Revisão para a 1 prova · m constante no intervalo de temperatura estudado: D + D = − = − D...

18
CQ 050 FÍSICO QUÍMICA EXPERIMENTAL I Revisão para a 1 a prova UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

Transcript of Revisão para a 1 prova · m constante no intervalo de temperatura estudado: D + D = − = − D...

Page 1: Revisão para a 1 prova · m constante no intervalo de temperatura estudado: D + D = − = − D − o vap vap o o vap o T 1 R H T 1 R H p p ln T 1 T 1 R H p p ln No experimento foram

CQ 050 FÍSICO QUÍMICA EXPERIMENTAL I

Revisão para a 1a prova

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

Page 2: Revisão para a 1 prova · m constante no intervalo de temperatura estudado: D + D = − = − D − o vap vap o o vap o T 1 R H T 1 R H p p ln T 1 T 1 R H p p ln No experimento foram

PRÁTICA 01 – DENSIDADE DOS GASES

• O Gás Perfeito (ideal)

1ª Hipótese: as moléculas se encontram em movimento desordenado,

regido pelo princípio da Mecânica Newtoniana.

2ª Hipótese: as moléculas não exercem força umas sobre as outras,

exceto quando colidem, de maneira que as colisões entre as mesmas

são perfeitamente elásticas;

3ª Hipótese: as colisões das moléculas entre si e contra as paredes do

recipiente que as contém são perfeitamente elásticas e de duração

desprezível;

4ª Hipótese: as moléculas têm dimensões desprezíveis em

comparação com os espaços vazios entre elas.

Page 3: Revisão para a 1 prova · m constante no intervalo de temperatura estudado: D + D = − = − D − o vap vap o o vap o T 1 R H T 1 R H p p ln T 1 T 1 R H p p ln No experimento foram

mpV RT

M

m

V

m RTp

V M

=

=

=

RTp

M

pM

RT

=

=

pV nRT = Ex.: Qual a densidade do CO2 a 0oC e 1 atm?

1

1 -1

1atm 44,01g.mol

0,08206atm L mol K .273,15K

=

11,963 g L− =

Dado do Handbook of Chemistry and Physics

11,976 g L− =

lab lab ref

ref ref lab

p T

p T

=

Erro de 0,66 % Logo, podemos dizer que o

CO2 tem comportamento de gás perfeito nas

CNTP

No laboratório a exp foi determinada por: m

V =

E a ideal foi calculada por:

2

2

CO

CO atm v 2

p M onde p p p (H O)

RT = = −

Page 4: Revisão para a 1 prova · m constante no intervalo de temperatura estudado: D + D = − = − D − o vap vap o o vap o T 1 R H T 1 R H p p ln T 1 T 1 R H p p ln No experimento foram

Prática 2 - DETERMINAÇÃO ELETROQUÍMICA DA CONSTANTE DE AVOGADRO

ELETRÓLISE DE SOLUÇÃO AQUOSA DE NaOH:

Polo positivo (oxidação):

2H2O(l) → O2(g) + 4H+(aq) + 4e Eo = +1,83V

4OH- → O2 + 2H2O + 4e Eo = +0,40V

Cu → Cu2+ + 2e Eo = + 0,34V

Polo negativo (redução):

2H2O(l) + 2e → H2(g) + 2OH–(aq) Eo = -0,83V

Na+(aq) + e → Na(s) Eo = -2,71V

Então:

Page 5: Revisão para a 1 prova · m constante no intervalo de temperatura estudado: D + D = − = − D − o vap vap o o vap o T 1 R H T 1 R H p p ln T 1 T 1 R H p p ln No experimento foram

Da lei de Faraday, sabemos que a carga transportada por ummol de elétrons é 1 Faraday (1F = NAV.e) .

Analisando a semirreação catódica temos que:4e ----- 2 mol de H2

4 F ---- 2 mol de H2

4.NAV.e -----2 mol de H2

2H

pVn

RT=

4.NAV.e ----- 2 mol de H2

i. Dt ------ pV

RT

Av

R T i tN

2p V e

D=

onde: p = p(H2) = patm - pV(H2O)R = constante universal dos gasese = 1,602 x 10-19 Cg = 9,78 m.s-2

Page 6: Revisão para a 1 prova · m constante no intervalo de temperatura estudado: D + D = − = − D − o vap vap o o vap o T 1 R H T 1 R H p p ln T 1 T 1 R H p p ln No experimento foram

tempo/s V / mL i / mA

0 0 44,5

180 1,1 45,4

360 2,2 46,2

540 3,3 45,3

720 4,4 47,2

900 5,5 45,3

1080 6,6 46,2

1260 7,7 46,3

1440 8,8 45,2

1620 9,9 44,3

1800 11,0 44,1

corrente média

45,45mA

0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000

0

2

4

6

8

10

12

Vo

lum

e / m

L

tempo / s

Equation y = a + b*x

Adj. R-Square 1

Value Standard Error

B Intercept 0 1,86712E-16

B Slope 0,00611 1,75334E-19

temp = 22,0°C p = 693,9 mmHg

Page 7: Revisão para a 1 prova · m constante no intervalo de temperatura estudado: D + D = − = − D − o vap vap o o vap o T 1 R H T 1 R H p p ln T 1 T 1 R H p p ln No experimento foram

AV

R T iN

2p e coef.ang.

=

19

1 1

AV 3

23 1

AV

RTit 62,3637mmHg L mol K 295,15K 0,04545A 1800sN =

2pVe 2 693,9mmHg 11,0x10 L 1,602x10 C

N 6,18x10 mol

− −

=

=

Coef ang = 6,11x10-3mL.s-1 = 6,11x10-6L.s-1

Cálculo usando a fórmula e t = 1800s

19

1 1

AV 6 1

23 1

AV

62,3637mmHg L mol K 295,15K 0,04545AN

2 693,9mmHg 1,602x10 C 6,11x10 L.s

N 6,16x10 mol

− −

− −

=

=

Page 8: Revisão para a 1 prova · m constante no intervalo de temperatura estudado: D + D = − = − D − o vap vap o o vap o T 1 R H T 1 R H p p ln T 1 T 1 R H p p ln No experimento foram

Prática 3 - Calorimetria

Veja procedimento na apostila.

Ex de dados obtidos:

Parte I

T1 = 17,8°C T2 = 59,2°C T3 = 36,5°C

Ccal calculado igual a 89,497 J.K-1

Parte II

T1 = 37,8°C T2 = 0,0 °C T3 = 30,2°C mgelo = 15,063g

Q fusão calculado igual a 5130,5 J

Calor latente = 5130,5 / 15,063 = 340,6 J.g-1

DfusH= 360,6 J.g-1 x18,04g.mol-1 = 6144 J.mol-1

Parte III

T1 = 18,1°C T2 = 87,5 °C T3 = 20,9°C mmetal = 59,366g

calor específico calculado = 0,656 J.g-1.K-1

V = 7,2 mL = 8,25 g.mL-1

Page 9: Revisão para a 1 prova · m constante no intervalo de temperatura estudado: D + D = − = − D − o vap vap o o vap o T 1 R H T 1 R H p p ln T 1 T 1 R H p p ln No experimento foram

Quando um líquido é colocado em um recipiente fechado e sob vácuo,

suas moléculas escapam da fase líquida para a fase gasosa até que se

atinja um equilíbrio a uma dada temperatura. Esse equilíbrio é dinâmico,

com moléculas passando do estado vapor ao estado líquido e vice-

versa. A pressão de vapor é definida como a pressão exercida por esse

vapor em equilíbrio com o líquido a essa dada temperatura.

http://labvirtual.eq.uc.pt

Prática 4 – Pressão de vapor e DvapH da água

Page 10: Revisão para a 1 prova · m constante no intervalo de temperatura estudado: D + D = − = − D − o vap vap o o vap o T 1 R H T 1 R H p p ln T 1 T 1 R H p p ln No experimento foram

A condição necessária do equilíbrio é que os potenciais químicos

das fases presentes sejam iguais. Quando existem duas fases

presentes, a condição onde o líquido puro está em equilíbrio com seu

vapor, é descrita pela seguinte equação:

(líquido) = (vapor)

Para o equilíbrio entre uma fase líquida () e a fase de seu vapor

(), aplicam-se as equações:

V

S

dT

dp

trs

trs

D

D=

dpVdTSdpVdTS

dd

,m,m,m,m

+−=+−

=

dp)VV(dT)SS(,m,m,m,m

−=−

Equação de Clapeyron aplicada a uma

substância pura

Page 11: Revisão para a 1 prova · m constante no intervalo de temperatura estudado: D + D = − = − D − o vap vap o o vap o T 1 R H T 1 R H p p ln T 1 T 1 R H p p ln No experimento foram

)VV(T

H

dT

dp

liq,mgás,m

mvap

D=

T

dqdS rev=

Como: Vgás - Vlíquido Vgás , a equação de Clausius-Clapeyron torna-se:

Admitindo-se comportamento de gás ideal temos

que: p

RTV

n

Vm

==

RT

Hp

dT

dp2

mvapD

=Então: 2

mvap

RT

H

dT

1

p

dp D=

2

mvap

RT

H

dT

plnd D=

Equação de Clausius-Clapeyron

gás,m

mvap

TV

H

dT

dp D=

T

HS trs

trs

D=D

Da 2ª Lei temos que:

Na temperatura de equilíbrio, a transformação é reversível

Substituindo na eq. de Clapeyron temos:

VT

H

dT

dp

V

S

dT

dp

trs

trs

trs

trs

D

D=

D

D= Equilíbrio líquido-vapor:

e,

portanto,

Page 12: Revisão para a 1 prova · m constante no intervalo de temperatura estudado: D + D = − = − D − o vap vap o o vap o T 1 R H T 1 R H p p ln T 1 T 1 R H p p ln No experimento foram

2

mvap

RT

H

dT

plnd D=

R

H

)T/1(d

plnd mvapD

−=

bT

1

R

H

p

pln

vap

o+

D−=

y = a x + b

Supondo ΔvapHm constante no intervalo de temperatura

estudado:

D+

D−=

D−=

o

vapvap

o

o

vap

o

T

1

R

H

T

1

R

H

p

pln

T

1

T

1

R

H

p

pln

No experimento foram feitas várias medidas que permitiram calcular a pressão de

vapor da água em várias temperaturas. Assim, o tratamento dos dados envolveu

a construção de um gráfico ln (pV /po) versus 1/T cujo coeficiente angular

permitirá o cálculo do DvapH.

Obs.: Para a água To = 373,15 K a po = 1x105 Pa

b

Page 13: Revisão para a 1 prova · m constante no intervalo de temperatura estudado: D + D = − = − D − o vap vap o o vap o T 1 R H T 1 R H p p ln T 1 T 1 R H p p ln No experimento foram

COMO CALCULAR A PRESSÃO DE VAPOR DA ÁGUA COM ESSE APARATO:

p atm = par + pv + g Δhlíq

par = patm - gΔhliq

nar = parVar/RT

pv = patm - par - g Δhliq

A 0oC faz-se a aproximação que pV = zero,

então:

onde Var = πr2 Δhgas

Nas demais temperaturas:

como nar é constante pode-se calcular pV

onde par = nRT/(π r2 Δhgas)

Page 14: Revisão para a 1 prova · m constante no intervalo de temperatura estudado: D + D = − = − D − o vap vap o o vap o T 1 R H T 1 R H p p ln T 1 T 1 R H p p ln No experimento foram

Exemplo de dados experimentais obtidos:

patm = 691,7 mmHg = 92219,08 Pa raio do tubo = 0,00455m

A 0oC par = 89370,08513 Panar = 3,3186x10-4 mol = 3,32x10-4 mol

tem

p/o

C

T /

K

Dh

liq

/ cm

Dh

gás

/ c

m

/

kg.m

-3

V g

ás /

m3

par

/Pa

pv/P

a

T-1

/K-1

ln(p

V/P

a)

ln(p

V/p

o)

0 273,15 32,2 13,3 999,8 8,4611E-06 89070,5521 -- -- --

50 323,15 27,3 18,2 988,04 1,1578E-05 77004,7211 12576,3536 0,0030945 9,4395736 -2,07335

55 328,15 26,2 19,3 985,69 1,2278E-05 73739,4136 15953,9760 0,0030473 9,6774633 -1,83546

60 333,15 24,9 20,6 983,2 1,3105E-05 70138,6137 19686,1603 0,0030016 9,8876711 -1,62525

65 338,15 23 22,5 980,55 1,4314E-05 65179,5644 24833,8686 0,0029573 10,119963 -1,39296

70 343,15 20,2 25,3 977,76 1,6095E-05 58823,1209 31464,3378 0,0029142 10,356610 -1,15632

75 348,15 17,2 28,3 974,84 1,8004E-05 53353,7002 37225,5452 0,0028723 10,524750 -0,98817

80 353,15 11,9 33,6 971,79 2,1375E-05 45583,1689 45504,9247 0,0028317 10,725575 -0,78735

Page 15: Revisão para a 1 prova · m constante no intervalo de temperatura estudado: D + D = − = − D − o vap vap o o vap o T 1 R H T 1 R H p p ln T 1 T 1 R H p p ln No experimento foram

DHvap = 40,8 kJ/molValor verdadeiro = 42,3 kJ/mol

pV a 25 oC= 3528 PaValor verdadeiro = 3169 Pa

0,00280 0,00285 0,00290 0,00295 0,00300 0,00305 0,00310 0,00315

9,6

10,0

10,4

10,8ln

(pV/P

a)

T-1/K

-1

Equation y = a + b*x

Adj. R-Square 0,99898

Value Standard Error

B Intercept 24,64326 0,18933

B Slope -4911,97458 63,9369

0,00280 0,00285 0,00290 0,00295 0,00300 0,00305 0,00310 0,00315

-2,0

-1,6

-1,2

-0,8

ln(p

v/p

o)

T-1/K

-1

Equation y = a + b*x

Adj. R-Square 0,99898

Value Standard Error

C Intercept 13,13034 0,18933

C Slope -4911,97458 63,9369

DHvap = 40,8 kJ/molValor verdadeiro = 42,3 kJ/mol

pV a 25 oC= 3528 PaValor verdadeiro = 3169 Pa

OU

Page 16: Revisão para a 1 prova · m constante no intervalo de temperatura estudado: D + D = − = − D − o vap vap o o vap o T 1 R H T 1 R H p p ln T 1 T 1 R H p p ln No experimento foram

PRÁTICA 5 – Expansão adiabática do ar

Vp

1

V

1p isoterma:

adiabática:

Na etapa (1 → 2), adiabática, temos que: p1/p2 = (V2/V1)

Na etapa (2 → 3), isovolumétrica: (T1 = T3) p2/p3 = T2/T1

Na etapa (1→3), isotérmica (V3 = V2) p1/p3 = V2/V1

Substituindo a última equação na primeira vem: (p1/p2) = (p1/p3)

= ln(p1/p2)/ln(p1/p3)

Page 17: Revisão para a 1 prova · m constante no intervalo de temperatura estudado: D + D = − = − D − o vap vap o o vap o T 1 R H T 1 R H p p ln T 1 T 1 R H p p ln No experimento foram

Ex. de dados:

h1 = 30,0 cm h3 = 8,5 cm

patm = 692,0 mmHg = 21,5 oC

p1 = 95193,08 Pa p2 = 92259,08 Pa p3 = 93090,38 Pa

= 1,40

Cálculos:

( )( )

=1 2

1 3

ln p p

ln p p

Page 18: Revisão para a 1 prova · m constante no intervalo de temperatura estudado: D + D = − = − D − o vap vap o o vap o T 1 R H T 1 R H p p ln T 1 T 1 R H p p ln No experimento foram

Formulário:

pV nRT =

V

m =

= ln(p1/p2)/ln(p1/p3) p,m V,mC / C =

1atm = 760 mmHg = 101325 Pa

R = 8,314 J.mol-1.K-1 = 0,08206 atm.L.mol-1.K-1

cteT

1

R

H)p/pln( o +

D−= po = 1 bar = 1x105 Pa

Q mc T= D Q C T= D

AV

R T i tN

2p V e

=

19e = 1,602x10 C−

1a Prova: 19 de setembro

13h30 – Laboratório de Ensino15h30 – sala PQ 12