Reuniões na Câmara discutem aplicação da Lei Geral das...

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Elaboração do Plano Plurianual envolve todos os colaboradores do Sebrae no DF pág. 4 Sebraetec oferece benefício para MPEs que pretendem inovar pág. 5 Copa 2014: oportunidade de negócios para micro e pequenos empresários pág. 11 Foto: Marilia França / Hattem Reuniões na Câmara discutem aplicação da Lei Geral das MPEs no DF Maria Eulalia Franco, Diretora do Sebrae no DF; Paulo Okamotto, Presidente do Sebrae e Cleiton das Chagas Fernandes, Secretário de Estado Adjunto de Governo durante reunião na Câmara Legislativa.

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Elaboração do PlanoPlurianual envolve todos

os colaboradoresdo Sebrae no DF

pág. 4

Sebraetecoferece benefício

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Reuniões na Câmara discutem aplicaçãoda Lei Geral das MPEs no DF

Maria Eulalia Franco, Diretora do Sebrae no DF; Paulo Okamotto, Presidente do Sebrae e Cleiton dasChagas Fernandes, Secretário de Estado Adjunto de Governo durante reunião na Câmara Legislativa.

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Editorial

[Presidente do Conselho Deliberativo] Antonio Rocha da Silva - [Entidades Componentes] Banco de Brasília S/A - BRB; Banco do Brasil S/A - BB; Caixa Econômica Federal - CAIXA; Companhia de Planejamento do DF - CODEPLAN; Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal - FAPE/DF; Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Distrito Federal - FACIDF; Federação das Indústrias do Distrito Federal - FIBRA; Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF - FECO-MÉRCIO/DF; Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal - SDE; Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE; Uni-versidade de Brasília - UnB - [Diretor Superintendente] José Carlos Moreira De Luca - [Diretora] Maria Eulalia Franco [Diretor] Rodrigo de Oliveira Sá - [Gerente da Unidade de Marketing e Comunicação] Ana Luiza Car-valho Mendonça - [Coordenação de Redação] Ana Luiza Carvalho Mendonça - [Coordenação] Christiane Gnone e Patrícia Felippelli - [Edição] RP1 Comunicação - [Coor-denação Fotográfi ca] Ana Maria Costa Araújo / Naiara Santos - [Fotos] BG Press - [Projeto Gráfi co e Diagrama-ção] Marcio Brito - [Impressão] Gráfi ca São Judas - [Tira-gem] 2.000 exemplares - [Sebrae no Distrito Federal] SIA Trecho 03 Lote 1.580 - Brasília/DF - Cep: 71.200-030 - Tel.: 0800 570 0800 - Fax: (61) 3361-1996 - Site: www.df.sebrae.com.br.

Expediente

Industrializar é preciso

Antonio Rocha, presidente doConselho Deliberativo do

Sebrae no Distrito Federal

Foto : Nilton Carvalho

No ano do cinqüentenário de Brasília é preciso refl etir também sobre a vocação da cidade. Após cinco décadas de fundação, a nova capital não é mais somente um centro administrativo, sede dos três poderes da República. O Distrito Federal e o Entorno metropolitano, compreendido por 11 municípios de Goiás, abrigam hoje uma população de 3,6 mi-lhões de habitantes. Trata-se de um contingente populacional signifi ca-tivo. E como em qualquer grande metrópole, o crescimento demográfi co impõe desafi os a serem vencidos. Um deles é equacionar a demanda por empregos.

Como se sabe, o setor público não apresenta mais condições de ser a força motriz dessa nova Brasília. Principalmente por não ser capaz de gerar postos de trabalho na dinâmica da realidade atual. Da mesma forma, já não é possível falar no desenvolvimento econômico do Distrito Federal sem se levar em consideração o Entorno. Qualquer política de governo para a capital do Brasil precisa incluir essas premissas. Os em-presários do setor industrial reconhecem isso e estão dispostos a levan-tar a bandeira da industrialização.

No entendimento dos participantes do 4º Encontro Regional da Indús-tria, ocorrido entre os dias 13 e 15 de agosto, é necessário elaborar e colocar em prática uma política industrial que tenha como objetivo aumentar a industrialização do DF e do Entorno. Segundo estudos re-centes, se Brasília tivesse o mesmo grau de industrialização de cidades como Salvador ou Recife, o número de empregos gerados pela indústria de transformação triplicaria. Seria possível empregar entre 120 e 150 mil pessoas.

Para isso, contudo, é preciso de uma política industrial que tenha entre as suas diretrizes o fomento às atividades produtivas e, prioritariamente, o investimento em infraestrutura, a simplifi cação de tributos e ações de incentivo ao empreendedorismo. Também é preciso apoiar os micro e pequenos empreendedores industriais, pois eles formam a grande maio-ria do segmento. Em suma, Brasília precisa de um programa específi co para atender a indústria. O setor pode ser decisivo para o futuro da ci-dade.

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Criada há mais de três anos, a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas - LC 123/06, trouxe uma série de benefícios para o segmento, dentre eles a redução da carga tributária, a desonera-ção na folha de pagamento, a redução da informalidade e a maior participação em licitações públicas. Desde então, cada es-tado e município discute e aprova a lei complementar. A instituição faz parcerias cons-tantes com o intuito de estimu-lar o aprendizado e destacar a importância da regulamentação. “Precisamos fortalecer o tema nas agendas dos Governos Fe-deral, Estadual e Municipal, pois muitos prefeitos e secretários ain-da não conhecem a LC 123/06. Além disso, a expectativa é sanar pendências, como a aprovação da Lei Geral no Distrito Federal”, explicou o gerente de políticas públicas do Sebrae Nacional, Bruno Quick. Em Brasília, o Projeto de Lei 1509/10, que regulamenta a Lei Geral no DF está em discussão na Câmara Legislativa. A efetivação do PL implicará em vários benefí-

cios, o maior deles será a prática local da LC 123/06, que estimu-la o crescimento dos negócios. Na primeira quinzena de agosto, o presidente do Sebrae Nacional, Paulo Okamotto, participou de uma reunião na casa, e afi rmou: “precisamos implementar a Lei Geral em Brasília para estimular os empresários e acelerar o de-senvolvimento da economia lo-cal”, disse Okamotto. Segundo o presidente, a aprova-ção do PL vai agregar valores aos pequenos negócios do Dis-trito Federal, trazendo para o setor produtivo um considerável contingente de profi ssionais que ainda operam na informalidade, como manicures, bombeiros, jardineiros, e trabalhadores es-pecializados da construção civil. “O DF pode dar bom exemplo ao resto do país no tocante do em-preendedorismo, gestão e da qualidade”, completa Okamotto.O secretário de Desenvolvimento Econômico do DF, Antonio Coelho Sampaio, disse que a aprovação da proposta levará para a forma-lidade um universo de 80 a 120 mil informais, representando,

com isso, um forte incremento na arrecadação tributária e pre-videnciária. A partir desse encontro, foi criado um grupo de trabalho composto por representantes da Câmara, do GDF e setor produtivo do Dis-trito Federal. O objetivo é elabo-rar um projeto substitutivo que coloque em consenso algumas questões da proposta. Várias reuniões ocorreram em agosto agosto com técnicos da Câmara Legislativa. A ideia do presidente da Câmara, Wilson Lima (PR), é que o assunto seja discutido até se chegar a uma opinião comum entre os parlamentares e o go-verno, antes do projeto ser leva-do ao plenário. Para a diretora do Sebrae no DF, Maria Eulalia Franco, as reuniões de trabalho para a discussão do Projeto de Lei 1509/10 são ex-tremamente produtivas. “Acredi-to que os caminhos descritos nos encontros seguem para a aprova-ção do PL, o que será uma vitória para os empresários”, comenta a diretora.

Reuniões na Câmara discutemaplicação da Lei Geral das MPEs no DF

Texto: Suendi Peres

Foto: Marília França / H

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Reunião na Câmara Legislativa para discutir o projeto de lei que regulamenta a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas do DF.

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O Sebrae no DF se mobilizou para auxiliar os empresários que pre-cisam cumprir às exigências de cer-tifi cação digital e modernização do sistema contábil, determinado pela Secretaria de Fazenda do DF. Por meio de uma ofi cina piloto, a insti-tuição disponibilizou informações essenciais para a correta adesão ao sistema SPED, do qual faz parte a nota fi scal eletrônica. Até o fi nal do ano, calcula-se que mais de 8.940 empresas devem migrar para o novo tipo de emis-são. Tendo em vista que o processo facilitará a gestão dos negócios, o Sebrae no DF realiza até o fi nal do mês de agosto ofi cinas e palestras de esclarecimento sobre as novas regras vigentes. Os eventos contarão com a pre-sença de consultores para auxiliar nessa transição. O trabalho inclui a ajuda para acessar e utilizar o software de emissão de notas, de-

senvolvido pelo SEBRAETEC, além de incluir o certifi cado digital. Para dar mais efetividade às ofi cinas, a capacitação será dividida em dois grupos de trabalho: um voltado para contadores e outro, aos empresári-os de diferentes setores. “São duas metodologias completamente dife-rentes, já que os contabilistas têm um linguajar mais técnico e os empresários precisam entender o que deve ser realizado, e como seu empreendimento deve se adequar para emitir notas da forma correta”, completa Manoela. Segundo o gestor do Projeto SEBRAETEC, Jorge Adriano, os em-presários e contabilistas não pre-cisam ser resistentes em aderir ao novo cenário. “O sistema total-mente eletrônico permite maior agilidade na transmissão de dados, é de fácil utilização e o Sebrae está pronto para auxiliar no que for”, fi -naliza o gestor.

Consultoria para adesãoà nota fiscal eletrônica

O Sebrae no DF está reunindo es-forços para a defi nição do Plano Plurianual (PPA) para o horizonte 2011/2013. Com o intuito de es-timular os colaboradores a partici-parem da elaboração do documen-to, a Unidade de Gestão Estratégica preparou uma campanha de endo-marketing que despertou o interes-se de toda a instituição.“Queremos que os colaboradores entendam que tudo o que é feito por eles tem um objetivo fi nal, que

é cumprir a missão do Sebrae, pro-movendo a competitividade e o desenvolvimento sustentável das micro e pequenas empresas e fo-mentando o empreendedorismo”, explicou o gestor da unidade, Fer-nando Neves. Com o slogan, “Existe alguém muito importante por trás de cada meta que a gente alcança: você”, a cam-panha envolveu a customização da logomarca do Sebrae, e incluindo as fotos de todos os colaboradores,

Elaboração do Plano Plurianual envolvetodos os colaboradores do Sebrae no DF

Texto: Isabel Vilela

Texto: Suendi Peres e Bianca Baamonde

Foto: Mônica Fortunato

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adesivos nos espelhos dos banhei-ros e a entrega de um porta-treco e uma camiseta personalizados para os 117 colaboradores do Sebrae no DF.O PPA também foi o assunto da 2ª Reunião de Avaliação Estratégica, realizada este mês para a defi nição da carteira de projetos e atividades do Sebrae no DF. Durante dois dias, os gerentes de todas as unidades apresentaram suas propostas e discutiram com a diretoria a ne-cessidade de elaborar os projetos da instituição de forma integrada, para otimizar tempo e recursos. “Esse é o nosso principal desafi o hoje, porque não temos essa me-todologia de gestão por programas. Vamos ter que criar mecanismos de promover uma integração e unir projetos de uma unidade a projetos de outra unidade”, comentou o ge- rente da Unidade de Gestão Es-tratégica (UGE), Fernando Neves.O PPA deve ser disponibilizado no sistema de Gestão Estratégica até 16 de setembro.

Colaboradoras do Sebrae com a camiseta personalizada da campanha de endomarketing.

Estande do projeto Empreendedorismo Social durante a

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A 18ª Feira de Design e Produtos Con-temporâneos, a Paralela Gift, que foi realizada no Iguatemi São Paulo du-rante o mês de agosto contou com a participação de vários profi ssionais ligados ao design e artesanato do Distrito Federal. O evento incentivou a participação de artesãos e grupos de produção com dois projetos do Sebrae: o Produção Associada ao Turismo no Distrito Federal e o Em-preendedorismo Social.O projeto Empreendedorismo Social é fruto de uma parceira entre o Ministé-rio da Ciência e Tecnologia e o Sebrae no DF e tem como objetivo apoiar e capacitar a população para fazer do trabalho uma forma de inclusão so-cial ao apoiar diversas famílias, que fazem da arte e de outros negócios suas fontes de renda. Para o evento de São Paulo, a instituição levou mais de cinco artistas que conseguiram prospectar suas mercadorias e fechar ótimos negócios como, por exemplo, o fornecimento de 300 bolsas feitas

de capim dourado para grandes re-des, como a Arezzo. Os produtos à mostra não só garantiram o sucesso da feira, como também as vendas de outros produtos e artesanatos con-feccionados por artistas brasilienses. “Foi muito bom participar, um verda-deiro sucesso! Na Paralela Gift você tem contato com os formadores de opinião nacional, como o arquiteto Marcelo Rosenbaum do quadro Lar Doce Lar, da Rede Globo”, ressalta a gerente da Unidade de Empreen-dedorismo Social do Sebrae no DF, Antonieta Grazia Pereira.Quem visitou o evento pôde contem-plar as últimas coleções de desig-ners contemporâneos e conhecer as tendências no mercado de decoração do Brasil. A 18ª edição da feira se-mestral deu destaque a produção de peças inspiradas no tema “bichos”, em que produtos com essa temática se misturaram aos diversos ambi-entes expostos.

Paralela Gift em São Paulo proporcionaótimos negócios a empreendedores do DF

Consultorias especializadas, sus-tentabilidade do negócio e acesso às ferramentas de inovação e tec-nologia estão agora ao alcance do empreendedor no Distrito Federal que passa a contar com o apoio do programa Sebraetec, desenvolvido pelo Sebrae para subsidiar em até 70% as ações direcionadas ao crescimento das micro e pequenas empresas. As MPEs que participam do pro-grama recebem orientações por meio de consultorias de inovação e tecnologia que atendem as ne-cessidades de cada empresário de forma prática e personalizada. As ações podem resultar no aumento de faturamento e de competitivi-dade.Após analisar as necessidades de cada empresa, o Sebrae envia um consultor especializado, que apre-senta soluções que tenham resul-tados na gestão, no processo ou no produto sobre os quais se pretende inovar, para tornar a empresa me-lhor e bem preparada para o mer-cado.LílIian Dieimes é dona de duas la-vanderias no Sudoeste e recebeu

a ajuda do Sebrae para melhorar a gestão fi nanceira da empresa. “O trabalho realizado era tudo o que precisava para melhorar o meu negócio. Com a consultoria eu consegui organizar a parte admi-nistrativa e agora tenho consciên-cia dos custos e lucros”, afi rmou a empresária.Segundo o gestor do projeto Sebraetec no Distrito Federal, Jorge Adriano Soares da Silva, a meta é que mil empresas sejam atendidas até dezembro de 2010. “Para isso é preciso desmistifi car a ideia de que inovação está sempre ligada à tec-

Sebraetec oferece benefício paraMPEs que pretendem inovar

Texto: Amanda Viviele

nologia e a grandes investimentos fi nanceiros. Inovar é fazer diferente para alcançar o sucesso, qualquer ação que o empresário passe a re-alizar que impacte positivamente no desempenho do negócio, nas áreas de produto, processo e produção”, explicou o gestor.Para mais informações, os interes-sados devem entrar em contato com a Central de Atendimento do Sebrae, pelo 0800 570 0800, ou procurar o balcão de atendimento da Orientação Empresarial, no Sebrae, e solicitar uma consultoria.

Texto: Rafaella Feliciano e Isabel Vilela

Foto: Vinícius Loures / Hattem

a 18ª Paralela Gift, em São Paulo.

LílIian Dieimes, empresária do Sudoeste, recebeu a consultoria do Sebraetec para melhorar a gestão fi nanceira da empresa.

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Gostosa e saudável. Para desmistifi car o conceito que a carne suína não pode ser inserida na dieta regular dos brasilienses, foi lançada na cidade a campanha Um Novo Olhar sobre a Car-ne Suína. A iniciativa surgiu de uma parceria de associações do setor e do Sebrae no DF. O objetivo é incentivar o consumo da proteína. A ação começou no dia 1º de agosto e vai até 30 de setembro. Panfl etos, receitas e informações são fornecidas em supermercados de três redes. Além disso, quem passa por lá ainda pode degustar o produto. “Trabalhamos há anos para diminuir o preconceito em relação à carne suína”, diz a gestora do Programa Nacional de Desen-volvimento da Suinocultura do Sebrae no DF, Patrícia Ferreira. Ela acrescenta que a capital federal é pioneira na ação e que o trabalho efetivo em prol da suinocultura da unidade local dis-seminou a ideia em outros Estados. “Este ano, a campanha em Brasília ganhou mais força com a parceria da Asa Alimentos, o que levou a iniciativa a grandes redes de supermercado”, co-menta Patrícia. Segundo dados da Associação dos Criadores de Suínos do Dis-trito Federal (DFSUIN), a região produz aproximadamente 15 mil toneladas da carne por mês. A expectativa é dobrar o número nos próximos dois anos. A gestora executiva da DFSUIN e médi-ca veterinária, Anny Santos, aponta alguns dos benefícios do produto. “Além de custar menos que a carne bovina e de frango, os cortes suínos não possuem hormônios. Os animais recebem apenas promotores de crescimento, que não oferecem nenhum risco à saúde”, afi rma a médica veterinária. Ela completa: “que-remos mudar o conceito de carne de porco para carne suína, pois o porco está associado à gordura e sujeira, diferente do que a carne suína oferece”, argumenta Anny Santos.De acordo com o estudo Impacto do Consumo da Carne Suína sobre a Saúde Humana, realizado por médicos da Associação Brasileira dos Criadores de Suíno (ABCS), se comparado ao peito de frango e ao fi lé mignon bovino, o lombo suíno apresen-ta teor de colesterol inferior ao das duas carnes. “A carne suína é um alimento importante porque a sua proteína é completa e contém vitaminas do complexo B e sais minerais. Considerando principalmente o lombo, o corte apresenta baixo teor de gordu-ra e calorias, e a sua composição de ácidos graxos encontra-se em proporção adequada, com menos de 40% de ácidos graxos saturados”, concluiu no documento a doutora em Ciência de Alimentos pela Faculdade de Engenharia de Alimentos da UNI-CAMP, Neura Bragagnolo. Os promotores da campanha fi cam nos seguintes mercados: Extra Norte, Carrefour Taguatinga e Super Maia do Gama. Até o fi nal de setembro, todos os estabelecimentos das redes devem participar. O horário para degustação é de 10h às 18h.

Campanha informa sobre as vantagens do consumo da

carne suína

Texto: Suendi Peres

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Os empresários do Gama vão ganhar uma oportu-nidade para melhorar o desempenho dos negócios. O programa Empretec, com a metodologia criada pela ONU e desenvolvido pelo Sebrae, chega à cidade oferecendo um seminário de capacitação aos empreendedores.Durante seis dias, os par-ticipantes podem aprimorar suas características empreendedoras com palestras e atividades em grupo resultando negócios sólidos e competitivos. Segundo Stefany Portuguez, gestor do Projeto de Desenvolvimento Competitivo Entorno Empreen-dedor – Núcleo Metropolitano de Brasília, o obje-tivo é preparar os empresários visando novas opor-tunidade de negócios. “O Gama possui um grande potencial na área de comércio e o Empretec pre-para o empreendedor ampliando o seu potencial no mercado”, explicou Stefany. A data prevista para realização do seminário é de 13 a 18 de setembro. Mais informações pela Cen-tral de Atendimento do Sebrae no DF, pelo 0800 570 0800.

Empretec chega à regiãoadministrativa do Gama

Texto: Rafaella Feliciano e Natália de Oliveira

CURTAS

Foto: Arquivo Sebrae

Pensando em preparar as mais de 2300 ofi cinas do DF para a auditoria de Certifi cação do Instituto de Qualidade Automotiva (IQA), e para aumentar a competitividade do setor, o Sebrae no DF desen-volveu o projeto Qualidade Automotiva. A iniciativa surgiu após a instituição detectar difi culdades na prestação de serviços como falhas no atendimen-to, ausência de estratégias de gerenciamento, falta de qualifi cação e de investimento em inovação. Segundo a gestora do projeto no DF, Cristina Sá, a ação já ampliou a capacidade de atendimento em 20 a 25%. “É ganho de mercado que abre o leque das seguradoras para estas ofi cinas. O resultado fi -nal é o aumento do faturamento em torno de 15% a 20%”, conclui Cristina. Segundo o representante do grupo Câmara de Colisão, formado pelas ofi cinas do DF, Dauto Coelho dos Santos, o apoio foi essen-cial para conquistar o reconhecimento do mercado. “Recebemos treinamento e passamos de mecâni-cos a empresários”, ressaltou Dauto Coelho.

Oficinas do DF se preparam paraofertar a Qualidade Automotiva

Texto: Rafaella Feliciano e Dalai Solino

Missão de empresários brasilienses do setor moveleiro à ForMóbile 2

Campanha de incentivo ao consumo da carne suína nos supermercados de Brasília.

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Pensando nos grandes desafi os que empresas já consolidadas enfren-tam no mercado, o Serviço Brasi-leiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas criou um programa es-pecífi co para atendê-las, o Sebrae Mais. Ele oferece soluções que po-dem modernizar a gestão e tornar o empreendimento mais competitivo.Para participar é preciso que a em-presa tenha dois ou mais anos de existência, pelo menos nove fun-cionários e deseje expandir suas atividades. O programa oferece um conjunto de soluções para que as empresas possam enfrentar esse novo ciclo com êxito e continuar o processo evolutivo, inovando, lu-crando, se aperfeiçoando e avan-çando. Este ano, 380 empresas do DF já participaram do Sebrae Mais.Entre as soluções propostas está o curso Gestão da Inovação, com 15 horas de capacitação e três horas de consultoria individual. “Quere-mos desmistifi car essa questão da inovação, mostrando que qualquer melhoria na empresa é inovação. São formas de fazer a gestão dife-

rente, mudanças simples que vão fazer toda a diferença na organiza-ção”, ressalta a gerente da Unidade de Capacitação Empresarial do Sebrae no DF, Adriana Susarte. Outra opção é o curso Estratégias Empresariais, com análise do ambi-ente da empresa e elaboração de um plano de ação estratégica. Esse foi o curso escolhido pelos gestores da Novaplan Engenharia. “Apren-demos a realizar o planejamento estratégico e agora estamos colo-

Empresas avançadas recebem orientaçãoespecífica do Sebrae no DF

O setor moveleiro do Distrito Fede-ral está cada dia mais atualizado. Uma caravana com 50 empresários de Brasília conferiu as novidades e tendências apresentadas na 4ª Feira Internacional de Fornece-dores de Indústria Madeira-Móveis,

a ForMóbile 2010, que ocorreu em São Paulo. Além da visita, um repre-sentante da capital federal expôs seus produtos em um dos estan-des. A iniciativa de levá-los a um dos maiores eventos do ramo no Bra-sil partiu de uma parceria entre o Sebrae no DF e o Sindicato das In-dústrias da Madeira e do Mobiliário do Distrito Federal (Sindimam). A ação faz parte do projeto Arranjo Produtivo Local (APL) de Madeira e Móveis do Sebrae no DF. “O obje-tivo dessa missão técnica foi apri-morar os conhecimentos dos em-presários e colaboradores do setor, promovendo acesso à tecnologia e à inovação em máquinas, matérias-primas, insumos e acessórios para a indústria de móveis”, explica o gestor do programa no Sebrae no DF, Thiago Cunha Soares. De acordo com o presidente do Sindimam, José Maria de Jesus, a

Empresários do setor moveleiroparticipam da ForMóbile 2010

Texto: Suendi Peres

Texto: Isabel Vilela

Foto: Anderson Carvalho

ForMóbile é a oportunidade de atu-alizar os produtores do ramo, pois trata-se de uma feira internacional, com o que há de mais novo em acabamento, cores, MDF e outras matérias-primas.Jean Carlos Santos foi o único em-presário brasiliense a expor seus produtos em um estande. Para isso, teve apoio do Sebrae no DF. “Cerca de quatro mil pessoas pas-saram pelo meu espaço”, diz Jean Carlos. Quem visitou pela primeira vez, aprovou a ideia da caravana. Foi o caso do proprietário de uma empresa de móveis sob medida Alisson Cavalcante. “É um passo para o crescimento, novas parce-rias. Além disso, fi z muitos contatos e orcei matéria-prima e máquinas para otimizar e melhorar meu tra-balho”, comenta Alisson. Ele acres-centa que o apoio do Sindimam e do Sebrae no DF é fundamental para o segmento.

cando em prática, envolvendo toda a equipe e pesquisando mercado e concorrentes, para transformar esse planejamento em realidade”, conta o sócio-diretor, Anderson Car-valho. Os empresários participam de 36 horas de capacitação e recebem 11h de consultoria individual. “Foi muito, muito, bom mesmo. Acho que toda empresa deveria partici-par”, completa Anderson.

Fachada da Novaplan Engenharia atendida pelo programa Sebrae Mais com o curso Estratégias Empresariais.

2010, em São Paulo.

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Com o objetivo de fortalecer o mer-cado produtor do Distrito Federal, sindicalistas e representantes de associações e cooperativas locais participaram do lançamento do programa Sindicato Forte, em Bra-sília. O evento está entre as ações do projeto Desenvolvimento do Agronegócio no Distrito Federal, do Serviço de Apoio às Micro e Peque-nas Empresas no DF. Segundo o presidente do Sindicato de Aves do DF (Sindiaves), Lauren-tino Fernandes, o programa abre novas perspectivas aos sindicatos. Atualmente, 105 dos 260 produ-tores de aves da região são fi liados à entidade. Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal, Renato Simplício, as asso-ciações brasilienses são conside-radas novas e tem vários desafi os pela frente. “Vamos discutir estra-tégias para fortalecer sindicatos e confederações; avaliar nossas me-tas daqui para frente e disciplinar as ações para que os empresários possam gerir bem seus negócios visando lucro com responsabili-dade social e ambiental”, enfatiza

Simplício. Como uma prestação de serviços dos sindicatos para os produtores, as entidades fi zeram uma parce-ria com o Sebrae, Fape-DF e Se-nar para amenizar as difi culdades do setor. O gerente da Unidade de Agronegócio do Sebrae no DF, Adil-son Ferreira dos Santos, aproveitou o evento para apresentar um novo programa. O Negócio Certo Ru-ral visa contribuir para a melhoria da gestão do pequeno negócio, a

Programa Sindicato Fortechega ao Agronegócio

A Associação Brasileira de Ataca-distas e Distribuidores de Produtos Industrializados (ABAD) realizou a 30ª convenção do setor em Curitiba (PR). O encontro tem como objetivo apresentar os produtos e inovações aos profi ssionais da área e aproxi-mar fornecedores das principais empresas da cadeia de abasteci-mento nacional.

Uma missão do Sindiatacadista, com o apoio do Sebrae no DF, marcou presença na convenção, ga-nhando o prêmio de maior cara-vana do Centro-Oeste, com 56 participantes. “Isso signifi ca que temos em Brasília um setor muito bem representado e participativo. A feira foi um sucesso, todos fi caram satisfeitos”, avaliou o presidente do

ABAD realiza 30ª convenção dosetor de produtos industrializados

Texto: Suendi Peres

Foto: Vinícius Loures / Hattem

Texto: Dalai Solino

partir de um conjunto de soluções integradas, oferecendo consulto-rias, encontros e treinamentos. De acordo com o superintende da Fape-DF, Mansueto Lunardi, o Dis-trito Federal possui 19 mil lotes ru-rais. “Temos ações conjuntas que devemos tomar para desenvolver o setor com o auxílio do crescimento sindical. Por isso precisamos for-talecer os sindicatos”, acescenta Mansueto.

sindicato, Fábio de Carvalho. Além da missão, o Sebrae no DF participou do showroom do Pro-jeto Comércio Brasil com cinco empresários. A ideia é facilitar as relações entre as micro e peque-nas empresas e os novos canais de comercialização. O Comércio Brasil funciona por meio de uma rede interestadual de consultores, conhecida como rede de Agen-tes de Mercado. Os profi ssionais treinados pelo Sebrae procuram oportunidades de negócios por todo território brasileiro focados em setores como indústria, agronegó-cios, comércio e serviços. Esse ano, o agente de mercado do DF, Márcio Fabbris, conseguiu realizar 32 con-tatos para as empresas locais, com os estados do AM, PE, PR, SP, MS, AL. O Sebrae estima que os negó-cios realizados no evento renderão inicialmente cerca de R$ 120 mil.

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Estande do DF no showroow do Projeto Comércio Brasil durante a ABAD em Curitiba.

Sindicalistas e representantes de associações e cooperativas locais participam do lançamento do programa Sindicato Forte.

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NICE da UnB chega à Ceilândia

A criação de um ministério exclu-sivo para as micro e pequenas em-presas foi defendida pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria, Co-mércio Exterior, Miguel Jorge, du-rante o evento Agenda Estratégica das MPEs, promovido pelo Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, em Brasília. O assunto, já havia sido abordado pelo presidente Luiz Iná-cio Lula da Silva em abril. Segundo Lula, as MPEs brasileiras vivem um

momento especial, onde as oportu-nidades de crescimento são cada vez mais claras. De acordo com Miguel Jorge, as micro e pequenas empresas repre-sentam 97,8% dos estabelecimen-tos formais no país. “Pela relevân-cia do setor, a própria Constituição Federal prevê um tratamento dife-renciado e favorecido a essas em-presas”, afi rmou. O presidente do Sebrae Nacional, Paulo Okamotto, apoiou as afi rma-

Fórum Permanente das Microempresasdestaca Ministério para as MPEs

Texto: Suendi Peres

Texto: Suendi Peres e Isabel Vilela

Foto: Vinicius Loures / Hattem

Ceilândia ganhou este mês mais um estímulo aos pequenos negó-cios da região, com a inauguração do Núcleo da Inovação e Capaci-tação Empresarial (NICE). A inicia-tiva é fruto de uma parceria entre o Ministério da Ciência e Tecnologia, a Universidade de Brasília (UnB) e o Sebrae no DF, e tem o objetivo de disseminar o empreendedorismo por meio de soluções tecnológicas e consultorias diferenciadas.O núcleo vai contar com o apoio do projeto Agentes Locais de Inovação (ALI) do Sebrae no DF. O programa disponibiliza aos empresários um acompanhamento constante do negócio. Para isso, agentes ca-pacitados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Em-presas fazem uma análise prévia e elaboram soluções. O ALI já havia sido implantado em Ceilândia em 2008, e em dois anos de atuação conseguiu melhoras signifi cativas para os estabeleci-mentos que participaram do pro-jeto. Essa primeira etapa foi encer-rada com sucesso em junho deste

ano, atendendo a mais de 1500 estabelecimentos de Ceilândia, de três segmentos: vestuário, ali-mentos e construção civil. “Identifi -camos alguns impactos imediatos, como melhoria no faturamento, na gestão, aumento no número de cli-entes”, ressaltou o gestor do projeto no Sebrae no DF, Ricardo GomesA partir deste mês, o Sebrae no DF coloca em prática a segunda etapa do projeto. Desta vez, 40 agen-tes estão sendo capacitados para atender a outras 1.500 empresas

de setores diferentes. Devem par-ticipar empresários do comércio varejista, de reparação automotiva e do ramo de beleza. Segundo Ri-cardo, os três setores são essenci-ais para a economia da cidade. “Só em Ceilândia, são mais de 1900 empresas formais do comércio va-rejista, absorvendo mais de 37 mil pessoas, 880 empresas do ramo de beleza e 840 de reparação au-tomotiva”, ressaltou.

ções do representante da Pasta, e comentou que apenas 1% das empresas fi ca com quase 70% do faturamento, e em contrapartida, 94% dos empresários fi ca com cer-ca de 20% do faturamento. “Isso signifi ca que temos poucos estabe-lecimentos lucrando muito e uma boa quantidade de empreendi-mentos lucrando pouco”, explicou o presidente. Okamotto também destacou o trabalho desenvolvido pelo Sebrae para auxiliar as MPEs do Brasil. “Implementamos metas de atendimento aos estabeleci-mentos formais. Assim, ajudamos a impulsionar os negócios”, concluiu. Para a diretora do Sebrae no DF, Maria Eulalia Franco, a Agenda Es-tratégica foi um evento de suma importância para o setor, pois o evento defi ne os rumos que serão adotados no próximo governo para manter o incentivo ao crescimento das MPEs. “As medidas aditadas pelo Fórum também servem como diretrizes para o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Distrito Federal”, concluiu a dire-tora.

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Flávia Barros, gerente da Unidade de Inovação e Tecnologia do Sebrae no DF apresenta resulta-dos e perspectivas do projeto ALI durante a inauguração do NICE - Ceilândia.

Paulo Okamotto discursa durante o evento Agenda Estratégica das MPEs.

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O Fundo Constitucional de Financi-amento do Centro-Oeste (FCO) terá novas regras a partir de deste mês. Em reunião no dia 30 de julho, em Campo Grande, o Conselho Deli-berativo do Fundo, Condel, aprovou várias mudanças que devem dar mais fl exibilidade ao fi nanciamento e aumentar o número de benefi cia-dos pelo crédito. A reunião marcou também a participação de Miguel Setembrino, presidente da Feco-mércio/DF, como membro do con-selho, representando as entidades do setor produtivo do Centro-Oeste. “Na última reunião houve uma grande melhoria na distribuição do fundo”, ressaltou Setembrino. Entre as principais alterações está o au-mento no limite de fi nanciamentos para capital de giro, no segmento comércios e serviços, que passou de R$ 50 mil, no caso de micro-empresas, e R$ 10 mil, no caso das pequenas empresas, para R$ 90 mil e R$ 270 mil, respectivamente. Segundo o presidente da Asso-ciação Comercial e Industrial de

Águas Claras, Valdeci Machado, a mudança fortalece o segmento, ao permitir operações de maior vo-lume. “Isso tem muita relevância para o DF porque possibilita que o empresário, além de conseguir melhorar as instalações, possa melhorar o seu produto, aumentar o estoque”, explicou.Outras propostas de alterações no fundo serão votadas na próxima reunião do Condel, que será rea-lizada em 31 de agosto, em Cuiabá. Uma delas é esperada pelos em-presários do Distrito Federal. Hoje, investimentos na área de Educa-ção e saúde entram no percentual de Comércio e serviços. De acordo com a proposta, eles passariam a ser considerados como Infraestru-tura. “Hoje sobra dinheiro do fundo para infraestrutura. Com essa alte-ração, aumentam os recursos de comércio e serviços, para os quais Brasília tem uma vocação muito grande”, justifi ca Valdeci.

CONDEL aprova flexibilização do FCO

Texto: Isabel Vilela

Foto: Edgar MarraMiguel Setembrino,

Presidente da Fecomércio/DF.

“As mudanças aprovadas foram muito importantes.

Houve uma alteração subs-tancial porque o próprio

mercado estava precisando, a demanda exigia valores

maiores, principalmente para a parte de comércio

e serviços, uma aspiração nossa.”

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Dentro da missão do Sebrae no Dis-trito Federal de estimular os peque-nos negócios e contribuir para o desenvolvimento econômico local, a instituição criou o projeto Copa do Mundo 2014. A ideia é utilizar o evento, um assunto em voga na sociedade, e ajudar ainda mais no crescimento do setor de turismo, gastronomia e produção associada ao turismo. “Vamos aproveitar o momento para impulsionar as micro e pequenas empresas que atuam no segmento de forma mais acelerada, e sem-pre focando na sustentabilidade dos negócios”, explica o gerente de atendimento coletivo de comércio e serviços do Sebrae no DF, Roberto Faria Santos Filho. Roberto afi rma que o objetivo do projeto é atuar em duas grandes vertentes. A primeira é baseada nas oportunidades de investimento que podem surgir para os empresários, enfatizando seu potencial de negó-cio. A outra grande vertente é am-pliar a competitividade e auxiliar

na gestão, mostrando o que é pos-sível ser executado e onde as MPEs devem melhorar, pois a copa dura apenas um mês, e os empreen-dimentos precisam manter-se no mercado. Dentre as ações estimadas do Copa do Mundo 2014, está uma missão técnica prevista para se-tembro. A intenção é levar donos de empresas do ramo de turismo, gastronomia e produção associada ao turismo para a África do Sul. O objetivo é avaliar, tanto as inicia-tivas que deram certo, quanto as

Copa 2014: oportunidade de negóciospara micro e pequenos empresários

O mês de julho foi marcado por óti-mos resultados no Sebrae no DF. Os colaboradores celebraram as ações efetivas de programas como o Empreendedor Individual (EI), o Projeto de Atendimento Negócio a Negócio e o percentual de projetos GEOR fi nalísticos coletivos com ori-entação para mercado. Em conjunto com parcerias locais, o Serviço de Apoio às Micro e Peque-nas Empresas realiza, desde 2009, eventos de mobilização para divul-gar o EI, entregar o Passaporte do

Sebrae no DF confirmabons resultados em julho

Texto: Isabel Vilela e Suendi Peres

Texto: Suendi Peres

Empreendedor aos já formalizados e informar as vantagens da cidada-nia por meio do Cadastro Nacional de Pessoas Físicas (CNPJ). Além disso, os colaboradores das admi-nistrações regionais tiveram acesso a uma capacitação com o objetivo de instruí-los no atendimento dos futuros EIs. Para ampliar o percentual de proje-tos GEOR, o Sebrae no DF apresen-tou ao Sebrae Nacional 12 projetos fi nalísticos. Na primeira e segunda rodadas de análise, 11 foram apro-

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Foto: Beto Monteiro / H

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vados, ultrapassando a meta anual, estipulada inicialmente para sete projetos. Com os resultados, a uni-dade ultrapassou a meta mobiliza-dora número quatro.A instituição também comemorou o alcance de 114% da meta 3, para ampliar a quantidade de empresas atendidas com soluções de inova-ção, somando 19.349 empreendi-mentos atendidos .Outro destaque foi o Projeto de Atendimento Negócio a Negócio. O Sebrae no DF ocupa o primeiro lugar entre as federações no ran-king do programa, ultrapassando em 108,29% a meta de empresas atendidas, e mais de 60% a meta de informações prestadas do pro-jeto. “Nossa intenção é estimular a cidadania econômica e social, ado-tando um modelo de atendimento personalizado a empreendedores individuais e a microempresas do DF”, comenta o gerente da Unidade de Orientação Empresarial da insti-tuição, Ary Ferreira Júnior.

que não deram, e também as opor-tunidades perdidas e aproveitadas pelos africanos, para aplicar aqui as melhores opções para gerir os pequenos negócios. Outra ação que deve ocorrer em outubro, é a realização de um seminário que vai contar com a presença de re-presentantes da Fifa, comitivas do mundial, e autoridades infl uentes do contexto da copa, para dar mais informações aos empresários so-bre o que as novas necessidades do setor no país.

José Sobrinho Barros, presidente da FACIDF entrega Passaporte do Empreendedor a uma empreendedora individual.

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Estudo do Sebrae no DF revela 230mil trabalhadores informais no DF

O Sebrae no Distrito Federal con-cluiu em agosto estudo sobre o Impacto da Informalidade na Eco-nomia do DF e no país. Segundo os dados levantados, cerca de 230 mil trabalhadores praticam atividades sem registro formal na região, mo-vimentando R$ 5.900 bilhões ao ano.Os cálculos para a informalidade no Brasil ultrapassam o montante de 11 milhões de pessoas, que mo-vimentam anualmente mais de R$ 500 bilhões. “Se o Distrito Federal e o país conseguissem sensibili-zar e mobilizar grande parte dessa parcela dos negócios informais, poderiam arrecadar uma fatia sig-nifi cativa desse montante”, afi rma o gerente de gestão estratégica do Sebrae no DF, Fernando Neves. Autor do estudo na instituição, Fer-nando acrescenta que os trabalha-dores sem registro formal deixam de usufruir da cidadania. “Uma ótima opção para quem pratica atividade sem cadastro é participar do programa Empreendedor Indi-vidual”, aponta o gerente. Como forma de incentivar os tra-balhadores informais a participa-

rem do programa, o Sebrae no DF tem realizado várias ações, como o evento de mobilização Empreen-dedor Individual (EI), que chegou este mês a mais uma cidade do DF, o Recanto das Emas. Com isso, conseguiu superar ainda em julho a meta de formalizações prevista para 2010. “O EI proporciona ci-dadania e distribuição de renda. É uma oportunidade de crescimento pessoal e profi ssional para costurei-ras, doceiras, eletricistas e outras ocupações”, disse o presidente da Federação das Associações Comer-ciais e Empresariais do DF e Entor-no (FACIDF), José Sobrinho Barros. Devido ao sucesso do Empreende-dor Individual, o Sebrae no DF re-cebeu este mês a visita técnica de equipes de prefeituras, sindicatos e da Confederação Nacional de Mu-nicípios, além de representantes do Sebrae de vários estados como Pernambuco, Rondônia, Paraná, Amapá, Alagoas e Rio Grande do Sul. “Ficamos felizes em compartilhar nossa experiência. Sabemos que as boas práticas podem ocorrer em qualquer lugar onde há pessoas

Texto : Ana Gabriella Sales

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competentes e com disposição”, disse o superintendente do Sebrae no DF, José Carlos Moreira De Luca.“O objetivo da missão é, principal-mente, entender o que está nas entrelinhas dessas ações e isso foi brilhantemente apresentado no en-contro”, avaliou o analista de políti-cas públicas do Sebrae em Pernam-buco, Leonardo Carolino.

• Em 2007, o DF tinha 125.000 tra-balhadores informais;• Estima-se que este ano, o número tenha subido para 233.722 mil infor-mais;• 80% dos informais têm renda per capita entre 4 e 5 salários mínimos e 20%, entre 2 e 3 salários mínimos;• O mercado informal no DF movimen-ta R$ 5.900 bilhões ao ano;• No Brasil, 11 milhões de informais movimentam por ano mais de R$ 500 bilhões.

Fontes: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) 2007, Perfi l Socioeconômico de Potenciais Em-preendedores do Distrito Federal e O Impacto da Infor-malidade na Economia do DF e no País.

Texto: Isabel Vilela e Suendi Peres

Empreendedores individuais durante evento de mobilização do Programa EI no Recanto das Emas.