Revisão Emergências Médicas em Odontologia

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R evisão Emerg ência s dica s em Odontol og ia Equipamentos de Emergência  AMBU Cilindro de oxigênio Esfignomanômetro Glicosímetro Medicamentos em emergências médicas:  Adrenalina (aplicação subcutân ea)  Anti-histam ínico Corticoide Vasodilatador Sinais Vitais: Pressão Arterial: 120 mmHg/80 mmHg (Sistólica: 90 a 140 e Diastólica: 60 a 90) Frequência Cardíaca: 60   120 Frequência Respiratória: 10   20 Glicemia: 99 a 180mg Suporte Básico de Vida  SBV Desobstrução de Vias aéreas Verificar Respiração Verificar se há Circulação

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Rev isão Emergências Médicas em Odonto log ia 

Equipamentos de Emergência

 AMBU

Cilindro de oxigênio

Esfignomanômetro

Glicosímetro

Medicamentos em emergências médicas:

 Adrenalina (aplicação subcutânea)

 Anti-histamínico

Corticoide

Vasodilatador 

Sinais Vitais:

Pressão Arterial: 120 mmHg/80 mmHg (Sistólica: 90 a 140 e Diastólica: 60 a 90)Frequência Cardíaca: 60 – 120Frequência Respiratória: 10 – 20Glicemia: 99 a 180mgSuporte Básico de Vida – SBV

Desobstrução de Vias aéreas

Verificar RespiraçãoVerificar se há Circulação

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 Antes de verificar respiração e circulação, deve-se verificar o nível de consciência, caso opaciente não responda pedir imediatamente por socorro médico.

Em uma s it uação de desmaio… 

1. Verificar consciência

2. Chamar socorro

3. A – Abrir vias aéreas | B – verificar Respiração | C – verificar Circulação

 A partir do ABC, obtemos o DIAGNÓSTICO. 

Sinais de parada respiratória:

Cianose: cor azulado dos lábios, língua e unhas.

Sinais parada cardíaca  Sinais parada respiratória 

Pessoa inconsciente Ausência de movimentos

não está respirando Cianose

Pele fria e amarelada Pele fria

Dilatação das pupilas Dilatação das pupila

Qual é a medida que deve ser tomada frente a uma suposta parada cardíaca? 

Testar responsividade do paciente (verbal e tátil);

Chamar ajuda – ligar 193

Instituir prontamente as medidas do SBV

Em uma determinada situação, verificou-se que não há pulso, qual deve ser o

procedimento a ser executado? 

Massagem cardíaca (30 compressões para 2 ventilações, reavaliando a cada 5 ciclos) A massagem retarda a lesão isquêmica (por hipóxia ou acidose) do miocárdio.

Técn ica: 

Paciente em decúbito dorsal

Colocar as mãos na porção inferior do esterno, um pouco acima do apêndice xifoide,utilizando a base das mãos. Uma mão sobre a outra, com braços bem estendidos e commovimentos apenas do tronco.

Reações vasovagais (desmaio sem parada)

Numa reação vasovagal, o sistema parassimpático atua livremente.

Sistema Simpático Sistema Parassimpático

↑ PA  ↓ PA 

↑ FC  ↓ FC 

↑ FR  ↓ FR 

O que sobe na ansiedade é a pressão sistólica.

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Lipotímia x Síncope

Quadro clinico parecido com a síncope sem desmaio. O que diferencia lipotímia da síncope éa perda da consciência.

Pode ser classificado como um mal-estar passageiro, como sensação de desfalecimento ealteração de consciência, sem desmaio. 

Sinais  Sintomas  Sinais Vitais 

Palidez Mal-estar Bradicardia

Suor Zumbidos auditivos Respiração superficial e lenta

Tremores Visão turva Hipotenção arterial

Atendimento:

Interromper atendimento

Remover material da boca

 Avaliar o grau de consciência

 ABC

Pés elevados com joelhos dobrados

 Administrar oxigênio a 10 l/min

Reduzir o oxigênio gradativamente

Medir PA – FC – FR

Monitorar até recuperação

Hipotensão Postural

Queda brusca e excessiva da pressão arterial por mudança de decúbito

Idade

Medicamentos contínuos

Gravidez

Pacientes mantido deitado por muito tempo

Hiperventilação

 Aumento da quantidade de ar inspirado. A ansiedade provoca:

 Aumento da frequência respiratória 25 a 30’ 

Redução do fluxo sanguíneo cerebral

 Alteração consciência ou perda

Convulsões

Reações físicas ou mudanças no comportamento temporário ou reversíveis, que ocorre apósum episódio de atividade elétrica normal do cérebro.

Liberação de sinopses para todos os músculos (estimulo eferente desordenado)

Tipo de Convulsão:

PARCIAL ou LOCALIZADA: sinais elétricos incorretos afetam uma área especifica docérebro (crise convulsiva de ausência)

GENERALIZADA: descarga neural atinge o córtex cerebral como um todoFases da convulsão: 

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Fase pré convulsiva ou fase aura

Fase perda da consciência

Fase tônico clônica

Fase ronco epilético

Fase clônica (Max 3 min)

Fase de relaxamento, podendo ter liberação de esfíncteres

Causas:

Epilepsia

Febre alta

Hemorragias

Batida forte na cabeça

Tumores

Intoxicações

Drogas

Obs: convulsões com mais de 3 min: (hipertemia e acidose tecidual)

Medicamentos:

Fenitoína

Carbamazepina

Fnobarbitol

Clonazepam

Gabapentina

Prevenção:

Evitar Jejum

 Alimentos líquidos

Checagem da medicação

Sedação via oral

Sedação oxido nitroso

Evitar uso de Flagil®, eritromicina e cloritromicina

Manobras de atendimento: Vítima no chão (decúbito lateral)

 Afrouxar roupas

Não colocar nada entre as arcadas

Não restringir movimentos

Diazepam intramuscupar em deutóide

 Administração de oxigênio

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Reações Alérgicas

Estado de hipersensibilidade do organismo frente a exposição primária a algum antígeno, cujocontato posterior pode produzir reação alérgica.

Sinais e sintomas REAÇÕES LEVES:

Vermelhidão da pele

Urticária

Prurido

Rush cutâneo

Reações MODERADAS à SEVERA

Bronco-espasmo

Edema de glote

Hipotensão arterial

Rush cutâneo

Prurido

Protocolo de atendimento REAÇÃO LEVE:

 Administrar anti-histamínico por via oral e oxigênio a 100%

Prometazina (Fenergan® 25mg)

Protocolo de atendimento REAÇÕES MODERADAS À SEVERA:

Socorro médico

Oxigênio 100%

1 ampola de anti-histamínico (Fenergan® 50mg) Intra muscular (deutóide)

0,3 a 0,5 ml de adrenalina 1:1.000 (ampola de 1 ml) subcutânea. Se não houver melhora,repetir adrenalina a cada 5 min no Max 3 vezes. A aplicação da adrenalina deve ser feita naparte de trás do braço ou 1 cm abaixo do umbigo com a agulha inclina 45°