Revisão Total – Literatura – Gabarito Interpretação de ... · Interpretação de texto...
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3 a) De acordo com o texto 1, o ciúme e a inveja tomam bens por objeto – bens próprios no primeiro caso e de outrem no segundo. Enquanto o ciúme é definido como uma paixão que envolve o temor de perder a posse de um bem, a inveja liga-se a um sentimento de desgosto de ver acontecer um bem a alguém jul-gado indigno do mesmo.
b) De acordo com o texto 1, o ciúme pode se dever à má opinião que o ciumento faz de si próprio, à sua propensão a considerar-se indigno do bem que teme perder.
c) Para o autor do texto 1, a generosidade e o senso de justiça são virtudes capazes de fazer frente à inveja.
Interpretação de texto argumentativo I
4 a) O ciúme provém mais da grande estima que se con-cede a um bem do que da força das razões que fa-zem julgar que se pode perdê-lo.
b) Como amamos naturalmente a justiça, ficamos des-gostosos pelo fato de ela não ser observada na distri-buição dos bens.
c) A palavra inveja é a única que não se estrutura por prefixação. Todas as demais apresentam prefixo de negação in-, acrescido à base adjetiva.
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1 O livro Lira dos vinte anos apresenta duas perspectivas contrastantes. No trecho 1, observa-se uma perspectiva idealizada da vida e da morte e da própria poesia. No trecho 2, uma perspectiva irônica e sarcástica no trata-mento dos mesmos temas.
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3 a) Dentre as inúmeras características do “mal do sécu- lo” presentes no poema, destacam-se as seguintes: o sentimentalismo exagerado (“Adeus, minh’alma,
adeus! eu vou chorando...”, “Mas antes de partir, an-tes que a vida, / Se afogue numa lágrima de dor”); o subjetivismo (“Só contigo eu podia ser ditoso, / Em teus olhos sentir os lábios meus!”); o clima onírico (“Na solidão onde eu sonhava em ti”, “Sonhei muito! sonhei noites ardentes”); o culto do sofrimento e da morte (“Sinto o peito doer na despedida” , “Eu morro de ciúme e de saudade...”).
b) O uso da apóstrofe está presente nos seguintes ver-sos: “Se entrares, ó meu anjo, alguma vez”; “Adeus, minh’alma, adeus! Eu vou chorando...”; “Adeus, meu anjo, adeus!”.
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8 a Moedas, dinheiro.
b O Evangelho afirma que o mundo é para todos, mas, se-gundo o poema, ele é apenas para quem tem dinheiro.
Romantismo: poesia
9 Todo o poema aborda a questão da necessidade de a pessoa possuir dinheiro para viver em sociedade.“Sem ele não há cova – quem enterraAssim grátis, a Deo?” Nesse trecho, o autor destaca que até as coisas mais evidentes na vida de um ser humano, no caso a morte, dependem do dinheiro, pois a pessoa sem condições financeiras não consegue um enterro digno. “Quem namora Sem pagar as pratinhas ao Mercúrio?” Nesse trecho, o autor se refere aos relacionamentos in-terpessoais por interesse.
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14 a) Segunda geração ou geração do mal do século. Características: subjetivismo, escapismo, pessimismo, derrotismo, satanismo, entre outras.
b) O trecho “A dor no peito emudecera ao menos /Se eu morresse amanhã!” exemplifica as considerações de Manoel Carlos acerca do desejo romântico por uma vida “cravejada de muita tosse, e olhos fundos”, uma vez que Álvares de Azevedo parece referir-se à tuber-culose que o vitimava (“dor no peito”).
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6 A evocação do negro como antepassado simbólico e justificador do nativismo não poderia ser feita porque o negro era escravo e porque ele não era nativo do país.
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10 “É o silêncio da alma”: metáfora. Essa figura de lingua-gem expressa uma visão particular da natureza e do mundo, adequada à ênfase na subjetividade caracterís-tica do Romantismo.
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12 a) A outra denominação e mais conhecida para essa manifestação literária é “indianismo”, que identifica os primeiros momentos do Romantismo no Brasil, tanto na prosa quanto na poesia. Esse momento caracteriza-se por um forte sentimento nacionalis-ta que busca na figura do índio e em seus feitos a justificativa para a grandeza da nação brasileira. Nas obras citadas, o índio era o herói, apresentando uma nobreza moral que se projetava para o povo brasilei-ro, criando uma imagem ideal de nação.
b) Sim. Machado de Assis considera Iracema um texto poé-tico, “poema em prosa”; isso se confirma não só por sua crítica, mas também pelo caráter de louvor que a nar-rativa de Alencar apresenta, assemelhando-se ao estilo dos bardos.
Romantismo: prosa II
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Interpretação de texto narrativo I
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Realismo/Naturalismo
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8 O poema de Gilka Machado apresenta, em termos sin-táticos, estruturas incompletas / desconexas / “soltas” / lacunosas, as quais refletem a referida limitação da lin-guagem para traduzir a complexidade humana, no caso a complexidade de “ser mulher”. Dentre as característi-cas sintáticas do poema que ilustram essa estruturação, pode-se citar qualquer das seguintes: pouca presença de conectivos, predominância de orações coordenadas assindéticas, justaposição de estruturas, construções com frases nominais infinitivas, elipses (como a dos ver-bos das orações principais).
9 Ser mulher, no texto, relaciona-se à ideia de tantálica tristeza, tendo em vista que, assim como Tântalo, a mu-lher tem seu desejo frustrado, seus ideais não alcança-dos. No texto, verifica-se essa frustração dos desejos em passagens como as seguintes: “buscar um companheiro e encontrar um senhor...”; “calcular todo o infinito curto / para a larga expansão do desejado surto”; “ficar na vida qual uma águia inerte, presa / nos pesados grilhões dos preceitos sociais!”.
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12 O significado de loucura no texto está relacionado à condição e à própria atividade do ser poeta: louco é o poeta e loucura é a poesia.
13 A concepção de poeta comum às correntes estéticas do Simbolismo e do Romantismo enxerga-o como um ser iluminado, inspirado, divino, dotado da capacidade de indicar à humanidade, por intermédio da poesia, o que comumente não se percebe.
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Parnasianismo e Simbolismo
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7 Os dois textos apresentam a divisão dos seres em partes. O poema de Gullar fala de diferentes partes que consti-tuem o seu ser. Já Matos compõe um sinuoso raciocí-nio, questionando a diferença entre a parte e o todo de Jesus Cristo, que estaria todo (inteiro) em cada parte e em toda parte (em todos os lugares), segundo os dog-mas católicos.
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Interpretação de texto: poema I
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1 a) Mafalda: “estrangeiro” refere-se a todos os países, com exceção da Argentina (ou seja, o seu país) inde-pendentemente de quem fala (do enunciador).Manolito: “estrangeiro” refere-se a qualquer país de-pendendo de quem fala (do enunciador). No caso específico, refere-se à própria Argentina, país de mi-gração do pai de Manolito.
b) Deixar, veio, o país, (Pátria) dele, (pra) cá, este (não é um país).Observa-se que “o país”, que ocorre na primeira fala de Mafalda, é retomado diferentemente por Manoli-to e Mafalda. O primeiro retoma o termo a partir da generalização (todo e qualquer país) e o segundo, de maneira específica (a Argentina). Além disso, “dele”, cá” e “este” marcam a perspectiva de quem fala (o “Eu”). Assim, na referência de “estrangeiro” construída pela personagem Manolito, “dele” e “cá” constroem a diferença espacial entre a localização do país de ori-gem e a do país de destino do pai da personagem (nesse caso, a Argentina é o país estrangeiro do pai de Manolito): a presença do verbo “vir” marca bem esse movimento de fora para o aqui. Por outro lado, “este”, ao marcar a proximidade do objeto (país) com o “Eu” que fala (Mafalda), localiza a personagem na Argentina, e por isso o verbo “deixar” marca bem o movimento do aqui para fora.Obs.: o candidato precisará explicar o papel de ape-nas duas das palavras (necessariamente relacionadas à perspectiva de Mafalda e de Manolito).
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Leitura de textos não verbais e de tiras I
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12 a) O parágrafo deverá apontar a temática central do texto, dentre as seguintes possibilidades e suas va-riantes:
• distinção entre os termos brasileiro e brasiliano; • explicação sobre o que é ser explorador e o que é ser cidadão; • crítica aos brasileiros que exploram o país.
b) Essa questão terá respostas diversificadas que devem expressar uma opinião, um posicionamento sobre a temática apontada em “a” (note-se o atrelamento en-tre “a” e “b”).
13 A distinção poderá ser feita utilizando-se exemplos entre os seguintes argumentos contidos no texto:
• Brasileiro: é o nome de uma profissão; é explora-dor, aproveitador, capitalista; investe fora do Brasil; deprecia a cultura nacional; lê O ócio criativo; é indi-vidualista; é o português que veio ao Brasil para ex-plorar o país.
• Brasiliano: é cidadão, cria um mundo melhor, faz a nação, investe no Brasil, valoriza a cultura nacional, procura ler O trabalho criativo, pensa na coletividade; é o brasileiro ou imigrante de diferentes origens que mora no Brasil e que pensa em fazer o país crescer, constituir família etc.
14 O parágrafo deverá mostrar as implicações do em-prego das terminações -eiro e -ano pelo autor (em brasileiro × brasiliano), conforme descrito abaixo:-eiro relaciona-se a desonestidade, ignorância, opor-tunismo, preguiça, ambição, exploração; (o brasileiro) aproveitador, corrupto e seus derivados.-ano, ao contrário, denota saber, trabalho, riqueza, investimento, nobreza e outras coisas ligadas a isso.
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Pré-Modernismo no Brasil
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5 No romance Triste fim de Policarpo Quaresma, percebe--se a visão idílica do personagem Quaresma sobre o Brasil, alimentada pela leitura de obras passadas que difundiram uma imagem da terra que “em se plan-tando tudo dá”, onde haveria harmonia e paz social. Nesse contexto, a fala de Felizardo é reveladora de uma outra realidade, marcada pela injustiça social, em que os programas de governo visam ao favorecimen-to da mão de obra de origem europeia. Além disso, Felizardo chama a atenção para aspectos problemáti-cos da terra: as pragas naturais e a falta de ferramentas e recursos financeiros. A narrativa fílmica A invenção do Brasil constitui-se como uma paródia das relações entre Portugal e Brasil difundidas pela história oficial. No filme, o português Diogo se transforma através do contato com a terra e seus nativos – destaque para a índia Paraguaçu e sua irmã Moema –, o que permite afirmar que ele se integra aos costumes aborígines. O filme reinventa a história da descoberta do país pe-los portugueses, em forma de paródia, e mostra a ima-gem de uma terra deslumbrante, maravilhosa, cheia de riquezas naturais, logo, uma visão paradisíaca, boa para o comércio de ouro, pau-brasil etc.
6 a) Monteiro Lobato é nosso mais importante autor de li-teratura infantil, tendo criado o que de melhor se fez até hoje para essa faixa etária, principalmente com o ciclo do Sítio do Picapau Amarelo, do qual fazem par-te várias obras, como Reinações de Narizinho, Caçadas de Pedrinho, O minotauro etc. Além disso, também se destacou no gênero conto, sendo considerado um contista regionalista. Seu personagem mais conhe-cido, o chamado Jeca Tatu, representa uma síntese do que era então o típico caboclo do interior paulis-ta. Com esse personagem, Lobato tematiza a misé-ria do caboclo e a revela para um público alienado dessa rea lidade e acostumado à visão ufanista que vigorava na época. Escritor combativo, fez uma obra militante e polêmica. Sua importância para a cultura nacional é inquestionável.
b) Dentre várias outras, algumas respostas possíveis são:• Monteiro Lobato foi afastado do grupo que dali a alguns anos promoveria a Semana de Arte Moderna porque houve um agrupamento de jovens intelec- tuais insatisfeitos com os modelos acadêmicos da arte e da literatura brasileiras em defesa de Anita Malfatti.• Devido ao agrupamento de jovens intelectuais in-satisfeitos com os modelos acadêmicos da arte e da literatura brasileiras em defesa de Anita Malfatti, Mon-teiro Lobato foi afastado do grupo que promoveria dali a alguns anos a Semana de Arte Moderna.
• Jovens intelectuais insatisfeitos com os modelos acadêmicos da arte e da literatura brasileiras agrupa-ram-se em defesa de Anita Malfatti; daí por que Mon-teiro Lobato foi afastado do grupo que promoveria dali a alguns anos a Semana de Arte Moderna.• Em defesa de Anita Malfatti, jovens intelectuais in-satisfeitos com os modelos acadêmicos da arte e da literatura brasileiras agruparam-se, e isso provocou (provocando) (causou) (causando) o afastamento de Monteiro Lobato do grupo que promoveria dali a al-guns anos a Semana de Arte Moderna.• Monteiro Lobato foi afastado do grupo que promo-veria dali a alguns anos a Semana de Arte Moderna por conta do agrupamento de jovens intelectuais in-satisfeitos com os modelos acadêmicos da arte e da literatura brasileiras em defesa de Anita Malfatti.• Foi por causa do agrupamento de jovens intelectuais insatisfeitos com os modelos acadêmicos da arte e da literatura brasileiras em defesa de Anita Malfatti que Monteiro Lobato foi afastado do grupo que promo-veria dali a alguns anos a Semana de Arte Moderna.• Jovens intelectuais insatisfeitos com os modelos aca-dêmicos da arte e da literatura brasileiras agruparam-se em defesa de Anita Malfatti; consequentemente, Monteiro Lobato foi afastado do grupo que promo-veria dali a alguns anos a Semana de Arte Moderna.
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Modernismo no Brasil (1a fase)
1 a) O sujeito poético exclui de sua poesia o compro-metimento com o formalismo; procura libertar- -se das in fluên cias de estéticas anteriores, como o Parnasianismo. O eu lírico, como poeta modernista, rejeita o “lirismo bem comportado”, aprisionado por uma métrica rígida e pela obrigatoriedade das rimas. Além disso, condena a poesia submissa aos puris-mos gramaticais (“Estou farto do lirismo que para e vai averiguar no dicionário o cunho vernáculo de um vocábulo/Abaixo os puristas”).
b) O sujeito poético considera como “lirismo de liberta-ção” a poesia desprovida de adornos, o lirismo que transgride os padrões estabelecidos pelas estéticas anteriores. Exalta o verso livre, a linguagem despojada, a temática do cotidiano: “Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais/Todas as construções (...)”.
2 a) O verso é “Mas quem sou eu? Não mereço”.
b) A atitude humilde se revela no tratamento familiar e íntimo do tema da morte, sem solenidade. Ela transparece também na forma do poema, que usa uma linguagem prosaica e coloquial, em versos li-vres. Sua linguagem se liberta do “estilo elevado” do Simbolismo ou do Parnasianismo, de modo que a emoção “alta e sublime” manifesta-se em “palavras de todo dia”.
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11 Aspectos da poesia tradicional: emprego da rima, do so-neto e de versos metrificados.Características modernistas: uso da linguagem coloquial (para-sol, fumo, pra) e uso da linguagem oral na escrita (Mi-nu-ci-o-sa-men-te).
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4 O contexto histórico e político-social retratado é o da decadência dos senhores de engenho, como resultado emergentes da usina e do capitalismo moderno. As re-lações de poder são: de servidão das negras aos seus senhores; de poder materno das negras em relação aos meninos de engenho; de amizade entre os meninos de engenho e os moleques.
5 As ideias do personagem Paulo Honório vão ao encon-tro daquelas propostas pelo Modernismo de 1922, ou seja, evitar o academicismo e utilizar uma forma de lin-guagem mais natural e comunicativa, mesmo no texto literário.
Modernismo (2a fase): prosa
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1 O poeta concebe uma poesia engajada, participante, atuante na sociedade de seu tempo; uma poesia que re-cusa o discurso alienado ou idealizado, típico da poesia romântica.
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4 a) A noite designa aqui menos um horário específico deescuridão e trevas, entre o caso e o nascer do sol, do que um estado de espírito associado a um momen-to sombrio da história do século XX, no Brasil e no mundo. O sentimento que o eu lírico experimenta in-ternamente e no mundo objetivo não está, como ele mesmo afirma, associado à “morte”, “não é dor, nem paz”. É um “desânimo” que faz o grito calar fundo dentro dele. Como registra Antonio Houaiss, por de-rivação de sentido, a noite é metáfora para designar o “estado de dor, desesperança; tristeza, melancolia,
abatimento”. Na primeira estrofe do poema, a refe-rência a “sentir” a noite, em vez de “ver” a noite re-força esse uso figurado do termo, associado ao aba-timento, ao sentimento de melancolia, decorrente da falta de perspectivas diante daquele momento histórico negro.
b) Por oposição à primeira estrofe, a segunda explora a esperança, a crença utópica do nosso “poeta público” (simpatizante, à época, do ideal socialista) na socieda-de do amanhã, presentificada, metaforicamente, pela “clara manhã” de um novo dia, para o qual os homens despertam (“os corpos saltam do sono”) e podem sair às ruas (“De novo andar: as distâncias, / as cores, pos-se das ruas”), e “o mundo se recompõe”. Esse novo dia representa uma ordem social mais justa e solidária: “A fraterna entrega do pão. / Amar: mesmo nas canções”, associada ao sentimento de alegria, amor, fraternida-de. A crença utópica do eu lírico é tamanha que chega a ponto de não sentir ou imaginar esse novo amanhã, mas, significativamente, vê-lo.
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Modernismo (2a fase): poesia – Drummond
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17 Traços relacionados à linguagem e respectivos exemplos:
• ausência de pontuação:Café preto que nem a preta velhacafé gostosocafé bom.• frases nominais:Café preto que nem a preta velhacafé gostosocafé bom.• linguagem coloquial:que nemTraços relacionados à forma e respectivos exemplos:• versos livres / versos sem métrica regular:Café preto que nem a preta velhacafé gostosocafé bom.• aproximação entre a poesia e a prosa:No meio dia branco de luz uma voz que aprendeua ninar nos longes da senzala – e nunca se esqueceuchamava para o café.
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3 “Te vendo, medito: foi negro, foi índio ou foi cristão?” (Serão aceitas também as formas abreviadas:“Negro, índio ou cristão?” (verso 12) e “Foi negro, foi índio ou foi cristão?” (verso 17).O eu lírico questiona no refrão quem ou o que seria res-ponsável pelo ser que se formou e desenvolveu entre 1500 e o presente do narrador. Percebe-se também uma refe-rência ao retorno às raízes culturais e à miscigenação.
4 Trata-se de um ser que tem existência desde a “era cristã de 1500” até o presente da elocução do eu-lírico (“estes tempos severos de hoje”), o que exclui a possibilidade de ser uma pessoa individual. Serão aceitas respostas que contemplem entes genéricos, como: o Brasil, o povo brasileiro etc., com a devida justificativa.
5 “Da era cristã de 1500Até estes tempos severos de hoje”
Modernismo (2a fase): poesia
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1 a) Nos dois textos, as marcas de interlocução são ex-pressas pelo emprego do pronome como vocativo:
Texto I: O senhor… mire, veja: o emprego do prono-me de tratamento como vocativo e o emprego de formas no imperativo identificando a interlocução entre as pessoas do discurso.
Texto II: Ah, meu senhor, a vida é cheia de espanto. Ocorre o emprego de formas no imperativo identifi-
cando a interlocução entre as pessoas do discurso: No Texto I: “…mire, veja”. No Texto II: “escute seu pressentimento”. No Texto II: o emprego do pronome de terceira pes-
soa “Já lhe aconteceu” que equivale a “você”/ “a ti” e de tratamento “digo e repito ao senhor” que são ele-mentos discursivos de interlocução.
b) “Eu digo e repito ao senhor: escute o seu pressentimento.”Explicação: O argumento de evitar fazer coisas, mudar de caminho, por causa de uma “voz da gente, lá den-tro, tentando dizer o futuro” desemboca no conselho do narrador: “escute o seu pressentimento”.
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Pós-Modernismo: Guimarães Rosa
6 c
7 c
8 A primeira expressão, longe, longe, dá a ideia de grande distância, muito longe; a segunda expressão, morro e morro, dá a ideia de lugar cercado de morros, morros ao redor, no meio de morros.
9 a
10 O foco narrativo utilizado por Guimarães Rosa é a ter-ceira pessoa.
11 Os recursos para se aproximar da linguagem infantil são:uso de palavras no diminutivo; uso da palavra “Tio” antes do nome próprio “Terêz”; fala simples e desordenada, própria da criança.
12 V, V, V, F, V
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1 Soma: 01 + 02 = 3
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4 Vasco Fernandes Coutinho, primeiro capitão donatárioda capitania do Espírito Santo, é, na obra de Luiz Gui- lherme Santos Neves, um verdadeiro anti-herói, pois apresenta muitos vícios (o fumo, a bebida, o jogo), é lu- xurios e invejoso. Morre solitário e na miséria, atormen- tado pela culpa de ter ocasionado a falência de Pero de Góis e as mortes de Bernardo Sanches de la Pimenta e do capitão Fernão de Sá. Frei Caneca é um líder carme-lita condenado à morte em 1825 por estar envolvido na Confederação do Equador. Retratado por João Cabral de Melo Neto como um mártir que caminha silenciosa-mente para sua morte e cuja força política e revolucio-nária (que queria “consertar o mundo”) sobreviverá em seus seguidores. As duas personagens têm em comum o fato de serem personagens históricas. Entretanto, não podemos dizer que ambas se tratam de uma “transpo-sição fiel de modelos”, pois Vasco Fernandes Coutinho em nada se assemelha ao modelo dos heróis presentes nos livros de história nacional. Já o personagem de Frei Caneca corresponde ao modelo dos mártires que se sa-crificam pelo bem comum e que, à maneira de Cristo, ao morrer, não morrem – se vivificam em seus ideais que permanecem em seus seguidores. Porém, em ambos os casos, há uma mistura de elementos históricos e criação literária, o que nos impede de afirmar que tais perso-nagens pertencem à “invenção totalmente imaginária” (grifo nosso).
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11 V, V, F, V, V
Pós-Modernismo: Clarice Lispector e João Cabral
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Tendências contemporâneas
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Revisão Total – Portal – Literatura – Gabarito
Interpretação de textos: poema II
1 C, C, E
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4 a
5 a
6 Soma: 01 + 02 + 04 + 08 + 32 = 47
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8 Soma: 02 + 04 + 08 + 16 + 64 = 94
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11 E, E, C
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13 “Para que ir lá fora?”“Aposentei os dentes.”“nem me canso em viver.”“já não preciso do mundo.”Os versos assinalam uma gradual desumanização pro-vocada pela exposição excessiva à televisão.
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Revisão Total – Portal – Literatura – Gabarito
Vanguardas na Europa e no Brasil
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3 C, C, C, E, C, E, E
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5 Soma: 01 + 04 + 08 = 13
6 Soma: 01 + 02 + 04 + 08 + 16 = 31
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Revisão Total – Portal – Literatura – Gabarito
Fernando Pessoa
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3 F, V, V, V, F
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Revisão Total – Portal – Literatura – Gabarito
Interpretação de texto: Fernando Pessoa
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Revisão Total – Portal – Literatura – Gabarito
Leitura de textos não verbais e de tiras II
1 Soma: 002 + 016 = 18
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11 C, C, C, E, C
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Revisão Total – Portal – Literatura – Gabarito
Interpretação de texto narrativo II
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