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7/23/2019 Reviso sobre os mecanismos bioqumicos e fisiolgicos de em peixes (Reino Animlia, Filo: Cordata) sobre condi
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CENTRO UNIVERSITRIO DE BELO HORIZONTEDCBAS - Departamento de Cincias Biolgicas, Ambientais e da Sade
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Reviso sobre os mecanismos bioqumicos e
fisiolgicos de em peixes (Reino Animlia, Filo:
Cordata) sobre condio de hipxia.
Isabelle Passos
Reviso apresentada a Prof
Ana Carolina Campi Azevedo
como trabalho substitutivo ao
TIG
Junho - 2012
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Sumrio
As globinas ......................................................................................................... 3
Hipxia ............................................................................................................... 5
Pimpo comum (Carassius carassius L 1758) e Peixe vermelho (Carassius
auratus) .............................................................................................................. 8
Tongue sole (Cynoglossus semilaevis) ........................................................... 10
Peixe-zebra (Danio rerio) ................................................................................. 11
Truta Arco Iris (Oncorhynchus mykiss).......................................................... 13
Turiva (Gymnotus carapo)................................................................................ 14
Pacu (Piaractus mesopatamicus) (Holmberg, 1887) ........................................ 15
Referencias ...................................................................................................... 16
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As globinas
As globinas, hemoglobina (Hb) e mioglobina (Mb) so pequenas heme-
protenas que tm a capacidade reversivel de se ligar ao oxignio molecular(O2), sendo essas, as proteinas mais bem estudadas (Blank et. al., 2011). A
funo fisiolgica primria das hemoprotenas consiste no transporte e no
armazenamento do oxignio molecular nos organismos vivos, o que possibilitou
a utilizao de um grande reservatrio de energia atravs da oxidao da
glicose a CO2 e H2O (Voet et al., 2000).
O aparecimento destes biotransportadores e o desenvolvimento de um sistema
circulatrio eficiente constituram uma resposta evolutiva s limitaes
impostas pelas baixas solubilidade e difusividade do oxignio, permitindo a
existncia de espcies mais complexas e maiores (Stryer, 1999).
As hemoglobinas (figura 1 B), esto presentes em clulas vermelhas do
sistema sanguneos e transporta o O2 a partir dos rgos respiratrios para os
tecidos. Segundo Riggs (1976), a funo das hemoglobinas parece estar
adaptada diferentes necessidades metablicas dos animais e constantes
alteraes ambientais.
As mioglobinas (Mb) (figura 1 A), ocupam um lugar fundamental na histria
moderna da biologia, sendo a primeira protena com estrutura molecular
resolvida (Cossins et al., 2008; Kendrew et al., 1960). So amplamente
distribuda ao longo dos vertebrados, sendo encontradas tipicamente nos
micitos cardacos e no msculo estriado, facilitando a difuso de O2 para a
mitocndria e armazenando oxignio (Cossins et al., 2008;Fuchs, et. al.
2004; Blank et. al., 2011, Ordway e Garry, 2004) e podem tambm, estar
envolvidos na decomposio de NO [2] (Blank et. al., 2011; Brunori, 2001;
Fraser et. .al.;2005).
Segundo Canty (1987) a mioglobina no desempenha papel critico de
desempenho sob normxia (variao dos teores normais de O2) quando se
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Figura 1: A: Estrutura da mioglobina (VOET et al., 2000). B: Estrutura da hemoglobina,
evidenciando os quatro stios para ligao com o oxignio molecular (STRYER, 1999).
exige altas taxas de consumo de oxignio. J em condies de mergulho,
protena Mb Fornece uma capacidade de reserva de oxignio para sustentar a
produo de energia oxidativa no perodo de baixo dgua (Cossins et. al.,
2008). Em baleias, os mamiferos mergulhadores, a mioglobina fornece umacapacidade de reserva de oxignio para sustentar produo de energia
oxidativa, quando submersa (Kooyman e Ponganis, 1998).
A mioglobina Mb) expressa tipicamente em nveis elevados no msculo
cardaco e esqueltico, facilitando a difuso de O2 a partir do espao
extracelular para a mitocndria (Wittenberg e Wittenberg, 2003),
particularmente quando as tenses extracelulares de oxigenio so baixas,
como mostrado na o corao de peixe em condio de hipxia (Canty e
Driedzic, 1987).
Roesner et. al. (2006) cita mais trs tipos de globinas encontradas em peixes:
A Neuroglobina (NGB), localizado no centro do sistema nervoso perifrico e
alguns tecidos endcrinos com funo facilitar a disponibilidade de oxignio
para os neurnios metabolicamente ativos; Citoglobina (Cygb), expressada em
fibroblastos e alguns, tendo sua funo relacionada com suprimento de
oxignio para realizar reaes enzimtica; e Globina X (GBX), que limitada a
peixe e anfbios e sua funo atualmente desconhecida.
A B
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Hipxia
O estilo de vida aerbica da maioria dos animais requer um constante
fornecimento suficiente de oxignio, e baixos nveis de oxignio (hipxia)constitui ameaa ambiental para maioria dos animais (Barrionuevo et. aL.,
2010; Roesner et.al.,2006). Ambientes aquosos possuem baixa capacidade de
oxignio (1/30th em relao ao ar) e tambm so mais propensos a mudanas
temporrias e sazonais na presso de oxignio (Roesner et.al.,2006).
Segundo Silveira et. al., (2009), a hipxia est includa na categoria de fatores
estressantes qumicos sendo considerada a principal causa da mortalidade de
peixes, principalmente em viveiros de piscicultura, podendo ocorrer por:
Aumento na populao de peixes, aumentando a demanda por oxignio
na gua.
Durante a noite, devido ao aumento do consumo de oxignio por algas e
plantas macrfitas ao mesmo tempo.
A diminuio do oxignio na gua e o aumento do CO2 reduzem a velocidade
de eliminao atravs da reduo do gradiente de difuso do CO2 atravs das
brnquias, afetando o equilbrio cido-base e o transporte de oxignio das
brnquias para os tecidos. O aumento dos nveis internos de CO2 afetam a
afinidade do oxignio no sangue (Efeito Bohr) e o aumento da acidez do
sangue devido ao aumento do CO2 reduz a saturao do oxignio no sangue
(efeito Root) (Silveira et. al., 2009).
Segundo Smart (1981 apud Melo et. al., 2009).), para salmondeos, o mnimo
de oxignio dissolvido requerido 5-6mg/L, ao passo que, para bagre
americano (Ictalurus pumctatus) e espcies de tilpia, o mnimo de 3mg/L.
Valores menores que estes seriam considerados estressantes.
Com isso, muitas espcies de peixes desenvolveram padres
comportamentais, anatmicos, fisiolgicos, bioqumicos com adaptaes
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moleculares que possibilitam enfrentar perodos de hipxia (Barrionuevo et.
aL., 2010; Roesner et.al.,2006).
Segundo Hochachaka (1980 apud Micheli, 2008) o padro comportamentaldesenvolvidos por peixes nadar para reas com maior disponibilidade de
oxignio. Quando impossibilitados de fugir a primeira resposta fisiologica que
os telesteos apresentam o aumento da ventilao branquial (Vg) com
elevaes na frequncia respiratria (fR) e/ou volume ventilatorio (Vt) (Lomholt
$ Johansen, 1979 apud Micheli, 2008).
Sob a hipxia, o gradiente de difuso de oxignio reduzido, e mecanismos
induzem um aumento no transporte de oxignio a fim de compensar a reduo
da capacidade de difuso de oxignio. Alm disso, unidades de controle
centrais so ativados, levando a uma resposta coordenada a perturbaes
ambientais (como deficincia de oxignio) ou por estimulao direta do
corao, ou pela estimulao de clulas secretoras de hormnios (Pelster,
2004).
Entre os factores de regulao do consumo de O2, o xido ntrico (ON) parece
ser de importncia crucial na regulao da taxa de respirao durante a
hipxia. ON uma molcula sinalizadora com ao generalizada,
desempenhando um importante papel fisiolgico em limitar o consumo de O2
mitocondrial nos tecidos (Erusalimsky e Moncada, 2007).
Em msculo cardaco este efeito tem sido associado com um aumento da
capacidade de utilizao de O2 (Shen et ai, 2001;.. Misfeldt et al, 2009). Alm
disso, os efeitos de ON sobre o consumo de O2 do miocrdio parecem ser
proeminente em condies de hipoxia (Misfeldt et al, 2009). E podem dizer
respeito ao fato de que o ON se liga competitivamente com O2 a citocromo c
oxidase (Cleeter et al, 1994;. Brown e Cooper, 1994)
Conhecer alguns dos mecanismos que evoluram permitir que os peixes
sobrevivessem com pouco ou nenhum oxignio pode oferecer uma nova viso
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sobre os desafios colocados pela hipxia e poderia apontar para possveis
formas de neutralizar danos.
Com isso, essa reviso teve como objetivo, demonstrar alguns mecanismosutilizados por 7 espcies de peixes para sobreviver em ambientes com
escassez de oxignio. So eles:
Pacu, Piaractus mesopatamicus (Holmberg, 1887)
Turiva (Gymnotus carapo)
Truta Arco Iris (Oncorhynchus mykiss)
Peixe-zebra (Danio rerio)
Tongue sole (Cynoglossus semilaevis)
Pimpo comum (Carassius carassius L 1758)
Peixe vermelho (Carassius auratus)
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Pimpo comum (Carassius carassius L 1758) e Peixe vermelho (Carassius
auratus)
Devido a flutuaes nos nveis de Oxigenio na gua e de estilos de vidadiferentes, os peixes mostram provavelmente a mais ampla gama de respostas
adaptativas a alteraes em qualquer ambiente ou a disponibilidade de tecido
de O2 entre os vertebrados. Em particular, pimpo comum (Carassius
Carassius) e o peixe-vermelho (Carassius auratus) evoluram para tolerar
prolongada e severa hipxia e so reconhecios, juntamente com as tartarugas
de gua doce, como provavelmente os mais tolerantes a hipxia entre
vertebrados (Bickler e Buck, 2007 Apud Pedersen et. al. 2010).
O pimpo comum (Carassius carassius L. 1758), pode sobreviver meses de
anxia completa, em temperaturas perto de 0 C e tolera um ou dois dias de
anxia temperatura ambiente de forma ativa, ao invs de estado de coma
(Goran et.al., 2004).
Rissanen et.al. 2006 demonstraram em seu trabalho o efeito da temperatura
sobre a HIF-1, a qual em condies de hipxia, aumentada em baixas
temperaturas. Esses resultados sugerem que a HIF-1 pode ter um papel na
regulao da resposta a hipxia.
Sollid et.al. (2003) concluram que ocorrem mudanas morfolgicas no arco
branquial (figura 2) aps a exposio a condies hipxicas ocorrido por
apoptose induzida por hipxia, porem, no se sabe se esta resposta ocorre
todas as populaes de carpas.
Carassius auratus foram investigados por Roesner et.al. (2008) onde foi
observado a contribuio de protenas respiratrias para tolerncia hipxia
em C. auratus. Por meio de RT-PCR quantitativo determinaram as mudanas
nos nveis de mRNA, da hemoglobina, mioglobina, neuroglobina e citoglobina
em peixes expostos a hipxia prolongada, observando variaes. A hipxia
aumentou significativamente a expresso de mioglobina e os nveis de
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neuroglobina apresentou nveis cinco vezes superiores quando comparado
com peixe paulistinha.
Com estes resultados, Roesner et.al. (2008) sugerem que tanto a mioglobina eneuroglobina podem contribuir para a tolerncia de peixes para baixos nveis
de oxignio, mas podem refletir diferentes estratgias adaptativas de pr-
adaptao a hipoxia (neuroglobina) e resposta a hipxia (mioglobina).
Fig.2. (Sollid et.al. 2003) Scanning electron micrographs from the 2nd gill arch of crucian carpkept in normoxic or hypoxic water. (a) In normoxia, the gill filaments have no protruding lamellae.(b) The morphology has already changed after 1 day of hypoxia exposure (0.750.15 mgO2l1).(c,d) The change progresses for up to 7days in hypoxia, but (e) there were no further changeswith subsequent exposure. (f) When the fish were moved to normoxic water, the morphologicalchanges were reversed within 7days. Scale bar, 50 mm.
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Tongue sole (Cynoglossus semilaevis)
Cynoglossus semilaevis um peixe marinho bentnico e uma importante
espcies na China. Devido ocorrncia especificidade de habitat, essa espcie
pode possuir adaptaes especiais hipxia.
Zi-Sheng et. al. (2011) Clonaram e caracterizaram a Hb-1 de Cynoglossus
semilaevis, examinando padres de expresso em resposta a curto prazo de
exposio a hipxia.
Em seus estudos descobriram que a CSHB-1 era regulada no tecido
hematopoitico como o fgado, bao, rim e de curto prazo durante hipxia eque foi aumentada em hipxia. Este aumento na CSHB-1 tambm foi
observada na hipxia prolongado de 36 horas. Este resultado sugere que o
peixe ativa o processo de elevar os nveis de hemoglobina, aumentando a
capacidade de transportar oxignio no sangue e suprir a demanda para os
rgos internos durante o estresse hipxico
No estmago e intestino, a CSHB-1manteve-se inalterada, isso pode ser
devido ao fato do sistema de transporte de Hb priorizar os rgos mais
importantes (fgado e corao) mantendo as condies normais das atividades
fisiolgicas em curto prazo hipxia.
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Peixe-zebra (Danio rerio)
O peixe-zebra, Danio rerio um ciprindeo tropical peixes com grande nmero
de estudos de Fisiolgico, sendo considerado um excelente modelo para
investigar Influncias ambientais sobre Desenvolvimento de embries e larvas
vertebrados, pois em curto prazo, o peixe-zebra atinge a idade adulta podendo-
se avaliar o impacto de perturbaes ambientais em curto prazo (Barrinuevo &
Burggren, 1999).
Roesner ET. AL. (2006) observaram alteraes nos mRNA e nveis de protena
que podem refletir em respostas fisiolgicas. O aumento da expresso de Mb
e NGB sob hipxia, o que consistente com um funo proposta a estas
protenas no fornecimento de oxignio ao corao e o crebro,
respectivamente.
Em um estudo, foi investigado o consumo de oxignio e a freqncia cardaca
em funo da exposio a hipoxia aguda. Barrinuevo & Burggren (1999)
confirmaram a hipotese de que D. rerio seria capaz de manter o consumo de
oxignio durante algumas fases de desenvolvimento quando em hipxia aguda.
Em outro estudo, Barrinuevo et. al. (2010) a influncia de diferentes nveis de
oxignio no desenvolvimento (ovos a adulto) verificando o consumo de
oxignio (MO2), tenses crticas de oxignio (Pcrit), taxa de batimentos
cardacos (fH) e concentrao total de lactato nos tecidos (Lc), para os animais
mantidos a 28 C sob nveis normxicos de oxignio (7.5 mgO2.L1 ou 80
mmHg) e hipxicos (4.3 mgO2.L1) e submetidos a hipxia ambiental aguda,
em diferentes estgios de desenvolvimento.
Neste trabalho, observaram que os peixes em estgios iniciais do
desenvolvimento no variam suas respostas fisiolgicas em funo das
oscilaes ambientais nos nveis de oxignio. A partir de 30 dias, D. rerio
apresentou capacidade em responder hipxia aguda por meio de
mecanismos fisiolgicos efetivos envolvendo metabolismo aerbico e
anaerbico. Tais respostas foram mais efetivas para os peixes mantidos sob
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hipxia, o que mostrou que a capacidade de sobrevivncia de D. rerio
aumentou durante o perodo de aclimatao hipxia moderada.
Alem disso, Barrinuevo et. al. (2010) mostraram que a permanncia dos peixes
em hipxia durante o desenvolvimento no afeta o comprimento corpreos nem
a medida de massa at os peixes atingirem o estgio de 60 dias. A partir deste
estgio foi observado ligeiro atraso no crescimento dos espcimes mantidos
sob hipxia.
A taxa de sobrevivncia de D.rerio variou de 87,7 a 62,4% para os animais
mantidos respectivamente sob nveis normxicos e hipxicos. No entanto, os
animais mantidos sob hipxia moderada, que sobreviveram, mostraram maior
capacidade em regular seu metabolismo aerbico e anaerbico quando
expostos hipxia ambiental aguda.
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Truta Arco Iris (Oncorhynchus mykiss)
Segundo Pedersen et. al. (2010), algumas espcies incluindo a truta arco-iris
(Oncorhynchus mykiss), evoluram como nadadores rpidos que dependem de
um constante fornecimento de O2 tecidual e so incapazes de tolerar at
mesmo curtos episdios de hipxia.
Porem, Steffens (1989 Apud Silveira et. al., 2009)cita que o estresse causado
por problemas de baixos nveis de oxignio na gua resulta em um aumento da
excreo de vrios ons. Imediatamente aps uma situao de hipxia, em
trutas arco-ris, ocorre um aumento na excreo de urina, com um aumento na
concentrao de cido ltico, Na, K, Mg, Cl,e PO4. Esta manifestao deve
ocorrer em combinao ao aumento da eliminao de glicocorticoides (cortisol)
e pode possivelmente ser compensado pelo aumento destes ons via
brnquias.
Pedersen et. al. (2010) avaliaram o papel da atividade da xido ntrico sintase
(ONS), nitrito e mioglobina (Mb) na regulao da funo do miocrdio durante a
hipxia medindo-se o efeito da inibio do ONS, adrenalina e nitrito sobre ataxa de consumo de O2, observando a diminuio do consumo de oxigenio,
demostrando aumento significativo na efeciencia de utilizao de O2, sugerindo
aumento do metabolismo anaeborico.
Val et. al. (1994) estimaram as taxas de fosfatos de guanosina e adenosina em
condioes normxica e hipxico observando a reduo significativa do pool
total de guanosina adenosina em animais nas condioes hipxicas, assim
como a diminuio dos niveis de ATP e GTP demonstrando uma relao
altamente significativa entre os nveis de ATP e GTP, indicando que eles esto
sob controle semelhante.
http://jeb.biologists.org/search?author1=Claus+Lunde+Pedersen&sortspec=date&submit=Submithttp://jeb.biologists.org/search?author1=Claus+Lunde+Pedersen&sortspec=date&submit=Submit -
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Turiva (Gymnotus carapo)
O oxignio de gua doce dos ambientes tropicais flutua drasticamente. Lagos e
lagoas eutrficos de ambientes temperados frequentemente atingem baixas
concentraes de oxignio (Moraes et al, 2002). Este o habitat mais comum
da tuvira (Gymnotus carapo), o qual possui respirao bimodal para enfrentar
baixos nveis de oxignio.
Moraes et. al. (2002)investigaram as alteraes hematolgicas e metablicas
em dois grupos de peixes expostos hipxia por 1 e 3 horas. O hematcrito, os
eritrcitos e a concentrao de hemoglobina indicaram liberao de hemciaspor rgos hematopoiticos e intumescimento celular. Glicognio, glicose,
lactato, piruvato e aminocidos foram quantificados no fgado, no rim e em
msculo branco.
O perfil metablico de G. carapo para enfrentar a hipxia sugeriu
neoglicognese heptica por protelise. O rim e o fgado apresentaram a
mesma tendncia metablica, sugerindo o mesmo papel metablico de ambos
os rgos em hipxia. Foi observada neoglicognese em msculo branco,
seguida da fermentao de glicose e da mobilizao protica. O
comportamento de respirao rea em tuvira funciona paralelamente ao
metabolismo adaptativo para prevenir os danos da hipxia. Os ajustes
metablicos foram observados a partir do momento em que a tomada de ar foi
bloqueada.
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Pacu (Piaractus mesopatamicus) (Holmberg, 1887)
O pacu encontrado na America do Sul, com distribuio entre a regio
Amazonica e bacia Paran-Paraguai (Severi, 1991), ocorrendo em locais
pantanosos na regio central do Brasil e plancies alagadas, onde esto
frequentemente sujeitos a hipxia temporria ou a anxia (Rantin et al., 1998
Apud Sampaio, 2008), devidos a padres comportamentais e recursos
anatomicos, incluindo a formao do edema temporrio no lbio inferior, que
facilita a respirao na superfcie aqutica, favorecendo a captao da gua
mais oxigenada (Saint-paul e Bernardinho, 1988 Apud Sampaio, 2008)
Sampaio (2008) verificou os efeitos a hipxia no pacu em comparao ao
grupo controle. As respostas do metabolismo oxidativo no fgado demonstram
que os peixes expostos a hipxia diminuram as atividades da GSH-Px
(Glutathione Peroxidase Activity) e CAT em 32 2 22%, respectivamente, sem
diferenas na concentrao de HP e na atividade da SOD.
No msculo vermelho, os peixes no diferiram nas concentraes de HP e na
atividade da GSH-Px. Porem, houve diminuio das aitividades da SOD e da
CAT em 47 e 55%, respectivamente, No msculo branco houve aumento de
87% na concentrao de HP, sem diferenas nas atividades das enzimas de
Das.
No metabolismo intermedirio houve diminuio das concentraes
plasmticas de glicose, de lactato, de piruvato e de amnia. Aumentou em 66%
a atividade da Na+/K+ - ATPases branquial. Neste mesmo tecido no houve
diferena nas concentraes de MT em decorrncia das concentraes de OD
do meio. Houve diminuio do pHg, aumento no Rri, Htc, Hb e diminuio no
VCM.
http://www.biolab.co.uk/docs/gshpx.pdfhttp://www.biolab.co.uk/docs/gshpx.pdf -
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Referencias
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