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Janeiro 2012| 7ete 1 JOÃO GUERRA A Esperança Portuguesa 7ete 1,50€ Revista Mensal nº1 Janeiro 2012 Grande Reportagem

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JOÃO GUERRAA Esperança Portuguesa

7ete 1,50€

Revista Mensal nº1 Janeiro 2012

Grande Reportagem

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4EDITORIAL / CROMO DO MÊS

Um pequeno espaço para apresentarmos a nossa revista, e para destacarmos a personalidade mais caricata do mês no mundo do futebol

APITO FINAL

Ponto de conclusão da nossa revista, onde através de um ponto de vista pessoal, é abordado um assunto marcante da atualidade futebolística.

Revista da propriedade de:Ricardo RampazzoDavid Agostinho

Editores:Ricardo RampazzoDavid AgostinhoRedação:Ricardo RampazzoDavid Agostinho

Morada: Rua da Restauração. lote 1 3ºfrente, Marinha Grande. 2430Contactos: 916268994912702840e-mail: [email protected][email protected]ão: Escola Superior de Edu-cação e Ciências So-ciais, LeiriaPublicidade: Empre-sa Underline, We,re the Line, SADistribuição: na turmaTiragem: 1Periodicidade: men-salPreço (IVA incluído): 1.5€

REPORTAGEM

Damos a conhecer a história de vida daquele que já foi um dos jogadores mais promissores do futebol português, João Guerra

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Editorial2012 marcou o início de um novo ano. e mais do que isso, o início de um projeto que preparávamos já há alhum tempo - a 7ete. Seja então bem-vindo! Nesta edição de abertura, pretendemos dar-lhe a si, leitor, uma ideia do que será esta publicação.Janeiro de 2012 marca o final de um ano bem su-cedido para as equipas em geral, e para o Futebol Clube do Porto em par-ticular. Quem ganhou com isto, foi o futebol português, que ao ter duas equipas do seu país disputar uma final

europeia, viu o seuprestígio aumentar exponencialmente nopanorama mundial. 2012 sará também um ano que se espera de sucesso para a seleção nacional, que irá participar no Europeu que terá lugar em Junho na Polónia e na Ucrânia.Pensamos que foi este então o momento mais apropriado para lançar uma revista que se assuma como um marco histórico no panorama futebolístico nacional, para todos os que amam e não conseguem viver sem esta modalidade.

Que a mística do número 7 seja transportada para esta publicação e que possamos dar-lhe informação durante muitos mais longos anos.Com os votos de que aproveite ao máximo cada linha que temos para lhe oferecer,

Cromo do mêsRui Patrício, guarda-redes do Sporting e da Seleção Nacional, voltou a fazer das suas. Pelaterceira (!) vez esta época agarrou a bola vinda de um defesa da própria equipa,provocando um livre indireto contra o Sporting. Pela segunda vez voltou a não sofrer golo, mas o guardião parece continuar a não ganhar para o susto. Quem começa a perder os cabelos com estas situações é Domingos, que no entanto não tem outra solução senão atura-las. 7

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Reportagem

A Guerra de JoãoUma carreira prometedora, uma vida cheia de esperança. Assim se pode descrever muito facilmente João Guerra.

Natural da Marinha Grande, o guarda redes de apenas 20 anos já tem um currículo recheado de grandes experiências. Do Toreense à Académica, do Benfica à Seleção, João já viveu muito para um futebolista tão jovem. Contudo, isso pode ser tão recompensador como prejudicial: “com todas estas experiências, posso-me ter iludido um bocado e depois, quando uma pessoa cai na realidade, omundo do futebol não é bem aquilo que pensamos”, afirma João Guerra.Desde muito cedo que o guarda redes marinhense ameaçou tornar-se numa das referências da baliza portuguesa, gerando muito entusiasmo em todos os seus observadores. Aos 15 anos mudou-se para Coimbra para jogar pela Académica, isto já depois de ter representado a Seleção Nacional nos escalões mais jovens. Mas o salto podia ter sido ainda maior, afirma João: “Estive para assinar pelo SL Benfica,

mas as condições não agra-daram os meus pais”. A Académica aproveitou a deixa e contratou uma das maiores esperanças portuguesas da altura. Mas a história de João Guerra com o seu clube do coração, não terminaria aqui: “já depois de assinar, o Benfica ligou-me a dizer que me melhoravam o contrato, mas nessa altura a decisão já tinha sido tomada”.Contudo, nem tudo são rosas na carreira do ainda jovem guarda redes: “quando somos novos só pensamos em divertir-nos, e vamos por caminhos que

não nos levam a lado nenhum”. João Guerra admite alguns abusos impróprios para a idade, embora não tenha enveredado por eles sozinho: “eu fui para lá ganhar dinheiro ainda muito novo, e há sempre pessoas que nos tentam levar por maus caminhos”. Depois de perceber que tais comportamentos poderiam comprometer a sua carreira, João mudou de atitude: “comecei a afastar-me, dar outra confiança a esse tipo de pessoas”.Mas até esta altura, as maiores dificuldades da carreira do

“Podia ter assinado pelo

SL Benfica, mas nessa

altura já me tinha compro-metido com a Académica”

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guarda-redes português, ainda não tinham chegado. Habituado a ser um jogador de grande calibre, admite que a passagem de escalão de júnior para sénior, é extremamente difícil: “iludimo-nos muito, sobretudo eu, por ser um jogador de seleção” afirma João Guerra, realçando: “Pensamos que vamos vincar muito facilmente, mas não é assim...Temos de trabalhar o dobro para ganhar o lugar aos mais velhos.”Fora dos relvados, João Guerra e a sua namorada

Jade, que já participou no reality show Casa dos Segredos, da TVI, geram entusiasmo nas revistas cor-de-rosa. Muitos são os artigos com fotos do casal, embora essa não seja bem a área que mais agrada ao futebolista: “eu não sou daquelas pessoas que gosta de dar nas vistas, sou um pouco mais reservado. Eu faço isso por ela, porque ela me pede”, assevera João Guerra. Agora sem clube, devido a complicações burocráticas, João Guerra treina-se no clube da sua terra e vai ao ginásio, para ir mantendo a forma,

esperando ansiosa-mente por Janeiro, e a consequente reabertura do mercado: “esta situ-ação toda deixou-me um bocado em baixo” afirma. No entanto, recusa virar a cara à luta “ainda espero alcançar o sucesso, tenho 20 anos e muito tempo de futebol à minha frente”. 7Texto por: Ricardo Rampazzo e David Agostinho

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Apito Final

A (pseudo)crise portista

A crise está instalada no FC Porto. E não, não me estou a referir à crise económica e social que assola todo o país. Até nós, adeptos portistas , habituados a vencer sempre, estamos sujeitos à crise. Temos de andar preocupados com o futuro da nossa equipa e com os resultados dela. Mas ao contrário dos restantes, o FC Porto tem uma diferença: mesmo estando em crise, continua a ganhar.Veja-se bem. Estamos em primeiro lugar do campeonato, ganhámos a supertaça, passamos a eliminatória da Taça de Portugal, e ainda dependemos só de nós para passar na Champions. Visto desta maneira, parece que a época está a correr às mil maravilhas para o lado do Dragão. Não é isso que acontece.O treinador do FC Porto (o adjunto do adjunto do special one, um tal chamado de José

Mourinho), continua a inventar em termos de esquemas táticos. Vítor Pereira parece ser a única pessoa que ainda não percebeu que Otamendi é o melhor central do plantel portista. E provavelmente, até se trata do melhor lateral direito do plantel. Mas Vítor Pereira parece gostar de lhe dar outras funções na equipa: a de ser suplente. Ser suplente tem muito que se lhe diga. Osjogadores que se sentam no banco e quase nunca entram (como o caso do Otamendi), nesta altura, têm de apanhar com uma quantidade de frio extraordinária, e com as atuais exibições da equipa, também têm de lutar contra o sono. O que me leva a concluir que, afinal, Otamendi deve ser realmente bom! No banco.Quem muito gosta desta crise do FC Porto,

é o Benfica e os seus adeptos. No entanto, parece-me que a relação de amor entre ambos os clubes está cada vez mais forte. Parece impossível ambos se largarem na frente do campeonato. Ganham quando o adversário ganha, empatam quando este empata, e assim vai andando o campeonato. Pode ter vindo daí a declaração de Vítor Pereira, no rescaldo da derrota com o poderoso APOEL, do Chipre “Tenho a confiança do líder”. E nisto tudo, é melhor nem falar do Sporting, porque começo-me a preocupar bastante. Mas se voltarmos à lógica inicial da matemática, afinal de contas, quem é que tem o melhor ataque do campeonato? Uma coisa é certa, apesar de tudo, estamos, e vamos continuar, à frente! 7

Por: Ricardo Rampazzo

O que me leva a concluir que, afinal, Otamendi deve ser realmente bom! No banco.

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