrita, o parto vaginal diminui os riscos

    maternos. Porm a paciente do caso, apresentava indicao de cesrea devido ao

    risco de transmisso vertical do vrus HIV. As gestantes infectadas pelo HIV devero

    sempre receber profilaxia com drogas anti-retrovirais com o objetivo de reduzir a

    contaminao. A zidovudina a principa droga para gestantes. O recm nascido

    ter que fazer uso do AZT, fazer exames laboratoriais para acompanhamento e no

    poder ser amamentado.

    Concluso: O planejamento da gestao em mulheres portadoras da doena de von Willebrand

    e HIV positivo deve iniciar antes da concepo. As pacientes devem ser orientadas

    quanto ao risco de complicaes hemorrgicas na gravidez e no parto, o risco da

    transmisso vertical, bem como da importncia do seguimento e acompanhamento

    pr-natal especializado.

    Referncias Bibliogrficas: BARBOSA FT, Cunha RM, Barbosa LT; Doena de von Willebrand e anestesia; Rev. Bras. Anestesiol. v.57 n.3 Campinas maio/jun. 2007.

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    42 unifoa.edu.br/editorafoa

    Palavras-chave: Von Willenbrand, HIV, parto.

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    43 unifoa.edu.br/editorafoa

    Compresso medular por metstase de carcinoma de mama

    Marcelle de Novaes Tavares1, Tchandra Andrade Gomide1, Fernanda Teodora de

    Souza Abrantes1, Amanda Moreira Pimentel1, Natlia Cando Almeida1, Henrique

    Rivoli Rossi1, Janine Capobiango Martins2, Nathlia Monerat Pinto Blazuti Barreto2,

    Leonardo Jos de Mendona Arajo3

    1- Acadmica do curso de Medicina do UniFoa

    2- Mdica residente em Clnica Mdica em Santa Casa de Misericrdia de Barra

    Mansa

    3- Mdico especialista em Neurologia, Orientador

    Introduo: O cncer de mama a neoplasia maligna mais comum entre as mulheres e o

    segundo tipo mais frequente no mundo. Aproximadamente 30% dos pacientes com

    carcinoma de mama evoluem para doena metasttica, sendo que o envolvimento

    sseo frequentemente notado. Quando sintomtica, a metstase de coluna

    vertebral causa dor intratvel, deteriorao neurolgica, instabilidade, fratura

    patolgica, deformidade e compresso medular (CM), necessitando interveno

    cirrgica.1 Em cerca de 20% dos pacientes que apresentam metstase na coluna

    pode ser observada compresso medular, porm esse nmero pode chegar a 50%

    devido demora na procura por atendimento especializado ou pela insistncia em

    tratamentos analgsicos, retardando assim a investigao.2,3 A CM pode ser devido

    compresso tumoral direta ou por colapso de um corpo vertebral por invaso

    tumoral, e sem tratamento adequado fonte de significativa morbidade e

    mortalidade, dor intensa, paralisia, incontinncia urinria e piora da qualidade de

    vida.3,4

    Objetivos: O objetivo deste trabalho relatar o caso de uma paciente apresentando

    compresso medular por metstase de carcinoma de mama.

    Relato de Experincia: RCP, 51, sexo feminino, faxineira aposentada, residente de Barra Mansa RJ. H

    cerca de 5 anos, paciente foi diagnosticada com carcinoma de mama, sendo submetida quadrantectomia e linfadenectomia axilar esquerda no mesmo ano, e

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    44 unifoa.edu.br/editorafoa

    quimioterapia e radioterapia no ano seguinte. Aps o trmino de ambas, iniciou

    tratamento com Tamoxifeno e seguimento ambulatorial. Durante exames de controle

    foram constatados ndulos pulmonares metastticos radiografia de trax, os quais

    foram confirmados por tomografia computadorizada (TC). Sendo reiniciada

    quimioterapia oral. Cerca de um ano aps, foram visualizadas metstases em

    radiografia de coluna. Em cintilografia ssea foi evidenciado aumento da atividade

    osteognica em coluna traco-lombar (D7/D8, D12 e L2/L3). Durante esse perodo,

    apresentou-se para consulta em pronto socorro de hospital de nvel tercirio, com

    queixa de tremores, parestesia de membros superiores (MMSS), desorientao e

    sncope. Em uso contnuo de Tramadol e Codena para algia intensa em membros

    superiores e coluna traco-dorsal. Atravs dos exames laboratoriais solicitados na

    internao, foi constatada a presena de infeco urinria, a qual foi tratada

    inicialmente com Ampicilina. No terceiro dia de internao permaneceu com piria

    macia e sem melhora clnica, associou-se Ciprofloxacino. Em TC da coluna torcica

    solicitada no momento da internao, foram observadas leses osteolticas

    vertebrais sugestivas de implante secundrio associadas a massa de partes moles

    perivertebrais com aparente extenso intrarraquiana, em TC de coluna lombar foram

    descritas osteo-artroses e discopatias degenerativas. Por volta do quinto dia de

    internao, paciente evoluiu com oligoanria, hematria macroscpica e piora

    laboratorial, mantendo leucocitose, sendo optado por suspender Ampicilina e

    associar Ceftriaxone ao Ciprofloxacino. Evoluiu em poucos dias com perda de

    sensibilidade em abdome, pelve e membros inferiores (MMII). Ao exame fsico, a

    paciente apresentava edema importante e plegia de MMII, assim como perodos de

    alucinaes visual e auditiva associadas. Aps trmino da antibioticoterapia e

    considervel melhora clnica, foi realizada tentativa de desmame de sonda vesical

    sem sucesso. Paciente recebe alta com sondagem vesical.

    Concluso: A compresso medular uma emergncia mdica, e a falha na suspeita diagnstica

    e a demora no incio do tratamento aumentam a probabilidade de dficit neurolgico

    permanente do paciente. Assim como a velocidade de instalao das manifestaes

    clnicas determina a gravidade do caso, e a manuteno do quadro por mais de sete

    dias o torna irreversvel. Desta maneira, necessria a avaliao do paciente para

    definio da melhor conduta teraputica, preocupando-se com o tipo de tumor, sua

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    45 unifoa.edu.br/editorafoa

    localizao e agressividade, sensibilidade radioterapia, status funcional do

    paciente e exame neurolgico. Os objetivos teraputicos devem incluir alvio da dor,

    estabilizao da coluna e manuteno ou melhora da funo neurolgica. Deve-se

    entender que o tratamento paliativo, visto que a expectativa de vida desses

    pacientes varia de 4 a 15 meses.

    Referncias Bibliogrficas: 1- OLIVEIRA JUNIOR, Alex Veneziano; BORTOLETTO, Adalberto and RODRIGUES, Luiz Claudio Lacerda. Avaliao do tratamento cirrgico nos pacientes com metstase vertebral secundria ao carcinoma de mama. Coluna/Columna[online]. 2012, vol.11, n.3, pp. 226-229. ISSN 1808-1851.

    2- FALAVIGNA, Asdrubal; RIGHESSO NETO, Orlando; IOPPI, Ana Elisa Empinotti and GRASSELLI, Juliana. Metstases do segmento torcico e lombar da coluna vertebral: estudo prospectivo comparativo entre o tratamento cirrgico e radioterpico com a imobilizao externa e radioterapia. Arq. Neuro-Psiquiatr. [online]. 2007, vol.65, n.3b, pp. 889-895. ISSN 0004-282X.

    3- JOAQUIM, A.F.; MATURANA, F.A.P.; ANDERLE, D.V.; ZAMBELLI, H.J.L.; MALDAUN, M.V.C. Metstases na coluna vertebral. Rev Neurocienc 2007;15:240-245.

    4- PATCHELL, Roy A. et al. Direct decompressive surgical resection in the treatment of spinal cord compression caused by metastatic cancer: a randomised trial. The Lancet, v. 366, n. 9486, p. 643-648, 2005.

    5- ALMEIDA, R. et al. Metstases da Coluna. Reviso de uma Populao Hospitalar. Medicina Interna, 1996, vol 3, n.4, pp. 212-215.

    6- BACH, F.; LARSEN, B. H.; ROHDE, K.; BRGESEN, S.; GJERRIS, F.; BGE-RASMUSSEN, T.; SRENSEN, P. S. (1990). Metastatic spinal cord compression. Acta neurochirurgica, 107(1-2), 37-43.

    7- GIACOMINI, Leonardo, et al. H um perodo exato para cirurgia em pacientes com paraplegia secundria compresso medular no traumtica?. Einstein (16794508) 10.4 (2012).

    8- HARRIES, B. (1970). Spinal cord compression. British medical journal, 1(5696), 611.

    9- MIRANDA, Christiana Maia Nobre Rocha de et al. A tomografia computadorizada multislice ferramenta importante para o estadiamento e seguimento do cncer de mama?. Radiol Bras [online]. 2012, vol.45, n.2, pp. 105-112. ISSN 0100-3984.

    Palavras-chave: compresso medular; carcinoma de mama; metstase vertebral.

    [email protected]

    mailto:[email protected]
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    46 unifoa.edu.br/editorafoa

    Dermatite Herpetiforme

    Amanda Moreira Pimentel; Carolina Seabra Pacheco Gabrielli Alcntara; Juliana

    Oliveira da Silveira.

    UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ

    Introduo: Dermatite herpetiforme (DH) uma doena cutnea mediada por IgA, crnica,

    manifestando-se com intenso prurido e sensao de queimao em leses

    polimrficas: ppulas eritematosas, placas urticariformes, vesculas e bolhas3,5,8. As

    leses mais caractersticas so vesculas agrupadas com crescimento centrfugo, e

    na maioria dos casos as manifestaes cutneas se associam a enteropatia sensvel

    ao glten8. Os complexos imunes so compostos por anticorpos IgA e

    transglutaminase epidrmica, que considerado o principal auto-antgeno3,6.

    Frequentemente confundida com outras doenas auto-imunes bolhosas,

    dermatoses pruriginosas e condies psiquitricas com manifestaes cutneas2,5.

    O diagnstico da dermatite herpetiforme estabelecido clinicamente,

    histologicamente, imunopatologicamente e sorologicamente5,7. Dieta sem glten o

    tratamento de escolha para pacientes com dermatite herpetiforme15,17.

    Objetivo: Apresentar breve anlise de textos publicados em peridicos cientficos indexados

    ou em livros de Dermatologia que tratem, direta ou indiretamente, da afeco

    dermatolgica denominada dermatite herpetiforme, visando melhor conhecimento

    sobre este relevante tema.

    Metodologia: Este artigo ser baseado em revises bibliogrficas de artigos brasileiros,

    disponibilizados para acesso na internet, compreendendo o perodo de 2000 2013,

    por meio de pesquisas realizadas no SCIELO, LILACS, PUBMED e MEDLINE, tendo

    como prioridade os artigos mais recentes, e tendo como principais livros de

    referncia: AZULAY, David Rubem; AZULAY-ABULAFIA, Luna. Dermatologia. 5. ed., 2008; HABIF, Thomas P. Dermatologia clnica. 5. ed. 2012.; MIOT, Hlio Amante; MIOT, Luciane Donida Bartoli. Protocolo de condutas em dermatologia. 2012..; SAMPAIO, Sebastio A. P. RIVITTI. Dermatologia. 3. ed. 2007.; SANTOS,

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    47 unifoa.edu.br/editorafoa

    Omar Lupi da Rosa; CUNHA, Paulo R. Rotinas de diagnstico e tratamento da Sociedade Brasileira de Dermatologia. 2. ed. 2012. O tipo de pesquisa ser qualitativa, servindo como base para confeco de um artigo de reviso bibliogrfica.

    Discusso: A DH geralmente surge entre a segunda e quinta dcadas de vida, evolui por surtos

    e no compromete o estado geral2,5. DH uma doena auto-imune bolhosa

    subepidrmica crnica, caracterizada por leses cutneas e acometimento

    intestinal10. As leses de pele incluem erupo polimrfica, distribuda

    principalmente nas reas extensoras8,11,16. So leses geralmente simtricas e

    acompanhadas por prurido de forte intensidade1. Estes sintomas so geralmente

    associados a enteropatia sensvel ao glten11,15 . A maioria dos pacientes apresenta

    sintomas durante anos, mas aproximadamente um tero atinge remisso

    permanente1,3,7. Outros sinais podem acompanhar a DH, como anemia, osteopenia,

    osteoporose, alteraes dentrias, infertilidade e aborto, e sua associao com

    outras doenas autoimunes bastante comum6,8.

    Tanto a DH quanto a doena celaca so distrbios multifatoriais em que

    fatores desencadeantes genticos e ambientais desempenham um papel crucial,

    conduzindo a leses especficas da pele e do intestino delgado,

    respectivamente14,15.

    Concluso: Sendo a DH uma doena rara e freqentemente confundida com outras condies

    dermatolgicas pruriginosas, extremamente importante ser reconhecida pelos

    mdicos para que se previna o agravamento dos sintomas, uma vez que a doena

    representa um alto risco de implicaes sistmicas e potencialmente graves.

    Referncias Bibliogrficas: 1. Alakoski A.; Teea T. S.; Hervonen K.; Kautiainen H., Salo M., Kaukinen K.; Reunala T.; Collin P. Chronic Gastritis in Dermatitis Herpetiformis: A Controlled Study [online]. 2012 Disponvel em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3351085/> [acesso em 19 de outubro de 2013].

    2. 2Alves C. et al. Antgenos de histocompatibilidade humanos e dermatologia: da pesquisa para a prtica clnica. An. Bras. Dermatol. [online]. 2006, vol.81, n.1, pp. 65-73.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Alakoski%20A%5Bauth%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Salmi%20TT%5Bauth%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Hervonen%20K%5Bauth%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Kautiainen%20H%5Bauth%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Salo%20M%5Bauth%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Kaukinen%20K%5Bauth%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Reunala%20T%5Bauth%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Reunala%20T%5Bauth%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Collin%20P%5Bauth%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3351085/
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    48 unifoa.edu.br/editorafoa

    3. 3Aoki V. et al. Imunofluorescncia direta e indireta. An. Bras. Dermatol. [online]. 2010, vol.85, n.4, pp. 490-500.

    4. 4Bonciani D.; Verdelli A.; Bonciolini V.; D'Errico A.; Antiga E., Fabbri P.; Caproni M. Dermatitis Herpetiformis: From the Genetics to the Development of Skin Lesions. Clin Dev Immunol. [online]. 2012 June 7. Disponvel em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3386601/> [acesso em 24 de setembro de 2013].

    5. 5Caproni M; Antiga E; Melani E, Fabbri P. Guidelines for the diagnosis and treatment of dermatitis herpetiformis. [online]. 2008. Disponvel em: http://onl