Revisão sobre os mecanismos bioquímicos e fisiológicos de em peixes (Reino Animália, Filo:...

download Revisão sobre os mecanismos bioquímicos e fisiológicos de em peixes (Reino Animália, Filo: Cordata) sobre condição de hipóxia.

of 19

Transcript of Revisão sobre os mecanismos bioquímicos e fisiológicos de em peixes (Reino Animália, Filo:...

  • 7/23/2019 Reviso sobre os mecanismos bioqumicos e fisiolgicos de em peixes (Reino Animlia, Filo: Cordata) sobre condi

    1/19

    CENTRO UNIVERSITRIO DE BELO HORIZONTEDCBAS - Departamento de Cincias Biolgicas, Ambientais e da Sade

    1

    Reviso sobre os mecanismos bioqumicos e

    fisiolgicos de em peixes (Reino Animlia, Filo:

    Cordata) sobre condio de hipxia.

    Isabelle Passos

    Reviso apresentada a Prof

    Ana Carolina Campi Azevedo

    como trabalho substitutivo ao

    TIG

    Junho - 2012

  • 7/23/2019 Reviso sobre os mecanismos bioqumicos e fisiolgicos de em peixes (Reino Animlia, Filo: Cordata) sobre condi

    2/19

    CENTRO UNIVERSITRIO DE BELO HORIZONTEDCBAS - Departamento de Cincias Biolgicas, Ambientais e da Sade

    2

    Sumrio

    As globinas ......................................................................................................... 3

    Hipxia ............................................................................................................... 5

    Pimpo comum (Carassius carassius L 1758) e Peixe vermelho (Carassius

    auratus) .............................................................................................................. 8

    Tongue sole (Cynoglossus semilaevis) ........................................................... 10

    Peixe-zebra (Danio rerio) ................................................................................. 11

    Truta Arco Iris (Oncorhynchus mykiss).......................................................... 13

    Turiva (Gymnotus carapo)................................................................................ 14

    Pacu (Piaractus mesopatamicus) (Holmberg, 1887) ........................................ 15

    Referencias ...................................................................................................... 16

  • 7/23/2019 Reviso sobre os mecanismos bioqumicos e fisiolgicos de em peixes (Reino Animlia, Filo: Cordata) sobre condi

    3/19

    CENTRO UNIVERSITRIO DE BELO HORIZONTEDCBAS - Departamento de Cincias Biolgicas, Ambientais e da Sade

    3

    As globinas

    As globinas, hemoglobina (Hb) e mioglobina (Mb) so pequenas heme-

    protenas que tm a capacidade reversivel de se ligar ao oxignio molecular(O2), sendo essas, as proteinas mais bem estudadas (Blank et. al., 2011). A

    funo fisiolgica primria das hemoprotenas consiste no transporte e no

    armazenamento do oxignio molecular nos organismos vivos, o que possibilitou

    a utilizao de um grande reservatrio de energia atravs da oxidao da

    glicose a CO2 e H2O (Voet et al., 2000).

    O aparecimento destes biotransportadores e o desenvolvimento de um sistema

    circulatrio eficiente constituram uma resposta evolutiva s limitaes

    impostas pelas baixas solubilidade e difusividade do oxignio, permitindo a

    existncia de espcies mais complexas e maiores (Stryer, 1999).

    As hemoglobinas (figura 1 B), esto presentes em clulas vermelhas do

    sistema sanguneos e transporta o O2 a partir dos rgos respiratrios para os

    tecidos. Segundo Riggs (1976), a funo das hemoglobinas parece estar

    adaptada diferentes necessidades metablicas dos animais e constantes

    alteraes ambientais.

    As mioglobinas (Mb) (figura 1 A), ocupam um lugar fundamental na histria

    moderna da biologia, sendo a primeira protena com estrutura molecular

    resolvida (Cossins et al., 2008; Kendrew et al., 1960). So amplamente

    distribuda ao longo dos vertebrados, sendo encontradas tipicamente nos

    micitos cardacos e no msculo estriado, facilitando a difuso de O2 para a

    mitocndria e armazenando oxignio (Cossins et al., 2008;Fuchs, et. al.

    2004; Blank et. al., 2011, Ordway e Garry, 2004) e podem tambm, estar

    envolvidos na decomposio de NO [2] (Blank et. al., 2011; Brunori, 2001;

    Fraser et. .al.;2005).

    Segundo Canty (1987) a mioglobina no desempenha papel critico de

    desempenho sob normxia (variao dos teores normais de O2) quando se

  • 7/23/2019 Reviso sobre os mecanismos bioqumicos e fisiolgicos de em peixes (Reino Animlia, Filo: Cordata) sobre condi

    4/19

    CENTRO UNIVERSITRIO DE BELO HORIZONTEDCBAS - Departamento de Cincias Biolgicas, Ambientais e da Sade

    4

    Figura 1: A: Estrutura da mioglobina (VOET et al., 2000). B: Estrutura da hemoglobina,

    evidenciando os quatro stios para ligao com o oxignio molecular (STRYER, 1999).

    exige altas taxas de consumo de oxignio. J em condies de mergulho,

    protena Mb Fornece uma capacidade de reserva de oxignio para sustentar a

    produo de energia oxidativa no perodo de baixo dgua (Cossins et. al.,

    2008). Em baleias, os mamiferos mergulhadores, a mioglobina fornece umacapacidade de reserva de oxignio para sustentar produo de energia

    oxidativa, quando submersa (Kooyman e Ponganis, 1998).

    A mioglobina Mb) expressa tipicamente em nveis elevados no msculo

    cardaco e esqueltico, facilitando a difuso de O2 a partir do espao

    extracelular para a mitocndria (Wittenberg e Wittenberg, 2003),

    particularmente quando as tenses extracelulares de oxigenio so baixas,

    como mostrado na o corao de peixe em condio de hipxia (Canty e

    Driedzic, 1987).

    Roesner et. al. (2006) cita mais trs tipos de globinas encontradas em peixes:

    A Neuroglobina (NGB), localizado no centro do sistema nervoso perifrico e

    alguns tecidos endcrinos com funo facilitar a disponibilidade de oxignio

    para os neurnios metabolicamente ativos; Citoglobina (Cygb), expressada em

    fibroblastos e alguns, tendo sua funo relacionada com suprimento de

    oxignio para realizar reaes enzimtica; e Globina X (GBX), que limitada a

    peixe e anfbios e sua funo atualmente desconhecida.

    A B

  • 7/23/2019 Reviso sobre os mecanismos bioqumicos e fisiolgicos de em peixes (Reino Animlia, Filo: Cordata) sobre condi

    5/19

    CENTRO UNIVERSITRIO DE BELO HORIZONTEDCBAS - Departamento de Cincias Biolgicas, Ambientais e da Sade

    5

    Hipxia

    O estilo de vida aerbica da maioria dos animais requer um constante

    fornecimento suficiente de oxignio, e baixos nveis de oxignio (hipxia)constitui ameaa ambiental para maioria dos animais (Barrionuevo et. aL.,

    2010; Roesner et.al.,2006). Ambientes aquosos possuem baixa capacidade de

    oxignio (1/30th em relao ao ar) e tambm so mais propensos a mudanas

    temporrias e sazonais na presso de oxignio (Roesner et.al.,2006).

    Segundo Silveira et. al., (2009), a hipxia est includa na categoria de fatores

    estressantes qumicos sendo considerada a principal causa da mortalidade de

    peixes, principalmente em viveiros de piscicultura, podendo ocorrer por:

    Aumento na populao de peixes, aumentando a demanda por oxignio

    na gua.

    Durante a noite, devido ao aumento do consumo de oxignio por algas e

    plantas macrfitas ao mesmo tempo.

    A diminuio do oxignio na gua e o aumento do CO2 reduzem a velocidade

    de eliminao atravs da reduo do gradiente de difuso do CO2 atravs das

    brnquias, afetando o equilbrio cido-base e o transporte de oxignio das

    brnquias para os tecidos. O aumento dos nveis internos de CO2 afetam a

    afinidade do oxignio no sangue (Efeito Bohr) e o aumento da acidez do

    sangue devido ao aumento do CO2 reduz a saturao do oxignio no sangue

    (efeito Root) (Silveira et. al., 2009).

    Segundo Smart (1981 apud Melo et. al., 2009).), para salmondeos, o mnimo

    de oxignio dissolvido requerido 5-6mg/L, ao passo que, para bagre

    americano (Ictalurus pumctatus) e espcies de tilpia, o mnimo de 3mg/L.

    Valores menores que estes seriam considerados estressantes.

    Com isso, muitas espcies de peixes desenvolveram padres

    comportamentais, anatmicos, fisiolgicos, bioqumicos com adaptaes

  • 7/23/2019 Reviso sobre os mecanismos bioqumicos e fisiolgicos de em peixes (Reino Animlia, Filo: Cordata) sobre condi

    6/19

    CENTRO UNIVERSITRIO DE BELO HORIZONTEDCBAS - Departamento de Cincias Biolgicas, Ambientais e da Sade

    6

    moleculares que possibilitam enfrentar perodos de hipxia (Barrionuevo et.

    aL., 2010; Roesner et.al.,2006).

    Segundo Hochachaka (1980 apud Micheli, 2008) o padro comportamentaldesenvolvidos por peixes nadar para reas com maior disponibilidade de

    oxignio. Quando impossibilitados de fugir a primeira resposta fisiologica que

    os telesteos apresentam o aumento da ventilao branquial (Vg) com

    elevaes na frequncia respiratria (fR) e/ou volume ventilatorio (Vt) (Lomholt

    $ Johansen, 1979 apud Micheli, 2008).

    Sob a hipxia, o gradiente de difuso de oxignio reduzido, e mecanismos

    induzem um aumento no transporte de oxignio a fim de compensar a reduo

    da capacidade de difuso de oxignio. Alm disso, unidades de controle

    centrais so ativados, levando a uma resposta coordenada a perturbaes

    ambientais (como deficincia de oxignio) ou por estimulao direta do

    corao, ou pela estimulao de clulas secretoras de hormnios (Pelster,

    2004).

    Entre os factores de regulao do consumo de O2, o xido ntrico (ON) parece

    ser de importncia crucial na regulao da taxa de respirao durante a

    hipxia. ON uma molcula sinalizadora com ao generalizada,

    desempenhando um importante papel fisiolgico em limitar o consumo de O2

    mitocondrial nos tecidos (Erusalimsky e Moncada, 2007).

    Em msculo cardaco este efeito tem sido associado com um aumento da

    capacidade de utilizao de O2 (Shen et ai, 2001;.. Misfeldt et al, 2009). Alm

    disso, os efeitos de ON sobre o consumo de O2 do miocrdio parecem ser

    proeminente em condies de hipoxia (Misfeldt et al, 2009). E podem dizer

    respeito ao fato de que o ON se liga competitivamente com O2 a citocromo c

    oxidase (Cleeter et al, 1994;. Brown e Cooper, 1994)

    Conhecer alguns dos mecanismos que evoluram permitir que os peixes

    sobrevivessem com pouco ou nenhum oxignio pode oferecer uma nova viso

  • 7/23/2019 Reviso sobre os mecanismos bioqumicos e fisiolgicos de em peixes (Reino Animlia, Filo: Cordata) sobre condi

    7/19

    CENTRO UNIVERSITRIO DE BELO HORIZONTEDCBAS - Departamento de Cincias Biolgicas, Ambientais e da Sade

    7

    sobre os desafios colocados pela hipxia e poderia apontar para possveis

    formas de neutralizar danos.

    Com isso, essa reviso teve como objetivo, demonstrar alguns mecanismosutilizados por 7 espcies de peixes para sobreviver em ambientes com

    escassez de oxignio. So eles:

    Pacu, Piaractus mesopatamicus (Holmberg, 1887)

    Turiva (Gymnotus carapo)

    Truta Arco Iris (Oncorhynchus mykiss)

    Peixe-zebra (Danio rerio)

    Tongue sole (Cynoglossus semilaevis)

    Pimpo comum (Carassius carassius L 1758)

    Peixe vermelho (Carassius auratus)

  • 7/23/2019 Reviso sobre os mecanismos bioqumicos e fisiolgicos de em peixes (Reino Animlia, Filo: Cordata) sobre condi

    8/19

    CENTRO UNIVERSITRIO DE BELO HORIZONTEDCBAS - Departamento de Cincias Biolgicas, Ambientais e da Sade

    8

    Pimpo comum (Carassius carassius L 1758) e Peixe vermelho (Carassius

    auratus)

    Devido a flutuaes nos nveis de Oxigenio na gua e de estilos de vidadiferentes, os peixes mostram provavelmente a mais ampla gama de respostas

    adaptativas a alteraes em qualquer ambiente ou a disponibilidade de tecido

    de O2 entre os vertebrados. Em particular, pimpo comum (Carassius

    Carassius) e o peixe-vermelho (Carassius auratus) evoluram para tolerar

    prolongada e severa hipxia e so reconhecios, juntamente com as tartarugas

    de gua doce, como provavelmente os mais tolerantes a hipxia entre

    vertebrados (Bickler e Buck, 2007 Apud Pedersen et. al. 2010).

    O pimpo comum (Carassius carassius L. 1758), pode sobreviver meses de

    anxia completa, em temperaturas perto de 0 C e tolera um ou dois dias de

    anxia temperatura ambiente de forma ativa, ao invs de estado de coma

    (Goran et.al., 2004).

    Rissanen et.al. 2006 demonstraram em seu trabalho o efeito da temperatura

    sobre a HIF-1, a qual em condies de hipxia, aumentada em baixas

    temperaturas. Esses resultados sugerem que a HIF-1 pode ter um papel na

    regulao da resposta a hipxia.

    Sollid et.al. (2003) concluram que ocorrem mudanas morfolgicas no arco

    branquial (figura 2) aps a exposio a condies hipxicas ocorrido por

    apoptose induzida por hipxia, porem, no se sabe se esta resposta ocorre

    todas as populaes de carpas.

    Carassius auratus foram investigados por Roesner et.al. (2008) onde foi

    observado a contribuio de protenas respiratrias para tolerncia hipxia

    em C. auratus. Por meio de RT-PCR quantitativo determinaram as mudanas

    nos nveis de mRNA, da hemoglobina, mioglobina, neuroglobina e citoglobina

    em peixes expostos a hipxia prolongada, observando variaes. A hipxia

    aumentou significativamente a expresso de mioglobina e os nveis de

  • 7/23/2019 Reviso sobre os mecanismos bioqumicos e fisiolgicos de em peixes (Reino Animlia, Filo: Cordata) sobre condi

    9/19

    CENTRO UNIVERSITRIO DE BELO HORIZONTEDCBAS - Departamento de Cincias Biolgicas, Ambientais e da Sade

    9

    neuroglobina apresentou nveis cinco vezes superiores quando comparado

    com peixe paulistinha.

    Com estes resultados, Roesner et.al. (2008) sugerem que tanto a mioglobina eneuroglobina podem contribuir para a tolerncia de peixes para baixos nveis

    de oxignio, mas podem refletir diferentes estratgias adaptativas de pr-

    adaptao a hipoxia (neuroglobina) e resposta a hipxia (mioglobina).

    Fig.2. (Sollid et.al. 2003) Scanning electron micrographs from the 2nd gill arch of crucian carpkept in normoxic or hypoxic water. (a) In normoxia, the gill filaments have no protruding lamellae.(b) The morphology has already changed after 1 day of hypoxia exposure (0.750.15 mgO2l1).(c,d) The change progresses for up to 7days in hypoxia, but (e) there were no further changeswith subsequent exposure. (f) When the fish were moved to normoxic water, the morphologicalchanges were reversed within 7days. Scale bar, 50 mm.

  • 7/23/2019 Reviso sobre os mecanismos bioqumicos e fisiolgicos de em peixes (Reino Animlia, Filo: Cordata) sobre condi

    10/19

    CENTRO UNIVERSITRIO DE BELO HORIZONTEDCBAS - Departamento de Cincias Biolgicas, Ambientais e da Sade

    10

    Tongue sole (Cynoglossus semilaevis)

    Cynoglossus semilaevis um peixe marinho bentnico e uma importante

    espcies na China. Devido ocorrncia especificidade de habitat, essa espcie

    pode possuir adaptaes especiais hipxia.

    Zi-Sheng et. al. (2011) Clonaram e caracterizaram a Hb-1 de Cynoglossus

    semilaevis, examinando padres de expresso em resposta a curto prazo de

    exposio a hipxia.

    Em seus estudos descobriram que a CSHB-1 era regulada no tecido

    hematopoitico como o fgado, bao, rim e de curto prazo durante hipxia eque foi aumentada em hipxia. Este aumento na CSHB-1 tambm foi

    observada na hipxia prolongado de 36 horas. Este resultado sugere que o

    peixe ativa o processo de elevar os nveis de hemoglobina, aumentando a

    capacidade de transportar oxignio no sangue e suprir a demanda para os

    rgos internos durante o estresse hipxico

    No estmago e intestino, a CSHB-1manteve-se inalterada, isso pode ser

    devido ao fato do sistema de transporte de Hb priorizar os rgos mais

    importantes (fgado e corao) mantendo as condies normais das atividades

    fisiolgicas em curto prazo hipxia.

  • 7/23/2019 Reviso sobre os mecanismos bioqumicos e fisiolgicos de em peixes (Reino Animlia, Filo: Cordata) sobre condi

    11/19

    CENTRO UNIVERSITRIO DE BELO HORIZONTEDCBAS - Departamento de Cincias Biolgicas, Ambientais e da Sade

    11

    Peixe-zebra (Danio rerio)

    O peixe-zebra, Danio rerio um ciprindeo tropical peixes com grande nmero

    de estudos de Fisiolgico, sendo considerado um excelente modelo para

    investigar Influncias ambientais sobre Desenvolvimento de embries e larvas

    vertebrados, pois em curto prazo, o peixe-zebra atinge a idade adulta podendo-

    se avaliar o impacto de perturbaes ambientais em curto prazo (Barrinuevo &

    Burggren, 1999).

    Roesner ET. AL. (2006) observaram alteraes nos mRNA e nveis de protena

    que podem refletir em respostas fisiolgicas. O aumento da expresso de Mb

    e NGB sob hipxia, o que consistente com um funo proposta a estas

    protenas no fornecimento de oxignio ao corao e o crebro,

    respectivamente.

    Em um estudo, foi investigado o consumo de oxignio e a freqncia cardaca

    em funo da exposio a hipoxia aguda. Barrinuevo & Burggren (1999)

    confirmaram a hipotese de que D. rerio seria capaz de manter o consumo de

    oxignio durante algumas fases de desenvolvimento quando em hipxia aguda.

    Em outro estudo, Barrinuevo et. al. (2010) a influncia de diferentes nveis de

    oxignio no desenvolvimento (ovos a adulto) verificando o consumo de

    oxignio (MO2), tenses crticas de oxignio (Pcrit), taxa de batimentos

    cardacos (fH) e concentrao total de lactato nos tecidos (Lc), para os animais

    mantidos a 28 C sob nveis normxicos de oxignio (7.5 mgO2.L1 ou 80

    mmHg) e hipxicos (4.3 mgO2.L1) e submetidos a hipxia ambiental aguda,

    em diferentes estgios de desenvolvimento.

    Neste trabalho, observaram que os peixes em estgios iniciais do

    desenvolvimento no variam suas respostas fisiolgicas em funo das

    oscilaes ambientais nos nveis de oxignio. A partir de 30 dias, D. rerio

    apresentou capacidade em responder hipxia aguda por meio de

    mecanismos fisiolgicos efetivos envolvendo metabolismo aerbico e

    anaerbico. Tais respostas foram mais efetivas para os peixes mantidos sob

  • 7/23/2019 Reviso sobre os mecanismos bioqumicos e fisiolgicos de em peixes (Reino Animlia, Filo: Cordata) sobre condi

    12/19

    CENTRO UNIVERSITRIO DE BELO HORIZONTEDCBAS - Departamento de Cincias Biolgicas, Ambientais e da Sade

    12

    hipxia, o que mostrou que a capacidade de sobrevivncia de D. rerio

    aumentou durante o perodo de aclimatao hipxia moderada.

    Alem disso, Barrinuevo et. al. (2010) mostraram que a permanncia dos peixes

    em hipxia durante o desenvolvimento no afeta o comprimento corpreos nem

    a medida de massa at os peixes atingirem o estgio de 60 dias. A partir deste

    estgio foi observado ligeiro atraso no crescimento dos espcimes mantidos

    sob hipxia.

    A taxa de sobrevivncia de D.rerio variou de 87,7 a 62,4% para os animais

    mantidos respectivamente sob nveis normxicos e hipxicos. No entanto, os

    animais mantidos sob hipxia moderada, que sobreviveram, mostraram maior

    capacidade em regular seu metabolismo aerbico e anaerbico quando

    expostos hipxia ambiental aguda.

  • 7/23/2019 Reviso sobre os mecanismos bioqumicos e fisiolgicos de em peixes (Reino Animlia, Filo: Cordata) sobre condi

    13/19

    CENTRO UNIVERSITRIO DE BELO HORIZONTEDCBAS - Departamento de Cincias Biolgicas, Ambientais e da Sade

    13

    Truta Arco Iris (Oncorhynchus mykiss)

    Segundo Pedersen et. al. (2010), algumas espcies incluindo a truta arco-iris

    (Oncorhynchus mykiss), evoluram como nadadores rpidos que dependem de

    um constante fornecimento de O2 tecidual e so incapazes de tolerar at

    mesmo curtos episdios de hipxia.

    Porem, Steffens (1989 Apud Silveira et. al., 2009)cita que o estresse causado

    por problemas de baixos nveis de oxignio na gua resulta em um aumento da

    excreo de vrios ons. Imediatamente aps uma situao de hipxia, em

    trutas arco-ris, ocorre um aumento na excreo de urina, com um aumento na

    concentrao de cido ltico, Na, K, Mg, Cl,e PO4. Esta manifestao deve

    ocorrer em combinao ao aumento da eliminao de glicocorticoides (cortisol)

    e pode possivelmente ser compensado pelo aumento destes ons via

    brnquias.

    Pedersen et. al. (2010) avaliaram o papel da atividade da xido ntrico sintase

    (ONS), nitrito e mioglobina (Mb) na regulao da funo do miocrdio durante a

    hipxia medindo-se o efeito da inibio do ONS, adrenalina e nitrito sobre ataxa de consumo de O2, observando a diminuio do consumo de oxigenio,

    demostrando aumento significativo na efeciencia de utilizao de O2, sugerindo

    aumento do metabolismo anaeborico.

    Val et. al. (1994) estimaram as taxas de fosfatos de guanosina e adenosina em

    condioes normxica e hipxico observando a reduo significativa do pool

    total de guanosina adenosina em animais nas condioes hipxicas, assim

    como a diminuio dos niveis de ATP e GTP demonstrando uma relao

    altamente significativa entre os nveis de ATP e GTP, indicando que eles esto

    sob controle semelhante.

    http://jeb.biologists.org/search?author1=Claus+Lunde+Pedersen&sortspec=date&submit=Submithttp://jeb.biologists.org/search?author1=Claus+Lunde+Pedersen&sortspec=date&submit=Submit
  • 7/23/2019 Reviso sobre os mecanismos bioqumicos e fisiolgicos de em peixes (Reino Animlia, Filo: Cordata) sobre condi

    14/19

    CENTRO UNIVERSITRIO DE BELO HORIZONTEDCBAS - Departamento de Cincias Biolgicas, Ambientais e da Sade

    14

    Turiva (Gymnotus carapo)

    O oxignio de gua doce dos ambientes tropicais flutua drasticamente. Lagos e

    lagoas eutrficos de ambientes temperados frequentemente atingem baixas

    concentraes de oxignio (Moraes et al, 2002). Este o habitat mais comum

    da tuvira (Gymnotus carapo), o qual possui respirao bimodal para enfrentar

    baixos nveis de oxignio.

    Moraes et. al. (2002)investigaram as alteraes hematolgicas e metablicas

    em dois grupos de peixes expostos hipxia por 1 e 3 horas. O hematcrito, os

    eritrcitos e a concentrao de hemoglobina indicaram liberao de hemciaspor rgos hematopoiticos e intumescimento celular. Glicognio, glicose,

    lactato, piruvato e aminocidos foram quantificados no fgado, no rim e em

    msculo branco.

    O perfil metablico de G. carapo para enfrentar a hipxia sugeriu

    neoglicognese heptica por protelise. O rim e o fgado apresentaram a

    mesma tendncia metablica, sugerindo o mesmo papel metablico de ambos

    os rgos em hipxia. Foi observada neoglicognese em msculo branco,

    seguida da fermentao de glicose e da mobilizao protica. O

    comportamento de respirao rea em tuvira funciona paralelamente ao

    metabolismo adaptativo para prevenir os danos da hipxia. Os ajustes

    metablicos foram observados a partir do momento em que a tomada de ar foi

    bloqueada.

  • 7/23/2019 Reviso sobre os mecanismos bioqumicos e fisiolgicos de em peixes (Reino Animlia, Filo: Cordata) sobre condi

    15/19

    CENTRO UNIVERSITRIO DE BELO HORIZONTEDCBAS - Departamento de Cincias Biolgicas, Ambientais e da Sade

    15

    Pacu (Piaractus mesopatamicus) (Holmberg, 1887)

    O pacu encontrado na America do Sul, com distribuio entre a regio

    Amazonica e bacia Paran-Paraguai (Severi, 1991), ocorrendo em locais

    pantanosos na regio central do Brasil e plancies alagadas, onde esto

    frequentemente sujeitos a hipxia temporria ou a anxia (Rantin et al., 1998

    Apud Sampaio, 2008), devidos a padres comportamentais e recursos

    anatomicos, incluindo a formao do edema temporrio no lbio inferior, que

    facilita a respirao na superfcie aqutica, favorecendo a captao da gua

    mais oxigenada (Saint-paul e Bernardinho, 1988 Apud Sampaio, 2008)

    Sampaio (2008) verificou os efeitos a hipxia no pacu em comparao ao

    grupo controle. As respostas do metabolismo oxidativo no fgado demonstram

    que os peixes expostos a hipxia diminuram as atividades da GSH-Px

    (Glutathione Peroxidase Activity) e CAT em 32 2 22%, respectivamente, sem

    diferenas na concentrao de HP e na atividade da SOD.

    No msculo vermelho, os peixes no diferiram nas concentraes de HP e na

    atividade da GSH-Px. Porem, houve diminuio das aitividades da SOD e da

    CAT em 47 e 55%, respectivamente, No msculo branco houve aumento de

    87% na concentrao de HP, sem diferenas nas atividades das enzimas de

    Das.

    No metabolismo intermedirio houve diminuio das concentraes

    plasmticas de glicose, de lactato, de piruvato e de amnia. Aumentou em 66%

    a atividade da Na+/K+ - ATPases branquial. Neste mesmo tecido no houve

    diferena nas concentraes de MT em decorrncia das concentraes de OD

    do meio. Houve diminuio do pHg, aumento no Rri, Htc, Hb e diminuio no

    VCM.

    http://www.biolab.co.uk/docs/gshpx.pdfhttp://www.biolab.co.uk/docs/gshpx.pdf
  • 7/23/2019 Reviso sobre os mecanismos bioqumicos e fisiolgicos de em peixes (Reino Animlia, Filo: Cordata) sobre condi

    16/19

    CENTRO UNIVERSITRIO DE BELO HORIZONTEDCBAS - Departamento de Cincias Biolgicas, Ambientais e da Sade

    16

    Referencias

    Adolph, E.F. Uptakes and uses of oxigen, from gametes to maturity. Resp.

    Phisiol., v.53, p.135-160, 1983. Apud Melo, D.C. et al. Perfil proteico de tilpia

    niltica chitralada (Oreochromis niloticus), submetida ao estresse crnico porhipxia. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec. [online]. 2009, vol.61, n.5, pp. 1183-1190.

    ISSN 0102-0935

    Barrionuevo, W. R. & Burggren, W. W. O2 consumption and heart rate in

    developing zebrafish (Danio rerio): influence of temperature and ambient O2.

    Am J Physiol Regul Integr Comp Physiol276:R505-R513, 1999.

    Barrionuevo, W. R.; Fernandes, M. N.; Rocha, O. Aerobic and anaerobic

    metabolism for the zebrafish, Danio rerio, reared under normoxic and hypoxicconditions and exposed to acute hypoxia during development. Braz. J. Biol.,

    2010, vol. 70, no. 2, p. 425-434

    Barrionuevo, W.R., Fernandes, M.N. & Rocha, O. Aerobic and anaerobic

    metabolism for the zebrafish, Danio rerio, reared under normoxic and hypoxic

    conditions and exposed to acute hypoxia during development. Braz. J. Biol.,

    2010, vol. 70, no. 2, p. 425-434. 2010

    Bickler, P. E. and Buck, L. T. Hypoxia tolerance in reptiles, amphibians, and

    fishes: life with variable oxygen availability. Annu. Rev. Physiol. 69, 145-170

    (2007). Apud Pedersen, C. L.; Faggiano S.; Signe H., Hans G.; Fago A. Roles

    of nitric oxide, nitrite and myoglobin on myocardial efficiency in trout

    (Oncorhynchus mykiss) and goldfish (Carassius auratus): implications for

    hypoxia Tolerance. The Journal of Experimental Biology 213, 2755-2762. 2010

    Blank, M.; Wollberg, J.; Gerlach, F.; Reimann, K.; Roesner, A.; Hankeln, T.;

    Fago, A.; Weber, R. E.; Burmester, T. A Membrane-Bound Vertebrate Globin.

    Plos one, September 2011 | Volume 6 | Issue 9 | e25292.

    Brunori, M. A globin for the brain.FASEB J. 20, 2192-2197. 2006

    Canty, A. A.; Driedzic, W. R. Short Communication. Evidence That Myoglobin

    Does Not Support Heart Performance At Maximal Levels Of Oxygen Demand.

    J. exp. Biol. 128, 469-473. 1987.

    Cossins, A. R.; Daryl R. W.; . Foulkes, N. S.; Berenbrink, M.; Kipar, A. Diverse

    cell-specific expression of myoglobin isoforms in brain, kidney, gill and liver of

  • 7/23/2019 Reviso sobre os mecanismos bioqumicos e fisiolgicos de em peixes (Reino Animlia, Filo: Cordata) sobre condi

    17/19

    CENTRO UNIVERSITRIO DE BELO HORIZONTEDCBAS - Departamento de Cincias Biolgicas, Ambientais e da Sade

    17

    the hypoxia-tolerant carp and zebrafish. The Journal of Experimental Biology

    212, 627-638. 2008

    Fraser, J ..; Mello, L. .;Ward,D. .;Rees,H. .; Williams, D. .;

    Fang,Y..;Brass,A..;Gracey,A. & Cossins,A. Hypoxia-inducible myoglobinexpression in nonmuscle tissues. School of Biological Sciences, University of

    Liverpool, Liverpool L69 7ZB, United Kingdom; School of Biological Sciences,

    University of Manchester, Manchester M13 9PL, United Kingdom; and

    Embrapa Recursos Gene ticos e Biotecnologia, Braslia, Brazil 70770-900.

    December 23, 2005

    Fuchs, C.; Heib, V. ; Kiger, L.; Haberkamp, M.; Roesner, A.; Schmidt, M.;

    Hamdane D.; Marden, M. C.; Thomas Hankeln, T. & Burmester, T. Zebrafish

    Reveals Different and Conserved Features of Vertebrate Neuroglobin Gene

    Structure, Expression Pattern, and Ligand Binding. The journal of biological

    chemistry. Vol. 279, No. 23, Issue of June 4, pp. 2411624122, 2004.

    Goran, E. N.; Reshaw, G. M. C. Hypoxic survival strategies in two fishes:

    extreme anoxia tolerance in the North European crucian carp and natural

    hypoxic preconditioning in a coral-reef Shark. The Journal of Experimental

    Biology 207, 3131-3139. 2004

    Hochachka, P.W. living without oxygen. Closed and systems in hypoxia

    tolerance. Cambridge University Press, Cambridge. 181 p. 1980 Apud Micheli,M. A. Caracterizao dos quimiorreceptores de O2 envolvidos no controle dos

    reflexos cardio-respiratorios de trairo, Hoplias lacerdae (Teleostei,

    Erythrinidae) em resposta a hipoxia ambiental. Disertao (mestrado).

    Universidade Federal de So Carlos, 2008.

    Kendrew, J., Dickerson, R. E., Strangberg, B., Hart, R., Davies, D., Phillips, D.

    and Shore, V. (1960). Structure of myoglobin: a three-dimensional Fourier

    synthesis. at 2A resolution. Nature 185, 422-427.

    Kooyman, G. and Ponganis, P. (1998). The physiological basis of diving to

    depth: birds and mammals.Annu. Rev. Physiol. 60, 19-32.

    Lomholt , J. P ; Johansen, K. Hypoxia Acclimation in Carp: How It Affects O

    Uptake, Ventilation, and O Extraction from Water. Physiological Zoology Vol.

    52, No. 1 (Jan., 1979), pp. 38-49 Apud Micheli, M. A. Caracterizao dos

    quimiorreceptores de O2 envolvidos no controle dos reflexos cardio-

    respiratorios de trairo, Hoplias lacerdae (Teleostei, Erythrinidae) em resposta

  • 7/23/2019 Reviso sobre os mecanismos bioqumicos e fisiolgicos de em peixes (Reino Animlia, Filo: Cordata) sobre condi

    18/19

    CENTRO UNIVERSITRIO DE BELO HORIZONTEDCBAS - Departamento de Cincias Biolgicas, Ambientais e da Sade

    18

    a hipoxia ambiental. Disertao (mestrado). Universidade Federal de So

    Carlos, 2008.

    MORAES, G.; AVILEZ, I. M.; ALTRAN, A. E. and BARBOSA, C. C..

    Biochemical and hematological responses of the banded knife fish Gymnotuscarapo (Linnaeus, 1758) exposed to environmental hypoxia. Braz. J. Biol.

    [online]. 2002, vol.62, n.4a, pp. 633-640. ISSN 1519-6984.

    Pedersen, C. L.; Faggiano S.; Signe H., Hans G.; Fago A. Roles of nitric oxide,

    nitrite and myoglobin on myocardial efficiency in trout (Oncorhynchus mykiss)

    and goldfish (Carassius auratus): implications for hypoxia Tolerance. The

    Journal of Experimental Biology 213, 2755-2762. 2010

    Pelster, B. The influence of oxygen shortage on the development of the

    cardiovascular system in zebrafish. Fish Physiology, Toxicology, and Water

    Quality. Proceedings of the Eighth International Symposium Chongqing, China

    October 12-14, 2004

    Riggs A. Factors in the evolution of hemoglobin function. Fed Proc1976; 35:

    2115-2118.

    Rissanen, E.; Tranberg H. K.; Jrund Sollid, Gran E. Nilsson; Mikko Nikinmaa.

    Temperature regulates hypoxia-inducible factor-1 (HIF-1) in a poikilothermic

    vertebrate, crucian carp (Carassius carassius). The Journal of ExperimentalBiology 209, 994-1003. 2006

    Roesner A,Mitz SA, Hankeln T, Burmester T. Globins and hypoxia adaptation

    in the goldfish, Carassius auratus. FEBS J. 2008 Jul;275(14):3633-43.

    Roesner, A. .; Hankeln, T. &Burmester, T. Hypoxia induces a complex response

    of globin expression in zebrafish. The Journal of Experimental Biology 209, 29

    March .pp2129-2137,2006.

    Sampaio, F.G. Defesas antioxidantes e alteraoes bioquimcias no pacu,Piaractus mesopatamicus (Holmberg, 1887), emresposta a esposio ao cobre,

    hipoxia e ao meio acido, isolados ou associados. Tese (doutorado).

    Universidade Federal de So Carlos. 2009

    Severi, W.; Rantin, F. T. Fernandes, M. N.. Structural and morphological

    features of Piaractus mesopotamicus (Holmberg, 1887) gills. Rev. Bras. Biol.

    [online]. 2000, vol.60, n.3, pp. 493-501.

    Silveira, U. S.; Logato, P. V. R.; Pontes, E. C. Fatores estressantes em Peixes.

    Revista eletronica Nitritime, v. 6, n 4, p. 1007-1017 Julho/Agosto. 2009

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Roesner%20A%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=18537818http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Mitz%20SA%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=18537818http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Hankeln%20T%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=18537818http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Burmester%20T%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=18537818http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18537818http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18537818http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Burmester%20T%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=18537818http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Hankeln%20T%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=18537818http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Mitz%20SA%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=18537818http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Roesner%20A%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=18537818
  • 7/23/2019 Reviso sobre os mecanismos bioqumicos e fisiolgicos de em peixes (Reino Animlia, Filo: Cordata) sobre condi

    19/19

    CENTRO UNIVERSITRIO DE BELO HORIZONTEDCBAS - Departamento de Cincias Biolgicas, Ambientais e da Sade

    19

    Sollid, Jrund ; Paula De Angelis; Kristian Gundersen; Gran E. Nilsson.

    Hypoxia induces adaptive and reversible gross morphological changes in

    crucian carp gills. J Exp. Biol 206 , 3667-3673 . 206,. 2003

    Steffens, W. Principles of fish nutrition. Chichester: Ellis Horwood Limited, 1989.

    384 p. Apud Silveira, U. S.; Logato, P. V. R.; Pontes, E. C. Fatores estressantes

    em Peixes. Revista eletronica Nitritime, v. 6, n 4, p. 1007-1017 Julho/Agosto.

    2009

    Stryer, l., 1999, Biochemistry. 4 ed. New York, w. h. Freeman and Company.

    Voet, D., Voet, J. G., Pratt, C.W., 2000, Fundamentos de Bioqumica. 4

    ed.Brasil, Artmed Editora.

    VAL, A. L.; LESSARD, J.; RANDALL, D. J. Effects of hypoxia on rainbow trout

    (Oncorhynchus mykiss): intraerythrocytic phosphates. The Journal of

    Experimental Biology 198, 305310 1994

    Weber, R. E.; Hourdez, S.; Knowles, F.; Lallier, F. Hemoglobin function in deep-

    sea and hydrothermal-vent endemic fish: Symenchelis parasitica (Anguillidae)

    and Thermarces cerberus (Zoarcidae). The Journal of Experimental Biology

    206, 2693-2702. 2003

    Zi-Sheng W., QI Zhi-Tao1, TIAN Jing-Yun3, QIU Ming1, ZHAO Wei-Hong1,WANG Ai-Min1, HUANG Jin-Tian1, GUO Xi-Jie2. Cloning of hemoglobin-1

    from half-smooth tongue sole (Cynoglossus semilaevis) and its expression

    under short-term hypoxia. 2011Dec. 32(6): 641646. 2011

    http://jeb.biologists.org/search?author1=J%C3%B8rund+Sollid&sortspec=date&submit=Submithttp://jeb.biologists.org/search?author1=Paula+De+Angelis&sortspec=date&submit=Submithttp://jeb.biologists.org/search?author1=Kristian+Gundersen&sortspec=date&submit=Submithttp://jeb.biologists.org/search?author1=G%C3%B6ran+E.+Nilsson&sortspec=date&submit=Submithttp://jeb.biologists.org/search?author1=G%C3%B6ran+E.+Nilsson&sortspec=date&submit=Submithttp://jeb.biologists.org/search?author1=Kristian+Gundersen&sortspec=date&submit=Submithttp://jeb.biologists.org/search?author1=Paula+De+Angelis&sortspec=date&submit=Submithttp://jeb.biologists.org/search?author1=J%C3%B8rund+Sollid&sortspec=date&submit=Submit