Revista

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3 PREVIEW GOLDEN SUN ANALISE KIRBY CLASSICO DONKEY KONG

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Revista Reset, diagramada no InDesign

Transcript of Revista

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Super Mario Galaxy 2

pREVIEWgOLDEN sUN

ANALIsEKIRby

CLAssICODONKEy KONg

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A revista Reset foi desenvolvida por Míria Magalhães Marton Silva. Essa revista é baseada em jogos feitos especialmente para a Ninten-do. Nela, há matérias sobre o personagem Yoshi, o clássico Donkey Kong, Batman, Sonic, Resident Evil, Golden Sun e Kirby e, além disso, curiosidades e novidades do console.

Como o público da revista é variado e os jogos da Nintendo têm a fama e o intuito de serem “para toda a família”, com até mesmo um pouco mais de gráficos infantis, a revista é rica em cores que possam interessar e atrair os olhares de todos a cada página. Os planos de fundo utilizados em cada página mantêm relação com o jogo men-cionado na respectiva matéria.

Essa revista é rica em imagens, normalmente bem coloridas, ex-tremamente necessárias para que os interessados em games possam perceber como é a parte gráfica dos jogos e fazer com que eles ten-ham vontade de jogá-lo graças à sua apresentação visual que chama a atenção de quem lê a revista.

Além das imagens, a revista não deixa de lado os textos e é dia-gramado de forma simples, com hierarquias de informação; assim, o entendimento se torna mais claro e a revista mais fácil de ser lida.

Editora ChefeMíria Magalhães Marton Silva

Editora ResponsávelMíria Magalhães Marton

DesignMíria Magalhães Marton Silva

DiagramaçãoMíria Magalhães Marton Silva

RevisãoMíria Magalhães Marton Silva

AgradecimentosMíria Magalhães Marton Silva

EDIT

OR

IAL

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Personagem do mês

Variedades

Clássico

Review

Análise

Dicas e Cheats

Especial

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05

08

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Sumário

Yoshi

Donkey Kong Country Returns

Kirby: Epic Yarn

Resident Evil: The Darkside Chronicles

Super Mario Galaxy 2

Batman: The brave and the bold

HumorNovidadeCuriosidadeProdutos Originais

Sonic the Hedgehog 4: Episode I

Review 16

Preview

Golden Sun: Dark Dawn

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Yoshi, um personagem meio

dragão.

A primeira aparição de Yoshi foi no jogo Super Mario World, para SNES, no qual Yoshi aparece como um típico dinos-sauro nativo em que Mario ou Luigi podem montar em cima, como em um cavalo, com o objetivo de Yoshi comer inimigos e de aumentar as habilidades dos heróis do jogo, permitindo-os ser atingidos por inimi-gos sem sofrer danos, quando montados no Yoshi. Este jogo ganhou uma prequela intitula-da Super Mario World 2: Yoshi's Island, para SNES, em que o jogador con-trola Yoshi, que desta vez é o personagem principal do jogo, com o objetivo de proteger o Baby Mario (versão infantil do Mario) ao mesmo tempo em que avançam pelo jogo à procura do Baby Luigi (versão infantil do Luigi). Isto levou ao surgimen-to de uma série spin-off de jogos de plataforma estrelando Yoshi: Yoshi's Story para Nintendo 64,

Yoshi Topsy Turvy para Game Boy Advance, e também Yoshi Touch & Go e Yoshi's Island DS, para Nintendo DS.

A primeira aparição de Yoshi em um jogo em 3D foi em Super Mario, para Nintendo 64

Ele era um personagem não-jogável. Neste jogo, Yoshi aparece no alto do castelo da Princesa Peach.Além de Super Mario 64, Yoshi aprece em mais 2 jogos em 3D de platafor-ma: em Super Mario 64 DS, para Nintendo DS, desta vez como um personagem jogável, e em Super Mario Sunshine, para Game Cube, onde ele pode ser monta-do por Mario, da mesma forma como em Super Ma-rio World, mas neste jogo, Yoshi não pode entrar na água e só pode atacar ini-migos cuspindo o suco de frutas que ele engole.

Além dos jogos de pla-

YOSHICriação

Yoshi foi criado pelo designer gráfico Shigefumi Hino, em resposta ao grupo de designers da Nintendo, que esta-vam manifestando o desejo de uma viagem de Mario em um dragão. O nome do personagem, provavelmente, foi inspirado na típica interjeição japonesa "Yoshi!", que em português significa "Sim!", refletindo a personalidade otimista do personagem.

Aparições

taforma, Yoshi estrelou 3 jogos de puzzle: Yoshi para NES e Game Boy, Yoshi’s Cookie para NES, SNES e Game Boy, e Tetris Attack

para SNES e Game Boy.Yoshi também aparece nos jogos da série Mario. Yoshi aparece em todos os jogos da série Mario Kart.

Personagem do mês

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Humor

Produtos originais

Novidade

Está cansado das cores oficiais do Wii Remote? Pois a Lego pensou no seu caso e lançou o Wii Remote funcional, colori-do e customizável.

Este “Wiimote da Famí-lia Restart” custa 40 dó-lares e estará disponível para compra ainda esta semana nas lojas. Infe-lizmente, você não pode construir o Wiimote in-teiramente com as peças, mas já é um começo.

O que uma Piranha Plant disse para outra?

Tênis Super Mário Boné Luigi Chaveiro KirbyPen drive Mickey

Curiosidade

A produção de Final Fantasy VII começou em 1994. O jogo estava origi-nalmente planejado para ser lançado no SNES, para mais tarde planejar-se o seu lançamento no Nin-tendo 64. O jogo ocuparia aproximadamente 13 car-tuchos do Nintendo 64. No entanto, desde o Nintendo 64, havia cartuchos com falta de capacidade de ar-mazenamento necessária para o jogo. Square então

decidiu lançar o jogo para o PlayStation em seu lugar. A música foi marcada por Final Fantasy veterano No-buo Uematsu, enquanto criador da série “carwáter de longo prazo, Yoshitaka Amano, foi substituído por Tetsuya Nomura.

Final Fantasy VII recebeu elogios sobre sua liberação para os seus gráficos, joga-bilidade, música e história, bem como as críticas relati-vas à sua localização.

Final Fantasy VII

Variedades

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Review

Batman é certamente um dos maiores heróis dos HQs, games e cinema. Mas um detalhe “negativo” dele é que o Homem Morcego não é lá um dos heróis mais caris-máticos- são os personagens secundários, como Robin, que dão um ar engraçado nas histórias. Batman: The Brave & The Bold segue a tradição, aliando a seriedade de Batman com o bom humor de seus parceiros.

Batman: TB&TB é composto de 4 episódios isolados baseados na série animada homônima que passa nos Estados Unidos. Em cada episódio, Batman recebe a ajuda de um ajudante diferente: Robin o eterno parceiro de Batman; Besouro Azul (Blue Beetle), um herói secundário da Dc Comics; Gavião Negro (Hawkman) e o debochado Guy Gardner, um dos diversos Lanternas Verdes. Existem ainda participações de outros heróis, como Aquaman, Homem Borracha e Arqueiro Verde.

Como em qualquer beat’em-up, o combate é o foco principal deste game, portanto existem diversas chan-ces e oportunidades para você bater nos inimigos. Os controles são simples e fáceis, para não deixar o game ficar repetitivo: você pode pular, rolar, chutar, socar e bloquear. Ainda existem golpes aéreos, ganchos e arre-messos - mas na maior parte do tempo, uns socos bem dados resolvem a parada.

Cada um dos personagens possui um golpe especial, que pode tanto ajudar a eliminar os inimigos como a resolver alguns puzzles de cenário. Os personagens ainda podem desferir combos, o que lhes rende moedas que podem ser trocadas por itens melhores. Aliás, o jogo é bem dinâmico neste sentido, pois o jogador já coleta mo-edas e pode melhorar suas armas logo na primeira fase.

A simplicidade de Batman, chega a prejudicar o jogo. Tudo se torna fácil e o jogo não tem ogame over. Se você morre, a única penalidade é a deduçaõ no seu dinheiro.

Com tom humorístiCo, novo jogo agrada e lembra ClássiCos do super nintendo

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Especial

A novidade no novo jogo de Mario é que Bowser utilizou algum artifício que o transformou em um ser gigantesco, do tamanho de um planeta, o que o torna um inimigo e tanto para o herói da Nintendo.

Assim como no primeiro game, Mario deverá pas-sar por diversos planetas com características dife-rentes e enfrentar inimigos para salvar a princesa. Os produtores pegaram as melhores ideias de “Su-per Mario galaxy” e criaram novos desafios para o segundo game. As fases estarão mais difíceis e com mais obstáculos. A gravidade dos planetas afeta a dificuldade do game e, muitas vezes, os jogadores terão que controlar Mario de cabeça para baixo.Um DVD com vídeos explicando como controlar Ma-rio e como atravessar alguns dos obstáculos estarão no pacote do jogo.No Brasil, a Latamel, distribuidora da Nintendo no Brasil, realizará um evento em parceria com a livraria Saraiva para o lançamento do game. O evento acon-tece neste domingo (23) na Saraiva Mega Store do Shopping Center Norte, em São Paulo, das 15h às 18h. Os fãs poderão testar jogo, que também estará disponível para compra no dia do lançamento, ao preço de R$ 250.

roupasPara enfrentar os perigos, Mario terá novas roupas que lhe dão habilidades especiais. Uma delas, per-mite que ele crie plataformas feitas de nuvens que dão acesso a outros locais das fases. Outra, de rocha, faz com que o encanador se transforme em uma bola gigante, destruindo quase tudo o que estiver pelo cenário em sua frente. Roupas do primeiro game como a de abelinha, que faz Mario voar por alguns instantes, e de fantasma, que permite que o personagem atravesse paredes, estarão de volta.

YoshiO dinossauroYoshi está de volta para ajudar Mario. Ele pode engolir inimigos, saltar mais alto, engolir itens e lançar contra os adversários. Sua língua pode ser usada para atravessar alguns obstáculos. Para utilizar Yoshi, o jogador precisa encontrar um ovo. Quando Mario quebrá-lo, Yoshi sairá de dentro dele.

itensTanto Mario quanto Yoshi podem utilizar alguns itens que os auxiliarão pela jornada para salvar a Princesa Peach. O dinossauro pode comer uma fruta chamada Dash Pepper que o permite correr mais rá-pido por alguns instantes, permitindo que ele suba paredes. Outra chamada Blimp Fruit o transforma em um balão, fazendo com que ele flutue calma-mente até o topo das fases.Mario terá diversos itens ao seu dispor. Um deles é uma broca que faz o encanador cavar um buraco e atravessar pequenos planetas. Um deles é uma bro-ca que faz o encanador cavar um buraco e atravessar pequenos planetas. Muito dos quebra-cabeças das fases envolverão este item.

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músicaO áudio em Super Mario Galaxy 2 foi capricado. É im-possível não se encantar com cada música do game, seja ela retrô ou inédita. O trabalho se deve aos mes-tres Koji Kondo, Mahito Yokota e Ryo Nagamatsu, e o destaque vai novamente para a composição da bat-alha final contra Bowser... É maravilhosa! Há músicas retrabalhadas do Super Nintendo (Hunty Halls Gal-axy), Nintendo 64 (Throwback Galaxy), Game Cube, e as orquestradas fazem o game ser mais galáctico do que já é.

Super Mario Galaxy 2 é um game para ser degusta-do, aproveitado e não apenas jogado. As qualidades estão em todos os lugares, desde o menu até cada detalhe das fases, é uma obra colorida, brilhante e vibrante, mesmo apresentando algumas ideias e jo-gabilidade semelhante ao antecessor, muito do po-tencial está no fator surpresa em cada vez que entrar em uma galáxia, demonstrando toda a dedicação que teve o estúdio EAD Tokyo. A diversão está tanto para quem joga, ouve, assiste ou faz as três coisas ao mesmo tempo.

Mário em novas aventuras na Galáxia

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Clássico

O jogo do Super Nintendo, lançado em 1995, se tornou um clássico. E nessa sua nova linha de jogos, o foco da empresa foi restaurar franquias e personagens que estavam um pouco esquecidos como Donkey Kong. Quem diria que aquele macaco inimigo de Mário (então conhecido como Jump Man) viria a se tornar um personagem tão famoso da Nintendo, não? Criado em 1981, Donkey Kong só viria a se tornar um personagem pro-eminente dos jogos da empresa em 1994, com o lançamento de Donkey Kong Coun-try, game desenvolvido pelos britânicos da Rate para o super Nintendo.

revoluçãoDonkey kong Country revolucionou a “carreira” do macacão, dando-lhe um novo cenário (a Donkey Kong Island) e uma história de fundo. Segundo o jogo, o protagonista de Donkey Kong Country é neto do macacão original, do jogo de arcade de 1981- apesar de existirem algumas desavenças a respeito disso, já que alguns jogos posteriores afirmavam que dk conhecido nosso é filho do original.

personagensDeixando as discordâncias de lado, Donkey Kong Country coloca Donkey Kong e seu sobrinho, Diddy Kong, atrás de King K. Rool e os Kremlings, jacarés anabo-lizados que roubaram todo o estoque de bananas dos ma-cacos. Contando com a ajuda de outros personagens, tais como Cranky Kong (o suposto Kong original), Candy Kong e Funky Kong, e de animais diversos, como Rambi, o rinoceronte e Enguarde, o peixe-espada, Donkey e Diddy precisam percorrer quarenta diferentes fases até en-contrar K. Rool e poder recuperar seu precioso estoque de bananas.

o jogoO game ocupa um lugar especial no coração de muitos e é considerado um dos melhores games do Super Nintendo. Nestre ano, os fãs do poderão matar as saudades da série com Donkey Kong Country Returns, lançamento exclusivo para Nintendo Wii e que chegará às lojas no dia 21 de novembro. “DKCR” é uma relei-tura do clássico de plataforma, apresentando fases inéditas mas com o mesmo objetivo: coletar o máximo de bananas possível.

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Donkey Kong retorna no Wii

Além disso, no jogo é necessário que sejam coletadas as letras que formam a palavra KONG e também algumas peças de um que-bra-cabeças espalhados pelos cenários.

gráficosOs gráficos são em 3D mas a jogabilidade ocorre

em 2D, como em “New super Mario bros. Wii”. A di-ferença entre eles é que as fases podem acontecer em diferentes planos, com Kong viajando de um

lado para o outro em seus barris.

ConclusãoAo sacudir o Wii Remote, o macacão bate no chão, dei-

xando os adversários tontos. Este movimento revela mo-edas escondidas pelo cenário e outros itens. Caso Kong esteja correndo, realiza um movimento de rolo sacudin-

do o controle.Donkey Kong e seus amigos revi-verão suas aventuras às lojas no final deste ano.

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Dicas e Cheats

munição infinita:Obtenha um rank S em todas as missões em Hard para ser capaz de atualizar uma arma de nível 5 para munição ilimitado.

desbloquear modo cooperativo em todas as missões:Para desbloquear Cooperativa modo em todas as missões, incluindo o sub-missões (Wesker’s missões), basta preencher “The Fourth Survivor” sub-missão sobre qualquer dificuldade. Uma opção vai aparecer na direita, quando selecionar personagens que se apare-cem com duas pistolas e diz “começar jogar com 2 jogadores”. Ambos os joga-dores jogar com o mesmo personagem, existem apenas duas destinadas reticles na tela para jogar.

para completar exta sub-cenários você tem que completar outros com um certo ranking:Itens Ação Beginnings 1 Vença Train Derailment 3 Beginnings 2 Vença Beginnings 1 com um ranking A ou maior. Dark Legacy 1 Complete Fall Of Um-brella 3 Dark Legacy 2 Complete Death’s Door and Nightmare 2 Death’s Door Vença Raccoon’s De-struction 3 com ranking A. Fourth Survivor - Complete a Dark Legacy 2 Nightmare 1 - Complete a Mansion In-cident 1

Nightmare 2 Vença Nightmare 1 com ranking A ou superior Rebirth 1 Vença Mansion Incident 3 Rebirth 2 Vença Rebirth 1

para deslocar ítens do passado dos outros jogos do resident evil você tem que ganhar ítem a ou s no respectivo capítulo:No nível normal você precisa de um ranking A ou mais no dificil (hard) você precisa de um nível S.Itens Ação Battery complete dark legacy com ranking S Blue/Green Leech Charm Complete Train Derailment 3 com ranking A Blue/Red/Green Chemical Complete Umbrella’s End 2 com ranking A Blue/Red/Yellow Gemstone Complete Rebirth 2 com ranking A Book of Wisdom/Future Compass Complete Raccoon’s Destruction 1 com ranking SComplete Beginning 1 com ranking “S”

desbloquear estágio especial: com-plete todos os cenários e sub-cenários para destavar um mini-game

desbloquear handcanon :Quanto você estiver desbloqueando todos os HUNK’s cenários, Fourth Sur-vivor e jogar neles, tem uma sala se-creta localizada no looby da estação de polícia , que se emcontra perto das portas da frente.

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Preview

das profundezas do gba, nasCe um ClássiCo dos rpgs

A série Golden Sun foi, com o perdão da piada, o raio de sol que iluminou o Game Boy Advance nos primeiros anos da plata-forma. Obra da desenvol-vedora Camelot, famosa pelo RPG de estratégia Shining Force, Golden Sun e sua continuação, The Lost Age, são RPGs tradicionais com um design que segue a fórmula à risca, com bat-alhas randômicas em tur-nos, quebra-cabeças que envolvem manipulação do ambiente e cutscenes estáticas com texto, mas que se destacam pelo rit-mo da história, que apesar de não ser muito original, é dramática por conta da interação dos personagens e pelos efeitos gráficos das batalhas, que na época eram fantásticas.

Apesar dos fãs pedirem por uma continuação, a história fechou um círculo com Lost Age em 2003. Mas na conferência da Nin-tendo na E3 deste ano, a empresa resolveu dar fim a uma espera de sete anos, anunciando, finalmente, mais um capítulo, Golden Sun: Dark Dawn.

Uma geração, trinta anos depois que Isaac e Fe-lix trouxeram de volta o Sol Dourado, Weyard se tor-nou um lugar diferente. O poder do Sol mudou dras-ticamente os aspectos do mundo, a geografia, a fau-na, política e a cultura em torno da psyenergia. Tudo parece pacífico, mas subi-tamente uma nova ameça surge na forma de vórtices que sugam psyenergia, e para descobrir os mistérios por trás desse alvorecer ne-gro, uma nova geração de heróis é necessária. Assim, os filhos dos heróis da era perdida partem em uma nova aventura.

O novo Golden Sun Dark Dawn é em parte uma evolução parecida com as mudanças que a série Zelda teve quando apareceu no DS. A parte de exploração e solução de quebra-cabeças agora é feita através da tela de toque, sendo agora muito mais intuitiva. Manipular objetos com telecinese e usar magias em lugares es-pecíficos é mais rápido e preciso, sendo um perfeito uso da stylus.

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matthewMatthew é filho de Isaac.Tem 16 anos, e assim como seu pai, é adepto de Vênus.Detalhe: Em uma cena do trailer apresentado na E3 2010, o homem vestido com casaco azul, equipado com uma espada nas cos-tas, interagindo com Mat-thew, pode ser Isaac. O que indica que outros adeptos dos games anteriores esta-rão em Dark Dawn.

KarisJovem delicada e uma frágil Maga, adepta de Júpiter.Apesar de trajar roupas pa-recidas com as de Sheba, tem os olhos na cor roxo, como os de Ivan, e suas habilidades apresentadas na demo, se assemelham muito. Isso indica que Karis pode ser fruto do relaciona-mento entre Sheba e Ivan.O fato é que teremos Mind Read, que garantirá muita diversão com NPCs.

Nas batalhas há dife-rença de serem renderiza-das em 3D, ao contrário do “semi-3D” dos outros jogos, que tinha sprites animados em um plano tridimensional. Os efeitos das magias estão menos vistosas, mas é compen-sado pelas animações que ocupam telas das in-vocações dos Djinn.

Golden Sun sempre foi uma série tradicional, e assim, mesmo em um novo jogo, não parece in-troduzir nada inovador. O seu appeal está nas suas mecânicas simples e bem elaboradas na história e personagens. O novo 3DS chegará logo, mas o velho e DS ainda tem muita coisa boa para oferecer.

Cenas e partes do jogo

Personagens de Golden Sun

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Você não odeia quando está caminhando pelo campo, encontra um tomate, tenta comê-lo e descobre que ele pertence a um estranho mago que começa a sugar tudo à sua volta e transporta para um mundo onde tudo é de tecido e lã? É, isso costuma ser bem desagradável. Mas é o que acontece com Kirby no jogo "Kirby’s Epic Yarn".

Fazendo uma breve retrospectiva, logo podemos perceber que Kirby é um dos grandes mascotes da Nintendo que há muito tempo não ganha um novo título com seu nome. Seu último jogo, Kirby: Squeak Squad, foi lançado para o DS em 2006 (na verdade, em 2008 foi lançado o Kirby Super Star Ultra, mas como foi um remake do Kirby Super Star do SNES, não estou contando). Sua única participação no GameCube – fora dos rings de Super Smash Bros. Melee, é claro – foi no jogo chamado Kirby Air Ride, que era de corrida. Nascido no Game Boy, Kirby viveu a maioria de suas aventuras

nos consoles portáteis. Se considerarmos apenas os jogos tradicionais, a última aparição de Kirby na tela grande foi em 2000 - dez anos atrás - no jogo Kirby 64, para Nintendo 64. Ninguém poderia negar que já estava mais do que na hora de uma nova aventura da bolinha cor-de-rosa que tantos amam. Não, Jigglypuff não. Kirby. E, aproveitando a onda “retrô” no mundo dos games atualmente (New Super Mario Bros., Mega Man 9 e 10, Wario Land, A Boy and His Blob, Sonic the Hedgehog 4, Donkey Kong Country Returns), não havia momento melhor para colocar Kirby de volta à ação.

O Retorno de Kirby

O maior destaque de Epic Yarn são os gráficos. A sacada é que tudo no jogo é feito de tecido e lã: os cenários, os inimigos, os itens e, é claro, o próprio Kirby. Não faço a menor idéia de como ou por que a equipe de desenvolvimen-to chegou a essa decisão e imagino que deve ter sido bem engraçado quando a sugestão de “vamos fazer tudo feito de lã!” surgiu pela primeira vez. O im-portante é que deu certo, não só porque cada ele-mento gráfico é agradável de se olhar, mas porque se encaixa com o mundo do fantástico Kirby.

Apesar do atrativo vi-sual, os desenvolvedores souberam aproveitar este “mundo de lã” de maneiras muito divertidas e criativas. No meio das fases você po-derá encontrar, por exem-plo, zíperes gigantes que, ao serem abertos, revelam áreas escondidas. Linhas de costura entrelaçadas em te-cidos podem ser puxadas para mudar o cenário. Kir-by pode pegar inimigos e enrolá-los em bolas de lã e jogá-los para o corpo se “desfazer”. Estes detalhes, espalhados por 50 fases em 7 mundos, trazem varieda-des para que a experiência nunca fique repetitiva.Abra o zíper para descobrir o que há por trás

análise

Da lã viemos e à lã voltaremos

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Transformações e Cooperações

Quem conhece Kirby sabe que uma de suas grandes marcas regis-tradas é a habilidade de sugar seus inimigos para roubar seus poderes. Pode vir como uma surpresa, portanto, o fato de que, em Epic Yarn, Kirby não pode usar esta habilidade. O jogo dá uma explicação: como o Kirby em versão lã é vazado, quando ele tenta sugar qualquer coisa, o ar atravessa seu corpo. Como ataque principal, Kirby usa uma espécie de chicote, que pode usar para pe-gar inimigos e itens, pu-xar coisas de longe e se

pendurar. E, mesmo sem poder roubar os poderes dos inimigos, Kirby tem uma boa dose de trans-formações. Ao pressionar duas vezes o direcional para frente, nosso herói se transforma em carro para andar mais rápido e atro-pelar inimigos e, ao entrar na água, Kirby se transfor-ma automaticamente em um submarino. Enquanto Kirby está no ar, pode se transformar em um pára-quedas ou em um peso, esmagando tudo o que estiver em baixo. Há locais que também causam ou-tras transformações.

Infelizmente, há uma característica de Epic Yarn que o impede de chegar – ainda que por pouco – à perfeição: o jogo é fácil demais. Tudo bem que ninguém gosta de jogos muito difíceis, mas faci-litar demais também tira um pouco da graça. Não há aquela sensação gratifi-cante de triunfo depois de conseguir passar de uma parte complicada. Neste jogo é, literalmente, im-

possível morrer. Não exis-tem vidas e muito menos game-overs. Quando Kir-by é atingido ou cai num buraco, você perde alguns diamantes que juntou du-rante a fase e Kirby não morre se eles acabarem. Não há nem um cronôme-tro para te forçar a termi-nar a fase em um tempo limite. Você confrontará uns chefões bem gran-des, mas é bem difícil se intimidar por eles.

Kirby, o imortal

Conclusão

Ao contrário do que vimos acontecer em sé-ries como Mario, Zelda e Metroid, o estilo da série Kirby nunca foi muito mo-dificado. Sempre foram jogos de plataforma 2D, com personagens sim-páticos, gráficos colori-dos e diversão garantida. Kirby’s Epic Yarn traz o que já aprendemos a esperar de um jogo de Kirby, mas

com algumas boas sur-presas. Apesar de ser fá-cil de vencer, os gráficos são bem feitos, as fases variadas, os itens cole-cionáveis, os minigames divertidos e desafiantes e a possibilidade de po-der jogar com um amigo fazem deste mais um jogo para Wii que não deve ser ignorado se você é fã de jogos à moda antiga.O mundo de Kirby, sempre divertido

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Sonic the Hedgehog 4: Episode I, também conhecido apenas por Sonic 4 é mais um jogo que aposta na fama do porco espinho mais rápido do mundo. Se recuperou dos antigos games que tanto fizeram sucesso.

Review

A abertura do jogo é uma versão em HD da clássica tela de “Press Start” do Mega Drive, levando os jogadores direto para uma viagem no tempo.

O game é dividido em quatro zonas (Splash Hill, Cassino, Lost Labyrint e Mad Gear), cada zona pos-sui três atos e um chefe, sendo que qualquer uma delas pode ser jogada a qualquer momento, per-mitindo que jogadores casuais aproveitem o jogo em toda sua plenitude sem ter a obrigação de vencer cada fase para ver a próxi-ma. A pouca quantidade

de zonas pode dar a falsa impressão de que o jogo é curto, porém é fato que neste game os atos são bem maiores do que os que tínhamos no Mega Drive, rendendo facilmente quatro horas de jogo para ir do primeiro ao ultimo. Ao menos para mim, que sou um péssimo jogador de Sonic.

Aliás, nada de Tails, Knu-ckes ou qualquer outro dos seus quatrocentos amigos, aqui o Sonic age sozinho.

Ninguém joga Sonic es-perando uma trama bem amarrada ou ser surpreen-dido por um plot-twist.

Sonic 4

O jogo

Graficamente o jogo é extremamente bonito, apesar dos personagens que não são tão bem po-lidos quanto nas outras versões do game para consoles por óbvias limi-tações de hardware. O desempenho do jogo não decepciona como aconte-ceu com os ports do Sonic 1 e 2 para iPhone, que, na verdade, não eram ports, e sim emulações.

Aqui cada ambiente é extremamente bem de-talhado e as cores usadas são sempre muito vivas. O novo estilo artístico, alia-do ao design de cenários que lembram muito os jogos antigos, trazem um sopro de modernidade a uma obra que visivelmen-te presou por adotar uma posição tradicional, desde o design dos personagens ao das fases.

O sucesso de critica e vendas apenas mostra que o que os gamers sem-pre quiseram era mais do mesmo. Foi o que a Sega entregou, mas em uma embalagem mais bonita. Sonic The Hedgehog 4: Episode 1 é um sucessor à altura dos jogos anteriores.

Definitivamente é um jogo que deve ser jogado por quem aprecia o porco-

espinho azul (ou seria um ouriço?) desde seu nasci-mento a quase vinte anos.

Será que nosso herói tri-lhará o caminho dos ícones do cinema e da literatura e, após ressurgir triunfante diante da Grande Adversi-dade, abandonará os erros e fraquezas do passado?

Isso é algo que só des-cobriremos em suas pró-ximas e futuras aventuras.

Gráficos

Cenas do jogo Sonic

Rua Prof Atílio Innocenti, 780

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Você toca, eles correm. Rápido. Você pode usar seus dedos para ajudar Picachu a sobreviver

A era dos dedos inchados chegou ao fim.