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Vila da Ciência 2012 De 12 a 14 de Novembro de 2012 Departamento de Química e Exatas Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - Jequié-BA http://www.uesb.br/viladaciencia Resumos Coordenação - Alcione Torres Ribeiro Comitê Científico - Esp. Eliana Sardinha da Silva - Esp. Karina Novaes dos Santos - Dr. Nemésio Matos de Oliveira Neto - Dr. Renê Alexandre Giampedro - Esp. Siméia dos Santos Cerqueira

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Resumos

Coordenação

- Alcione Torres Ribeiro

Comitê Científico

- Esp. Eliana Sardinha da Silva

- Esp. Karina Novaes dos Santos

- Dr. Nemésio Matos de Oliveira Neto

- Dr. Renê Alexandre Giampedro

- Esp. Siméia dos Santos Cerqueira

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Experimentos

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E01

A VELA MÁGICA

Mateus S. Santos

1, Felipe C. Lopes

1, Luan Henrique Oliveira

1

1Colégio Estadual Regis Pacheco , CEP 45.206-000, Jequié-BA

[email protected]

Resumo

O experimento está diretamente relacionado com a Lei Geral dos Gases em que se

observam uma série de relações entre a temperatura, pressão e volume. Mas qual a relação

desse experimento que faz a água subir com a Lei Geral dos Gases? Quando se coloca uma

garrafa ou um frasco erlenmeyer (como no experimento) sobre uma vela acesa, o ar frio que está

dentro do frasco é liberado dando lugar ao ar quente. Nesse momento ocorre uma diminuição do

oxigênio dentro do frasco por causa da combustão da vela, e a sua chama se apaga. A

temperatura começa a diminuir proporcionalmente com pressão e a pressão que está presente

dentro do frasco compete com a pressão atmosférica que está fora que é mais forte, ou seja, a

pressão atmosférica “empurra” o líquido para dentro do frasco fazendo a água subir. Com esse

experimento é possível comprovar a regra da Lei Geral dos Gases, em que a pressão é

proporcional á temperatura.

Palavras-chave: temperatura, pressão, volume

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E02

DISSOLVENDO ISOPOR EM ACETONA

Antonio Carlos Santos Felix1, Marcelo Nunes

1, Vagner Silva

1, Marcus Souza

1

1Depto de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA

[email protected]

Resumo

O objetivo desta prática é provar o que se vê na teoria, onde, os compostos polares

dissolvem compostos polares e apolares dissolvem apolares, por ocorrer a quebra em partes dos

polímeros em monômero. Ao mergulhar o pedaço de isopor na acetona, ele libera todo o ar

pressionado em seu interior na forma de gás carbônico, transformando-se em uma pasta. Por que

isso ocorre? Os dois compostos, acetona e isopor, são apolares: “Semelhante dissolve

semelhante”, portanto, isopor se dissolve em acetona. Sob a ação da acetona, o isopor toma a

forma pastosa, moldando-se com facilidade em torno de um molde, neste caso o recipiente. Ao

se resfriar, o produto readquire o estado sólido.

Palavras-chave: isopor, acetona, polaridade

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E03

MURCHANDO A LATA

Eliana Sardinha da Silva1, Joaquim Xavier Miranda Botelho

2, Ádila de Souza

Brito1, Priscilla Brito dos Santos

1, Jaqueline Santos dos Passos

1

1 Colégio Estadual Doutor Milton Santos, CEP 45.202-650, Jequié-BA 2Depto de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA

[email protected]

Resumo

O presente trabalho visa demonstrar um fenômeno físico, envolvendo a diminuição da

pressão interna no interior de uma lata, a qual é ocasionada pela diminuição do volume do

espaço vazio da lata e a compreensão dos educados de conteúdos como construtor de seu

conhecimento, de forma que o conhecimento científico prevaleça. Além do conteúdo pressão,

pode-se trabalhar temperatura de ebulição e mudanças de estado físico. O material utilizado é

acessível, reutilizando-se lata de alumínio usada, que após o experimento podem ser destinadas

aos catadores de materiais recicláveis. Também é possível relacionar alguns cuidados que

devemos ter com nosso corpo, como não escovar os dentes logo após a ingestão de líquidos

quentes. Esta apresentação é parte dos trabalhos desenvolvidos em parceria com o LADIQ

(Laboratório de Divulgação Química do Sudoeste da Bahia) e o Projeto POP - Pesquisa

Científica da FABESB (Fundação de Amparo à Pesquisa do Sudoeste da Bahia).

Palavras-chave: pressão, estados físicos, ebulição

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E04

FÍSICA APLICADA AO ABAJUR

Candido Requião Ferreira1, Antonio Carlos Santos Felix

1, Marcelo Nunes

1,

Vagner Silva1, Marcus Souza

1

1Depto de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA [email protected]

Resumo

O abajur de convecção é um aparato desenvolvido para apresentação em feiras de ciências,

mas que também é usado comercializado para como ornamento em residências. O aparato usado

no estudo é composto de um cilindro de papel, assentado em uma estrutura de aço, em uma base

de madeira, um suporte para lâmpada que, ao ser ligado, proporciona um movimento de rotação

sem uso de motores, mas aproveitando a energia térmica de convecção. O objetivo deste

trabalho é apresentar a física envolvida no processo, mostrando as diversas formas de conversão

de energia do abajur, como instrumento didático para o entendimento.

Palavras-chave: física, abajur

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E05

SANGUE DO DIABO

Mauricio Ribeiro Andrade1, Maryerânsley Nunes de Sá Reis

1, Maicon Matos

Lopes1

1Colégio Estadual Regis Pacheco , CEP 45.206-000, Jequié-BA [email protected]

Resumo

O experimento envolve o conteúdo de Química: Ácidos e bases. O nome “Sangue do

diabo” parece assustador, mas se trata de uma inocente solução de cor avermelhada. Ela se

classifica como uma base fraca e solúvel em água, seu ingrediente básico é hidróxido de amônio

(NH3), conhecido também como amoníaco. Foi batizada de “Sangue do diabo” por fazer parte

de uma brincadeira maldosa: se você atirar a solução sobre tecido branco vai provocar uma

mancha vermelha. Por esta propriedade o “Sangue do diabo” pode ser lançado sobre pessoas e

as assustarem em razão da suposição de suas roupas terem sido danificadas, o que não é

verdade. Hidróxido de amônio é um composto instável que se decompõe rapidamente em

amônia e água, a amônia por sua vez se evapora muito rapidamente. Sendo assim, mesmo que a

solução tenha manchado todo o tecido, passados alguns instantes o líquido fica incolor e a roupa

volta ao estado normal sem deixar nenhum vestígio.

Palavras-chave: ácido, base, indicador

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E06

SISTEMA EXCRETOR – CARVÃO ATIVADO X CARAVÃO

VEGETAL

Gabriel Silva Santos1, Kauã Nascimento S. Oliveira

1, Ícaro Fernando R. dos

Santos1

1Colégio Estadual Presidente Medici, CEP 45.206-000, Jequié-BA [email protected]

Resumo

Designa-se como sistema excretor, qualquer conjunto de órgão que elimina o que o

corpo não necessita. Num organismo, é responsável pela filtragem de sangue, regulação do teor

de água e sais minerais e eliminação de resíduos nitrogenados. No experimento será usado

carvão vegetal e carvão ativado para mostrar como acontece o processo de filtragem de resíduos

feito pelos rins. O carvão ativado cumpre a função de adsorver, ele retém as impurezas. Já o

carvão vegetal não possui o mesmo poder de adsorção deixando passar por ele as impurezas. O

objetivo desse experimento é demonstrar como funciona o processo de filtragem dos rins, onde

o rim saudável elimina impurezas pela urina, uma vez que, quando não trabalham

adequadamente as impurezas não são eliminadas.

Palavras-chave: sistema excretor, carvão ativado, carvão vegetal

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E07

TINTA INVISÍVEL

Daires Santos Souza1, Fabrício Dias Salomão Nascimento

1, Ruth de Cássia

Oliveira Santos1 e Thais Souza dos Santos

1.

1Colégio Estadual Anita Rabelo Ribeiro, CEP 45.206-000, Jequié-BA

[email protected]

Resumo

Os indicadores químicos são substâncias através das quais é possível observar o

desenvolvimento de uma reação química. O experimento proposto tem com objetivo demonstrar

como funciona um indicador. Na experiência, utiliza-se maisena (amido) e tintura de iodo

(indicador). O iodo é um ótimo indicador da presença do amido. Quando os dois são

misturados, o iodo entra na molécula do amido e é criado um complexo químico que tem

coloração azul intensa.

Palavras-chave: indicador, maisena, iodo

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E08

PASTA DE DENTE DE ELEFANTE

Carina Pereira de Souza1, Denise Barbosa dos Santos

1, Thais Kelly dos Santos

Pereira da Silva 1e Darlan Oliveira dos Santos

1.

1Colégio Estadual Anita Rabelo Ribeiro Tal, CEP 45.206-000, Jequié-BA

[email protected]

Resumo

Denomina-se catalisador, a substância que aumenta a velocidade de uma reação, sem ser

consumido durante o processo. O experimento proposto tem como objetivo demonstrar a reação

de decomposição da água oxigenada, de fórmula química H2O2, acelerando a reação através de

um catalisador, o iodeto de potássio. Para facilitar a visualização usa-se corante e detergente. O

Iodeto de potássio é utilizado como catalisador da reação:

H2O2 + I- H2O + OI

-

H2O2 + OI- H2O + I

- + O2.

Palavras-chave: catalisador, reação, decomposição

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E09

ASSOPRO MÁGICO

Eliana Sardinha da Silva1, Joaquim Xavier Miranda Botelho

2, Cristiane Regina

Moreira Gomes1, Manoella Fernanda Almeida Silva

1, Patrícia Silva Santos

1

1 Colégio Estadual Doutor Milton Santos, CEP 45.202-650, Jequié-BA

2Depto de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA

[email protected]

Resumo

O presente trabalho objetiva evidenciar uma reação química entre um óxido ácido (CO2)

e uma base (NaOH), formando como produto um sal com propriedades ácidas e a água. O ar

que expiramos contém gás carbônico, por isso ao assoprarmos através de um canudinho na

solução de hidróxido de sódio, que na presença do indicador fenolftaleína apresenta a coloração

rósea, ocorrendo uma reação entre a base e o óxido ácido, tornando a solução incolor. O gás

carbônico torna a solução ácida. Além do indicador fenolftaleína outros indicadores com o azul

de bromotimol e o alaranjado de metila serão utilizados. Através deste simples e acessível

experimento é possível contextualizar o conteúdo reações químicas, tornando-o mais próximo

do educandos. Esta apresentação é parte dos trabalhos desenvolvidos em parceria com o LADIQ

(Laboratório de Divulgação Química do Sudoeste da Bahia) e o Projeto POP - Pesquisa

Científica da FABESB (Fundação de Amparo à Pesquisa do Sudoeste da Bahia).

Palavras-chave: base, indicadores, gás carbônico

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E10

QUEIMA, MAS NÃO QUEIMA

Eliana Sardinha da Silva1, Joaquim Xavier Miranda Botelho

2, Naiane Rodrigues

dos Santos1, Nathália Silva Santos

1

1 Colégio Estadual Doutor Milton Santos, CEP 45.202-650, Jequié-BA 2Depto de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA

[email protected]

Resumo

O trabalho em questão objetiva evidenciar uma reação química de combustão, na qual o

álcool e o papel na presença de oxigênio são inflamáveis e a água não. O papel é molhado no

álcool isopropílico e água, o qual ao ser aquecido na presença do oxigênio entra em combustão.

No entanto, a água absorve o calor do papel e apenas o álcool é queimado. Trata-se também, de

uma reação exotérmica, na qual corre liberação de calor, o qual é por sua vez absorvido pela

água e assim não há calor suficiente para queimar o papel, uma vez que o álcool é consumido

antes da água. Por meio deste experimento é possível destacar o cuidado que as pessoas devem

ter ao guardar materiais inflamáveis. Esta apresentação é parte dos trabalhos desenvolvidos em

parceria com o LADIQ (Laboratório de Divulgação Química do Sudoeste da Bahia) e o Projeto

POP - Pesquisa Científica da FABESB (Fundação de Amparo à Pesquisa do Sudoeste da

Bahia).

Palavras-chave: oxigênio, inflamável, água

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E11

CONSTRUÇAO DE BARQUINHO A VAPOR USANDO LATAS

DE REFIGERANTE

Klebson Souza Santos2 ,Taionara Almeida Nery

1, Juliana Santos Silva

1, Jaqueline

A. Souza Nascimento 1

, Fábio Miranda Santana1, Dilaine Suellen Caires Neves

3

1Centro Estadual de Educação Profissional em Gestão e Tecnologia da Informação Regis Pacheco, CEP 45.206-000,

Jequié-BA 2 PPG- Genética, Biodiversidade e Conservação , DCB – UESB, 45206-290 Jequié-BA

3 Programa de Pós Graduação em Química , PPGQUI/DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA

[email protected]

Resumo

Máquinas a vapor são usadas desde séculos passados, com o advento da vida moderna e

a busca por facilitações no trabalho cotidiano, essas maquinas marcaram época na historia (com

as grandes navegações), e impulsionou a ciência a ir cada vez mais longe, fazendo uso de calor

de carvão mineral as varias maquinas da indústria têxtil, ferroviária entre outras, levou o

progresso a varias populações ao redor do mundo. A construção do barco a vapor se deu pelo

fato de busca por conhecimento da mecânica. O experimento foi realizado com auxilio do

professor e de um vídeo disponível na rede mundial de computadores, no site

www.youtube.com.br. Foram usadas latas de refrigerantes (feita de alumínio), isopor, cola

quente, vela, canudos e elástico. O tempo de confecção dura de 1 a 3 horas, pois depende do

tempo de secagem da cola e dos testes que devem ser feitos. Após tempo de secagem o barco

pode ser usado em locais com águas mais calmas.

Palavras-chave: alumínio, máquina a vapor, mecânica

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E12

PRÁTICAS DE SALA DE AULA: PRODUÇAO DE SABÃO

USANDO DIFERENTES FONTES DE GORDURAS –

GORDURAS REUTILIZADAS/FRANGO ASSADO

Lorena Gonçalves da Silva1, Gabriel Santos Silva

1, Jadiomar de Oliveira da Silva

Jr1, Klebson Souza Santos

2, Dilaine Suellen Caires Neves

3

1Centro Est. de Educação Profissional em Gestão e T. I. Regis Pacheco, CEP 45.206-000, Jequié-BA 2PPG- Genética, Biodiversidade e Conservação ,PPGGBC/ DCB – UESB, 45206-290 Jequié-BA

3 Programa de Pós Graduação em Química , PPGQUI/DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA

[email protected]

Resumo

Para esse trabalho é apresentado uma maneira alternativa para a fabricação de sabões

caseiros, a partir de gorduras reutilizadas e de frangos assados. A realização deste trabalho no

Centro Est. de Educação Profissional em Gestão e T. I. Regis Pacheco, com alunos do modulo

de ressignificação do aprendizado T03, onde possibilitou aos alunos presenciar a ocorrência de

uma reação química de caráter acido/base gerando o sabão em barra um produto bastante

utilizado. Para a produção de sabão a partir do óleo reutilizado foi usada um volume de

aproximadamente 200,00mL de óleo, que foi levado para o aquecimento e em seguida foram

adicionados 50,00mL de hidróxido de sódio e 30,00mL de álcool etílico. Lembrando que ao

final foram adicionados 5,00mL de aromatizantes de morango e baunilha. Por fim o preparado

foram acondicionados em vasos de margarina por um período de 3 semanas.

Palavras-chave: reação química, sabão, meio ambiente

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14

E13

COLUNA DE DENSIDADE

Adilson de S. Santos¹, Cheilane Tavares de Souza¹, 1Depto de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA

[email protected]

Resumo

O presente trabalho objetiva a demonstração de uma coluna de densidade feita somente

com solução água-açúcar. Para tanto, serão preparadas soluções com diferentes concentrações,

adicionando diferentes cores a cada solução com o objetivo de melhor visualizar a disposição

das fases na referida coluna. A densidade de cada solução está relacionada à quantidade de

soluto presente na solução, aumentando a quantidade de açúcar aumentará também a densidade

da solução obtendo, desta forma, fases delimitadas pela diferença de densidade entre elas. O

experimento é simples e constitui em um recurso didático importante para explicar o conceito de

densidade para alunos de diversos níveis de ensino.

Palavras-chave: coluna, densidade, açúcar

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15

E14

REAÇÃO ALUMÍNIO E IODO

Beatriz dos Santos1, Dalila Almeida Silva

1

1Depto de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA 2Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, CEP 45.206-000, Jequié-BA

[email protected]

Resumo

Nesse experimento com alumínio e iodo, mostraremos como acontece uma reação

exotérmica, ou seja, que libera calor. Para isso, utilizaremos alumínio em pó e iodo triturado,

ambos misturados. Para a reação acontecer precisaremos aumentar sua energia de ativação onde

uma gota de água quente já será suficiente. Essa é uma reação altamente exotérmica, então uma

quantidade grande de fumaça sairá e a mesma terá a coloração roxa, evidenciando a sublimação

do iodo. No final da reação haverá a formação do iodeto de alumínio.

Palavras-chave: reação exotérmica, alumínio, iodo

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E15

O LÍQUIDO QUE QUER SER SÓLIDO

Berlane Gomes Santos1, Amanda Almeida da Silva

1, Ediene Ferreira Melo,

1 Hion

Oliveira de Jesus1, Rivaldo Lopes da Silva

1

1Depto de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA

[email protected]

Resumo

O experimento tem como objetivo mostrar que uma solução formada pela mistura de

amido de milho e água pode se comportar tanto como um líquido quanto como sólido. Esta pode

ser identificada como fluido não newtoniano, no qual tem viscosidade que varia conforme o

tempo ou quantidade de pressão. Quando o fluido sofre pressão, se apresenta duro como pedra,

mas quando diminui a pressão exercida, este se apresenta no estado líquido, se assemelhando as

características de areia movediça.

Palavras-chave: fluido, pressão, estado físico

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17

E16

CAMALEÃO QUÍMICO

Cheilane Tavares de Souza¹, Luana Bastos Santos1.

1Depto de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA

[email protected]

Resumo

O experimento proposto tem por objetivo apresentar as reduções sofridas pelo

permanganato, quando este se encontra em meio alcalino contendo açúcar. Isso ocorre porque

no início da experiência o íon permanganato (MnO4–) tem a coloração violeta. Aos poucos, ele

se transforma em manganato (MnO4–2

), que é verde, e dióxido de manganês (MnO2), que é

marrom.Essa transformação química ocorre porque o permanganato é lentamente reduzido pelo

açúcar em ambientes alcalinos. O açúcar é um composto orgânico, tendo muitos grupos-OH,

ligados a átomos de carbono, que também têm um átomo de hidrogénio ligado diretamente a

ele; com isso o açucar pode ser facilmente oxidado pelo permanganato que é um forte agente

oxidante,conseuqnetemente osorre as reduções do permanganato, observadas através das

mudanças de coloração.

Palavras-chave: permanganato, oxi-redução.

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18

E17

EXTRAÇÃO DE DNA VEGETAL

Cinara Andrade Silva1, Laís Machado de Souza

1, Tamires Andrade Nascimento

1,

Danilo Barbosa Barreto1

1Depto de Ciências Biológicas, DCB – UESB, 45206-290 Jequié-BA

[email protected]

Resumo

Esta prática tem como objetivo principal a obtenção do material genético e o

conhecimento morfológico dos vegetais. Para se trabalhar o conhecimento morfológico dos

vegetais, expõem-se os próprios vegetais utilizados na prática e discute-se oralmente durante o

momento em que se cortam em pedacinhos tais alimentos. Já para extrair o DNA Vegetal,

utiliza-se a seguinte metodologia: Em um copo, misture 150 ml de água, uma colher de sopa de

detergente e uma colher de chá de sal de cozinha; em seguida adicione o vegetal picado (que

pode ser banana, cebola, morango, repolho, etc.) e misture bem; logo após tampe o copo com

filme plástico e deixe por 15 minutos em banho-maria a 60 ° C (também pode ser feito a

temperatura ambiente); em seguida coe a mistura em filtro de papel para café e descarte o

“bagaço”; já no liquido adicione álcool lentamente e na parede do copo, o DNA imediatamente

precipitará.

Palavras-chave: extração, DNA, vegetal

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19

E18

SINALIZADOR DE FUMAÇA COLORIDA – UMA PROPOSTA NA

UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS ALTERNATIVOS

Daniel Moreira Araújo1, Francis Pereira Nascimento

1, Caio Silva Assis Felix

1,

Diego Moreno Neiva Pereira1.

1Depto. de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA [email protected]

Resumo

No mundo do trabalho e dos esportes, a sinalização desempenha um papel importante como

forma de informar os vários riscos inerentes às suas atividades, conduzindo-os a atitudes

preventivas e de proteção, reduzindo o risco de acidentes. Dentre as formas e dispositivos de

sinalização existe o sinalizador de fumaça, que é uma sinalização de caráter acidental muito

utilizado em eventos abertos, como em corridas de aventura na mata. Este tipo de sinalizador

tem como função: - Atrair a atenção - distinguir localização - situações susceptíveis de provocar

determinados riscos. Nosso sinalizador de fumaça teve como reagentes: salitre do Chile

(encontrado em lojas de jardinagem); açúcar; bicarbonato de sódio (encontrado em qualquer

farmácia) e corante (encontrado em papelarias e etc.). Durante a reação o nitrato é reduzido e a

glicose é oxidada, formando vapor de água e dióxido de carbono:

12 NaNO3 + C6H12O6 → 6 CO2↑ + 6 H2O↑ + 12 NaNO2↓

O nitrato é um catalisador que acelera a reação de combustão da glicose. O bicarbonato de sódio

é responsável pela maior formação de fumaça, pois nessa reação de combustão acontece a

decomposição do bicarbonato de sódio com a evolução de dióxido de carbono (CO2).

Palavras-chave: sinalizador, materiais alternativos

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20

E19

VULCÃO MISTERIOSO

Eliana Sardinha da Silva1, Joaquim Xavier Miranda Botelho

2, Aline Silva Santos

1,

Silvio Coelho Lima1

1 Colégio Estadual Doutor Milton Santos, CEP 45.202-650, Jequié-BA 2Depto de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA

[email protected]

Resumo

O trabalho em questão visa demonstrar uma reação química de decomposição entre o

dicromato de amônio e a fita de magnésio. Inicialmente adiciona-se o dicromato e em seguida

joga-se um pedaço de fita de magnésio aquecido, a qual serve para produzir a chama, formando

o óxido de cromo. Nesta reação ocorre um grande consumo do oxigênio e por isso a formação

de um grande volume do óxido de cromo. O conteúdo reações química é de extrema

importância para que os educandos estabeleçam relações entre a linguagem química, o qual se

torna menos complicado quando realiza-se experimentos. Também é possível relacionar o

conteúdo reações com os fenômenos do dia-a-dia como o enferrujamento do ferro e da lâmina

de aço. Esta apresentação é parte dos trabalhos desenvolvidos em parceria com o LADIQ

(Laboratório de Divulgação Química do Sudoeste da Bahia) e o Projeto POP - Pesquisa

Científica da FABESB (Fundação de Amparo à Pesquisa do Sudoeste da Bahia).

Palavras-chave: vulcão, reação, oxigênio

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21

E20

REAÇÃO EM CADEIA

Hion Oliveira1, Berlane G. Santos

1, Ediene F. Melo

1, Amanda Almeida

1

1Depto de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA

[email protected]

Resumo

O presente trabalho objetiva-se a realizar reações sucessivas através de garrafas

interligadas por uma mangueira, tendo como princípio, o fornecimento de CO2 através da

inserção de um comprimido efervescente na 1ª garrafa contendo água, na qual a reação libera

para o sistema o dióxido de carbono, que segue para a 2ª garrafa; onde o mesmo acidifica o

meio ao reagir com a água que muda de cor devido a presença do indicador vermelho de fenila;

na 3ª garrafa o CO2 reage com a água de cal formando um precipitado; na 4ª garrafa a pressão

do gás “empurra” a solução de NaOH para a 5ª garrafa que muda de cor devido a presença do

indicador (extrato de repolho roxo); na garrafa 6 ocorre o mesmo procedimento da garrafa 4,

porem com a solução peróxido de hidrogênio, que na 7ª garrafa reage com a solução de amido e

iodeto de potássio formando iodo; na 8ª garrafa a pressão “empurra” a solução contendo

vitamina C, que reage com a solução de tintura de iodo na garrafa 9.

Palavras-chave: reação em cadeia, garrafa PET, CO2

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E21

ENCHENDO UMA LUVA

Ivanilson Vieira Souza Junior1, Wilian Reis

1, Jéssica Palhares

1, Roberta Almeida

1.

1Departamento de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA

[email protected]

Resumo

A fim de encher uma luva látex descartável, realiza-se uma reação entre comprimido

efervescente (sonrisal) e água. Para desenvolver o experimento, coloca-se ½ copo (250 mL) de

água, logo após adiciona-se 1 sonrisal e rapidamente fixa a luva ao copo. No decorrer da reação,

ocorrera uma liberação do gás carbônico fazendo com que a luva se encha até ocupar todo o

espaço.

Palavras-chave: efervescente, gás carbônico, luva

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23

E22

CONTROLE DA QUALIDADE: TEOR DE ÁLCOOL NA

GASOLINA

Jany Viana Neiva1, Tiago de Oliveira Santos

1, Mirela de Jesus Santos

1, Jeferson

Alves Barreto1

1Depto de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA

[email protected]

Resumo

A adição de etanol na gasolina é de fundamental importância para a combustão da

mesma, uma vez que o baixo poder calorífico do etanol promove uma diminuição na

octanagem. Entretanto, tornou-se uma prática ilegal e ao mesmo tempo bastante comum, pelos

postos de combustíveis, a adição de etanol na gasolina em volumes acima do permitido por lei.

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) determina que o teor deva variar de 19 a 21%. Tendo

em vista o menor valor comercial do etanol, muitos postos descumprem a lei aumentando o teor

do etanol, assim o consumidor termina pagando mais caro do que deveria. De acordo com a

ANP nº 9 (2007) é obrigação de o posto revendedor realizar análises dos produtos em

comercialização sempre que solicitadas pelo consumidor. Esse trabalho tem por objetivo a

conscientização dos direitos do consumidor, bem como, deixá-lo a par de como avaliar os

resultados dos ensaios.

Palavras-chave: combustível, gasolina, etanol

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E23

OXIDAÇÃO DO GLICEROL – UMA REAÇÃO EXOTÉRMICA

E INCANDESCENTE

Lauro José Caires da Silva Júnior1, Juliana Lago Leite

1.

1Depto de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA

[email protected]

Resumo

Os alcoóis desempenham um conjunto de reações que são bastante peculiares e de alta

relevância na indústria. Dentre as várias reações sofridas por estas substâncias, uma que merece

destaque, pois vem crescendo em uso neste meio, é a reação de oxidação catalítica, que gera

como produto, a depender da estrutura do álcool submetido à oxidação, um aldeído ou uma

cetona. O experimento proposto tem por objetivo apresentar a reação de oxidação do glicerol

(comumente conhecido como glicerina), um triol de cadeia curta com formula molecular

C3H5(OH)3 , utilizando-se como catalisador o permanganato de potássio, um poderoso agente

oxidante de fórmula KMnO4. A reação obtida pelo contato do glicerol com o permanganato de

potássio segue o princípios de reações exotérmicas, liberando energia tal que, quando em

contato com uma superfície inflamável produz chama. A equação química que descreve a

reação é a seguinte: 14KMnO4(S) + 4C3H5(OH)3(l) → 7K2CO3(s) + 7Mn2O3(s) + 5CO2(g) +

16H2O(l).

Palavras-chave: oxidação, alcoóis, glicerina

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E24

A QUÍMICA DO BAFÔMETRO

Mirela de Jesus Santos1, Jany Viana Neiva

1, Leandro Oliveira dos Santos

1, Tiago

de Oliveira Santos1

1Depto de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA [email protected]

Resumo

No momento em que são ingeridas bebidas alcoólicas o etanol entra na circulação

sanguínea e, ao passar pelos pulmões, uma parte do álcool é liberada através da respiração.

Embora a existência do álcool possa ser detectada através de uma análise no sangue, é mais

conveniente utilizar o bafômetro, pois este detecta a presença da bebida alcoólica no ar

expirado. Para o ensino de Química é interessante simular o funcionamento químico de um

bafômetro uma vez que ilustra vários aspectos de química inorgânica, físico-química e química

orgânica. Esse experimento utiliza um conjunto ébrio-bafômetro, o qual faz uso de dois

recipientes ligados através de tubos de látex, um com uma mistura de dicromato de potássio e

ácido sulfúrico concentrado e o outro com etanol. Quando o etanol é soprando para dentro do

conjunto, o ar arrasta vapores de álcool que, borbulhado na mistura ácida provoca uma mudança

de coloração, devido oxidação do álcool a aldeído e a redução do dicromato a cromo (III).

Palavras-chave: bafômetro, bebida alcoólica, oxi-redução

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E25

VULCÃO SUBMARINO

Roberta Almeida

1, Daniel Silva

1, Willian Reis

1, Jéssica Palhares

1.

1Dept. de Química e xatas, DQ S , 45206-290 Jequié-BA [email protected]

Resumo

Este experimento tem como objetivo demonstrar uma diferença entre a densidade da

água quente e água à temperatura ambiente. Um pequeno recipiente, contendo água quente e

corante, quando é colocado em um recipiente maior contendo água com temperatura abaixo da

de seu conteúdo, não se mistura de imediato. Isso se deve ao fato de a água quente ter uma

densidade menor que a água gelada, pois suas moléculas estão mais afastadas, ocupando um

maior espaço em relação às moléculas existentes na água fria. Estando mais concentradas, as

moléculas em água fria exercerão um peso maior em relação à mesma quantidade de água

quente.

Palavras-chave: densidade, molécula

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E26

EXTRAÇÃO DOS PIGMENTOS VEGETAIS

Edilma Guadalupe Licona de Macedo1, Rogersia Moreira Santos

1, Ádila da

Silva Vaz1, Tamires Souza Braga

1, Amélia Fernandes de Souza

1

1Depto de Ciências Biológicas, DCB – UESB, 45206-290 Jequié-BA

[email protected]

Resumo

Esta prática tem como objetivo principal realizar a extração e separação de pigmentos

vegetais que são universais ou comuns em plantas. Para a realização da mesma utiliza-se a

seguinte metodologia: Pese 5 g de folhas frescas e corte as folhas em tiras transversais de 2-3

mm de largura; em seguida triture-as e acrescente 15 ml de removedor de esmalte de unha

(acetato de etila) e 2 ml de vinagre branco e misture bem; logo após passe através de filtro

coador de café para um copo de vidro, tomando cuidado para que o resíduo não passe; em

seguida acrescente 20 ml de água, e ocorrerá a separação das duas fases, uma contendo

antocianinas e a outra clorofilas e carotenoides. Na clorofila e carotenoide acrescenta-se 2 ml de

solução a 10 % de soda cáustica em álcool 70 %., em seguida agite e aguarde 10 min.; logo após

adicione 10 ml de água agite e aguarde a separação em duas fases – uma da clorofila e a outra

carotenoides.

Palavras-chaves: clorofila, carotenoides, vegetais.

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28

E27

PRODUÇÃO DE GELECA

Rosemaire Souza1, Vanessa Ferreira

1, Lucilia Meira

1, Thaís Braga

1

1Depto de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-190 Jequié-BA

[email protected]

Resumo

Os monômeros, matéria-prima usada nesta produção, são assim chamados por

representarem apenas uma (mono) parte da estrutura final, o polímero. A reação de formação do

polímero é denominada polimerização. As cadeias de polímeros que formam a cola branca

(PVA) podem deslizar umas sobre as outras, ajudadas pelo líquido que a envolve (solvente a

base de água), o que confere a cola certa viscosidade. A evaporação deste solvente faz com que

as cadeias do polímero se aproximem, gerando uma estrutura rígida. A rigidez de um polímero

pode ser aumentada adicionando a eles os ligantes cruzados. Na atividade a ser realizada, o

Bórax será utilizado como ligante cruzado dos polímeros do Poliacetato de vinila (PVA),

encontrados na cola branca. O bórax, como é conhecido o tetraborato de sódio decaidratado,

estabelece equilíbrio ao ser dissolvido em água. A geleca é feita colocando em um béquer 25

mL de cola tenaz, adicionando 20 mL de água destilada mais 4 gotas de corante e 4 gotas de

essência. Mexe-se até obter uma mistura homogênea. Após, medi-se em uma proveta 15 mL de

solução de borato de sódio 4% e adiciona-se no béquer com a mistura homogênea, mexe-se bem

sem parar por alguns instantes.

Palavras-chave: polímeros, monômeros, geleca

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E28

O TORNADO DE FOGO

Taís Meira1, Germana Cardoso

1, Carla Larissa Meira

1, Selma Siqueira

1, Izabela

Pereira 1Depto de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA

[email protected]

Resumo

O experimento “O tornado de fogo” será realizado com a finalidade de explicar o raro

fenômeno natural, que aconteceu recentemente na Austrália. Através de um procedimento bem

simples demonstraremos e explicaremos como tal fenômeno acontece. Com o auxílio de uma

base de madeira giratória, uma tela fina, estopa e álcool, representarão o ocorrido, dando a

explicação científica. Se colocarmos apenas a estopa em chamas e girarmos a base de madeira,

nada acontecerá, mas se colocarmos a tela e girarmos, a intensidade da chama aumenta e ela fica

em forma espiral: o tornado. Isto acontece porque quando colocamos a tela, ela se choca com o

ar fazendo com que ele gire em torno do fogo, formando um movimento em espiral. O fogo fica

mais forte, porque o calor se concentra em uma região e a temperatura aumenta, entra mais

oxigênio dentro do fogo, deixando-o mais aceso. Garantimos também que este experimento é

devidamente seguro.

Palavras-chave: química, tornado, fogo

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E29

LÂMPADA DE LAVA

Marcos Uriel Cruz da Silva1, Fábio Henrique Souto Silva

1, Mário Norberto Silva

1

1Colégio Estadual Presidente Medici, CEP 45.206-000, Jequié-BA

[email protected]

Resumo

As lâmpadas de lavas são objetos que fazem parte da cultura pop dos anos 70,

associadas aos hippies. Com o uso de óleo vegetal, mistura água e álcool etílico e uma lâmpada

de 60W como fonte de calor. Nesse experimento, ocorrerá uma mudança na densidade do óleo,

ficando este menos denso que a mistura água-álcool. O objetivo deste experimento é demonstrar

que a densidade (propriedade física da matéria) não depende apenas da massa de do volume,

mas também da temperatura. Ao misturarmos o álcool com a água pode-se ajustar a densidade

desta mistura para que ela fique bem próxima da do óleo de soja. Ao aquecer-se a parte inferior

da garrafa faz com que o óleo fique menos denso que a mistura água – álcool subindo e

formando grandes esferas de óleo.

Palavras-chave: densidade, lâmpada de lava, óleo

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31

E30

VISITA DE ALBERT EINSTEIN AO BRASIL:

COMPROVANDO A TEORIA DA RELATIVIDADE.

Wesley Matos Cidreira1, Adriele França Macedo

1, Catiele Barreto dos Santos

1,

Joan Santana Santos1, Matheus Galvão Brito

1

1Colégio da Policia Militar Professor Magalhães Neto. Av. Lomanto Jr. S/N. Bairro Joaquim Romão, Jequé - Ba

[email protected]

Resumo

No dia 29 de maio de 1919 na cidade de Sobral, estado do Ceará, Brasil, foi possível

observar um eclipse total do sol que teve uma importância mundial para comunidade científica

internacional, pois esse fenômeno natural possibilitou a comprovação da deflexão da luz pela

gravidade, prevista pela teoria da relatividade geral de Albert Einstein. O Fenômeno foi

acompanhado pelo próprio Einstein que ao vir ao Brasil, colocou o nosso país em evidência

junto à comunidade astronômica internacional. O objetivo desse trabalho é mostrar a

comunidade, de forma acessível ao público, o que é a teoria da relatividade geral e a

importância do eclipse no Brasil para a comprovação da teoria.

Palavras-chave: Einstein, relatividade, Brasil

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E31

OXIDAÇÃO DA GLICERINA PELO PERMANGANATO DE

POTÁSSIO

Vanessa de Jesus Ferreira1

1Depto de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA

[email protected]

Resumo

Permanganato de potássio é um agente oxidante forte. O uso industrial padrão deste

composto está em tratamento de água para remoção de cor, sabor e odor, controle e remoção de

ferro e manganês. Quando combinado com materiais orgânicos a reação é explosiva e deixa

para trás um resíduo de permanganato. Este experimento demonstra uma liberação exotérmica

de energia sob a forma de calor. A reação envolve a oxidação da glicerina por permanganato de

potássio. Glicerina é uma substância orgânica facilmente oxidada. Para realizar o experimento

usa-se cerca de 20 gramas de permanganato de potássio em pó, 3 a 5 mililitros de glicerina

líquida e uma pipeta. Em uma área bem ventilada, com a pipeta, rapidamente, mas

cuidadosamente goteja-se glicerina sobre o permanganato. Como a glicerina é oxidada, produz

uma chama brilhante como resultado de uma reação exotérmica.

Palavras-chave: oxidação, glicerina, permanganato

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33

E32

ARCO-ÍRIS NO BÉQUER

Beatriz dos Santos1, Dalila Almeida Silva

1

1Depto de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA

[email protected]

Resumo

Neste experimento de ácido/base, mostraremos que é possível fazer com que um líquido

inicialmente roxo, se transforme em verde, azul, amarelo ou vermelho. Em um dado momento,

todas essas cores estarão presentes no béquer, o que irá permitir a percepção do arco-íris. Para

isso, utilizaremos ácido clorídrico concentrado, hidróxido de sódio concentrado e extrato de

repolho roxo que é um indicador universal, é usado para saber aproximadamente qual o pH de

uma substância. Para cada faixa de pH ele apresenta uma cor diferente. Uma solução muito

básica (pH=14) é usada inicialmente. À medida que se adiciona ácido o pH vai diminuindo e as

cores vão mudando.

Palavras-chave: indicador, ácido, base

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34

E33

COMO CONGELAR ÁGUA EM 1 SEGUNDO

Ohana Nadine de Almeida1, Samila Sena Silva

1, Adonias Oliveira Teixeira¹, Joaly

Stephane Santos Oliveira¹ 1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - Depto de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA

[email protected]

Resumo

A água, na verdade, é acetato de sódio. ssa substância, também chamada de “gelo

instantâneo”, tem ponto de fusão entre 50 e 60 graus Celsius, ou seja, é sólido à temperatura

ambiente. O acetato de sódio (assim como a água) é capaz de descer abaixo do seu ponto de

fusão sem solidificar. Isso ocorre porque ele depende de algum estímulo (um grão de algo

sólido ou um choque mecânico, como uma batidinha) para se tornar sólido. Na experiência,

aqueceremos a solução de acetato de sódio e a deixaremos sob-repouso absoluto para que sua

temperatura abaixe, após usaremos um grão de acetato de sódio sólido para estimular a

solidificação, que ocorrerá imediatamente.

Palavras-chave: acetato de sódio, gelo, estímulo

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35

E34

MICRONUTRIENTES E AGROTÓXICOS

Eliane Teixeira Souza1, Breno Lopes Souza Ribeiro

1, Camila Brito de Oliveira

Lima1, Camila Maria Messias Santos

1, Ian Reis Batista

1

1Colégio da Policia Militar Professor Magalhães Neto. Av. Lomanto Jr. S/N. Bairro Joaquim Romão, Jequié - Ba

[email protected]

Resumo

O avanço do conhecimento químico ao longo do século XX mostrou que o crescimento

dos vegetais está associado à presença de certos elementos no solo, denominados

macronutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S) e micronutrientes (Fe, Mn, Mo, Cu, B, Cl, Zn). A pouca

disponibilidade de solos férteis levou os cientistas a desenvolverem a ideia de adicionar alguns

destes macronutrientes – nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K) – aos solos. Surgiam, assim,

os fertilizantes químicos. Podemos também verificar a presença de compostos solúveis de ferro

no solo. O elemento ferro é um micronutriente dos vegetais, estando relacionado à formação de

clorofila. O conhecimento químico utilizado para aumentar a produtividade foi aplicado em

outra área crítica – o controle de pragas –, dando origem aos agrotóxicos (inseticidas,

herbicidas, fungicidas, etc.).

Palavras-chave: agricultura, micronutrientes, agrotóxicos

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36

Pôsteres

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37

P01

Práticas de Sala de Aula: Produçao de Sabão usando diferentes fontes

de gorduras

Klebson Souza Santos 3*

Tâmara Cerqueira Góes 1, Taiana Rufino dos Santos

1,

Dilaine Suellen Caires Neves 2

1 Centro Est. de Educação Profissional em Gestão e T. I. Regis Pacheco, CEP 45.206-000, Jequié-BA 2PPG - Química , PPGQUI /DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA

3 PPG- Genética, Biodiversidade e Conservação ,PPGGBC/ DCB – UESB, 45206-290 Jequié-BA

[email protected]

Resumo

Neste trabalho é apresentada uma maneira alternativa para a fabricação de sabões

caseiros. A realização deste trabalho no Centro Est. de Educação Profissional em Gestão e T. I.

Regis Pacheco, com alunos do modulo de ressignificação do aprendizado, onde possibilitou aos

alunos presenciar a ocorrência de uma reação química de um produto bastante utilizado. Foram

feitos sabões com três tipos diferentes de gorduras, foi empregado sobras de óleo de cozinha,

gordura vegetal (margarina) e gordura animal (sebo de boi), e através disso pôde se mostrar que

independente das fontes de gorduras utilizadas pode ser possível produzir um produto de boa

qualidade e que também se podem reaproveitar óleos de frituras que seriam descartados,

sabendo que uma vez no meio ambiente causam prejuízos ao solo, desta forma fazendo com que

os alunos tenham consciência de que através dessa prática estarão contribuindo com o meio

ambiente.

Palavras-chave: Sabão, gorduras, meio ambiente.

Introdução

A produção de sabão ocorre a partir de óleos e gorduras e de bases como hidróxidos de

sódio ou hidróxido de potássio, que ao reagirem, realizam o processo de saponificação. Na

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reação de saponificação é formado um sal de sódio ou potássio, dependendo da base utilizada.

Sabe-se que os sais são substâncias que possuem, pelo menos, uma ligação com caráter

tipicamente iônico. As ligações iônicas são caracterizadas quando os elementos ligantes

apresentam acentuada diferença de eletronegatividade, o que dá origem a uma forte polarização,

já que se forma um dipolo elétrico. Desta forma dizemos que os sabões, por serem sais,

apresentam pelo menos um ponto de forte polarização em sua molécula. O sal formado pela

reação de saponificação possui característica básica, pois deriva de uma reação entre uma base

forte e um ácido fraco (ácido graxo).

A fabricação caseira de sabão é bastante utilizada e por isso o interesse de desenvolver

esse trabalho com os alunos para que eles possam verificar no cotidiano as reações químicas que

acontecem a todo o momento e desta forma despertar o interesse pela química.

Metodologia

A turma T03 ficou encarregada de fazer coletas de 3 tipos de gorduras, sendo elas; gordura

animal (sebo de boi), gordura vegetal (margarina), e óleos já reutilizados sem a distinção entre

serem de origem animal ou vegetal. Após a coleta foram armazenados em recipientes de PET,

para o dia da aula prática. Na aula de pratica de laboratório foram preparadas soluções de

hidróxido de sódio a 12 molares, volume de 100,00mL, em seguida colocou-se 150,0g de

gordura vegetal (margarina) sobre aquecimento, até atingir a temperatura de 40ºc e adicionou

30,00mL de hidróxido de sódio e posterior um volume de 15,00mL de álcool etílico. O mesmo

procedimento foi feito no preparo do sabão da gordura animal. Já para a produção de sabão a

partir do óleo reutilizado foi usada um volume de aproximadamente 200,00mL de óleo, que foi

levado para o aquecimento e em seguida foram adicionados 50,00mL de hidróxido de sódio e

30,00mL de álcool etílico. Lembrando que aos três modos de preparo foram adicionados

5,00mL de aromatizantes de morango e baunilha. Por fim o preparado foram acondicionados em

vasos de margarina por um período de 3 semanas.

Resultados e Conclusões

No processo de fabricação de sabão em barra são utilizados basicamente soda cáustica, sebo,

óleo de fritura ou de margarina, álcool, essência e água. Dependendo da quantidade que será

produzida é calculada a quantidade de cada matéria prima que será utilizada. Como a

quantidade produzida foi pequena também se usou pouco desses produtos.

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Ocorre uma reação entre os ácidos graxos da gordura com a soda caustica formando um sal

de sódio, o álcool adicionado irá proporcionar maior efeito branqueador ao sabão e a essência é

adicionada ao sabão para que tenha um cheiro agradável, uma vez que a gordura não

proporciona um odor agradável ao produto. O sabão produzido com sebo e gordura reutilizada

secou mais rapidamente que os demais, entretanto o feito com margarina apresentou aspecto

mais cremoso e espumou mais, mas todos apresentaram os resultados esperados e foram

produzidos sabões de boa qualidade para o uso doméstico.

Logo, pode-se ter como conclusão deste trabalho que no ensino de química essas práticas

podem ser adotadas com sucesso e que despertam o interesse doa alunos, pois eles mesmos é

que trouxeram material para a realização dos experimentos, além de poder encaixar nessas

práticas lições de preservação do meio ambiente.

Agradecimentos

A coordenadora do programa de ressignificação Professora Mª José e ao colégio por

proporcionar o desenvolver desse trabalho.

Referências

GOMES, Ailton ; SANTANNA, Ana Paula Politano ; RAMUALDO, Jackson ;

RODRIGUES, Norival - Interações da química com o meio ambiente no cotidiano –

Universidade federal do Rio de Janeiro - Disponível

em<http://www.ccmn.ufrj.br/curso/trabalhos/pdf/quimicatrabalhos/quimica_meioambiente/quimic

aeamb3.pdf > acessado em 01 de março de 2112

NETO, Odene Gino Zago e DEL PINO, José Claudio - Trabalhando a química dos sabões e

detergentes – Universidade Federal do Rio Grande do Sul ; Disponível em

<http://www.iq.ufrgs.br/aeq/html/publicacoes/matdid/livros/pdf/sabao.pdf> - acessado em 5 de

janeiro de 2012

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P02

A INFLUÊNCIA DO AMBIENTE ESCOLAR NO PROCESSO

DE

ENSINO-APRENDIZAGEM DE QUÍMICA

Lauro José Caires da Silva Júnior1, Luana Bastos Santos

1, Cheilane Tavares de

Souza1.

1Depto de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA

[email protected]

Resumo

Partindo do princípio de que o ambiente escolar pode ser um importante fator de influência

na prática educativa, o presente trabalho apresenta um estudo realizado em uma escola pública

do ensino médio da cidade de Jequié-BA, onde foi analisada a influência do ambiente escolar no

processo de ensino aprendizagem da disciplina de Química em uma turma do primeiro ano.

Após algumas observações, tanto do ambiente escolar quanto das aulas do professor de

Química, pode-se constatar que a organização do colégio acaba auxiliando o trabalho do

professor, pois, uma vez que estes alunos respeitem o ambiente escolar em sua totalidade, eles

acabam sendo mais comportados, e até um pouco temerosos em suas atitudes durante,

permitindo que a aula ministrada pelo professor flua sem muitas dificuldades.

Palavras-chave: ambiente escolar, ensino-aprendizagem, química.

Introdução

O processo de ensino-aprendizagem é considerado por muitas pessoas como sendo uma

responsabilidade principal dos agentes do ensino, sendo assim, se este processo não estiver

sendo produtivo e nem estiver alcançando seus objetivos, o professor é considerado, por estas

pessoas, culpado por não ter uma boa metodologia, uma boa didática, ou um bom domínio do

conhecimento teórico; enfim, para as mentes que pensam desta forma, tudo fica voltando para

uma análise deste profissional, como fator único e principal dos sucessos ou insucessos do

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ensino e da aprendizagem. Outras pessoas analisam em primeira instância que o processo de

ensino-aprendizagem envolve basicamente um agente responsável pelo ensino e um aluno que

desenvolverá a sua aprendizagem, e consideram apenas estes dois agentes quando se analisa a

prática educativa.

Há de se saber que estas não são as melhores maneiras de se analisar o processo de ensino-

aprendizagem, pois a partir de muitos estudos desenvolvidos por filósofos conceituados, pôde-

se compreender que este processo deve ser analisado considerando agentes que vão muito além

do professor e do aluno e fatores que nem sempre estão diretamente relacionados com a sala de

aula em que se processa a prática educativa.

Mais atualmente estão sendo realizados vários estudos a cerca dos vários fatores que

permeiam o processo educacional, influenciando-o. São estes estudos que desmistificam a ideia

de que apenas o professor ou o aluno devem ser analisados quando se realiza uma pesquisa a

cerca do processo de ensino-aprendizagem. Dentre estes fatores que estão endo estudados, um

vem ganhando bastante destaque, e está justamente relacionado com a análise do ambiente

escolar com fator de importante influência na prática docente e no desenvolvimento do

aprendizado do aluno.

A influência do ambiente escolar no processo de ensino-aprendizagem já é vista por alguns

autores como sendo muito grande e que merece um destaque especial.

Autores, como SOUZA[3]

, reforçam a ideia do quanto um ambiente escolar saudável pode ser

favorável para o desenvolvimento da educação. Segundo a autora: [...] a sala de aula e a própria

escola devem ser espaços que permitam, favoreçam e estimulem a participação de todos os alunos. As

aulas devem ser bem planejadas e realizadas, visando à aprendizagem. A construção desse ambiente é

importante não apenas do ponto de vista emocional e psicológico, mas também para que o aprendizado se

processe. É indispensável, que haja um clima e um ambiente na escola como um todo e na sala de aula em

que as relações sejam construídas a partir da aceitação, da receptividade, da confiança, da sinceridade e

do respeito mútuo. (SOUZA, Disponível em: <

http://www.moodle.ufba.br/mod/book/view.php?id=9832&chapterid=8960 > Acesso em: 11 Jul. 2012.)

Para SOUZA um ambiente escolar respeitado deve sempre ser estabelecido, e não

apenas na busca de uma serenidade e tranquilidade do local de trabalho dos professores e

funcionários, mas também por que este ambiente saudável auxilia no desenvolvimento do

aprendizado. Em seu texto a autora ainda menciona que a melhora do ambiente escolar acaba

fazendo com que o professor se sinta mais respeitado e realizado em sua escolha profissional,

pois, sua aula flui com mais tranquilidade, sem aqueles costumeiros atritos com alunos e menos

perda de tempo com indisciplina, e é claro que está elevação da autoestima do profissional do

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ensino acaba por melhorar a qualidade de suas aulas, pois este trabalha mais feliz e mais

motivado e o processo de ensino-aprendizagem acaba sendo melhorado.

Baseando-se neste pensamento, buscou-se analisar outro fator responsável direta ou

indiretamente, pelo processo de ensino-aprendizagem de Química, diferente dos fatores e

agentes já comumente estudados. Sendo assim, durante o desenvolvimento de uma atividade de

estágio de observação em um colégio do ensino médio, realizou-se a investigação de fatores que

influenciam o processo de ensino-aprendizagem nesta escola, dando um enfoque principal à

análise do ambiente escolar, tentando identificá-lo como um fator que pode auxiliar ou

prejudicar as aulas de Química deste colégio.

Metodologia

Buscando atingir os objetivos estabelecidos para este estudo, realizou-se uma visita ao

colégio Polivalente Edivaldo Boaventura, um colégio público de ensino médio da cidade de

Jequié-BA, onde lá se encontrou a possibilidade de realizar a observação da aula de um

professor mestrando em química que lecionava neste colégio. Com isto, realizou-se a

observação de uma aula de Química, deste professor, em uma turma do primeiro ano do turno

matutino.

Além de realizar a observação de algumas aulas deste professor, a visita também buscou

uma observação do ambiente escolar visitado, analisando a localidade do colégio, a sua

estrutura física, a forma de organização, além, é claro, do comportamento de alunos, professores

e funcionários no ambiente escolar.

O tempo de observação não foi muito extenso, pois esteve-se no colégio por cerca de 4

horas divididas em dois dias, no mesmo período (matutino). Contudo, mesmo com este pouco

tempo de observação, conseguiu-se obter dados bastante interessantes para análise e que serão

discutidos a seguir.

Resultados e Conclusões

O colégio visitado é bastante conhecido na cidade de Jequié-BA, ele se localiza em um

bairro não muito distante do centro da cidade e, é frequentado por alunos que vem de vários

outros bairros. Trata-se de um colégio com uma estrutura não muito modernizada, e um pouco

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descuidada. Contudo é um colégio relativamente grande, com um grande número de salas de

aula, e um grande espaço disponível a estadia dos alunos.

Foi constatado, caminhando pelos corredores do colégio, que aquele ambiente era bastante

organizado, tranquilo, respeitado, e bem comandado pela diretora e pelos funcionários; não

havia muitos alunos fora da sala de aula, e os que se encontravam nos corredores (sem aula) não

faziam algazarras que prejudicassem a organização do colégio. Percebeu-se que este ambiente

respeitado era levado para o interior da sala de aula, pois os alunos se comportavam

relativamente bem, se compararmos com alguns colégios de ensino médio menos serenos.

Constatou-se que a organização do colégio acaba auxiliando o trabalho do professor, pois,

uma vez que estes alunos respeitem o ambiente escolar em sua totalidade, eles acabam sendo

mais comportados, e até um pouco temerosos em suas atitudes durante sua estadia no ambiente

escolar, permitindo que a aula ministrada pelo professor flua sem muitas dificuldades.

Com isso chega-se a conclusão, com base nos estudos realizados, que, por mais que o

ambiente escolar não seja o único fator que deve ser considerado quando se analisam os

problemas relacionados ao processo de ensino-aprendizagem, ele deve ser levado em

consideração como sendo um fator de grande influência, pois foi percebido que um ambiente

escolar agradável, organizado harmonioso e bem comandado faz com que os alunos, professores

e funcionários se sintam mais motivados e atraídos por seu local de trabalho ou estudo

permitindo que o ensino flua com menos dificuldades. Também foi percebido que um colégio

estruturalmente agradável também pode contribuir para o bem-estar dos professores e alunos,

fazendo com que estes se sintam bem ao estar neste ambiente e por consequência se sintam bem

para desenvolver o ensino e a aprendizagem.

Referências

[1] SOUZA, E. P. de. Como as relações estabelecidas na escola e na sala de aula interferem

na aprendizagem e, consequentemente, na avaliação? Disponível em: <

http://www.moodle.ufba.br/mod/book/view.php?id=9832&chapterid=8960 > Acesso em: 11

Jul. 2012.

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P03

ANÁLISE DA QUALIDADE DE UMA AMOSTRA DE DIESEL A

S500

Jany Viana Neiva1, Valfredo Azevedo Lemos

1, Jeferson Alves Barreto

1, Marcos da

Costa Ferreira2

1Depto de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA 2Laboratório de Análises Químicas Busk Qualitty, CEP 45.206-000, Jequié-BA

[email protected]

Resumo

O presente trabalho foi realizado com o objetivo de constatar a conformidade de um

produto, de acordo com requisitos definidos em normas, regulamentos e especificações técnicas,

descrevendo os resultados das análises do monitoramento e controle da qualidade do produto na

cidade de Jequié - BA. O trabalho foi realizado no laboratório Químico da Transpetro -

(Subsidiária Integral da Petrobrás) - com vínculo pela L.A Falcão Bauer Centro Tecnológico de

Controle da Qualidade. As análises consistiram em realizações de testes metodológicos para

determinações de propriedades físico-químicas (análise do aspecto, cor visual, densidade, ponto

de fulgor, teor de umidade, destilação e teor de enxofre) do Óleo Diesel A S500.

Palavras-chave: óleo diesel A S500; monitoramento; controle da qualidade.

Introdução

A busca incessante da Agência Nacional de Petróleo (ANP) na melhoria da qualidade

dos combustíveis derivados de petróleo ocorre através das especificações regulamentadas,

refletindo a qualidade mínima necessária ao bom desempenho do produto. Essa regulamentação

atende à Política Energética Nacional e aos anseios da sociedade quanto à adequação ao uso, ao

meio ambiente e aos interesses do consumidor, considerando a realidade nacional.

O óleo diesel é um combustível derivado do petróleo, de composição complexa e

constituído basicamente por hidrocarbonetos parafínicos, oleofínicos e aromáticos e, em menor

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quantidade, por substâncias cuja fórmula química contém átomos de enxofre, nitrogênio, metais,

oxigênio, entre outros (Ferreira, 2008).

A faixa de destilação comumente é entre 220-380 °C. Este derivado é utilizado em motores

automotivos de combustão interna por compressão (Ferreira, 2008). O óleo diesel é formulado

por meio da mistura de diversas correntes como gasóleos, nafta pesada, diesel leve e diesel

pesado, provenientes das diversas etapas de processamento do petróleo bruto (Ferreira, 2008).

Devido à sua alta eficiência, durabilidade e flexibilidade há uma tendência mundial de

utilização crescente dos motores a diesel na indústria automobilística, o que reflete num

aumento da demanda por diesel em relação aos demais derivados do petróleo. A máquina a

diesel é a que alcança os maiores rendimentos (cerca de 45%) comparada com as demais de

combustão interna (Ferreira, 2008).

O ciclo diesel é regulado apenas pela vazão de combustível, uma vez que a vazão de ar

permanece constante com as mudanças de velocidades do motor. Como os motores a diesel

geralmente operam com excesso de oxigênio, as emissões de hidrocarbonetos e de monóxido de

carbono são minimizadas, porém, entre os principais poluentes emitidos por esses motores

destacam-se os materiais particulados que são uma das maiores causas de poluição em grandes

centros urbanos (Ferreira, 2008).

O óleo diesel possui uma série de padrões de especificação, sendo que os que mais afetam

a emissão de poluentes são: o número de cetano, teor de enxofre, teor de aromáticos e a

densidade (Ferreira, 2008).

De acordo com a Resolução ANP N° 65, de 09.12.2011, os diferentes tipos de diesel

automotivo podem ser comercializados em três versões, diferindo basicamente pelo teor de

enxofre, e pelas regiões onde são comercializados.

Parte experimental

Foram utilizados os seguintes testes para o desenvolvimento deste trabalho: análise do

aspecto (método visual), cor visual, densidade, ponto de fulgor, destilação, teor de enxofre,

água e sedimentos

As análises do aspecto (método visual) e da cor foram realizadas utilizando-se uma proveta

de vidro com 1000 mL de capacidade, preenchida com a amostra. A proveta foi, então, colocada

contra a luz para a detecção de materiais em suspensão. Os resultados foram anotados.

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Para a análise da densidade foi utilizado um densímetro digital da marca Kem Kyoto

Model DA-645 inserindo-se, no recipiente onde estava contida a amostra, uma sonda de sucção

e quando a amostra foi sugada pela sonda efetuaram-se os comandos digitais no densímetro para

que a leitura se iniciasse.

Determinou-se o ponto de fulgor da amostra com a utilização de um fulgorímetro digital da

marca Tanaka APM-7. Uma fração da amostra foi posta na cubeta, própria para esse tipo de

ensaio, até a marca indicada. Posicionou-se a cubeta no equipamento e efetuou-se o comando de

leitura da amostra.

O material utilizado para determinação do teor de água contido na amostra consistiu de um

aparelho digital marca KF Coulometer, balança analítica modelo AG: 200 e uma seringa de 5

mL de capacidade com agulha adaptada. Com o uso da seringa recolheu-se aproximadamente

2,0 mL da amostra pesando-se posteriormente a seringa e anotou-se a massa observada. De

posse desses dados foi dado, no aparelho de coulometria, o comando de identificação da

amostra a ser analisada, digitou-se a massa encontrada quando a amostra foi pesada, injetou-se

no recipiente o conteúdo da seringa, efetuou-se o comando digital no equipamento para que a

leitura se iniciasse.

Destilador automático Optidist Pensalab, balão de vidro para destilação com capacidade

volumétrica de 125 mL e proveta com base de metal 100 mL foi o material utilizado para

determinar os valores de destilação da amostra. Ligou-se o destilador e foi feita a limpeza do

tubo do aparelho por onde a amostra destilada seria posteriormente recolhida. Adicionou-se 100

mL da amostra ao balão. Inseriu-se o termômetro do equipamento no balão e o balão foi

posicionado no lugar apropriado do destilador de modo a garantir seu completo encaixe.

Posicionou-se a proveta no equipamento e efetuou-se o comando digital para que a leitura se

iniciasse.

Na determinação do teor de enxofre contido na amostra utilizou-se um espectrômetro de

Raio-X: LX – 3500. Preparou-se a cubeta colocando o filme e posteriormente posicionando-a

no espectrômetro.

Resultados e Conclusões

Todos os valores obtidos estão dentro dos limites especificados de acordo com a norma

ASTM E-29 e são mostrados na tabela a seguir:

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TABELA 1. CERTIFICADO DE ENSAIO DE ÓLEO DIESEL A S500

Características Método Especificação Resultado Unidade

Cor VIS 000 INAM (1)

INAM N/A

10% Recuperados D 86 Anotar 196,2 grau C

50% Recuperados D 86 245,0 a 310,0 274,6 grau C

85% Recuperados D 86 360,0 max 351,0 grau C

90% Recuperados D 86 Anotar 367,9 grau C

Enxofre total D 4294 500 max 217,000 mg/kg

Massa específica a 20 gc D 4052 820,0 a 865,0 830,8 kg/m3

Água e sedimentos D 2709 0,05 max 0,000 % volume

Ponto de fulgor D 93 38,0 min 58,0 Grau C

Notas:

- Todos os limites especificados são valores absolutos de acordo com a norma ASTM E-29

- Cor Vermelha – Corante Adicionado na entrega do Produto.

(1) Usualmente de Incolor a amarelada, podendo apresentar-se ligeiramente alterada para as tonalidades marrom e

alaranjada.

O aspecto é uma indicação visual da qualidade e de possível contaminação do produto.

Uma amostra apresentando coloração que não se enquadre na cor padrão do produto, indica,

além de outros fatores, que essa amostra está contaminada. As amostras devem ser límpidas,

isentas de impurezas e sem formação de fases. O Óleo Diesel A S500 possui coloração

amarelo-castanho. A amostra analisada apresentou aspecto e coloração que obedecem às normas

e padrões estabelecidos.

Os motores são projetados para operar com combustíveis em uma determinada faixa de

densidade, tendo em vista que a bomba injetora dosa o volume injetado. Variações na densidade

levam a uma significativa variação na massa de combustível injetada, impossibilitando a

obtenção de uma mistura ar/combustível o que aumenta a emissão de poluentes como

hidrocarbonetos, monóxido de carbono e material particulado. Valores baixos para a densidade

reduzem o desempenho dos motores pela formação de uma mistura pobre, o que leva a uma

perda de potência do motor e a um aumento do consumo de combustível. A densidade da

amostra com valor igual a 830,8 kg/m³ obedece aos padrões estabelecidos uma vez que o valor

especificado para esse produto compreende a faixa entre 820,0 a 865,0 kg/m³.

A análise do ponto de fulgor está baseada em um fenômeno chamado Ponto de Fulgor que

é a menor temperatura, corrigida à pressão barométrica de 760 mmHg à qual a aplicação de uma

chama teste, sob aquecimento, causa a formação de vapor na amostra, que entra em ignição sob

condições de testes específicos. A amostra é aquecida para proporcionar o lampejo, quando da

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aplicação da chama, e os vapores instantaneamente se inflamam, e se propagam sobre a

superfície da amostra. Ocasionalmente, a aplicação da chama causa a aparição de um halo azul

ou um aumento da chama. Isso ocorre geralmente nas proximidades do ponto de fulgor real da

amostra, mas em alguns casos, especialmente com hidrocarbonetos alogenados e misturas,

podendo ocorrer em qualquer temperatura. Esse fenômeno não é considerado o ponto de fulgor

real.

A importância dessa análise está diretamente ligada ao risco de incêndio do óleo diesel, já

que o ponto de fulgor indica a tendência da amostra a formar uma mistura inflamável com o ar.

A especificação mínima para o ponto de fulgor do óleo diesel é de 38° C, isso qualifica a

amostra analisada como dentro da especificação para esse teste, uma vez que a temperatura do

ponto de fulgor da amostra foi de 58° C.

Na destilação do óleo diesel o teste verifica o teor de frações pesadas no óleo, com objetivo

de minimizar a formação de depósitos no motor. Também verifica o teor de frações leves e

pesadas no produto com objetivo, entre outros, de possibilitar um bom desempenho do motor

quando o mesmo já se encontra em regime normal de funcionamento e nas retomadas de

velocidade. Os resultados das frações percentuais da amostra analisada estão todos em

conformidade com as especificações.

As características da destilação (volatilidade) dos hidrocarbonetos tem sempre um

importante efeito na sua segurança e no seu desempenho no caso especial dos combustíveis. A

volatilidade é o determinante principal da tendência de um hidrocarboneto produzir vapores

explosivos.

O enxofre é um contaminante dos derivados de petróleo em geral (alguns petróleos contêm

mais compostos de enxofre, outros menos). Seu teor nos derivados é controlado para evitar

formação de produtos corrosivos na combustão e, principalmente, para reduzir os compostos

poluentes (dióxido e trióxido de enxofre e material particulado) na queima do combustível.

Os compostos de enxofre presentes no diesel, sob certo aspecto, são benefícios para o

combustível, pois aumentam sua lubricidade. Os processos usados na redução do teor de

enxofre do óleo diesel acarretam, portanto, a redução da sua lubricidade, tornando-se necessária

a aditivação, em alguns casos, para manter esta propriedade em nível adequado. Quanto ao teor

de enxofre na amostra analisada observar-se-á que seu valor está em conformidade com a

especificação para esse teste, uma vez que a especificação possui valor máximo igual a 500,0

mg/kg e o valor apresentado ao final do teste foi de 217,0 mg/kg.

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Os resultados de ensaios da amostra, apresentados na tabela 1, evidenciam total

conformidade com as normas e especificações estabelecidas pela Agência Nacional do Petróleo,

definindo assim a amostra analisada como apropriada para consumo.

Agradecimentos

À Transpetro, base de Jequié, pelo espaço cedido em seu laboratório de análises químicas

além do fornecimento da amostra e disponibilidade dos equipamentos para que as análises

fossem realizadas. À Profa. Dr

a. Adriana Abreu (Departamento de Ciências Humanas e Letras,

UESB) pelas orientações sobre as normas ortográficas para produção do texto.

Referências

BRAUN, S.; APPEL, L. G. e SCHMAL, M. A Poluição Gerada por Máquinas de Combustão

Interna Movidas à Diesel – a Questão dos Particulados. Estratégias Atuais para a Redução e

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P04

A CONTEXTUALIZAÇÃO E O ENSINO DE CINÉTICA QUÍMICA

Juciane Silva Cunha1, Marcos santos

1, Daniélen dos Santos Silva

1

1Depto de Química e Exatas, DQE – UESB, 45206-290 Jequié-BA

[email protected]

Resumo

A preocupação com a dificuldade de aprendizagem dos alunos nas aulas de química nos

motivou a fazer esta pesquisa, que foi realizada no Colégio Estadual Edilson Freire na turma do

2º ano, em Maracás Bahia.

Acreditamos que através da contextualização do estudo de Cinética Química facilitara

para o processo de ensino-aprendizagem dos alunos do nível médio em escolas da rede público

de municípios da região sudoeste da Bahia.

Neste trabalho utilizamos a contextualização dos alimentos como ferramenta para

abordagem do assunto cinética química. Durante as aulas fizemos experimentos, um suporte

didático a fim de desperta um maior interesse e curiosidade dos alunos para o assunto.

Palavras-chave: cinética química, contextualização, ensino- aprendizagem.

Introdução

Este trabalho tem como objetivo analisar o uso da contextualização do assunto Cinética

Química no processo de ensino-aprendizagem no nível médio em escolas da rede pública de

municípios da região sudoeste da Bahia.

Cinética química é a área de estudo da Química que investiga a rapidez das reações químicas

e os mecanismos por meio dos quais elas se processam. É comum também a utilização da

expressão “velocidade das reações químicas” em vez de “rapidez”.

Para que uma reação ocorra é necessário que haja colisão com energia suficiente entre as

moléculas e numa orientação favorável. É o que se chama de colisão efetiva ou choque efetivo,

ou seja, é a colisão que resulta na formação de produtos. Quando ocorre uma reação há ruptura

de ligações nos aglomerados das substancias reagentes e formação de novas ligações. Portanto

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existe uma barreira energética a ser ultrapassada para que ocorra a reação química, chamada de

energia de ativação. Assim, quanto maior a energia de ativação, mais lenta será a reação, e vice-

versa.

É possível medir a velocidade de uma reação, através da velocidade media de uma reação,

que é o quociente da variação da molaridade de um dos reagentes (ou produtos) da reação por

intervalo de tempo em que essa reação ocorre.

Onde:

Vm= velocidade média (mol/L/s)

Δ[ ] = variação da concentração (mol/L)

Δt = variação de tempo (s, min)

| | = módulo

Alguns fatores que afetam a rapidez das transformações químicas:

A concentração:

O aumento na concentração dos reagentes faz com que haja mais moléculas confinadas em

mesmo espaço. Dessa forma, mais colisões acontecem por intervalo de tempo e, assim, o

número de colisões efetivas também tende a aumenta, tornando maior a rapidez da reação.

A temperatura:

Quando há um aumento da temperatura, ocorre um aumento na energia cinética média das

espécies reagentes. Assim, uma maior fração de moléculas colide com mais energia,

promovendo um maior número de colisões efetivas, o que aumenta a rapidez da reação.

Superfície de contato:

O aumento da superfície de contato entre as espécies reagentes, a frequência de colisões

torna-se maior, aumentando também a quantidade de colisões efetivas, o que torna a reação

mais rápida.

Catalisadores:

Muitas reações químicas, apesar de serem termodinamicamente favoráveis, ocorrem com

rapidez muito baixa, o que pode tornar o processo inviável. Com isso, algumas substâncias são

adicionadas, para atuarem como catalisadores, aumentando a rapidez da reação. Isso acontece

porque o catalisador provê caminhos (mecanismos) diferentes e mais rápidos para que a reação

ocorra mais rapidamente, pois esses novos caminhos possuem menor energia de ativação.

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Metodologia

O questionário (anexo 1.) que foi aplicado na primeira aula pode nos auxiliar qual era o

conhecimento prévio dos alunos em relação ao assunto que decorreria durante o projeto. Ao

avaliar as respostas observamos que ao ponto de vista de todos os alunos a química tem uma

importância variada para vida- por exemplo, em remédios, alimentos, para respiração,

explicação do que acontece na vida e etc.-. Muitos não conseguiram descrever o que era uma

reação química; e nem porque os alimentos estragam uns três alunos explicaram que isto

acontecia por causa dos fungos e bactérias. A maioria dos alunos, de forma simples e com a

linguagem usual diária, relataram que na panela de pressão os alimentos conzinha mais

rapidamente e que em altas temperaturas os mesmos são melhores conservados. A partir desta

avaliação vimos que os alunos deram resposta coerente sobre o assunto, só teríamos que reforça

estes conhecimentos prévios.

Durante as quatro aulas seguintes começaram com experimentos, com o propósito de

demonstra primeiro na prática o que seria explicado depois teoricamente, sempre instigando o

aluno que pensasse no que havia e o porquê dos resultados destes experimentos. Após a aula

experimental ao explicar o assunto tivemos um resultado em maior participação e interesse dos

alunos para com este.

No primeiro experimento os alunos viram qual a influência do ácido no escurecimento de

alguns alimentos. Muitos demonstraram que não sabiam que o vinagre era um ácido, porém

relataram que a parte da maçã que passamos vinagre não escureceu como a outra que ficou ao ar

livre percebendo, assim que o ácido não permitiu que a fruta reagisse com o oxigênio do ar.

Na discussão do nosso segundo experimento os alunos perceberam que a temperatura e o

estado físico do comprimido influenciavam na velocidade da reação, onde a mesma reagiu mais

rapidamente, isso foi comprovado ao medir a velocidade de cada reação e ao calcular a

velocidade média.

A quarta aula, na qual fizemos o experimento da decomposição do peróxido de

hidrogênio, foi a mais agitada e que deve maior participação e curiosidade dos alunos, isso

devido utilização da batata como catalisador. No momento que adicionamos a soluções mais e

menos concentrados no recipiente contendo a batata houve formação de bolhas, então

perguntamos qual tinha sido a reação mais rápida, os alunos responderam que havia sido a

solução mais concentrada, ou seja, da água oxigenada volume 20. E usamos o iodeto de potássio

no lugar da batata, apensa para reforçar a melhor compreensão da função do catalisador.

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Na quinta aula abordamos os principais fatores que influenciam na velocidade da reação,

tomando como indagação os experimentos feitos nas aulas anteriores. Durante a aula os alunos

discutiram sobre estes fatores pressão, acidez, temperatura, superfícies de contato, concentração

dos reagentes e catalisadores, demonstraram que haviam compreendido o assunto abordado no

projeto.

Na última aula aplicamos o questionário definitivo, onde fizemos uma discussão para

cada pergunta, os alunos argumentaram explicando o que havia acontecido nos experimentos

feitos durantes às aulas, depois respondeu as por escrito. Então observamos que as respostas de

forma simples, algumas confusas, eram coerente com assunto abordado. Veja algumas

respostas:

Experimento 01:

“Quanto maior a temperatura maior a velocidade da reação. Quando maior superfície

de contato, comprimido em pó, mais rápida a reação.”

Experimento 02:

“Com o vinagre, devido sua acidez, conservou a maça, fazendo com que a reação ficasse

mais lenta.”

“O vinagre fez a reação ficar lenta.”

Experimento 03:

“A função da batata foi de catalisador. E quanto maior a concentração maior a

velocidade da reação.”

“A função da batata foi de catalisador porque abriu o caminho e a água oxigenada de

volume 20 acelerou a velocidade, quanto maior a concentração mais rápida a reação.”

Experimento 04:

“O iodeto de potássio foi um catalisador e acelerou a velocidade da reação.”

Questão 2.

“Porque na panela de pressão devido à pressão os choques efetivos são maiores por esse

motivo a reação é mais rápida.”

Questão 3.

As alternativas, para serem marcadas como verdadeiras ou falsas, envolviam pontos

importantes do assunto cinético química. Dos 24 alunos que responderam este questionário,

apenas 2% não acertaram todas as alternativas desta questão.

Em uma conversa informal com a professora da turma, a qual nos falou que o

desempenho dos alunos nesta segunda unidade, foi superior que na anterior. Aumentando assim

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a certeza em nossas conclusões e nos deixou ainda mais felizes por saber que, temos sim como

motivar os alunos a gostarem e a aprenderem mais os conteúdos da disciplina Química.

Conclusão

Diante do que observamos na sala de aula, na participam dos alunos e no questionário

definitivo, conclui-se que através da contextualização do estudo de Cinética Química facilita no

processo de ensino-aprendizagem no nível médio. Pois, estimulou os alunos a estudarem,

mostrando que este assunto faz parte de sua vida e de seu cotidiano. Também, o uso dos

experimentos, utilizados para demonstra na prática o que seria explicado na teoria foi um

suporte didático satisfatório para aprendizagem.

Anexos

Anexo 1. Questionário:

Projeto: Contextualização e o Ensino de Cinética Química

Questionário:

1. Pra você, qual a importância da química pra vida?

2. Mediante ao que você já estudou em Química, descreva uma reação química.

3. Em sua opinião onde um alimento conzinha mais rapidamente em uma panela de

pressão ou em uma panela comum? Por quê?

4. Por que os alimentos estragam?

5. O que é feito em sua casa para conservar alimentos frescos e bons para o consumo por

mais tempo?

6. Ao deixar os alimentos em temperatura ambiente estraga mais rapidamente do que se

deixá-los na geladeira, como isso pode ser explicado?

Anexo 2. Questionário Definitivo:

Projeto: Contextualização e o Ensino de Cinética Química

Questionário definitivo

1. Explique cada experimento que foram feitos na sala de aula:

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Experimento 01: Em nosso primeiro experimento utilizamos a aspirina (inteira, quebrada e em

pó) e água (morna e fria), analise a tabela abaixo explicando a diferença do tempo das reações

em cada experimento:

Experimento Comprimido Água Tempo Observações:

01 Inteiro Fria 64 s Reação mais lenta

02 Inteiro Morna 49 s Reação lenta

03 Quebrado Fria 50 s Reação lenta

04 Quebrado Morna 38 s Reação rápida

05 Em pó Fria 54 s Reação lenta

06 Em pó Quente 18 s Reação mais rápida

Experimento 02: neste experimento cortamos a maçã ao meio, em uma das metades passamos

vinagre e na outra metade deixamos ao ar livre. Após uns 20 minutos a metade que ficou ao ar

livre escureceu e a outra metade que passamos vinagre não escureceu. Explique a função do

ácido (vinagre) nessa reação.

Experimento 03: A decomposição do peróxido de hidrogênio (H2O2): Primeiro pegamos dois

béqueres, no 1º béquer colocamos a água oxigenada de volume 10 mais o detergente e no 2º

béquer colocamos água oxigenada de volume 20 mais detergente. Depois cortamos a batata em

dois pedaços colocando as em dois recipientes. Em seguida adicionamos a solução do 1º béquer

em um dos recipientes com a batata e a solução 2º béquer no outro recipiente. Observamos que

reação com a água oxigenada do volume 20 aconteceu mais rapidamente. Explique o que

aconteceu nessa reação e qual foi à função da batata.

Experimento 04: Em uma proveta colocamos o peróxido de hidrogênio (água oxigenada) mais

detergente e depois adicionamos o iodeto de potássio. Explique o que aconteceu nessa reação e

qual a função do iodeto de potássio.

2. Por que o alimento conzinha mais rapidamente em uma panela de pressão do que em

uma panela comum?

3. Marque verdadeiro (V) ou falso (F) nas alternativas abaixo:

a) ( ) Para que uma reação ocorra é necessário que haja colisões com energia suficiente

entre as moléculas e numa orientação favorável. É o que se chama de colisões efetivas ou

choque efetivo, ou seja, é a colisão que resulta na formação de produtos.

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b) ( ) Quanto maior for a energia de ativação, mas rápida será a reação.

c) ( ) Com o aumento na concentração dos reagentes faz com que haja mais moléculas

confinadas em um mesmo espaço. Dessa forma, mais colisões acontecem por intervalos de

tempo menor e, assim, o numero de colisões efetivas também tende a aumentar, tornando maior

a rapidez da reação.

d) ( ) Quanto maior a superfície de contato entre os reagentes, mais lentamente acontecerá

à reação.

e) ( ) Os catalisadores diminuem a velocidade das reações. Isso acontece porque provê

caminhos diferentes e mais lentos para que a reação ocorra, pois esses novos caminhos possuem

menor energia de ativação.

Referencias Bibliográficas

BRASIL, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TENOLÓGICA. Parâmetros

Curriculares Nacionais: ensino médio: ciência da natureza, matemáticas e suas Tecnologias:

Brasília: MEC/SEF, 1999.

Química, 2° ano: ensino médio / organizador Julio Cezar Foschini Lisboa. – 1 ed. – São Paulo:

Edições SM, 2010. – (Coleção ser Protagonista).

FELTRE, Ricardo, 1928-. Química/ Ricardo Feltre. – 6 ed. – São Paulo: Moderna, 2004.

RUSSEL, JB. Química Geral, 2 ed. Vol.1. São Paulo: Editora Makron Books, 1994.