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Fotografia 3D Curiosidades Dicas e muito mais...

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Fotografia3DCuriosidadesDicase muito mais...

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Índice Fotografia: o que é e a sua essência...............................................................................................................Página 3

História da Fotografia.....................................................................................................................................Página 4

Fotografia e a sociedade.................................................................................................................................Página 5

Curiosidades e dicas.......................................................................................................................................Página 6

3D: O que é e como o vemos........................................................................................................................Página 14

O que é a estereoscopia?...............................................................................................................................Página 16

3D: computação gráfica................................................................................................................................Página 17

Os melhores 20 filmes 3D.............................................................................................................................Página 18

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F t grafiaO que é?Fotografia significa “desenhar com luz e contraste”, por definição, é essencialmente a técnica de criação de imagens por meio de ex-posição luminosa, fixando-as numa superfície sensível.

Qual a sua essência?A discussão sobre o uso da Fotografia é precedido pela tentativa de compreender sua imagem, o que ocorre desde seu desenvolvimento por diversos fotógrafos ao longo do século XIX. O seu caráter artístico constitui um entrave no seu uso nas ciências sociais, enquanto o seu caráter científico tornou-a uma espécie inferior no campo da arte, características que parecem reverter-se na segunda metade do século XX, na medida em que o estudo desse meio se aprofundou, as ciências sociais abriram-se para a impossibilidade de completa obje-tividade, e o campo da arte passou a lidar fortemente com a ideia, em oposição a uma ênfase na forma artística.Os estudos históricos sobre a fotografia iniciaram por volta de cem anos após a sua invenção. Já os estudos teóricos sobre a Fotografia iniciaram no pós-guerra, e a principal teoria usada para cara-cterizar a Fotografia advém do campo da semiótica, ou seja, declina da Semiologia de Saussure.Numa leitura estrita da obra de Charles Sanders Peirce, definidora do campo da semiótica, a Fotografia definir-se-ia a partir das três categorias de signo, que existem numa ordem de importância e dependência umas das outras : O ícone, que é uma representação qualitativa de um objeto - por exemplo

O índice, que caracteriza um signo que refere-se ao significante pela causalidade ou pela conti-guidade

O símbolo, cuja relação com o significante é arbitrária e definida por uma convenção.

Ora, os estudos iniciais da Fotografia, bem como os artistas ao longo do século XIX e XX preocupavam-se com o problema da iconicidade da Fotografia, isto é, o potencial da sua imagem e o caráter do seu realismo. O primeiro sinal de problematização dessa modalidade de discurso está na obra de Walter Ben-jamin, cujo texto “A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica”, revela uma preocupação com a modificação da recepção da Fotografia e do cinema em relação aos meios tradicionais da arte, estudo pioneiro e extremamente influente que leva instâncias inéditas, como o problema da aura e o da multipli-cação maciça da imagem.

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Hist´ria da F t grafiaA fotografia não é a obra final de um único criador, ao longo da história, diversas pessoas foram agregando conceitos e processos que deram origem à fotografia como a conhecemos. O mais antigo destes conceitos foi o da câmara escura, descrita pelo napolitano Giovanni Baptista Della Porta, já em 1558, e conhecida por Leonardo da Vinci que a usava, como outros artistas noséculo XVI para esboçar pinturas.A primeira fotografia reconhecida foi produzida em 1826 pelo francês Joseph Nicéphore Niépce, numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo fotossensível chamado Betume da Judeia. A imagem foi produzida com uma câmara, sendo exigidas cerca de oito horas de exposição à luz solar. Nièpce chamou o processo de “heliografia”, gravura com a luz do Sol. Paralelamente, outro francês, Daguerre, produzia com uma câmara escura efeitos visuais em um espetáculo denominado “Diorama”. Daguerre e Niépce trocaram correspondência durante alguns anos, vindo finalmente a firmarem sociedade.

Primeira fotografia.

Após a morte de Nièpce, Daguerre desenvolveu um processo com vapor de mercúrio que reduzia o tem-po de revelação de horas para minutos. O processo foi denominado daguerreótipo. Daguerre descreveu seu processo à Academia de Ciências e Belas Artes, na França e logo depois requereu a patente do seu

Daguerre.

invento na Inglaterra. A popularização dos daguerreótipos, deu origem às especulações sobre o “fim da pintura”, inspirando o Impressionismo. A fotografia então popularizou-se como produto de consumo a partir de 1888. A Kodak abriu as portas com um discurso de marketing onde todos podiam tirar suas fotos, sem necessitar de fotógrafos profissionais com a introdução da câmara tipo “caixão” e pelo filme em rolos substituíveis criados por George Eastman. Desde então, o mercado fotográfico tem experimentado uma crescente evolução tecnológica, como o estabeleci-mento do filme colorido como padrão e o foco automático, ou exposição automática. Essas inovações facilitam, evidentemente, a captação da imagem, melhoram a qualidade de reprodução ou a rapidez do processamento, mas muito pouco foi alterado nos princípios básicos da fotografia.A grande mudança, produzida a partir do final do século XX, foi a digitalização dos sistemas fotográficos. A fotografia digital mudou paradigmas no mundo da fotografia, minimizando custos, reduzindo etapas, aceler-ando processos e facilitando a produção, manipulação, armazenamento e transmissão de imagens pelo mundo. O aperfeiçoamento da tecnologia de reprodução de imagens digitais tem quebrado barreiras de restrição em relação a este sistema por sectores que ainda prestigiam o filme tradicional, e assim, irreversivelmente ampli-ando o domínio da fotografia digital.

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A fotografia pode ser utilizada no processo de investi-gação do cotidiano de nossos estudantes, a fim de que a partir as imagens obtidas da escola, da família, da cidade e de tudo o que os rodeia, eles sejam orientados através de uma metodologia específica, para análise e estudo desses “momentos documentados” e suas correlações históricas, sociais, geográficas, étnicas e económicas; na educação, a simples disponibilidade do aparato tecnológico não significa facilitar o processo ensino-aprendizagem. É preciso que o professor alie os recursos tecnológicos com os seus conhecimentos e estratégias de ensino, visando alcançar um objetivo: o conheci-mento real da imagem fornecida através da fotografia.Por todo o mundo, a fotografia surge como o meio de comunicação visual mais di-vulgado e menos “pesado”, e o mais eficaz para o registo, publi-cidade e até para o prazer pessoal. A fotografia não é somente a fer-ramenta de comunicação visual comum aos países industrializa-dos, tornou-se também no sím-bolo de democratização da utili-zação de meios, pois cada vez mais gente usa a sua câmara fotográfica para registar acontecimentos fa-miliares ou para exprimir as suas reacções pessoais face à realidade circundante e ao imaginário.Pela sua omnipresença, a fotografia ,sob a forma de originais ou de re-produções impressas, tem um pa-pel extremamente importante nas instituições sociais, artísticas, científicas, técnicas, publicitárias e até na nossa relação com a natureza. É tremendamente verdade que a câmara fotográfica modificou a nossa maneira de ver e registar o mundo que nos rodeia e até que nenhum ponto de vista original sobre a reali-dade pode ser considerado eternamente verdadeiro.

A câmara fotográfica é, desde a sua invenção, um meio fundamental de registo, praticamente em todas as áreas de actividade humana. Na sociedade actual a fotografia não pode ser dissociada de tudo o que nos rodeia. A fotografia é muito importante no jornalismo, na publicidade, na moda, no design gráfico/de comunicação e está indelevelmente li-gada à arquitectura, à engenharia, às artes plásticas, ao restauro artístico, à arqueologia, astronomia, medicina, investigação científica... Mas a importân-cia da fotografia não está só em imagens polémicas. Podemos apreciá-la e até emocionarmos, observan-do apenas a sua beleza e qualidade estética e técnica.

A fotografia afirmou-se como uma arte autónoma. A carga imensa de informação e expressão que uma foto-grafia pode conter faz dela um meio tão elevado como

qualquer outra forma de arte.

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Curi sidades e dicasTécnicas da fotografia

Ângulo visualEis aqui algumas técnicas da fotografia:

Amplitude que pode ser registada pela objetiva em função da sua distância focal.

BokehTermo usado na Fotografia referente às áreas fora de foco e distorcidas, produzidas por lentes fotográficas.

Dupla exposição Consiste em expor um negativo ou diapositivo várias vezes.São utilizados os controlos específicos da câmara fotográ-fica para tal, de forma a obter-se imagens sobrepostas.

Efeito dos olhos vermelhos Consiste no surgir de pontos vermelhos nos ol-hos das pessoas e animais retratados em foto-grafias, resultantes do reflexo da luz do flash.

PanorâmicaMovimento da câmara em que esta não se desloca, mas apenas gira sobre o seu próprio eixo horizontal ou vertical.

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Fotografia macro É a fotografia de pequenos seres e/ou objectos no seu taman-ho natural ou então levemente aumentados através de aprox-imação da câmara . Este tipo de fotografia é exibido num tamanho bastante ampliado para ter um maior impacto vis-ual. As fotografias macro requerem outro tipo de objectiva.

HDR Método utilizado com o objectivo de alargar o alcance dinâmico de uma imagem. A intenção dessa técnica é rep-resentar precisamente nas imagens desde as áreas mais claras, possivelmente iluminadas diretamente por uma fon-te de luz até áreas mais escuras, possivelmente em sombras.

Low key, o que é?Fotografia Low key é uma imagem composta principalmente de sombras. Nela poucos detalhes são claros, somente para sugerir o assunto fotografado.

Utilizar fundo escuro ou pouca luz;Usar uma luz que faça um bom contrasteAo usar flash irá concentrá-lo em poucas partes do assunto;Ao usar luz natural coloca o assunto onde existe mais luz e deixar o resto na sombra.

Como fazer uma foto Low key?

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Qual a diferença entre o modo manual e modo automático?

O primeiro “erro” do modo automático é o uso do flash, mesmo quando o que se pretende fotogra-far é muito mais interessante sem iluminação direta . O segundo erro é não usar a totalidade da ab-ertura da lente. Outro problema é que no modo automático nem sempre dá para guardar a foto em RAW.Na segunda fotografia, com o modo manual, usou-se uma abertura maior para dar mais destaque ao efeito bokeh, sem o uso do flash porque se fosse utilizado não conseguiri-amos ver os detalhes da janela e os reflexos nas gotas.

Como limpar as lentes das máquinas fotográficas?Muitos fotógrafos,quando terminam o seu trabalho, seguem para o estúdio, descar-regam os arquivos e lá se vai o equipamento para o armário, poucos se dão o trabal-ho de limpar as lentes das suas máquinas, seja por preguiça ou por não saber como limpá-las.Existem varias maneiras de limpar as lentes, porém nem todos são corre-tos, já que estamos a falar de equipamento de um custo, relativamente alto!

O que usar?Imagine que está a manusear algo que pode ser danificado, irrecuperavelmente, por um grão de areia, pó, ou qualquer corpo com uma consistência mais rígida, tendo isso em mente, não esfregue nada na lente como panos, flanelas, ou mesmo algodão, pois podem riscá-la.

Limpeza préviaTenha em mão um pincel com “cabelos“ macios, tipo os que são usados na maquilhagem, contudo não se deve as-soprar a lente, pois você além do sopro, manda um mon-te de saliva,então não sopre. Isso não é bom para a lente.

Limpeza LiquídaEsqueça os produtos para limpeza de óculos, álcool ou limpa-vidros, eles podem causar mais danos do que ben-efícios. Alguns desses produtos constituem álcool co-mum e silicone, que podem danificá-la, quanto ao álcool, leva um certo tempo para secar e pode manchar a lente.Quando for escolher um pano para lim-par a lente, use sempre panos que sejam ma-cios, pode encontrá-los em lojas especializadas.Também pode utilizar folhas de papel para limpeza a seco, nunca para a limpeza liquída. Para evitar que o pa-pel se desfaça nos cantos utilize cotonete, mas atenção: está a fazer a limpeza de um material delicado, então passe o papel, pano, cotonete ou pincel delicadamente.

Modo manual.Modo automático.

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10 dicas sobre a fotografia digital

Tente não colocar o assunto sempre no meio da foto. Se não colocar o objeto principal da imagem no centro pode fazer toda a diferença para deixá-la mais interessante.

1) Enquadramento

2) Flash desnecessárioUma das coisas mais complicadas na fotografia é aprender a usar o flash correcta-mente. Usar o flash, de perto, pode deixar a foto toda clara, e muito longe, escura.Lembre-se que o flash tem um alcance limitado, normalmente três a cinco metros, às vezes um pouco mais. Não adianta deix-ar o flash ligado numa foto onde o foco é um objeto a 30 metros.Um bom exemplo de mau uso do flash são os shows. Geralmente, não é necessário luz extra nesses casos. A luz do palco é mais do que su-ficiente para tirar uma foto. Usar flash pode “estragar” a fotografia.

3) Flash necessárioUm ambiente escuro não é o único lugar onde o flash é necessário. Numa foto contra-luz, o flash poderá ser usado como preenchimento.Quando tirar uma fotografia de alguém com uma fonte de luz ao fundo, o sol por exemplo, irá no-tar que o sol vai ficar brilhante e aparecerá so-mente a silhueta da pessoa. Neste caso o flash irá suprir a falta de luz, deixando ambos visíveis.

4) Cuidado com o fundoDeve-se ter muito cuidado ao escolher o local onde vamos tirar uma fotografia. A escolha do que aparece ao fundo é tão importante quanto o que vem em primeiro plano.Cores vibrantes, linhas e outros objetos po-dem interferir ou tirar a atenção do foco.

5) RetratosAproxime-se. Quando se trata de uma pessoa, o que se quer é mostrá-la. Não tenha medo de aproximar-se. Se quiser, pode até cortar um pouco da parte de cima da cabeça. A esta distância é possível reparar em diversos detalhes como sardas e cílios. O que não pode acontecer é aquele monte de nada na volta e um pequeno sujeito no meio.

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6) Olhe nos olhosTire fotos na altura dos olhos da pessoa. Por exemplo, para tirar uma foto de uma criança tente ficar de joelhos ou então deite-se no chão. Faça o necessário para ficar ao nível dela.

7) Fotos verticaisMuitos assuntos exigem uma foto vertical. Se o foco tiver mais linhas verticais, como um farol ou uma escada, vire a câmara.

8) Aproveite a luzNão há luz mais bonita que a luz natural. Sempre que pu-der, aproveite-a. Posicione-se de forma a deixar a fonte de luz atrás de si, aproveitando assim a iluminação. É impressionante quanta diferença pode fazer um simples passo para o lado.A luz difusa de um dia nublado é excelente para realçar cores e suavisar contornos, sendo excelente para tirar retrados.É preciso ter muito cuidado ao usar o flash. A luz do flash, além de forte, tem uma cor diferente a do ambiente.

9) CorA maioria das câmaras digitais vêm com controlo de cor, ou white balance. Esse controlo de cor faz com que o branco seja realmente branco sob uma determinada fonte de luz. Mas as configu-rações pré-selecionadas da câmara nem sempre são as mais indicadas para quem quer fidelidade.A configuração para dias com sol dá um tom mais amarelado às fotos. Essa tonalidade dá uma sensação de calor e afeto, tornando a foto mais interessante sob determinados aspectos.

10) ExperimenteO segredo da fotografia está na tentativa e no erro. A fotografia é muito subjetiva, não há re-gras. O mais importante é aprender a dominar a luz e a câmara, para depois fazer o que quiser.

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11Neste link poderá ver uma história impressionante de um rapaz com distrofia muscular!

Pessoalmente, aprecio muito um fotógrafo e gostava que visse algumas das suas fotos.

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Tyler Shields

Se quiser ver mais fotografias de Tyler Shields, visite este site.

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O que é o 3D?3D é um espaço constituido por três dimensões (altura, profundidade e largura).Nos antigos filmes 3D usavam-se imagens anáglifas para tirar vantagem da visão binocular, contudo essas ima-gens incluem duas camadas de cor numa única fita do filme reproduzida pelo projetor. Uma das camadas é ver-melha e a outra azul, para assistir usava-se uns óculos 3D apropriados para o filme. As lentes coloridas forçavam um olho a perceber a secção vermelha da imagem e a outra azul, porém devido à diferença entre as duas imagens o cérebro interpreta-as como uma imagem 3D. Esta tecnologia já fez com que pessoas tivessem dor de cabeça, lesões oculares e náusea.

Imagens anáglifas são imagens formata-das de uma maneira especial para for-necer um efeito tridimensional quando visto com óculos de duas cores (cada lente com uma cor diferente: vermelho para o olho esquerdo e ciano para o olho direito).

CuriosidadeCom já vimos, o 3D pretende enganar a nossa visão. Porém, em vez de usar cores para passar imagens em cada olho, a maioria dos sistemas utiliza a polarização. As lentes polarizadas só deixam passar ondas de luz que são alinhadas na mesma direção. Num par de óculos 3D, cada lente é polarizada de forma difer-ente. Nalguns, existe uma diferença de 90 graus na polarização. Outros utilizam diferentes alinhamen-tos de polarização circular. O ecrã é especialmente desenvolvido para manter a polarização correta quan-do a luz do projetor é refletida. Nos filmes que utilizam essa tecnologia, em vez de terem um amontoado de imagens vermelhas e verdes, as imagens ficam um pouco embaçadas, quando são vistas sem os óculos.

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15Como o vem s?O nosso cérebro, automaticamente, associa as duas imagens numa só e, nesse processo, obtém informações quanto à profundidade, distância, posição e tamanho dos objetos, gerando assim uma ilusão em 3D.

Para que isso seja possível, a captação dessas imagens não é feita de uma forma qualquer. Lembre-se que o efeito 3D é composto por duas imagens projetadas em pontos diferentes. Logo, na captação, de-vem ser filmadas duas imagens ao mesmo tempo e para isso, utiliza-se a câmara estereoscópica.

A câmara estereoscópica simula a visão do olho humano e cada lente é colocada a cerca de seis centímetros uma da outra (distância média entre os olhos). Nesse processo devem ser controlados o zoom, foco, abertura, enquadramento (deve ser exatamente o mesmo) e o ângulo relativo entre elas. A correção do enquadramento é feita por softwares específicos, que reduzem as oscilações na imagem, deixando a composição mais realista.

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O que é a estere sc pia?

Firme Observar

É uma técnica usada para obter informações do espaço tridimensional, através da análise de duas imagens obtidas em pontos diferentes. Este fenómeno natural ocorre em animais com dois pontos de visão e também no ser humano, quando uma pessoa observa qualquer coisa ao seu redor. O facto de nós, humanos, termos dois olhos permite-nos, através da estereo-scopia, ter a noção de profundidade, com o objetivo de, por exemplo, ter a noção da distância a que se encontram os objetos. A estereoscopia é também usada nos sistemas de vídeo e no processamento de imagem, para, por exemplo, com um número variado de câmaras de vídeo, o sistema associado poder calcular a posição 3D, o tamanho ou a velocidade dos objetos. É possível executar esta análise através do processamento de imagem, pois são conhecidas as carac-terísticas próprias das câmaras (distância focal, tipo de lente, etc.), as posições 3D no espaço e as suas orientações tridimensionais.

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Como vimos anteriormente, é preciso “apanhar“ duas imagens em pontos diferentes para depois se obter o efeito 3D. Eis um exemplo:

Olho esquerdo. Olho direito.

Resultado.

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3D: C mputaçã gráficaO que é?

A computação gráfica é uma área destinada à geração de ima-gens em geral — em forma de representação de dados e in-formação, ou em forma de recriação do mundo real. Ela pode possuir uma infinidade de aplicações para diversas áreas, desde a própria informática à produção de animações e jogos.

Onde se aplica?Pode ser aplicada na engenharia, nos jogos, na medicina e nas artes:

Na engenharia é utilizada para a simulação de eventos físicos e químicos dos materiais envolvidos num determinado projecto.É nos jogos onde se utiliza muito a computação gráfica. Infelizmente, esta indústria dá mais lucro que a cinematográ-fica.Na medicina, é utilizada para análise de exames como tomografia, radiografia, e ultra-som.Nas artes, é utilizada para expressão artística usufruindo dos ambientes gráfico-computacionais como meio ou fim.

Os mais conhecidos tipos de utilização dos gráficos 3D são nos filmes de animação. Alguns deles são: “Os Incríveis”, “Monstros e companhia”, “Era do Gelo”.Porém não se resume apenas aos filmes de animação. Além dos comercias da TV, esta técnica é também utilizada em filmes tradicionais onde as personagens criadas em com-putador interagem com atores reais, tais como “Alvin and the chipmunks” e “Ted”. Umas das principais diferenças entre o desenho animado e a animação 3D é que as imagens são apresentadas em 3D, ou seja, quando se utiliza técnicas 3D, é muito perceptível a ideia de profundidade, perspectiva e de um ambiente mais próximo à realidade.

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Os 20 melh res filmes 3D1- Avatar2- How to train your dragon3- Journey to the center of the earth4- Beowulf5- Toy story 36- The nightmare Before Christmas 3D7- The polar express8- Monstros vs Aliens9- My bloody valentine10- Creature from the black lagoon11- Coraline12- Dial M for murder13- U2 3D14- Ghosts of the Abyss15- Kiss me kate16- Up17- Friday the 13th part III : 3D18- Alice in Wonderland19- Space Station 3D20- Cloudy with a Chance of meatballs

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Intimidado(a)?

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