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Cistos odontogênicos: estudo epidemiológico de 72 casos

(1) Residente de Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial do Hospital Universitário Oswaldo Cruz – Universidade de Pernambuco (HUOC/UPE).(2) Cirurgião-dentista pela Faculdade de Odontologia de Pernambuco – Universidade de Pernambuco (FOP/UPE). Aluno de Especialização em Cirurgia e Traumatologia buco-maxilo-facial da faculdade de odontologia de Pernambuco - Universidade de Pernambuco (FOP/UPE)(3) Cirurgião de Cabeça e Pescoço, Universidade de Pernambuco.

Instituições: Centro de Oncologia (CEON) e Centro Integrado de Anatomia Patológica (CIAP) do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) – Universidade de Pernambuco (UPE)Correspondência: Antonio Azoubel Antunes, Rua Guilherme Pinto, 345/303 – 52010-210 Recife, PE. E-mail: [email protected] em: 02/12/2006; aceito para publicação em: 10/01/2007

Artigo Original

Odontogenic cysts: epidemiological study of 72 cases

RESUMO ABSTRACT

Introdução: os cistos odontogênicos constituem uma importante doença oral e maxilo-facial. Embora alguns possam resultar da inclusão de epitélio na linha de fusão de processos embrionários, muitos são limitados por epitélio de origem odontogênica. Podem ser classificados em cistos de desenvolvimento e inflamatórios, de acordo com sua origem. Pacientes e Método: os autores realizaram um estudo retrospectivo da incidência de cistos odontogênicos em pacientes atendidos no ambulatório do Serviço de Cabeça e Pescoço do Centro de Oncologia (CEON) do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) e registrados no Centro Integrado de Anatomia Patológica (CIAP), no período de janeiro de 1980 a janeiro de 2000. No presente estudo, 72 pacientes portadores de cistos odontogênicos foram arrolados. Foram analisados os indicadores tipo histopatológico, gênero, localização topográfica e faixa etária. Resultados: usando a classificação preconizada pela Organização Mundial da Saúde, 54,1% foram cistos dentígeros; 4,1% cisto odontogênico calcificante; 2,8% cistos periodontais apicais; 2,8% ceratocistos odontogênicos; e 36,2% foram cistos de origem odontogênica, todavia, não identificados quanto ao tipo histopatológico. A maior parte das lesões císticas foi encontrada na maxila (61,1%). Conclusão: o conhecimento de sua origem e achados clínico-patológicos dessas lesões são aspectos básicos para realizar um diagnóstico precoce e um tratamento apropriado.

Descritores: cistos odontogênicos; epidemiologia; ossos gnáticos; epitélio odontogênico.

Introduction: the odontogenic cysts are an important oral and maxillofacial disease. Some cysts can be the result of epithelial inclusion into the fusion line of embryonic processes. However, others are limited by epithelium of odontogenic origin. They can be classified in developmental and inflammatory cysts according to their origin. Patients and methods: the authors performed the retrospective study of the incidence of odontogenic cysts in patients from the Service of Head and Neck Surgery, Centro de Oncologia (CEON), Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) and registered in Centro Integrado de Anatomia Patológica (CIAP), from January, 1980 to January, 2000. A total of 72 patients with odontogenic cysts were enrolled in this study. The histopathologic type, gender, topographic place and age were analyzed. Results: according to the WHO classification, our findings were as following: dental cysts, 54.1%; calcified odontogenic cysts, 4.1%; apical periodontal cysts, 2.8%; odontogenic ceratocysts, 2.8%; and odontogenic cysts without histophatologic identification, 36.2%. Most part of the cystic lesions were found in the maxilla (61.1%). Conclusion: the knowledge of the origin and the clinic-pathological findings are important aspects in order to perform early diagnosis and adequate treatment.

Key words: odontogenic cysts; epidemiology; gnatic bones; odontogenic epithelium.

1Thiago de Santana Santos2Antonio Azoubel Antunes1Rafael Linard Avelar3Antonio Pessoa Antunes

INTRODUÇÃO

Os cistos odontogênicos constituem uma importante doença oral e maxilo-facial. São freqüentemente encontrados nos serviços odontológicos e, eventualmente, nos ambulatórios dos serviços de cirurgia de cabeça e pescoço.De acordo com a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), de 1992, os cistos odontogênicos dividiam-se em: cistos de desenvolvimento – dentígero, de erupção, ceratocisto, gengival do adulto, gengival do recém-nascido, periodontal lateral e glandular; e cistos inflamatórios – radicular

1ou periapical, radicular residual e da bifurcação vestibular . A classificação atual aponta o ceratocisto odontogênico como um

2tumor odontogênico epitelial . O cisto odontogênico epitelial calcificante é apontado pela OMS, em 1992, como um tumor

3odontogênico misto . Outros autores consideram-no como um 4cisto odontogênico .

Cistos de desenvolvimento são geralmente assintomáticos, todavia, possuem potencial para tornarem-se extremamente

5largos e causar expansão cortical e erosão . O cisto dentígero confina a coroa de um dente não erupcionado, ligando-se à sua

4região cervical . Os ceratocistos odontogênicos são comumente lesões clinicamente agressivas, que se originam da lâmina dentária ou

6seus remanescentes . A maior característica dessa entidade é sua alta taxa de recorrência, relacionada provavelmente aos resíduos do epitélio cístico e potencial intrínseco de

7crescimento após excisão .O epitélio do ápice de um dente necrosado pode ser estimulado pela inflamação para formar um cisto verdadeiramente revestido por epitélio – cisto periodontal apical. A resposta inflamatória parece aumentar a produção de fator de crescimento de ceratinócitos pelas células do estroma

8periodontal, levando à proliferação do epitélio sadio na região .

Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v. 36, nº 1, p. 30 - 32, janeiro / fevereiro / março 200730

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O tumor odontogênico cístico calcificante é uma lesão cística que possui um limitante epitelial semelhante ao ameloblastoma unicístico, porém, com a presença ainda de células fantasmas

7sem núcleos e que podem sofrer calcificação . Esse tipo de neoplasia pode ainda ocorrer associada a outros tumores

2odontogênicos, mais comumente ameloblastoma e odontoma . Comparativamente aos outros ossos do corpo, nos maxilares, cistos ocorrem mais comumente, já que restos epiteliais da odontogênese podem ser encontrados em quase toda parte

9destes . Essas lesões são difíceis de serem avaliadas apenas com base em suas características radiográficas. O diagnóstico final deve ser realizado com os exames macroscópico e microscópico, pois várias outras lesões mostram

10características radiográficas semelhantes . Os cistos odontogênicos são mais prevalentes na maxila do que na

11mandíbula, numa proporção de 1,5:1 .Pesquisando a relação epidemiológica entre granuloma e cisto periapicais, observou-se maior prevalência do cisto periapical, sendo que dos indivíduos portadores, 72,7% eram do gênero masculino; a faixa etária mais envolvida foi entre 21 e 40 anos; a localização mais observada foi a maxila anterior e a maioria

12de forma assintomática . A predominância relacionada ao gênero e à idade no aparecimento dos cistos periapicais varia conforme os estudos realizados. Há trabalhos que relatam predomínio nos

13,14homens , enquanto, em outro, encontrou-se predomínio no 15gênero feminino e na faixa etária dos 21 aos 40 anos . Em

16outra série, foi verificada predominância dos 11 aos 20 anos .Os cistos dentígeros são os segundos mais freqüentes, perdendo apenas para o cisto periapical, sendo também mais comum no gênero masculino, com predileção pela três primeiras décadas de vida e pela região anterior da maxila e

17posterior da mandíbula . O cisto odontogênico calcificante é uma lesão odontogênica extremamente rara, sem predileção por gênero ou raça, mas com um pico de incidência na segunda e terceira décadas de vida. Ocorre com maior freqüência na região anterior dos

18maxilares .O ceratocisto odontogênico possui características clínico-patológicas peculiares que induziram sua recente classificação

7,19como neoplasia de origem odontogênica . Preferencialmente, ocorre na região posterior da mandíbula, geralmente associado a um dente incluso. Seu curso é geralmente assintomático, provocando extensas reabsorções ósseas antes de seu

3,19,20 21diagnóstico . Há predileção pelo gênero masculino . Outros estudos observaram ligeira freqüência aumentada para o

22gênero feminino . O ceratocisto odontogênico é observado 4principalmente entre a segunda e quarta décadas de vida .

O objetivo deste estudo é traçar o perfil epidemiológico dos cistos odontogênicos em nosso serviço, em um período de vinte anos.

PACIENTES E MÉTODO

Foi realizado um estudo retrospectivo dos pacientes atendidos e tratados no Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Centro de Oncologia (CEON) do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) – Universidade de Pernambuco (UPE) e registrados no Centro Integrado de Anatomia Patológica (CIAP), correspondentes ao período de janeiro de 1980 a janeiro de 2000 (vinte anos).Durante o período supracitado, foram diagnosticados 72 pacientes portadores de cistos odontogênicos. Foram analisados os indicadores tipo histológico, gênero, localização topográfica e faixa etária. Para a obtenção dos dados, foram levantados os registros dos pacientes no CIAP, utilizando-se um formulário próprio para a coleta.

RESULTADOS

Os 72 pacientes portadores de cistos odontogênicos foram assim distribuídos conforme a tabela 1.

Tabela 1 – Distribuição dos números absolutos e percentuais dos casos de cistos odontogênicos de acordo com o tipo histológico.

* Sem outra especificação

Tabela 2 – Distribuição dos casos de cistos odontogênicos de acordo com o tipo histológico e o gênero dos pacientes.

* Sem outra especificação

Tabela 3 – Distribuição dos casos de cistos odontogênicos de acordo com o tipo histológico e a localização topográfica da lesão.

* Sem outra especificação

Tabela 4 – Distribuição dos casos de cistos odontogênicos de acordo com o tipo histológico e a idade dos pacientes.

*Sem outra especificação

Tipo Histológico n %

Cisto dentígero 39 54,1

Cisto odontogênico S.O.E.* 26 36,.2

Cisto odontogênico calcificante 03 4,1

Cisto periodontal apical 02 2,8

Ceratocisto odontogênico 02 2,8

Total 72 100

Tipo Histológico

Gênero

Masculino Feminino Total

n % n % n %

Cisto dentígero 25 34,7 14 19,4 39 54,1

Cisto odontogênico S.O.E.* 15 21 11 15,2 26 36,2

Cisto odontogênico calcificante 2 2,8 1 1,4 3 4,1

Cisto periodontal apical - - 2 2,8 2 2,8

Ceratocisto odontogênico 1 1,4 1 1,4 2 2,8

Total 43 59,8 29 40,2 72 100

Tipo Histológico

Localização topográfica

Mandíbula Maxila Total

n % n % n %

Cisto dentígero 23 31,9 16 22,2 39 54,1

Cisto odontogênico S.O.E.* 18 25 8 11 26 36,2

Cisto odont. calcificante 1 1,4 2 2,8 3 4,1

Cisto periodontal apical 1 1,4 1 1,4 2 2,8

Ceratocisto odontogênico 1 1,4 1 1,4 2 2,8

Total 44 61,1 28 38,8 72 100

Faixa Etária

Tipo Histológico 01-10 11-20 21-30 31-40 41-50 51-60 61-70 71-80 Total

Cisto dentígero 8 15 8 2 2 2 2 - 39

Cisto odont. S.O.E.* 1 8 6 5 1 2 1 2 26

Cisto odont. Calcif. - 1 2 - - - - - 3

Cisto period. apical - - - - - 2 - - 2

Ceratocisto odont. - - 1 1 - - - - 2

Total 9 24 17 8 3 6 3 2 72

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DISCUSSÃO

Os cistos odontogênicos apresentam ainda inúmeras controvérsias no que diz respeito à sua classificação (processo reativo versus entidade neoplásica), bem como em relação ao seu tratamento (cirúrgico ou conservador). O tipo histopatológico mais encontrado foi o cisto dentígero (54,1%) enquanto o cisto apical foi o menos freqüente (2,8%) juntamente com o ceratocisto odontogênico (2,8%). Esse

17resultado discorda de outros , em que os mais comuns foram os apicais enquanto os cistos dentígeros ficaram em segundo lugar. Por outro lado, em um estudo clínico-estatístico de 645 casos de cistos dos ossos gnáticos, os cistos odontogênicos representam 78,7%, sendo o cisto periodontal apical (59,6%), cisto radicular residual (28,4%) e do dentígero (12%) os mais freqüentes.Foi no gênero masculino (59,8%) que houve predominância da aparição dos cistos odontogênicos, sendo que o cisto dentígero foram prevalentes nos homens o cisto dentígero (34,7%) e o cisto odontogênico calcificante (2,8%). Esse resultado

17 18encontra, na literatura, concordância e discordância , onde não foi observada predileção por gênero para o cisto odontogênico calcificante. Outros autores também referem uma alta incidência dos cistos odontogênicos no gênero

23 24 25masculino: 65.3% , 55.9% e 52.5% .No gênero feminino (40,2%), houve predomínio cisto

15periodontal apical (2,8%), sendo corroborado por uns e com 12-14,16discordância de outros .

Já no ceratocisto odontogênico, não foi observada predileção 21,22por gênero, sendo discordante de outros estudos .

De acordo com a localização topográfica, a maior parte das lesões foi observada na mandíbula. Tal resultado se mostrou contrário a trabalho em que a maior parte das lesões foi

11encontrada na maxila . Analisando-se a topografia de cada lesão cística individualmente, observou-se maior freqüência na mandíbula do cisto dentígero, sendo concordante a literatura. Já o cisto odontogênico calcificante foi mais encontrado na maxila,

18resultado corroborado . Entretanto, no presente estudo, não se observou predileção pela localização do cisto periodontal apical e ceratocisto odontogênico, resultados esses

2,1219,20discordantes dos de outros .Cistos odontogênicos são observados em indivíduos com dentição primária, mista, permanente ou mesmo em edêntulos. A faixa etária mais encontrada nesse estudo foi dos 11 aos 20 anos, contrastando com outro estudo, onde se notou maior

11prevalência dos 20 aos 50 anos .O cisto periapical foi encontrado somente dos 51 aos 60 anos,

12,15,16discordando das faixas etárias observadas por outros . O cisto dentígero foi notado principalmente na segunda década

17de vida, sendo corroborado . O cisto odontogênico calcificante foi observado com maior freqüência na terceira década de vida,

18tendo concordância . Já o ceratocisto odontogênico foi encontrado principalmente na segunda e terceira décadas de

4vida, também confirmado .

CONCLUSÃO

Os cistos odontogênicos são uma das principais causas de comprometimento e desnutrição dos ossos gnáticos. O conhecimento de sua origem, achados clínico-patológicos e o comprometimento biológico dessas lesões são aspectos básicos para realizar um diagnóstico precoce e um tratamento apropriado.

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