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 ABNT/CB-24 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 10897 FEV 2013 NÃO TEM VALOR NORMATIVO Sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos   Requisitos APRESENTAÇÃO 1) Este Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Proteção contra incêndio por chuveiros automáticos (CE-24:302.02) do Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio (ABNT/CB-24), nas reuniões de: 2) Este Projeto de Revisão é previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR 10897:2007), quando aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor; 3) Não tem valor normativo; 4)  Aqu eles que ti ver em conhecim ent o de qualquer dir eit o de patente devem apr ese nta r est a informação em seus comentários, com documentação comprobatória; 5) Este Projeto de Norma será diagramado conforme as regras de editoração da ABNT quando de sua publicação como Norma Brasileira. 6) Tomaram parte na elaboração deste Projeto: Participante Representante  ALV ENIUS Luis Fer nando dos San to s  AXA Daniel Laçon CORPO DE BOMBEIROS-DF Otmar Schneider  CORPO DE BOMBEIROS-SP Rogério Gago DETECTA Paulo Rogério Floriano da Silva FIRE CONSULT Ariosto Crescêncio 07.04.2011 05.05.2011 02.06.2011 07.07.2011 01.09.2011 06.10.2011 10.11.2011 01.12.2011 02.02.2012 01.03.2012 12.04.2012 03.05.2012 31.05.2012 05.07.2012 02.08.2012 13.09.2012 11.10.2012

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ABNT/CB-24PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 10897

FEV 2013

NÃO TEM VALOR NORMATIVO

Sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos – Requisitos

APRESENTAÇÃO

1) Este Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Proteção contraincêndio por chuveiros automáticos (CE-24:302.02) do Comitê Brasileiro de SegurançaContra Incêndio (ABNT/CB-24), nas reuniões de:

2) Este Projeto de Revisão é previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNTNBR 10897:2007), quando aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua emvigor;

3) Não tem valor normativo;

4)  Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar estainformação em seus comentários, com documentação comprobatória;

5) Este Projeto de Norma será diagramado conforme as regras de editoração da ABNTquando de sua publicação como Norma Brasileira.

6) Tomaram parte na elaboração deste Projeto:

Participante Representante

 ALVENIUS Luis Fernando dos Santos

 AXA Daniel Laçon

CORPO DE BOMBEIROS-DF Otmar Schneider 

CORPO DE BOMBEIROS-SP Rogério Gago

DETECTA Paulo Rogério Floriano da Silva

FIRE CONSULT Ariosto Crescêncio

07.04.2011 05.05.2011 02.06.2011

07.07.2011 01.09.2011 06.10.2011

10.11.2011 01.12.2011 02.02.2012

01.03.2012 12.04.2012 03.05.2012

31.05.2012 05.07.2012 02.08.2012

13.09.2012 11.10.2012

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 ABNT/CB-24 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 10897  

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 2/2 

FM GLOBAL Marcelo Olivieri de Lima

IPÊ PROJETOS João Carlos Wollentarski Júnior 

MERCEDES BENZ Marcus Vinícius F. Martinelli

PROTECTO-TEC Ronald Chun

TECFIRE Diana de Araújo

TEMON Ricardo Itsuro Shirakawa

TUPY Helton Eid

VICTAULIC Michael Forcetto Ferreira

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 1/135 

Sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos -Requisitos

 Automatic Sprinklers Fire Protection Systems - Requirements

Prefácio

 A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As NormasBrasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismosde Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sãoelaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delasfazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

 A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de quealguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope 

This standard establishes minimum requirements for the design and installation of automatic sprinkler systems for fire protection, including water supply characteristics, selection of automatic sprinklers,fittings, piping, valves and all materials and accessories involved in building installations.

1 Escopo

Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para o projeto e a instalação de sistemas de proteçãocontra incêndio por chuveiros automáticos, incluindo as características de suprimento de água, seleçãode chuveiros automáticos, conexões, tubos, válvulas e todos os materiais e acessórios envolvidos eminstalações prediais.

Esta Norma não tem a intenção de restringir o desenvolvimento ou a utilização de novas tecnologias oumedidas alternativas, desde que estas não diminuam o nível de segurança proporcionado pelossistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos, nem eliminem ou reduzam osrequisitos nela estabelecidos.

2 Referências normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Parareferências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-seas edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

 ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão

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 ABNT NBR 5580, Tubos de aço-carbono para usos comuns na condução de fluidos

 ABNT NBR 5590, Tubos de aço-carbono com ou sem costura, pretos ou galvanizados por imersão aquente, para condução de fluidos

 ABNT NBR 5647-1, Sistemas para adução e distribuição de água  – Tubos e conexões de PVC 6,3com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100  – Parte 1: Requisitos gerais

 ABNT NBR 5647-2, Sistemas para adução e distribuição de água  – Tubos e conexões de PVC 6,3com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100  – Parte 2: Requisitos específicos para tuboscom pressão nominal PN 1,0 MPa

 ABNT NBR 5647-3, Sistemas para adução e distribuição de água - Tubos e conexões de PVC 6,3com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100  – Parte 3: Requisitos específicos para tuboscom pressão nominal PN 0,75 MPa

 ABNT NBR 5647-4, Sistemas para adução e distribuição de água - Tubos e conexões de PVC 6,3com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100  – Parte 4: Requisitos específicos para tuboscom pressão nominal PN 0,60 MPa

 ABNT NBR 5883, Solda branca

 ABNT NBR 6125, Chuveiros automáticos para extinção de incêndio

 ABNT NBR 6135, Chuveiros automáticos para extinção de incêndio

 ABNT NBR 6925, Conexão de ferro fundido maleável classes 150 e 300, com rosca NPT para tubulação

 ABNT NBR 6943, Conexões de ferro fundido maleável, com rosca NBR NM-ISO 7-1, para tubula

 ABNT NBR 7674, Junta elástica para tubos e conexões de ferro fundido dúctil 

 ABNT NBR 7675, Tubos e conexões de ferro dúctil e acessórios para sistemas de adução e distribuiçãode água  – Requisitos

 ABNT NBR 11720, Conexões para união de tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar   – Requisitos

 ABNT NBR 12912, Rosca NPT para tubos  – Dimensões

 ABNT NBR 13206, Tubo de cobre leve, médio e pesado sem costura, para condução de fluidos  – Requisitos

 ABNT NBR 13792, Proteção contra incêndio, por sistema de chuveiros automáticos, para áreas dearmazenamento em geral - Procedimento

 ABNT NBR 15345, Instalação predial de tubos e conexões de cobre e ligas de cobre  – Procedimento 

 ABNT NBR ISO 7-1, Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela rosca  – Parte 1: Dimensões, tolerâncias e designação

ISO 2531, Ductile iron pipes, fittings, accessories and their joints for water or gas applications 

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ISO 1182, Reaction to fire tests for building products  – Non-combustibility test 

 ANSI B16.9, Factory-made wrought buttwelding fittings 

 ASME/ANSI B16.1, Cast Iron Pipe Flanges and Flanged Fittings 

 ANSI/UL 1821, Thermoplastic sprinkler pipe and fittings for fire protection service 

NFPA 30, Flammable and combustible liquids code 

NFPA 30 B, Code for the manufacture and storage of aerosol products 

NFPA 36, Solvent extraction plants 

NFPA 40, Storage and handling of cellulose nitrate film

NFPA 45, Fire protection for laboratories using chemicals 

NFPA 75, Protection of information technology equipment  

NFPA 82, Incinerators and waste and linen handling systems and equipment 

NFPA 96, Ventilation control and fire protection of commercial cooking operations  

NFPA 214, Water-cooling towers

NFPA 232, Protection of records

NFPA 409, Aircraft hangars

NFPA 415, Airport terminal buildings, fueling ramp drainage, and loading walkways 

NFPA 484, Combustible metals

 ASTM F 437, Standard specification for threaded chlorinated poly(vinyl chloride) (CPVC) plastic pipefittings, Schedule 80 

 ASTM F 438, Standard specification for socket-type chlorinated poly(vinyl chloride) (CPVC) plastic pipefittings, Schedule 40 

 ASTM F 439, Standard specification for chlorinated poly(vinyl chloride) (CPVC) plastic pipe fittings,schedule 80 

 ASTM F 442, Standard specification for shlorinated poly(Vinyl Chloride) (CPVC) plastic pipe (SDR-PR) 

 AWS B2.1, Specification for qualification of welding procedures and welders for piping and tubing 

3 Termos e definições

Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

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3.1aprovadoaceito pela autoridade competente

3.2autoridade competenteórgão, repartição pública ou privada, pessoa jurídica ou física, investida de autoridade pela legislaçãovigente para examinar, aprovar, autorizar ou fiscalizar as instalações de combate a incêndio, com baseem legislação específica local

3.3compartimentoespaço completamente enclausurado por paredes e teto. O compartimento pode ter aberturas nasparedes para um espaço vizinho, desde que a distância da verga da abertura seja no mínimo 200 mmdo teto e a abertura não exceda 2,45 m de largura. Uma única abertura com largura máxima de 915 mmé permitida onde não exista outras aberturas para os espaços adjacentesparágrafo 11pt

3.4controle de incêndiolimitação do tamanho de um incêndio pela descarga de água, de modo a reduzir a taxa de liberação decalor e pré-umedecer materiais combustíveis adjacentes e controlar a temperatura dos gases no tetopara evitar danos estruturais

3.5dobramento de tudotoda e qualquer ação que implique alteração permanente da linearidade original do tubo

3.6extinção ou supressão de incêndioredução drástica da taxa de liberação de calor de um incêndio e prevenção de seu ressurgimento pelaaplicação direta de quantidade suficiente de água através da coluna de gases ascendentes geradospelo fogo até atingir a superfície incendiada do material combustível

3.7material de combustibilidade limitadamateriais de construção, incluindo revestimentos, forros, coberturas, sub-cobertura e isolantes termo-acústicos, que não atendem à definição de material incombustível e atendem ao descrito em a) ou b).Quando as características de combustibilidade limitada puderem ser comprometidas em função dotempo de uso do material ou da variação cíclica de seu conteúdo de umidade em razão das variaçõesda umidade do ar, não devem ser considerados como sendo de combustibilidade limitada.

a) materiais que tenham substrato composto por material incombustível e espessura máxima de3,2 mm, com índice de propagação superficial de chama, determinado de acordo com a ABNT NBR 9442, menor ou igual a 50; 

b) materiais, na forma e espessura utilizadas, que não atendam ao descrito em a) e que apresentemíndice de propagação superficial de chama até 25, determinado de acordo com a ABNT NBR 9442,nem evidência de combustão progressiva contínua  

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3.8material incombustívelmateriais de construção, incluindo revestimentos, forros, coberturas, sub-coberturas e isolantes termo-acústicos, que, sob as condições esperadas de uso, sejam classificados como incombustíveis emensaio executado de acordo com a ISO 1182

3.9pé-direitoaltura livre de um andar de um edifício, medida do piso à parte inferior do teto (ou telhado)

3.10pequenas salassala classificada como de risco leve, com teto desobstruído e área de piso de no máximo 75 m 2,fechada por paredes e teto. São permitidas aberturas para um espaço vizinho, desde que a distância daverga da abertura até o teto seja de no mínimo 200 mm. Uma única abertura com largura máxima de915 mm sem verga é permitido onde não há outra abertura para o espaço adjacente

3.11pressão de trabalho do sistemamáxima pressão estática (sem vazão) ou dinâmica esperada que é aplicada aos componentes dosistema, excetuando-se golpes de pressão esporádicos

3.12responsável técnicopessoa física ou jurídica responsável, legalmente habilitada, que goza do direito, segundo as leisvigentes, de prestar serviços especializados de execução, projeto e manutenção da instalação dosistema de proteção contra incêndio de uma edificação

3.13sistemas de chuveiros automáticospara fins de fins de proteção contra incêndio consiste em um sistema integrado de tubulações aéreas esubterrâneas alimentado por uma ou mais fontes de abastecimento automático de água. A parte dosistema de chuveiros automáticos acima do piso consiste em uma rede de tubulações dimensionada por tabelas ou por cálculo hidráulico, instalada em edifícios, estruturas ou áreas, normalmente junto ao teto,à qual são conectados chuveiros automáticos segundo um padrão regular. A válvula que controla cadacoluna de alimentação do sistema deve ser instalada na própria coluna ou na tubulação que a abastece.Cada coluna de alimentação de um sistema de chuveiros automáticos deve contar com um dispositivode acionamento de alarme. O sistema é normalmente ativado pelo calor do fogo e descarrega águasobre a área de incêndio

3.14tetos desobstruídostetos cujas vigas, nervuras ou outros elementos não impedem o fluxo de calor e a distribuição de água,portanto não afetam fisicamente a capacidade de controle ou extinção de incêndio pelos chuveirosautomáticos. Os tetos desobstruídos têm elementos estruturais horizontais vazados. As aberturas noselementos devem constituir pelo menos 70 % de sua área e a profundidade dos elementos não deveexceder a menor dimensão das aberturas. São também considerados desobstruídos todos os tetosonde o espaçamento entre elementos estruturais exceder 2,3 m, medidos entre eixos

3.15tetos horizontaistetos cuja inclinação não seja superior ou igual 16,7 %

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3.16tetos inclinadostetos cuja inclinação seja superior a 16,7 %

3.17tetos lisostetos contínuos, sem irregularidades, saliências ou depressões significativas

3.18tetos obstruídostetos cujas vigas, nervuras ou outros elementos impedem o fluxo de calor e a distribuição de água,afetando fisicamente a capacidade de controle ou extinção de incêndio pelos chuveiros automáticos

3.19tetos planostetos contínuos, em um único plano

3.20tipos de chuveiros automáticos

3.20.1ação préviasistema que utiliza chuveiros automáticos fixados a uma tubulação que contém ar, que pode ou nãoestar sob pressão, conjugado a um sistema suplementar de detecção instalado na mesma área doschuveiros automáticos

3.20.2anel fechadosistema de chuveiros automáticos no qual tubulações subgerais múltiplas são conectadas de modo apermitir que a água siga mais do que uma rota de escoamento até chegar a um chuveiro em operação.Neste sistema, os ramais não são conectados entre si, conforme Figura 1

Figura 1 — Sistema tipo anel fechado

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3.20.3dilúviosistema automático de chuveiros que utiliza chuveiros abertos acoplados a uma tubulação conectada auma fonte de abastecimento de água por uma válvula de dilúvio. Esta válvula é aberta pela operação deum sistema de detecção instalado na mesma área dos chuveiros. Com a abertura da válvula ocorre aentrada de água na tubulação, sendo descarregada por todos os chuveiros simultaneamente

3.20.4grelhasistema de chuveiros automáticos no qual as tubulações subgerais são conectadas a ramais múltiplos.Um chuveiro em operação recebe água pelas duas extremidades do ramal enquanto outros ramaisauxiliam a transportar água entre as tubulações subgerais, conforme Figura 2

Figura 2 — Sistema tipo grelha

3.20.5sistema calculado por tabelasistema de chuveiros automáticos cujos diâmetros de tubulação são selecionados em Tabelaspreparadas conforme a classificação da ocupação e no qual um dado número de chuveiros automáticospode ser alimentado por diâmetros específicos de tubulação

3.20.6sistema projetado por cálculo hidráulicosistema de chuveiros automáticos no qual os diâmetros de tubulação são selecionados com base naperda de carga, de modo a fornecer a densidade de descarga de água necessária, em L/min/m 2, ou apressão mínima de descarga ou vazão por chuveiro automático exigida, distribuída com um graurazoável de uniformidade sobre uma área específica

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3.20.7tubo molhadosistema de chuveiros automáticos fixados a uma tubulação que contém água e conectada a uma fontede abastecimento, de maneira que a água seja descarregada imediatamente pelos chuveirosautomáticos, quando abertos pelo calor de um incêndio

3.20.8tubo secosistema de chuveiros automáticos fixados a uma tubulação que contém ar ou nitrogênio sob pressão. Apartir da abertura de um chuveiro a pressão de água abre uma válvula, conhecida como válvula parasistema seco, deixando a água entrar na tubulação para controle do incêndio, sendo descarregadapelos chuveiros abertos

3.21componentes do sistema

3.21.1chuveiro automáticodispositivo para extinção ou controle de incêndios que funciona automaticamente quando seu elementotermosensível é aquecido à sua temperatura de operação ou acima dela, permitindo que a água sejadescarregada sobre uma área específica 

3.21.2chuveiro abertochuveiro que não possui elemento acionador termosensível

3.21.3coluna de alimentaçãotubulações verticais de alimentação de um sistema de chuveiros automáticos  

3.21.4coluna principal de alimentação do sistema (r iser )tubo não subterrâneo, horizontal ou vertical, localizado entre a fonte de abastecimento de água e astubulações gerais e subgerais, contando com uma válvula de governo e alarme

3.21.5ramaistubos aos quais os chuveiros automáticos são fixados

3.21.6tubulações geraistubos que alimentam as tubulações subgerais, diretamente ou com conexões

3.21.7tubulações subgeraistubos que alimentam os ramais

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3.21.8válvula de governo e alarmeconjunto composto por válvula seccionadora, válvula de retenção e sistema de alarme de fluxo,manômetros, drenos e acessórios. O conjunto deve ser instalado em cada coluna de alimentação ( riser )de um sistema de chuveiros automáticos

3.22fator Kfator que define a capacidade de vazão do chuveiro automático

3.23sensibilidade térmicamedida da velocidade de operação de um elemento termosensível, na maneira como instalado em umchuveiro automático específico. Uma medida da sensibilidade térmica é o índice de tempo de resposta(ITR) medido sob condições padronizadas de ensaio

3.24classificação dos chuveiros automáticos quanto a distribuição de águaaceito pela autoridade competente

3.24.1chuveiro de cobertura padrãochuveiro projetado para cobrir as áreas de cobertura apresentadas na Tabela 9

3.24.2chuveiro de cobertura estendidachuveiro projetado para cobrir uma área maior do que a área de cobertura de chuveiros-padrão

3.24.3chuveiro tipo spray  chuveiro cujo defletor direciona a água para baixo, lançando uma quantidade mínima de água, ounenhuma, para o teto

3.25classificação dos chuveiros automáticos quanto à velocidade de operação

3.25.1chuveiro automático de resposta rápidachuveiro automático que possue elementos termossensíveis com índice de tempo de resposta ITR igualou menor a 50 m/s1/2 

3.25.2chuveiro automático de resposta padrãochuveiro automático que possue elementos termossensíveis com índice de tempo de resposta ITR igualou maior a 80 m/s1/2 

3.26classificação dos chuveiros automáticos quanto à orientação de instalação

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3.26.1chuveiro em péchuveiro projetado para ser instalado em uma posição na qual o jato de água é direcionado para cima,contra o defletor 

3.26.2chuveiro embutidochuveiro decorativo, cujo corpo, ou parte dele, exceto a rosca, é montado dentro de um invólucroembutido

3.26.3chuveiro f lush 

chuveiro decorativo, cujo corpo, ou parte dele, incluindo a rosca, é montado acima do plano inferior doteto. Ao ser ativado, o defletor se prolonga para baixo do plano inferior do teto

3.26.4chuveiro lateralchuveiro projetado para ser instalado em paredes e descarregar água em direção à parede oposta

3.26.5chuveiro ocultochuveiro embutido, coberto por uma placa que é liberada antes do funcionamento do chuveiro

3.26.6chuveiro pendentechuveiro projetado para ser instalado em uma posição na qual o jato de água é direcionado para baixo,contra o defletor 

3.27classificação dos chuveiros automáticos quanto às condições especiais de uso

3.27.1chuveiro decorativochuveiro automático pintado ou revestido com camada metálica pelo fabricante

3.27.2chuveiro resistente à corrosãochuveiro automático fabricado com materiais resistentes à corrosão ou com revestimentos especiais,para ser utilizado em atmosferas agressivas

3.27.3chuveiro secochuveiro fixado a um niple de extensão, que possui um selo na extremidade de entrada para permitir que a água ingresse em seu interior somente em caso de operação do chuveiro

3.28classificação do chuveiro quanto as características de desempenho e projeto

3.28.1chuveiro automático de controle para aplicações específicas (CCAE)chuveiro que atua no modo de controle e se caracteriza por produzir gotas grandes de água e que étestado e aprovado para uso em áreas de incêndios de alta intensidade

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3.28.2chuveiro automático de resposta e supressão rápidas (ESFR)chuveiro que atua no modo de supressão e que se caracteriza por possuir coeficiente de descarga Kentre 201 L/min/bar ½ e 363 L/min/bar ½. Classifica-se como sendo de resposta rápida e distribui águaem grande quantidade e de forma especificada, sobre uma área limitada, de modo a proporcionar rápida extinção do fogo, quando instalado apropriadamente

4 Ocupações

O Anexo A apresenta exemplos de ocupações aplicáveis a esta Norma.

4.1 Ocupações de risco leve

Compreendem as ocupações ou parte das ocupações onde a quantidade e/ou a combustibilidade doconteúdo (carga incêndio) é baixa, tendendo à moderada, e onde é esperada uma taxa de liberação decalor de baixa a média.

4.2 Ocupações de risco ordinário

4.2.1 Grupo I

Compreendem as ocupações ou parte de ocupações onde a combustibilidade do conteúdo é baixa e aquantidade de materiais combustíveis é moderada. A altura de armazenagem não deve exceder 2,4 m esão esperados incêndios com moderada taxa de liberação de calor.

4.2.2 Grupo II

Compreendem as ocupações ou parte de ocupações onde a quantidade e a combustibilidade doconteúdo é de moderada a alta. A altura de armazenagem não deve exceder 3,7 m e são esperadosincêndios com alta taxa de liberação de calor.

4.3 Ocupações de risco extra ou extraordinário

4.3.1 Grupo I

Compreendem as ocupações ou parte de ocupações onde a quantidade e a combustibilidade doconteúdo são muito altas, podendo haver a presença de pós e outros materiais que provocam incêndiosde rápido desenvolvimento, produzindo alta taxa de liberação de calor. Neste grupo as ocupações nãodevem possuir líquidos combustíveis e inflamáveis.

4.3.2 Grupo II

Compreendem as ocupações com moderada ou substancial quantidade de líquidos combustíveis ouinflamáveis.

4.4 Áreas de armazenamento

Essas ocupações devem ser protegidas de acordo com a ABNT NBR 13792.

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5 Materiais e componentes

5.1 Generalidades

5.1.1 Os componentes do sistema devem estar em conformidade com as Normas Brasileirasaplicáveis ou, na falta destas, com as normas internacionalmente reconhecidas.

5.1.2 Recomenda-se que os componentes dos sistemas de chuveiros automáticos sejam avaliadoscom relação à conformidade aos requisitos estabelecidos nas Normas Brasileiras aplicáveis.

5.1.3 Os componentes do sistema devem estar classificados para a máxima pressão de trabalho àqual serão empregados, porém nunca inferior a 1 200 kPa.

5.1.4 Os trechos aparentes da instalação do sistema de chuveiros automáticos devem ser identificados com a cor vermelha. Opcionalmente, a tubulação pode ser identificada com anéis pintadosem vermelho, com 0,20 m de largura, a cada 5 m de distância.

5.2 Chuveiros automáticos

5.2.1 Generalidades

5.2.1.1 Somente chuveiros automáticos não previamente utilizados devem ser instalados.

5.2.1.2 Os chuveiros automáticos devem ser conforme as ABNT NBR 6125 e ABNT NBR 6135.

5.2.2 Fator K de descarga

5.2.2.1 O fator K de descarga é determinado pela fórmula:

P/QK   

onde

Q é a vazão

P a pressão

NOTA Todas as referências nesta Norma estão indicadas em  bar min//L .

5.2.2.2 Os valores de fator K, relativos à descarga do chuveiro em função de seu diâmetro de orifício,devem obedecer à Tabela 1.

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Tabela 1 — Identificação das características de descargados chuveiros automáticos

5.2.3 Temperatura

5.2.3.1 As temperaturas nominais de operação dos chuveiros automáticos são indicadas na Tabela 2.

5.2.3.2 Exceto no caso de chuveiros automáticos decorativos e de chuveiros automáticos resistentes àcorrosão, os chuveiros automáticos de liga fusível devem ter seus braços pintados e os de bulbo devidro devem ter o líquido colorido, conforme Tabela 2. Os chuveiros automáticos resistentes à corrosãopodem ser identificados de três maneiras: com um ponto no topo do defletor, com revestimentos decores específicas e pela cor dos braços.

Fator nominal

K

Diâmetro nominal da rosca

L/min/bar 1/2 

gpm/psi1/2 

mm

20 1,4 DN 15

27 1,9 DN 15

40 2,8 DN 15

61 4,2 DN 15

80 5,6 DN 15

115 8,0 DN 15 ou DN 20

161 11,2 DN 15 ou DN 20

202 14,0 DN 20

242 16,8 DN 20

282 19,6 DN 25

323 22,4 DN 25

363 25,2 DN 25

403 28,0 DN 25

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Tabela 2 — Limites de temperatura, classificação e código de cores dos chuveiros automáticos

Máximatemperatura no teto

°C

Limites detemperatura

°C

Classificação datemperatura

Código de cores Cor do líquido dobulbo de vidro

38 57 – 77 ordinária incolor ou preta vermelha ou laranja

66 79 – 107 iIntermediária branca amarela ou verde

107 121 – 149 alta azul azul

149 163 – 191 extra-alta vermelha roxa

191 204 – 246 extra-extra-alta verde preta

246 260 – 302 ultra-alta laranja preta

329 343 ultra-alta laranja preta

5.2.4 Revestimentos especiais

5.2.4.1 Chuveiros automáticos devem possuir revestimentos especiais, resistentes à corrosão, quandoinstalados em locais onde haja a presença de vapores corrosivos, umidade ou outras condiçõesambientais capazes de provocar danos.

5.2.4.2 Os revestimentos anticorrosivos devem ser aplicados exclusivamente pelos fabricantes doschuveiros automáticos.

5.2.4.3 A menos que indicado pelo fabricante, o chuveiro automático não deve ser pintado e qualquer chuveiro revestido só pode ser substituído por outro de mesmas características, incluindo diâmetro doorifício, temperatura nominal de operação e distribuição de água.

5.2.4.4 Qualquer acabamento ornamental do chuveiro automático deve ser executado pelo fabricante.

5.2.5 Canoplas e invólucros

5.2.5.1 Canoplas e invólucros não metálicos devem ser fornecidos pelo fabricante do chuveiroautomático.

5.2.5.2 Canoplas e invólucros usados com chuveiros automáticos embutidos ou não aparentes devemser fornecidos em conjunto com os chuveiros automáticos.

5.2.6 Proteções

Os chuveiros automáticos instalados em locais sujeitos a danos mecânicos devem ser providos comproteções.

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5.2.7 Estoque de chuveiros automáticos sobressalentes

5.2.7.1 Devem ser mantidos chuveiros automáticos sobressalentes para substituição imediata em casode operação ou dano. Esses chuveiros automáticos devem possuir as mesmas características dos quese encontram instalados e devem ser mantidos em local cuja temperatura não supere 38 °C.

5.2.7.2 Uma chave especial para retirada e instalação dos chuveiros automáticos deve estar disponível junto aos chuveiros sobressalentes.

5.2.7.3 O estoque de chuveiros automáticos sobressalentes deve incluir todos os modelos instalados,devendo ser composto da seguinte forma:

a) 6 chuveiros, no mínimo, para sistemas com até 300 chuveiros automáticos;

b) 12 chuveiros, no mínimo, para sistemas com 301 a 1 000 chuveiros automáticos;

c) 24 chuveiros no mínimo, para sistemas com mais de 1 000 chuveiros automáticos.

5.3 Tubos de condução não enterrados

5.3.1 Generalidades

5.3.1.1 Os tubos utilizados nos sistemas de chuveiros automáticos devem atender ou exceder osrequisitos estabelecidos nos itens 5.3.1 a 5.3.4. O tipo e classe de tubos, bem como as proteçõesadicionais para uma instalação específica, devem ser determinados considerando-se sua resistência aofogo, pressão máxima de serviço, etc.

5.3.2 Tubos de aço

5.3.2.1 Tubos de aço (com ou sem costura) devem ser conforme as ABNT NBR 5580 ou ABNT NBR 5590.

5.3.2.2 Tubos de aço unidos por solda ou por acoplamento mecânico, para pressões até 2,07 MPa,devem ser conforme as ABNT NBR 5580 - classe leve ou ABNT NBR 5590.

5.3.2.3 Na Tabela 3 encontram-se as características mínimas de espessura de parede para tubosunidos por solda ou por acoplamento mecânico e fabricados conforme a ABNT NBR 5590.

Tabela 3 — Espessura de parede para tubos unidos por solda ou por acoplamento mecânicofabricados conforme a ABNT NBR 5590

Diâmetro nominal(mm) 

Espessura mínima de parede(mm) 

25 2,77

32 2,77

40 2,77

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Tabela 3 - Continuação

Diâmetro nominal(mm) 

Espessura mínima de parede(mm) 

50 2,77

65 3,05

80 3,05

90 3,05

100 3,05

125 3,4

150 3,4

200 4,78

250 4,78

300 8,38

5.3.2.4 Tubos de aço unidos por conexões roscadas, para pressões até 2,07 MPa, devem ser conformeas ABNT NBR 5580 - classe média e ABNT NBR 5590 - classe normal.

5.3.3 Tubos de cobre

Tubos de cobre (sem costura) devem ser conforme a ABNT NBR 13206.

5.3.4 Outros tipos de materiais

Outros tipos de materiais para tubos podem ser utilizados, desde que comprovadamente testados por laboratórios de entidades ou instituições de reconhecida competência técnica, atendendo aos requisitosquanto à sua aplicabilidade em sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos,incluindo, mas não se limitando a tubos de CPVC  – poli (cloreto de vinila) clorado unidos por conexõessoldadas conforme a ASTM F 442 e ANSI/UL 1821, para ocupações de risco leve, até pressões de1,21 MPa e em temperaturas ambientes até 65 °C.

5.3.5 Dobramento em tubos de condução

Não se recomenda o dobramento em tubos de aço, tubos de cobre e tubos de outros tipos de materiais.

5.4 Tubos de condução enterrados

Tubos de condução enterrados, utilizados em sistemas de chuveiros automáticos, devem atenderaosrequisitos estabelecidos a seguir:

a) tubos de aço (com ou sem costura): conforme ABNT NBR 5580 e ABNT NBR 5590;

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b) tubos de ferro dúctil: conforme ABNT NBR 7675 e ISO 2531;

c) tubos de PVC: conforme ABNT NBR 5647-1, ABNT NBR 5647-2, ABNT NBR 5647-3 e ABNTNBR 5647-4;

d) tubos de cobre (sem costura): conforme ABNT NBR 13206;

e) tubos em polietileno (PEAD) conforme ABNT NBR 15561.  

5.5 Conexões

5.5.1  As conexões utilizadas nos sistemas de chuveiros automáticos devem atender aos requisitosestabelecidos a seguir:

a) ferro fundido maleável: ABNT NBR 6943 e ABNT NBR 6925;

b) aço para solda: ANSI B16.9;

c) junta elástica para tubos e conexões: ABNT NBR 7674;

d) cobre: ABNT NBR 11720;

e) flanges de aço: ANSI B 16.1

f) PEAD por termofusão ou eletrofusão: ISO 4427;

g) outros tipos de conexões podem ser utilizadas, desde que comprovadamente testadas por laboratórios de entidades ou instituições de reconhecida competência técnica, atendendo aosrequisitos quanto à sua aplicabilidade em sistemas de proteção contra incêndio por chuveirosautomáticos, incluindo, mas não se limitando as de CPVC (policloreto de vinila clorado) conforme asnormas ASTM F 437, ASTM F 438, ASTM F 439 e ANSI/UL 1821, para ocupações de risco leve, atépressões de 1,21 MPa e em temperaturas ambientes até 65 °C.

5.5.2 Conexões do tipo uniões roscadas (uniões com rosca) não devem ser usadas em tubulações dediâmetro maior que DN 50. Uniões que não sejam do tipo roscadas (uniões sem rosca) devem ser dotipo especificamente indicadas para uso em sistemas de chuveiros automáticos.

5.5.3 Luvas de redução ou buchas de redução devem ser usadas sempre que houver algumamudança no diâmetro da tubulação. Deve ser dada preferência ao uso de luvas de redução.

5.5.4  A junção de tubos e conexões roscadas deve ser conforme 5.5.4.1 e 5.5.4.2.

5.5.4.1 As roscas dos tubos e conexões roscadas devem estar em conformidade com as ABNTNBR 12912 e ABNT NBR NM ISO 7-1.

5.5.4.2 Vedantes podem ser utilizados, desde que garantam a vedação quando aplicados somente narosca externa. No caso de utilização de fibras vegetais, deve ser aplicado zarcão ou  primer .

5.5.5  A junção de tubos e conexões de aço soldados deve ser conforme 5.5.5.1 a 5.5.5.5.

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5.5.5.1 Recomenda-se que os métodos para solda em tubos e conexões estejam conforme a AWS B2.1.

5.5.5.2 Tubos de aço com diâmetros inferiores a DN 65 podem receber derivações através de soldagemsomente se as conexões utilizadas forem indicadas para uso em sistemas de chuveiros automáticos,obedecendo aos critérios do item 5.5.5.4. Os furos devem ser feitos em bancada, com serra copo outecnologia similar. O uso de maçarico não é permitido.

5.5.5.3 Os tubos de aço podem ser soldados topo a topo, desde que biselados.

5.5.5.4 Onde for empregado o processo de soldagem, devem ser observados os seguintesprocedimentos:

a) devem ser executados furos nos tubos com diâmetros iguais aos internos das conexões antes deestas serem soldadas;

b) materiais resultantes das aberturas nos tubos devem ser retirados e descartados;

c) cortes de abertura nos tubos devem ser lixados e todas as saliências internas e resíduos de soldadevem ser retirados;

d) conexões não devem transpassar para região interna dos tubos;

e) chapas de aço não devem ser soldadas na terminação de tubos ou conexões;

f) conexões não devem ser modificadas;

g) acessórios de suporte e fixação de tubulação (tirantes, grampos, porcas etc.) não devem ser utilizados na soldagem de tubos ou conexões;

h) na mudança de diâmetros nominais das tubulações, devem ser empregadas conexões apropriadas.

5.5.5.5 Qualificações e registros

Os procedimentos de solda devem ser preparados e qualificados pelo instalador ou fabricante antes darealização de qualquer processo de soldagem. Devem ser observadas qualificações do processo desolda e dos soldadores de acordo com a AWS B2.1.

5.5.6  A junção por encaixe deve ser conforme 5.5.6.1 e 5.5.6.2. 

5.5.6.1 Tubos acoplados com conexões encaixadas devem ser executados por uma combinaçãoaprovada de anéis de vedação e sulcos. Os sulcos devem possuir dimensões compatíveis com asconexões.

5.5.6.2 Conexões encaixadas, incluindo juntas utilizadas em sistemas de tubulação seca, devem ser adequadas para este fim.

5.5.7  A junção de tubos e conexões de cobre deve ser conforme 5.5.7.1 a 5.5.7.5.

5.5.7.1 A união de tubos de cobre deve ser feita por conexões, utilizando-se brasagem capilar.

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5.5.7.2 Soldagem capilar pode ser utilizada em sistemas de tubos molhados em áreas de risco leve,desde que a temperatura dos chuveiros automáticos não ultrapasse 100 °C.

5.5.7.3 Soldagem capilar pode ser utilizada em sistemas de tubos molhados em áreas de risco leve eordinário, Grupo I, independentemente da temperatura de ativação dos chuveiros automáticos, desdeque a tubulação esteja sobre o forro.

5.5.7.4 Materiais de adição para solda devem estar de acordo com a ABNT NBR 5883. Materiais deadição para brasagem, se utilizados, não devem ser do tipo corrosivo.

5.5.7.5 O acoplamento de tubos e conexões de cobre deve ser conforme a ABNT NBR 15345.

5.5.8  Acoplamento para tubos e conexões de CPVC: os tubos e conexões de CPVC, com seurespectivo adesivo, devem atender aos requisitos exigidos pela ANSI/UL 1821.

5.5.9 Podem existir outros meios de conexão, conforme 5.5.9.1 e 5.5.9.2. 

5.5.9.1 Outros métodos de acoplamento para utilização em instalações de chuveiros automáticospodem ser utilizados e instalados de acordo com suas instruções específicas e limitações de instalaçãoe aprovados por autoridade competente.

5.5.9.2 É proibido o uso de solda ou corte por maçarico para reparos ou alterações no sistema dechuveiros automáticos.

5.6 Válvulas

5.6.1 Todas as válvulas que controlam as ligações entre sistemas de alimentação de água paracombate a incêndio e tubulações de sistemas de chuveiros automáticos devem ser do tipo “indicador”.Essas válvulas devem ser construídas de tal maneira que não possam ser fechadas, desde a posiçãototalmente aberta, em menos de 5 s, considerando a máxima velocidade possível de operação.

5.6.2 Todas as válvulas de teste, dreno e controle de vazão devem ser providas de placas deidentificação de plástico rígido ou metal à prova de corrosão ou intempéries. Essas placas deidentificação devem ser fixadas por meio de fios ou correntes resistentes à corrosão ou outro meioaprovado.

5.7 Conexões de teste de alarme

5.7.1 Edificações térreas

Cada sistema de chuveiros automáticos deve ser provido de uma conexão de teste de alarme, cujaprincipal função é testar o funcionamento dos alarmes de fluxo de água (gongo, chave de fluxo). Aconexão deve ser composta por uma tubulação de diâmetro nominal mínimo de 25 mm, dotada deválvula-globo e de um bocal com orifício não corrosivo, de diâmetro nominal igual ao do chuveiroautomático de menor orifício utilizado no sistema, obedecendo ainda às condições descritas a seguir:

a) o orifício pode ser obtido com um chuveiro automático cujo defletor tenha sido removido;

b) a conexão deve ser instalada em qualquer ponto da rede desde que esteja situada após o sistemade alarme de fluxo de água;

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c) a conexão deve ser situada em local de fácil acesso, onde possa ser observada a descarga deágua;

5.7.2 Edificações de múltiplos pavimentos

Em edificações de múltiplos pavimentos, a conexão de teste de alarme de cada pavimento deverá ser conforme a Figura 3.

Figura 3 — Conexão setorial de dreno, ensaio e alarme

5.7.3 Sistemas de ação prévia

5.7.3.1 Uma conexão de teste deve ser instalada em sistemas de ação prévia utilizando o ar supervisório.

5.7.3.2 A conexão usada para controlar o nível de água de escorva pode ser usada para testar ofuncionamento dos alarmes que monitoram a pressão do ar supervisório.

5.7.3.3 Em sistemas com bloqueio duplo, uma conexão para teste de acionamento ou um cabeçote comdiâmetro mínimo de 25 mm, com orifício liso, resistente à corrosão, capaz de fornecer uma vazãoequivalente à de um chuveiro usado no sistema deve ser instalado.

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5.7.3.4 Em sistemas com bloqueio duplo, a conexão para teste de acionamento ou cabeçote deve ser instalada na extremidade tubo de sprinklers mais distante da válvula, no pavimento mais alto, e deve ser provida de válvula de fechamento acessível e um bujão de no mínimo 25 mm, de bronze.

5.7.3.5 Quando a vazão for proveniente de quatro chuveiros, a tubulação usada para teste deacionamento deve simular dois chuveiros em cada um de dois ramais.

5.7.4 Sistemas dilúvio

Não é necessário instalar uma conexão de teste em sistemas dilúvio.

5.8 Tomada (conexão) de recalque para uso exclusivo do Corpo de Bombeiros

5.8.1  A conexão de recalque para o sistema de chuveiros automáticos deve ser instalada conformeas Figuras 4, 5 e 6. 

5.8.2 O dispositivo de tomada de recalque deve ainda possuir duas entradas de água de DN 65,providas de adaptadores e tampões tipo engate rápido.

5.8.3  A tomada de recalque deve ser localizada:

a) na fachada principal ou muro da divisa com a rua, a uma altura mínima de 0,60 m e máxima de1,00 m em relação ao piso, conforme Figura 4.

Figura 4 — Tomada de recalque na fachada da edificação

b) em coluna, junto a via de acesso de veículos ouvia de circulação interna, de modo que permita afácil localização e acesso de viaturas do Corpo de Bombeiros, conforme Figura 5.

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Figura 5 — Tomada de recalque em coluna.

c) enterrado em uma caixa de alvenaria no passeio público , conforme Figura 6

Figura 6 — Tomada de recalque em caixa de alvenaria

5.8.4 Quando a rede de alimentação for comum para chuveiros automáticos e hidrantes, pode-se ter uma única tomada de recalque para ambos os sistemas.

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5.9 Alarmes de fluxo de água

5.9.1 O alarme de fluxo de água deve ser específico para sistemas de chuveiros automáticos e deveser ativado pelo fluxo de água equivalente ao fluxo em um chuveiro automático de menor orifícioinstalado no sistema. O alarme sonoro deve ser acionado no máximo 5 min após o início do fluxo edeve continuar até sua interrupção.

5.9.2 Sistemas de tubulação molhada: os equipamentos de alarme para sistemas de tubulaçãomolhada devem ser constituídos de uma válvula de governo e alarme ou outro detector de fluxo.

5.9.3 Sistemas de pré-ação e dilúvio: os equipamentos de alarme para sistemas de pré-ação e dilúviodevem ser constituídos de alarmes acionados independentemente pelo sistema de detecção e pelofluxo de água.

5.9.4  As chaves de alarme de fluxo de água tipo palheta com retardo automático devem ser instaladasapenas em sistemas de tubo molhado.

5.9.5 O dispositivo de alarme deve ser mecânico ou elétrico, de forma a emitir um sinal audível, pelomenos 20 dB acima do ruído normal da área considerada. Caso o nível de ruído da área consideradanão permita o cumprimento deste item, um sinalizador visual tipo estroboscópico deve ser utilizado.

5.9.6 Toda tubulação dos gongos hidráulicos deve ser feita com material resistente à corrosão e emdiâmetro não inferior a DN 20.

5.9.7 Os acessórios para operação de alarmes elétricos devem ser instalados conforme a ABNTNBR 5410.

5.9.8 O dreno do dispositivo de alarme deve ser dimensionado de modo a não haver transbordamento.

5.10 Suportes

5.10.1 Devem ser utilizados apenas materiais ferrosos na fabricação de suportes.

5.10.2  As tubulações do sistema de chuveiros automáticos devem ser convenientemente suportadaspor pilares, vigas, paredes, tetos e estruturas do telhado de um prédio, levando-se em consideração queos suportes devem sustentar cinco vezes a massa do tubo cheio d’água mais 100 kg em cada ponto defixação.

 A estrutura de edificação deve suportar no mínimo o peso da tubulação cheia de água. No ponto defixação do suporte com a estrutura deve-se acrescentar 100 kgf.

5.10.3  As tubulações não devem ser sustentadas pelas telhas de um telhado, a não ser em casosespeciais, quando as telhas forem formadas por elementos de chapas metálicas ou por concreto comresistência suficiente para suportá-los, considerados os requisitos estabelecidos em 5.10.2.

5.10.4 Quando a tubulação for instalada abaixo de dutos de ar, deve ser sustentada pela estrutura daedificação ou pelos suportes dos dutos, desde que seja capaz de resistir à carga especificada em5.10.2.

5.10.5 Os tirantes dos suportes devem ser de ferro redondo, dimensionados segundo as cargasespecificadas em 5.10.2 e de diâmetro nunca inferior aos indicados na Tabela 4.

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Tabela 4 — Diâmetro dos tirantes em função dos tubos

Tubulação

DN

Diâmetro do tirante do suporte

mm

 Até 100 9,5

De 125 a 200 12,7

De 250 a 300 16,0

5.10.6 Os suportes em “U” devem ser de ferro redondo, dimensionados segundo as cargasespecificadas em 5.10.2 e de diâmetro nunca inferior aos indicados na Tabela 5.

Tabela 5 —  Diâmetro do suporte em “U” em função dos tubos 

TubulaçãoDN 

Diâmetro do suporte “U” mm 

 Até 50 8,0

De 65 a 150 9,5

De 200 12,7

5.10.7  A distância máxima entre suportes para tubos de aço, cobre e CPVC deve ser conforme aTabela 6.

Tabela 6 — Distância máxima entre suportes (em metros)

Diâmetro nominalmm 

20 25 32 40 50 65 80 90 100 125 150 200

Tubo de aço, excetorosqueado deparede delgada

N/A 3,65 3,65 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60

Tubo de açorosqueado deparede delgada

N/A 3,65 3,65 3,65 3,65 3,65 3,65 N/A N/A N/A N/A N/A

Tubo de cobre 2,45 2,45 3,05 3,05 3,65 3,65 3,65 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60

CPVC 1,70 1,80 2,00 2,15 2,45 2,75 3,05 N/A N/A N/A N/A N/A

5.10.7 Para os tubos de CPVC, quando houver um chuveiro automático instalado entre dois suportes,a distância máxima permitida entre os suportes não deve exceder 0,90 m, 1,20 m, 1,50 m e 2,10 m paratubos DN 20, DN 25, DN 32 e acima de DN 40, respectivamente, sendo que o chuveiro automático deveestar instalado no centro das distâncias mencionadas.

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5.10.8 Deve ser instalado um suporte entre dois chuveiros automáticos, exceto nos casos estabelecidosa seguir:

a) quando o espaçamento entre chuveiros automáticos for inferior a 1,80 m, a distância entre suportesnão deve exceder 3,65 m, não sendo necessária a colocação de suportes em cada trecho datubulação;

b) em derivações, para tubos de cobre até DN 25 e comprimento máximo de 0,30 m, e para tubos deaço até DN 25 e comprimento máximo de 0,60 m, conforme mostra a Figura 7.

Figura 7 — Comprimento máximo das derivações

5.10.9  A distância mínima permitida entre os chuveiros automáticos instalados na posição em pé e ossuportes é de 8,0 cm.

5.10.10  A distância máxima permitida entre o chuveiro automático da ponta dos ramais e osuporte mais próximo não deve exceder 0,90 m e 1,2 m para tubos de aço DN 25 e DN 32,respectivamente. Para tubos maiores, não deve exceder 1,5 m. Quando estes limites forem excedidos,a tubulação deve ser prolongada além do chuveiro automático dos ramais até ultrapassar a terça ouviga mais próxima e sustentar os chuveiros automáticos conforme Figura 8.

Figura 8 — Distância máxima entre chuveiros automáticos da ponta de ramais e suportes

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5.10.11 Quando o comprimento do primeiro tubo dos ramais junto a subgeral medirem até1,80 m, o suporte não é necessário, conforme Figura 8.

5.10.12 Para tubos de CPVC, a distância máxima permitida entre o chuveiro automático da pontados ramais e o suporte mais próximo não deve exceder 0,15 m e 0,20 m para tubos de DN 20 e DN 25,respectivamente e 0,30 m para tubos acima de DN 32.

5.10.13 Para tubos de cobre, a distância máxima permitida entre o chuveiro automático da pontados ramais e o suporte mais próximo não deve exceder 0,45 m e 0,60 m para tubos DN 25 e DN 32respectivamente, e 0,75 m para tubos acima de DN 40mm.

5.10.14 Nas subgerais deve ser instalado no mínimo um suporte entre cada dois ramais, excetonos casos estabelecidos a seguir:

a) nos vãos formados entre tesouras ou vigas, onde são instalados dois ramais, o suporteintermediário da subgeral pode ser suprimido, desde que seja colocado um suporte no primeirotrecho de tubo de cada ramal, diretamente fixado na terça mais próxima e paralela à subgeral,conforme Figura 9;

b) nos vãos formados entre tesouras ou vigas, onde são instalados três ou mais ramais, somente umsuporte intermediário na subgeral pode ser suprimido, desde que seja colocado um suporte noprimeiro trecho de tubo de cada ramal diretamente fixado na terça mais próxima e paralela àsubgeral, conforme Figuras 10 e 11;

c) no final de uma subgeral, deve ser colocado um suporte preso a um ferro-cantoneira, fixado nasterças em ambos os extremos, a menos que a subgeral seja prolongada até a próxima tesoura ouviga, empregando um suporte comum neste ponto e suprimindo o suporte intermediário entre osramais.

Figura 9 — Posição de suportes entre tesouras ou vigas – Situação A

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Figura 10 — Posição de suportes entre tesouras ou vigas – Situação B

Figura 11 — Posição de suportes entre tesouras ou vigas – Situação C

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5.10.15 Nas tubulações gerais deve ser colocado no mínimo um suporte a cada 4,60 m detubulação.

5.10.16 Nas subidas ou descidas deve ser colocado no mínimo um suporte em cada nível,próximo à extremidade superior, de modo a aliviar a carga nas conexões e acessórios.

5.10.17 Na subida principal deve ser colocado no mínimo um suporte próximo à extremidadesuperior, de modo a aliviar a carga sobre as conexões e válvulas de alarme.

5.10.18 Na Figura 12 são mostrados tipos de suportes normalmente empregados em sistemas dechuveiros automáticos. Outros tipos podem ser empregados, desde que construídos de maneira aatender aos requisitos de 5.10.2.

Figura 12 — Suportes

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Figura 13 — Suportes

6 Requisitos dos sistemas

6.1 Sistemas de tubo molhado

6.1.1 Manômetros

Nas válvulas de governo e alarme, um manômetro deve ser instalado acima e outro abaixo de cadaválvula. Os manômetros devem ter fundo de escala de no mínimo, o dobro da pressão do sistema noponto em que forem instalados e devem ser instalados de modo a poderem ser removidos.

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6.1.2 Válvulas de alívio

6.1.2.1 Um sistema de tubo molhado em forma de grelha deve ter uma válvula de alívio de no mínimo,6,4 mm, regulada para operar a, no máximo 1,21 MPa. Preferencialmente esta válvula deve ser instalada na coluna principal de alimentação, imediatamente acima da válvula de governo e alarme.

6.1.2.2 Nos casos em que a pressão máxima do sistema for maior que 1,14 MPa, a válvula de alíviodeve abrir 70 KPa acima da pressão máxima do sistema.

6.1.3 Sistemas auxiliares

É permitida a utilização de sistemas de tubo molhado para a alimentação de sistemas auxiliares do tipoação prévia ou dilúvio, desde que a fonte de abastecimento de água seja adequada.

6.2 Sistemas de ação prévia e sistemas dilúvio

6.2.1 Válvula automática de controle

 A válvula automática de controle deve também poder ser operada manualmente, independentementedos detectores e dos chuveiros automáticos. O acionamento manual pode ser feito com auxílio dedispositivo hidráulico, pneumático ou mecânico.

6.2.2 Manômetros

Os manômetros devem ter fundo de escala de no mínimo, o dobro da pressão do sistema no ponto emque forem instalados e devem ser instalados de modo a poderem ser removidos, nos seguintes locais:

a) a montante e a jusante da válvula de ação prévia e a montante da válvula dilúvio;

b) na linha de abastecimento de ar para as válvulas de ação prévia e dilúvio.

6.2.3 Detecção

Podem ser usados sistemas hidráulicos (por exemplo, chuveiros automáticos), pneumáticos, detectoresconvencionais de fumaça, de calor, de radiação por infravermelho e ultravioleta, dependendo do tipo derisco a ser protegido.

6.2.4 Localização e proteção de válvulas de controle do sistema

6.2.4.1 As válvulas de controle e a tubulação devem ser protegidas contra danos mecânicos.

6.2.4.2 Os abrigos de válvulas devem ser iluminados e ventilados.

6.2.5 Sistemas de ação prévia

6.2.5.1 Classificação dos sistemas de ação prévia

a) sistema com bloqueio simples: sistema com bloqueio simples permite a entrada de água natubulação de chuveiros automáticos após a operação dos detectores;

b) sistema sem bloqueio: sistema sem bloqueio permite a entrada de água na tubulação de chuveirosautomáticos após a operação dos detectores ou dos chuveiros automáticos;

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c) sistema com bloqueio duplo: sistema com bloqueio duplo permite a entrada de água na tubulaçãode chuveiros automáticos quando da operação dos detectores e dos chuveiros automáticos.

6.2.5.2 Dimensões do sistema

6.2.5.2.1 Sistemas com bloqueio simples e sistemas sem bloqueio

No máximo 1 000 chuveiros automáticos devem ser controlados por uma única válvula de ação prévia.

6.2.5.2.2 Sistemas com bloqueio duplo

6.2.5.2.2.1 Sistemas com bloqueio duplo cuja capacidade seja no máximo 1 900 L podem ser instalados e não necessitam cumprir qualquer exigência relacionada ao tempo de descarga de água atéa conexão de teste de acionamento.

6.2.5.2.2.2 Sistemas com bloqueio duplo cuja capacidade seja maior que 1 900 L devem ser dimensionados de modo que o tempo máximo de descarga pela conexão de teste seja 60 seg. Acontagem deve ser iniciada à pressão normal de ar no sistema, após operação do sistema de detecçãoe no momento em que a conexão de teste de fim de linha for totalmente aberta.

Nos casos dos sistemas de ação prévia com bloqueio duplo, cada válvula de ação prévia deve controlar no máximo 2 800 L, a menos que o sistema tenha sido dimensionado para descarregar águapela conexão de teste de fim de linha em não mais que 60 seg. A contagem deve ser iniciada à pressãonormal de ar no sistema, após operação do sistema de detecção e no momento em que a conexão deteste de fim de linha for totalmente aberta. 

6.2.5.3 Supervisão

6.2.5.3.1  A supervisão, tanto elétrica quanto mecânica, se refere ao monitoramento constante dapressão de ar e do equipamento de detecção para garantir a integridade do sistema.

6.2.5.3.2 Os detectores e tubulações aéreas devem ser supervisionados automaticamente emsistemas com mais de 20 chuveiros automáticos. Os sistemas de ação prévia sem bloqueio e combloqueio duplo devem manter uma pressão mínima de ar de supervisão de 50 kPa.

6.2.5.4 Chuveiros automáticos

6.2.5.4.1 Para evitar o acúmulo de água em áreas sujeitas a congelamento e também para evitar oacúmulo de sedimentos, independentemente da temperatura do local, os sistemas de ação préviadevem utilizar chuveiros automáticos em pé.

6.2.5.4.2 Chuveiros automáticos do tipo seco podem ser usados, desde que ensaiados e aprovadospara este fim.

6.2.5.4.3 Chuveiros automáticos pendentes, instalados com curvas de retorno, podem ser usadosquando os chuveiros automáticos e as curvas de retorno estiverem localizados fora da área sujeita acongelamento.

6.2.5.4.4 Chuveiros automáticos tipo spray laterais podem ser usados, desde que instalados de modoa não permitir que a água fique retida no chuveiro.

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6.2.5.5 Configuração do sistema

Sistemas de ação prévia com bloqueio duplo não devem ser do tipo grelha.

6.2.6 Sistemas de dilúvio

6.2.6.1 Os sistemas de detecção de sistemas de dilúvio devem ser supervisionados automaticamente.

6.2.6.2 Os sistemas de dilúvio devem ser projetados por cálculo hidráulico.

7 Requisitos de instalação

7.1 Condições gerais

7.1.1  A edificação deve ser totalmente protegida por chuveiros automáticos, exceto em áreas onde aproteção não é exigida por esta Norma.

7.1.2 O espaçamento dos chuveiros automáticos não pode exceder a maior área de coberturapermitida por chuveiro.

7.1.3  As válvulas e manômetros do sistema devem estar acessíveis para operação, inspeção emanutenção. Esses acessórios não precisam necessariamente estar em local aberto, podendo ser instalados em abrigos com portas, painéis removíveis ou tampas. Os acessórios não podem estar obstruídos permanentemente por paredes, dutos, colunas ou similares.

7.1.4 Chuveiros automáticos em pé devem ser instalados com os braços paralelos aos ramais.

7.1.5 O projeto e instalação de sistemas de chuveiros automáticos devem atender, além dos requisitosdesta Norma, as condições específicas para as quais os equipamentos foram certificados.

7.2 Restrições de uso

7.2.1 Os chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura padrão podem ser usadosem todos os tipos de riscos e tipos de tetos.

7.2.2 Os chuveiros automáticos tipo spray  laterais de cobertura padrão só podem ser usados emocupações de risco leve com tetos lisos e planos. Excepcionalmente, podem ser usados em ocupaçõesde risco ordinário com tetos lisos e planos, quando especificamente ensaiados e aprovados para tal fim.

7.2.3 Os chuveiros automáticos de cobertura estendida só podem ser utilizados em locais cujos tetossejam planos, lisos, sem obstruções, com uma inclinação máxima de 16,7 %.

7.2.4 Os chuveiros automáticos tipo spray  em pé e pendentes de cobertura estendida podem ser usados dentro de treliças metálicas cujos elementos tenham seção transversal máxima de 25 mm, outenham espaçamento maior que 2,3 m entre si.

7.3 Áreas máximas de proteção

7.3.1  A área máxima a ser utilizada para a proteção de um pavimento por uma coluna principalde alimentação deve estar de acordo com a Tabela 7.

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7.3.1.1 Cada coluna poderá alimentar vários pavimentos, desde que cada pavimento possua área igualou inferior à indicada na Tabela 7. No caso de necessidade de uma área maior por pavimento que aespecificada na referida Tabela, devem ser utilizadas tantas colunas quantas forem necessárias para oatendimento da Tabela 7.

7.3.2 Nos casos em que um único sistema for utilizado para proteger simultaneamente uma área derisco extraordinário ou de armazenamento e uma área de risco leve ou ordinário, a área de riscoextraordinário ou de armazenamento não deve exceder a área especificada abaixo e a área total decobertura não deve exceder 4 800 m2.

Tabela 7 — Área máxima servida por uma coluna de alimentação por pavimento

Tipo de risco Área máxima servida por uma coluna dealimentação por pavimento

m2 

Leve 4 800

Ordinário 4 800

Extraordinário (projetado por Tabela) 2 300

Extraordinário (projetado por cálculo hidráulico) 3 700

 Armazenamento 3 700

7.4 Temperatura

7.4.1 Chuveiros automáticos de temperatura ordinária (57 ºC a 77 ºC) devem ser preferencialmenteusados em todos os edifícios. Em ocupações de risco ordinário e de risco extraordinário, podem ser usados chuveiros automáticos de temperatura intermediária e temperatura alta.

7.4.2 Nos casos em que as temperaturas máximas no teto forem superiores a 38 °C, a escolha doschuveiros automáticos deve ser feita de acordo com os valores de temperatura máxima de tetosespecificados na Tabela 2.

7.4.3 Locais que apresentam características especiais de temperatura, como sótãos, vitrines e locaispróximos a fontes de calor, devem utilizar chuveiros automáticos com temperatura de operaçãoconforme a Tabela 8.

Tabela 8 — Classificação de temperatura de chuveiros automáticos em locais específicos

Localização Temperatura de operação

Os chuveiros automáticos localizados lateralmente a até300 mm ou 750 mm acima de uma tubulação de vapor não isolada ou de outras fontes de calor radiante

Intermediária

Os chuveiros automáticos localizados a até 2 m de umaválvula de purga de baixa pressão que descarreguelivremente em um grande ambiente

 Alta

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Tabela 8 - Continuação

Localização Temperatura de operação

Chuveiros automáticos em equipamentos comerciais decozinha e ventilação

 Alta, ou extra-alta dependendo datemperatura presente no equipamento

Clarabóias (vidro ou plástico) Intermediária

Sótãos ventilados Ordinária

Sótãos sem ventilação Intermediária

Vitrines ventiladas Ordinária

Vitrines sem ventilação Intermediária

NOTA Pode ser necessário realizar uma medição no local para confirmação da temperatura.

7.4.4 Em caso de alteração de ocupação que acarrete em alteração de temperatura do ambiente, oschuveiros automáticos devem ser modificados apropriadamente.

7.5 Sensibilidade térmica (velocidade de resposta)

7.5.1 Chuveiros automáticos em novos sistemas instalados em ocupações de risco leve devem ser deresposta rápida.

7.5.2 Chuveiros automáticos de resposta normal podem ser utilizados quando forem feitasmodificações ou adições em sistemas existentes em ocupações de risco leve que utilizem chuveirosautomáticos de resposta normal.

7.5.3 Quando sistemas existentes em ocupações de risco leve forem convertidos para o uso dechuveiros automáticos de resposta rápida, todos os chuveiros automáticos que fizerem parte da mesmaárea de incêndio devem ser substituídos por chuveiros automáticos de resposta rápida.

7.5.4 Chuveiros automáticos de resposta rápida não são permitidos em ocupações de risco extra ouextraordinário, se o sistema for calculado pelo método de área-densidade.

7.6 Área de cobertura por chuveiro automático

7.6.1 Determinação da área de cobertura

7.6.1.1 Determinação da área de cobertura de chuveiros automáticos tipo spray  em pé ependentes de cobertura padrão

 A área de cobertura por chuveiro (As) será estabelecida pela multiplicação da dimensão S peladimensão L, ou seja:

 As = S x L, conforme descrito abaixo e exemplificado nas Figuras 14 e 15:  

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a) ao longo dos ramais (S). Determinar a distância entre chuveiros automáticos (ou até a parede ouobstrução no caso do último chuveiro no ramal) a montante ou a jusante. Escolher a maior entre asduas dimensões: o dobro da distância até a parede ou obstrução, ou à distância até o próximochuveiro;

b) entre ramais (L). Determinar a distância perpendicular até o chuveiro no ramal adjacente (ou até aparede ou obstrução no caso do último ramal) em cada lado do ramal no qual o chuveiro emquestão está posicionado. Escolher a maior entre as duas dimensões: o dobro da distância até aparede ou obstrução, ou à distância até o próximo chuveiro automático.

Figura 14 — Área de cobertura

Figura 15 — Área de cobertura – Exemplo

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7.6.1.2 Determinação da área de cobertura de chuveiros automáticos tipo spray  em pé ependentes de cobertura estendida

 A área de cobertura ( As) de chuveiros automáticos de cobertura estendida não deve ser menor do queaquela especificada para cada tipo de chuveiro a ser utilizado de acordo com as característicasensaiadas e aprovadas por entidade ou laboratório de reconhecida competência técnica. As áreas deproteção devem ser quadradas, conforme mostrado na Tabela 10.

7.6.1.3 Determinação da área de cobertura de chuveiros automáticos tipo spray  laterais decobertura padrão

 A área de cobertura de cada chuveiro (As ) deve ser estabelecida pela multiplicação da dimensão S peladimensão L, ou seja:

 As = S x L, conforme descrito abaixo:

a) ao longo da parede (S). Determinar a distância entre chuveiros automáticos ao longo da parede (ouaté a parede, no caso do ultimo chuveiro no ramal) a montante e a jusante. Escolher a maior entreas duas dimensões: o dobro da distância até a parede final ou à distância até o próximo chuveiro;

b) de um lado a outro do quarto (L). Determinar a distância do chuveiro automático até a paredeoposta ao chuveiro ou até o ponto médio do quarto, quando houver chuveiros automáticos em duasparedes opostas (ver 7.7.1).

7.6.1.4 Determinação da área de cobertura de chuveiros automáticos de controle de aplicaçãoespecífica (CCAE)

 A área de cobertura por chuveiro (As) será estabelecida de acordo com 7.6.1.1.

7.6.1.5 Determinação da área de cobertura de chuveiros ESFR

 A área de cobertura por chuveiro (As) será estabelecida de acordo com 7.6.1.1.

7.6.2 Área máxima de cobertura

Em pequenas salas (ver Seção 3.10), a área de cobertura de cada chuveiro automático deve ser a áreada sala dividida pelo número de chuveiros existentes na sala.

7.6.2.1 Área máxima de cobertura de chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes decobertura padrão

 A máxima área de cobertura permitida para um chuveiro automático em pé e pendente de coberturapadrão deve ser conforme o valor indicado na Tabela 9. Em nenhum caso a área deve ser superior a21 m2.

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Tabela 9 — Áreas de cobertura máxima por chuveiro automático e distância máxima entre chuveirosautomáticos (chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura padrão)

Tipo de teto Método de cálculo Área de cobertura

Distância máxima entrechuveiros automáticos

m

Leve Ord. Extra Leve Ord. Extra

Não combustível obstruídoe não obstruído;Combustível não obstruído

Calculado por tabela 18,6 12,1 8,4 4,6 3,7

Cálculo hidráulico 20,9 9,3/12,1* 3,7/4,6**

Combustível obstruído Calculado por tabela 15,6 8,4 3,7

Cálculo hidráulico 9,3/12,1* 3,7/4,6**

Combustível comelementos estruturaisdistanciados a menos de0,90 m

Calculado por tabela 12,1 8,4 3,7

Cálculo hidráulico 9,3/12,1* 3,7/4,6**

* Área de cobertura, risco extra: 9,3 m², se densidade ≥10,2 mm/min, e 12,1 m², se densidade< 10,2 mm/min

** Espaçamento máximo: 3,7m², se densidade ≥10,2 mm/min, e 4,6 m, se densidade < 10,2 mm/min

7.6.2.2 Área máxima de cobertura de chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes decobertura estendida

 A máxima área de cobertura permitida para um chuveiro automático em pé e pendente de coberturaestendida deve ser conforme a Tabela 10. A máxima área de cobertura de qualquer chuveiroautomático não deve exceder 37,2 m2.

Tabela 10 — Áreas de cobertura máxima por chuveiro automático e distância máxima entrechuveiros automáticos (chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura

estendida)

Risco leve  Risco ordinário  Risco extra 

Teto Área de proteção

m2 

Distância

m

Área de proteção

m2 

Distância

m

Área de proteção

m2 

Distância

m

Sem obstruções 37,2 6,1 37,2 6,1 —  — 

30,2 5,5 30,2 5,5 —  — 

24 4,9 24 4,9 —  — 

—  — 18,5 4,3 18,5 4,3

—  — 13,7 3,7 13,7 3,7

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Tabela 10 - Continuação

Risco leve  Risco ordinário  Risco extra 

Teto Área de proteção

m2 

Distância

m

Área de proteção

m2 

Distância

m

Área de proteção

m2 

Distância

m

Incombustívelobstruído(quandoespecificamenteensaiado paraeste fim)

37,2 6,1 37,2 6,1 —  — 

30,2 5,5 30,2 5,5 —  — 

24 4,9 24 4,9 —  — 

—  — 18,5 4,3 18,5 4,3

—  — 13,7 3,7 13,7 3,7

Combustíveldesobstruído

N/A N/A N/A N/A N/A N/A

7.6.2.3 Área máxima de cobertura de chuveiros automáticos tipo spray laterais de coberturapadrão

 A máxima área de cobertura permitida para um chuveiro (As) deve ser conforme o valor indicado naTabela 11. A área máxima de cobertura nunca deve exceder 60 m 2.

Tabela 11 — Áreas de cobertura máxima por chuveiro automático e distância máxima entrechuveiros automáticos (chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura padrão)

Risco leve Risco ordinário

Acabamentocombustível

Acabamentoincombustível

ou decombustibilidade

limitada

Acabamentocombustível

Acabamentoincombustível

ou decombustibilidade

limitada

 Área de cobertura máxima 11,2 m2 18,2 m2 7,4 m2 9,3 m2 

Distância máxima ao longo daparede (S)

4,3 m 4,3 m 3 m 3 m

Largura máxima do quarto (L) 3,7 m 4,3 m 3 m 3 m

7.6.2.4 Área máxima de cobertura de chuveiros de controle de aplicação específica (CCAE)

 A máxima área de cobertura permitida para um chuveiro de controle de aplicação específica (CCAE)deve ser conforme a Tabela 12. A área mínima de cobertura deve ser de 7,4 m2.

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Tabela 12 — Área de cobertura máxima e distância máxima entre chuveiros automáticos parachuveiros CCAE

Área protegida Tipo de Teto Área de proteção

m2 

Distância máximaentre chuveiros

automáticos

m

Semestruturas porta-paletes

Incombustível 12,1 3,7

Combustível desobstruído*

Combustível obstruído* 9,3 3,1

Com estruturas porta-paletes

Incombustível 9,3 3,7

Combustível desobstruído*

Combustível obstruído 9,3 3,1

*Ver definição – Capítulo 3

7.6.2.5 Área máxima de cobertura de chuveiros ESFR

 A máxima área de cobertura permitida para um chuveiro ESFR deve ser conforme a Tabela 13. A áreamínima de cobertura deve ser de 6 m2.

Tabela 13 — Área de cobertura máxima e distância máxima entre chuveiros ESFR

Tipo de Teto Área de Cobertura

m2 

Distância máxima entre chuveiros

m

Altura do telhado

até 9,1m

Altura do telhadoacima de 9,1m

Incombustível 9,3 3,7 3,1

Combustível desobstruído*

Combustível obstruído* Não é permitido

*Ver definição – Capítulo 3

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7.7 Espaçamento de chuveiros automáticos

7.7.1 Distância máxima entre chuveiros automáticos

 A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos deve ser baseada na distância entrechuveiros automáticos no mesmo ramal ou em ramais adjacentes. A distância máxima deve ser medidaao longo da inclinação do telhado  

7.7.1.1 Distância máxima entre chuveiros automáticos tipo spray  em pé e pendentes decobertura-padrão

 A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos deve atender a Tabela 9.

7.7.1.2 Distância máxima entre chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de coberturaestendida

 A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos deve atender a Tabela 10.

7.7.1.3 Distância máxima entre chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura-padrão

7.7.1.3.1  A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos deve ser medida ao longo doramal, acompanhando sua inclinação, se houver.

7.7.1.3.2 Os chuveiros automáticos tipo spray  laterais de cobertura-padrão devem ser instalados aolongo de uma única parede de acordo com os valores máximos de espaçamento listados na Tabela 11.

7.7.1.3.3 Quando a largura do quarto for superior a largura máxima permitida (até 7,3 m para riscoleve ou 6,1 m para risco ordinário), os chuveiros automáticos laterais devem ser instalados em duasparedes opostas com o espaçamento exigido pela Tabela 11, desde que nenhum chuveiro automáticoesteja localizado dentro da área máxima de cobertura de outro chuveiro.

7.7.1.4 Distância máxima entre chuveiros automáticos de controle para aplicação específica(CCAE)

 A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos deve atender à Tabela 12.

7.7.1.5 Distância máxima entre chuveiros automáticos ESFR

 A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos deve atender à Tabela 13.

7.7.2 Distância máxima do chuveiro automático à parede

 A distância de um chuveiro automático até uma parede não deve exceder metade da distância máximapermitida entre chuveiros automáticos. A distância do chuveiro à parede deve ser medidaperpendicularmente à parede.

7.7.2.1 Distância máxima à parede de chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes decobertura-padrão e cobertura estendida

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7.7.2.1.1  A distância do chuveiro automático à parede não deve exceder metade da distância máximaentre chuveiros automáticos indicada nas Tabelas 9 e 10. A distância do chuveiro automático à parededeve ser medida perpendicularmente à parede.

7.7.2.1.2 Nos casos em que as paredes formem ângulos, ou seja, irregulares, a distância máximahorizontal entre um chuveiro automático e qualquer ponto do piso protegido por aquele chuveiroautomático não deve exceder ¾ da distância máxima permitida entre chuveiros automáticos, desde quea distância máxima perpendicular não seja excedida (ver Figura 16).

Figura 16 — Distância máxima até as paredes (risco leve)

7.7.2.1.3 Em salas pequenas, os chuveiros automáticos podem ser posicionados a até 2,7 m dequalquer parede. As limitações de espaçamento contidas em 7.7 e as limitações de área da Tabela 9não devem ser excedidas.

7.7.2.1.4 Sob superfícies curvas, a distância horizontal deve ser medida no piso, a partir da parede ouda interseção da superfície curva com o piso até o chuveiro automático mais próximo, e não deve ser maior que metade da distância permitida entre chuveiros automáticos.

7.7.2.2 Distância máxima à parede de chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura-padrão

 A distância (d) máxima entre um chuveiro automático na extremidade do ramal e a parede perpendicular à parede do ramal (ver Figura 17) deve ser a metade da distância máxima entre chuveiros automáticosindicada na Tabela 11.

Figura 17 — Distância (d) do chuveiro automático à parede (vista em planta)

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 42/135 

7.7.2.3 Distância máxima à parede de chuveiros automáticos de controle para aplicaçãoespecífica (CCAE)

 A distância do chuveiro automático à parede não deve exceder metade da distância máxima entrechuveiros automáticos indicada na Tabela 12.

7.7.2.4 Distância máxima à parede de chuveiros automáticos ESFR

 A distância do chuveiro automático à parede não deve exceder metade da distância máxima entrechuveiros automáticos indicada na Tabela 13.

7.7.3 Distância mínima de chuveiros automáticos à parede

7.7.3.1 Distância mínima entre parede e chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes decobertura-padrão

 A distância mínima permitida entre parede e chuveiros automáticos é de 100 mm.

7.7.3.2 Distância mínima entre parede e chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura-padrão

 A distância mínima permitida entre parede e chuveiros automáticos é de 100 mm.

7.7.3.3 Distância mínima entre parede e chuveiros automáticos de controle para aplicaçãoespecífica (CCAE)

 A distância mínima permitida entre parede e chuveiros automáticos é de 100 mm.

7.7.3.4 Distância mínima entre parede e chuveiros EFSR

 A distância mínima permitida entre parede e chuveiros automáticos é de 100 mm.

7.7.4 Distância mínima entre chuveiros automáticos

7.7.4.1 Distância mínima entre chuveiros automáticos tipo spray  em pé e pendentes decobertura-padrão

7.7.4.1.1  A distância mínima permitida entre chuveiros automáticos é de 1,8 m. Caso sejam instaladosanteparos entre os chuveiros atendendo todas as condições a seguir, a distância mínima pode ser menor que 1,8 m.

a) os anteparos devem ser instalados na metade da distância entre os chuveiros e dispostos de modoa proteger os elementos termossensíveis;

b) os anteparos devem ser de elemento incombustível e devem permanecer na posição durante aoperação dos chuveiros;

c) os anteparos devem ter dimensão mínima de 200 mm de largura e 150 mm de altura;

d) a aresta superior do anteparo deve ficar entre 50 mm e 75 mm acima do nível do defletor dechuveiros em pé;

e) a aresta inferior deve se estender até o mesmo nível do defletor de chuveiros pendentes.

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7.7.4.2 Distância mínima entre chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de coberturaestendida

7.7.4.2.1  A distância mínima permitida entre chuveiros automáticos é de 2,4 m. Caso sejam instaladosanteparos entre os chuveiros atendendo todas as condições a seguir, a distância mínima pode ser menor que 2,4 m.

a) os anteparos devem ser instalados na metade da distância entre os chuveiros e dispostos de modoa proteger os elementos termossensíveis;

b) os anteparos devem ser de elemento incombustível e devem permanecer na posição durante aoperação dos chuveiros;

c) os anteparos devem ter dimensão mínima de 200 mm de largura e 150 mm de altura;

d) a aresta superior do anteparo deve ficar entre 50 mm e 75 mm acima do nível do defletor dechuveiros em pé;

e) a aresta inferior deve se estender até o mesmo nível do defletor de chuveiros pendentes.

7.7.4.3 Distância mínima entre chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura-padrão

 A distância mínima permitida entre chuveiros automáticos é de 1,8 m, a menos que nos casos citadosem 7.8.2.3.

7.7.4.4 Distância mínima entre chuveiros automáticos de controle para aplicação específica(CCAE)

 A distância mínima permitida entre chuveiros automáticos é de 2,4 m.

7.7.4.5 Distância mínima entre chuveiros ESFR

 A distância mínima permitida entre chuveiros automáticos é de 2,4 m.

7.8 Distância entre defletor e tetos/forros

7.8.1 Distância entre tetos/forros e defletor de chuveiros automáticos tipo spray em pé ependentes de cobertura-padrão e cobertura estendida

7.8.1.1 Tetos sem obstruções

7.8.1.1.1 Sob tetos sem obstruções, a distância entre o defletor do chuveiro automático e o teto deveser no mínimo de 25 mm e no máximo de 300 mm.

7.8.1.1.2 Para chuveiros automáticos específicos para forros (ocultos, embutidos ou flush), o elementode operação pode ficar acima do forro e o defletor pode ficar a menos de 25 mm do forro, desde que otipo de chuveiro automático a ser utilizado tenha sido ensaiado e aprovado por entidade ou laboratóriode reconhecida competência técnica.

7.8.1.1.3 Quando um desnível no telhado dentro da área de cobertura do chuveiro implica numadistância entre o defletor e o nível mais alto maior que 900 mm, um plano vertical na projeção do

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desnível do telhado deve ser considerado como parede para efeito de determinação do espaçamentode chuveiros conforme Figura 18.

Figura 18 — Distância entre chuveiros em caso de desnível do teto maior que 900 mm

7.8.1.1.4 Quando a distância entre o defletor e o nível mais alto for igual ou menor que 900 mm, épermitido manter o espaçamento entre chuveiros como se o telhado fosse plano, desde que observadasas regras de obstrução conforme Figura 19. 

Figura 19 — Distância entre chuveiros em caso de desnível do teto menor que 900 mm

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7.8.1.2 Tetos com obstruções

7.8.1.2.1 Sob tetos com obstruções, o defletor do chuveiro automático deve ser posicionado entre25 mm e 150 mm abaixo da superfície inferior do elemento estrutural e a no máximo 560 mm dedistância do teto (ver Figura 20), com exceção do seguinte:

a) o defletor pode ser instalado no mesmo nível ou acima da superfície inferior do elemento estrutural,caso as distâncias laterais recomendadas em 7.8.5 sejam respeitadas e o defletor fique a nomáximo 560 mm de distância do teto (ver Figura 21);

b) o defletor pode ser instalado entre 25 mm e 300 mm do teto, desde que haja um chuveiroautomático em cada vão formado por dois elementos estruturais (ver Figura 22).

Figura 20 — Posicionamento de chuveiro automático em pé de cobertura-padrãoou de cobertura estendida, sob teto obstruído

Figura 21 — Posicionamento de chuveiro automático em pé de cobertura-padrão ou de coberturaestendida sob teto obstruído com defletor acima da superfície inferior do elemento estrutural

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Figura 22 — Posicionamento de chuveiro automático em pé de cobertura-padrão ou decobertura estendida sob teto obstruído em cada vão formado pelos elementos estruturais

7.8.1.3 Cumeeiras e tetos inclinados

7.8.1.3.1  A distância máxima entre o teto e o defletor de um chuveiro automático instalado sob oupróximo a uma cumeeira deve ser 0,9 m, medida perpendicularmente (ver Figuras 23 e 24).  

7.8.1.3.2 Os chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura-padrão instalados no ponto maiselevado de um telhado do tipo shed, não devem exceder a distância de 0,9 m, medida ao longo dotelhado, com origem na cumeeira.

7.8.1.3.3 Quando chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura-padrão forem instalados sobtetos muito inclinados, a distância entre o defletor e a cumeeira pode ser aumentada para manter adistância livre horizontal mínima de 0,6 m (ver Figura 25).

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Figura 23 — Chuveiros automáticos sob telhados inclinados com o chuveiro diretamente sob acumeeira (ramais acompanham a inclinação do telhado)

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Figura 24 — Chuveiros automáticos sob telhados inclinados (ramais acompanham a inclinação dotelhado)

Figura 25 — Distância livre horizontal na cumeeira de telhados inclinados

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7.8.1.4 Reentrâncias no teto

7.8.1.4.1 Chuveiros devem ser instalados em todas as reentrâncias no teto, exceto onde todas ascondições abaixo são seguidas:

a) a área total do ambiente deve ser protegida por chuveiros de resposta rápida;

b) o volume total da reentrância não protegida não deve exceder 30 m3;

c) a altura da reentrância não protegida não deve exceder 900 mm;

d) toda área na projeção da reentrâncias não protegida deve ser coberta por chuveiros instalados nonível mais baixo do teto;

e) quando a distância entre as reentrâncias for menor que 3 m e a somatoria dos volumes dasmesmas não exceder 30 m3;

f) a reentrância não protegida deve ter acabamento incombustível ou de combustibilidade limitada.

7.8.2 Distância entre tetos/forros e o defletor de chuveiros automáticos tipo spray laterais decobertura-padrão

7.8.2.1 A distância entre o defletor de um chuveiro automático lateral e o teto deve ser no máximo150 mm e no mínimo 100 mm (ver Figura 26).

7.8.2.2 Os defletores de chuveiros automáticos tipo spray laterais devem estar entre 100 mm e 150 mmde distância das paredes nas quais estão montados.

7.8.2.3 Quando forem usadas molduras para acabamento da instalação de chuveiros automáticoslaterais, estas não devem ter mais que 200 mm de largura ou projeção a partir da parede. As moldurasde acabamento podem ser maiores que 200 mm, quando chuveiros automáticos adicionais foreminstalados abaixo delas.

Figura 26 — Instalação de chuveiro lateral

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7.8.3 Distância entre tetos/forros e o defletor de chuveiros automáticos de controle para áreaespecífica (CCAE)

7.8.3.1 Sob tetos sem obstruções, a distância entre o defletor do chuveiro CCAE e o teto deve ser nomínimo de 150 mm e no máximo de 200 mm.

7.8.3.2 Sob tetos com obstruções, o defletor do chuveiro CCAE deve ser posicionado de acordo comuma das seguintes condições:

a) defletores instalados a no mínimo 150 mm e no máximo 300 mm;

b) defletores instalados entre 25 mm e 150 mm abaixo de treliças de madeira, com distância máximade 560 mm do teto;

c) em construções com vigas alma cheia, com distância no mínimo de 0,9 m e no máximo de 2,3 mentre eixos de vigas os defletores devem ser instalados no plano horizontal distante 25 mm abaixoda face inferior da viga ou acima deste plano e que atendam a Tabela 20.

7.8.4 Distância entre tetos/forros e o defletor de chuveiros ESFR

7.8.4.1 Chuveiros ESFR pendentes com fator K de descarga nominal de 200 ou 240 devem ter adistância entre o defletor e o teto de no mínimo 150 mm e no máximo 350 mm.

7.8.4.2 Chuveiros ESFR pendentes com fator K de descarga nominal de 320 ou 360 devem ter adistância entre o defletor e o teto de no mínimo 150 mm e no máximo 450 mm.

7.8.4.3 Chuveiros ESFR em pé com fator K de descarga nominal de 200 ou 240 devem ter a distânciaentre o defletor e o teto de no mínimo 75 mm e no máximo 300 mm.

7.8.4.4 Em tetos com obstruções, permite-se instalar os ramais transversalmente às vigas, porém oschuveiros ESFR devem estar posicionados nos vãos e não abaixo das vigas.  

7.9 Orientação do defletor 

7.9.1 Orientação do defletor de chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes decobertura-padrão e cobertura estendida

7.9.1.1 Os defletores devem estar alinhados paralelamente aos tetos, telhados ou à inclinação deescadas. Para a aplicação desta regra, considera-se o teto horizontal se sua inclinação for inferior a16,7 %.

7.9.1.2 O defletor do chuveiro automático deve estar na posição horizontal quando instalado sob acumeeira.

7.9.2 Orientação do defletor de chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura-padrão

7.9.2.1 Os defletores devem ser alinhados paralelamente aos tetos ou telhados. Para a aplicação destaregra, considera-se o teto horizontal se sua inclinação for inferior a 16,7 %.

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7.9.2.2 Quando instalados sob um teto inclinado, os chuveiros automáticos laterais devem ser localizados no ponto mais alto da inclinação e posicionados para descarregar para baixo, ao longo dainclinação.

7.9.3 Orientação do defletor de chuveiros automáticos de controle a aplicação específica(CCAE)

Os defletores devem ser alinhados paralelamente aos tetos ou telhados. Para a aplicação desta regra,considera-se o teto horizontal se sua inclinação for inferior a 16,7 %.

7.9.4 Orientação do defletor de chuveiros automáticos ESFR

Os defletores devem ser alinhados paralelamente aos tetos ou telhados. Para a aplicação desta regra,considera-se o teto horizontal se sua inclinação for inferior a 16,7 %.

7.10 Obstruções à descarga

7.10.1 Obstruções à descarga dos chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes decobertura-padrão e cobertura estendida

7.10.1.1 Geral

7.10.1.1.1 Os chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura-padrão e coberturaestendida devem ser posicionados conforme Tabela 14 e Figura 27.  

Tabela 14 — Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções na descarga(chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura-padrão e cobertura estendida)

Distância entre chuveirosautomáticos e lateral da

obstrução (A )  

Distância máxima do defletor acima do nível inferior daobstrução (B ) 

mm

Chuveiros automáticos em pée pendentes de

cobertura-padrão

chuveiros automáticos empé e pendentes de

cobertura estendida

Menor que 300 mm 0 0

≥ 300 mm e < 450 mm 65 0

≥ 450 mm e < 600 mm 90 25

≥ 600 mm e < 750 mm 140 25

≥ 750 mm e < 900 mm 190 25

≥ 900 mm e < 1 050 mm 240 75

≥ 1 050 mm e < 1 200 mm 305 75

≥ 1 200 mm e < 1 350 mm 355 125

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Tabela 14 - Continuação

Distância entre chuveirosautomáticos e lateral da

obstrução (A )  

Distância máxima do defletor acima do nível inferior daobstrução (B ) 

mm

Chuveiros automáticos em pée pendentes de

cobertura-padrão

chuveiros automáticos empé e pendentes de

cobertura estendida

≥ 1 350 mm e < 1 500 mm 420 175

≥ 1 500 mm e < 1 650 mm 460 175

≥ 1 650 mm e < 1 800 mm 175

≥ 1 800 mm e < 1 950 mm 225

≥ 1 950 mm e < 2 100 mm 275

≥ 2 100 mm 350

NOTA Para (A) e (B), ver Figura 27.

Figura 27 — Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções à descarga(chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura-padrão e cobertura

estendida)

7.10.1.1.2 Os chuveiros automáticos podem ser instalados em lados opostos de obstruções menoresque 1,2 m de largura, desde que a distância entre o eixo longitudinal da obstrução e os chuveirosautomáticos não exceda metade da distância máxima permitida entre chuveiros automáticos.

7.10.1.1.3 Obstruções menores que 750 mm e que estejam encostadas em uma parede podem ser protegidas de acordo com a Figura 28.

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Figura 28 — Obstruções junto à parede (chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes decobertura-padrão e estendida)

7.10.1.2 Obstrução à formação do padrão de descarga de chuveiros automáticos tipo spray empé e pendentes de cobertura padrão e estendida

7.10.1.2.1 Obstruções contínuas ou descontínuas localizadas a 460 mm ou menos abaixo do defletor,que evitem a formação completa da descarga em formato de guarda-chuva, devem cumprir com aTabela 15 e Figura 30.

7.10.1.2.2 Os chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura-padrão devem ser posicionadosa uma distância a três vezes maior do que a maior dimensão da obstrução ( C ou D), desde que nãoatendam a Tabela 15 (ver Figura 29).

7.10.1.2.3 Os chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura estendida devem ser posicionados a uma distância a quatro vezes maior do que a maior dimensão da obstrução ( C ou D) (ver Figura 29).

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Chuveiros de cobertura padrão: A >= 3C ou 3D; A<= 600mm (Usar C ou D, o que for maior)

Chuveiros de cobertura estendida: A >= 4C ou 4D; A<= 900mm (Usar C ou D, o que for maior)

Figura 29 — Distância mínima a uma obstrução (chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentesde cobertura-padrão e cobertura estendida)

7.10.1.2.4 Os chuveiros automáticos podem ser instalados em lados opostos da obstrução, desde quea distância do eixo central da obstrução até os chuveiros automáticos não exceda metade da distânciapermitida entre chuveiros automáticos.

7.10.1.2.5 Quando a obstrução for causada por treliças com espaçamento entre si de 500 mm ou maior,os chuveiros automáticos podem ser localizados à metade da distância entre a obstrução criada pelatreliça, desde que todos os seus elementos não tenham largura nominal maior que 100 mm.

7.10.1.2.6 Os chuveiros automáticos podem ser instalados diretamente acima do banzo inferior de umatreliça ou corda de uma tesoura, ou ainda diretamente acima de uma viga, desde que a largura desseselementos estruturais não ultrapasse 200 mm e o defletor do chuveiro esteja no mínimo 150 mm acimadesses elementos. A distância dos chuveiros automáticos até uma diagonal da tesoura ou treliça deveser no mínimo três vezes a largura da diagonal, para chuveiros automáticos em pé e pendentes decobertura-padrão, e quatro vezes a largura da diagonal, para chuveiros automáticos em pé e pendentesde cobertura estendida.

7.10.1.3 Obstruções verticais suspensas ou sobre o piso em sistemas de chuveiros automáticostipo spray em pé e pendentes de cobertura-padrão e cobertura estendida

 A distância entre chuveiros automáticos e obstruções, tais como divisórias em áreas de risco leve, deveatender à Tabela 15 e Figura 30.

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Tabela 15 — Obstruções suspensas ou sobre o piso (chuveiros automáticostipo spray em pé e pendentes de cobertura-padrão e cobertura estendida)

Distância horizontal (A )  Distância vertical mínimaabaixo do defletor (B )  

mm 

150 mm menos 75

≥ 150 mm e < 225 mm 100

≥ 225 mm e < 300 mm 150

≥ 300 mm e < 375 mm 200

≥ 375 mm e < 450 mm 240

≥ 450 mm e < 600 mm 310

≥ 600 mm e < 750 mm 390

Mais que 750 mm 450

NOTA Para (A) e (B), ver Figura 30.

Figura 30 — Obstruções suspensas ou sobre o piso (chuveiros automáticos tipo sprayem pé ependentes de cobertura-padrão e cobertura estendida)

7.10.1.4 Obstruções que impedem que a descarga do chuveiro automático atinja o risco emsistemas de chuveiros tipo spray em pé e pendentes de cobertura-padrão e cobertura estendida

7.10.1.4.1 Este item deve ser atendido quando houver obstruções contínuas ou descontínuas queinterrompam a descarga d’água em um plano horizontal localizado a mais de 450 mm abaixo do defletor do chuveiro automático, impedindo que a água atinja o risco a ser protegido. Em riscos leves e

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ordinários, as exigências devem ser aplicadas para obstruções localizadas a 450 mm ou menos abaixodo chuveiro automático.

7.10.1.4.2 Os chuveiros automáticos devem ser instalados sob obstruções fixas com largura maior que1,2 m, tais como dutos, pisos tipo grelha e mesas de corte.

7.10.1.4.3 Chuveiros automáticos instalados sob pisos tipo grelha devem ser protegidos contra adescarga dos chuveiros automáticos localizados em nível superior (com chapa metálica, por exemplo).

7.10.2 Obstruções à descarga dos chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura-padrão

7.10.2.1 Geral

7.10.2.1.1 O posicionamento dos chuveiros automáticos deve ser feito com o objetivo de minimizar obstruções à descarga. Caso não seja possível, devem ser instalados chuveiros automáticos adicionaispara garantir a cobertura adequada do risco.

7.10.2.1.2 Chuveiros automáticos tipo spray  laterais de cobertura-padrão devem ser instalados nomínimo a 1,2 m de distância de luminárias ou obstruções semelhantes. As obstruções localizadas amais de 1,2 m de distância do chuveiro devem ser conforme a Tabela 16 e Figura 31.

Tabela 16 — Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções(chuveiros automáticos tipo spray laterais)

Distância dos chuveiros automáticoslaterais à lateral da obstrução (A )  

Distância máxima do defletor acima daparte inferior da obstrução (B ) 

mm 

Menor que 1 200 mm 0

≥ 1 200 mm e < 1 500 mm 25

≥ 1 500 mm e < 1 700 mm 50

≥ 1 700 mm e < 1 850 mm 75

≥ 1 850 mm e < 2 000mm 100

≥ 2 000mm e < 2 150 mm 150

≥ 2 150 mm e < 2 300 mm 175

≥ 2 300 mm e < 2 450 mm 225

≥ 2 450 mm e < 2 600 mm 275

Maior que 2 600 mm 350

NOTA Para (A) e (B) ver Figura 31.

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Figura 31 — Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções(chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura-padrão)

7.10.2.1.3  As obstruções na mesma parede onde estão instalados os chuveiros automáticos devemestar de acordo com a Tabela 17 e Figura 32.

Tabela 17 — Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruçõesao longo da parede (chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura padrão)

Distância dos chuveirosautomáticos laterais à lateral

da obstrução (A )  

Distância máxima permitida do defletor acima da parte inferior da obstrução (B )  

mm

Menor que 150 mm 25

≥ 150 mm e < 300 mm 50

≥ 300 mm e < 450 mm 75

≥ 450 mm e < 600 mm 115

≥ 600 mm e < 750 mm 145

≥ 750 mm e < 900 mm 175

≥ 900 mm e < 1 050 mm 200

≥ 1 050 mm e < 1 200 mm 231

≥ 1 200 mm e < 1 350 mm 250

≥ 1 350 mm e < 1 500 mm 285

≥ 1 500 mm e < 1 650 mm 319

≥ 1 650 mm e < 1 800 mm 350

≥ 1 800 mm e < 1 950 mm 375

≥ 1 950 mm e < 2 100 mm 106

≥ 2 100 mm e < 2 250 mm 438

NOTA Para (A) e (B), ver Figura 32.

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Figura 32 — Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções ao longo da parede(chuveiro lateral tipo spray de cobertura-padrão)

7.10.2.2 Obstrução à formação do padrão de descarga de chuveiros automáticos tipo spray  laterais de cobertura padrão

7.10.2.2.1 Obstruções contínuas ou descontínuas localizadas a 450 mm ou menos abaixo do defletor,que evitem a formação completa da descarga em formato de guarda-chuva, devem cumprir com esteitem. Independentemente das regras deste item, as obstruções sólidas contínuas devem tambématender às exigências de 7.8.6.2.

7.10.2.2.2 Os chuveiros automáticos devem ser posicionados a uma distância  A três vezes maior doque a maior dimensão da obstrução C ou D, até o máximo de 600 mm (por exemplo, vigas, colunas,tubos e luminárias). Chuveiros automáticos tipo spray  laterais devem ser posicionados conformeFigura 33 (quando houver obstruções).

Figura 33 — Distância mínima até a obstrução (chuveiro tipo spraylateral de cobertura-padrão)

7.10.2.3 Obstruções verticais suspensas ou sobre o piso em sistemas de chuveiros automáticostipo spray laterais de cobertura-padrão

 A distância entre chuveiros automáticos e obstruções, tais como divisórias em áreas de risco leve, deveatender a Tabela 18 e a Figura 34.

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Tabela 18 — Obstruções suspensas ou sobre o piso(chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura-padrão)

Distância horizontal (A )  Distância vertical mínimaabaixo do defletor (B )  

mm

50 mm ou menos 75

≥ 150 mm e < 225 mm 100

≥ 225 mm e < 300 mm 150

≥ 300 mm e < 375 mm 200

≥ 375 mm e < 450 mm 240

≥ 4 50 mm e < 600 mm 310

≥ 600 mm e < 750 mm 390

Mais que 750 mm 450

NOTA Para (A) e (B), ver Figura 34.

Figura 34 — Obstruções suspensas ou sobre o piso (chuveiros automáticos tipospray laterais)

7.10.2.4 Obstruções que impedem que a descarga do chuveiro automático atinja o risco emsistemas de chuveiros tipo spray laterais de cobertura-padrão

7.10.2.4.1 Esta Seção deve ser atendida quando houver obstruções contínuas ou descontínuas queinterrompam a descarga de água em um plano horizontal localizado mais de 450 mm abaixo do defletor do chuveiro automático, impedindo que a água atinja o risco a ser protegido.

7.10.2.4.2 Chuveiros automáticos devem ser instalados sob obstruções fixas com largura maior que1,2 m, tais como dutos, pisos tipo grelha e mesas de corte.

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7.10.3 Obstruções à descarga de chuveiros automáticos de controle para aplicações específicas(CCAE)

7.10.3.1 Geral

7.10.3.1.1 Os chuveiros devem ser instalados de forma a minimizar obstruções a sua descarga. Casoisso não seja possível, devem ser instalados chuveiros adicionais para garantir a cobertura adequadado risco.

7.10.3.1.2 Os chuveiros devem ser instalados conforme Tabela 19 e Figura 35.

Tabela 19 — Posicionamento de chuveiros para evitar obstruções à descarga de chuveiros CCAE

Distância do chuveiro a lateral da obstrução (A)

m

Distância máxima acima da face inferior daobstrução permitida para o defletor do chuveiro (B)

mm

 A < 300 mm 0

≥ 300 mm e < 450 mm 40

≥ 450 mm e < 600 mm 75

≥ 600 mm e < 750 mm 140

≥ 750 mm e < 900 mm 200

≥ 900 mm e < 1 050 mm 250

≥ 1 050 mm e < 1 200 mm 300

≥ 1 200 mm e < 1 350 mm 380

≥ 1 350 mm e < 1 500 mm 460

≥ 1 500 mm e < 1 650 mm 560

≥ 1 650 mm e < 1 800 mm 580

≥ 1 800 mm e < 1 950 mm 790

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Figura 35 — Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções à descarga(chuveiros CCAE)

7.10.3.1.3  As exigências do item 7.8.13.1.2 não se aplicam quando chuveiros são instalados em ladosopostos de uma obstrução.

7.10.3.2 Obstrução a formação do padrão de descarga de chuveiros automáticos de controlepara aplicações específicas (CCAE)

7.10.3.2.1 Obstruções contínuas ou descontínuas, localizadas a 900 mm ou menos abaixo do defletor,que impeçam a formação da descarga do chuveiro devem cumprir com 7.10.3.2.

7.10.3.2.2 Independentemente das regras desta seção, as obstruções sólidas contínuas devem cumprir os requisitos da 7.10.3.1.2 ou 7.10.3.1.3.

7.10.3.2.3  A menos que as exigências dos itens 7.10.3.1.2 ou 7.10.3.1.3 sejam aplicáveis, paraobstruções com 200 mm ou menos de largura, conforme mostrado na Figura 36, os chuveiros devemser instalados de forma que fiquem localizados a uma distância de pelo menos três vezes a maior dimensão da obstrução (por exemplo: tesouras, tubos, pilares e luminárias).

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Figura 36 — Distância Mínima de Obstruções (CCAE)

7.10.3.2.4 Ramais

Chuveiros automáticos em pé devem ser posicionados, em relação a seus ramais, de acordo com umadas alternativas abaixo:

a) em ramais com diâmetro nominal menor ou igual a 50 mm, os chuveiros automáticos podem ser conectados diretamente aos ramais em questão;

b) os chuveiros podem ter um deslocamento horizontal mínimo de 300 mm do tubo;

c) chuveiros automáticos podem ser alimentados por um tubo prolongador de forma que o defletor fique no mínimo a 330 mm acima da linha central de tubos com diâmetro nominal de 65 mm e380 mm acima da linha central de tubos com diâmetro nominal de 80 mm.

7.10.3.3 Obstruções que impedem a descarga do chuveiro de atingir o risco a ser protegido

7.10.3.3.1 Obstruções contínuas ou descontínuas, que interrompam a descarga de água em um planohorizontal abaixo do defletor do chuveiro impedindo que a água atinja o risco protegido, devem estar deacordo com 7.8.14.3.

7.10.3.3.2  A distância horizontal mínima entre os chuveiros automáticos e a lateral de obstruções comlargura maior que 600 mm localizadas inteiramente abaixo do chuveiro deve estar de acordo com aTabela 20 e a Figura 37.

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Tabela 20 — Obstruções localizadas inteiramente abaixo do chuveiro automático (chuveirosautomáticos CCAE)

Distância horizontal (A )  Distância vertical mínimaabaixo do defletor (B )  

mm 

150 mm ou menos 40

≥ 150 mm e < 305 mm 75

≥ 305 mm e < 460 mm 100

≥ 460 mm e < 610 mm 130

≥ 610 mm e < 760 mm 140

≥ 760 mm e < 915 mm 150

NOTA Para (A) e (B), ver Figura 37.

Figura 37 — Obstruções localizadas inteiramente abaixodo chuveiro automático (chuveiros automáticos CCAE)

7.10.3.3.3 Chuveiros automáticos instalados sob pisos vazados devem ser protegidos contra adescarga dos chuveiros automáticos que se encontram nos níveis acima.

7.10.3.3.4 Quando a parte inferior da obstrução estiver localizada a 610 mm ou mais abaixo do defletor do chuveiro automático, os itens abaixo devem ser atendidos:

a) os chuveiros devem ser posicionados de modo que a obstrução fique centralizada entre chuveirosadjacentes, conforme apresentado na Figura 38;.

b) a largura da obstrução deve atender os seguintes requisitos:

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1) a obstrução deverá ter uma largura máxima de 600 mm, conforme Figura 38. Obstrução maior que 600 mm localizada abaixo do chuveiro (CCAE);

2) se a largura da obstrução for maior que 600 mm, uma ou mais linhas de chuveiros devem ser instaladas abaixo da obstrução.

c) o comprimento da obstrução deve atender aos seguintes requisitos:

1) a obstrução não deve prolongar-se mais que 300 mm para qualquer dos lados do pontomédio entre os chuveiros automáticos, conforme Figura 38;

2) se o comprimento da obstrução exceder 300 mm, uma ou mais linhas de chuveiros devem ser instaladas abaixo da obstrução.

d) uma distância mínima de 460 mm deve ser mantida entre o topo do armazenamento e a parteinferior da obstrução, conforme Figura 38.

7.10.3.3.5 No caso de uma obstrução que esteja paralela ou diretamente abaixo de um ramal, os itensabaixo devem ser atendidos:

a) o chuveiro automático deve ser instalado a no mínimo 900 mm acima da parte superior daobstrução, conforme Figura 39;

b) a obstrução deverá ter uma largura máxima de 300 mm Figura 39;

c) a obstrução deve ter um comprimento máximo de 150 mm para ambos os lados da linha central doramal, Figura 39.

Figura 38 — Obstrução localizada a mais que 600 mm abaixo do chuveiro (CCAE)

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Figura 39 — Obstrução localizada a mais que 900 mm abaixo do chuveiro (CCAE)

7.10.4 Obstruções à descarga de chuveiros automáticos ESFR

7.10.4.1 Geral

7.10.4.1.1 Chuveiros automáticos ESFR devem ser instalados de acordo com a Tabela 21 e Figura 40

Tabela 21 — Posicionamento dos Chuveiros ESFR para evitar obstruções à descarga

Distância do chuveiro ESFR a lateral daobstrução (A)

Distância máxima acima da face inferior da obstruçãopermitida para o defletor do chuveiro (B)

mm

 A < 300 mm 0

≥ 300 mm e < 450 mm 40

≥ 450 mm e < 600 mm 75

≥ 600 mm e < 750 mm 140

≥ 750 mm e < 900 mm 200

≥ 900 mm e < 1 050 mm 250

≥ 1050 mm e < 1 200 mm 300

≥ 1 200 mm e < 1 350 mm 380

≥ 1 350 mm e < 1 500 mm 460

≥ 1 500 mm e < 1 650 mm 560

≥ 1 650 mm e < 1 800 mm 580

≥ 1 800 mm 790

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Figura 40 — Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções à descarga(chuveiros ESFR)

7.10.4.1.2  A exigência do item 7.8.14.1 não se aplica quando chuveiros estão localizados em ladosopostos de obstruções menores que 600 mm de largura, desde que a distância do eixo central daobstrução até os chuveiros não exceda metade da distância máxima permitida entre chuveiros

7.10.4.2 Obstruções isoladas abaixo de chuveiros ESFR

7.10.4.2.1 Chuveiros adicionais devem ser instalados abaixo de obstruções isoladas como luminárias eequipamentos singelos, que restringem o padrão de descarga de um único chuveiro, exceto nosseguintes casos:

a) chuveiros adicionais não são requeridos quando chuveiros ESFR são instalados de acordo com oitem 7.8.14.1;

b) chuveiros adicionais não são requeridos quando a obstrução for menor ou igual a 600 mm delargura e o chuveiro ESFR estiver instalado a 300 mm ou mais da borda mais próxima da obstrução;

c) chuveiros adicionais não são requeridos quando a obstrução for menor ou igual a 50 mm de largurae localizadas a no mínimo 600 mm abaixo do chuveiro ESFR ou a no mínimo 300 mm medidoshorizontalmente até o chuveiro ESFR.

7.10.4.3 Obstruções contínuas abaixo de chuveiros ESFR

7.10.4.3.1 Chuveiros adicionais devem ser instalados abaixo de obstruções contínuas como dutos,luminárias, tubulações e transportadoras, etc., que restringem o padrão de descarga de dois ou maischuveiros, exceto nos seguintes casos:

a) chuveiros adicionais não são requeridos quando chuveiros ESFR são instalados de acordo com oitem 7.8.14.1;

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b) chuveiros adicionais não são requeridos quando a obstrução for menor ou igual a 50 mm de largurae localizadas a no mínimo 600 mm abaixo do chuveiro ESFR ou a no mínimo 300 mmhorizontalmente distante do chuveiro ESFR;

c) chuveiros adicionais não são requeridos quando a obstrução for menor que 300 mm de largura elocalizadas a no mínimo a 300 mm horizontalmente distante do chuveiro ESFR;

d) chuveiros adicionais não são requeridos quando a obstrução for menor que 600 mm de largura elocalizadas a no mínimo 600 mm horizontalmente distante do chuveiro ESFR.

7.10.4.4 Treliças abertas

Chuveiros ESFR devem ser instalados a no mínimo 300 mm horizontalmente da borda mais próxima dequalquer elemento estrutural de uma treliça aberta.

7.11 Distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor 

7.11.1 Distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor de chuveiros em pé ependentes de cobertura padrão e estendida

 A distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor deve ser 460 mm ou maior. Caso outrasnormas exijam distâncias mínimas menores, estas deverão ser seguidas.

7.11.2 Distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor de chuveiros laterais decobertura padrão

 A distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor deve ser 460 mm ou maior.

7.11.3 Distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor de chuveiros de controlepara aplicação específica (CCAE)

 A distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor deve ser 900 mm ou maior.

7.11.4 Distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor de chuveiros ESFR

 A distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor deve ser 900 mm ou maior.

7.12 Situações especiais

7.12.1 Espaços encobertos

7.12.1.1 Todos os espaços encobertos fechados, parcial ou totalmente, de construção combustível,devem ser protegidos por chuveiros automáticos, exceto nos seguintes casos:

a) espaços fechados preenchidos completamente com isolamento incombustível;

b) espaços fechados sobre pequenas salas isoladas com área de até 4,6 m2;

c) quando forem usados materiais rígidos e as superfcies expostas tiverem um coeficiente depropagação de chama de 25 ou menos, e o material tiver demonstrado não propagar o fogo damaneira como foi instalado no local;

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d) espaços fechados incombustíveis que tenham isolamento combustível exposto, quando o conteúdode calor da face externa e do substrato do isolamento não exceder 11 400 kJ/m 2;

e) entreforros compostos por forros e espaço oculto sem presença de material combustível.

7.12.1.2 Chuveiros automáticos instalados em espaços encobertos que não podem ser usados paraarmazenagem ou outros usos devem ser projetados para risco leve.

7.12.2 Shafts

7.12.2.1 Um chuveiro automático deve ser instalado no topo de shafts, exceto nos casos em que oshafts for inacessível, incombustível ou de incombustibilidade limitada.

7.12.2.2 Quando os shafts tiverem superfícies combustíveis, um chuveiro automático deve ser instaladoa cada dois pavimentos. Caso a água desses chuveiros automáticos não consiga atingir alguns pontosdo shaft , estes devem ser protegidos por chuveiros adicionais. Quando um shaft  for acessível e tiver superfícies incombustíveis, deve ser instalado um chuveiro próximo ao fundo.

7.12.3 Escadas

7.12.3.1 Chuveiros automáticos devem ser instalados sob todas as escadas, exceto em escadasenclausuradas.

7.12.4 Aberturas verticais

7.12.4.1 Escadas rolantes, escadas comuns ou outras aberturas devem ser protegidas por chuveirosautomáticos e cortinas guarda-vento (draft-curtains).

7.12.4.2 As cortinas devem ser instaladas imediatamente ao lado da abertura, devem ter profundidadede pelo menos 460 mm e devem ser de material inconmbustível ou de combustibilidade limitada. Oschuveiros automáticos devem ser espaçados a no máximo 1,8 m, e entre 150 mm e 300 mm dedistância da cortina, no lado externo à abertura.(Ver Figura 41)

7.12.4.3 Não é necessário instalar chuveiros automáticos e cortinas guarda-vento ao redor de grandesaberturas como as encontradas em shopping centers, átrios e estruturas similares, quando todos osníveis adjacentes forem protegidos por chuveiros automáticos e quando todas as aberturas tiveremdimensões horizontais maiores que 6 m e áreas de 93 m2 ou maiores.

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Figura 41 — Proteção em aberturas verticais

7.12.5 Poços e casas de máquinas de elevadores

7.12.5.1 Chuveiros automáticos tipo spray  laterais devem ser instalados no fundo de cada poço deelevador, a no máximo 600 mm acima do piso do poço, exceto quando este for fechado, incombustível enão contiver fluidos hidráulicos combustíveis.

7.12.5.2 Quando instalados, chuveiros automáticos em salas de máquinas de elevadores ou no topo depoços devem ser de temperatura normal ou intermediária.

7.12.5.3 Quando instalados, chuveiros automáticos no topo do poço do elevador devem ser em pé oupendentes.

7.12.6 Espaços sob plataformas de carga externas

7.12.6.1 Quando combustível, o espaço sob plataformas externas de cargas deve ser protegido por chuveiros automáticos, exceto quando todas as condições abaixo forem satisfeitas:

a) o espaço não deve ser acessível para armazenagem e deve ser protegido contra o acúmulo de lixotrazido pelo vento;

b) o espaço não deve conter equipamentos como correias transportadoras e aquecedores que utilizemcombustíveis líquidos ou gasosos;

c) o piso sobre o espaço deve ser estanque;

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d) nenhum líquido combustível ou inflamável deve ser processado, manuseado ou armazenado nopiso acima do espaço.

7.12.7 Marquises e similares

7.12.7.1 Marquises e similares de construção combustível e com largura maior que 1,2 m, devem ter proteção por chuveiros automáticos.

7.12.7.2 Marquises e similares sob os quais há armazenagem de materiais combustíveis, mesmo quetransitória, independentemente do tipo de construção e largura, devem ter proteção por chuveirosautomáticos. A proteção dessas áreas pode ser para risco ordinário desde que a altura de estocagemseja máxima de 3,7 m.

7.12.7.3 Não é necessário instalar chuveiros automáticos em marquises e similares não combustíveisexclusivamente para circulação de pessoas

7.12.8 Limpeza interna da rede de chuveiro

7.12.8.1 Todos os sistemas de chuveiros automáticos devem ser limpos internamente, quandonecessário.

7.12.8.2 Conexões de fácil remoção devem ser instaladas na extremidade de cada tubulação subgeral.

7.12.8.3 Todas as subgerais devem terminar em um tubo DN 32 ou maior.

7.12.8.4 Todos os ramais em sistemas do tipo grelha devem ser dispostos de modo a facilitar a limpezainterna.

7.12.9 Curvas de retorno

7.12.9.1 Curvas de retorno devem ser usadas quando chuveiros automáticos pendentes foremalimentados por água crua ou outra fonte que contenha impurezas.

7.12.9.2 As curvas de retorno devem ser conectadas ao topo dos ramais para evitar o acúmulo desedimento (ver Figura 42).

7.12.9.3 As curvas de retorno não são necessárias em sistemas de dilúvio nem quando forem usadoschuveiros automáticos pendentes secos.

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Figura 42 — Curva de retorno

8 Métodos de cálculo

8.1 Métodos utilizados

Os sistemas de chuveiros automáticos podem ser dimensionados pelos seguintes métodos de cálculo:Tabela ou cálculo hidráulico.

O método de cálculo hidráulico deve ser utilizado para todos os sistemas novos. Os casos onde ocálculo por tabela é aceito estão em 8.4.2.

8.2 Ocupações adjacentes

Quando houver dois ou mais tipos de ocupação adjacentes, e caso essas ocupações não sejamisoladas fisicamente por barreiras ou divisórias capazes de impedir, por algum tempo, que o calor dofogo em uma área abra os chuveiros automáticos na(s) área(s) adjacente(s), o sistema de chuveirosautomáticos da ocupação de maior demanda de água deve se estender 4,5 m além de seu perímetro.

8.3 Classificação de ocupações

 As ocupações, ou partes delas, devem ser classificadas de acordo com a quantidade e combustibilidadedo conteúdo, quantidade prevista de liberação de calor, potencial total de liberação de energia epresença de líquidos inflamáveis e combustíveis. A classificação é a seguinte:

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a) risco leve;

b) risco ordinário (Grupos 1 e 2);

c) risco extra ou extraordinário (Grupos 1 e 2).

d) áreas de armazenagem (ver ABNT NBR 13792).

8.4 Demanda de água – Método de cálculo por Tabela

8.4.1  A Tabela 22 deve ser usada para a determinação das quantidades mínimas de água exigidaspara riscos leves e ordinários protegidos por sistemas dimensionados por tabela. Para riscosextraordinários, o dimensionamento deve ser feito por cálculo hidráulico; os parâmetros de pressão evazão devem ser baseados nos métodos de cálculo hidráulico conforme 8.5.

Tabela 22 — Demanda de água para sistemas calculados por Tabela

Tipo de ocupaçãoPressão residualmínima exigida

KPa

Vazão na base da colunaprincipal do sistema

(incluindo demanda dehidrantes)

L/min

Duração

min

Risco leve 100 2 850 60

Risco ordinário 140 5 650 90

8.4.2 O método de cálculo por tabela só pode ser utilizado em novas instalações com área máxima de465 m2, ou em ampliações ou modificações de sistemas existentes calculados por tabela.

Excepcionalmente, o método de cálculo por tabela pode ser usado em sistemas com área superior a465 m2, quando a vazão exigida pela Tabela 22 estiver disponível no chuveiro automático mais elevado,a uma pressão residual mínima de 340 kPa.

8.4.3  A pressão residual deve ser conforme 8.4.3.1 a 8.4.3.2. 

8.4.3.1 As pressões residuais indicadas na Tabela 22 devem ser atingidas na cota do chuveiroautomático mais alto.

8.4.3.2 Quando forem usadas válvulas de retenção em sistemas calculados por tabela, a perda decarga devida às válvulas deve ser considerada ao se determinar a pressão residual aceitável no nívelmais alto dos chuveiros automáticos.

8.5 Demanda de água - Métodos de cálculo hidráulico

8.5.1 Demanda mínima de água

8.5.1.1 Para fins de cálculo hidráulico e dimensionamento da reserva de água, a demanda do sistemade hidrantes deve ser adicionada ao cálculo da demanda do sistema de chuveiros.

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8.5.1.2 A demanda do sistema de hidrantes deve atender a Tabela 23, mesmo nos casos em que ossistemas de hidrantes e chuveiros automáticos sejam independentes.

8.5.1.3 Os demais requisitos do sistema de hidrantes devem atender a ABNT NBR 13714.

8.5.1.4 A demanda de chuveiros automáticos quando projetados por cálculo hidráulico deve ser determinada pela Figura 39 e a reserva considerando a duração da Tabela 23.

Tabela 23 — Demanda de hidrantes e duração do abastecimento deágua para sistemas projetados por cálculo hidráulico

Tipo de ocupaçãoDemanda de hidrantes

L/min

Duração

min

Risco leve 380 30

Risco ordinário 950 90

Risco extra ou extraordinário 1 900 120

8.5.2 Curvas de densidade/área

 A demanda de água dos chuveiros automáticos pode ser calculada utilizando-se as curvas dedensidade/área da Figura 43, quando for usado o método densidade/área ou o método baseado norecinto.

Figura 43 — Curvas de densidade/área

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8.5.3 Demanda de hidrantes em áreas com várias classificações de risco

Em sistemas em vários tipos de riscos, a demanda dos hidrantes deve atender a uma das seguintescondições:

a) ser a demanda para o risco mais alto;

b) ser a soma das demandas de cada tipo de risco ao valor calculado da área de operação daquelerisco;

c) ser a demanda de hidrantes do risco principal, desde que os riscos mais graves estejam localizadossomente em recintos com área máxima de 40 m2 e desde que nenhum deles seja adjacente.

8.5.4 Restrições

No dimensionamento dos sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos, devem ser consideradas as seguintes restrições:

a) em riscos leves e ordinários, quando a área de operação dos chuveiros automáticos for menor que140 m2, deve ser usada a densidade para 140 m 2;

b) em riscos extra, quando a área de operação dos chuveiros automáticos for menor que 230 m2, deveser usada a densidade para 230 m2;

c) a demanda de água de cortinas d’água deve ser somada à demanda dos chuveiros automáticos doteto, no ponto de conexão. As demandas devem ser balanceadas de acordo com a maior pressão;

d) a demanda de água dos chuveiros automáticos instalados em espaços encobertos ou sobobstruções, como dutos, não precisa ser adicionada à demanda do teto, exceto em áreas dearmazenamento, que devem seguir a ABNT NBR 13792.

8.5.5 Método densidade/área

8.5.5.1 Demanda de água

 A demanda de água dos chuveiros automáticos deve ser determinada pelas curvas de densidade/áreada Figura 43. Ao utilizar a Figura 43, os cálculos devem satisfazer um ponto da curva de densidade/áreaselecionada, não sendo necessário atender a todos os pontos dessa curva.

8.5.5.2 Chuveiros automáticos

8.5.5.2.1  As densidades e áreas da Figura 43 devem ser usadas somente com chuveiros automáticostipo spray .

8.5.5.2.2 Chuveiros automáticos de resposta rápida não podem ser usados em ocupações de riscoextra ou extraordinário.

8.5.5.2.3 Chuveiros automáticos tipo spray laterais podem ser usados em ocupações de risco leve e,quando especificamente certificados, em ocupações de risco ordinário Grupos 1 e 2.

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8.5.5.2.4 Para chuveiros automáticos de cobertura estendida, a área de projeto mínima deve ser aquela que corresponde à máxima densidade para o risco na Figura 43, ou à área protegida por cincochuveiros automáticos, escolhendo-se a maior entre as duas.

8.5.5.2.5 Os sistemas de chuveiros automáticos de cobertura estendida devem ser projetados combase na vazão mínima correspondente à densidade para a menor área de operação, conformeespecificado na Figura 43.

8.5.5.3 Chuveiros automáticos de resposta rápida

8.5.5.3.1 Quando chuveiros automáticos de resposta rápida, incluindo chuveiros automáticos decobertura estendida de resposta rápida, forem usados na totalidade ou em parte de um sistema quetenha a mesma base de cálculo hidráulico, a área de operação do sistema poderá ser reduzida, semalteração da densidade, como indicada na Figura 44, quando todas as seguintes condições foremsatisfeitas:

a) sistema de tubo molhado;

b) ocupações de risco leve ou ordinário;

c) pé-direito máximo de 6,1 m.

8.5.5.3.2 O número de chuveiros automáticos na área de operação nunca deve ser menor que cinco.

8.5.5.3.3 Quando forem usados chuveiros automáticos de resposta rápida em tetos inclinados, amáxima altura do telhado deve ser usada para a determinação da porcentagem de redução da área deoperação.

8.5.5.3.4 Quando forem instalados chuveiros automáticos de resposta rápida, todos os chuveirosautomáticos no mesmo compartimento devem ser de resposta rápida.

8.5.5.3.5 Quando as circunstâncias exigirem o uso de chuveiros automáticos diferentes dos detemperatura ordinária, será permitido o uso de chuveiros automáticos de resposta normal.

8.5.5.4 Tetos inclinados

 A área de operação do sistema deve ser aumentada em 30 %, sem alteração da densidade, quandochuveiros automáticos tipo spray , incluindo chuveiros automáticos de resposta rápida, forem usados emtetos com inclinação maior que 16,7 %.

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Figura 44 — Redução da área de operação devido a chuveiros automáticos de resposta rápida

8.5.5.5 Sistemas de ação prévia com bloqueio duplo

Para sistemas de ação prévia com bloqueio duplo, a área de operação deve ser aumentada em 30 %,sem alteração da densidade.

8.5.5.6 Chuveiros automáticos de temperatura alta

Quando forem usados chuveiros automáticos de temperatura alta em ocupações de risco extra ouextraordinário, a área de operação dos chuveiros automáticos pode ser reduzida em 25 %, semalteração da densidade, até o limite de 190 m2.

8.5.5.7 Ajustes múltiplos

Quando for necessário aplicar mais de um ajuste à área de operação, estes devem ser cumulativos,com base na área de operação escolhida originalmente na Figura 43.

8.5.6 Método de cálculo por recinto

8.5.6.1 O fornecimento de água para chuveiros automáticos deve ser baseado no recinto queapresentar a maior demanda.

8.5.6.2 A densidade deve ser selecionada da Figura 43, correspondendo ao tamanho do recinto.

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8.5.6.3 Para utilizar o método de cálculo por recinto, todos os recintos devem ser fechados com paredescom resistência ao fogo equivalente à duração do fornecimento de água indicado na Tabela 23.

8.5.6.4 Se o recinto for menor que a menor área indicada na curva aplicável da Figura 43, devem ser aplicadas as restrições descritas em 8.5.4 a) e b).

8.5.6.5 As aberturas devem ter as seguintes proteções mínimas:

a) risco leve - portas de fechamento automático, sem resistência mínima ao fogo;

b) risco leve sem proteção de aberturas - quando as aberturas não forem protegidas, o cálculo deveincluir os chuveiros automáticos no recinto e dois chuveiros automáticos nos espaços comunicantesmais próximos de cada abertura desprotegida. Caso o espaço comunicante tenha somente umchuveiro, o cálculo deve incluir a operação desse chuveiro. Os chuveiros automáticos escolhidos dorecinto e dos espaços comunicantes devem ser aqueles que produzam a maior demanda hidráulica;

c) risco ordinário e extra ou extraordinário - portas automáticas ou de fechamento forçado comresistência ao fogo compatível à das paredes.

8.5.6.6 Quando o método de cálculo por recinto for utilizado e a área sob consideração for um corredor protegido por uma fileira de chuveiros automáticos providos de aberturas protegidas de acordo com8.5.6.5, o número máximo de chuveiros automáticos que precisam ser calculados são cinco.

8.5.6.7 Quando a área sob consideração for um corredor protegido por uma fileira de chuveirosautomáticos em uma ocupação de risco leve, a área de cálculo deve incluir todos os chuveirosautomáticos do corredor até o número máximo de cinco.

8.5.6.8 Quando a área sob consideração for um corredor protegido por uma fileira de chuveirosautomáticos, e as aberturas não forem protegidas, a área de cálculo deve incluir todos os chuveirosautomáticos do corredor até o número máximo de sete.

8.5.7 Áreas especiais de cálculo

Quando uma área for protegida por uma única fileira de chuveiros automáticos, a área de operaçãodeve incluir todos os chuveiros automáticos na fileira até o número máximo de sete.

8.5.8 Cortinas d’água 

8.5.8.1 Os chuveiros automáticos em cortinas d’água devem ser projetados por cálculo hidráulico paradescarregar 37 L/min por metro linear de cortina d’água, com descarga mínima de 55 L/min por chuveiro.

8.5.8.2 Quando as cortinas d’água utilizarem chuveiros automáticos, o número de chuveirosautomáticos utilizados no cálculo deve ser igual ao número de chuveiros automáticos no trechocorrespondente ao trecho paralelo aos ramais na área determinada por 9.4.8.2.

8.5.8.3 Caso seja possível que um mesmo incêndio abra os chuveiros automáticos da cortina d’água eos da área de operação de um sistema projetado por cálculo hidráulico, as demandas de água dacortina e do sistema projetado por cálculo hidráulico devem ser somadas e balanceadas com base nademanda da área calculada.

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8.5.8.4 O cálculo hidráulico deve incluir uma área de operação escolhida, de modo a incluir os chuveirosautomáticos de teto adjacentes à cortina d’água.  

9 Plantas e cálculos

9.1 Plantas de trabalho e memória descritiva

9.1.1  As plantas de trabalho devem ser feitas em escala, em folhas de tamanho uniforme, com umaplanta por pavimento-tipo, e devem mostrar os itens da lista a seguir, que se referem ao projeto dosistema:

a) identificação do proprietário ou responsável pelo uso;

b) localização, incluindo endereço;

c) vista em corte da altura total, ou diagrama esquemático, incluindo informações sobre elementosestruturais, quando necessário para maior clareza, incluindo tipo de teto e método de proteção detubulação não metálica;

d) localização de divisórias;

e) localização de paredes corta-fogo;

f) classificação de risco de cada área ou cômodo;

g) localização e dimensões de espaços encobertos, closets, sótãos e banheiros;

h) todos os ambientes pequenos nos quais não serão instalados chuveiros automáticos;

i) fontes de abastecimento de água, incluindo pressão e cota;

 j) fabricante, tipo, modelo, fator K nominal e número de identificação dos chuveiros automáticos;

k) temperatura de operação e localização de chuveiros automáticos de alta temperatura;

l) área total protegida por cada sistema em cada pavimento;

m) número de chuveiros automáticos ligados a cada coluna de alimentação, em cada pavimento;

n) número total de chuveiros automáticos em cada sistema de ação prévia ou sistema de dilúvio;

o) tipo de tubo e espessura de parede;

p) diâmetros nominais e comprimentos dos tubos. Quando os ramais forem similares, é necessáriodimensionar somente um ramal típico;

q) localização e dimensões dos niples de elevação;

r) tipos de conexões e uniões, e localização de todas as soldas e curvas. O instalador deve especificar nas plantas todas as seções que serão pré-montadas, em local isolado e protegido, e os tipos deconexões que serão usadas;

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s) tipos e localização de suportes, braçadeiras e métodos de fixação de chuveiros automáticos,quando aplicável;

t) todas as válvulas de controle, válvulas de retenção, drenos e conexões de teste;

u) fabricante, tipo, modelo e diâmetro de válvulas de alarme;

v) fabricante, tipo, modelo e diâmetro de válvulas de ação prévia ou dilúvio;

w) tipo e localização das campainhas de alarme;

x) diâmetro e localização das colunas de sistemas de hidrantes internos, hidrantes, mangotinhos,canhões monitores e equipamentos similares, desde que interligados ao sistema de chuveirosautomáticos;

y) dimensões, localização e materiais da rede externa de água, assim como de válvulas e outrosacessórios;

z) a informação sobre pontos da tubulação que serão utilizados para lavagem interna da tubulação;

aa) em caso de ampliação ou modificação do sistema existente, deve ser indicada uma partesuficientemente grande do sistema existente para que todas as condições sejam claramentedemonstradas;

bb) em sistemas projetados por cálculo hidráulico, a informação hidráulica deve constar na legenda daplanta;

cc) uma representação gráfica da escala usada em todas as plantas;

dd) nome e endereço do instalador;

ee) indicação nas plantas dos pontos de referência hidráulicos utilizados nas folhas de cálculohidráulico;

ff) a quantidade mínima de aplicação de água (densidade), a área de aplicação de água e vazãonecessária para hidrantes internos e externos, quando aplicável;

gg) a quantidade total de água e a pressão exigida indicada em um ponto de referência comum de cadasistema;

hh) cotas relativas dos chuveiros automáticos, pontos de conexão e de fontes de abastecimento, oupontos de referência;

ii) se for usado o método de cálculo por recinto, todas as aberturas desprotegidas das paredes emtodo o pavimento protegido;

 jj) regulagem (set point ) das válvulas redutoras de pressão;

kk) informação sobre válvulas de retenção (fabricante, diâmetro e tipo);

ll) diâmetro e localização de hidrantes, mostrando diâmetro e número de saídas, e se as saídas serãoequipadas com válvulas-gaveta independentes. Se haverá gabinetes de mangueiras eequipamentos, e o nome do fornecedor;

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mm) diâmetro, localização e disposição da tubulação de recalque para bombeiros.

9.1.2 Os documentos devem também incluir instruções de instalação do fabricante para qualquer equipamento especial, incluindo descrições, aplicações e limitações de quaisquer chuveirosautomáticos, equipamentos, tubulações ou conexões.

9.2 Informações sobre o abastecimento de água

9.2.1 Informações sobre a capacidade do abastecimento de água. As seguintes informações devemser incluídas:

a) localização e cotas dos manômetros de teste utilizados para medir as pressões estática e residual,com relação ao ponto de referência da(s) coluna(s) do(s) sistema(s);

b) local de vazão;

c) pressão estática;

d) pressão residual;

e) vazão;

f) data;

g) hora;

h) pessoa que realizou o teste ou forneceu os dados;

i) outras fontes de água, incluindo pressão e cota.

9.2.2 Informações sobre tratamento de água. As informações a seguir devem ser incluídas quandoexigido:

a) tipo de condição que exige tratamento;

b) tipo de tratamento necessário para resolver o problema;

c) detalhes do plano de tratamento.

9.3 Formulários de cálculos hidráulicos

9.3.1 Os cálculos hidráulicos devem ser feitos em formulários que consistam em uma folha de resumo,planilhas detalhadas e um gráfico.

9.3.2  A folha de resumo deve conter as seguintes informações, quando aplicável:

a) data;

b) endereço da instalação;

c) nome do proprietário ou responsável pelo uso;

d) descrição do risco (por exemplo, risco leve, risco ordinário grupo 1);

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e) nome do responsável técnico;

f) nome do órgão responsável pela aprovação;

g) parâmetros de projeto do sistema, conforme descrito a seguir:

   área de operação do sistema, em metros quadrados;

   densidade mínima de água, em litros por minuto por metro quadrado;

   área por chuveiro automático, em metros quadrados;

h) demanda total calculada, incluindo a demanda de hidrantes internos e externos e cortina d’água,quando aplicável;

i) limitações (dimensão, vazão e pressão) apresentadas por chuveiros automáticos de coberturaestendida ou outros chuveiros automáticos especiais.

9.3.3  As planilhas de cálculo devem conter as seguintes informações:

a) número de página;

b) descrição do chuveiro automático e constante de descarga (K);

c) pontos de referência hidráulica;

d) vazão, em litros por min;

e) diâmetros dos tubos;

f) comprimentos dos tubos;

g) comprimentos equivalentes de conexões e equipamentos;

h) perda de carga na tubulação de tubo;

i) perda de carga total entre pontos de referência;

 j) carga de elevação entre pontos de referência;

k) pressão requerida em cada ponto de referência;

l) carga de velocidade e pressão normal, se incluídas nos cálculos;

m) anotações indicando pontos de partida ou referências a outras páginas, ou para esclarecer informações prestadas;

n) diagrama que deve acompanhar os cálculos de sistemas tipo grelha para indicar vazões e direçõesde fluxo nos ramais com chuveiros automáticos operando na área remota (ver Figura 45);

o) cálculo do fator K combinado de chuveiros automáticos em derivações, quando os cálculos não seiniciarem no chuveiro.

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Figura 45 — Exemplo de indicação de área hidráulica mais remota – Sistema tipo grelha

9.3.4 Uma representação gráfica do cálculo hidráulico completo deve ser traçada em papel monolog(Q1.85) e deve incluir:

a) curva de abastecimento de água;

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b) demanda do sistema de chuveiros automáticos;

c) demanda de hidrantes (quando aplicável).

9.4 Procedimentos de cálculos hidráulicos

9.4.1 Generalidades

9.4.1.1 As regras referentes aos sistemas dimensionados por tabela não se aplicam aos sistemasdimensionados por cálculo hidráulico, sejam estes novos sistemas ou ampliações de sistemasexistentes, exceto pelo fato de que todos os sistemas continuam a ter limitação de área.

9.4.1.2 Os tubos de material ferroso não podem ter diâmetro nominal menor que DN 25, e os de cobreou de materiais não metálicos não podem ter diâmetro menor que DN 20.

9.4.1.3 O diâmetro de tubos, quantidade de chuveiros automáticos por ramal e o número de ramaispor tubulação subgeral devem ser limitados somente pela quantidade de água disponível.

9.4.1.4 O espaçamento entre chuveiros automáticos e todas as outras regras cobertas nesta e emoutras normas aplicáveis devem ser observados.

9.4.2 Fórmulas

9.4.2.1 Fórmulas de perda de carga

9.4.2.1.1  A perda de carga em tubos deve ser determinada com base na fórmula de Hazen-Williams:

5

87,485,1

85,1

10605  

  

 

m

m

d C 

Q J 

 

onde (unidades SI):

J  é a perda de carga por atrito, em quilopascals por metro;

Qm é a vazão, em litros por minuto;

C  é o fator de Hazen-Williams;

d m é o diâmetro interno real, em milímetros.

9.4.2.1.2  A carga de velocidade deve ser determinada com base na seguinte fórmula:

4

2225

 D

Q P v

 

onde:

Pv  é a pressão de velocidade, em quilopascals;

Q é a vazão, em litros por minuto;

D é o diâmetro interno, em milímetros.

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9.4.2.1.3  A pressão normal (Pn) deve ser determinada com base na seguinte fórmula:

vt n P  P  P   

onde:

Pn é a pressão normal, em quilopascals;

Pt  é a pressão total, em quilopascals;

Pv  é a carga de velocidade, em quilopascals.

9.4.3 Pontos de união hidráulica

9.4.3.1 As pressões nos pontos de união hidráulica devem ser balanceadas com tolerância de 3 kPa.

9.4.3.2 A maior pressão no ponto de união e as vazões totais ajustadas devem ser transportadas nocálculo.

9.4.3.3 O balanceamento da pressão pode ser feito com o uso de um fator K desenvolvido para ramaisou partes de sistemas usando:

Kp = Q/(p)0,5 

9.4.3.4 Comprimentos equivalentes de válvulas e conexões

Valores de perda de carga ou comprimentos equivalentes de conexões, tubos, válvulas de governo ealarme, válvulas de dilúvio, filtros e outros equipamentos podem ser obtidos junto ao fabricante ou, nafalta destes, em literatura técnica aplicável.

9.4.4 Procedimento de cálculo

9.4.4.1 Generalidades

 A área de operação de todos os sistemas deve ser a área de maior demanda hidráulica, com base noscritérios da Seção 8 (ver Figuras 46 e 47).

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Figura 46 — Exemplos de áreas de maior demanda hidráulica

Figura 47 — Exemplos de áreas de maior demanda hidráulica

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9.4.4.2 Método densidade/área

Quando o projeto é baseado no método área-densidade, a área de operação deve ser retangular e ocomprimento de seu lado paralelo aos ramais deve ser equivalente a pelo menos 1,2 vez o valor da raizquadrada da área de operação dos chuveiros automáticos, que deve permitir a inclusão de chuveirosautomáticos em ambos os lados da tubulação subgeral. Qualquer fração de chuveiro deve ser arredondada até o próximo número inteiro. Em sistemas cujos ramais tenham número insuficiente dechuveiros automáticos para cumprir a regra do fator 1,2, a área de operação deve ser ampliada paraincluir chuveiros automáticos em ramais adjacentes alimentados pela mesma tubulação subgeral (ver Figura 48).

NOTA 1 Em sistemas tipo grelha, o chuveiro automático no ramal 4 pode ser posicionado em qualquer posição,de B a E.

NOTA 2 Em sistemas tipo espinha-de-peixe ou anel fechado, o chuveiro automático no ramal 4 deve ser colocado na posição mais próxima à tubulação subgeral.

EXEMPLO:

 Área de operação de 140 m2 e área de cobertura por chuveiro automático de 11,1 m2.

Número de chuveiros =chuveirode Área

operaçãode Área 

13arredondar 12,711,1

140

 

Número de chuveiros automáticos por ramal = 3,843,7

1401,2  

Figura 48 — Determinação do número de chuveiros automáticos

9.4.4.3 Método de cálculo por recinto

Quando o projeto é feito pelo método de cálculo por recinto, os cálculos devem considerar o recinto e osespaços comunicantes, se houver, que apresentem a maior demanda hidráulica (ver 8.5.6).

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9.4.4.4 Sistemas tipo grelha

9.4.4.4.1 Em sistemas tipo grelha, o projetista deve verificar que a área de maior demanda hidráulicaestá sendo utilizada.

9.4.4.4.2 No mínimo dois cálculos adicionais devem ser submetidos para demonstrar a máxima perdade carga da área de operação, com relação às áreas imediatamente adjacentes em ambos os lados,nos mesmos ramais, a menos que o cálculo tenha sido realizado por programas de computador, queconfirme que a área de operação selecionada é a de maior perda de carga (ver Figura 49).

Figura 49 — Exemplo de determinação de área mais remota em sistema tipo grelha

9.4.4.5 Densidades de projeto

9.4.4.5.1  A tubulação do sistema deve ser dimensionada por cálculo hidráulico utilizando-se asdensidades e áreas de operação recomendadas em 8.5.5. A densidade deve ser calculada com base naárea de operação do chuveiro automático. A área coberta por um chuveiro automático é o produto dadistância horizontal entre chuveiros automáticos em um ramal e entre chuveiros automáticos em ramaisadjacentes, conforme 7.6.

9.4.4.5.2 Quando forem instalados chuveiros automáticos acima e abaixo de um teto ou forro, ouquando mais de duas áreas forem alimentadas por um único conjunto de ramais, tanto os ramais quantoa fonte de abastecimento de água devem ser capazes de suprir a maior demanda de água.

9.4.4.6 Chuveiros automáticos na área de operação

Cada chuveiro automático na área de operação e no restante do sistema dimensionado por cálculohidráulico deve ter uma vazão no mínimo igual à mínima densidade estipulada multiplicada pela área deoperação do chuveiro. O cálculo deve ser feito a partir do chuveiro mais remoto. A pressão calculadaem cada chuveiro automático deve ser usada para determinar a vazão desse chuveiro.

9.4.4.7 Perda de carga

 A perda de carga em tubos deve ser calculada pela fórmula de Hazen-Williams , com valores de C daTabela 24, da seguinte maneira:

a) incluir tubos, conexões e equipamentos, tais como válvulas, filtros e chaves de fluxo, em tubosDN 50 ou menores, e calcular as variações de elevação que afetam a descarga dos chuveirosautomáticos;

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b) drenos não devem ser incluídos no cálculo hidráulico;

c) calcular as perdas em três e cruzetas quando houver mudança de direção de fluxo, com base nocomprimento equivalente do segmento de tubo ao qual a conexão pertence;

d) o tê no topo de um niple de elevação deve ser incluído no ramal. O tê na base de um niple deelevação deve ser incluído no niple de elevação. O tê ou cruzeta na interseção de uma subgeralcom uma geral deve ser incluído na subgeral;

e) não incluir a perda de carga de um tê ou cruzeta quando não houver mudança de direção do fluxo;

f) calcular a perda em cotovelos de redução com base no comprimento equivalente da extremidade demenor diâmetro;

g) usar o comprimento equivalente para cotovelo-padrão em todas as curvas abruptas de 90°;

h) usar o comprimento equivalente para cotovelo longo em todas as curvas longas de 90°;

i) perda de carga da conexão ligada diretamente ao chuveiro automático não deve ser considerada;

 j) perdas de carga através de válvulas redutoras de pressão devem ser incluídas com base nacondição de pressão normal na entrada.

Tabela 24 — Valores C de Hazen-Williams

Tubo C *

Ferro fundido ou dúctil, sem revestimento 100

 Aço preto (sistemas secos, inclusive os de açãoprévia)

100

 Aço preto (sistemas molhados, inclusive os sistemasde dilúvio)

120

Galvanizado (todos) 120

Plástico (certificado) todos 150

Ferro fundido ou dúctil com revestimento de cimento 140

Cobre ou aço inox 150

Fibrocimento 140

Concreto 140

* Válidos para tubos novos.

9.4.4.8 Placas de orifício

Placas de orifício ou chuveiros automáticos com diferentes diâmetros de orifício não devem ser usadospara balanceamento do sistema.

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9.4.4.9 Pressões

O cálculo da vazão em um orifício pode utilizar a pressão total (Pt) ou a pressão normal (Pn), calculadapela diferença entre a carga de velocidade e a pressão total. Quando Pn for usada, deve ser em todosos ramais e subgerais, onde aplicável. O cálculo da vazão de um chuveiro automático deve considerar ofator K nominal.

9.4.4.10 Pressão mínima de operação

 A mínima pressão de operação de qualquer chuveiro automático deve ser 48 kPa, a menos que ensaiosespecíficos recomendem uma pressão mínima de operação mais alta para a aplicação em questão.

9.4.4.11 Pressão máxima de operação

Em áreas de risco extra ou extraordinário, a máxima pressão de operação de qualquer chuveiroautomático deve ser 1 210 kPa.

9.5 Tabelas de dimensionamento

9.5.1 Generalidades

9.5.1.1 Para sistemas novos, o dimensionamento com tabelas só pode ser utilizado se a área dosistema for inferior a 465 m2. Entretanto, as tabelas de dimensionamento podem ser utilizadas paraampliações e modificações de sistemas existentes que foram originalmente calculados por essemétodo.

9.5.1.2 Os seguintes sistemas devem ser sempre projetados por cálculo hidráulico:

a) sistemas com chuveiros automáticos de fator K nominal diferente de 80;

b) sistemas que utilizem tubulações que não de aço ou cobre;

c) sistemas em áreas de risco extra Grupos 1 e 2;

9.5.2 Diâmetro das colunas de alimentação

Cada coluna de alimentação deve ser dimensionada para suprir todos os chuveiros automáticos ligadosa ela em um determinado pavimento.

9.5.3 Pisos vazados, grandes aberturas em pisos, mezaninos e grandes plataformas

Edificações com pisos vazados ou com grandes aberturas desprotegidas devem ser tratadas como umasó área com relação a diâmetros de tubos. As tubulações gerais e colunas de alimentação devem ter odiâmetro necessário para alimentar o número total de chuveiros automáticos.

9.5.4 Tabelas para riscos leves

9.5.4.1 Ramais

Os ramais devem ter no máximo oito chuveiros automáticos em cada lado da tubulação subgeral.Excepcionalmente, os ramais podem ter até dez chuveiros automáticos, desde que as seguintesalterações sejam feitas.

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a) nove chuveiros automáticos: os dois últimos segmentos de tubo do ramal devem ter diâmetrosDN 25 e DN 32, respectivamente, e os outros diâmetros devem ser de tamanho-padrão;

b) dez chuveiros automáticos: os dois últimos segmentos de tubo do ramal devem ter diâmetros DN 25e DN 32, respectivamente, e o décimo chuveiro deve ser alimentado por um tubo DN 65.

9.5.4.2 Diâmetros de tubos

Os diâmetros de tubos devem atender à Tabela 25. Áreas não compartimentadas que necessitem deum número maior de chuveiros automáticos do que o especificado para tubos DN 90 devem ser calculadas para risco ordinário.

Tabela 25 — Dimensionamento para riscos leves

Aço Cobre

DN 20 - DN 20 -

DN 25 02 chuveiros DN 25 02 chuveiros

DN 32 03 chuveiros DN 32 03 chuveiros

DN 40 05 chuveiros DN 40 05 chuveiros

DN 50 10 chuveiros DN 50 12 chuveiros

DN 65 30 chuveiros DN 65 40 chuveiros

DN 80 60 chuveiros DN 80 65 chuveiros

DN 90 100 chuveiros DN 90115chuveiros

DN 100 Ver 7.3 DN 100 Ver 7.3

9.5.4.3 Chuveiros automáticos acima e abaixo de tetos/forros

9.5.4.3.1 Quando houver chuveiros automáticos instalados acima e abaixo de tetos ou forros,conforme as Figuras 50, 51 e 52 e caso esses chuveiros automáticos sejam alimentados por um mesmoconjunto de ramais ou por ramais independentes alimentados pela mesma tubulação subgeral, cadaramal não deve ter mais que oito chuveiros automáticos acima e oito chuveiros automáticos abaixo doteto/forro, em ambos os lados da tubulação subgeral. O dimensionamento dos tubos com diâmetro atéDN 65 deve ser feito conforme o indicado na Tabela 28, utilizando o maior número de chuveirosautomáticos que houver em quaisquer dos níveis adjacentes.

Figura 50 — Ramais alimentando chuveiros automáticos acima e abaixo de teto/forro

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Figura 51 — Chuveiro com niple de elevação conectado ao ramal na área inferior 

Figura 52 — Ramais que alimentam chuveiros automáticos acima, entre e abaixo de teto/forro

Tabela 26 — Número de chuveiros automáticos acima e abaixo de teto ou forro (risco leve)

Aço Cobre

DN 20 - DN 20 -

DN 25 02 chuveiros DN 25 02 chuveiros

DN 32 03 chuveiros DN 32 03 chuveiros

DN 40 07 chuveiros DN 40 07 chuveiros

DN 50 15 chuveiros DN 50 18 chuveiros

DN 65 50 chuveiros DN 65 65 chuveiros

9.5.4.3.2 Quando o número total de chuveiros automáticos acima e abaixo do teto/forro for maior queo número especificado na Tabela 26 para tubos de DN 65, o tubo que alimenta esses chuveirosautomáticos deve ser aumentado para DN 80 e dimensionado a partir de então, conforme a Tabela 25,

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para o número de chuveiros automáticos acima e abaixo do teto/forro, escolhendo-se a solução queexigir o tubo de maior diâmetro.

9.5.5 Tabelas para riscos ordinários

9.5.5.1 Ramais

Os ramais devem ter no máximo oito chuveiros automáticos em cada lado da tubulação subgeral.Excepcionalmente, os ramais podem ter até dez chuveiros automáticos, desde que as seguintesalterações sejam feitas:

a) nove chuveiros automáticos: os dois últimos segmentos de tubo do ramal devem ter diâmetrosDN 25 e DN 32, respectivamente, e os outros diâmetros devem ser de tamanho padrão;

b) dez chuveiros automáticos: os dois últimos segmentos de tubo do ramal devem ter diâmetros DN 25e DN 32, respectivamente, e o décimo chuveiro deve ser alimentado por um tubo DN 65.

9.5.5.2 Diâmetros de tubos

9.5.5.2.1 Os diâmetros de tubos devem atender a Tabela 27.

Tabela 27 — Dimensionamento para riscos ordinários

Aço Cobre

DN 25 02 chuveiros DN 25 02 chuveiros

DN 32 03 chuveiros DN 32 03 chuveiros

DN 40 05 chuveiros DN 40 05 chuveiros

DN 50 10 chuveiros DN 50 12 chuveiros

DN 65 20 chuveiros DN 65 25 chuveiros

DN 80 40 chuveiros DN 80 45 chuveiros

DN 90 65 chuveiros DN 90 75 chuveiros

DN 100 100 chuveiros DN 100 115 chuveiros

DN 125 160 chuveiros DN 125 180 chuveiros

DN 150 275 chuveiros DN 150 300 chuveiros

DN 200 Ver 7.3 DN 200 Ver 7.3

9.5.5.2.2 Quando a distância entre chuveiros automáticos em um ramal for maior que 3,7 m, ouquando a distância entre ramais for maior que 3,7 m, o número de chuveiros automáticos para umdeterminado diâmetro de tubo deve estar de acordo com a Tabela 28.

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Tabela 28 — Número de chuveiros automáticos – Distâncias maiores que 3,7 m

Aço Cobre

DN 65 15 chuveiros DN 65 20 chuveiros

DN 80 30 chuveiros DN 80 35 chuveiros

DN 90 60 chuveiros DN 90 65 chuveiros

NOTA Outros diâmetros podem ser encontrados na Tabela 27.

9.5.5.3 Chuveiros automáticos acima e abaixo de tetos/forros

9.5.5.3.1 Quando houver chuveiros automáticos instalados acima e abaixo de tetos ou forros,conforme as Figuras 50, 51 e 52, e caso esses chuveiros automáticos sejam alimentados por ummesmo conjunto de ramais ou por ramais independentes alimentados pela mesma tubulação subgeral,cada ramal não deve ter mais que oito chuveiros automáticos acima e oito chuveiros automáticos abaixode cada teto, em ambos os lados da tubulação subgeral. O dimensionamento de tubos com diâmetroaté DN 80 deve ser feito conforme mostrado na Tabela 29, utilizando o maior número de chuveirosautomáticos que houver em quaisquer dos níveis adjacentes.

Tabela 29 — Número de chuveiros automáticos acima e abaixo de um teto ou forro (risco ordinário)

Aço Cobre

DN 25 02 chuveiros DN 25 02 chuveiros

DN 32 04 chuveiros DN 32 04 chuveiros

DN 40 07 chuveiros DN 40 07 chuveiros

DN 50 15 chuveiros DN 50 18 chuveiros

DN 65 30 chuveiros DN 65 40 chuveiros

DN 80 60 chuveiros DN 80 65 chuveiros

9.5.5.3.2 Os ramais e subgerais que alimentam chuveiros automáticos instalados totalmente acimaou totalmente abaixo de tetos ou forros devem ser dimensionados de acordo com a Tabela 27 ou com aTabela 28.

9.5.5.3.3 Quando o número total de chuveiros automáticos acima e abaixo do teto/forro for maior quenúmero especificado na Tabela 29 para tubos de DN 80, o tubo que alimenta esses chuveirosautomáticos deve ser aumentado para DN 90 e dimensionado a partir de então, conforme a Tabela 25ou a Tabela 27, para o número de chuveiros automáticos acima e abaixo do teto/forro, escolhendo-se asolução que exigir o tubo de maior diâmetro.

9.5.5.3.4 Quando a distância entre os chuveiros automáticos que protegem a área ocupada for maior que 3,7 m, ou quando a distância entre ramais for maior que 3,7 m, o dimensionamento dos ramaisdeve ser feito conforme a Tabela 28, levando-se em conta somente os chuveiros automáticos queprotegem a área ocupada, ou conforme a Tabela 29, escolhendo-se a solução que exigir o tubo demaior diâmetro.

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9.5.6 Ocupações de risco extra ou extraordinária

Os sistemas em áreas de risco extra ou extraordinária devem ser dimensionados por cálculo hidráulico.

9.6 Sistemas de dilúvio

Os sistemas de chuveiros abertos e sistemas de dilúvio devem ser projetados por cálculo hidráulico deacordo com as normas aplicáveis.

10 Aceitação de sistemas

10.1 Ensaios de aceitação

10.1.1 Ensaio hidrostático

10.1.1.1 Toda a tubulação e acessórios passíveis de serem submetidos à pressão de trabalho dosistema devem ser ensaiados hidrostaticamente a pressão de 1 380 kPa e devem manter essa pressãopor 2 h, sem perdas. Partes do sistema normalmente sujeitas a pressões de trabalho superiores a1 040 kPa devem ser ensaiadas a uma pressão de 350 kPa acima da pressão de trabalho do sistema.

10.1.1.2 Em caso de alteração ou ampliação de um sistema existente que afete vinte ou menoschuveiros automáticos, o ensaio hidrostático deve ser feito à pressão de trabalho do sistema. Caso aalteração ou ampliação afete mais de vinte chuveiros automáticos, a nova parte do sistema deve ser isolada e ensaiadas à pressão de 1 380 kPa no mínimo, durante 2 h. Modificações que não possam ser isoladas não precisam ser ensaiadas à pressão superior à pressão de trabalho do sistema.

10.1.1.3 Aditivos e substâncias corrosivas, como silicato de sódio ou seus derivados, salmoura ououtras substâncias químicas, não devem ser usados durante o ensaio hidrostático dos sistemas ou paraestancar vazamentos.

10.1.1.4 O trecho de tubulação entre o registro de recalque do Corpo de Bombeiros e a válvula deretenção na tubulação de recalque deve ser hidraulicamente ensaiado nas mesmas condições dorestante do sistema.

10.1.1.5 Os flanges cegos devem ser sinalizados de modo a serem facilmente percebidos quandoinstalados. Esses flanges devem ser numerados e o instalador deve possuir um método de registro queassegure sua remoção ao término dos trabalhos.

10.1.2 Ensaios operacionais de sistemas

10.1.2.1 Detectores de fluxo

O ensaio dos dispositivos de detecção de fluxo d'água, incluindo os circuitos de alarme, deve ser realizado no dreno de fim de linha. O ensaio deve gerar um alarme audível, iniciado até 5 min após aabertura do dreno, que deve parar quando cessar o fluxo de água.

10.1.2.2 Dilúvio

 A operação automática da válvula de dilúvio ou de ação prévia deve ser ensaiada de acordo com omanual do fabricante. Operações de controle remoto e manual, quando presentes, também devem ser ensaiadas.

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10.1.2.3 Dreno principal

 A válvula do dreno principal deve ser aberta e assim permanecer até que a pressão do sistema sejaestabilizada. As pressões estática e residual devem ser registradas no certificado de ensaio doinstalador.

10.1.2.4 Ensaio operacional

Cada hidrante interligado à rede de chuveiros automáticos deve ser completamente aberto e fechado,sob pressão do sistema. Quando houver bombas de incêndios, tal ensaio deve ser feito com estas emfuncionamento. Todas as válvulas de controle devem ser completamente fechadas e abertas sobpressão do sistema para assegurar uma adequada operação.

10.1.2.5 Válvula redutora de pressão

 As válvulas redutoras de pressão devem ser ensaiadas após a conclusão da instalação para assegurar seu funcionamento adequado com e sem fluxo. O objetivo do ensaio é verificar se a válvula regulaadequadamente a pressão de saída sob condição normal e de máxima pressão. Os resultados doensaio de fluxo de cada válvula redutora devem ser registrados no certificado de ensaio e materiais doinstalador. Os resultados devem incluir a pressão estática e residual, na entrada e na saída, assimcomo a vazão.

10.1.2.6 Válvulas de retenção

 As válvulas de retenção devem ser ensaiadas para assegurar o seu adequado funcionamento. A vazãomínima deve ser a demanda do sistema, incluindo a demanda do sistema de hidrantes, se aplicável.

10.2 Placa de identificação de sistema dimensionado por cálculo hidráulico

O instalador deve identificar o sistema de chuveiros automáticos dimensionado por cálculo hidráulicocom uma placa metálica ou de plástico rígido, à prova de intempéries, permanentemente marcada,fixada com arame resistente à corrosão, corrente ou outro material aprovado. Essa placa deve ser colocada na válvula de governo, válvula de ação prévia, ou válvula de dilúvio que controla a área doprojeto hidráulico correspondente. A placa deve incluir as seguintes informações:

a) localização da(s) área(s) de operação do sistema;

b) densidades de descarga sobre a(s) área(s) projetada(s);

c) demanda de vazão e pressão residual na base da coluna de alimentação;

d) classificação de ocupação ou classificação de mercadoria e altura e configuração para máximoarmazenamento permitido;

e) demanda da rede de hidrantes, além da demanda de chuveiros automáticos.

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Anexo A (informativo)

Tabelas

A.1  A classificação deste Anexo inclui ocupações que têm uso e condições similares às indicadas naTabela A.1.

Tabela A.1 - Exemplos de classificação de ocupações

Classificação Exemplos

Risco leve

igrejas

clubes

escolas públicas e privadas (1o, 2o e 3o graus)

hospitais com ambulatórios, cirurgia e centros de saúde

hotéis, edifícios residenciais e similares

bibliotecas e salas de leituras, exceto salas com prateleiras altas

museus

asilos e casas de repouso

prédios de escritórios, incluindo processamento de dados

áreas de refeição em restaurantes, exceto áreas de serviço

teatros e auditórios, exceto palcos e proscênios

prédios da administração pública

Risco ordinário - Grupo 1

estacionamentos de veículos e showrooms

padarias

fabricação de bebidas (refrigerantes, sucos)

fábricas de conservas

processamento e fabricação de produtos lácteos

fábricas de produtos eletrônicos

fabricação de vidro e produtos de vidro

lavanderias

áreas de serviço de restaurantes

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Tabela A.1 - Continuação

Classificação Exemplos

Risco ordinário – Grupo 2

moinhos de grãos

fábricas de produtos químicos – comuns

confeitarias

destilarias

instalações para lavagem a seco

fábricas de ração animal

estábulos

fabricação de produtos de couro

bibliotecas – áreas de prateleiras altas

áreas de usinagem

iIndústria metalúrgica

lojas

fábricas de papel e celulose

processamento de papel

píeres e embarcadouros

correios

gráficas

oficinas mecânicas

áreas de aplicação de resinas

palcos

indústrias têxteis

fabricação de pneus

fabricação de produtos de tabaco

processamento de madeira

montagem de produtos de madeira 

Risco extra ordinário – Grupo 1

hangares

áreas de uso de fluidos hidráulicos combustíveis

fundições

extrusão de metais

fabricação de compensados e aglomerados

gráficas [que utilizem tintas com ponto de fulgor menor que 100 °F (38 °C)]

recuperação, formulação, secagem, moagem e vulcanização de borracha

serrarias

processos da indústria têxtil: escolha da matéria-prima, abertura de fardos,elaboração de misturas, batedores, cardagem etc.

estofamento de móveis com espumas plásticas

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Tabela A.1 – Continuação

Classificação Exemplos

Risco extra ordinário – Grupo 2

saturação com asfalto

aplicação de líquidos inflamáveis por spray  

pintura por flowcoating  

manufatura de casas pré-fabricadas ou componentes pré-fabricados paraconstrução (quando a estrutura final estiver presente e tiver interiorescombustíveis)

tratamento térmico em tanques de óleo abertos

processamento de plásticos

limpeza com solventes

pintura e envernizamento por imersão

A.2 Na Tabela A.2 são relacionadas algumas Normas Internacionais de proteção contra incêndios em

riscos especiais.

Tabela A.2 — Ocupações de risco especial - Exemplos de normas

Norma Denominação Equipamentos/locais protegidos

NFPA 30

Flammableand combustibleliquids code

(Código para produção, processo, manuseioe depósitos de líquidos combustíveis einflamáveis)

salas de bombas

áreas de carregamento

áreas de processo

prateleiras

armazéns

áreas paletizadas

tanques

NFPA 30 B

Code for the manufacture and storage of aerosol products

(Código para produção, processo, manuseioe depósitos de produtos combustíveis/inflamáveis em forma de aerossóis)

salas de bombas e carregamento

misturadores

cabines de pintura/estufas/exaustão

tanques

prateleiras

áreas paletizadas

armazéns

NFPA 36Solventex tractionplants

(Fabrica de extração de óleo vegetal comsolventes)

preparação

equipamentos e estrutura doprocesso de extração

NFPA 40

Storage and handling of cellullose nitrate film

(Código para processo, manuseio edepósitos de filmes de nitrato de celulose)

armazéns

áreas de manuseio

armários

iImpressoras

laboratórios

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Tabela A.2 - Continuação

Norma Denominação Equipamentos/locais protegidos

NFPA 45

Fire protection for laboratories usingchemicals

(Proteção contra incêndios em laboratóriosde manuseio de produtos químicos)

prédios

laboratório

armazéns

áreas de manipulação

NFPA 75

Protectionofinformationtechnologyequipment

(Proteção contra incêndios em equipamentosde processamento de tecnologia dainformação)

salas de computadores

NFPA 82

Incinerators and waste and linen handlingsystems and equipment

(Proteção contra incêndios em equipamentose sistema de manuseio de incineradores delixo)

calhas/dutos metálicos dealimentação

salas de descarga de calhas/dutos

armazéns

compactadores

NFPA 96

Ventilation control and fire protection of commercial cooking operations

(Controle da ventilação e proteção contraincêndios em operações de preparação derefeições em escala comercial)

dutos de exaustão

NFPA 214Water-coolingtowers

(Proteção contra incêndios em torres deresfriamento)

torres de resfriamento

Motores

NFPA 232Protection of records

(Proteção contra incêndios em arquivoseletrônicos)

salas de arquivos

NFPA 409

 Air crafthan gars

(Proteção contra incêndios em hangares defabricação e manutenção de aviões)

armazéns

áreas serviço/manutenção

mezaninos

escritórios

NFPA 415

Standard on airport terminal buildings, fuelingramp drainage, and loading walkways

(Terminais de aeroportos, drenagem derampas de abastecimento e passarelas deembarque)

terminais de aeroportos, drenagemde rampas de abastecimento epassarelas de embarque

NFPA 484Combustible metals

(Metais combustíveis)

armazéns

oficinas

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Anexo B (normativo) 

Abastecimento de água para sistemas de chuveiros automáticos

B.1 Tanques e reservatórios

B.1.1 Generalidades

B.1.1.1 Todo sistema de chuveiros automáticos deve possuir pelo menos um abastecimento de águaexclusivo e de operação automática.

B.1.1.2 Os abastecimentos de água para um sistema de chuveiros automáticos podem ser proporcionados das seguintes formas:

a) reservatório elevado;

b) reservatório com fundo elevado ou com fundo ao nível do solo, piscinas, açudes, represas, rios,lagos e lagoas,com uma ou mais bombas de incêndio;

c) tanque de pressão.

B.1.2 Reservatório elevado

B.1.2.1 O reservatório elevado deve conter a capacidade efetiva, ou seja, um volume de águareservado para os sistemas de chuveiros automáticos, com o ponto de tomada de água instalado nofundo do reservatório e a uma altura suficiente para fornecer as vazões e pressões mínimas requeridasnas válvulas de governo e alarme, bem como nos chuveiros automáticos mais desfavoráveis.

B.1.2.2 Quando o reservatório para o sistema de chuveiros automáticos fornecer água para outrosserviços, as tomadas de água para estes devem ser laterais ou levadas a níveis mais altos, de modoque a capacidade efetiva para os chuveiros automáticos seja sempre mantida com exclusividade.

B.1.2.3 O reservatório elevado deve dispor de indicador de nível ou sistema de alarme de nível baixode água.

B.1.2.4 O reservatório elevado deve ser mantido limpo e livre de objetos estranhos, de modo a nãoprejudicar o bom funcionamento do sistema de chuveiros automáticos.

B.1.2.5 Para o cálculo da capacidade efetiva, deve ser considerada altura a distância entre o topo dotubo da tomada e o nível da água, destinada exclusivamente ao sistema de chuveiros automáticos.

B.1.2.6  A capacidade efetiva deve ser mantida automática e permanentemente.

B.1.2.7  A reposição da capacidade efetiva deve ser dimensionada de modo que o tanque seja cheioem no máximo 8 h.

B.1.2.8 Todo tubo de descida do reservatório elevado para o sistema de chuveiros automáticos deveser provido de válvula de retenção e válvula-gaveta.

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B.1.2.9 O reservatório deve ser construído de maneira que dispense seu esvaziamento para limpezapor um período de no mínimo 15 anos.

B.1.2.10 O reservatório deve ser totalmente fechado, a fim de não permitir a entrada de luz solar e/oumateriais estranho que possam contaminar a água.

B.1.2.11 Devem ser previstos sistemas de drenagem e ladrão convenientemente dimensionados.

B.1.3 Reservatório com fundo elevado ou com fundo ao nível do solo, piscinas, açudes,represas, rios, lagos e lagoas, com uma ou mais bombas de incêndio

B.1.3.1 O reservatório deve conter uma capacidade efetiva, com o ponto de tomada de sucção dabomba de incêndio localizado junto ao fundo deste reservatório, conforme ilustram os exemplos dasFiguras B.1(a), B.1(b) e B.1(c) e Tabela B.1.

Tabela B.1 — Dimensões para cálculo da capacidade efetiva

Diâmetro nominal dotubo de sucção

Dimensão “A” 

mm

Dimensão “B” 

mm

65 250 80

80 310 80

100 370 100

150 500 100

200 620 150

250 750 150

B.1.3.2 Para cálculo da capacidade efetiva, deve ser considerada altura a distância entre o nívelnormal da água e o nível “X” da água, conforme os exemplos das Figuras B.1(a), B.1(b) e B.1(c).

B.1.3.3 O nível "X” é calculado como o mais baixo nível antes de ser criado um vórtice com a bombaem plena carga e é determinado pela distância “A” das Figuras B.1(a), B.1(b) e B.1(c).  

B.1.3.4 Quando o tubo de sucção “D” dispuser  de um dispositivo antivórtice, pode-se considerar adimensão “A” da Tabela B.1, sendo o nível “X” medido em relação à face superior do dispositivo. 

B.1.3.5 No caso do exemplo da Figura B.1 (b), não devem ser utilizados dispositivos antivórtice.

B.1.3.6 Sempre que possível, o reservatório deve dispor de poço de sucção, como mostrado em traçoe ponto nos exemplos das Figuras B.1(a), B.1(b) e B.1(c) e com as dimensões mínimas “A” e “B” daTabela B.1, respeitando-se também as distâncias mínimas com relação ao diâmetro “D” do tubo desucção.

B.1.3.7 Quando a sucção da bomba de incêndio for feita de reservatórios alimentados por fontes deágua praticamente inesgotáveis, como açudes, represas, rios, lagos ou lagoas, devem ser adotadas asdimensões indicadas nos exemplos das Figuras B.2(a), B.2(b) e B.2(c) e Tabela B.2.

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 102/135 

B.1.3.8 Nos casos dos exemplos das Figuras B.2(a) e B.2(b), a profundidade “d” da água em canaisabertos ou adufas (incluindo a adufa entre a câmara de decantação e a câmara de sucção), abaixo domenor nível da água conhecido da fonte, não pode ser inferior ao indicado na Tabela B.2, para ascorrespondentes largura “W” e vazão “Q”. 

B.1.3.9  A altura total dos canais abertos ou adufas deve ser tal que comporte o nível mais alto da águaconhecido da fonte.

B.1.3.10 Cada bomba de incêndio deve possuir câmara de sucção com sua respectiva câmara dedecantação, independentemente.

B.1.3.11 As dimensões da câmara de sucção, a posição da tubulação de sucção da bomba em relaçãoàs paredes da câmara, a parte da tubulação submersa em relação ao menor nível da água conhecido ea distância em relação ao fundo devem ser idênticas às indicadas nos exemplos das Figuras B.1(a),B.1(b) e B.1(c).

B.1.3.12 A câmara de decantação deve possuir largura e profundidade iguais às da câmara de sucçãoe um comprimento no mínimo igual a h4,4 , onde “h” é a profundidade da câmara de decantação. 

B.1.3.13 Antes de entrar na câmara de decantação, a água deve passar através de uma grade dearame ou uma placa de metal perfurado, localizada abaixo do nível da água e com uma área agregadade aberturas de no mínimo 150 mm2 para cada L/min da vazão “Q”. A grade deve ser suficientementeresistente para suportar a pressão exercida pela água em caso de obstrução.

B.1.3.14 Devem ser previstas duas grades para que, quando uma estiver em operação, a outra estejaseparada para limpeza.

B.1.3.15 Deve ser feita previsão para que o poço de sucção possa ser isolado periodicamente paralimpeza e manutenção.

B.1.3.16 No caso do exemplo da Figura B.2(c), o conduto de alimentação deve possuir uma inclinaçãomínima constante de 0,8 % no sentido da câmara de decantação.

B.1.3.17 O diâmetro do conduto de alimentação nos casos do exemplo da Figura B.2(c) deve ser determinado pela seguinte fórmula:

D = 21,68 Q0,357 

Onde:

D é o diâmetro interno do conduto, em milímetros;

Q é a máxima vazão da bomba de incêndio, em litros por minuto.

B.1.3.18 Ainda no caso do exemplo da Figura B.2(c), a entrada do conduto de alimentação deve possuir um ralo e estar submersa no mínimo um diâmetro abaixo do menor nível conhecido do açude, represa,rio, lago ou lagoa. As aberturas do ralo devem impedir a passagem de uma esfera de 25 mm dediâmetro.

B.1.3.19 O reservatório com fundo elevado ou com fundo ao nível do solo devem atender os aosrequisitos de B.1.2.2, B.1.2.3, B.1.2.4, B.1.2.6, B.1.2.7, B.1.2.9, e B.1.2.11.

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 103/135 

Tabela B.2 — Níveis de água e larguras mínimas para canais e adufas em função da vazão dealimentação

Profundidade

250 mm 500 mm 1 000 mm

W

mm

Q máx

L/min

W

mm

Q máx

L/min

W

mm

Q máx

L/min

88 280 82 522 78 993

125 497 112 891 106 1 687

167 807 143 1 383 134 2 593

215 1.197 176 1 960 163 3 631

307 2.064 235 3 159 210 5 647

334 2.342 250 3 506 223 6 255

410 3.157 291 4 482 254 7 825

500 4.185 334 5 592 286 9 577

564 4.953 361 6 340 306 10 749

750 7.261 429 8 307 353 13 670

1 113 12 054 527 11 415 417 18 066

1 167 12 792 539 11 816 425 18 635

1 500 17 379 600 13 903 462 21 411

2 000 24 395 667 16 271 500 24 395

4 500 60 302 819 21 949 581 21 142

1 000 29 173 667 38 916

2 000 203 320

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 104/135 

Figura B.1 (a) Reservatório com poço de sucção – Exemplo 1

Figura B.1 (b) Reservatório com poço de sucção – Exemplo 2

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 105/135 

Figura B.1 (c) Reservatório com poço de sucção – Exemplo 3

Figura B.1 — Reservatórios para abastecimento de sistemas de chuveiros automáticos(Exemplos)

Figura B.2 (a) – Exemplo de alimentação por adufa

Figura B.2 (b) – Exemplo de alimentação por canal

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 106/135 

Figura B.2 (c) – Exemplo de alimentação por conduto

Figura B.2 — Abastecimento de sistemas de chuveiros automáticos (Exemplos)

B.1.4 Tanques de pressão

B.1.4.1 Devem ser instalados em locais de fácil acesso; não devem estar sujeitos a danos e, quandoinstalados a menos de 6 m de outro risco, devem estar em edificação protegida por chuveirosautomáticos ou isolada por parede corta-fogo.

B.1.4.2 Devem ser providos de um indicador de nível de água e dois manômetros para indicar apressão interna.

B.1.4.3 Deve haver meios de reabastecer automática e permanentemente com água e ar dos tanques.

B.1.4.4  As tubulações para reabastecer o tanque com água e ar devem ser providas de válvulas debloqueio e de válvulas de retenção, localizadas o mais próximo possível do tanque.

B.1.4.5 Devem ser providos de alarme que indique automaticamente baixo nível de água e baixapressão de ar, através de circuito elétrico independente da bomba e do compressor de ar.

B.1.4.6 Não podem ser empregados como abastecimento de água de outros equipamentos que não osistema de chuveiros automáticos e mangueiras ligadas à tubulação do sistema de chuveirosautomáticos.

B.1.4.7 Diariamente devem ser verificados e anotados o nível da água e a pressão de ar no tanque.

B.1.4.8 Devem ser providos de válvula de segurança que possa ser testada periodicamente semalteração de sua regulagem. Esta válvula deve ser dotada de meios que impeçam alterações na suaregulagem por pessoas não autorizadas.

B.1.4.9 Devem ser mantidos em boas condições, verificando-se a cada três anos seu estado interno eexterno e efetuando-se limpeza e pintura, quando necessário.

B.1.4.10 A capacidade efetiva de água a ser mantida no tanque deve ser a necessária para atender àdemanda do sistema, durante o tempo especificado para o risco a ser protegido.

B.1.4.11 A pressão mínima de ar a ser mantida no tanque depende do seguinte:

a) proporção do volume de ar em relação ao volume total do tanque, que deve ser no mínimo de 1/3;

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 107/135 

b) pressão mínima requerida pelo chuveiro automático mais desfavorável do local a ser protegido, nomomento em que o esvaziamento do tanque se completar;

c) posição do tanque em relação ao chuveiro automático mais desfavorável do local a ser protegido,aplicando-se uma das fórmulas a seguir.

B.1.4.12 A pressão do ar no tanque deve ser calculada segundo a posição deste em relação aoschuveiros automáticos, aplicando-se uma das fórmulas a seguir:

a) no caso de o fundo do tanque estar situado acima do chuveiro automático mais alto:

1

21  P  R

 P  P  P 

 

b) no caso de o fundo do tanque estar situado abaixo do chuveiro automático mais alto:

1

211,0

 P  R

 H  P  P  P 

 

Onde:

P é a pressão de ar a ser mantida no tanque;

P1 é a pressão atmosférica no local, assumindo-se 100 kPa;

P2 é a pressão mínima requerida pelo chuveiro automático mais alto no momento em que o esvaziamento dotanque se completar:

   empregando chuveiro automático de diâmetro nominal 10 mm, pressão mínima de 190 kPa;

   empregando chuveiro automático de diâmetro nominal 19 mm, pressão mínima de 70 kPa;

NOTA Deve-se, em cada caso, acrescentar às pressões a perda de pressão na tubulação e em todas asválvulas entre a saída do tanque e as válvulas de alarme e a chave detectora de fluxo d'água, considerando avazão máxima para a classe de risco da instalação. Este acréscimo é de no mínimo 30 kPa.

H é a diferença de altura entre o chuveiro automático mais desfavorável e o fundo do tanque, em metros;

R é o volume de ar no tanque/volume total no tanque.

B.2 Bombas

B.2.1  As bombas utilizadas em sistemas de combate a incêndio devem ser de um dos tiposapresentados abaixo:

a) centrífuga horizontal de sucção frontal;

b) centrífuga horizontal de carcaça bipartida;

c) centrífuga e/ou turbina vertical.

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 108/135 

B.2.2 Devem ser diretamente acopladas por meio de luva elástica a motores elétricos ou motoresdiesel, sem interposição de correias ou correntes.

B.2.3 Para manter o sistema de chuveiros automáticos sob uma pressão hidráulica de supervisão, emuma faixa preestabelecida, compensando pequenos e eventuais vazamentos na canalização, e paraevitar a operação indevida da bomba principal, deve ser instalada uma bomba de pressurização (bomba jóquei).

B.2.4  A bomba de pressurização deve manter a rede do sistema de chuveiros automáticos sob umapressão imediatamente superior à pressão máxima da bomba principal, sem vazão, e sua demandanominal não superior a 20 L/min (1,2 m

3/h).

B.2.5  As bombas de incêndio, inclusive a bomba de pressurização (jóquei), devem ser dotadas desistemas de automatização individuais para partida automática através da queda de pressão hidráulicana rede de chuveiros automáticos. Um exemplo de instalação do sistema de automatização pode ser visto na Figura B.3 (c).

B.2.5.1  A conexão do sistema de automatização deve ser feita entre a válvula de retenção e a válvulaseccionadora na tubulação de recalque das bombas.

B.2.5.2 Toda a rede do sistema de automatização deve ser executada com tubos de cobre ou açoinoxidável com DN 15.

B.2.5.3 Não deve ser instalada nenhuma válvula seccionadora no sistema de automatização antes dosensor de pressão e do manômetro.

B.2.6 O sistema de automatização das bombas de incêndio principal e reserva (quando houver) deveser executado de maneira que, após a partida do motor, o desligamento seja efetuado somente por meio manual.

B.2.7 O controle de partida e parada automática da bomba de pressurização (jóquei) e o controle departida automática da bomba principal e reserva (quando houver), devem ser feitos por meio desensores de pressão instalados conforme Figura B.3(c) e ligados aos comandos das chaves de partidados motores daquelas bombas.

B.2.8  As casas de bombas devem ser construídas, preferencialmente, como risco isolado. Atemperatura do ambiente onde forem instaladas bombas acionadas por motores a diesel não deve ser em qualquer hipótese, inferior à temperatura mínimarecomendadapelo fornecedor do conjunto paragarantir a partida imediata dos motores.

B.2.9  A casa de bombas onde sejam instaladas bombas acionadas por motores a diesel deve ser protegida por chuveiros automáticos.

B.2.10 As bombas devem ser instaladas sob condição de sucção positiva (afogadas).

B.2.11 As bombas centrífugas são consideradas sob condição de sucção positiva (afogadas), quando alinha de centro do eixo da bomba situar- se abaixo do nível “X” da água. Admite-se também que a linhade centro do eixo da bomba situe-se até 2,00 m acima do nível “X” da água, desde que esta distâncianão represente mais de 1/3 da capacidade efetiva do reservatório. Neste caso, é obrigatória acolocação da válvula de pé no extremo do tubo de sucção da bomba (ver Figuras B.3 (a) e (b)).

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 109/135 

Figura B.3 (a) – Bomba centrífuga horizontal sob sucção positiva (Exemplo)

Figura B.3 (b) – Bomba centrífuga horizontal sob sucção positiva (Exemplo)

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 110/135 

Figura B.3 (c) – Exemplo de instalação do sistema de automatização para bombas de incêndio ede pressurização (jóquei)

Figura B.3 — Instalações de bombas de incêndio

B.2.12 Não é requerida válvula de pé no extremo do tubo de aspiração de bombas, sob a condição desucção positiva, nos casos seguintes:

a) quando menos de 1/6 da capacidade efetiva do reservatório se encontrar abaixo da linha de centrodo eixo da bomba;

b) quando a sucção da bomba for feita de reservatório alimentado por fontes de água praticamenteinesgotáveis e a linha de centro do eixo da bomba se encontrar a mais de 0,85 m abaixo do nívelmínimo conhecido da água na fonte.

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 111/135 

B.2.13 Se a sucção da bomba for feita de reservatório alimentado por fontes de água praticamenteinesgotáveis descritas em B.1.4.7 e mostradas nas Figuras B.2 (a), (b) e (c), deve ser considerada abomba sob condição de sucção positiva, quando a linha de centro do eixo da bomba situar-se a mais de0,85 m abaixo do menor nível de água conhecido “X” da fonte. 

B.2.14 As bombas são consideradas sob condição de sucção negativa quando não atenderem aosrequisitos mínimos de B.2.11 e B.2.12.

B.2.15 O dimensionamento da tubulação de sucção deve ser tal que, quando a bomba estiver operandona sua capacidade máxima (150 % de sua vazão nominal), o NPSH ( Net Positive Suction Head )disponível na entrada da bomba deve ser de no mínimo 5,80 m absolutos para bombas centrífugashorizontais. O NPSH disponível deve ser reduzido em 0,10 m para cada 100 m de altitude acima donível do mar, sendo a energia do NPSH acima da pressão de vapor do líquido requerida pela linha decentro do rotor da bomba. O NPSH absoluto na entrada da bomba deve ser calculado aplicando-se afórmula seguinte:

a) sob condição de sucção positiva (afogada):

 f   sV  hh

 P  P  NPSH 

10

 

b) sob condição de sucção negativa:

 f   sV  hh

 P  P  NPSH 

10

 

Onde:

P é a pressão atmosférica absoluta que atua na superfície do líquido = 103,3 kPa ou simplesmente 100 kPa;

Pv é a pressão de vapor do líquido na temperatura de bombeamento, em quilopascals;

d é a densidade de água na temperatura de bombeamento = 1 kg/cm3;

hs é a altura estática, em metros, que o nível da água está acima ou abaixo da linha de centro do flange desucção da bomba;

hf = perda de carga total, em metros, dos tubos, válvulas e conexões da linha de sucção.

NOTA O diâmetro nominal da tubulação de sucção não deve ser inferior aos indicados na Tabela B.3.

Tabela B.3 — Dimensões nominais

Capacidadenominal da

bombaL/min

Diâmetro nominal mínimo das tubulaçõesmm

Sucção DescargaVálvula de

alívioDescargada válvula

Medidor devazão

rotâmetro

Cabeçote de ensaio

Tubo dealimentação

Númerodeválvulas dehidrantes

568 65 65 50 65 80 65 1 -65

757 80 80 50 65 80 65 1 -65

946 100 100 50 65 100 80 1 -65

1 135 100 100 65 100 100 80 1 -65

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 112/135 

Tabela B.3 — Continuação

Capacidadenominal da

bombaL/min

Diâmetro nominal mínimo das tubulaçõesmm

Sucção DescargaVálvula de

alívioDescargada válvula

Medidor devazão

rotâmetro

Cabeçote de ensaio

Tubo dealimentação

Númerodeválvulas dehidrantes

1 514 100 100 80 125 100 100 2-65

1 703 125 125 80 125 100 100 2-65

1 892 125 125 80 125 125 100 2-65

2 839 150 150 100 150 125 150 3-65

3 785 200 150 100 200 150 150 4-65

4 731 200 200 150 200 150 200 6-65

5 677 200 200 150 200 200 200 6-65

7 570 250 250 150 250 200 200 6-65

9 462 250 250 150 250 200 250 8-65

11 355 300 300 200 300 200 259 12-65

13 247 300 300 200 300 250 300 12-65

15 140 350 300 200 350 250 300 16-65

17 032 400 350 200 350 250 300 16-65

18 925 400 350 200 350 250 300 12-65

B.2.16 Deve ser previsto fluxo contínuo de água, através de bomba, quando esta estiver emfuncionamento, a uma vazão suficiente para evitar seu superaquecimento.

B.2.17 Deve ser colocada válvula-gaveta indicadora ou válvula-borboleta indicadora no tubo de sucção,para que a bomba sob condição de sucção positiva possa ser removida.

B.2.18 Quando são instaladas mais de uma bomba, aspirando de reservatórios independentes, cadabomba deve ter sua tubulação de sucção, podendo estas serem interligadas, desde que sejamcolocadas válvulas de bloqueio em cada uma destas tubulações, sendo uma próxima à ligação com oreservatório, uma antes da entrada da bomba e outra na interligação propriamente dita, conforme aFigura B.4. A interligação deve ter um diâmetro igual aos das tubulações de sucção.

Figura B.4 — Tubulações de sucção

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 113/135 

B.2.19 Bombas acopladas a motores de rotação variável devem ser providas de válvulas de alívio, tipomola, e:

a) a válvula de alívio deve ser instalada entre a redução concêntrica na descarga da bomba e a válvulade retenção para que possa ser facilmente retirada para reparos;

b) a válvula de alívio deve ser regulada para abrir imediata e automaticamente ao menor indício deexcesso de pressão que a rede do sistema de chuveiros automáticos possa suportar;

c) o excesso de pressão aliviado pela válvula deve ser descarregado de forma visível, sem provocar respingos que venham a molhar o piso da casa de bombas;

d) a água proveniente da válvula de alívio pode retornar ao reservatório, desde que a tubulação sejaconduzida até o topo dele, onde a válvula deve ser instalada, de forma que o excesso de pressãoseja descarregado livremente. Na saída da válvula de alívio não deve existir acúmulo de água;

e) não podem ser instaladas válvulas de bloqueio na entrada ou na descarga da válvula de alívio;

f) os diâmetros nominais da válvula de alívio e da tubulação de descarga para receber a águaproveniente da válvula não devem ser inferiores aos indicados na Tabela B.3. Caso a tubulação dedescarga empregue mais de uma curva, deve ser instalada tubulação de diâmetro nominalimediatamente maior.

B.2.20 Na Tabela B.3 figuram os diâmetros nominais mínimos das tubulações principais para bombassegundo suas capacidades nominais.

B.2.21 Na linha de descarga da bomba devem ser instaladas as seguintes peças:

a) manômetro;

b) redução concêntrica ligada diretamente na descarga da bomba;

c) tê flangeado com saída para válvula de alívio, no caso de bomba acoplada a motor de rotaçãovariável;

d) válvula de retenção;

e) tê flangeado com saída para o cabeçote de ensaio ou medidor de vazão, na qual é colocada umaválvula-gaveta ou borboleta;

f) válvula-gaveta ou borboleta ligada na tubulação de recalque ao sistema.

B.2.22 Conforme a Figura B.5, as características de vazão e pressão das bombas devem atender àsexigências seguintes:

a) bombas centrífugas horizontais de sucção frontal e turbinas verticais:

   sem vazão, a pressão máxima da bomba não deve ultrapassar 40 % de sua pressão nominal;

   a 150 % da vazão nominal da bomba, esta deve manter uma pressão mínima de 65 % de suapressão nominal;

b) bombas centrífugas horizontais de carcaça bipartida:

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 114/135 

   sem vazão, a pressão máxima da bomba não deve ultrapassar 20 % da sua pressão nominal;

   a 150 % da vazão nominal da bomba, esta deve manter uma pressão mínima de 65 % de suapressão nominal.

Figura B.5 — Demonstração gráfica das curvas características das bombas

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 115/135 

Figura B.6 — Gráfico para a curva da bomba conforme dados de ensaio

B.2.23 A bomba deve operar na sua capacidade nominal dentro de 30 s após a partida.

B.2.24 A partida automática da bomba, através do dispositivo mencionado em B.2.3, deve ocorrer quando a pressão na tubulação geral baixar a um valor nunca inferior a 80% da pressão da bomba, semvazão.

B.2.25 Deve existir, no local da bomba, meios manuais para dar partida no motor, reproduzindo a quedade pressão mencionada em B.2.3 e B.2.24.

B.2.26 Para evitar que a bomba entre em operação automática pela queda de pressão causada por pequenos e eventuais vazamentos ou por diferenças de temperatura na canalização, pode ser instaladapróxima à descarga da bomba uma câmara de compensação, além da bomba de pressurizaçãomencionada em B.2.5.

B.2.27 A parte inferior da câmara de compensação deve ser conectada na tubulação de descarga dabomba, após a válvula de retenção, através de um tubo provido de válvula de bloqueio e meios dedrenagem.

B.2.28 Para supervisão constante das bombas, deve ser instalado, em local de vigilância permanente,um painel de sinalização óptica e acústica com as indicações seguintes:

a) bomba(s) elétrica(s):

   bomba funcionando;

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 116/135 

   falta de fase ou falta de corrente de comando;

   partida em posição manual ou painel desligado;

b) bomba(s) diesel:

   bomba funcionando;

   partida em manual ou painel desligado;

   falha no sistema (agrupadas em um único sinal as falhas previstas em B.6.12);

c) bomba de pressurização:

   bomba funcionando (somente óptica).

B.2.29 Semanalmente devem ser efetuados ensaios de funcionamento das bombas registradas em livropróprio.

B.2.30 Anualmente deve ser efetuado um ensaio de desempenho das bombas.

B.2.31 Cada bomba deve possuir uma placa de identificação com as indicações seguintes:

a) nome do fabricante;

b) número de série;

c) modelo;

d) vazão nominal;

e) pressão nominal;

f) rotação;

g)

h) potência elétrica.

B.3 Bombas acionadas por motores elétricos

B.3.1  A rede elétrica para todas as instalações da propriedade deve ser dimensionada para atender também aos conjuntos de bombas do sistema de chuveiros automáticos, de forma a permitir que estesconjuntos trabalhem a plena carga com toda a rede de atividade.

B.3.2 O circuito elétrico, antes das chaves de proteção e partida, deve estar sempre energizado, comtensão suficiente para acionar os conjuntos de bombas a plena carga, e ter disjuntor independente, deforma a permitir o desligamento geral da energia elétrica das demais instalações da propriedade, semprejuízo da garantia de funcionamento dos citados conjuntos.

B.3.3  A fonte de energia elétrica pode ser pública ou privada.

B.3.4  A energia elétrica deve ser proveniente de duas fontes diferentes e independentes. Em caso defalhas de uma das fontes, a outra deve ser acionada manualmente, através de uma chave reversora

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 117/135 

instalada no painel. Na falha de qualquer das fontes, o painel deve efetuar esta sinalização de formaacústica e visual.

B.3.5 Em caso de abastecimento de água com dois conjuntos de bombas elétricas, estes podem ser ligados na mesma fonte de energia, desde que esta seja independente, para permitir, sem prejuízo deseu funcionamento, o desligamento geral de energia das demais instalações da propriedade, e ser dimensionados para que possam trabalhar simultaneamente a plena carga, levando-se emconsideração o valor da corrente de partida. A energia elétrica de um dos dois conjuntos deve ser proveniente de duas fontes diferentes e independentes (ver B.3.4).

B.3.6 Os cabos aéreos de energia elétrica não devem passar a menos de 6,0 m de qualquer aberturade locais não protegidos por chuveiros automáticos.

B.3.7 O motor elétrico deve possuir uma placa de identificação com as seguintes indicações:

a) nome do fabricante;

b) tipo;

c) modelo;

d) número de série;

e) potência;

f) rotação

g) tensão;

h) corrente;

i) freqüência.

B.4 Bombas acionadas por motores a diesel

B.4.1 O motor a diesel deve estar situado em local cuja temperatura do ambiente não seja, emqualquer hipótese, inferior à mínima recomendada pelo fornecedor do conjunto moto-bomba paragarantir sua partida imediata. Deve-se também seguir as recomendações do fornecedor do conjuntomoto-bomba quanto ao aquecimento da água e óleo do motor.

B.4.2 O motor a diesel deve atender aos requisitos seguintes:

a) injeção direta por bomba injetora;

b) partida com emprego de meios de preaquecimento ou de ar comprimido;

c) condição de partir com uma temperatura ambiente de 7°C, podendo operar a plena carga dentro de15 s após o recebimento do sinal de partida;

d) resfriamento por meio de ar ou água, exceto por ar comprimido;

e) aspiração natural do ar para combustão, ou por meio de seu próprio turbocompressor;

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 118/135 

f) condição de operar a plena carga, no local onde for instalado, durante 6 h ininterruptas, para cada24 h;

g) dispor de controlador de rotação, o qual deve manter a rotação nominal dentro dos limites de 10 %,para mais ou menos, seja qual for a carga;

h) dispor de meio de operação manual, o qual deve voltar sempre à posição normal, isto é, à posiçãoque não impeça nova partida automática.

B.4.3 São aceitáveis os sistemas de refrigeração seguintes:

a) por injeção direta de água da bomba para o bloco do motor, através de uma válvula redutora depressão, de acordo com a especificação do fornecedor do conjunto moto-bomba. A saída da águade resfriamento deve passar no mínimo a 150 mm acima do bloco do motor e terminar em um pontoonde possa ser observada a sua descarga;

b) por trocador de calor, vindo a água fria diretamente da bomba através de válvula redutora depressão, se necessário, para limitar a pressão e valores especificados pelo fornecedor do conjuntomoto-bomba. A saída do trocador de calor deve ser projetada de modo que sua descarga possa ser observada. A água no circuito fechado do motor deve circular por meio de bomba auxiliar acionadapelo próprio motor. Quando o acionamento da bomba auxiliar for feito através de correias, estasdevem ser múltiplas para que, em caso de rompimento de até a metade delas, as restantes possammanter a bomba em funcionamento;

c) por meio de radiador próprio do motor, sendo o ventilador acionado diretamente pelo motor ou por correias, as quais devem ser múltiplas pelas razões descritas em b);

d) por meio de ventoinha ou ventilador, acionados diretamente pelo motor ou por correias, as quaisdevem ser múltiplas pelas razões descritas em b).

B.4.4  A entrada de ar para combustão deve ser provida de filtro.

B.4.5 O escapamento do motor deve ser provido de silencioso de acordo com as especificações dofornecedor do conjunto moto-bomba, conduzido para o lado externo da casa de bomba e isoladoconvenientemente.

B.4.6 Quando o escapamento do motor eleva-se acima deste, devem ser introduzidos meios de evitar que a água, resultante de qualquer condensação da umidade, penetre no interior do motor.

B.4.7 O dispositivo obrigatório de parada manual descrito em B.4.2 (h) deve retornar automaticamenteà posição de partida, após sua utilização.

B.4.8 O tanque de combustível do motor deve ser montado com o fundo acima da bomba injetora, ser provido de indicador de nível e conter um volume de combustível que mantenha o conjunto moto-bombaoperando a plena carga durante 8 h, no mínimo.

B.4.9 Quando existir mais de um motor a diesel, cada um deve ter seu próprio tanque de combustívelcom a respectiva tubulação de alimentação para bomba injetora.

B.4.10 As conexões da tubulação de alimentação da bomba injetora não podem ser soldadas.

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FEV 2013

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 119/135 

B.4.11 Na tubulação de alimentação da bomba injetora não podem ser empregados tubos e conexõesde material plástico.

B.4.12 O sistema de alimentação de combustível do motor deve ser provido de:

a) tampão para efetuar limpeza no tanque;

b) filtro na tubulação de alimentação da bomba injetora;

c) meios para evitar a entrada de impurezas na tubulação de alimentação da bomba injetora;

d) drenos de ar no sistema de alimentação de combustível.

B.4.13 Além do volume de combustível no tanque, requerido em B.4.8, deve existir na propriedade umareserva adicional de combustível dentro dos mesmos requisitos.

B.4.14 Devem existir dois métodos para efetuar o arranque do motor:

a) automático, por meio de motor elétrico de arranque, com energia fornecida por baterias com recargaautomática. O arranque automático deve operar quando ocorrer a queda de pressão hidráulica natubulação geral de alimentação do sistema de chuveiros automáticos e deve possuir um dispositivopara repetir o arranque quando o motor não entrar em funcionamento imediatamente. A capacidadedas baterias deve ser suficiente para efetuar 10 operações de arranque de 15 s, cada uma,separadas por períodos de repouso de 15 s, sem recarga;

b) manual, por manivela, se o tamanho do motor permitir; ou pelo mesmo motor de arranque do motor diesel, se existirem baterias separadas para o arranque manual.

B.4.15 A recarga das baterias deve ser feita automaticamente por carregador próprio e exclusivo, comsistema de flutuação. As baterias devem ser recarregadas sem que haja necessidade de seremremovidas de sua posição normal. O carregador de baterias deve ter capacidade suficiente pararecarregar simultaneamente todos os conjuntos de baterias existentes no local. Devem existir aindameios para verificar o estado de carga das baterias.

B.4.16 O ensaio semanal do motor, conforme estabelecido em B.2.30, deve ser efetuado de modo queo conjunto moto-bomba funcione durante 30 min no mínimo. Por ocasião do ensaio, deve ser observadoo bom funcionamento do sistema de alimentação do combustível e do sistema de resfriamento.

B.4.17 Para atender à manutenção do motor, este deve sempre estar acompanhado de um conjuntopadrão de ferramentas.

B.4.18 O motor deve ser fornecido com as peças sobressalentes seguintes:

a) dois conjuntos de elementos e gaxetas, para filtros de óleo combustível;

b) dois conjuntos de elementos e gaxetas, para filtros de óleo lubrificante;

c) dois conjuntos de correias (quando empregadas);

d) um jogo completo de juntas para o motor, guarnições e mangueiras;

e) dois bicos injetores.

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 120/135 

B.4.19 O motor diesel deve possuir uma placa de identificação, com as seguintes indicações:

a) nome do fabricante;

b) tipo;

c) modelo;

d) número de série;

e) potência;

f) rotação.

B.5 Painel de comando para bombas acionadas por motores elétricos

B.5.1 O painel de comando para proteção e partida automática do motor elétrico da bomba deve ser selecionado de acordo com a potência em HP do motor, podendo ser de partida direta, partida emestrela-triângulo ou compensador de partida, devidamente aterrado.

B.5.2 O sistema de partida deve ser do tipo magnético.

B.5.3 O período de aceleração do motor não deve exceder 10 s.

B.5.4 O painel deve ser localizado o mais próximo possível do motor da bomba e convenientementeprotegido contra respingos provenientes desta.

B.5.5 O painel deve ser fornecido no mínimo com o seguinte:

a) desenho dimensional e leiaute de componentes;

b) diagrama da régua de bornes numerada, indicando a ligação dos equipamentos externos;

c) diagrama elétrico interno;

d) lista de materiais.

B.5.6 Todos os fios e cabos devem ser alinhados de acordo com o diagrama elétrico fornecido.

B.5.7 Todos os bornes devem ser identificados de acordo com o diagrama elétrico fornecido.

B.5.8 O alarme acústico do painel não deve ter chave “liga -desliga”. Deve ser do tipo que, uma vezcancelado por botão de impulso, toque automaticamente quando surgir um novo evento.

B.5.9 Os motores elétricos com corrente nominal até 200 ampéres devem ser protegidos por fusíveisNH ou disjuntores. Acima deste valor, a proteção deve ser feita somente por disjuntores.

B.5.10 Os disjuntores devem ter as seguintes características elétricas:

a) valor de corrente nominal maior que 115 % da corrente nominal do motor a plena carga;

b) sensor de sobrecorrente do tipo magnético;

c) dispositivo de abertura em caso de curto-circuito;

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 121/135 

d) capacidade de ruptura maior que o valor da corrente de curto-circuito estabelecida no circuito ondeé utilizado;

e) deve permitir a partida normal do motor, sem que ocorra abertura do disjuntor.

B.5.11 A tensão de comando do painel não deve exceder 220 V. 

B.5.12 Quando forem empregados fusíveis, deve existir junto ao painel no mínimo um jogo de fusíveisde reserva, com respectiva ferramenta para remoção e colocação dos fusíveis.

B.5.13 Na porta do painel, junto à chave de proteção e partida automática do conjunto da bomba,devem ser colocadas lâmpadas indicadoras da disponibilidade de energia elétrica. Estas lâmpadasdevem ser em pares ou, quando únicas, de filamentos duplos.

B.5.14 Os fusíveis que protegem o circuito elétrico da chave de proteção e partida automática doconjunto da bomba devem ser dimensionados de modo a:

a) proteger os cabos de ligação do motor;

b) interromper a corrente elétrica a tempo de impedir que circunstâncias anormais possam danificar omotor.

B.5.15 No caso de falha de fase ou baixa tensão, a chave de proteção e partida automática do conjuntoda bomba deve desligar-se e retornar automaticamente à posição normal, quando a tensão elétricavoltar ao seu valor normal.

B.5.16 Não é permitido o uso de relés térmicos no circuito elétrico da chave de proteção e partidaautomática do conjunto da bomba; porém, isto é permitido para efeito de sinalização.

B.6 Painel de comando para bombas acionadas por motores a diesel

B.6.1 Deve ser constituído de um gabinete adequado para abrigar convenientemente os dispositivose componentes de sinalização acústica e óptica descritos em B.6.2 a B.6.14, bem como as réguas debornes. A proteção elétrica deve ser feita por fusíveis DIAZED, NH ou disjuntores adequados.

B.6.2 Deve ter dispositivo para partida automática em caso de queda de pressão hidráulica na rede dosistema de chuveiros automáticos, a queda deve ser acusada por sensores de pressão instalados nalinha de automatização das bombas, como mencionado em B.2.3 e B.2.7.  

B.6.3  A partida automática deve possuir um ciclo de tentativas e pausas de partida, fixado em dezperíodos de arranque de aproximadamente 15 s, separados por cinco períodos de repouso de nomáximo 15 s. Caso o motor não dê partida depois de ter completado o ciclo de “tentativas e pausas departida”, o painel de comando deve interr omper qualquer tentativa adicional de partida e sinalizar, deforma acústica e óptica, falha de partida.

B.6.4  A corrente elétrica para as partidas deve ser fornecida por dois jogos de baterias, que sãointerligados com o painel de comando, permitindo a partida automática e manual do motor com cada jogo de baterias. A corrente elétrica de partida deve ser fornecida por um jogo de baterias, depois pelooutro, em operações sucessivas do motor de arranque. As mudanças de um jogo para o outro devemser automáticas, exceto para as partidas manuais.

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 122/135 

B.6.5 Caso um dos jogos de baterias de B.6.4 esteja inoperante ou com sua carga baixa, a seqüênciade arranques de B.6.3 deve ser efetuada pelo jogo de baterias que ofereça condições adequadas.

B.6.6 Deve ter dispositivo de partida manual através de duas botoeiras, sendo uma para cada jogo debaterias. As botoeiras devem ser montadas de modo a não sofrer interferências do pressostatomencionado em B.6.2. A partida manual deve permitir, também, a operação contínua do conjunto moto-bomba até ele ser desligado manualmente.

B.6.7 Deve ter dispositivo de partida manual, sem intervenção do painel de comando, utilizando doiscontatores instalados no próprio motor, ligados diretamente à alimentação das baterias do motor dearranque.

B.6.8 Deve ter dispositivo de parada manual através de botoeira ligada nos circuitos automáticos, quesomente desliga o motor quando as causas que derem partida neste voltarem à posição normal.

B.6.9 Concluída a operação de parada manual do motor, o painel de comando deve tornar à posiçãode partida automática, de tal modo que, quando solicitado novamente, o motor dê partidaautomaticamente.

B.6.10 Deve ter dispositivo de parada automática por excesso de rotação do motor, quando esta atingir cerca de 20 % acima da nominal. Este dispositivo deve ser formado por um contator que desligaautomaticamente o motor, com acionamento de um alarme acústico no painel de comando.

B.6.11 O painel de comando deve ser dotado de uma chave seletora, para posicioná-lo nas seguintescondições:

a) automático: painel em partida automática;

b) manual: painel em partida manual.

B.6.12 A face frontal do gabinete do painel de comando deve ser dotada das sinalizações ópticas paraacusar as situações indicadas a seguir:

a) lâmpadas sinalizadoras separadas e um alarme acústico comum para acusar defeitos causados nascondições anormais seguintes:

   sistema automático desligado;

   baixa pressão de óleo no sistema de lubrificações;

   baixa pressão na rede de chuveiros automáticos (ver NOTA);

   aquecimento excessivo da água de arrefecimento;

   falha na partida automática do motor;

   desligamento do motor por excesso de rotação;

   jogo de baterias nº 1 e/ou nº 2 descarregado, com sinalizações distintas;

   falta de tensão de CA no carregador de baterias;

   nível baixo no reservatório de combustível;

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 123/135 

b) lâmpadas sinalizadoras, separadas, indicando:

   teste semanal acionado;

   preaquecimento ligado, se for o caso;

c) botoeiras separadas para as ações seguintes:

   parada manual;

   teste de lâmpadas;

   silenciador do alarme acústico.

NOTA A sinalização de baixa pressão na rede de chuveiros automáticos deve surgir quando esta pressão cair 30 % abaixo da pressão a ser mantida pela bomba de pressurização.

B.6.13 O painel de comando deve ser localizado o mais próximo possível do motor da bombae convenientemente protegido contra respingos provenientes desta.

B.6.14 O alarme acústico do painel não deve ter chave “liga -desliga”. Deve ser do tipo que, uma vezcancelado por botão de impulso, deve tocar automaticamente quando surgir um novo evento.

B.7 Carregador de baterias para bombas acionadas por motores a diesel

B.7.1 O carregador de baterias deve ser duplo automático, com flutuação de carga para as bateriasserem carregadas no local da casa das bombas.

B.7.2 Deve carregar simultânea e independentemente os dois jogos de baterias.

B.7.3 Deve determinar o estado de carga de cada jogo de baterias, através de amperímetro evoltímetro montados na face frontal do gabinete que abriga o carregador. Os instrumentos devem ter precisão mínima de 5 %.

B.7.4 O carregador de baterias, em sua tensão nominal, deve ser capaz de alimentar uma bateriacompletamente descarregada, limitando-se à corrente para que não haja dano às placas da bateria.

B.7.5 O carregador deve dar carga a uma bateria completamente descarregada de ate 100 % desua capacidade nominal, em um período de 24 h.

B.7.6 O carregador deve ter dispositivo para sinalização no painel de comando da bomba quando nãotiver carregado as baterias adequadamente, por falta de tensão CA, sobretensão ou subtensão.

B.7.7 Durante a partida do motor, o carregador não deve ser afetado pelos transientes de tensão ousobrecorrente que surgirem.

B.7.8 O carregador deve ser dimensionado para trabalhar em um ambiente de 0 °C a 50 °C.

B.7.9 Com 50 % de sua corrente de saída nominal, a tensão de saída do carregador não deve variar mais que 2 % de seu valor nominal, quando houver variação de ± 15 % na tensão da rede CA.

B.7.10 O carregador de baterias deve ser protegido por fusíveis ou disjuntores adequados, tanto na suaentrada como na sua saída.

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B.8 Painel de sinalização e alarme remoto

Os painéis de comando para bombas acionadas por motores elétricos ou a diesel devem ser equipadoscom contatos abertos ou fechados, para operação de circuitos que permitam sinalizar, instantâneae automaticamente, em um painel de alarme remoto, com fonte de alimentação independente, que nãoexceda 127 V, de forma acústica e óptica, as situações previstas em B.2.29.

B.9 Capacidade efetiva dos reservatórios

 A capacidade efetiva deve ser calculada em função do tempo mínimo de duração de funcionamento dosistema de chuveiros automáticos para cada classe do risco de ocupação.

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Anexo C(informativo) 

Inspeção rotineira e manutenção dos sistemas de chuveiros automáticos

C.1 Geral

C.1.1 Este Anexo apresenta recomendações para registro das inspeções e testes iniciais de sistemasde chuveiros automáticos e para inspeções, testes e manutenção de rotina. Recomenda-se o uso dasTabelas C.1 e C.2 como guias para registro dos testes dos sistemas recém-instalados. A Tabela C.3deve ser usada para determinar as freqüências mínimas recomendadas para inspeções, testes emanutenção.

Tabela C.1 - Registro de testes e materiais para tubulação aérea

Registro de teste e materiais para tubulação aérea

PROCEDIMENTO

 A conclusão dos trabalhos, inspeção e testes deve ser feita pelo instalador e testemunhada pelo representante doproprietário.Todos os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que o instalador se retire da obra.

Este registro deve ser preenchido e assinado pelas partes representadas.

Proprietário Data

Endereço

Projeto Instalação em conformidade com o aceito no projeto Sim Não

Equipamento usado é aprovado Sim Não

Se não, explicar divergências:

Instruções O responsável pelos equipamentos de combate a incêndios foi instruídoquanto à localização de válvulas de controle e sobre cuidados emanutenção dos novos equipamentos?

Sim Não

Se não, explicar:

Foram deixadas no local, cópias dos seguintes documentos?

1. Instruções sobre componentes do sistema Sim Não

2. Instruções de cuidados e manutenção Sim Não

Localização dosistema

Edificações atendidas pelo sistema:

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Tabela C.1 — Continuação

Registro de teste e materiais para tubulação aérea

PROCEDIMENTO

 A conclusão dos trabalhos, inspeção e testes deve ser feita pelo instalador e testemunhada pelo representante doproprietário.Todos os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que o instalador se retire da obra.

Este registro deve ser preenchido e assinado pelas partes representadas.

Proprietário Data

Endereço

Chuveirosautomáticos

Marca Modelo Ano defabricação

Tamanho doorifício

Quantidade Temperatura deoperação

Tubos e conexões Tipo de tubo ________________________________________________________________________ 

Tipo de acessórios ___________________________________________________________________ 

álvula de alarme ouindicador de vazão

 Alarme Tempo máximo para funcionamentoatravés de dreno de fim de linha

Tipo Marca Modelo min s

Válvulas de açãoprévia e de dilúvio

Funcionamento Pneumático Elétrico Hidráulico

Tubulação supervisionada Sim Não Detecção supervisionada Sim Não

Válvula operada através de comando remoto, manual ou combinada? Sim Não

Há facilidade de acesso para cada circuito em teste? Sim Não

Se não, explicar 

Marca Modelo Cada circuito acionaalarme de supervisão?

Cada circuito operaacionador de válvula?

Tempo máximo paraacionamento

Sim Não Sim Não __min ___s

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 127/135 

Tabela C.1 — Continuação

Registro de teste e materiais para tubulação aérea

PROCEDIMENTO

 A conclusão dos trabalhos, inspeção e testes deve ser feita pelo instalador e testemunhada pelo representante doproprietário.Todos os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que o instalador se retire da obra.

Este registro deve ser preenchido e assinado pelas partes representadas.

Proprietário Data

Endereço

Teste de válvularedutora depressão

Localizaçãoe pavimento

Marca emodelo

Set point Pressão estática Pressão residual Vazão(L/min)

Entrada Saída Entrada Saída

Descrição doensaio

Hidrostático: O ensaio hidrostático deve ser feito a não menos que 13,6 bar por 2 h, ou 3,4 bar acima da pressão estática maior que 10,2 bar por 2 h. Todos os vazamentos da tubulação aéreadevem ser estancados.Pneumático: Estabelecer pressão do ar de 2,7 bar e medir a perda de pressão, que não deveexceder0,1 bar em 24 h. Testar tanques de pressão com nível normal de água e de pressão de ar,e medir perda de pressão, que não deve ser maior que 0,1 bar em 24 h.

Testes

Toda tubulação hidrostaticamente ensaiada a _______ barpor _______ hSim Sim

Equipamentos funcionam adequadamente Sim Sim

Se não, explicar:

Na qualidade de instalador da rede de chuveiros automáticos, você garanteque não empregaram aditivos e produtos químicos corrosivos, silicato desódio ou derivados de silicato de sódio, água salgada ou salmoura, ou outrosprodutos químicos para testes dos sistemas ou interrupção de vazamentos?

Sim Não

Leitura da pressão no manômetro próximo à conexão de teste:________ bar 

Leitura da pressão residual com dreno de fim de linha completamente aberto: ________ bar 

Tubulação subterrânea e conexões do sistema foram lavadas internamenteantes da conexão com a tubulação de chuveiros automáticos

SimNão

Lavado pelo instalador da tubulação subterrâneaSim Não

Se foram usadas buchas em concreto, há amostra de testes?Sim Não

Se não explicar 

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 128/135 

Tabela C.1— Continuação

Registro de teste e materiais para tubulação aérea

PROCEDIMENTO

 A conclusão dos trabalhos, inspeção e testes deve ser feita pelo instalador e testemunhada pelo representante doproprietário.Todos os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que o instalador se retire da obra.

Este registro deve ser preenchido e assinado pelas partes representadas.

Proprietário Data

Endereço

Flanges cegos Nº em uso: Localização: Nº removidos:

Soldagem

Tubulação é soldada?Sim Não

Se SIM:

 Atesta, como instalador dos chuveiros automáticos, que os procedimentos desoldagem atendem aos requisitos desta Norma?

Sim Não

 Atesta que a soldagem foi feita por profissional qualificado? Sim Não

 Atesta que todos os cuidados foram tomados de acordo com o documentadoquanto aos procedimentos de controle de qualidade para assegurar quetodos os discos foram retirados, que aberturas em tubulações foramalisadas, que as escórias e outros resíduos de soldagem foram removidos,que os diâmetros internos da tubulação não foram alterados?

Sim Não

Cortes(discos)

 Atesta que há sistema de controle para assegurar que todos os discos decorte foram removidos?

Sim Não

Placa deinformaçõeshidráulicas

 A placa de informações foi instalada?Sim Não

Se não, explicar 

ObservaçõesData de entrega operacional do sistema, com válvulas de controle abertas:

 Assinaturas

Nome do instalador TestemunhasRepresentante do proprietário (assinatura) Cargo Data

Representante do instalador (assinatura) Cargo Data

Informações adicionais e anotações:

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Tabela C.2 — Registro de teste e materiais para tubulação subterrânea

Registro de teste e materiais para tubulação subterrânea

PROCEDIMENTO A conclusão dos trabalhos, inspeção, ensaios e testes deve ser feita pelo instalador e testemunhada pelorepresentante do proprietário.Todos os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que o instalador se retire daobra.Um certificado deve ser preenchido e assinado pelas partes representadas.Proprietário Data

Endereço

Projeto

Instalação em conformidade com o aceito no projeto Sim Não

Equipamento usado é aprovado Sim Não

Se não, explicar divergências

Instruções

O responsável pelos equipamentos de combate a incêndios foi instruídoquanto à localização de válvulas de controle e sobre cuidados emanutenção dos novos equipamentos?

Sim Não

Se não, explicar 

Localizaçãodo sistema

Edificações atendidas pelo sistema

Tubos e juntasconexõessubterrâneas

Tipos de tubos e classificação Tipo de junta

Tubos em conformidade com a norma ____________________ Montagem em conformidade com a norma ________________ Se não, explicar 

Juntas e encaixes precisam de grampo de ancoragem, tiras ou outrosmétodos de acordo coma norma ___________ 

Sim Não

Se não, explicar 

Descrição doensaio

Limpeza interna da tubulação: deixar que a água flua até que se torneclara como indicado e até que não haja presença de material estranhonas bolsas de estopa colocadas em uma extremidade aberta datubulação. Vazão a não menos de 1 500 L/min por tubo DN 100,3 300 L/min por tubo DN 150, 6 000 L/min por tubo DN 200, 9 300 L/minpor DN 250, e 13 300 L/min por DN 300. Quando não for possível obter avazão recomendada, fazer a limpeza com a máxima vazão possível.

Hidrostático: O teste hidrostático deve ser feito a não menos que13,6 bar por 2 h, ou 3,4 bar acima da pressão estática maior que10,2 bar por 2 h.

Vazamento: gaxetas novas, se possuírem acabamento adequado,devem apresentar pouco ou nenhum vazamento. O somatório devazamentos em tal local não deve exceder 1,90 L/h por cada 100 junções, independentemente do diâmetro da tubulação. Os vazamentosdevem estar distribuídos por toda a tubulação. Se tais vazamentosocorrerem em poucas junções, a instalação deve ser consideradainsatisfatória e necessitará de reparos. O somatório de vazamentospermitidos acima pode ser incrementado em 30 mL por polegada dediâmetro de válvula por hora (30 mL/25 mm/h) para cada válvulametálica isolada pela seção de ensaio. Se tubulações secas de hidrantesforem ensaiadas com uma válvula principal aberta de modo queos hidrantes fiquem pressurizados, um vazamento adicional de(150 mL/min será permitido por hidrante).

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Tabela C.2 — Continuação

Registro de teste e materiais para tubulação subterrânea

PROCEDIMENTO A conclusão dos trabalhos, inspeção, ensaios e testes deve ser feita pelo instalador e testemunhada pelorepresentante do proprietário.Todos os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que o instalador se retire daobra.Um certificado deve ser preenchido e assinado pelas partes representadas.Proprietário Data

Endereço

Testes devazão

Vazão de nova tubulação não aparente em conformidade com a norma _______ pela (companhia)

Sim Não

Se não, explicar 

Como foi obtida a vazão? Rede pública Reservatório Bomba de incêndio

 Através de qual tipo de abertura? Bocal do hidrante Abertura do tubo

Direcionamento de fluxo de acordo com a norma_________ da(companhia)

Sim Não

Se não, explicar 

Como foi obtida a vazão? Rede pública Reservatório Bomba de incêndio Através de que tipo de abertura? Conexão em Y ao flange Abertura do tubo

Ensaiohidrostático

Toda tubulação subterrânea ensaiada hidrostaticamente a ___________ bar por __________ h

ConexõesSim Não

Teste devazamentos

Somatório total de vazamentos medidos: ___________ L por __________h

Vazamentos permitidos: _________ L por __________h

HidrantesNúmeros instalados Tipo e marca Todos operam satisfatoriamente

Sim Não

Válvula decontrole

Válvulas de controle totalmente abertas SimNão

Se não, explicar 

Rosca de conexões de mangueiras intercambiáveis com as do Corpode Bombeiros

Sim Não

ObservaçõesData em que a instalação foi entregue em funcionamento

 Assinaturas

Nome do instalador de chuveiros automáticos

Ensaios e testes testemunhados por 

Por representante do proprietário (assinatura) FunçãoData

Por representante do instalador (assinatura) FunçãoData

Informações adicionais e anotações

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 131/135 

Tabela C.3 — Resumo de inspeções, ensaios e manutenção em sistemas de chuveirosautomáticos

Itens Atividade Frequência

válvulas de controle (com lacre)

inspeção

semanal

válvulas de controle (com cadeado ouligadas ao sistema de alarme)

mensal

alarmes trimestral

manômetros mensal

conexão de inspeção (dreno de fim delinha)

mensal

placa de dados trimestral

tubulação e conexões anual

suportes anual

chuveiros automáticos anual

chuveiros automáticos sobressalentes anual

registro de recalque mensal

alarmes

ensaios/testes

trimentral/semestral

dreno principal anual

manômetros 5 anos

chaves de fluxo trimestral

chuveiros automáticos – temperaturaextra-alta

5 anos

chuveiros automáticos – resposta rápida após 20 anos e a cada 10 anos depois

chuveiros automáticos após 50 anos e a cada 10 anos depois

lavagem das redes 5 anos

bombas semanal

válvulasmanutenção

anual, ou conforme necessário

investigação de obstruções A cada 5 anos, ou conforme necessário

bombas desempenho anual

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 132/135 

C.2 Desativações da proteção

C.2.1 Inspeções, testes e manutenção de sistemas de chuveiros automáticos podem resultar nadesativação da proteção contra incêndios. Devem ser tomadas medidas adequadas durante asdesativações para garantir que os maiores riscos sejam minimizados e o tempo de duração dadesativação seja limitado.

C.2.2 Deve-se usar uma etiqueta de desativação do sistema para indicar que o sistema, ou parte dele,foi desativado. A etiqueta deve ser fixada em cada registro de recalque do Corpo de Bombeiros e emcada válvula de controle do sistema, indicando qual sistema, ou parte dele, está desativado.

C.2.3 Todas as desativações programadas devem ser autorizadas pelo responsável pela rede deproteção contra incêndios. Antes de ser dada a autorização, o responsável pela rede deve verificar seforam tomadas as seguintes providências:

a) definição da extensão e tempo de duração da desativação;

b) inspeção e determinação dos riscos nas áreas ou edifícios envolvidos;

c) notificação da brigada de combate a incêndios;

d) notificação dos supervisores das áreas afetadas;

e) preenchimento e uso da etiqueta de desativação;

f) obtenção de todos os materiais e ferramentas necessários para realização do serviço da forma maisrápida possível;

g) em caso de desativação por mais de 4 h, as seguintes providências adicionais são sugeridas:

   evacuação do edifício ou parte dele afetada pelo sistema desativado;

   colocação de um ou mais vigilantes para identificar princípios de incêndio na área afetada;

   estabelecimento de um abastecimento de água temporário;

   eliminar fontes potenciais de ignição e limitar a quantidade de combustível no local.

C.2.4 Quando o sistema for novamente ativado, o responsável pela rede deve verificar se foramtomadas as seguintes providências:

a) realização de todos as inspeções e ensaios necessários para verificar se os sistemas envolvidosestão operacionais;

b) notificação dos supervisores de área e brigada de combate a incêndio que o sistema foi reativado;

c) remoção e arquivamento da etiqueta de desativação de sistemas de chuveiros automáticos.

C.2.5 Para evitar alarmes falsos, o local que recebe a sinalização do alarme deve ser semprenotificado antes do início dos ensaios e após sua conclusão.

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 133/135 

C.2.6 Um relatório deve ser emitido a cada inspeção e assinado por responsável técnico, com aanotação de responsabilidade técnica correspondente.

C.3 Inspeções

C.3.1 Chuveiros automáticos

C.3.1.1 Os chuveiros automáticos devem estar livres de corrosão, materiais estranhos, tinta e danosfísicos, e devem estar instalados de acordo com a posição adequada (para cima, pendentes ou emparede lateral). Qualquer chuveiro deve ser substituído se estiver pintado, corroído, danificado, operadoou em posição imprópria.

C.3.1.2 Obstruções à descarga de água devem ser corrigidas imediatamente.

C.3.1.3 O estoque de chuveiros automáticos sobressalentes deve ser inspecionado anualmente quantoà quantidade e tipos de chuveiros automáticos corretos.

C.3.2 Tubulações e conexões

 As tubulações e conexões devem ser inspecionadas anualmente. Devem estar em boas condições elivres de danos, vazamentos, corrosão e desalinhamento. A tubulação dos chuveiros automáticos nãodeve estar sujeita a sobrecargas externas causadas por materiais apoiados ou pendurados nos tubos.

C.3.3 Suportes

Os suportes de tubulações devem ser inspecionados anualmente. Não devem estar danificados ousoltos. Os que estiverem danificados ou soltos devem ser substituídos ou reapertados.

C.3.4 Manômetros

C.3.4.1 Os manômetros em sistemas de tubo molhado devem ser inspecionados mensalmente, paraassegurar que estejam em boas condições e que a pressão do abastecimento de água esteja sendomantida.

C.3.4.2 Manômetros em sistemas de pré-ação e de dilúvio devem ser inspecionados semanalmentepara assegurar que as pressões normais do ar e da água estejam sendo mantidas. Se a supervisão dapressão do ar estiver conectada a um local com presença constante de pessoas, os manômetrospodem ser inspecionados mensalmente.

C.3.5 Dispositivos de alarme

Devem ser inspecionados trimestralmente para verificar se não estão danificados.

C.3.6 Placa de identificação hidráulica

Deve ser inspecionada trimestralmente, se existir, para verificar se está legível e adequadamente fixadaà coluna principal de alimentação ( riser ).

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ABNT/CB-24PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 10897

FEV 2013

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 134/135 

C.3.7 Válvulas

C.3.7.1 Cada válvula normalmente aberta deve ser mantida por meio de lacres ou por cadeado, oudeve ser eletricamente supervisionada.

C.3.7.2  As inspeções de válvula devem verificar se as válvulas estão nas seguintes condições:

a) em sua posição normal no sistema (aberta ou fechada);

b) adequadamente lacradas, trancadas com cadeado ou supervisionadas;

c) acessíveis;

d) sem vazamentos aparentes;

e) identificadas.

C.4 Ensaios

C.4.1 Chuveiros automáticos

C.4.1.1 Os chuveiros automáticos em serviço há mais de 50 anos devem ser substituídos, ou umaamostragem representativa de uma ou mais áreas deve ser submetida a um laboratório de testes. Casoaprovados, os ensaios devem ser repetidos a cada 10 anos. Chuveiros automáticos com elementos deresposta rápida que estejam em serviço há 20 anos devem ser ensaiados e re-ensaiadosposteriormente a cada 10 anos.

C.4.1.2 Uma amostra representativa de chuveiros automáticos é formada por um mínimo de quatropeças, ou 1 % do número de chuveiros automáticos do sistema, escolhendo-se o maior dos dois. Se umchuveiro da amostra não atender aos requisitos de ensaio, todos os chuveiros automáticosrepresentados por aquela amostra devem ser substituídos.

C.4.2 Manômetros

Devem ser substituídos a cada 5 anos ou testados a cada 5 anos por comparação com manômetroscalibrados. Os que não demonstrarem precisão com uma margem de 3 % do fundo de escala devemser novamente calibrados ou substituídos.

C.4.3 Alarmes

C.4.3.1 Dispositivos de alarme de vazão de água, incluindo gongos de alarme mecânicos, dispositivosde vazão de água do tipo turbina e sensores de pressão que fornecem sinais audíveis ou visuais,devem ser ensaiados trimestralmente.

C.4.3.2 Os ensaios em alarmes de vazão de água de sistemas de tubo molhado devem ser feitosabrindo-se a conexão de ensaios (dreno de fim de linha). As bombas de incêndio não devem ser desligadas durante os ensaios.

C.4.3.3 Os testes em alarmes de vazão de água em sistemas de pré-ação ou dilúvio devem ser feitospela conexão de “by - pass” .

C.4.4 Válvulas

C.4.4.1 Cada válvula de controle deve ser totalmente aberta anualmente e recolocada em sua posiçãonormal. Válvulas com colunas indicadoras devem ser abertas até que seja sentida a soltura ou torção

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da haste, indicando que a haste não se separou da válvula. Em válvulas com colunas indicadoras eválvulas-gaveta de haste ascendente, deve-se voltar um quarto de giro da posição totalmente abertapara evitar emperramento. Este teste deve ser repetido toda vez que a válvula for fechada por qualquer motivo.

C.4.4.2 Painéis supervisores das válvulas devem ser testados semestralmente. Um sinal distinto deveindicar mudança da posição normal da válvula, tanto durante as duas primeiras voltas de um volante ouquando a haste da válvula foi movimentada um quinto da distância de sua posição normal. O sinal nãodeve ser resetado em nenhuma posição da válvula exceto na posição normal.

C.5 Manutenção

C.5.1 Chuveiros automáticos

C.5.1.1  A substituição dos chuveiros automáticos deve ser feita com peças que tenham as mesmascaracterísticas de desempenho e construção.

C.5.1.2 Os chuveiros automáticos especiais e de resposta rápida devem ser substituídos somente por peças de mesma fabricação, modelo, diâmetro do orifício, limite de temperatura, características deresposta térmica e fator K.

C.5.1.3 O estoque de chuveiros automáticos sobressalentes (nunca menos de 6) deve ser proporcionalmente representativo dos tipos e temperaturas dos chuveiros automáticos utilizados. Oarmário de sobressalentes deve estar em local que não exponha os chuveiros automáticos a umidade,pó, corrosão ou temperaturas superiores a 38 °C.

C.5.1.4 Chuveiros automáticos em cabinas de pintura por  spray podem ser protegidos dos resíduos detinta com sacos plásticos com espessura máxima de 0,076 mm ou com sacos de papel pequenos. Ossacos devem ser substituídos sempre que houver depósitos ou resíduos acumulados.

C.5.1.5 Chuveiros automáticos não devem ser alterados de nenhuma maneira, ou receber qualquer tipo de ornamentação, tinta ou revestimentos, exceto quando feito pelo fabricante.

C.5.2 Válvulas

 As hastes de operação de válvulas gaveta de haste ascendente devem ser lubrificadas anualmente. A válvula deve então ser completamente fechada e aberta novamente para ensaiar sua operação edistribuir o lubrificante.

C.5.3 Investigação e prevenção de obstruções

C.5.3.1 Para garantir que a tubulação permaneça livre de quaisquer corpos estranhos que possamcausar obstrução, deve-se conduzir uma investigação na tubulação geral e subgeral sempre que foremidentificados indícios de que a tubulação esteja bloqueada.

C.5.3.2 Caso a investigação de obstrução indique a presença de materiais em quantidade suficientepara obstruir os sistemas de chuveiros automáticos, deve-se realizar a limpeza interna completa datubulação. O trabalho deve ser realizado por pessoal qualificado.