Resumos dos Trabalhos Científicos aprovados para...
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ResumosdosTrabalhosCientíficosaprovadosparaapresentaçãonaXIVSemanaCientíficadeMedicinadaFURB
1. ModalidadeOral
A SAÚDE VISUAL DE CRIANÇAS REALIZADA POR UMA ASSOCIAÇÃO ENTRE A EQUIPE DE SAÚDE E A ESCOLA
Autor apresentador: Marco Antônio Correa Nepomuceno
Introdução. O sentido da visão na infância merece atenção devido as inúmeras consequências
caso esteja comprometido, podendo causar baixo rendimento escolar, desinteresse em sala
de aula, problemas sociais e até profissionais no futuro. Levando isso em consideração e
tendo conhecimento do diagnóstico precoce e realizando o tratamento, muitas vezes o déficit
visual pode ser revertido. Objetivos. Este trabalho possui o objetivo de ver a quantidade de
crianças que tiveram alguma dificuldade na realização do teste e assim encaminhá-las aos
familiares, sucessivamente à consulta oftalmológica. Metodologia. A atuação consistiu no
atendimento de alunos da Escola Municipal Francisco Lanser, em Blumenau, onde as crianças
foram avaliadas e encaminhadas ao especialista se necessário. O trabalho foi realizado pela
ESF Gustavo Tribess I e II e voluntários do PRÓPET-Saúde, com capacitação prévia.
Realizada a avaliação de acuidade visual, seguido as normas da escala optómetrica de
Snellen entre 185 alunos da 1ª e 2ª séries de 7 a 9 anos, sendo que 94 eram da primeira série
e 91 da segunda série. Resultados. Após o término do trabalho, as crianças com suspeita de
problemas de visão foram encaminhadas ao oftalmologista. Identificou-se 17 crianças com
alguma alteração na acuidade visual sendo que 7 são da primeira série e 10 são da segunda
série e já haviam passado pelo teste no ano anterior sem alterações. Desse modo, a partir da
escala de Snellen foi possível fazer um pré- diagnostico da acuidade visual das crianças, mostrando qual necessitava de auxilio de especialista e encaminhando-as a ele.
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Conclusão. Esse projeto mostrou significativamente que há muitas crianças com dificuldade
visual e não são percebidas por familiares ou pela escola, desse modo demonstrando a
necessidade da continuação desse teste de acuidade pela unidade de saúde local para o
desenvolvimento da educação infantil, podendo prevenir e detectar precocemente os distúrbios visuais na infância.
Referencias:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s1414-81452010000200015
http://aps.bvs.br/aps/como-avaliar-acuidade-visual-em-criancas-de-0-a-12-anos-escolares/
COMPARAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE INFANTIL NA E.E.B.
DR. MAX TAVARES D’AMARAL DE BLUMENAU – SC
Autor apresentador: Juliana Cecconello
Introdução. A obesidade é uma doença crônica em expansão em vários países e faixas etárias
populacionais, o que a torna uma epidemia mundial. Durante as últimas três décadas, o
número de crianças com sobrepeso no Brasil quase duplicou, segundo o Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística. Logo, é um índice alarmante para a saúde pública brasileira,
merecendo estudos e intervenções a respeito. Objetivos. A partir de índices de prevalência de
sobrepeso e obesidade infantil em alunos dos quatro primeiros anos da E. E. B. Max Tavares
D’Amaral entre 2015 e 2016, buscou-se compará-los para averiguar mudanças destes perfis
no decorrer de um ano. Metodologia. Foram coletados dados antropométricos, como peso e
altura, de 338 crianças matriculadas nas turmas de primeiro a quarto ano da E. E. B. Max
Tavares D’Amaral e calculados todos os seus respectivos IMCs. Os dados foram obtidos por
acadêmicas de Medicina da FURB, voluntárias do Programa Pró-Pet Saúde de Blumenau, a
partir de visitas pré-agendadas à escola, nos anos de 2015 e 2016. Em relação aos cálculos,
definiu-se sobrepeso como índice de massa corpórea (IMC) maior ou igual ao percentil 85 e
obesidade como IMC maior ou igual ao percentil 97, utilizando as curvas de IMC preconizadas
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pelo Ministério da Saúde, ambos para idade e sexo próprios. Resultados. Foi encontrado nas
turmas de 1º ano de 2015 um total de prevalência de 25,6% de sobrepeso e 11,6% de
obesidade; já em 2016, 5,1% de sobrepeso e 14,3% de obesidade. Nas turmas de 2º ano,
obteve-se 16,7% de sobrepeso e 33,3% de obesidade no ano de 2015; entretanto em 2016,
25% de sobrepeso e 15% de obesidade. Nas turmas de 3º ano encontrou-se, no ano de 2015,
um total de 13,9% de sobrepeso e 23,2% de obesidade; e em 2016, 16,7% de sobrepeso e
16,7% de obesidade. Já no 4º ano, atingiu-se, no ano de 2015, 21,6% de sobrepeso e 27,4%
de obesidade; no ano presente, 2016, há 11,4% de sobrepeso e de obesidade. Conclusões.
Conclui-se que houve uma maior prevalência de sobrepeso no ano de 2016: 15,7% em
comparação à 15% de 2015, e uma maior prevalência da obesidade no ano de 2015: 23,7%
ao lado de 19,6% de 2016. Confirma-se a tendência à redução da obesidade com o
crescimento, mas mantém-se a condição de sobrepeso com alta prevalência a ser enfrentada
com atividades mais efetivas de promoção da saúde junto à alimentação saudável e atividade
física.
Referências:
http://iris.paho.org/xmlui/handle/123456789/8194
http://www.scielo.br/pdf/%0D/jped/v80n1/v80n1a05.pdf
http://www.scielo.br/pdf/jped/v80n3/v80n3a04
http://h4l.edu.pt/do…/Obesidade%20infantil%20e%20juvenil.pdf
http://www.revistarene.ufc.br/…/in…/revista/article/view/775
http://repositorio.unesp.br/handle/11449/26700
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php…
GRUPO DE GESTANTES REALIZADO NA ESF GERMANO PUFF – BLUMENAU/SC
Autor apresentador: Francielly Carine Marques Lauer
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Período de realização. Primeiro semestre de 2016, entre os meses de março e junho. Objeto
da experiência. Gestantes usuárias da ESF Germano Puff em Blumenau, participantes dos
grupos dedicados a elas na própria ESF, em especial, do grupo para Gestantes. Objetivos. O
grupo visa proporcionar às gestantes e familiares oportunidades de adquirirem conhecimentos
teóricos e práticos acerca da gestação, parto e puerpério, além de permitir, entre os
integrantes do grupo, o compartilhamento de experiências, sentimentos, dúvidas e medos.
Metodologia. Os grupos foram divididos por trimestre de gestação, abordando temas
diferenciados: no 1º transformações corporais, orientação psicológica, a importância do
exercício físico e da alimentação saudável na gestação; no 2º tipos de parto, período pós parto
e a higiene do bebê; no 3º sinais de parto e amamentação. Os grupos foram ministrados na
própria ESF por acadêmicas do curso de Medicina, voluntárias do grupo Propet-Saúde da
FURB e ocorreram semanalmente às sextas-feiras às 13:30 horas. Resultados. Foram
realizados 7 grupos de gestantes, e deles participaram 22 mulheres grávidas juntamente com
8 crianças (filhos das gestantes) e 2 maridos. Houve uma grande participação das gestantes
na discussão dos temas, de modo a esclarecer muitas dúvidas pessoais e permitir a exposição
de seus sentimentos, vivências, medos e aflições. Foi evidenciada, também, a importância
dada ao autocuidado, mostrando-se sempre interessadas em informações e novos
conhecimentos acerca de suas condições. Análise crítica. Há oito anos o trabalho é realizado
na ESF, e desde o princípio houve grande adesão das gestantes aos grupos. O Propet, ao
criar uma parceria com a ESF Germano Puff, possibilitou aos alunos ministrarem grupos com
novas ideias e dinâmicas, tornando-os mais comunicativos e um verdadeiro local de partilha
de práticas e experiências. Essa parceria concede às gestantes conhecimentos teóricos
provindos dos alunos e experiências vividas pelas gestantes que enriquecem o conhecer
prático do aluno. Conclusões. Aclara-se a importância e os benefícios desse intercâmbio de
vivências com a realização dos grupos. As gestantes mostram-se, a partir da visão das
acadêmicas, mais saudáveis e bem orientadas em relação ao momento do parto, aos devidos
cuidados para com seus filhos e com seu próprio corpo, à importância de práticas e escolhas corretas durante a gestação, graças às instruções e orientações básicas que receberam.
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Referências
DELFINO, Maria Regina Rufino; PATRÍCIO, Zuleica Maria; MARTINS, Andréia Simon; SILVÉRIO,
Maria Regina. O processo de cuidar participante com um grupo de gestantes: repercussões na saúde integral individual-coletiva. Ciência & Saúde Coletiva. 2004; 9(4):1057-1066.
HOGA, Luiza Akiko Komura; REBERTE, Luciana Magnoni. Pesquisa-ação como estratégia para desenvolver grupo de gestantes: a percepção dos participantes. Revista da Escola de
Enfermagem da USP. 2007; 41(4):559-66.
NEVES, Paula Rueder; SALIM, Natalia; SOARES, Glauca Cristine Ferreira; GUALDA, Dulce Maria
Rosa. Experiences of woman in a pregnant group: a descriptive study. Online Brazilian Jounal
of Nursing. 2013; 12(4):862-71. Disponível em: <
http://www.objnursing.uff.br/index.php/nursing/article/view/4143/pdf_32>. Acesso em: 20 julho
2016.
FREQUÊNCIA E CARACTERÍSTICAS DE ADENOMAS HIPODISÁRIOS EM SERVIÇOS DE
ANATOMIA PATOLÓGICA DE SANTA CARATINA – UMA ANÁLISE DE DEZ ANOS
Autor apresentador: Thais Moura Borille
Introdução. Os adenomas hipofisários são neoplasias comuns, caracterizados por sintomas
de hipo ou hipersecreção hormonal e/ou sintomatologia relacionada à compressão de
estruturas adjacentes. Respondem por aproximadamente 12% de todos os tumores
intracranianos. Em sua maior parte são benignos, permanecendo confinados à sela túrcica,
porém, podem assumir caráter invasivo com crescimento acelerado e compressão de tecidos
vizinhos, como o seio cavernoso. Podem ser classificados de acordo com o tamanho do tumor
em micro ou macroadenomas, a imunohistoquímica (IHQ) e pelo status funcional em termos
de produção hormonal. Objetivo. Verificar os casos de Adenomas Hipofisários quanto à
epidemiologia em laboratórios de anatomia patológica de referência de Santa Catarina em um
período de 10 anos. Método. Estudo documental quantitativo, realizado a partir de pesquisa
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em banco de dados de sistemas informatizados de Laboratórios de Anatomia Patológica de
referência em Blumenau, Joinville e Florianópolis. Não tivemos acesso à identidade dos
pacientes, cada laudo foi identificado por um código, permanecendo todos anônimos. O
período compreendido foi de 2005 a 2015. Resultados. Nestes 10 anos pesquisados, foram
recuperados 214 laudos. A distribuição segundo o gênero foi 58,8% em mulheres (n=126) e
41,1% em homens (n=88). Quanto à faixa etária, houve um maior número de casos entre a 4ª
e 5ª década de vida. Com relação ao padrão de produção hormonal, dos 214 laudos apenas
54 apresentaram IHQ, desses, 61,1% (n=33) eram produtores de apenas um tipo hormonal,
sendo 42,4% produtor de Prolactina (n= 14), 18,2% produtor de ACTH (n=6), 15,1% produtor
de GH (n=5), 12,1% produtor de FSH (n=4) e 12,1% produtor de LH (n=4). Produtores de dois
tipos hormonais foram 20,4% (n= 11), sendo 45,4% produtor de Prolactina e GH (n=5), 45,4%
produtor de LH e FSH (n=5) e 9,1% produtor de GH e ACTH (n=1). Já os produtores de mais
de dois tipos hormonais responderam por 18,5% (n=10). Conclusão. Os dados encontrados
nas amostras concordam em sua maioria com os achados disponíveis na literatura, com
exceção da maior frequência no sexo feminino observada em nosso estudo. Os adenomas
hipofisários tem maior incidência em pacientes adultos, especialmente na faixa etária acima
da quarta década de vida. Do mesmo modo, os padrões de produção hormonal observados
neste estudo foram semelhantes aos principais relatados na literatura, especialmente a fração representada pelos prolactinomas.
REFERÊNCIAS
ANSANELI, L.N.; VILAR, L. Neuroendocrinologia: Hipopituitarismo – Diagnóstico e Tratamento. In
VILAR, L. Endocrinologia clínica. 5ª edição. São Paulo: Guanabara Koogan, 2013, cap. 2, p. 19-20.
ASA SL, EZZAT S. The cytogenesis and pathogenesis of pituitary adenomas. Endocr Rev 1998,
cap.19, p.798.
BENGTSSON, B.A. et al. Epidemiology of acromegaly and long term survival in a study of166 cases diagnosed between 1955 and 1984. Acta MedScand. 1988, v.223. p. 327-35.)
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VILAR, L. et al. Tratamento Medicamentoso dos Tumores Hipofisários. Parte I: Prolactinomas
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VILAR, L. et al. Tratamento Medicamentoso dos Tumores Hipofisários. Parte II: Adenomas
Secretores de ACTH, TSH e Adenomas Clinicamente Não-Funcionantes. Arq Bras Endocrinol
Metab. 2000, v. 44, n. 6. P. 455-470.
VILAR, L. et al .Neuroendocrinologia. Parte I: Endocrinologia clínica. 5ª edição. São Paulo:
Guanabara Koogan, 2013. cap. 1-11, p. 3-131
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O RELATO DE BOLSISTA PET/GRADUASUS NO LEVANTAMENTO DAS FONTES DE
ENCAMINHAMENTO EM UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL INFANTO-JUVENIL (CAPSI) DE BLUMENAU
Autor apresentador: Henrique César Bischoff
Período de Realização da experiência. Final de abril de 2016 até junho de 2016. Objeto da
experiência. Estabeleceu-se levantamento e análise de dados secundários acerca das fontes
de encaminhamento com possíveis intervenções a serem realizadas no local. Objetivo(s). O
levantamento identifica fontes encaminhadoras das crianças e adolescentes acolhidos, o que
facilita e amplia as ações de intersetorialidade para a promoção de saúde. Assim, assegura
uma análise quantitativa da demanda por setor e, posteriormente, permite o planejamento de
atividades na unidade. Metodologia. Foi feito levantamento de dados secundários com base
em registros do CAPSi de Blumenau, considerando data de entrada e fonte encaminhadora
dos acolhimentos realizados entre junho de 2011 e maio de 2016. As fontes foram agrupadas
para facilitar interpretação. Os grupos foram separados em “Sem Referência”; “Atenção
Básica”; “Judiciário”; “Atenção Secundária”; “CAPS”; “Atenção Terciária”; “ONG”. Outras foram
unificadas: “Conselho Tutelar”, “Procura Espontânea” e “Médicos” quando sem especificação.
Resultados. No total de 1081 acolhimentos, observou-se como maior fonte de
encaminhamento a Atenção Primária, em todos os períodos (junho de 2011 a maio de 2016),
totalizando 530 (49,02%) usuários. A demanda do Judiciário equivale a segunda maior fonte,
totalizando 132 (12,21%) atendimentos no período. Além disso, nota-se um aumento gradativo
de 2011 a 2016 nesses encaminhamentos. A terceira maior fonte é o Conselho Tutelar, que
embora tenha reduzido ao longo do período, equivale a 101 (9,34%) casos.
Análise Crítica. Devido a demanda de variados setores, na área da saúde como judicial,
percebe-se a importância do levantamento para que exista uma articulação entre a unidade
atuante e as demais áreas da rede. Com a necessidade de cada setor, há de se fazer
intervenções no intuito de qualificar os encaminhamentos. As ações desmitificam conceitos
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antigos do atendimento psicossocial, esclarecem atividades na unidade de atenção e
apresentam a importância do CAPSi e do projeto terapêutico do usuário em atendimento.
Conclusão. A avaliação e discussão dos dados é de fundamental importância para o
planejamento dos projetos terapêuticos a serem realizados pelas equipes, estudantes e
usuários do CAPSi. Portanto, gera oportunidades futuras com intervenções na saúde e ensino
junto a saúde mental do município. Embora a maioria dos encaminhamentos seja referenciada
de Atenção Básica, é importante que estes encaminhamentos e outros não sejam
automáticos, mas sim, qualificados.
Referências:
Almeida, M. M. et al. Da Teoria à Prática da Interdisciplinaridade: a Experiência do Pró-Saúde Unifor
e Seus Nove Cursos de Graduação. Revista Brasileira de Educação Médica. nº 36 (Supl. 1), p. 119-
126, 2012.
Silva, Rinaldo Henrique Aguilar da; Miguel, Soraida Sozzi; Teixeira, Luciana Scapin.
Problematização como método ativo de ensino–aprendizagem: estudantes de Farmácia em
cenários de prática. Trab. Educ. Saúde, Rio de Janeiro, v. 9 n. 1, p. 77-93,mar./jun.2011
2. ApresentaçãoemPôster
A INSERÇÃO DOS ACADÊMICOS NOS GRUPOS DE PUERICULTURA COMO
PROMOTORA DO EMPODERAMENTO DAS MÃES E BENEFICÊNCIA DOS BEBÊS
Autor apresentador: Julia Soares Pereira
Período de Realização. A participação nos grupos de puericultura foi de março a julho de 2016.
Objeto da experiência. Os grupos de puericultura da ESF Gustavo Tribess I e II, e as 48 mães
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com filhos na faixa etária de 0 a 2 anos. Objetivos. Integrar os estudantes de medicina do
PROPET-Saúde à atenção primária. Bem como, transmitir os conhecimentos acadêmicos
para qualificar a maternidade das pacientes, abordando temas como higiene do bebê,
desenvolvimento neuropsicomotor, febre, dor, vômito e acidentes comuns na infância.
Metodologia. Os temas de interesse das mães foram estudados e discutidos previamente em
encontros entre os estudantes que coordenaram as atividades. Em seguida, apresentados
para cerca de dez mães em cada ocasião, através de diálogo expositivo associado a recursos
audiovisuais, por cerca de vinte minutos. Depois, elas esclareceram as dúvidas, relataram
vivências e responderam a um questionário simplificado, onde anotaram sugestões, temas
desejados, e a importância do grupo para elas. Resultados. Os conhecimentos teóricos foram
muito bem aceitos pelas mães independentemente da quantidade de filhos, como percebemos
em alguns questionários: “Já tenho três filhos e ainda aprendo muito aqui, tudo sempre bem
explicado e muito bom”; “Sou mãe de primeira viagem, o grupo me deixa mais segura, aprendo
a cuidar melhor do meu filho”. Além disso, a metodologia, com os recursos audiovisuais,
chama a atenção dos bebês que ficam um pouco mais calmos, permitindo que as mães
prestem atenção. Análise Crítica. Até meados do século XIX os grupos de puericultura eram
um ambiente de transmissão de mitos e tabus sobre o cuidado com as crianças, passados de
mãe para filha. Com o passar tempo, as novas necessidades exigiram mudanças na dinâmica
dos grupos, como ocorreu com a inserção dos acadêmicos na ESF Gustavo Tribess. Como a
maioria das participantes possuem baixo grau de instrução, o embasamento técnico-científico
as torna mais críticas e qualifica o cuidado. Conclusões. Ao passo que as participantes
aprendem a questionar mais, tornam a promoção de saúde mais efetiva. Evidencia-se que
este é um modo de propiciar a autonomia e empoderamento da mãe e trazer benefícios para
o cuidado com o bebê. Além disso, os qualificadores do debate têm benefícios próprios pela
vivência no SUS, troca de conhecimentos e conciliação da teoria com a prática.
Referências
BLANK, Danilo. A puericultura hoje: um enfoque apoiado em evidências. Jornal de Pediatria. Rio de Janeiro, p. 13-22. out. 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf//jped/v79s1/v79s1a03.pdf>. Acesso em: 15 jul. 2016.
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PICCINI, Roberto Xavier et al. Efetividade da atenção pré-natal e de puericultura em unidades básicas de saúde do Sul e do Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, Recife, v. 7, n. 1, p.75-82, jan. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf//rbsmi/v7n1/a09v07n1.pdf>. Acesso em: 15 jul. 2016.
A SALA DE ESPERA COMO ESPAÇO DE PROMOÇÃO DE SAÚDE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Autor apresentador: Julia Soares Pereira
Período de Realização. Foram duas atividades, uma em outubro de 2015 e outra em maio de
2016. Objeto da Experiência. Os pacientes da Estratégia de Saúde da Família Gustavo
Tribess I e II, em Blumenau - SC. Objetivos. Aproveitar o contexto do ambiente de saúde para
proporcionar pequenos momentos de reflexão aos usuários daquela ESF enquanto
aguardavam atendimento, a fim de prevenir condições de adoecimento e promover o
autocuidado na comunidade. Metodologia. Em ambas as datas dessa ação, o método utilizado
foi expositivo dialogado, com um painel interativo em maio, e alongamento ao final da ação
em outubro. Os acadêmicos prepararam os materiais para fornecer informação de qualidade
e conquistar a atenção dos pacientes. A primeira atividade teve relação com a saúde da
mulher, exames preventivos e autoexame dos seios. Já a segunda foi sobre a obesidade, as
características dos alimentos, a industrialização dos mesmos, e o sedentarismo. Resultados.
Com as breves dinâmicas, os pacientes mostraram-se menos ociosos na espera pelo
atendimento. A ocasião sobre a saúde da mulher foi durante a campanha do outubro rosa, e
colaborou para a população entender a importância da mesma. Com relação a dinâmica da
obesidade e sedentarismo, muitos participantes relataram que trabalham sentados, e
aceitaram o alongamento apresentado como algo simples a ser realizado diariamente para
evitar enfermidades. Análise Crítica. As salas de espera de estabelecimentos de saúde
acomodam pessoas de diferentes faixas etárias, classes sociais e culturas, isso torna o
ambiente ideal para promoção de saúde. Pressupondo que cada um dos presentes está
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inserido em um núcleo familiar, com o qual foram incentivados a compartilhar os
conhecimentos obtidos, a prevenção de enfermidades é expandida, renovada e disseminada
para diferentes grupos da comunidade a partir do público ali presente. Conclusões. O
processo da educação em saúde é essencial para que a população tome decisões
conscientes e que trarão benefícios ao seu organismo. A utilização da sala pré-atendimento
tornou a espera mais agradável e descontraída. Bem como, utilizar diferentes recursos para
promover saúde despertou o interesse, a vontade de aprender e participar. Além disso, presença de um grupo de pessoas serviu de incentivo, uniu e estimulou os pacientes.
Referências:
RODRIGUES, Andréia Dornelles et al. SALA DE ESPERA: UM AMBIENTE PARA EFETIVAR A EDUCAÇÃO EM SAÚDE. Revista Eletrônica de Extensão da Uri, Erechim, v. 5, n. 7, p.101-106, maio 2016. Disponível em: <http://www.reitoria.uri.br/~vivencias/Numero_007/artigos/artigos_vivencias_07/Artigo_13.pdf>. Acesso em: 15 jul. 2016.
GRUPOS DE EDUCAÇÃO COM ADOLESCENTES E SEU POTENCIAL
TRANSFORMADOR DO NÚCLEO FAMILIAR
Autor apresentador: Bruno Dalri Menestrina
Período de Realização. O grupo de adolescentes em questão ocorreu no mês de outubro de
2015. Objeto da experiência. Adolescentes da Estratégia Saúde da Família (ESF) GUSTAVO
TRIBESS I e II, cadastrados e participantes do grupo de adolescentes. Objetivos. O grupo
oferece aos adolescentes informações para sua vida futura e, pensando nisso e no
desconhecimento em relação a algumas profissões, elas foram tema da primeira
apresentação. O segundo tema foi referente à alimentação como objeto causador de
obesidade e problemas futuros. Metodologia. Foi utilizada a metodologia expositiva dialogada
com audiovisual na temática das profissões. Na abordagem do tema alimentação foi utilizada
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uma dinâmica diferente, na qual foram levados balões com fotos de alimentos dentro para que
cada participante os estourasse, seguido de relatos sobre o alimento na foto, suas
preferências, frequência de consumo e percepção sobre alimentos saudáveis. Ao final, os
facilitadores mostravam por meio de mídia os benefícios ou malefícios do alimento.
Resultados. Esse tipo de dinâmica contemplou a expectativa dos adolescentes, visto que
proporcionou um momento de descontração seguido de aprendizagem e conhecimento. O
grupo mostrou-se muito participativo, fazendo perguntas e colocações de sua vida cotidiana,
conforme o relato “ Foi muito legal, eu adorei hoje. Foi divertido aprender essas coisas. Levarei
para toda a minha família o que eu aprendi hoje e poderei me alimentar melhor”. Análise
Crítica. Na promoção da saúde, os grupos facilitam a expressão das necessidades,
expectativas, angústias e circunstâncias de vida de indivíduos e de grupos. Muitos dos
adolescentes que compareceram ao grupo relatavam possibilidades de mudanças na família,
principalmente no que se refere a alimentação a partir da experiência vivenciada. Nesse caso,
o relato dos adolescentes mostra que o grupo atende suas expectativas e de suas famílias,
nas quais eles norteiam mudanças de hábitos. Conclusão. A educação em saúde é uma
importante ferramenta de prevenção e promoção à saúde que deve provocar, nos indivíduos,
a atitude de pensar e repensar os seus hábitos e estilo de vida e conduzi-los a modificar a sua
realidade para diminuição de suas vulnerabilidades e melhoria da qualidade de vida. Conclui-
se que a estratégia utilizada com os adolescentes tem potencial para melhoria dos hábitos alimentares no âmbito familiar.
Referências:
Jardim DP. Educação em saúde na adolescência: uma experiência acadêmica na Estratégia Saúde da Família. Adolesc Saude. 2012;9(4):63-67
Souza AC, Colomé ICS, Costa LED, Oliveira DLLC. A educação em saúde com grupos na comunidade: uma estratégia facilitadora da promoção da saúde. Ver Gaúcha Enferm, Porto Alegre(RS) 2005 ago; 26(2): 147-53.
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RELATO DE EXPERIÊNCIA: A ATUALIZAÇÃO DA TERRITORIALIZAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA – GUSTAVO TRIBESS I E II
Autor apresentador: Luís Armando da Silva
Período de realização. Iniciado em outubro de 2015 até o presente momento. Objeto da
experiência. O relato tem como objeto a efetivação dos mapas de territorialização da área de
abrangência da ESF Gustavo Tribess I e II. Objetivos. O propósito fundamental do
mapeamento é o de auxiliar os agentes comunitários de saúde a terem ciência sobre sua área
de atuação, facilitando a identificação de prioridades de intervenções, o que reflete
diretamente na velocidade de atuação e na adequação das ações a serem tomadas.
Metodologia. As informações necessárias ao mapeamento foram coletadas por meio de
pesquisa em campo. Nos mapas estão discriminadas as casas dos usuários da unidade e são
sinalizados, por meio de legenda, os moradores portadores de diabetes mellitus e hipertensos.
A extensão territorial abrangida pela unidade é dividida em dois mapas, sendo o primeiro
subdividido em 5 microáreas e o segundo em 4. Os dados foram digitalizados para o programa
AutoCAD para posterior confecção física. Resultados. Por meio das informações colhidas foi
possível a atualização dos cadastros dos usuários da unidade de saúde e confecção física de
dois novos mapas de territorialização incluindo legendas específicas dos grupos de risco, da
configuração urbana e de áreas de risco de deslizamento, o que possibilita um maior
reconhecimento do território sob responsabilidade da ESF, otimizando a realização de ações
pertinentes às necessidades dos usuários. Análise Crítica. A atenção básica consiste no
principal meio de acesso ao SUS, sendo as equipes das ESFs importantes executoras de
ações capazes de resolver grande parte dos problemas de saúde que acometem a população.
A efetividade da gestão do cuidado é o principal alvo da maior parte dos projetos que envolvem
as Unidades de Saúde. Portanto, o presente trabalho de territorialização serve como um
recurso importante para a organização dos processos de trabalho e das práticas de saúde.
Conclusões. A presença dos estudantes junto à equipe nesta atividade agregou valor ao
processo de territorialização, ao acompanhar nas ruas a realidade da comunidade e auxiliar
na construção dos mapas, além de proporcionar metodologias mais atuais como a
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digitalização desses, contribuindo para o contexto de promoção e planejamento em saúde, ofertando uma atenção em saúde qualificada.
Referências: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE. Gerência de Coordenação da Atenção Básica. Revista Catarinense de Saúde da Família. Ano 5, n.11 (abr./ 2015). Florianópolis : Beccon Produção de Conteúdo, 2014.
RELATO DE EXPERIÊNCIA DE PARTICIPAÇÃO ACADÊMICA NO PRÓPET- SAÚDE NO
PRIMEIRO SEMESTRE DE 2016
Autor apresentador: Isabella de Miranda Meurer
Neste trabalho são relatadas vivências ocorridas no período de fevereiro a julho de 2016.
Inseridas no PRÓPET- Saúde, as ações foram desenvolvidas junto aos grupos de diabéticos
e a de adolescentes nas ESFs Gustavo Tribess I e II. Este relato apresenta a experiência que
objetivou aperfeiçoar a formação médica e buscou atingir o princípio do Sistema Único de
Saúde (SUS) de empoderamento aos usuários por meio de práticas de extensão nas ESFs
Gustavo Tribess I e II em que o PRÓPET- Saúde atua com acadêmicos de Medicina não
bolsistas e com a enfermeira responsável como preceptora. A metodologia consistiu na
realização de dois grupos educativos com os diabéticos e dois com os adolescentes usuários
da unidade por meio de palestras e dinâmicas. Os temas abordados foram Diabetes: o cuidado
além do medicamento, Arraiá Junino com os diabéticos, Mudanças no corpo na adolescência
e Profissões. Todas as ações foram baseadas em temáticas sugeridas pela preceptora e/ou
pelos participantes do grupo anterior e foram planejadas por três acadêmicas de Medicina
não-bolsistas. Os grupos contaram com cerca de 15 participantes cada e houve retorno
positivo dos usuários, em que grande parte relatou ter aprendido alguma informação e
considerou adequada a forma de apresentação dos temas. As acadêmicas envolvidas
avaliaram essa experiência de extensão como muito importante na formação médica, pois
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além de ser uma oportunidade para estudar os assuntos trabalhados, ajudou na aproximação
com os usuários, o que pode contribuir para a melhoria da relação médico-paciente. A
atividade de extensão desenvolvida pelo PRÓPET- Saúde é de interesse bilateral, pois os
usuários das ESFs tiveram a possibilidade de apreender sobre suas condições de saúde e,
em contrapartida, os acadêmicos desenvolveram habilidades de comunicação com os
usuários, agregar conhecimentos e otimizar a relação médico-paciente por meio dessa
experiência. Participar de atividades de extensão do PRÓPET- Saúde é uma oportunidade
proveitosa para os acadêmicos, visto que possibilita ao graduando aquisição de novas
habilidades, experiências e conhecimentos e também para os usuários da unidade que têm a
possibilidade de aprender mais sobre sua saúde, pois as atividades buscam atingir o princípio
do empoderamento preconizado pelo SUS.