Revisão Segurança Do Trabalho

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SEMINÁRIO Vibração, Ruído, Calor, Gases e Vapores

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Curso Segurança do Trabalho

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  • SEMINRIO

    Vibrao, Rudo, Calor,

    Gases e Vapores

  • INTRODUO

    A aula do dia 20.09.2014 ser dedicada a um

    seminrio sobre os riscos: Vibrao, Rudo,

    Calor, Gases e Vapores.

  • INTRODUO A aula ser dividida em 3 partes, sendo:

    1 parte legislao atual vibrao (Portaria 1.297, 14.08.2014 D.O.U);

    2 parte reviso conceitos bsicos dos agentes;

    3 parte exerccios

  • VIBRAO

  • II CRITRIO LEGAL ANEXO N 8 VIBRAES AT 13.08.2014

    1. As atividades e operaes que exponham os trabalhadores, sem a proteo adequada, s vibraes localizadas ou de corpo inteiro, sero caracterizadas como insalubres, atravs de percia realizada no local de trabalho.

  • 2.1. Constaro obrigatoriamente do laudo da percia:

    a) o critrio adotado;

    b) o instrumental utilizado;

    c) a metodologia de avaliao;

    d) a descrio das condies de trabalho e o tempo de exposio s vibraes;

    II CRITRIO LEGAL ANEXO N 8 VIBRAES AT 13.08.2014

  • e) o resultado da avaliao quantitativa;

    f) as medidas para eliminao e/ou neutralizao da insalubridade, quando houver.

    3. A insalubridade, quando constatada, ser de grau mdio.

    II CRITRIO LEGAL ANEXO N 8 VIBRAES AT 13.08.2014

  • A PARTIR DE 14.04.2014

    2.2 Caracteriza-se a condio insalubre caso sejam superados quaisquer dos limites de exposio ocupacional diria a VCI:

    a) valor da acelerao resultante de exposio normalizada (aren) de 1,1 m/s2;

    b) valor da dose de vibrao resultante (VDVR) de 21,0 m/s1,75.

    2.2.1 Para fins de caracterizao da condio insalubre, o empregador deve comprovar a avaliao dos dois parmetros acima descritos.

  • A PARTIR DE 14.04.2014

    2.3 As situaes de exposio a VMB e VCI superiores aos limites de exposio ocupacional so caracterizadas como insalubres em grau mdio.

  • Acelerao total ou soma resultante dos eixos

  • VALORES

    A ISO 2631/97 considera o valor do maior eixo PARA CLCULO DA AEQ E A(8).

    NR 15, ANEXO 8 SOMATRIA DOS 3 EIXOS = NHO 09

  • ACELERAO EQUIVALENTE PONDERADA

  • Acelerao normalizada para jornada

  • Interpretao

    abaixo da zona de precauo: os efeitos sade no tem sido claramente documentados; - dentro da zona de precauo: deve-se ter cautela em relao aos riscos potenciais sade;

    - acima da zona de precauo: riscos provveis

    EFEITOS SADE

    NO TM SIDO

    CLARAMENTE

    DOCUMENTADOS

    Deve-se ter

    cautela em

    relao aos

    riscos

    potenciais

    sade

    Os riscos so provveis

  • Interpretao

    Para oito horas de exposio, a zona de precauo est contida entre os valores de acelerao de 0,43 e 0,86m/s2. Assim, valor de acelerao ponderada A(8) acima de 0,43 m/s2 significa cautela em relao ao risco pontencial saude, enquanto valor acima de 0,86 m/s2 os riscos saude so provveis.

  • Exemplos

    OPERAO

    Acelerao

    m/s2

    Tempo em

    minutos

    Tempo total

    na jornada de

    trab.

    Minutos

    1- 1 - Dirigir caminho vazio at o setor de

    carregamento 0,80 20

    80

    2- 2- Aguardar o carregamento marcha lenta 0,30 05 20

    3- 3- Dirigir caminho cheio do carregamento

    ao setor de descarga 0,70 30

    120

    4- 4- Descarregamento marcha lenta 0,35 05 20

    5- Total 60 240

    0,70

    0,40

    0,60

    0,40

  • Considerando que o ciclo se repete 4 (quatro) vezes na jornada de trabalho, o tempo de exposio de 240 minutos. Desse modo, o valor do aren ser o mesmo, ou seja, 0,47 m/s2 (inferior ao nvel de ao).

  • VDVR O VDVR corresponde a dose de vibrao utilizando a quarta potncia. Esse metodo mais sensvel aos picos de vibrao e deve ser usado juntamente com acelerao r.m.s para estimar o riscos de exposio na VCI.

    Segundo a NHO -09, o Valor da dose de vibrao resultante (VDVR): corresponde ao valor da dose de vibrao representativo da exposio ocupacional diria, considerando a resultante dos trs eixos de medio.

  • Frmula do VDVR

  • VDV e (x,y,z)

    Verificar se o aparelho j considerou

    o K nos eixos (1,4 ; 1,4 ; 1)

  • Clculo do VDVR

  • Considerando que na medio do ciclo completo, os valores das doses VDV, referente ao tempo de medio de 60 minutos foram os seguintes:

    VDVEX = 4,0 m/s1,75

    VDVEy = 7,0 m/s1,75

    VDVZ = 8,0 m/s1,75

    ObS: os valores de K j foram considerados para cada eixo.

  • Primeiramente necessrio projetar a dose de acordo com o tempo de exposio (Texp) vez que o instrumento de medio forneceu os valores referentes ao tempo de medio/amostragem (T amos) de 60 minutos e o tempo de exposio durante a jornada foi de 240 minutos para cada eixo. (NHO 09, pg. 35)

    Os instrumentos fornecem os valores de VDV multiplicados pelo fator 1,4 para os eixos x e y e 1,0 para o eixo z. CONFERIR SEMPRE

  • Considerando que nos clculos dos VDVE foram aplicados os valores 1,4 e 1,0, valor da dose de vibrao resultante (VDVR), igual a:

    VDVR

  • O valor de VDVR superou o nvel de ao, mas ficou abaixo do L.T.

    importante ficar atento aos valores fornecidos pelo instrumento de medio, pois os valores VDVx e VDVy podem vir multiplicados pelos fatores 1,4 para os eixos x e y e 1,0 para o eixo z.

  • 3.7. INSTRUMENTO DE MEDIO

  • IV - VIBRAO LOCALIZADA

    OCORRNCIA martelete pneumtico

    4.1 DIREO DA VIBRAO EIXOS W h

  • Frmulas acelerao localizada

  • METODOS Para vibrao localizada de mos e braos considera-se o

    somatrio vetorial dos 3 eixos:

    - ISO 5.349; Valores de exposio diria de acelerao A(8) com estimativa de produzir a sndrome do dedo branco em 10% das pessoas expostas para determinado nmero de anos.

  • METODOS NHO 10, Anexo 8 nr15 = Diretiva Europeia:

    recomenda os seguintes limites para e exposio ocupacional a vibrao de mo e brao:

    2,5 m/s2 --------- Nvel de ao

    5,0 m/s2 --------- A(8) Limite ocupacional para jornada de 8,0 horas.

  • Numa medio de vibrao foram obtidos os seguintes dados:

    Calcule a acelerao total

    awhx = 6,0 m/s2

    awhy = 10,0 m/s2

    awhz = 12,0 m/s2

  • EXEMPLO 2

    Um trabalhador fica exposto durante a jornada seguinte situao:

    Evento awhx

    (m/s2)

    awhy

    (m/s2)

    awhz

    (m/s2)

    Tempo de exposio

    (horas)

    1 7,0 5,0 8,0 1,0

    2 8,0 6,0 10,0 2,0

  • Outro exemplo:

    Numa avaliao de vibrao de mos braos durante a operao de motosserra foram obtidos os seguintes dados:

    Operao Acelerao m/s Tempo de medio em minutos 01 11,0 10,0

    02 12,0 10,0

    03 10,0 15,0

  • Considerando que o trabalhador opera efetivamente motosserra durante 4 horas por dia, o valor do aren igual a:

  • Rudo

  • RUDO

  • CLCULO DO TEMPO DE EXPOSIO TE = 16____

    (L 80)

    5

    2

    Clculo da DOSE

    C1 + C2 + C3 + ..... Cn 1

    T1 T2 T3 Tn

  • LEQ INCREMENTO = 5 DOSE INCREMENTO = 5

  • CRITRIOS rudo contnuo/intermitente

    NR 15, ANEXO 1

    Nvel de corte - NC = 85 dB(A)

    Critrio de Referncia - CR = 85 dB(A) / 8h / D=100%

    Incremento Q = 5

    Resposta Slow Curva A

    __________________________

    NR 09 N.A. 80 dB(A)

  • NEN = INCREMENTO = 5

    NEN = NE +[(16,61 log TE)/ 480]

  • EXERCCIO

    CALCULE O TEMPO DE EXPOSIO PERMITIDO PARA UMA JORNADA DE 8 HORAS A UM NVEL DE EXPOSIO DE 92 dB(A).

  • TE = 16____ (L 80)

    5

    2

    TE = 3 horas

  • Um trabalhador fica exposto durante a jornada de trabalho a 94 dB(A) durante 2 horas e a 90 dB(A) durante 6 horas.

    Calcule a dose

    EXERCCIO 2

  • Dose = 120/135 + 360/240

    D = 0,89 + 1,5

    D = 2, 39

  • Qual o valor do LEQ para dose = 2,39

  • LEQ = 16,61 log2,39 + 85

    LEQ = 91,28

  • Calcule a dose para uma exposio durante 4 horas da jornada de trabalho a um Leq = 90 dB(A).

  • Se , Leq = 90 dB(A) durante 4 horas.

    A dose durante estas 4 horas ser:

    D = T/8 . 2 ^(leq/5 17)

    D = 4/8 . 2 ^(90/5-17)

    D = 1

  • Calcule a dose para uma exposio durante 8 horas da jornada de trabalho a um Leq = 90 dB(A).

  • Se fico exposta durante toda a jornada, o Leq constante, ento, LEQ = 90 DB(A)

    D = 8/8 . 2 ^(90/5 17)

    D = 2

  • SE fico exposto 4 horas Leq = 90 dB(A) manh

    4 horas Leq = 75 dB(A) tarde

    Qual ser o nvel equivalente de rudo para a jornada completa?

    EXEMPLO

  • Se tenho exposio de

    Leq = 90 pela manh 4 horas

    Leq = 88 tarde 4 horas

    EXERCCIO

  • Posso fazer D = C/T ou

    D = d1 + d2

    D1 = 4/8 .2 ^(90/5-17) = 1

    D2 = 4/8 . 2^(88/5 17) = 0,5

    Dt = 1,5

    Leq = 16,61 log 1,5 + 85

    Leq = 87,92 dB(A)

  • Se eu tenho uma dose = 4 medida em 4 horas, ento o meu LEQ durante estas 4 horas medidas de?

  • LEQ = 16,61 log D (8/T) + 85

    Leq = 16,61 log 4 (8/4) +85

    Leq = 100

  • A minha Dose = 1

    Meu LEQ para toda a jornada =

    LEQ = 16,61 . Log D 8/T +85

    T = 8 pois estou considerando toda a jornada

    LEQ = 85DB(A)

  • Calor

  • A) AMBIENTES INTERNOS CLCULO IBUTG:

    IBUTG = 0,7 TBN + 0,3 TG (SEM CARGA SOLAR)

  • B) AMBIENTES EXTERNOS CLCULO IBUTG:

    IBUTG = 0,7 TBN + 0,2 TG + 0,1 TBS (COM CARGA SOLAR)

    ONDE: TG = TEMPERATURA DE GLOBO (C)

    TBN = TEMPERATURA DE BULBO MIDO NATURAL (C)

    TBS = TEMPERATURA DE BULBO SECO (C)

  • QUADRO 1

    REGIME DE TRABALHO

    INTERMITENTE COM DESCANSO

    NO PRPRIO LOCAL DE TRABALHO

    (POR HORA).

    TIPO DE ATIVIDADE- IBUTG EM C

    LEVE MODERADA PESADA

    Trabalho contnuo. at 30,0 ate 26,7 at 25,0

    45 minutos de trabalho.

    15 minutos de descanso 30,1 30,6 26,8 28,0 25,1 25,9

    30 minutos de trabalho.

    30 minutos de descanso. 30,7 31,4 28,1 29,4 26,0 27,9

    15 minutos de trabalho.

    45 minutos de descanso. 31,5 32,2 29,5 31,1 28,0 30,0

    No permitido o trabalho, sem a adoo de

    medidas de controle. acima de 32,2 acima de 31,1 acima de 30,0

  • __

    M (Kcal/h)

    ______

    MXIMO IBUTG (C)

    175

    200

    250

    300

    350

    400

    450

    500

    30,5

    30,0

    28,5

    27,5

    26,5

    26,0

    25,5

    25,0

    QUADRO 2

  • TIPO DE ATIVIDADE Kcal/h

    SENTADO EM REPOUSO 100

    TRABALHO LEVE:

    Sentado, movimentos moderados com braos e tronco(Ex.: datilografia).

    Sentado, movimentos moderados com braos e pernas(Ex.: dirigir).

    De p, trabalho leve, em mquina ou bancada, principalmente com os braos.

    125

    150

    150

    TRABALHO MODERADO:

    Sentado, movimentos vigorosos com braos e pernas.

    De p, trabalho leve em mquinas ou bancada, com alguma movimentao.

    De p, trabalho moderado em mquina ou bancada, com alguma movimentao.

    Em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar.

    180

    175

    220

    300

    TRABALHO PESADO:

    Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos (Ex.: remoo com a p).

    Trabalho fatigante.

    440

    550

    QUADRO 3

  • MEDIDA ADOTADA FATOR ALTERADO

    Insuflao de ar fresco no local onde permanece o

    trabalhador e revestimento adequado das tubulaes

    condutoras de fludo trmico.

    Temperatura do ar.

    Maior circulao do ar no local de trabalho. Velocidade do ar.

    Exausto dos vapores de gua emanados de um

    processo. Umidade relativa.

    Utilizao de barreiras refletoras (alumnio polido, ao

    inoxidvel) ou absorventes(ferro ou ao) de radiao

    infravermelha colocados entre a fonte e o trabalhador.

    Calor radiante.

    Automatizao do processo. Calor produzido pelo

    metabolismo.

    MEDIDAS DE CONTROLE

  • EXERCCIO

    Um trabalhador permanece perto de um forno durante toda a jornada de trabalho.

    Os valores medidos foram:

    TG = 45 c

    TBN = 28 c

  • EXERCCIO

    Calcule o IBUTG e verifique se a atividade considerada insalubre uma vez que seu trabalho considerado moderado com taxa metablica de 300 Kcal/H.

  • RESOLUO IBUTG = 0,7 TBN + 0,3 TG

    TBN = TERMMETRO BULBO MIDO NATURAL

    TG = TERMMETRO DE GLOBO

    IBUTG = 0,7 X 27 + 0,3 X 45

    IBUTG = 32,4C

    CONCLUSO: l.t. =26,7 ULTRAPASSADO

  • EXERCCIO Avaliou-se a exposio ao calor dos trabalhadores braais de uma determinada empresa, obtendo-se os seguintes dados:

    Tbn = 25,0C

    Tg = 40,0C

    Tbs = 34,0C

  • EXERCCIO

    Sendo a atividade desses trabalhadores pesada e realizada continuamente, existe risco de sobrecarga trmica?

  • RESOLUO

    IBUTG = 0,7 TBN + 0,2 TG + 0,1 TBS

    IBUTG = 0,7 X 25 + 0,2 X 40 + 0,1 X 34

    IBUTG = 28,9C

    L.t. 25C

    Ultrapassou o L.T.

  • Um trabalhador permanece durante 50 minutos trabalhando prximo a um forno e depois permanece 10 minutos descansando em uma sala climatizada em repouso.

    Calcule o IBUTG mdio e o Metabolismo mdio e verifique se o tempo de repouso suficiente.

  • IBUTG 1 = 27c

    Metabolismo 1 = 220 Kcal/h

    IBUTG 2 = 21c

    Metabolismo 2 = 100 Kcal/h

  • _____

    IBUTG =

    __

    M =

  • Em uma carvoaria a operao total de descarregamento do forno leva em mdia 1 hora e 40 minutos sendo que feita por dois carvoeiros que enchem cesto de carvo usando garfo e transportam manualmente para fora do forno sempre trabalhando em dupla.

  • Cada operao de enchimento do cesto gasta 2 minutos e 30 segundos e o transporte e descarga fora do forno 3 minutos e 30 segundos.

    A abertura do forno feita em 10 minutos.

  • Foi avaliado o calor encontrando os seguintes resultados:

    Abertura do Forno : tbn = 25,0 oC , tbs= 29,5oC, tg= 32,0oC

    Carregamento do Cesto: tbn = 28,7oC e tg = 43,2 oC

    Transporte do Carvo para fora do forno: tbn = 23,2oC , tbs= 28,7 oC e tg = 30,5oC

  • Considerando que aps a descarga completa do forno no restante da jornada no h sobrecarga trmica pergunta-se:

    Os forneiros trabalham em condies insalubres? Justifique.

    Em caso positivo quais as medidas deveriam ser adotadas?

  • Abertura forno = 10 minutos

    Encher cestos = 2 min 30 seg

    Transporte e descarga = 3min 30 seg

  • CONSIDERANDO 60 MINUTOS

    10 MINUTOS PARA ABRIR FORNO

    SOBRARAM 50 MINUTOS para encher e transportar/descarregar = 6 minutos

    Ento sero 8,33 ciclos nos restantes 50 minutos

    Assim para encher cestos sero 20 minutos e 50 segundos

    Para transportar e descarregar 29 minutos e 10 segundos

  • IBUTG 1 = 0,7 X 25 + O,2 X 32 + 0,1 X 29,5

    IBUTG 1 = 26,85C

    IBUTG 2 = 0,7 X 28,7 + 0,3 43,2 = 33,05C

    IBUTG 3 = 0,7 X 23,2 + 0,2 X 30,5 + 0,1 x 28,7

    IBUTG3 = 25,21C

  • ______

    IBUTG = 26,85 X 600 + 33,05 X 1.250+ 25,21X 1.750

    3600

    ______

    IBUTG = 28,21C

  • Trabalho pesado = 440 kcal /hora

    Acima do L.T.

  • Em uma indstria de laticnios a gerao de vapor obtida atravs de caldeira a lenha onde o Operador tem como tarefas bsicas a cada hora:

    A cada 10 minutos ele abre a porta da fornalha e alimenta a caldeira com lenha.

  • A tarefa consiste em pegar a lenha ao lado da caldeira caminhar no mximo 3 passos e jog-la dentro da fornalha gastando em mdia 3 minutos. Para realizar a operao ele faz movimentos de flexo e toro do tronco.

  • Durante 10 minutos (de uma hora) ele permanece circulando ao lado da caldeira fazendo inspeo , controlando e anotando dados na prancheta.

    O restante do perodo para completar 1 hora ele permanece sentado fazendo anotaes.

  • Foi avaliado o IBUTG encontrando os seguintes resultados:

    Alimentao da Caldeira com Lenha:

    IBUTG= 45 O C

    Inspeo da Caldeira:

    IBUTG= 29C

    Sentado fazendo anotaes:

    IBUTG= 25o-C

  • Durante os 60 minutos:

    10 minutos de inspeo 175 kcal/h

    18 minutos carregamento (3x6) 440 kccal/h

    32 minutos sentado 100 kcal/h

  • ______

    IBUTG = 45 x 18 + 29 x 10 + 25 x 32

    60

    ______

    IBUTG = 31,67C

  • ___

    M = 440 x 18 + 175 x 10 + 100 x 32 = 214,5

    60

    Quadro 2 L.T. 250 kcal/h = 28,5c

    Ultrapassou o L.T

  • Gases e Vapores

  • Ao dos Gases e Vapores sobre o Organismo

    Irritantes

    Anestsicos ou Narcticos

    Asfixiantes

  • Conceito de Limite de Tolerncia segundo a NR 15

    a concentrao ou intensidade mxima ou mnima

    relacionada com a natureza e o tempo de exposio ao

    agente, que no causar dano sade do trabalhador,

    durante sua vida laboral.

  • Anexo 11 da NR 15: Que na tabela de limites de tolerncia no

    tem a coluna teto assinalada, e representa a concentrao mdia ponderada, existente durante a jornada de trabalho. Isto , podemos ter valores acima do limite fixado, desde que sejam compensados por valores abaixo destes, acarretando uma mdia ponderada igual ou inferior ao limite de tolerncia.

  • As oscilaes para cima no podem ser indefinidas, devendo respeitar um valor mximo que no deve ser ultrapassado. Este valor mximo obtido atravs da aplicao de um fator de desvio, conforme frmula dada a seguir:

    V.M. = LT x FD, onde: LT Limite de Tolerncia FD Fator de Desvio

  • Agentes Qumicos Valor

    Teto

    Absoro

    tambm p/ pele

    At 48 Horas/ Semana Grau de insalubridade a ser considerado no

    caso de

    caracterizao. ppm mg/m3

    Acetaldedo 78 140 Mximo

    Acetileno Asfixiante simples -

    cido Actico 8 20 Mdio

    cido Clordrico + 4 5,5 Mximo

    lcool n butlico + + 40 115 Mximo

    lcool Metlico + 156 200 Mximo

    Cloro 0,8 2,3 Mximo

    Cloreto de Vinila + 156 398 Mximo

    Tolueno + 78 290 Mdio

    LIMITES DE TOLERNCIA ANEXO 11 QUADRO N 1

  • L.T. F.D.

    (ppm ou mg/m3)

    0 a 1

    1 a 10

    10 a 100

    100 a 1000

    Acima de 1000

    3

    2

    1,5

    1,25

    1,1

    Onde:

    L.T. o limite de tolerncia V.M. = L.T. x F.D.

    F.D. o Fator de Desvio

    ANEXO 11 QUADRO N 2

  • Consideraes sobre o anexo 11 da NR 15

    Todos os valores fixados no quadro n 1 s so

    vlidos para absoro por via respiratria.

    Para as substncias que no quadro n 1 estiver

    indicado asfixiantes simples a concentrao

    mnima de oxignio no ambiente dever ser de

    18%. Caso a concentrao estiver abaixo deste

    valor ser caracterizado risco grave e iminente.

  • Na coluna Absoro tambm pela pele esto os

    agentes qumicos que podem ser absorvido por via

    cutnea e portanto exigindo o uso de

    equipamentos que possa garantir a no absoro

    das substncia por via cutnea.

  • A avaliao das concentraes dos agentes qumicos atravs de mtodo de amostragem instantnea, dever ser feita pelo menos 10 amostras para cada ponto ao nvel respiratrio do trabalhador. Entre cada uma das amostras dever haver um intervalo mnimo de 20 minutos.

    O limite de tolerncia ser excedido quando a mdia aritmtica das concentraes ultrapassar o valor fixado no quadro n 1.

  • Cada uma das concentraes obtidas nas referidas amostras no dever ultrapassar o Valor Mximo sob pena de ser considerada situao de risco grave e iminente.

    Para os agentes qumicos que tenham coluna Valor Teto assinalada no quadro n1 considerar-se- excedido o limite de tolerncia, quando qualquer uma das concentraes obtidas nas amostras ultrapassar o valor fixado.

  • Amostras Instantneas: So as realizadas durante um curto perodo de tempo, que pode ser fixado em 5 minutos ou menos. Os resultados correspondem, portanto, concentrao existente naquele instante. A amostra instantnea no depende do tempo.

  • Amostras Contnuas: So as realizadas em um perodo de tempo maior ou igual a 15 minutos, chegando, s vezes, at a uma jornada inteira de trabalho. O resultado corresponde a concentrao mdia do perodo.

  • Para avaliar o risco de exposio a um agente qumico em um ambiente de trabalho, dever se determinar, da forma mais correta possvel, a concentrao do contaminante no ambiente, cuidando para que as medies sejam efetuadas com aparelhagem adequada e que a avaliao seja a mais representativa possvel da exposio real a que esto submetidos os trabalhadores.

  • Exemplo

    Em uma indstria, o trabalhador fica exposto s seguintes concentraes de xileno:

    AMOSTRA CONCENTRAO PPM

    1 80

    2 50

    3 60

    4 60

    5 72

    6 80

    7 90

    8 90

    9 80

    10 70

  • PERGUNTAS:

    1 Possui valor teto?

    2 absorvido pela pele?

    3 A mdia das concentraes ultrapassou o L.T.?

    4 Alguma das amostras ultrapassou o valor mximo?

  • RESPOSTAS:

    1 Possui valor teto? No

    2 absorvido pela pele? No

  • RESPOSTAS

    3 A mdia das concentraes ultrapassou o L.T.? NO

    CM = 73,2 PPM

    L.T = 78 PPM

    4 Alguma das amostras ultrapassou o valor mximo? NAO

    VM = LT X FD

    VM = 78 X 1,5

    VM = 117 PPM

    * Porm estamos acima do NA

  • Brief e Scala Quando preciso adaptar o L.T. de uma legislao internacional para o Brasil , sendo que h divergncia quanto a jornada de trabalho, um dos modelos adotados o de Brief e Scala.

    Converso da jornada de trabalho dos Estados Unidos (40 horas semanais) para o Brasil (44 horas semanais).

  • FRMULA

    FR = (40/H) X (168-H/128)

    Onde,

    FR = fator de reduo

    H = jornada de trabalho em horas (44)

    FR = 0,88

  • Exemplo

    Qual o L.T. do cido ntrico estabelecido pela ACGIH, quando aplicado no Brasil?

    L.T. = 2,0 ppm

  • L.T = 0,88 x 2,0 = 1,76 ppm

  • Quando a medio no instantnea

    Exemplo: avaliao da exposio a cido clordrico, sendo que a medio foi realizada utilizando bomba gravimtrica e tubo slica gel.

    Mtodo NIOSH 7903, vide site:http://www.cdc.gov/niosh/docs/2003-154/pdfs/7903.pdf

  • Informaes da amostra

    Vazo Q = 0,4 L/Min

    Tempo de coleta = 150 minutos

    Massa = 0,2 mg ( resultado laboratrio)

  • Va volume amostrado Va = 0,4 L/min X 150 min 1.000 Va = 0,06 m C concentrao C = ma Va C = 0,2 mg 0,06 m C = 3,33 mg/m O L.T. = 5,5 mg/m C < L.T., porm acima do N.A.

  • AVALIAES QUALITATIVAS Anexo 13

  • O anexo 13 da NR 15 determina

    1. Relao das atividades e operaes envolvendo agentes qumicos, consideradas, insalubres em decorrncia de inspeo realizada no local de trabalho.

    Excluam-se cesta relao as atividades ou operaes com os agentes qumicos constantes dos Anexos 11 e 12.

  • Na avaliao qualitativa, a inexistncia do limite de tolerncia no significa que qualquer exposio seja insalubre, exceto para aquelas substncias consideradas cancergenas. Assim sendo, a intensidade do contato, a natureza e o tempo de exposio so fatores importantes para a caracterizao da insalubridade, conforme preceitua o art. 189 da CLT. (SALIBA e CORRA, 2013 pg 112)

  • ARSNICO no possui L.T. na legislao brasileira

    Insalubridade de grau mximo

    Extrao e manipulao de arsnico e preparao de seus compostos. Fabricao e preparao de tintas base de arsnico.

    Fabricao de produtos parasiticidas, inseticidas e raticidas contendo compostos de arsnico.

  • ARSNICO no possui L.T. na legislao brasileira

    Pintura a pistola com pigmentos de compostos de arsnico, em recintos limitados ou fechados.

    Preparao do Secret.

    Produo de trixido de arsnico.

  • Insalubridade de grau mdio Bronzeamento em negro e verde com compostos de

    arsnico.

    Conservao e peles e plumas; depilao de peles base de compostos de arsnico.

    Descolorao de vidros e cristais base de compostos de arsnico.

    Emprego de produtos parasiticidas, inseticidas e raticidas base de compostos de arsnico.

  • Fabricao de cartas de jogar, papis pintados e flores artificiais base de compostos de arsnico.

    Metalurgia de minrios arsenicais (ouro, prata, chumbo, zinco, nquel, antimnio, cobalto e ferro).

    Operaes de galvanotcnica base de compostos de arsnico.

    Pintura manual (pincel, rolo e escova) com pigmentos de compostos de arsnico em recintos limitados ou fechados, exceto com pincel capilar.

  • Insalubridade de grau mnimo Empalhamento de animais base de compostos de

    arsnico.

    Fabricao de tafet sire.

    Pintura a pistola ou manual com pigmentos de compostos de arsnico ao ar livre.

  • possui L.T. de 0,10 mg/m, de forma que no faz o menor sentido permanecer no anexo 13, sendo que possui L.T. no anexo 11. Insalubridade de grau mximo ....

    Insalubridade de grau mdio ....

    CHUMBO

  • SUBSTNCIAS CANCERGENAS

    4 Amido difenil (p-xenilamina);

    Produo de Benzidina;

    Beta-naftilamina;

    4 Nitrodifenil, no deve ser permitida nenhuma exposio ou contato, por qualquer via.

  • Entende-se por nenhuma exposio ou contato significa hermetizar o processo ou operao, atravs dos melhores mtodos praticveis de engenharia, sendo que o trabalhador deve ser protegido adequadamente de modo a no permitir nenhum contato com o carcinognico. (SALIBA e CORREA, 2013 pg. 124)

  • Sempre que os processos ou operaes no forem hermetizados, ser considerada como situao de risco grave e iminente para o trabalhador. (SALIBA e CORRA, 2013 pg 124)

  • Deve-se notar que, no caso especfico das substncias cancergenas, no permitido qualquer contato, independentemente do tempo de exposio e da forma de manipulao, isto , s permitido o trabalho em processos hermticos em que no h a menor possibilidade de contato com o carcinogneo.

  • Note-se que, no sendo o processo hermetizado e ainda que o trabalhador esteja adequadamente protegido, a insalubridade de grau mximo ser devida. Portanto, para as substncias listadas, a insalubridade, somente para elas, ser inerente atividade. (SALIBA e CORRA, 2013 pg. 124)

  • REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS Para a confeco dos slides deste arquivo foram consultadas as seguintes fontes:

    BRASIL, Ministrio do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentar 15

    BRASIL, FUNDACENTRO, Norma de Higiene Ocupacional 01, 2001

    BRASIL, FUNDACENTRO, Norma de Higiene Ocupacional 06, 2002

    BRASIL, FUNDACENTRO, Norma de Higiene Ocupacional 09, 2012

    BRASIL, FUNDACENTRO, Norma de Higiene Ocupacional 10, 2012

    SALIBA, Tuffi Messias. Manual prtico de avaliao e controle de rudo. LTR , 2013

    SALIBA, Tuffi Messias. Manual prtico de avaliao e controle de Vibrao. LTR , 2013

    SALIBA, Tuffi Messias. Manual prtico de avaliao e controle de/calor. LTR , 2013

    SALIBA, Tuffi Messias. Manual prtico de Higiene Ocupacional. LTR , 2014

    SALIBA, Tuffi Messias e CORRA, Mrcia Angelim . Insalubridade e periculosidade LTR , 2013

    SALIBA, Tuffi Messias e CORRA, Mrcia Angelim . . Manual prtico de avaliao e controle de Gases e vapores . LTR, 2013