Revisão 1semestre
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Conteúdo
• Texto injuntivo/prescritivo
• Verbo (ver apresentação anterior)
• Modo Imperativo (ver apresentação anterior)
• Intertextualidade
• Tipos de discurso
Texto Injuntivo
Qualquer texto que tenha a finalidade de instruir o leitor (interlocutor). Por esse motivo, sua estrutura se caracteriza por verbos no imperativo: ordenando ou sugerindo.
Exemplos:
• Receita médica, receita culinária, manual de instrução, folheto explicativo, regras de jogos, anúncios publicitários, artigos da Constituição, etc.
Intertextualidade
A intertextualidade é uma forma de diálogo entre textos, que pode se dar de forma mais implícita ou mais explícita e em diversos gêneros textuais.O intertexto serve para ilustrar a importância do conhecimento de mundo e como este interfere no nível de compreensão do texto. Ao relacionar um texto com outro, o leitor entenderá que a intertextualidade é uma das estratégias utilizadas para a construção dos mesmos.No caso específico do anúncio publicitário, por exemplo, o intertexto, quando usado, é uma forma diferente de persuasão, com o objetivo de levar o leitor a consumir um produto e também difundir a cultura.
Intertextualidade também na literatura
A relação intertextual é estabelecida, por exemplo, no texto de Oswald de Andrade,
escrito no século XX, "Meus oito anos", quando este cita o poema , do século XIX, de Casimiro de Abreu, de mesmo nome.
"Meus oito anos"
Oh! Que saudade que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais
Que amor, que sonhos, que flores
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!
(Casimiro de Abreu)
"Meus oito anos"
Oh! Que saudade que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais
Naquele quintal de terra
Da rua São Antonio
Debaixo da bananeira
Sem nenhum laranjais!
(Oswald de Andrade)
Discurso
Discurso aqui deve ser entendido como a maneira que o narrador "deixa" a fala de suas personagens serem reproduzidas ou reproduz o que falam. São três os tipos de discurso: direto, indireto, indireto livre.
Tipos de discurso
• Discurso Direto
O mais comum de todos, nele o narrador "deixa" a personagem falar diretamente com o leitor, reproduzindo integralmente o que ela diz. Geralmente, usa-se o travessão para iniciar tal discurso.
Discurso Indireto
• Como o próprio nome esclarece, o narrador "fala" indiretamente por sua personagem. Para tanto, terá que usar, necessariamente, as conjunções integrantes que e se ao introduzir tal discurso.
Discurso indireto-livre
O mais difícil de todos: é resultado da mistura entre os dois outros discursos. Há dois pressupostos básicos para que aconteça nas narrativas:
a) narrador em terceira pessoa;b) narrador onisciente.
Discurso indireto-livre
• Podemos defini-lo como sendo a captação do pensamento das personagens que vêm à tona num texto de terceira pessoa, sem nenhuma marca indicadora de Discurso Direto (travessão, aspas) ou Indireto (as conjunções integrantes).