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FABRICANTES DE COSMTICOS APOSTAM EM UVA A Attivus Magistrais, empresa do Grupo Pharmacopia, oferece no Brasil um ativo (Resveratrol) extrado da uva que pode incrementar e potencializar a ao de produtos anti-rugas. Segundo Fernando Luna, diretor de marketing da empresa, essa substncia, quando aplicada em produtos cosmticos, contribui para a revitalizao da pele, aliviando o estresse e prevenindo rugas. O ingrediente protege a pele contra radiao UVA e UVB. Algumas empresas nacionais j esto adquirindo esse produto e prometem us-lo em cremes e loes que devem ser lanados a partir do segundo semestre, revela Luna. Mercado Segundo a Abihpec, a categoria de produtos para cuidados com a pele, do segmento de cosmticos, cresceu 12,3% em volume no ano passado, em comparao ao resultado de 2003, chegando a um total de 34,8 mil toneladas. Em valor, o aumento foi de 25%, alcanando um faturamento de R$ 1.088,5 bilhes. 20/4/2005 http://www.freedom.inf.br/notasDetalhe.asp?IdNota=1310

Re: Compadre que tiene el vino.... por directora el Lunes, 21 de junio 20:09 Por el Dr Julio Andrs Vallejos Mdico Cardilogo Departamento

de Prevencin de Enfermedades Cardiovasculares DEPRECAV. Instituto de Cardiologa de Corrientes A los mdicos en general hablar del vino no nos resulta tan fcil, porque probablemente vienen a nuestra mente las propiedades txicas del mismo (sobre el hgado, el sistema nervioso, etctera) cuando se producen excesos, y sus consecuencias nefastas para la salud y porqu no para el grupo familiar y la sociedad que lo padece. Pero a los cardilogos desde hace unos aos nos toca tratar de explicar si es que realmente el vino podra a llegar a tener algn efecto benfico. Es as que desde hace unos aos han comenzado a surgir reportes cientficos que demostraron algunos efectos protectores del vino sobre la salud y especficamente sobre el corazn. Observaciones tales como la paradoja francesa dieron pie para investigar este hecho. Por qu los franceses tenan un ndice de mortalidad por enfermedades cardiacas bajo (en relacin a otros pases) a pesar de seguir una dieta que contiene un alto contenido de grasas y colesterol? Justamente el rasgo distintivo de los franceses, en relacin a otros pases, fue el consumo moderado de vino, especialmente tinto. Este hecho motiv a varios investigadores a encontrar el mecanismo biolgico de este beneficio. Al respecto se han postulado varias razones, algunas de estas teoras involucran al alcohol en si, dado que ste, en moderadas cantidades logra incrementar el HDL o colesterol bueno. Este hecho si bien tiene su fundamento fisiopatolgico no logra explicar totalmente el beneficio. Otros investigadores han postulado que el vino y especialmente el tinto, posee en su composicin otras sustancias como ser los flavonoides o el revestrol, que se encuentran fundamentalmente en la piel de la uva (hollejo) con la que se realiza el vino tinto y que su efecto podra ir ms all de elevar el colesterol bueno, ya que estas sustancias tienen efectos antioxidantes e incluso antiinflamatorios y otras mejoraran el estado de coagulacin de la sangre disminuyendo la posibilidad de formacin de trombos o cogulos, que podran obstruir las arterias coronarias agravando el cuadro conocido como aterosclerosis, causa principal de los ataques cardiacos. No obstante el nivel de evidencias acumuladas hasta el momento no son suficientes para afirmar contundemente de los beneficios del vino sobre la salud. Entonces que le deberamos decir a nuestros pacientes? Primero, le tendramos informar que, en realidad, lo mas saludable es hacer una vida sana, combatiendo especficamente todos los factores de riesgo: el tabaquismo, la obesidad, el sedentarismo y controlar la hipertensin arterial y la diabetes. Este estilo de vida saludable es, sin lugar a duda, el que ms lo va a beneficiar. Segundo, decirles que el vino no es un frmaco. Que si uno est acostumbrado a beber vino en forma responsable y en cantidades

moderadas podra ser beneficioso. Nunca se nos debera ocurrir aconsejar a nadie a que se inicie en el hbito, dado que podramos convertir en adictos a muchos de nuestros pacientes. En definitiva el mensaje se podra resumir diciendo que quienes estn acostumbrados a cantidades moderadas, tienen permiso mdico para hacerlo, porque se podran beneficiar con ello, y hay varios estudios que estn a su favor. A quienes son abstemios por el momento no le deberamos inducir el hbito porque podra ser perjudicial. Finalmente para concluir, y parafraseando a mi paciente el Padre Julin Zini: Compadre que tiene el vino...?. - Parece que puede hacer bien. http://old.corrientesnoticias.com.ar/comments.php?op=Reply&pid=0&sid=9072

RESVERATROL...O lado inteligente do vinho! Desde a antiguidade o vinho utilizado como auxiliar medicinal. J foi encontrado em manuscritos que o uso do vinho era benfico no tratamento de doenas de pele, asma, constipao, indigesto, ictercia e depresso entre outras. O Resveratrol o prncipio ativo, no alcolico do vinho, que traz vrios benefcios sade. um polifenol presente nos vegetais, mas principalmente nas uvas que apresenta maior concentrao. Ele extrado da casca das uvas vermelhas, amendoins e ervas ricas em polifnois. O Resveratrol protege contra as doenas cardiovasculares impedindo a agregao das plaquetas, inibindo a oxidao de LDL colesterol e ajudando a manter os vasos abertos e flexveis. Outro benefcio a sua capacidade antioxidante que

age como eliminador de radicais livres dentro do corpo, pois ele transporta esse radical para uma enzima que combina dois radicais estabilizados para neutralizar ambos, diminuindo assim conseqncias desastrosas. E tambm demonstra uma potente atividade anticancergena, inibindo cada uma das etapas da formao tumoral. Alm desses benefcios, o Resveratrol produz efeitos estrognicos em mulheres ps-menopausa, reduzindo fogachos e aliviando sintomas da menopausa. O produto pode ser utilizado em formulaes como antioxidante, quimiopreventivo e para o combate aos radicais livres. O Resveratrol tambm tem aplicao cosmtica, pois revitaliza a pele e reestrutura as clulas protegendo do estresse oxidativo e oferece proteo contra radiao UVA e UVB. O produto pode ser combinado com outras substncias para efeitos sinergsticos. Suas possveis associaes so com coenzima Q10 (agente cardioprotetore), ch verde (antioxidante) entre outras. A dosagem individual mdia prescrita com 0,032mg/kg corporal/dia. A dose foi estabelecida depois de pesquisada a quantidade da substncia no vinho tinto e a absoro pelo intestino. No existem relatos de contra indicaes e apresenta segurana do produto mesmo em doses bastante elevadas. http://www.medicinaemulher.com.br/artigos-revestrol.htm

A uva vermelha e seus benefcios.....A videira (vitis, da famlia das vitceas), trepadeira originria da regio mediterrnea e do norte da sia, cultivada desde os tempos mais remotos. .....Seus frutos as uvas constituem excelente alimento de delicioso paladar, sendo consumida fresca, seca (sob a forma de passas), ou em suco, alm de ser usada no preparo de vinhos e bebidas alcolicas (conhaque, licores). A maior parcela da produo mundial destina-se ao fabrico de vinhos. Suas folhas e frutos contm cido tartrico, bitartarato de potssio, quercitina, tanino, amilo, cido mlico, inosita, acar e cremor trtaro. .....Em estudos feitos na Universidade de Harvard nos Estados Unidos, descobriu-se que tomar meia taa de vinho tinto por dia, pode prevenir doenas do corao. Contudo no o vinho tinto em si que faz bem, e, sim, os flavonides (pigmentos encontrados na casca vermelha da uva vermelha). .....Os flavonides aumentam as taxas de colesterol bom, o HDL, e ajudam a inibir a produo de substancias responsveis pelo enrijecimento das artrias. Se tomarmos um copo de suco de uva vermelha, tambm teremos o mesmo benefcio de meia taa de vinho, com a vantagem do suco no ser alcolico.

Recentemente, foi constatado mais um benefcio dessa fruta: suas sementes contm um composto chamado polifenol eficaz para manter a pele jovem. As sementes passaram a servir de matria prima para cremes e loes. .....O uso tradicional e o recomendado pelas recentes descobertas cientficas mostram a importncia da uva para nossa vida diria.Maria Lcia S. Rodrigues Grupo Samambaia Fonte: Clube Paulista de Jardinagem

http://www.mulherdeclasse.com.br/UvaVermelha.htm

O Vinho: Um Brinde Sade Um grupo de amigos celebra o encontro. Taas de vinho so erguidas num gesto festivo e vozes animadas repetem juntas o velho brinde: Sade! A saudao nunca foi to verdadeira! Pois isso que mdicos e pesquisadores esto descobrindo. Uma taa de vinho esconde mais que sabor e prazer, uma fonte de sade! As uvas saem das lavouras e vo direto para as bancadas dos laboratrios, consultrios e hospitais e se transformam em receita mdica! O vinho ajuda, mas na dose certa! o chamado consumo moderado: uma taa de 100ml para as mulheres e duas para os homens. Os mdicos assinam embaixo! Para entender esse mistrio, preciso conhecer dois elementos de nomes estranhos, contidos no vinho tinto: o resveratrol e os flavonides. O resveratrol elimina as plaquetas que provocam cogulos e entopem as artrias. Os flavonides so antioxidantes, inibem a formao dos radicais livres, que provocam o envelhecimento das clulas e, por conseqncia, deixam o organismo mais vulnervel a doenas. A concluso a que se chega que o que h de mais importante no vinho tinto no o lcool e sim os flavonides, explica o cardiologista do INCOR.

Mas, se o vinho faz to bem para a sade, e o que importa nele a uva e no o lcool, por que no adotar, ento, o suco de uva? Suco de uva e vinho traz os mesmos benefcios para o corao, diz USP. A tese de doutorado da cardiologista e mdica assistente do INCOR (Instituto do Corao da FM-USP), Silmara Regina Coimbra, comprovou que tanto o vinho tinto quanto o suco de uva, provocam o mesmo efeito sobre o endotlio (camada que forra internamente os vasos sangneos), aumentando a sua dilatao, frente um estmulo. Segundo a cardiologista Silmara Coimbra, a principal concluso deste trabalho, que o suco de uva pode proteger o indivduo contra a doena arterial coronria sem os riscos associados ao consumo de lcool. Benefcios do suco de uva A tradio atribuiu ao suco de uva as mais elogiosas expresses como: sangue vegetal, leite vegetal e seiva viva. O suco de uva contm mais calorias que o leite, uma certa analogia que pode ser levada mais longe: a composio do suco de uva mostra surpreendentes semelhanas com a do leite materno. , pois, um alimento privilegiado para os perodos de reconstruo da fadiga, da anemia, da convalescena. O acar do suco de uva composto por glicose e frutose, diretamente assimilvel, no exige nenhum esforo aos rgos digestivos, e por tal razo aconselhvel para a alimentao dos doentes atacados por febre. Do ponto de vista teraputico, trata-se de um dos mais preciosos sucos. O suco de uva estimulante das funes hepticas, contribuindo mesmo base de remdios farmacuticos para o fgado (esta funo desempenhada no apenas pelo suco de uva, como tambm pela uva e folhas da parreira). Para manter as artrias jovens, tome suco de uva diariamente Pesquisas realizadas na Universidade da Flrida revelam que as substncias qumicas encontradas nas uvas ajudam a dilatar as artrias e em conseqncia, podem reduzir a presso sangnea. O segredo das uvas e do suco de uva no combate ao envelhecimento simples e poderoso: as uvas contm 20 antioxidantes conhecidos, que funcionam em conjunto para combater os radicais livres que promovem as doenas e o envelhecimento de acordo com pesquisadores da Universidade da Califrnia, em Davis. Os antioxidantes encontram-se nas cascas e sementes e quanto mais vibrante for a cor da casca, maior o seu poder antioxidante, que significa que as uvas vermelhas e roxas e o suco de uva roxa so os mais poderosos. A uva vermelha possui alto teor de antioxidante quercetina. A casca de uva contm resveratrol, que comprovadamente inibe o agrupamento e aumenta o colesterol HDL (bom colesterol). Os antioxidantes presentes nos sucos de uva tm atividades anticoagulantes, inibem a oxidao do colesterol HDL e dilatam os vasos sangneos. A beleza e a vitalidade so presentes da natureza para aqueles que vivem as suas leis. (Leonardo da Vinci)

Fonte: Globo Reprter 18/03/05 (O original era um PPS creditado a [email protected] http://sarmento.org/janio/as-maravilhas-da-uva/

Suco de Uva

Conhea os mais de 30 benefcios!

A tradio atribuiu ao suco de uva as mais elogiosas expresses como : sangue vegetal, leite vegetal e seiva viva. O suco de uva contm mais calorias que o leite, uma certa analogia que pode ser levada mais longe; a composio do suco de uva mostra surpreendentes semelhanas com a do leite materno. pois, um alimento privilegiado para os perodos de "reconstruo" da fadiga, da anemia, da convalescena. O acar do suco de uva composto por glicose e frutose, diretamente assimilvel, no exige nenhum esforo aos rgos digestivos, por tal razo aconselhvel para a alimentao dos doentes atacados por febre. Do ponto de vista teraputico trata-se de um dos mais preciosos sucos. O suco de uva estimulante das funes hepticas, constituindo mesmo a base de remdios farmacuticos para o fgado (esta funo desempenhada no apenas pelo suco, como tambm, pela uva e folhas de parreira). Por ser alcalinizante (combate a acidez sangunea), indicado a pessoas intoxicadas pelo excesso do consumo de carne. O suco de uva um valioso estimulante digestivo, pois acelera o metabolismo, eliminando de seu organismo o cido rico, causador da fadiga. Alm disso, ele ajuda a restabelecer o equilbrio cido-alcalino do organismo, necessrio para um fornecimento constante e prolongado de energia.

Sucos naturais so formas saborosas de superenergizar seu corpo com energia rpida. Os sucos naturais contm nutrientes especficos no encontrados em alimentos cozidos e ajudam a proporcionar uma energia fantstica. O tratamento com suco de uva utilizado nas dietas d desintoxicao, pois:

Melhora o estado da maior parte dos doentes; Regenera as clulas do fgado e dos rins; Purifica o sangue; A ao laxativa poderosa, mas suave da uva, limpa o intestino de suas fermentaes putrefativas; depurativo e renova o plasma do sangue.

A sua riqueza em vitaminas e sais minerais confere-lhe poder no combate a vrias doenas, entre elas: - Aperiente peitoral, anti-escorbtica, reumatismo, gota, artrite, hipertenso, priso de ventre, anemia, hipercolesteroemia, depresso, eczema e hepatite. Alm disso, diurtica, tnica, reconstituinte, ativadora das funes intestinais, vitalizante, mineralizante, antiinflamatria, calmante e adstringente. Por seu alto teor em sais de ferro, o suco de uva aconselhado no tratamento da anemia. Pelos inmeros fermentos que contm, a uva favorece a mudana da flora bacteriana do intestino, sendo indicada nas perturbaes grastrointestinais. Beneficia todo o aparelho digestivo, combatendo a dispepsia, as flatulncias, a atonia intestinal e as fermentaes. Devem-se tomar vrios copos ao dia para fins teraputicos. Alguns estudos indicam uma baixa incidncia de cncer nas regies da Frana onde a monodieta de uva feita uma vez por ano. Em casos de cncer, obesidade e/ou desintoxicao recomenda-se a dieta de uvas ou sob a forma de suco de uva durante trs dias: no primeiro dia consome-se 1 kilo de uvas ou suco de uva. As frutas devem estar bem maduras e isentas de produtos txicos. Pode-se aumentar a quantidade at 3 kilos por dia, distribuda em 6 a 8 refeies ao dia. Esta dieta s poder ser feita sob superviso mdica. Para manter as artrias jovens, tome suco de uva rubi diariamente. Pesquisas realizadas na Universidade da Flrida revelaram que as substncias qumicas encontradas nas uvas ajudam a dilatar a artrias e, consequentemente, podem reduzir a presso sangunea. O segredo das uvas e do suco de uva no combate ao envelhecimento simples e poderoso, as uvas contm 20 antioxidantes conhecidos, que funcionam em conjunto para combater os radicais livres que promovem as doenas e envelhecimento, de acordo com pesquisadores da Universidade da Califrnia, em Davis. Os antioxidantes encontram-se nas cascas e sementes e , quanto mais vibrante for a casca, maior o seu poder antioxidante. Isoo significa que as uvas vermelhas e roxas e o suco de uva roxo so os mais poderosos. A uva vermelha possui alto teor de antioxidante quercetina. A casca da uva contm resveratrol, que comprovadamente inibe o agrupamento de plaquetas e aumenta o colesterol LDL e dilatam os vasos sanguneos. De fato, testes realizados na Universidade de Wisconsin revelaram que trs copos de suco de uva roxa e um copo de vinho tinto tem igual efeito anticoagulantes nas artrias.

A quercetina, um antioxidante, encontrado em abundncia tambm na cebola e em alguns chs, parece ser um dos principais componentes anti-envelhecimento das uvas. Tomar pequenos goles melhor do que engolir o suco todo, pois pequenos goles corretamente salivados evitaro distrbios digestivos. Alm disso, o efeito energtico ser maior. O suco de uva deve ser consumido isoladamente e no quando se consomem outros alimentos, para que se aproveitem todas as suas qualidades nutritivas. Sob o aspecto nutricional, os principais constituintes do suco de uva so: gua e aucares cidos orgnicos, sais minerais, vitaminas, substncias nitrogenadas, compostos fenlicos e pectina. Minerais O que pode fazer por voc: Eles so vitais para nossa sade. Sem eles, o corpo no poderia atingir um estado normal de sade. Os minerais geralmente funcionam em parceria com as vitaminas, ajudando-as a chegar mais depressa nos lugares onde so necessrias. As vitaminas tambm fazem o mesmo pelos minerais. Eles protegem as clulas e fazem dentes e ossos fortes e pele saudvel. Eles tm papel importante na presso sangunea, no funcionamento perfeito do corao, na recuperao de ferimentos, nas funes musculares, no equilbrio dos fludos, no sistema reprodutor e muito mais. O lcool, o fumo, o cozimento de vegetais, carnes e comidas processadas, podem causar esta deficincia. A seguir, relacionamos os principais minerais encontrados no suco de uva e suas descries. Potssio O suco de uva rico em potssio, um sal mineral que refora as reservas alcalinas do corpo, ao mesmo tempo em que estimula o funcionamento dos rins e regula as batidas do corao. O potssio, juntamente com o sdio, regula a quantidade de gua no organismo e transporta os nutrientes da corrente sangunea para dentro da clula. Excesso de aucar, diurticos, laxativos, sal em excesso, lcool e stress podem tornar etse precioso mineral deficitrio. Aps o consumo de suco de uva, a excreo da urina, atinge, muitas vezes, o volume superior quantidade ingerida. Os sais de potssio, em geral so citados como a causa desse fenmeno. Ferro O ferro essencial vida. Produz hemoglobina, a mioglobina e certas enzimas. O ferro ajuda no crescimento, previne a fadiga e defende o organismo contra doenas. O ferro o mineral que ajuda a vitamina B a ser mais bem aproveitada pelo organismo. Magnsio O magnsio tem a propriedade de relaxar nervos e msculos. Conhecido como o mineral "anti-stress", ele tambm influencia no relaxamento dos nervos. Ele converte o acar do sangue em energia. Este mineral auxilia nosso organismo a aproveitar a vitamina C, o clcio, o fsforo, o sdio e o potssio de maneira eficiente. O magnsio ajuda a manter dentes sadios e d alvio temporrio indigesto. Clcio

Este mineral vital nossa sade. A falta de clcio pode causar areduo na estatura, perda de dntes, dor nas costas, ossos porosos sujeitos a fraturas, agitao, depresso, hipertenso, insnia e palpitao. O clcio mantm os dentes fortes e ajuda o corpo a utilizar o ferro. O stress, a falta de exerccios, os antibiticos, as aspirinas, os leos minerais, o excesso de consumo de gorduras, alm de outros fatores, podem causar a deficincia de clcio no organismo. Mangans Ajuda a nutrir o sistema nervoso, o crebro e a regular as funes musculares, importante para o metabolismo de protenas e lipdeos, sade dos nervos, do sistema imunolgico e normalizao do nvel de aucar no sangue. Cobre Converte o ferro em hemoglobina e essencial ao aproveitamento da vitamina C pelo organismo, melhora as respostas imunolgicas, a resistncia ao estresse e as doenas de carter crnico e/ou degenerativa. Fsforo o segundo mineral mais importante no corpo, e est relacionado com o desenvolvimento do esqueleto, dos dentes, das funes renais, nervos e caractersticas genticas. importante para a regularidade do corao. Zinco Esse mineral essencial necessrio a todos. Ele , or assim dizer, "a centella da vida", mantendo o corpo saudvel. Auxilia na formao de insulina. Exerce fator normalizador sobre a prstata e importante no desenvolvimento dos rgos reprodutivos. Sdio Regula e mantm o equilbrio hdrico no organismo. fator importante na transmisso dos impulsos nervosos e relaxamento muscular. O sdio tambm requerido para a absoro de glicose. Ltio Auxilia no tratamento da depresso. Vitaminas Uma dieta bem balanceada composta de alimentos que contm vitaminas, que so essenciais e vitais para uma vida saudvel. As vitaminas so substncias indispensveis ao metabolismo celular e ao crescimento, que devem ser fornecidas ao organismo e no produzem calorias. O suco de uva rico em vitaminas , dentre elas, A, B1, B3,B6,C,cido flico e cido pantotnico. Vitamina A

necessria boa viso, poderoso antioxidante, previne doenas cardacas, cncer de mma, pulmo, prstata e clon. Torna a pele, dentes, cabelos e unhas saudveis. Tiamina (vitamina B1) Transforma carboidratos em energia e conhecida "a vitamina do humor", em razo de seus efeitos benficos no sistema nervoso e atitude mental positiva. Ela ajuda na digesto e crescimento. Sua deficincia est associada fadiga precoce, perda de apetite, irritabilidade e falta de concentrao. Riboflavina (vitamina B2) Estimula o crescimento, ajuda a manter a pele, unhas e cabelos viosos, importante para o trabalho muscular durante a atividade fsica. Beneficia a viso e alivia o cansao dos olhos. Niacina (vitamina B3) Atua na digesto e alivia as perturbaes gastrointestinais. Previne e alivia enxaqueca. Melhora a circulao e reduz apresso alta no sangue. Reduz o colesterol e triglicrideos. Propicia uma pele de aspecto mais saudvel. Piridoxina (vitamina B6) Alm de importante para o sistema nervoso, atua no metabolismo protico, favorecendo a formao da protena muscular. Sua deficincia est associada anemia, distrbios nervosos e fraqueza muscular. Acido Flico (vitamina B9) Necessrio para sntese de hemceas saudveis, prevenindo a anemia. O organismo precisa do cido flico para o processo de recuperao de doenas e no funcionamento prefeito do trato intestinal. cido Pantotnico (vitamina B5) Protege as membranas contra infeces, essencial para a produo de anticorpos, ajuda a sntese de colesterol e, ainda mantm a flora intestinal em bom estado. cido Ascrbico (vitamina C) Vitamina C, ou "vitamina protetora", essencial na proteo e formao das clulas. Ela ajuda o organismo a resistir infeces. importante na recuperao de doenas, necessrio na formao de dentes e gengivas fortes. Essa vitamina contribui para a absoro de fero pelo organismo, oferece proteo contra agentes cancergenos e ajuda no tratamento e preveno do resfriado. Reduz a presso arterial. Aminocidos Os aminocidos so elos da corrente de protenas. So essenciais sade porque ajudam a formar, recuperar, renovar e prover fontes de energia. Se algum aminocido essencial est deficitrio ou ausnete, todos os outros vo se tornar deficientes e devero ser repostos

atravs de alimentao e complementos. seguir, relacionamos os principais amiocidos encontrados no suco de uva. cido Glutmico Acredita-se que aproximadamente a metade da composio de aminocidos do crebro composta de cido glutmico, "o combustvel do crebro". Alanina Mantm constantes os nveis d glicose no sangue. indicada nos casos de hipoglicemia. Importante no aumento dos linfcitos e na imunidade. Desempenha papel significativo na preveno de clculos renais. Arginina Melhora o sistema imunolgico, aumenta espermatognese, melhora a fadiga fsica e mental, promove a baixa de colesterol, inibidora do crescimento do cncer, tem ao antiesclertica. L-Glutamina Melhora o comportamento de doenas psiquitricas, melhora a capacidade de aprendizagem e de memorizao, usada no tratamento de lceras gstricas, importante no tratamento ao alcoolismo, fadiga, senilidade e compulso por doces. Observao: Se voc6e tem problemas de diabete, hiperglicemia, hipoglicemia ou qualquer outro problema de aucar no sangue, deve consultar seu nutricionista para estabelecer quantidades a serem ingeridas de suco de uva. Valor Nutricional em 100 ml de Suco de Uva Caloria 61 kcal Carboidratos 14.96 g Protenas 0.56 g Lipdeos 0.08 g Vitamina A 8.00 UI Tiamina 0.03 mg Riboflavina 0.04 mg Niacina 0.26 mg cido Pantotnico 0.04 mg Vitamina B6 0.07 mg cido Flico 2.60 mcg Vitamina C 0.10 mg Arginina 47.00 mg Alanina 86.00 mg cido glutmico 110.00 mg Fonte; Escola Paulista de Medicina Fsforo 14.60 mg Potsio 170.00mg

Clcio 7.30 mg Magnsio 7.10 mg Cobre 0.053 mg Zinco 0.14 mg Ferro 1.30 mg Mangans 0.33 mg Sdio 0.53 mg Enxofre 3.50 mg Boro 1.40 mg Cromo 0.013 mcg Fonte; FAURGS ( Faculdade de Agronomia da Universidade do Rio Grande do Sul)

Este artigo foi gentilmente cedido pela Econatura Produtos Ecolgicos e Naturais Ltda.Por Dra. Neiva Carniel Furlanetto [email protected]

http://planetanatural.com.br/detalhe.asp?cod_secao=49&idnot=424

Por trs do vinho...A fermentao, reao provocada pela levedura no caso do vinho, no faz a bebida aumentar de volume e, sim, d a ela um teor alcolico. A maneira como isso acontece permaneceu misteriosa at 1860, quando o cientista francs Louis Pasteur demonstrou que no eram os deuses e, sim, a levedura que estava por trs da transformao do suco de uva em vinho. Sabe o que ele fez para provar isso? Simplesmente pegou um pouco de suco de uva deixado em contato com o ar por algum tempo e observou-o ao microscpio, percebendo a presena dos fungos, ou melhor, da levedura. A, ele ferveu esse suco e observou que a fermentao cessava, porque a levedura morria com o calor. Pronto: estava provado que esses fungos microscpicos eram os responsveis pela transformao do suco de uva em vinho.

Mais tarde foi descoberto que, Vinho tinto / vinho branco por ao da levedura, era o acar da uva que passava por vrios estgios at se transformar em lcool. Portanto: os deuses no tinham nada a ver com isso! Se o suco de uva passa a vinho, este tambm passa a vinagre. A, a transformao no mais obra da levedura e, sim, de uma bactria trazida aos ambientes pela mosquinha das frutas, a Drosophila. Essa bactria atua no vinho deixado em contato com o ar e transforma o lcool em vinagre.

A fabricao de um bom vinho comea com a extrao do suco da uva. Para isso, a fruta precisa ser bem amassada. Depois, o suco vai descansar em contato com o ar para a levedura entrar em ao e comear a transform-lo em vinho. Esse processo pode levar meses ou anos, dependendo do vinho que se pretenda fabricar. Mas diz a: ser que uva branca s produz vinho branco e uva vermelha, vinho tinto? Tchan! Tchan! Tchan! Mais uma vez foi Pasteur o Tchan! A resposta certa : o vinho branco pode ator da descoberta. Em 1862, ser obtido tanto da uva branca quanto da ele foi chamado no palcio do vermelha, pois o que d a cor ao vinho a imperador Luiz Napoleo para presena da casca da uva vermelha. Assim, o saber por que o vinho que a suco da uva vermelha fermentado sem a casca fornece um vinho branco. Frana ia vender a outros pases estava azedando -- passando a vinagre -- dentro da garrafa. Sua pesquisa comeou com o recolhimento de amostras de vinhos e com a observao delas ao microscpio. O que ele percebeu? Que essas bactrias s sobreviviam e se multiplicavam na presena de oxignio. Provou isso isolando um pouco de vinho dentro de um tubo de ensaio, sem contato com o ar, e mostrando que ele no alterava seu sabor. Pasteur, ento, props que as garrafas fossem aquecidas, antes de receber o vinho, para eliminar qualquer microrganismo, e arrolhadas logo depois de cheias, para evitar que a bebida entrasse em contato com o ar. O processo de descontaminar e vedar as embalagens foi aplicado para conservar outros produtos, como o leite e, em homenagem a Louis Pasteur, ficou conhecido como pasteurizao. Cincia Hoje das Crianas 138, agosto 2003 Anita D. Panek, Departamento de Bioqumica, Universidade Federal do Rio de Janeiro. http://cienciahoje.uol.com.br/materia/view/1965

UVAS E SUCO DE UVAS Sempre despertou interesse no meio cientfico o fato de que os franceses, embora consumam muita gordura, apresentem a menor taxa de incidncia de doenas coronarianas entre os povos ocidentais. Estudando-se a relao entre o consumo de vinho e uma reduo no risco de doenas cardacas, pesquisadores encontraram uma correlao negativa entre o consumo de vinho e uma reduo no risco de doenas cardiovasculares, em homens e mulheres de 18 pases, ou seja, o maior consumo de vinho estava relacionado ao menor nmero de mortes por essas doenas. O efeito atribudo, em parte, s altas concentraes de antioxidantes fenlicos presentes nas uvas, principalmente uvas vermelhas, e que so incorporados ao vinho durante o processo de beneficiamento. As uvas contm diversos antioxidantes, como a catequina, epicatequina, revertrol e proantocianidinas. O efeito dessas substncias se deve varredura dos radicais livres, inibio da oxidao das gorduras e da agregao plaquetria, alm do efeito de relaxamento dos vasos. Para quem prefere evitar o consumo de lcool, algumas pesquisas esto surgindo sobre os benefcios das uvas, de vrios tipos, para a sade cardaca. O suco de uvas comercial comprovadamente eficaz na inibio da oxidao do LDL, melhorando tambm a vasodilatao. Assim, o consumo de uvas vermelhas, roxas ou pretas, alm do suco feito das mesmas, pode ser uma recomendao prtica para a preveno das doenas cardacas coronarianas.

http://www.acessa.com/viver/arquivo/nutricao/2002/08/30-Cristina/

Vinho faz bem ao corao? Autor/Fonte: Dr. Cesar Vasconcellos de Souza Acessos: 2266 Uns dizem que sim, outros que no. Confira alguns estudos sobre este tema. O fgado o principal rgo responsvel pela metabolizao do lcool. Em mdia se gasta uma hora para o fgado processar um drinque. Se uma pessoa permanece bebendo 3 drinques por dia o corpo mostra sinais de estresse pela sobrecarga do trabalho de eliminao do lcool. Aps poucas semanas ingerindo 4 ou 5 drinques por dia as clulas do fgado comeam a acumular gordura, e se a pessoa insiste em beber pode surgir hepatite alcolica, com inflamao e destruio das clulas do fgado. Isto conduz cirrose, que uma doena irreversvel e progressiva que leva morte. Cerca de 15% das pessoas que insistem em beber aps a hepatite alcolica, desenvolve cirrose heptica. Uma meta-anlise (avaliao de vrios estudos cientficos feitos) indicou que as mulheres que bebem trs ou mais drinques por dia tm 69% maior risco de cncer do seio do que as que no bebem. Outra metaanlise mostrou que as mulheres que tomam de 2 4 drinques por dia aumentam o seu risco de cncer do seio em 41%. Os estudos no distinguem entre o vinho, cerveja ou bebidas misturadas. Nenhuma delas mais segura que a outra, diz o estudo. Em 1993 o Instituto Nacional para o estudo do lcool nos Estados Unidos (NIAAA) lanou um resultado de estudos que mostrou haver ligao entre bebedores pesados com cncer de esfago, boca, laringe e clon. (Hazelden Foundation, www.hazelden.org , Research links alcohol abuse and breast cncer, consulta feita no site em 21Maro2006.) O lcool prejudica o controle da diabete (doena em que o pncreas no produz insulina Tipo 1 ou o corpo no consegue usar a insulina que

produzida Tipo 2). Normalmente o fgado ajuda a elevar o acar no sangue liberando glicose. Isto no ocorre quando se ingere lcool porque a prioridade do fgado, neste caso, ser eliminar o lcool. Assim, o lcool diminui o nvel de glicose no sangue (hipoglicemia), o que complica para o tratamento do diabtico. (Hazelden Foundation, idem acima.) Abuso de lcool pode interferir na funo sexual masculina causando infertilidade por atrofia das clulas produtoras de testosterona. Tambm pode prejudicar o desejo sexual e causar impotncia devido danos na enervao ligada ereo. Nas mulheres o lcool pode alterar a produo de hormnios femininos, diminuindo a menstruao, infertilidade e afetando as caractersticas sexuais femininas.

No Brasil jovens bebem cada vez mais e mais cedo. Meninas consomem a mesma quantidade que meninos. Um estudo da UNESCO mostrou que 34,8% dos 50 mil estudantes brasileiros dos ensinos fundamental e mdio (17,4 milhes de jovens) consomem lcool. Estudo recente feito pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) revelou que dos 48.155 jovens entrevistados, 41% j tinham usado algum tipo de bebida alcolica entre 10 e 12 anos de idade. Aos 18 anos a maioria (81%) j tinha bebido. Nos anos 70 os jovens comeavam a beber entre os 14 e 15 anos de idade na proporo de uma moa para cinco rapazes. Em 2004 o incio passou a ocorrer entre 12 e 13 anos e garotas bebendo a mesma quantidade que os rapazes. Calcula-se que 80% das pessoas que morrem em acidentes de trnsito ou por homicdio so jovens. No estudo da Senad verificou-se que mais que 50% dos estudantes faltavam escola e 54% estavam um ano atrasados em relao srie considerada ideal para a idade provavelmente devido ao consumo de lcool. (Jovens esto bebendo cada vez mais cedo, Srgio Paula Ramos, psiquiatra presidente da Abead Associao Brasileira de Estudos do lcool e outras Drogas. www.abead.com.br , informao obtida no site em 21Maro2006.)

Quanto ao fato de o vinho ser ou no benfico, um estudo feito no Segundo Departamento de Cardiologia do Hospital Geral da Universidade de Attikon, na Grcia, (publicado em Dez 2005 pela revista cientfica Euro Journal Cardiovascular Prev. Rehabil., 2005 Dec; 12(6):596-600, com o ttulo Componentes polifenlicos de uvas vermelhas melhoram a funo endotelial em pacientes com doena cardaca coronria), mostrou que tomar vinho tinto melhora a dilatao dos vasos sanguneos atuando no endotlio (tecido da parede dos vasos). No estudo foi dado a um grupo de homens que tinham doena cardaca coronariana um extrato de polifenol extrado de uvas vermelhas (600mg) dissolvido em 20ml de gua e tambm deram os 20ml de gua com um placebo (substncia sem efeito nenhum) como se fosse o extrato da uva, assim que todos os homens pensavam que estavam tomando o extrato da uva e eles foram escolhidos ao acaso pelos pesquisadores. Usaram ultrasonografia de alta resoluo para avaliar a dilatao da artria braquial aps uma hiperemia provocada pela obstruo com um garrote no brao. Mediram a dilatao em jejum, e 30, 60 e 120 minutos aps terem tomado o extrato ou placebo. O resultado encontrado foi que os que tomaram o extrato da uva tiveram realmente uma dilatao da artria atingida aps 60 minutos a qual foi muito maior do que o que ocorreria normalmente naquelas circunstncias. No ocorreu nenhuma mudana na dilatao da artria dos homens que tomaram o placebo. Os pesquisadores concluram que os componentes polifenis de uvas vermelhas melhoram a funo endotelial nos pacientes com doena cardaca coronria. Estes resultados, segundo eles, poderiam provavelmente explicar, pelo menos em parte, os efeitos favorveis do vinho tinto para o sistema cardiovascular. O lcool (etanol) txico para o organismo humano, mas componentes da uva so saudveis.

http://www.portalnatural.com.br/mostramateria.asp?codigodamateria=157

Os prs e os contras do vinhoUm a dois copos por dia de vinho tinto pode ser uma fonte de sade para o organismo. Maior quantidade tem efeito inverso, com srios riscos.O consumo moderado de vinho tinto pode fazer bem sade. Nos registros histricos da Medicina, a bebida foi receitada para o tratamento de anemia, causada por deficincia de ferro, para ajudar os vegetarianos a aumentar a capacidade de absoro de minerais e para ajudar a reduzir os problemas provocados pelos distrbios do sono. 0 tradicional uso do vinho acompanhando as refeies, significa vrios benefcios, inclusive a ajuda no processo digestivo, no estmulo absoro de nutrientes e no auxlio diminuio de risco de doenas coronarianas devido reduo dos nveis de colesterol. Com base em trabalhos cientficos avalizados pela OMS (Organizao Mundial de Sade), podem ser citadas algumas das aes benficas do vinho.

Combate s enfermidades vasculares - As procianidinas, produtos naturais da polpa da uva, e que permanecem no vinho, aumentam a resistncia das fibras colgenas, exercendo um efeito protetor sobre as paredes dos vasos sanguneos. O resveratol, substncia presente na uva, dissipa as plaquetas que provocam cogulos e entopem as artrias A atividade antioxidante dos flavonides (taninos) inibe a formao de radicais livres, o que reduz a oxidao lipdica, diminuindo assim as placas sintomticas da asteriosclerose. Em doses moderadas, o lcool atua sobre o metabolismo lipdico aumentando as lipoprotenas de alta densidade (HDL ou bom colesterol), captando o colesterol livre das clulas perifricas, alm de possuir efeito vasodilatador, que inibe a agregao plaquetria responsvel pela obstruo dos vasos sangneos. Ao bactericida e provvel antiviral - Os taninos, provenientes da casca da uva, impedem a destruio dos linfcitos, preservando o sistema imunolgico. Facilidade de digesto - Favorvel s funes digestivas, aumenta o apetite graas a maior disponibilidade de triptofano. Os radicais livres das procianidinas do vinho contm substncias que retardam o envelhecimento celular e orgnico Corao a salvo Quem bebe pouco corre menos riscos de problemas cardiovasculares do que o abstmio. Para quem bebe alm da conta, os riscos vo s alturas. Os mdicos recomendam que a mulher beba uma taa diria. O homem, duas... Este hbito tambm reduz em 50% os riscos de um derrame cerebral, segundo revelao recente de pesquisadores da Universidade Columbia. O excesso, como no custa relembrar, faz mal sade: sete doses dirias, por exemplo, triplicam as chances de um derrame. A magia da uva Estudos recentes tm mostrado que o vinho, especialmente o tinto, contm compostos vegetais -taninos, flavonides e polifenis - pigmentos da uva, que podem ser benficos sade. A bebida responsvel pela diminuio de cogulos no sangue, prevenindo obstrues. Quem bebe vinho tinto, apresenta um sangue mais fino, que coagula mais lentamente.

0 segredo de tanta sade no se deve propriamente ao vinho, mas a vrios componentes de sua matria-prima, a uva. Principalmente ao resveratrol, uma substncia presente na uva rosada. Trata-se de um timo antioxidante. Alm dele, tambm so importantes as procianidinas, substncias que pertencem famlia dos bioflavonides, presentes na polpa. Aps a fermentao elas permanecem no vinho e aumentam a resistncia das fibras colgenas, protegendo a parede dos vasos sangneos. Os anti-radicais livres da procianidina contm substncias que retardam o envelhecimento celular e orgnico. J os taninos, encontrados na casca, impedem a destruio dos linfcitos, preservando o sistema imunolgico. Preveno do cncer 0 vinho capaz de combater o cncer porque as uvas vermelhas contm bioflavonides, poderosos antioxidantes que funcionam como agentes preventivos da doena. As uvas tambm so ricas em resveratrol, substncia capaz de inibir as enzimas que podem estimular o crescimento de clulas cancerosas e suprimir a resposta imunolgica do organismo. Apesar de todos os benefcios que promove sade, importante a moderao. Tomar vrios copos de bebida alcolica diariamente (dado que j foi cientificamente comprovado) pode estar relacionado ao aumento no risco de cncer de mama, sobretudo em mulheres na faixa dos trinta anos. Benefcios do sucos Quem no consegue se limitar a uma ou duas taas, ou no bebe de jeito nenhum, pode apelar para o suco de uvas vermelhas, a bebida favorita da nutricionista carioca Rosrio Herkenhoff. "Vinho bom para o colesterol, mas ruim para o fgado". Um copo de 200 a 300gr de suco de uva natural feito em casa-os industrializados no surtem efeito - faz tanto pelo corao quanto uma taa de vinho tinto. Pesquisas revelam que beber vinho e um tablete de aspirina reduz a atividade das plaquetas em 45%. O suco, em 75%. Apesar de mdicos de todas as correntes concordarem que o vinho faz bem sade, ainda existem algumas divergncias entre eles. Estudos sugerem que os benefcios reduzem o HDL colesterol, mas os dados ainda no so definitvos, esto sem comprovao. O vinho ainda precisa ser estudado mais a fundo porque uma mistura muito complexa. Ele cheio de compostos fenicos, antioxidantes extremamente ativos.

Mas, por outro lado, contm compostos pr-oxidantes. No entanto, os cientistas precisam conhecer melhor os pr-oxidantes. O combate aos radicais livres muito importante, principalmente para quem vive em grandes centros urbanos, onde se enfrenta uma vida estressante. Para combat-los, no bastam apenas as duas taas de vinho. necessria a ingesto de vitaminas, minerais, verduras, frutas, legumes e cereais. Com a orientao de um profissional. In vino, veritas. REVISADO Dr. Carlos Roberto Antnio - CRM: 83.817-SPFonte: Revista Les Nouvelles Data de publicao: 30/07/2001

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http://www.apele.com.br/materias/read.asp?10

ALIMENTOS PARA VIVER MAIS

A medicina constata que certos alimentos previnem e at ajudam a curar doenas. Alm disso, uma boa dieta pode atrasar o processo de envelhecimento em at vinte anos. A cincia dos alimentos dedica boa parte de suas pesquisas para identificar comidas que fazem mal sade. H muito se sabe, por exemplo, que gordura bloqueia as artrias e carne vermelha em excesso ruim para o corao sem falar nos recm-condenados carboidratos, os mais novos viles da obesidade, carro-chefe de males diversos. Na outra ponta, h as pesquisas que verificam quais so os alimentos "bons para a sade". Frutas, verduras e legumes, em geral, fazem parte dessa cesta h dcadas. Agora, especialistas comeam a descortinar uma terceira frente sobre a qual quase nada se sabia at a dcada de 90: os alimentos funcionais. Eles vo alm dos "saudveis", porque, mais do que nutrir, fornecem ao organismo substncias que auxiliam na preveno e at no tratamento de doenas. Em pouco tempo, vrias descobertas animadoras foram feitas. Estudos recm-divulgados autorizam afirmar que uma dieta funcional ou seja, baseada em alimentos no s saudveis, mas especificamente indicados para a preveno de males chega a reduzir em at 70% o risco de alguns tipos de cncer e em 80% as enfermidades do corao, no caso de indivduos que no fumam e que praticam exerccios regulares. "A dieta saudvel deixou de ser aquela que no faz mal sade", diz o americano Walter Willett, chefe da rea de nutrio na Escola de Sade Pblica de Harvard e uma das maiores autoridades no assunto. "Hoje, a que previne doenas e, em alguns casos, ajuda a trat-las." O mdico americano Michael Roizen vai mais longe. Fundador de um dos mais respeitados centros de estudo da sade e do metabolismo humano,

o RealAge Institute, ele defende que a adoo de uma dieta especfica, combinada a bons hbitos, ajuda a desacelerar o processo de envelhecimento. Mais que isso: pode rejuvenescer uma pessoa em at vinte anos. Roizen autor do best-seller Idade Verdadeira, que vendeu mais de 3,5 milhes de cpias e foi traduzido em 22 idiomas. "Rejuvenescer", para Roizen, no quer dizer experimentar milagres como o sumio repentino de rugas. Com base num clculo que leva em conta dados epidemiolgicos e estatsticas de longevidade, ele criou uma taxa de risco para calcular o peso dos hbitos alimentares sobre a sade de uma pessoa. Dependendo desse resultado, ela pode estar sujeita aos mesmos riscos e doenas que algum mais jovem ou mais velho da o conceito de "idade biolgica" ou "real", desenvolvido pelo mdico, que independe da cronologia. Ao longo de cinco anos, Roizen e sua equipe examinaram 25000 estudos cientficos relacionados a hbitos alimentares, sade e longevidade. Sua concluso: "De todos os fatores que afetam o envelhecimento, a dieta o mais importante". O interesse pelos benefcios que os alimentos podem trazer sade antigo. Quatro sculos antes de Cristo, o grego Hipcrates, considerado o pai da medicina, j apregoava: "Faz da comida o teu remdio". Na Antiguidade, muito se especulava sobre o poder curativo de plantas como o alho. Um papiro egpcio de 1550 a.C. lista duas dezenas de medicamentos que, formulados base da raiz, eram usados para tratar de dor de cabea a inflamaes na garganta. O uso do alho pelos antigos baseava-se no mesmo conhecimento emprico que estimulou muitas avs a dizer que comer fruta deixa a pele mais jovem e que um golinho de vinho "faz bem sade". Elas tinham razo, embora no soubessem exatamente o porqu. Hoje, j se tem por certo que tanto as frutas como as verduras so potentes antioxidantes naturais. Isso significa que tm capacidade para combater os temidos radicais livres subproduto formado pelas clulas no processo de converso do oxignio em "combustvel" para o corpo. As vitaminas C, E e A, presentes em abundncia em frutas como a laranja, a manga e a ma, tm o poder de reduzir essas molculas txicas que, em excesso, comprometem o bom funcionamento do organismo e aceleram o seu envelhecimento. O poder

das frutas tamanho que Michael Roizen chega a afirmar que a ingesto de cinco pores delas por dia pode atrasar o relgio biolgico em at quatro anos. Outras prticas aprovadas pela experincia ganharam recentemente a chancela da cincia. Na dcada de 60, intrigava cientistas o fato de gregos e italianos notrios apreciadores de uma boa e farta mesa sofrerem menos de doenas cardacas e terem expectativa de vida acima da mdia europia. A partir do estudo dessas populaes, concluiu-se que um fator determinante para a longevidade de gregos e italianos era a dieta: a culinria mediterrnea rica em azeite e nozes, por exemplo, dois poderosos redutores do LDL, o colesterol ruim. Tambm da observao da populao na Frana nasceu o interesse cientfico pelo vinho tinto. Apesar de os franceses terem o hbito de comer queijo e manteiga a granel, eles conseguiam manter baixos nveis de doenas cardacas. O fenmeno ficou conhecido como "o paradoxo francs". Um estudo conduzido pela Universidade Harvard demonstrou que um pigmento encontrado na casca das uvas vermelhas, os flavonides, tem dupla funo no que diz respeito proteo do corao: aumenta as taxas do bom colesterol e ajuda a prevenir o enrijecimento das artrias. Hoje, o suco de uva j exibe status oficial de redutor de doenas cardacas prescrito por entidades como a respeitada American Dietetic Association e recomendado por nutricionistas de hospitais como o da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. O mesmo ocorreu com a aveia. Testada e aprovada em uma srie de pesquisas, ganhou o selo de redutora de doenas cardacas pela Food and Drug Administration, o rgo responsvel pelo controle de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos. O aval da cincia s propriedades protetoras e rejuvenescedoras de alimentos fez com que muitos deles passassem a freqentar os bloquinhos de receitas mdicas. No Brasil, o cardiologista Protsio da Luz, do Instituto do Corao (Incor), responsvel por uma pesquisa sobre o efeito dos flavonides no corao, recomenda o consumo de suco de uva aos seus pacientes. Os alimentos funcionais tambm j foram incorporados ao dia-a-dia de

alguns dos principais hospitais brasileiros. Por meio de uma cartilha elaborada pelo Centro de Medicina Preventiva do Hospital Albert Einstein, em So Paulo, pacientes aprendem que soja, azeite, suco de uva, ch verde e sardinha, por exemplo, so poderosos aliados na preveno de males cardacos. No Incor, em So Paulo, itens como carne vermelha, leite integral e manteiga servidos at uma dcada atrs aos doentes perderam espao para peixes, leite de soja e azeite. A popularidade dos alimentos funcionais no est restrita comunidade mdica. A academia de ginstica Companhia Athletica, em So Paulo, contratou uma consultoria especializada em nutrio funcional (sim, esse j um ramo de atuao entre especialistas), para incorpor-la ao buf do seu restaurante. O novo menu ganhou saladas base de castanhas e gros de soja, molhos que levam azeite e semente de linhaa e vitaminas de frutas batidas com leite de soja. Segundo os nutricionistas, quem pratica atividade fsica e est preocupado com a boa forma vai encontrar nesses alimentos um aliado para prevenir leses musculares, fadiga, stress, acne e envelhecimento. A indstria j percebeu que est diante de uma mina de ouro e comea a investir pesado na tentativa de reproduzir em laboratrio as propriedades benficas dos alimentos, sintetizadas na forma de sucos, sopas e at sorvetes. O mercado mundial de funcionais industrializados, que s neste ano deve faturar algo prximo de 50 bilhes de dlares, cresceu 60% nos ltimos cinco anos. A lder no ramo a empresa holandesa DSM, que j colocou nas prateleiras europias, entre outros itens, balas de catequina o fitoqumico presente no ch verde que ajuda a reduzir o risco de tumores malignos. A empresa fabrica ainda mais de trinta produtos base de licopeno, substncia que auxilia na preveno do cncer de prstata e encontrada em abundncia no tomate, uma das vedetes da categoria dos funcionais. Estudos conduzidos por Michael Roizen apontam que a ingesto semanal de dez colheres de molho de tomate ajuda a reduzir em at 50% o risco de onze tipos de cncer, entre eles os de esfago e prstata. Em seu livro Idade Verdadeira, o mdico afirma que o fruto capaz de "rejuvenescer" em um ano quem o consome regularmente. Se a dieta por si s um fator

determinante para o envelhecimento, h outros quesitos que a rodeiam que merecem a mesma ateno, diz agora Roizen. Certos hbitos revelados no momento em que se vai s compras e at mesmo nos utenslios que se tem na cozinha podem ser to vitais sade quanto a comida que vai ao prato. Em seu novo livro, A Cozinha da Idade Verdadeira, que ser lanado no Brasil em agosto, o mdico prega a importncia de atitudes como, por exemplo, ler o rtulo dos produtos antes de coloc-los no carrinho de compras. A recomendao baseia-se em estudo feito pelo Instituto Nacional do Cncer, nos Estados Unidos, que mostra que as pessoas que cultivam esse hbito consomem 6% menos gorduras do que as que adquirem mercadorias sem saber o que elas contm. Outro costume condenado pelo pesquisador comer distraidamente em p, diante da geladeira ou na sala de televiso. Pesquisa conduzida com pacientes do prprio Roizen demonstrou que esse tipo de atitude especialmente prejudicial queles com tendncia obesidade: faz com que a pessoa consuma 20% a mais de calorias do que se fizesse uma refeio mesa. Quem come distrado tambm presta menos ateno ao que est comendo, lembra Roizen. Para o mdico, a preocupao em selecionar alimentos de qualidade um dos pilares da boa sade tanto que est na origem de outra srie de recomendaes que ele prescreve, como: sabatinar o garom sobre o preparo do prato em uma ida ao restaurante, solicitar-lhe que troque ingredientes sempre que julgar necessrio e, mais importante, pedir que o molho da salada venha parte de preferncia, sem maionese. Pesquisa feita pelo governo americano chegou espantosa concluso de que, na faixa etria de 20 a 30 anos, as mulheres consomem, em mdia, metade de suas calorias dirias s em molho de salada. Entre os hbitos benficos para a sade, Roizen lista o costume de manter as frutas em local visvel na cozinha. Estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition mostra que 80% das pessoas, movidas pela fome, escolhem o primeiro alimento que atravessa seu campo de viso. Melhor, ento, que sejam as frutas. Qualidades atestadas, os alimentos funcionais de nada servem, alertam especialistas, se: 1) no forem consumidos com regularidade como os remdios, s tm efeito no combate s doenas quando ingeridos nas

quantidades adequadas e 2) a dieta como um todo no for saudvel. intil empanturrar-se de aveia no caf-da-manh e devorar hambrgueres com refrigerante no almoo. "A frmula ideal para prevenir doenas com o auxlio dos alimentos combinar na dieta o maior nmero possvel de substncias benficas", diz o mdico Walter Willett. O entusiasmo dos cientistas pelos poderes dos alimentos funcionais pode ser medido pela magnitude de uma pesquisa que comea a ser desenvolvida pelo World Cancer Research Fund, rgo internacional especializado no estudo do cncer. Na semana passada, o instituto anunciou a largada de um megaprojeto que pretende ampliar em escala indita o conhecimento sobre o impacto dos alimentos no combate doena. O trabalho vai envolver cientistas dos melhores centros de pesquisa do mundo. Divididos em grupos, cada um se dedicar a desvendar a contribuio que os alimentos podem dar preveno de um determinado tipo de cncer. O Word Cancer Research no o nico rgo interessado no tema. Neste momento, sob os microscpios de pesquisadores de todo o mundo, esto cogumelos, alcachofras, canela, chocolate e curry, por exemplo todos potenciais aliados na preveno de males diversos. No Brasil, o Incor vai inaugurar em breve um ncleo de estudos exclusivamente voltado para pesquisas com caf. Desconfia-se que a bebida pode ajudar a evitar doenas cardiovasculares, a causa nmero 1 de mortes no Brasil e no mundo. A fonte da juventude e da longevidade, quem diria, est logo ali, na sua cozinha.

SUCO DE UVA A uva vermelha ou preta, presente no suco, ajuda a aumentar o colesterol bom e evita o acmulo de gordura nas artrias, prevenindo doenas do corao Quantidade recomendada: dois copos de suco de uva por dia http://www.igrejaunasp.com/conteudo/285/ALIMENTOS_PARA_VIVER_MAIS

O OTIMIZADOR LTIMO: O RESVERATROL De uma maneira similar aos bio flavonoides que solucionaram o enigma do regime mediterrneo, o Resveratrol estabeleceu uma resposta "paradoxo francs" (French Paradox). Efetivamente, os franceses consomem uma alimentao rica em gorduras que suscitam no obstante menos acidentes cardiovasculares que no se tem nos pases anglo-saxes. A resposta consistia numa molcula presente no vinho tinto e do que se definia como uma toxina secundria. Era o Resveratrol que, a partir do ano 2003, ia ser objeto de mltiplas experincias e de tantas revelaes. As virtudes do Resveratrol parecem mltiplas e espetaculares em seus efeitos. Encontra-se a molcula de Resveratrol, sobretudo na pele, o suco das uvas vermelhas e o vinho e tambm numa raiz da farmacopea de Extremo Oriente, a Centinodia de Japo (polygonum cuspidatum), sem esquecer as amoras e, em menor proporo, os amendoins. O Resveratrol, descoberto faz alguns anos somente, seguramente o ingrediente mais valorizado at agora para lutar contra o envelhecimento do corpo. O Resveratrol em adiante a clave que explica a "paradoxo francs": combate e cancela em grande parte o efeito de numerosos colesteris do regime alimentcio tipicamente francs por intermdio do veio tinto. Mas o Resveratrol no somente um desengraxaste. Sua ao benfica para a funo cardiovascular em sua totalidade. Mantm o endotlio e diminui substancialmente assim os riscos de doenas cardiovasculares. A molcula de Resveratrol tambm uma arma vanguardista contra a formao de clulas cancerosas, em particular, no seio ou na prstata. tambm um antiinflamatrio que parece passar a ser especialmente eficaz nos traumatismos conseguintes a enfartes crebro-espinhais.

Por outra parte, escreve-se tambm que ajuda a prevenir duas grandes doenas do envelhecimento que so o Alzheimer e o Parkinson. Agora bem, todas estas funes mltiplas no seriam mais do que a sombra de sua verdadeira eficcia, que atuaria diretamente sobre um gene de longevidade presente nos organismos animais. Experincias de laboratrio sobre os efeitos de uma diminuio calrica na dieta pem de manifesto que o animal desencadeia ento um gene de longevidade que aumenta sensivelmente a durao de vida do organismo. Agora bem, pareceria que o Resveratrol gera uma reao similar do organismo. Resumidamente, uma molcula que, alm de renovar, atrasaria o ritmo do envelhecimento e impediria a formao de mltiplas doenas do envelhecimento. O Resveratrol tambm um potente fitoestrgeno que contribui a estabilizar a produo de estrgeno. Recomenda-se, pois para moderar os abafos e humores associados menopausa, sem esquecer que contribuiria preveno da osteoporose. Variados vem no Resveratrol um autntico medicamento: " O Resveratrol tem vrias propriedades: antioxidante, antiagregante plaquetario, antiinflamatrio, vasodilatador, e inibe a proliferao celular. Se poderia fazer um medicamento! http://www.ventausa.com/theproducts.cfm?cat=6&master=6789&owner=739

A vinificao o conjunto de operaes que permite transformar as uvas frescas, ou melhor, o seu sumo (mosto) em vinho. A fermentao alcolica constitui a fase principal. Trata-se de um fenmeno natural por meio do qual os aucares contidos nas uvas so transformados em lcool sob a ao de microorganismos: as leveduras. O lcool o principal produto da fermentao, mas h outras substncias sintetizadas pelas leveduras ou presentes nos bagos de uva que tm uma importncia primordial para a qualidade e tipicidade dos vinhos. Essas substncias so, entre outras, os compostos aromticos dos vinhos, os taninos e os cidos orgnicos, vitaminas e sais minerais. A fermentao acompanhada de uma emanao de gs carbnico e de calor. O aumento da temperatura da cuba deve ser cuidadosamente controlado. Uma temperatura superior a 30/40C faz parar a fermentao por inibio das leveduras. A fermentao termina quando todos os acares so esgotados. A vinificao uma operao delicada cujo desenvolvimento difere sensivelmente em funo dos tipos de vinhos desejados: vinhos tintos, brancos, secos, rosados, espumantes, brancos suaves, doces naturais e vinhos licorosos. Os vinhos tintos e rosados so obtidos a partir de uvas vermelhas. Os vinhos brancos podem ser obtidos tanto com uvas brancas quanto com uvas tintas de sumo branco (vinificao em branco). Os vinhos espumantes caracterizam-se por uma liberao de gs carbnico proveniente geralmente da segunda fermentao, que provocada pela adio de acar e leveduras.

http://www.gomezcarrera.com.br/vinho.htm

UvasAs uvas so muito prticas e podem ser uma excelente adio para um lanche saudvel. So ricas em fitoqumicos benficos ao organismo, mas um dos frutos com valor energtico mais elevado.

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A uva o fruto da videira, da famlia das Vitaceae. As inmeras variedades apresentam caractersticas distintas na forma, tamanho, tonalidade, qualidade, produtividade, etc. regra geral, tm uma forma redonda ou oval, possuem uma polpa semi-translcida coberta por uma pele fina e a colorao varia entre o verde, vermelho e roxo escuro (uva preta). De acordo com a variedade, a uva pode ser usada para:

Uva de mesa - variedades com baixa acidez, pobre em acares e cumpre padres de tamanho, colorao e forma Produo de vinho - variedades com maior acidez e contedo moderado de acares Uva passa - variedades com baixa acidez e rica em acares

Alm disso, as uvas podem tambm ser usadas para a produo de sumo e confeco de doces e geleia. Neste tema sero somente descritas as caractersticas da uva como fruta fresca, reservando as restantes variedades para futuras publicaes. A maturao da uva depende da variedade e da zona de cultivo e estende-se desde o final do Vero at ao princpio do Inverno. A colheita feita no final da maturao e habitualmente efectuada entre Setembro e Novembro. Pensa-se ser originria da sia, mas o seu cultivo teve o seu apogeu nas

antigas civilizaes romana e grega com o objectivo de produzir vinho. O seu cultivo foi ainda potenciado pelo facto de desempenhar um papel importante na religio crist. Informao nutricional O contedo em acares elevado, principalmente frutose e glicose, responsvel pelo facto da uva ser um dos frutos com valor energtico mais elevado. O contedo em fibras alimentares moderado. rica em potssio e tem um teor moderado de clcio, fsforo e magnsio. De entre as vitaminas, destaca-se o teor de vitamina B6 e, somente na uva preta, os carotenos (provitamina A). A uva ainda rica em fitoqumicos benficos ao organismo, nomeadamente as antocianinas quercitina e resveratrol. Tabela de composio nutricional (por 100g de poro edvel) Uva branca Energia (kcal) gua (g) Protena (g) Lpidos (g) Hidratos carbono (g) Fibra (g) Caroteno (g) Vitamina (mg) Clcio (mg) Fsforo (mg) Magnsio (mg) Potssio (mg) 10 14 8.0 215 10 11 8.0 215 0.8 0 B6 0.09 0.9 60 0.09 72 80.6 0.3 0.5 de 17.3 Uva preta 77 78.9 0.3 0.5 18.6

mg = miligrama; Poro Edvel = diz respeito ao peso do alimento que consumido depois de rejeitados todos os desperdcios. Fonte: Porto A, Oliveira L. Tabela da Composio de Alimentos. Lisboa:

Instituto Nacional de Sade Dr. Ricardo Jorge. 2006, pg. 70-71. Vantagens e desvantagens As uvas necessitam somente de serem lavadas antes do consumo. Por isso, apresentam uma grande convenincia e facilidade no consumo, tornando-as numa fruta de eleio para fazer parte de um lanche equilibrado. Os fitoqumicos presentes na uva tm importantes propriedades antioxidantes, que actuam na manuteno da integridade funcional dos vasos sanguneos e do sistema nervoso, ajudam a combater o envelhecimento e na proteco contra infeces, alguns tipos de cancros e doenas degenerativas. A uva pode ser prejudicial a pessoas que padeam de clculos renais porque tem quantidades elevadas de cido oxlico, que se pode ligar a minerais, como o clcio, e agravar a formao dos clculos. Como rica em acares, o consumo de uva deve ser moderado em pessoas com diabetes e/ou excesso de peso. Como comprar e conservar Escolha uvas encorpadas e no enrugadas. A sua estrutura deve estar intacta, sem manchas ou mazelas, no deve libertar sumo e deve estar firmemente presa ao caule. A colorao da uva reflecte a sua maturao e doura. A uva verde deve apresentar uma tonalidade ligeiramente amarela, a uva vermelha deve ter uma cor uniforme e a uva preta deve ter uma cor bastante escura. As uvas devem ser consumidas aps a compra, to rapidamente quanto possvel. As uvas no devem ser armazenadas temperatura ambiente porque sofrem um processo de fermentao que acelera a sua deteriorao. Conserve-as no frigorfico sem as lavar. http://www.nestle.pt/BemEstar/Presentation/Nutricao/Alimentos.aspx?id=142

VINHOS TINTOS O que caracteriza a elaborao dos vinhos tintos a extrao de sua cor. Esta provm unicamente das cascas das uvas tintas, o que possibilita que os vinhos brancos sejam produzidos a partir tanto de uvas brancas quanto de uvas tintas sem as cascas, enquanto os tintos so feitos unicamente a partir de uvas tintas com as cascas. Aps serem esmagadas e separadas de seus engaos (caule que prende as uvas ao cacho), as uvas tintas, j em forma de suco ou mosto, recebem adio de leveduras e conservante SO2 (anidrido sulfuroso). Neste momento inicia-se a fermentao alcolica, que, para os tintos, acontece a temperaturas mais altas do que os brancos, entre 25 e 28 C. O processo de contato mais ou menos prolongado do suco com as cascas das uvas, quando ocorre a dissoluo de pigmentos e outras substncias contidos nas cascas, chama-se macerao. Esta pode durar cerca de dois ou trs dias para vinhos muito leves e at mais de 30 dias para a obteno de vinhos com muita cor e corpo. Os pigmentos naturais e componentes de aromas e sabores contidos nas cascas das uvas so extrados pelo lcool produzido pelas leveduras durante a fermentao e macerao, que pode acontecer em recipientes de madeira, inox ou cimento. Aps esta etapa, a parte lquida, que j pode ser chamada de vinho, ser separada da parte slida, que ser prensada para extrao de vinhos secundrios, para produo de destilados ou mesmo de vinagre. O prximo passo a reduo da acidez do vinho, que em alto grau

indesejada nos tintos. Este processo se chama fermentao maloltica, na qual o cido mlico (da ma) se transforma em cido ltico (do leite), menos agressivo ao paladar que o primeiro. Esta fermentao pode acorrer naturalmente ou ser provocada pela adio de leveduras. Os tintos mais leves, destinados ao consumo enquanto jovens, estaro imediatamente prontos para o consumo. Boa parte dos deles, entretanto, beneficia-se de uma fase de maturao antes do engarrafamento. Para tal estgio, o ideal so recipientes de madeira, e a mais usada o carvalho. Durante este perodo, que pode durar de poucos meses a alguns anos, o vinho passa pelo processo de "educao". Sofre uma micro-oxigenao atravs dos poros da madeira, o que o torna mais resistente a oxidao. Alm disso, o lquido interage com a celulose. Existem centenas de espcies de carvalho, mas os mais usados so o americano Quercus alba e os europeus Quercus sessiliflora e Quercus robur, provenientes principalmente da Frana e da Eslovnia. O presena de carvalho americano a mais bvia, com aromas ntidos de baunilha, enquanto os europeus se manifestam mais discretamente. Os barris, tostados a fogo, conferem ao vinho aromas de coco queimado, especiarias como cravo-da-ndia, amndoas torradas e caramelo, alm do madeira e baunilha. O estgio em madeira tambm diminui a adstringncia do vinho, tornando-o mais macio, e encoraja a clarificao e estabilizao natural do lquido. O prximo passo (opcional) o corte, que consiste na mistura de vinhos diferentes para obter um resultado mais equilibrado e complexo. Mistura-se, por exemplo, Merlot e Cabernet Sauvignon para ter a maciez do Merlot com a estrutura da Cabernet Sauvignon. Vinhos compostos somente por um tipo de uva so chamados de varietais, os demais so os cortes ou "assemblages". A bebida ento engarrafada e passa ao estgio de sua vida que chamamos de envelhecimento. Esta a etapa na qual o vinho completa sua educao, faz sua ps-graduao. Muda de cor, perde taninos e acidez, tornando-se mais macio, e adquire aromas de evoluo que chamamos de buqu. A grande diversidade de componentes dos tintos (cerca de 400) e a evoluo e interao entre eles ao longo do tempo so os motivos que fazem o envelhecimento tomar importncia. Mas note que nem todo vinho se presta a tal fenmeno. Somente os que tm estrutura (muito lcool, tanino e acidez) evoluem por longos anos em garrafas bem armazenadas em adegas, preferencialmente climatizadas. O processo descrito aqui uma simplificao didtica. Existem outras etapas menos importantes e muitas variaes, como a macerao carbnica, os vinhos botrytizados (uvas que tm ataque de um fungo que as torna um concentrado de acar), os passificados (extrado de uvas quase passas), os fortificados (acrescidos de aguardente vnica), etc. O que evidencia o quo complexa e fascinante esta maravilhosa bebida.

A ELABORAO DOS VINHOS

VINHOS BRANCOS O enlogo quem, diante do vinho, toma decises e o enfilo quem, diante das decises, toma vinho!" Adolfo Lona (enlogo). Para melhor apreciar este nobre fermentado importante que conheamos, em linhas gerais, como se d o processo de transformao da uva, desde a colheita, at seu engarrafamento como vinho. A grande diversidade de vinhos existentes no se obtm apenas da grande variedade de castas (tipos de uva), solos e climas, mas tambm, de muitas variaes na forma de sua elaborao. A linha mestra deste processo contudo, semelhante para qualquer tipo de vinho, e a veremos a seguir, comeando pelo brancos. A vinificao tem como protagonista o enlogo. ele quem define qual o melhor terreno, que castas plantar, quando e como colher, como fermet-las, como misturar-las, se e por quanto tempo o lquido ser amadurecido em barris de carvalho, etc. A colheita ou vindima a primeira etapa. As uvas devem ser colhidas no momento certo, normalmente no fim do vero. Quanto mais artesanal e cuidadosa for melhor ser o estado da matria prima. Conforme as condies do clima pode-se antecipar a colheita para evitar apodrecimento dos cachos ou retard-la para maximizar o amadurecimento, concentrando acares, sabores e aromas na fruta. O prximo passo a extrao do suco ou mosto. importante notar que a cor dos vinhos tintos provm unicamente das cascas das uvas e possvel separ-las esmagando-se levemente os bagos. Por este processo pode-se obter um blanc de noirs - vinhos brancos a partir de uvas tintas, bastando no misturar suas cascas ao mosto. O Champagne o exemplo mais famoso. Por sua cor e sabor delicados, na elaborao de vinhos brancos normalmente no so utilizadas cascas, sementes e engaos (caule que prende as uvas ao cacho). Estes provocariam um amargor indesejvel. Ento, para obteno do mosto branco, necessrio retirar os engaos e esmagar cuidadosamente os bagos. A "desengaadeira", um cilindro dentado que ao girar retira os bagos dos cachos, faz o servio,

rompendo os gros sem esmagar as sementes. Durante este processo a parte mais nobre do suco, chamado de "mosto flor" escorre e separada. O restante (misto de polpa, cascas e sementes) passar por prensas hidrulicas controladas eletronicamente. O resultado desta primeira prensagem poder ser misturado ao mosto flor, para elaborao dos melhores vinhos ou poder se destinar a vinhos de segunda categoria ou mesmo para produo de destilados como a Bagaceira e o Cognac, ou de vinagre. O suco destinado a produo de vinho receber a adio de leveduras (agentes da fermentao) e anidrido sulfuroso (SO2), conservante e anti-sptico fundamental para a no oxidao de qualquer vinho. Neste momento inicia-se a da fermentao alcolica, reao qumica onde o acar natural da uva transformado em lcool etlico. Esta pode acontecer em grandes cubas de ao inox, de preferncia refrigerados (de 18 a 22O C), para que o frescor e aromas tpico dos brancos no se percam, ou ainda, diretamente em barricas de carvalho, como muitos Chardonnays do Novo Mundo, que assim ganham cor dourada e tpicos aromas de baunilha. Existe uma tendncia natural de alguns vinhos de sofrerem uma segunda fermentao. Trata-se de um desacidificao, chamada de "fermentao malo-ltica". Nela o cido mlico (da ma) se transforma em cido ltico (do leite), menos agressivo ao paladar que o primeiro. Esta mais desejada nos tintos, normalmente mais speros e usualmente evitada nos brancos, que se beneficiam da vivacidade conferida pela acidez. O prximo passo (opcional) o corte, que consiste em mistura vinhos diferentes para obter um resultado mais equilibrado e complexo. Vinhos compostos somente por um tipo de uva so chamados de varietais, os demais so os cortes ou assamblages. A mistura feita grandes tanques por onde os vinhos passam antes de serem engarrafados. O vinho branco, que normalmente consumido mais jovem e fresco, estar ento pronto para nossas taas. Note que o processo descrito acima uma simplificao didtica. Existem outras etapas como o clareamento, filtrao, chaptalizao, estabilizao, correes do mosto e etc. Na semana que vem abordaremos a elaborao dos tintos, com suas peculiaridades como macerao e amadurecimento prolongado em barris de carvalho.

A ELABORAO DOS VINHOS

Uvas Vermelhas Um nmero crescente de produtores est tomando conhecimento da importncia das castas e das regies em que so cultivadas. Esto experimentando novas variedades, novos cortes, cepas inditas numa zona, ou recuperando tipos de uvas supostamente perdidos, como no caso da Carmenre. Da mesma maneira que a indstria impulsiona suas vendas ao apresentar vinhos feitos com uma variedade de uva ou um corte, o consumidor est atento aos nomes estampados nas garrafas e nas possveis harmonizaes da bebida varietal numa refeio. um estimulo para que o enfilo busque novidades. Apresentamos algumas das castas tintas mais importantes e suas caractersticas: Cabernet Sauvignon: chamada de "a rainha das uvas tintas". Produz vinhos com concentrao, riqueza e profundidade de cor, aromas e sabor, alm de grande longevidade. a mais usada em varietais. Chega a seu pice no Mdoc, sub-regio de Bordeaux, onde a alma de vinhos clssicos como o Chteau Margaux e o Chteau Mouton Rothschild. Seus aromas tpicos so pimento verde, frutas vermelhas, especiarias, tabaco, anis e pimenta. Tem afinidade com o carvalho, onde costuma amadurecer e adquirir aromas de baunilha. uma cepa de fcil cultivo; cresce no mundo todo. Cabernet Franc: uma casta popular, tanto em monovarietais como para cortes. Tipicamente usada em bebidas de pouco ou mdio corpo e com sabor de frutas vermelhas frescas (amoras, framboesa, etc). Pode ter tambm aromas herbceos. mais usada em cortes com a Cabernet Sauvignon para, digamos, amaci-la, pois mais leve e possui aromas mais frutados. O vinho cone desta variedade o Chteau Chevall Blanc, um dos maiores do mundo, de Saint-Emilion, sub-regio de Bordeaux. Merlot: a popularidade desta cepa crescente, por ser menos tnica e de textura mais aveludada que a Cabernet Sauvignon. Seus aromas tpicos so cereja preta, chocolate, caf e herbceos. Usada em cortes ou varietais de grande sucesso como o lendrio Ptrus e o supertoscano LAparita. a preferida dos americanos segundo recente pesquisa realizada pela revista "Gourmet". Pinot Noir: uva da Borgonha da qual se fazem todos os seus tintos. tambm a base do Champagne. Cereja preta, amora, ameixa, especiarias, ervas e flores so seus aromas tpicos. Elegncia e finesse so termos comumente usados para os produtos desta cepa. Muito sensvel s alteraes de solo e clima, pode variar muito de vinho para vinho. a uva camaleo. Gamay: ficou famosa como a casta do Beaujolais Nouveau. Produz lquidos leves, frescos, frutados e de baixo teor alcolico. Vinhos de boa

acidez e para serem bebidos extremamente jovens, assim que engarrafados. Costuma apresentar aroma tpico de banana, alm de frutas vermelhas, como framboesa. Sangiovese: a variedade mais importante da Itlia, onde a base dos vinhos da Toscana, como o Chianti e Brunello di Montalcino. Tem boa tanicidade e acidez, mas cor nem sempre intensa. Aromas de especiarias, frutas vermelhas, como ameixa, e alcauz. Nebbiolo: a grande uva do norte da Itlia. Com ela se faz o Barbaresco e o Barolo - "o vinho dos reis e o rei dos vinhos", segundo Voltaire. D origem a lquidos tnicos, alcolicos, longevos, mas nem sempre com muita cor. pouco cultivada fora desta regio. Syrah ou Shiraz: gera vinhos ricos e complexos, como o Hermitage e o Cte-Rtie. Tambm usada no Chteauneuf-du-Pape. Aromas tpicos de pimenta, especiarias, cereja preta, couro e nozes torradas. Se tornou muito popular no Novo Mundo, notadamente na Austrlia, onde produz grandes exemplares, como o Penfolds Grange. Malbec: uva originria de Bordeaux, mas que hoje a bandeira Argentina em vinho. Produz bebidas encorpadas, alcolicas, frutadas, com bastante cor e acidez. Carmenre: esta casta tem uma histria interessante. Original de Bordeaux, por conta de pragas foi praticamente extinta por l, h mais de um sculo. H alguns anos foram descobertos ps desta variedade perdidos em meio a vinhedos chilenos. Hoje, Carmenre quase como uma marca registrada deste pas. Origina bebidas de textura aveludada, cor profunda e aromas herbceos, lembrando um pouco a Merlot. Tempranillo: a grande uva espanhola. Base dos Riojas clssicos, que so vinhos de grande qualidade, longevos e boa intensidade aromtica. Touriga Nacional: principal casta portuguesa, originria do Douro e base do vinho do Porto e de grandes vinhos de mesa da regio, como o Barca Velha. No campos dos vinhos de corte ou "assemblage", existem algumas frmulas clssicas. A mais conhecida o "corte bordals", no qual Cabernet Sauvignon, Merlot e Cabernet Franc se complementam. A primeira d a estrutura e a longevidade; a segunda, a textura macia; e a terceira, o carter frutado. Outra combinao clssica de castas acontece em Chteauneuf-du-Pape. Os vinhos desta regio do sul da Frana so misturas de at 13 tipos de uvas, entre tintas e brancas, compondo uma verdadeira sinfonia, em que cada casta soa como um instrumento. So inesgotveis os exemplos e as possibilidades de assemblages. Assim, nunca faltaro novidades na infinita diversidade que s o vinho pode proporcionar.

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Uvas Brancas "Depois de uma boa refeio, um conhecedor de vinhos foram oferecidas uvas como sobremesa. 'Obrigado', disse ele, 'mas no tenho o hbito de tomar meu vinho em plulas'." (Brillat-Savarin, gastrnomo francs, 1755-1826) Vinho simplesmente o produto da fermentao do mosto (ou suco de uva). grosso modo, cada garrafa contm o equivalente ao suco de um quilo de uvas frescas, e cada parreira produz cerca de trs quilos desta fruta. Mas at que ponto a uva, como matria prima do vinho, influencia em sua qualidade final? Mesmo cultivadas em solos diferentes e processadas de maneiras das mais diversas, as cepas (tambm chamadas de castas, variedades, tipos ou subespcies de uvas) levam bebida traos em comum. Como diria o gastrnomo francs do sc. XVI, Olivier de Svre: "O gnio do vinho est na cepa". As castas podem ser oldclassificadas de diversas maneiras. Quanto ao seu ciclo anual; se florescem mais cedo; se maturam mais tarde; quanto ao formato de suas folhas; quanto resistncia pragas; quanto ao rendimento (se cada p produz mais ou menos uvas); quanto sua adaptao invernos frios; se tm bagos maiores ou menores; cascas grossas ou finas; mais ou menos matria colorante nas cascas; se tm caules mais ou menos resistentes, entre outros. Sobretudo, diferem em sua personalidade gustativa. Para entender melhor os vinhos, importante, ento, conhecer as diferentes cepas e as caractersticas que cada uma leva para a bebida. Existem centenas de variedades cultivadas no mundo inteiro. Dentre as brancas as de origem frandeca so as que mais se destacam. Listo algumas das mais importantes. Chardonnay: a rainha das uvas brancas. Gera lquidos consistentes, ricos e complexos. Faz os grandes Borgonhas, como o Montrachet e o Chablis, e d vida ao Champagne. Normalmente empresta cores douradas e aromas como ma, melo, pra, pssego, abacaxi, limo, mel, manteiga e avels. uma das poucas variedades brancas que se presta ao amadurecimento em barris de carvalho, quando ganha, ento, aromas de baunilha. to exageradamente disseminada pelo mundo que j existe uma reao dos consumidores, chamada de ABC - "All But Chardonnay!" (tudo menos Chardonnay). Sauvignon Blanc: com aromas herbceos e vegetais, esta casta tem ganho espao, roubando o mercado da Chardonnay nos ltimos anos.

originria de Bordeaux e do Vale do Loire, Frana, onde faz o Sancerre e o Pouilly Fum. Smillon: a base dos brancos de Bordeaux, dando estrutura e longevidade aos vinhos. Normalmente misturada outras castas, pois d corpo mas no tem muito perfume. Gewrztraminer: os vinhos feitos com esta cepa sempre alcanam boas notas em degustaes, por sua intensidade e diversidade aromtica. Os mais famosos so os da Alscia, Frana. Aromas florais refrescantes e excelente acidez so tpicos desta uva. Produz desde lquidos secos at excelentes doces. de cultivo difcil, no Brasil infelizmente no se d muito bem. Riesling: Uma das melhores variedades brancas do mundo. reconhecida por seu aroma floral e de frutas, como ma verde. Sua expresso mxima acontece na Alscia e, sobretudo, na Alemanha. Usada tambm para fazer vinhos de sobremesa. Moscato, Moscatel ou Muscat: no se trata de uma casta, mas de uma famlia. H vrios tipos, como o de Alexandria, de Lipari, de Espaa, de Setbal, Ottonel e assim por diante. Uvas aromticas muito usadas em vinhos de sobremesa e espumantes, a base do Asti Spumanti, do norte da Itlia. No Brasil, muito difundida e produz bons espumantes, tanto na regio Sul, como no Nordeste. Quando o vinho composto de grande parte ou totalidade de uma variedade de uva, chamado de "mono-varietal", ou simplesmente "varietal". o caso da maioria das garrafas produzidas no "novo mundo" (EUA, Chile, Argentina, Austrlia, frica do Sul, Brasil etc). Por outro lado, se for produto de mistura de castas, chamado de "corte" ou "assemblage". o caso da maioria dos vinhos europeus, ou do "velho mundo". Trazem no rtulo apenas sua origem geogrfica, ou denominao de origem, que regida por leis que determinam quais cepas podem ser plantadas naquela regio. Um varietal no superior nem inferior uma assemblage. Alguns dos mais renomados vinhos do mundo, como o Chteau Latour e o Dom Prignon, so mesclas. Outros, como o Ptrus e o La Romane-Conti, derivam de uma s cepa. O motivo pelo qual se misturam castas, obter equilbrio e complexidade. Como cortes clssicos de brancos, podemos citar os Bordeaux, onde, tanto os secos quanto os maravilhosos doces de Sauternes, usam Smillon, Sauvignon Blanc e Muscadelle. A primeira d a estrutura; a segunda, o perfume frutado e herbceo; e a terceira (que nem sempre usada, por ser de pouca longevidade), o carter intensamente aromtico. Outro corte clssico o do Champagne, onde os melhores so compostos de Chardonnay e Pinot Noir. A primeira empresta aromas frutados e a segunda, que uma tinta de onde se extrai um vinho branco, concede estrutura ao espumante.

Na semana que vem abordaremos as variedades tintas, com suas caractersticas e cortes mais populares.

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Como comprar um bom vinho? "S a primeira garrafa de vinho cara" provrbio francs. Pode-se ver o vinho sob diversos ngulos: como um saudvel alimento; como uma mera bebida alcolica; como smbolo de status, sofisticao e, eventualmente, esnobismo; como histria lquida que acompanha a espcie humana desde os primrdios da civilizao; como fonte inesgotvel de prazer e descobertas; e, tambm, como um produto comercial. Abordaremos aqui este ltimo aspecto, mais especificamente o momento da compra. O vinho um produto de variedade infinita. Existem literalmente milhares de rtulos a disposio do consumidor brasileiro. Ento qual deles escolher? Para um enfilo inexperiente, a compra pode significar ansiedade e expectativa na escolha de uma boa garrafa. O "vinho bom" nada mais do que o que melhor se adapta a seu gosto pessoal, ao seu poder aquisitivo, e ocasio a qual se destina (temperatura do ambiente, companhia, comida e estado de esprito). Muitos tem como regra nica de compra o "quanto mais caro, melhor o vinho". Preo, contudo, no caminha par-e-passo com qualidade. simplesmente resultado da oferta e procura. Um Romane Conti pode custar 10 vezes o preo de um Chteau Latour. Conclui-se, ento, que seja 10 vezes melhor? No, conclui-se apenas que existem menos garrafas de Romane Conti disponveis e/ou mais pessoas dispostas a pagar por elas. Existem "vinhos bons" para todos os gostos, bolsos e ocasies. Vejamos algumas dicas para amenizar suas dvidas na hora da compra: Procure uma loja ou importadora com boa variedade. O primeiro aspecto a se observar a origem, um produtor renomado garante um padro de qualidade, embora nem sempre os preos compensem. Nomes desconhecidos podem ser boas descobertas, mas com uma dose de risco. No deixe tambm de observar se existem safras recentes, se o estoque est sendo renovado.

A boa conservao fundamental, desde a origem at a prateleira. Portanto, procure garrafas trazidas por bons importadores, em containers climatizados. Supermercados normalmente desligam o arcondicionado noite, portanto cuidado ao adquirir exemplares mais frgeis (espumantes, brancos e tintos ligeiros) neste locais. Examine o estado do rtulo. Voc no vai beb-lo, mas se estiver danificado indica maus tratos garrafa. Observe como estas esto sendo conservadas. No compre se ficaram numa vitrine expostas ao sol. Observe o nvel de lquido na garrafa, compare com outras do mesmo vinho. Se o nvel estiver baixo, no compre. Ao achar um exemplar desconhecido a preo atraente, adquira apenas uma unidade para provar antes de fazer uma aquisio maior. Observe o teor alcolico. Suspeite de valores baixos (menos de 12%). O lcool conserva e d estrutura bebida. Valores baixos podem ser m indicao em vinhos provenientes de regies ensolaradas e que notoriamente geram lquidos alcolicos, como o sul da Itlia ou Austrlia, por exemplo. Olhe a garrafa contra a luz. Repare na cor do vinho, quanto mais escuro mais corpo ter. No caso dos brancos de mesa uma cor dourada pode indicar que est oxidado. Por outro lado, se voc observar pequenos cristais boiando e brilhando, no se preocupe, trata-se apenas do bitartarato de potssio (sal que se forma naturalmente na fermentao e que no tem gosto nem cheiro). Outro aspecto interessante de se observar o formato da garrafa, que pode indicar origem (Bordeaux, Borgonha, Alsacia etc) e tambm, de certa forma, qualidade. Observe seu fundo. Quanto mais profunda a reentrncia, mas resistente do recipiente. Pode-se observar que, geralmente, em vinhos diferentes do mesmo produtor, quanto maior a concavidade do fundo da garrafa maior a qualidade do produto. A safra muito importante, portanto tenha em mos uma tabela de cotao de safras, que pode ser conseguida facilmente, por exemplo no www.winespectator.com/Wine/Vintage_Charts/. Lembre-se que a maioria dos vinhos no melhora com a idade, principalmente os brancos. Os de guarda custam mais caro com o passar dos anos, por isso desconfie de safras antigas a bom preo. A origem tambm muito importante, quanto mais especfica melhor. Indicaes como "Mis en bouteille la propreiet" ou "Mis en bouteille au Chteau" (Frana), "Imbottigliato all'origine" (Itlia), "Erzeugerabfullung" (Alemanha), "Embotellado en el Origen" (Espanha, Chile e Argentina), "Estate Wine" ou "Estate Bottled" (EUA, Austrlia, frica do Sul e Nova Zelndia), indicam que a bebida foi engarrafada por quem o produziu, o que uma indicao de qualidade.

Outra observao interessante uma lgica informal que existe nos rtulos de qualquer lugar do mundo. O destaque que se d ao nome da regio, do vinho ou do produtor. Analisando: quando o nome da regio, por exemplo "Bordeaux" vem em destaque e o nome do "Chteau" vem abaixo e mais discreto, isto pode significar que dentro de Bordeaux este Chteau no importante. Por outro lado, se o nome do vinho ou do produtor vem acima e com letras maiores que o da regio, pode significar que este um dos nomes importantes daquela regio.

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VINHOS TINTOS O que caracteriza a elaborao dos vinhos tintos a extrao de sua cor. Esta provm unicamente das cascas das uvas tintas, o que possibilita que os vinhos brancos sejam produzidos a partir tanto de uvas brancas quanto de uvas tintas sem as cascas, enquanto os tintos so feitos unicamente a partir de uvas tintas com as cascas. Aps serem esmagadas e separadas de seus engaos (caule que prende as uvas ao cacho), as uvas tintas, j em forma de suco ou mosto, recebem adio de leveduras e conservante SO2 (anidrido sulfuroso). Neste momento inicia-se a fermentao alcolica, que, para os tintos, acontece a temperaturas mais altas do que os brancos, entre 25 e 28 C. O processo de contato mais ou menos prolongado do suco com as cascas das uvas, quando ocorre a dissoluo de pigmentos e outras substncias contidos nas cascas, chama-se macerao. Esta pode durar cerca de dois ou trs dias para vinhos muito leves e at mais de 30 dias para a obteno de vinhos com muita cor e corpo. Os pigmentos naturais e componentes de aromas e sabores contidos nas cascas das uvas so extrados pelo lcool produzido pelas leveduras durante a fermentao e macerao, que pode acontecer em recipientes de madeira, inox ou cimento. Aps esta etapa, a parte lquida, que j pode ser chamada de vinho, ser separada da parte slida, que ser prensada para extrao de vinhos secundrios, para produo de destilados ou mesmo de vinagre. O prximo passo a reduo da acidez do vinho, que em alto grau indesejada nos tintos. Este processo se chama fermentao maloltica, na qual o cido mlico (da ma) se transforma em cido ltico (do leite), menos agressivo ao paladar que o primeiro. Esta fermentao pode acorrer naturalmente ou ser provocada pela adio de leveduras.

Os tintos mais leves, destinados ao consumo enquanto jovens, estaro imediatamente prontos para o consumo. Boa parte dos deles, entretanto, beneficia-se de uma fase de maturao antes do engarrafamento. Para tal estgio, o ideal so recipientes de madeira, e a mais usada o carvalho. Durante este perodo, que pode durar de poucos meses a alguns anos, o vinho passa pelo processo de "educao". Sofre uma micro-oxigenao atravs dos poros da madeira, o que o torna mais resistente a oxidao. Alm disso, o lquido interage com a celulose. Existem centenas de espcies de carvalho, mas os mais usados so o americano Quercus alba e os europeus Quercus sessiliflora e Quercus robur, provenientes principalmente da Frana e da Eslovnia. O presena de carvalho americano a mais bvia, com aromas ntidos de baunilha, enquanto os europeus se manifestam mais discretamente. Os barris, tostados a fogo, conferem ao vinho aromas de coco queimado, especiarias como cravo-da-ndia, amndoas torradas e caramelo, alm do madeira e baunilha. O estgio em madeira tambm diminui a adstringncia do vinho, tornando-o mais macio, e encoraja a clarificao e estabilizao natural do lquido. O prximo passo (opcional) o corte, que consiste na mistura de vinhos diferentes para obter um resultado mais equilibrado e complexo. Mistura-se, por exemplo, Merlot e Cabernet Sauvignon para ter a maciez do Merlot com a estrutura da Cabernet Sauvignon. Vinhos compostos somente por um tipo de uva so chamados de varietais, os demais so os cortes ou "assemblages". A bebida ento engarrafada e passa ao estgio de sua vida que chamamos de envelhecimento. Esta a etapa na qual o vinho completa sua educao, faz sua ps-graduao. Muda de cor, perde taninos e acidez, tornando-se mais macio, e adquire aromas de evoluo que chamamos de buqu. A grande diversidade de componentes dos tintos (cerca de 400) e a evoluo e interao entre eles ao longo do tempo so os motivos que fazem o envelhecimento tomar importncia. Mas note que nem todo vinho se presta a tal fenmeno. Somente os que tm estrutura (muito lcool, tanino e acidez) evoluem por longos anos em garrafas bem armazenadas em adegas, preferencialmente climatizadas. O processo descrito aqui uma simplificao didtica. Existem outras etapas menos importantes e muitas variaes, como a macerao carbnica, os vinhos botr